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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL VERBAL E NÃO VERBAL:

Facilitadora Gislaine Milena Casula Magrini – Professora Anhanguera Bauru e


proprietária da empresa Ocupacional Assessoria & Treinamentos, formação em
psicologia e pós graduação em Gestão de Pessoas, áreas de atuação treinamento
de pessoas, palestras educacionais de preparação profissional e consultoria
empresarial em recrutamento, seleção e desenvolvimento de pessoas e equipes.
Objetivo:
Promover a auto-análise e o desenvolvimento de métodos e técnicas para uma
comunicação clara, objetiva e segura.
COMUNICAÇÃO
A palavra comunicação origina-se do latim communicare, que significa
partilhar, dividir, tornar comum, associar, trocar opiniões. A partir da
etimologia, fica clara a diferença entre comunicar e simplesmente informar.

Vivemos na sociedade da informação, mas quanto dela, efetivamente, é


comunicação?

Informação é um dado neutro unilateral e que, portanto, não pressupõe


troca.

Informação é apenas um dos elementos – mensagem – do modelo clássico


do processo de comunicação....
O processo de comunicação pressupõe o diálogo entre o emissor e o receptor
, entre os quais se dá uma troca – feedback.

Por essa diferença básica entre comunicação e informação, fica fácil perceber
que a informação apresenta um nível de credibilidade menor, pois não é
possível, de imediato, por meio dela, apurar, discordar ou aprofundar.
O que é COMUNICAÇÃO???
A Comunicação é entendida como a transmissão de
estímulos e respostas provocadas, através de um
sistema completa ou parcialmente compartilhado. É
todo o processo de transmissão e de troca de
mensagens entre seres humanos.
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
Vivemos, neste início do século XXI, o que Marshall McLuhan, em 1972,
chamou de aldeia global.

O acesso à informação é virtualmente global e ocorre em tempo real.

O fato de as pessoas se tornarem mais bem informadas permite a elas opinar


e mesmo participar dos fatos que impactam a sociedade ou sua própria vida
e, portanto, possibilita o maior exercício da cidadania.
Vídeo História
da Comunicação
Comunicação
Verbal
TIPOS
DE
COMUNICAÇÃO
Comunicação
Não Verbal
COMUNICAÇÃO
VERBAL

Forma de expressar idéias,


desejos, opiniões, crenças e valores.
Dentro da comunicação verbal temos:
- Comunicação Escrita
- Comunicação Oral
Em geral, nossos
escolas não nos
preparam para falar
em público.
Problemas mais comuns

a) Dimensão Intrapessoal

b) Dimensão Interpessoal

c) Dimensão Vocal

d) Dimensão Corporal

e) Dimensão Técnica

f) Dimensão Intelectual

g) Dimensão Espiritual
Problemas mais comuns:

a) Dimensão Intrapessoal:
 Baixa auto-estima

 Medos

 Ansiedade

 Desconhecimento de si

 Pessimismo
Problemas mais comuns:

b) Dimensão Interpessoal:
 Inflexibilidade

 Preocupação excessiva

 Prepotência

 Insensibilidade
Problemas mais comuns:

c) Dimensão Vocal:
 Dicção ruim

 Ausência de emoção

 Volume inadequado

 Velocidade inadequada

 Ausência de pausas

 Incongruência (incoerência)
Problemas mais comuns:

d) Dimensão Corporal:
 Ausência de gestos

 Movimentos em vez de gestos

 Postura deselegante

 Dificuldade para olhar nos olhos

 Rigidez corporal
Problemas mais comuns:

e) Dimensão Técnica:
 Não conhecer os recursos

 Dificuldades em preparar recursos audiovisuais

 Limitações sobre o uso do espaço

 Disposição de sala, som, iluminação, etc.

 Despreparo de equipe de apoio


Problemas mais comuns:

f) Dimensão Intelectual:
 Ausência de vocabulário

 Dificuldade para estruturar uma apresentação

 Ausência de planejamento

 Repertório limitado

 Dificuldades com a gramática

 Ausência de recursos de oratória


Problemas mais comuns:

g) Dimensão Espiritual:
 Desconhecimento de seus próprios valores

 Desconhecimento de sua missão pessoal

 Não manter a palavra

 Não ter um código de honra


Comunicação Empresarial
 Pleonasmo: é uma redundância (proposital ou não) em uma expressão, enfatizando-a. Ex. subir para
cima.
 Gerundismo: é uma locução verbal que consiste no uso sistemático de verbos no gerúndio (estar
finalizando, estar fazendo). O Gerundismo foi estigmatizado graças ao seu emprego constante.
 Estrangeirismo: é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira que tenha ou não equivalente
vernáculo(língua nativa), em vez da correspondente em nossa língua.
Vídeo Pleonasm
o
Comunicação Empresarial
Dicas importantes:

 Telefone: tenha lápis e papel sempre a mão, não confie na memória, anote o nome do interlocutor e o ponto, básico da conversa, seja
simpático e cortês, fale com voz expressiva, fale com voz natural e "sorria" ao falar, seja claro, evite termos técnicos e as falhas de
linguagem, gírias, palavrões, encerre cordialmente as ligações, agradeça e confirme o que ficou combinado.

 Internet (MSN e E-Mail): Destacar as palavras-chave, criar subtítulos Informativos, listar itens, introduzir uma idéia por parágrafo, usar
vocabulário correto, MSN cuidado com as animações para não perder o foco na conversa, E-mail cuidado com os papéis de carta, na
hora de escrever não use gírias, abreviações, cuidado com erros de português e coerência.

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Vídeo Falha de
Comunicação
COMUNICAÇÃO
NÃO VERBAL

Comunicação não verbal


processa-se através de:
Gestos
Posturas
Expressões faciais
Silêncio
Vestuário

Todas estas formas de linguagens não


verbais exprimem e comunicam idéias,
sentimentos e emoções, acompanham,
reforçam e chegam a substituir a
linguagem verbal, delineando
significações e conferindo uma vivência
mais profunda e autêntica à
comunicação.
Comunicação Não Verbal
• Postura

• Gesticulação

• Expressão Facial / Sorriso

• Contato Visual

• Silencios
Postura
• A forma como nos posicionamos transmite aos outros se
estamos interessados em estabelecer contato ou se estamos
interessados no que eles têm para dizer.

Ex: braços ou pernas cruzadas para longe do outro indicam


desinteresse.

Uma postura corporal aberta indica relaxamento e


interesse num contato mais próximo.
Gestos
• Acompanham a linguagem falada e reforçam a
mensagem verbal.

• Ajudam a interpretar o conteúdo das


comunicações, definir os papéis e os desempenhos
sociais.
Expressões Faciais

• Quando comunicamos o nosso corpo também fala.


As nossas expressões faciais comunicam os nossos
sentimentos, emoções e reações, intencionalmente
ou não.

• Através da nossa expressão facial podemos postar


respeito ou desrespeito para com os outros.
Contato Visual
• É algo muito importante. A sua ausência é entendida
como desonestidade, ansiedade ou desinteresse. É
também uma oportunidade perdida da nossa parte,
pois não conseguimos perceber as reações do outro.

• Em contrapartida, quando fazemos contato visual


transmitimos interesse. Olhar os outros nos olhos
também nos permite, saber do seu interesse em nós
ou em algo que estão a observar.
Silêncios
• Fazem parte integrante da comunicação;

• Bastante frequentes nas relações interpessoais;

• Embaraçosos;

• Criam um vazio nas relações afetando-as;

• Momento de profunda troca de emoções e sentimentos;

• Fundamentais, porque para escutar o outro é preciso estar em


silêncio.
Acenar com a cabeça

• Permite-nos transmitir aos outros que estamos


compreendo aquilo que estão dizendo e incentiva-os a
continuar.

• Existem algumas pessoas que não usam esta


linguagem gestual, transmitindo uma mensagem de
discordância, desinteresse ou confusão relativamente
ao assunto.
Roupa e Adornos

• A maneira como nos vestimos comunica algo aos


outros, não só através das cores (alegres, garridas
ou escuras), mas através dos tecidos e do corte
utilizado.
Vídeo Comunica
ção Não Verbal
DICAS UTEIS PARA O
DIA A DIA
INTERPRETAÇÃO
DE DESENHO
ATIVIDADE PRATICA

O que é um Facoquero?
Facóquero é um mamífero africano, caracterizado
pela cabeça grande, o corpo em forma de barril e a
presença O Facóquero possui uma cabeça grande
com verrugas características, espalhadas aos
pares. Os olhos no alto da cabeça servem para
vigiar possíveis predadores, como o leão ou o
leopardo. O focinho é longo, acompanhado de dois
pares de presas, usadas para escavar e para
defesa. O corpo é grande e as pernas curtas.
Apesar disso, é um bom corredor. Possui um cauda
razoavelmente longa, que mantem em posição
ereta enquanto trota. Um facochero adulto pesa
entre 50 e 100 kg. A altura da cernelha é em torno
de 75 cm. de verrugas na cara,
FACOQUERO
O que a comunicação, planejamen
to eficaz e trabalho em equipe pr
oporcionam?
FIGURAS DE
LINGUAGEM

Aula 2: Figuras de linguagem


TIPOS DE LINGUAGEM

• DENOTATIVA: sentido real (dicionário)

Ex: Minha geladeira quebrou.

• CONOTATIVA: sentido figurado

Ex: Minha namorada é uma geladeira.


FIGURAS DE LINGUAGEM

As figuras de linguagem são recursos que tornam


mais expressivas as mensagens. E por isso são muito
utilizadas nas construções de poemas e músicas.
Subdividem-se em figuras de som, figuras de
construção, figuras de pensamento e figuras de
palavras.
FIGURAS DE SOM
ONOMATOPEIA
IMITAÇÃO DE SONS

BUMMM
Plunct, plact, zumm,
Não vai a lugar nenhum..
ASSONÂNCIA
REPETIÇÃO DE VOGAIS

AAAAAA
A minha alma tá armada
E apontada para a cara
Do sossego (sego...)
Pois paz sem voz
Pois paz sem voz
Não é paz é medo, (medo)
Ai, ai! Ai ai ai ai!
Ai, ai! Ai ai ai ai! Assim
você mata o papai
Ai, ai! Ai ai! Que boca
gostosa eu quero mais
Ai, ai! Ai ai ai ai! Assim
você mata o papai
Ai, ai! Ai ai! Você “tá”
cheirosa demais.
ALITERAÇÃO
REPETIÇÃO DE CONSOANTES

RRRRRRR
penso que pena que seja pouco
só penso em pensamento
quem pode me procurar de cá de lá

Bale beijinho, beijo, beijoca


o b da brincadeira, brinquedo, balbuciar

tin-tirim-tirim (2x)” tim-tirim


My love lua da lenda longe me leva lá

(Tianastácia)
Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu
tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha...

Repetição de sons consonantais


semelhantes.

TCH
PARONOMÁSIA
Aproximação de palavras de sons
parecidos, mas de significados
distintos.
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
mais feliz, quem sabe...
Só levo a certeza de que muito pouco sei,
ou nada sei...

Conhecer as manhas e as manhãs


O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz para poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Uso próximo de
Avião sem asa, palavras com sons
fogueira sem brasa parecidos, mas
Sou eu assim sem você significados
Futebol sem bola, distintos.
Ainda nesta
Piu-piu sem Frajola
música, escrita
Sou eu assim sem você por Claudinho e na
Por que é que tem que ser assim voz de Adriana
Se o meu desejo não tem fim Calcanhoto há uma
Eu te quero a todo instante prosopopeia em:
Nem mil alto-falantes
“[...] eu conto as
Vão poder falar por mim... horas pra poder
te ver,
mas o
relógio tá de mal
comigo ....”
ECOS

REPETIÇÃO DE
PALAVRAS
Que vês? Que vês quando me vês?

Quando a mentira acabar

(Tihuana)
AULA 3

FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Qual o objetivo de um texto?

Por meio da linguagem, realizamos diferentes ações:

• transmitimos informações
• tentamos convencer o outro a fazer (ou dizer) algo
• assumimos compromissos
• ordenamos, pedimos
• demonstramos sentimentos
• construímos representações mentais sobre nosso mundo
Lembre-se:
• Diferenciar que objetivo predomina em cada
situação de comunicação auxilia a
compreender melhor o que foi dito.

• As funções da linguagem estão centradas nos


elementos da comunicação.
Elementos da comunicação
• Emissor - emite, codifica a mensagem
• Receptor - recebe, decodifica a mensagem
• Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor
• Referente - contexto relacionado a emissor e receptor;
assunto
• Código - conjunto de signos usado na transmissão e
recepção da mensagem
• Canal - meio pelo qual circula a mensagem
Qual o objetivo de um texto?

• Toda comunicação apresenta uma variedade


de funções, mas elas se apresentam
hierarquizadas, sendo uma dominante, de
acordo com o enfoque que o destinador quer
dar ou do efeito que quer causar no recebedor.

• As funções da linguagem são as seguintes:


Funções da Linguagem
Função emotiva (ou expressiva)

• Centralizada no emissor, revela sua opinião, sua emoção.


• Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e
exclamações.
• É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e
cartas de amor.

Ex.: “Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de


medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto que
estou te escrevendo? Isto me deixa solitária”.
Função Emotiva
Função Emotiva

Observe que este texto está centrado na


expressão dos sentimentos, emoções e
opiniões de um eu-lírico. É um texto
subjetivo, pessoal. Perceba que o destaque
dado ao emissor é reforçado pela
presença de verbos e pronomes na
primeira pessoa: “Às vezes me pinto
nuvem”. Os textos líricos que expressam o
estado de alma do emissor exemplificam a
função emotiva da linguagem.
Funções da Linguagem
Função referencial (ou denotativa)
• Centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer
informações da realidade.
• Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do
singular.
• Usada nas notícias de jornal e livros científicos, descrições de
fatos.
Ex.: Em 1665¸ Londres foi assolada pela peste negra (peste
bubônica) que dizimou grande parte de sua população,
provocando a quase total paralisação da cidade e acarretando
o fechamento de repartições públicas.
Função Referencial
Função Referencial

Observe que o objetivo do texto é


simplesmente o de informar ao leitor, com o
máximo de clareza, o que é o cravo da pele e
como ele se constitui. A ênfase, portanto, é
dada ao conteúdo, às informações. Os textos
cuja linguagem têm função referencial são
dotados de objetividade, uma vez que visam
informar, traduzir ou explicar fatos da
realidade.
Funções da Linguagem

Função apelativa (ou conativa)


• Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o
comportamento do receptor.
• Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de “tu”
e “você”, além de verbos no imperativo.
• Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem
diretamente ao consumidor.
Ex.: Meu estimado povo. Que as bênçãos de Deus, senhor todo-
onipotente, desçam sobre vocês.
Função Apelativa
Função Apelativa
Funções da Linguagem

Função fática

• Centralizada no canal da comunicação.


• Testa a sua eficiência, a fim de observar se o receptor
entendeu o emissor.
• Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Ex.: Alô, Pedro! Tô passando aí pra te pegar, ok? Tá me


ouvindo? Alô!!
Função Fática
Função Fática

Observe que a preocupação do emissor é


manter contato com o destinatário, testando
o canal de comunicação. As falas do
professor têm uma função fática, para saber
se Beto está atento. O mesmo ocorre com o
famoso “plim! plim!” da Rede Globo, que tem
a função de chamar a atenção do espectador
(que se “distraiu” durante o intervalo
comercial) para o canal, no caso, a televisão.
Funções da Linguagem
Função poética

• Centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos


criados pelo emissor.
• Valorizam-se as palavras e suas combinações.
• É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras
de música e em algumas propagandas.

Ex.: Moça do corpo dourado/ Do sol de lpanema/ O seu


balançado é mais que um poema/ É a coisa mais linda que eu
já vi passar...
Funções da Linguagem
Função metalingüística

• Centralizada no código, usa a linguagem para falar dela


mesma.
• A poesia que fala da poesia, um texto que comenta outro
texto, palavras que explicam o significado de outra palavra,
escrever sobre o ato de escrever, falar sobre o ato de falar.

Ex.: protuberância s.f do Lat. *protuberantia, de protuberare,


fazer bojo; saliência; parte saliente; elevação. excrescência,
bossa; apófise.
Funções da linguagem

As funções da linguagem não existem isoladas em


cada texto. Embora uma delas acabe
predominando, elas convivem, mesclam-se,
entrecruzam-se o tempo todo, obtendo-se de suas
combinações os mais diferentes efeitos. O
importante é saber qual a função predominante no
texto, para então defini-lo.
AULA 4
Aula 5: Figuras de pensamento
ANTÍTESE

APROXIMAR OPOSTOS
Uma noite longa
pra uma vida curta
mas já não me importa,
basta poder te ajudar

E são tantas marcas


que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados


Eu tô te esperando
vê se não vai demorar
Paralamas do Sucesso
Luz E Sombras
Voz E Silêncio
Razão, Coração
Você E Eu

Gelo E Fogo
Maldição E Beleza
No Tênue Laço Que Envolve Os Sonhos
Dor, Cura
Sob O Fino Véu Que Protege Os Segredos
Eu E Você
No Sol Ardente Que Abrasa Os Desejos
Na Brisa Suave Que Abranda Os Temores

Caminhamos Juntos, Lado A Lado


Somos Opostos Que Se Atraem
E Se Um Dia Fomos Dois, Hoje Somos Mais...
Somos Um...
PARADOXO
Fundir Opostos
MUDARAM AS ESTAÇÕES
NADA MUDOU
MAS EU SEI
QUE ALGUMA COISA ACONTECEU
ESTÁ TUDO ASSIM TÃO DIFERENTE

SE LEMBRA QUANDO A GENTE


CHEGOU UM DIA ACREDITAR
QUE TUDO ERA PRA SEMPRE
SEM SABER QUE O PRA SEMPRE
SEMPRE ACABA
IRONIA
“A solução pro nosso povo eu vou dar
Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
A solução é alugar o Brasil”

Titãs
EUFEMISMO

ABRANDAMENTO
Dez anos passaram
E cresceram meus irmãos
E os anjos levaram
minha mãe pelas mãos...

Titãs - Marvin
HIPÉRBOLE

EXAGERO
“Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas...”
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas
Exagerado, jogado aos seus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado...

Eu nunca mais vou respirar


Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar
E por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Cazuza – Barão Vermelho
Por você eu dançaria tango no teto
Eu limparia os trilhos do metrô
Eu iria a pé do Rio a Salvador
Eu aceitaria a vida como ela é
Viajaria a prazo pro inferno
Eu tomaria banho gelado no inverno...
PROSOPOPEIA

PERSONIFICAÇÃO
“O vento beija meus cabelos
As ondas lambem minhas pernas
O sol abraça o meu corpo
Meu coração canta feliz”

Lulu Santos – De repente Califórnia


GRADAÇÃO

SEQUÊNCIA DE IDEIAS
Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar
E se perder e se achar e tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã
Nascendo, rompendo, rasgando, tomando, meu corpo e então eu
Chorando, sofrendo, gostando, adorando, gritando
Feito louca, alucinada e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar, explode coração...
APÓSTROFE

INVOCAÇÃO DE ALGO
“Minha Senhora Dona, um menino
nasceu: o mundo tornou a
começar.”
Guimarães Rosa
FIGURAS DE PALAVRAS
METÁFORA
AMOR É UM LIVRO – SEXO É ESPORTE

SEXO É ESCOLHA – AMOR É SORTE


AMOR É PENSAMENTO, TEOREMA
AMOR É NOVELA – SEXO É CINEMA
SEXO É IMAGINAÇÃO, FANTASIA
AMOR É PROSA – SEXO É POESIA

Rita Lee – Amor e Sexo


SÍMILE - COMPARAÇÃO
Eu tava triste, tristinho
Mais sem graça que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só, sozinho!
Mais solitário que um paulistano
Que um canastrão na hora que cai o pano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok
Zeca Baleiro – Telegrama
É TÃO CERTO
QUANTO O CALOR DO FOGO
JÁ NÃO TENHO ESCOLHA
E PARTICIPO DO SEU JOGO

Não consigo dizer se é bom ou mau

Assim como o ar me parece vital

Onde quer que eu vá


o que quer que eu faça
sem você não tem graça
Fogo – Capital Inicial
METONÍMIA
SUBSTITUIÇÃO
“Devolva o Neruda que
você me tomou e nunca
leu...
Eu bato o portão sem
fazer alarde...
Eu levo a carteira de
identidade...
Uma saideira, muita
saudade e a leve
impressão de que já vou
tarde...”
CATACRESE

EMPRÉSTIMO
O pé da mesa estava quebrado.

Quando embarquei no avião, fui


dominado pelo medo.
PERÍFRASE OU
ANTONOMÁSIA
Consiste em substituir um
nome por uma expressão que
o identifique com facilidade
CIDADE MARAVILHOSA
CHEIA DE ENCANTOS MIL
CIDADE MARAVILHOSA
CORAÇÃO DO MEU BRASIL

Caetano Veloso
Propaganda Brastemp
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
ELIPSE
OMISSÃO DE TERMO
IDENTIFICÁVEL
Ela achou meu cabelo engraçado
Proibida pra mim NO WAY !
Disse que nao podia ficar,
mas levou a serio o que eu falei

Eu vou fazer de tudo que eu puder


Eu vou roubar essa mulher pra mim
Eu posso te ligar a qualquer hora
Mas eu nem sei seu nome

Se não eu quem vai fazer você feliz ?


Se não eu quem vai fazer você feliz ?
“Anoitecerá,
Na estrada o farol de quem se foi
Já não ilumina quando te beijar
Parece que a vida inteira esperei para te
mostrar
Que na rua dia desses me perdi
Esqueci completamente de vencer
Mas o vento lá da areia trouxe infinita
paz...”

O Teatro mágico
ZEUGMA

OMISSÃO DE TERMO QUE JÁ


APARECEU
“NEM ELE ENTENDE A NÓS, NEM
NÓS A ELE.”
Camões

(omissão de entendemos)
ANÁFORA

MESMO INÍCIO
Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei
Separô toda a minha correria
Separô o joio do trigo e da padaria
Separô diante de mim quando minha tristeza era parte do dia
Separô Dona Beleza de Dona Maria
Separô o que não restava do que já não tinha
Separô diante minha palavra e se fez poesia
Separô pra ouvir meu protesto, meu gesto que - incerto -
talvez não faria
Separô o silêncio da dor me trazendo alegria
Separô pra pensar no que a gente faria
se não houvesse a poesia,
se não restasse farinha pro nosso pão!

O Teatro Mágico
POLISSÍNDETO
MUITAS CONJUNÇÕES

E...
E...
E...
E...
E...
Disseste que se tua voz
Tivesse força igual à imensa dor que sentes
Teu grito acordaria não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira

E há tempos nem os santos


Têm ao certo a medida da maldade
E há tempos são os jovens que adoecem
E há tempos o encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
E só o acaso estende os braços
quem procura abrigo e proteção
ASSÍNDETO
SEM CONJUNÇÃO
EU NÃO SOU SEU, EU NÃO SOU DE NINGUÉM
VOCÊ NÃO É MINHA, EU NÃO TENHO NINGUÉM
NÓS SOMOS LIVRES...

VOCÊ NÃO MANDA EM MIM, EU NÃO MANDO EM VOCÊ


VOCÊ SÓ FAZ O QUE QUER, EU SÓ FAÇO O QUE QUERO
NÓS SOMOS LIVRES...

SE A GENTE TÁ ASSIM COMENDO CAPIM


É PORQUE A GENTE QUER, SE NÃO QUISER
NÓS SOMOS LIVRES...
ANACOLUTO

TERMO SOLTO NA FRASE


“Olha, eu, até de longe, com os
olhos fechados, o senhor não me
engana.”
Guimarães Rosa
PLEONASMO
REITERAÇÃO DE IDEIAS
“Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de
hortelã”
NEOLOGISMO
CRIAÇÃO DE PALAVRAS
O que é que eu faço
Se é você que eu venero
Ainda te amo,
meu amor, ainda te quero
E ter você, paixão pra vida inteira
Te carinhar, minha linda sereia...
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
HIPÉRBATO OU
INVERSÃO
INVERSÃO SINTÁTICA
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante”

As margens plácidas do Ipiranga


ouviram
o brado retumbante de um povo heróico
“Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era
mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por
aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo,
de não se poder ver a forma da outra beira. E esquecer não
posso, do dia em que a canoa ficou pronta.
Guimarães Rosa

“De tudo, ao meu amor serei atento


Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento. ”

Vinícius de Moraes
SILEPSE

CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA
“O que me parece inexplicável é
que os brasileiros persistamos
em comer essa coisinha verde
e mole que se derrete na boca
(...)”
Manuel Bandeira
QUIASMO

PALAVRAS EM FORMA DE “X”


“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho”
Carlos Drummond de Andrade
LÍTOTES

DIZER ALGO POR MEIO DA


NEGAÇÃO DO SEU CONTRÁRIO
Ele não é nada bobo.
(= esperto)

Ela não é nada feia.


(= bonita)
SINESTESIA

MISTURA DE SENSAÇÕES
“Um áspero sabor de indiferença a atormentava.”

“Esta chuvinha de água viva esperneando luz e ainda com gosto de


mato longe, meio baunilha, meio manacá, meio alfazema”.

“Dirigiu-lhe uma palavra branca e fria como agradecimento”.

Em suma, sinestesia é a transferência de uma sensação sugerida por um sentido para outro
sentido.
OUTROS
EXEMPLOS
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco


A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Entre no meu carro
Nós vamos rodar
E seremos passageiros à noite
E veremos a cidade em trapos
E veremos o vazio do céu
Sob os cacos dos subúrbios daqui
Mas essa noite tudo soa tão bem
Muda,
que quando a gente muda
o mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal que não se
mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro,
na mudança do presente a gente molda o futuro!
Jackie foi nascer numa cabana em Noa Noa

Sol do Taiti na pele, now boa

Seu pai cruzou o mar, duas filhas na canoa

Côco pra beber e leite de leoa

Jackie é uma menina tão bonita que enjoa

Enjôo de vertigem, viagem de avião

Hálito de virgem, dois olhos de amêndoa

Vaca, cadela, macaca, gazela

Linda toda, toda linda ela

Toda beleza se reconhece nela

Jackie Tequila coca-cola e água

Égua, língua, mingua minha mágoa oh oh yeh


EIE,
IIIIIIIIIII
IE
IEIEIEIEIEEEEE
Vamos celebrar nossa justiça
ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia e toda a afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias:É a festa da
torcida campeã
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração
Há soldados armados, amados ou não
quase todos na rua, indeciso cordão
É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no Arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mítica
E como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o nectar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor
Não alimento
amor por telefone
Isso é ilusão
Não adianta falar de
amor ao telefone
Isso é ilusão
(Tele-fome)
E, SÃO PAULO
E, SÃO PAULO
SÃO PAULO TERRA BOA
SÃO PAULO DA GAROA
Complicada e perfeitinha
você me apareceu
era tudo que eu queria
estrela da sorte
Quando à noite ela surgia
meu bem você cresceu
meu namoro é na folhinha
mulher de fases
Você é a escada na minha subida
Você é o amor da minha vida

É o meu abrir de olhos o amanhecer


Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela

A esperança que arde em calor


Você é a tradução do que é o amor
Teus sinais me confundem da cabeça
aos pés
mas por dentro eu te devoro.
Teu olhar não me diz exato quem tu és
mesmo assim eu te devoro,

Te devoraria
a qualquer preço porque te ignoro ou te
conheço
quando chove ou quando faz frio
EU NASCI HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida

Quando não houver esperança

Quando não restar nem ilusão

Ainda há de haver esperança

cada um de nós, algo de uma


criança

Enquanto houver sol, enquanto


houver sol
Ainda haverá

Enquanto houver sol, enquanto


houver sol
CONTROLANDO A
MINHA MALUQUEZ

MISTURADA COM
MINHA LUCIDEZ
Penso no que faço
no que fiz
e no que vou fazer
Hoje o seu retrato
só me mostra o que eu quero
esquecer
Quando o sol se for meu amor vou
onde você for
Quando o sol se for a luz indicará
você pra mim
O que é Metáfora e Comparação:

Metáfora e comparação são duas das mais conhecidas figuras de


linguagem. Dentro da categoria das figuras de linguagem, elas
representam figuras de palavras.
A metáfora é uma figura de linguagem que indica duas características
semânticas comuns entre dois conceitos ou ideias. A metáfora é
importantíssima na comunicação humana. Seriamente praticamente
impossível falar e pensar sem recorrer à metáfora. Uma pesquisa recente
demonstra que durante uma conversa o ser humano usa em média 4
metáforas por minuto. Ex: "Aquele homem é um touro, nunca vi ninguém
tão forte!" Neste caso, a homem é caracterizado como um touro porque
é forte como esse animal. A força demonstrada é o traço semântico
comum entre os dois.
A comparação é bastante semelhante à metáfora, e é usada para
confrontar características ou ações de alguns elementos. A comparação
pode ser simples ou por símile, quando os dois elementos são de
universos ou categorias distintas. No caso da comparação, existe uma
palavra de conexão (como, parecia, tal, qual, assim, etc). Ex: "A minha
filha é como um anjo".
A metáfora e comparação são de tal forma parecidas que alguns
especialistas classificam exemplos de metáfora como "comparação
implícita" (porque não apresenta o elemento de conexão característico da
comparação) e os exemplos de comparação como "comparação explícita".

O significado de Metáfora e Comparação está na categoria: Língua Portuguesa


AULA 5

TIPOS DE REDAÇÃO
A diferença entre
descrição, narração e
dissertação
A diferença entre
descrição, narração e
dissertação
Tipos de Redação ou composição

Tudo o que se escreve recebe o nome


genérico de redação. Existem três tipos
de redação: descrição, narração e
dissertação. É importante que você
consiga perceber a diferença entre elas.
Leia, primeiramente as seguintes definições:

Descrição –é o tipo de redação na qual se


apontam as características que compõem
um determinado objeto, pessoa, ambiente
ou paisagem.
Narração – é a modalidade de redação
na qual contamos um ou mais fatos que
ocorreram em determinado tempo e
lugar, envolvendo certos personagens.
Dissertação –é o tipo de composição
na qual expomos idéias gerais,
seguidas da apresentação de
argumentos que as comprovem.
Descrição

“Sua estatura era alta e seu corpo esbelto. A


pele morena refletia o sol dos trópicos. Os
olhos negros e amendoados espalhavam a
luz interior de sua alegria de viver e
jovialidade. Os traços bem desenhados
compunham uma fisionomia calma, que
mais parecia uma pintura.
Narração
“Em uma noite chuvosa do mês de agosto, Paulo
e o irmão caminhavam pela rua mal iluminada
que conduzia à sua residência. Subitamente
foram abordados por um homem estranho.
Pararam, atemorizados, e tentaram saber o
homem queria, receosos de que se tratasse de
um assalto. Era entretanto somente um bêbado
que tentava encontrar, com dificuldade, o
caminho de sua casa.”
Dissertação
“Muitos debates tem havido sobre a eficiência do
sistema educacional brasileiro. Argumentam alguns
que ele deve ter por objetivo despertar o estudante a
capacidade de absorver informações dos mais
diferentes tipos e relacioná-las com a realidade
circundante. Um sistema de ensino voltado para a
compreensão dos problemas sócio-econômicos e que
despertasse no aluno a curiosidade científica seria por
demais desejável.”
Redação

Descrição
Narração
Dissertação
Caracteristicas da Narração

Narração é o relato dos fatos ordenados em


sequência lógica com inclusão de personagens

São elementos fundamentais da narração: o fato, o


episódio ou o incidente (O que?): a personagem
ou personagens envolvidos nela (Quem?)
Ocorre, contudo, a presença facultativa
de outras circunstância, seguindo o
seguinte esquema:
Como? Modo como se desenvolvem
os fatos
Onde? Local ou locais de ocorrência
Quando? Tempo, época e momento em
que se deu o fato
Por quê? Causa ou motivo do
acontecimento
Por isso: Consequência ou resultado
Poema tirado de uma notícia de jornal

“João Gostoso era carregador de feira


livre e morava no morro da Babilônia
num barracão sem número
Uma noite, ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigues de Freitas e
morreu afogado.
(Manuel Bandeira, 1974)
Quem? João Gostoso
Quando? Uma noite
O que? Chegou no bar
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa
Por isso – morreu afogado
Estrutura da Narração
Uma Narração contém as seguinte partes:

Exposição:é uma apresentação do assunto ou tema


Complicação: é o desenrolar dos acontecimentos,
ação das personagens ou conflito entre personagens
e situações
Clímax: é o auge do conflito, o ponto culminante da
história ou o suspense da narrativa
Desfecho: é a resolução do conflito, é a conclusão da
história.
As partes da narração se acham nitidamente delimitadas no
seguinte poema de Manuel Bandeira
Pardalzinho

O pardalzinho nasceu livre,


quebraram-lhe a asa

Sacha lhe deu uma casa,


água, comida e carinhos
foram cuidados em vão,

A casa era uma prisão


O pardalzinho morreu

O corpo sacha enterrou


No jardim, a alma, essa voou
Descrição
Observe o texto a seguir:

Ele é nojento, asqueroso. Um inseto mesmo.E é


tão pequeno, tão baixo, que ninguém nota sua
presença. Mas ele nunca está sozinho. Iguais a
ele existem aos milhões só em sua casa. E, olha,
não se iluda: eles são todos iguais. Totalmente
sem escrúpulos, fazem mal a moças e rapazes,
adultos e crianças. Ele é um ser tão desprezível,
que respirar perto dele pode causar até alergia. E
sabe o que ele gosta mais de comer? Restos de
pele humana.
(Propaganda da MIFANO)
Dissertação

Estrutura básica da dissertação

O texto dissertativo, assim como o narrativo e


o descritivo, deve apresentar-seorganizado,
obedecendo à seguindo divisão:
Introdução

- Serve para preparar o leitor


- Deve estar relacionada com o que se vai
discutir ou expôr no desenvolvimento
- Deve ser breve, apenas um parágrafo
- Não deve desviar-se do que estará contido no
desenvolvimento
- Deve ser objetiva, portanto sem rodeios.
Desenvolvimento

- É a parte mais significativa da redação


- São apresentados os raciocínios lógicos, a
argumentação, as controvérsias e
deduções
- É a substância do trabalho
- Não pode ser menor que a introdução
Conclusão

- É o fecho da redação
- Nela, o redator pode resumir os pontos de vista
- Apresentar uma síntese das idéias contidas no
desenvolvimento
- Não pode ser dispensada
- Deve ser breve e ter caráter geral
- Apenas um parágrafo.
Tema e Título

Tema: é a idéia sobre a qual o texto deverá ser desenvolvido;


é o assunto sobre o qual se escreverá.

Título: é uma expressão geralmente curta, colocada antes


do início da redação; é uma referência ao assunto de que
tratará o texto.

Exemplo:

Tema: As grandes capitais dos Estados brasileiros são


depositárias de graves problemas sociais.
Título: As capitais e os seus problemas
Estruturando uma dissertação: argumentação

Imagine que você queira dissertar sobre o seguinte


tema: “O mundo moderno caminha atualmente
para sua própria destruição”
Sua primeira providência deve ser copiar este tema
em uma folha de rascunho e fazer a pergunta: Por
quê?
Ao iniciar sua reflexão sobre o tema proposto e
sobre uma possível resposta para a questão procure
recordar-se do que já leu ou ouvir a respeito dele.
O ideal, para que sua dissertação explore
suficientemente o assunto, é que você obtenha
duas ou três respostas para a questão formulada;
estas respostas denominam-se argumentos.
Observe agora que argumentos podemos encontrar
para este tema. Uma possibilidade é pensar que o
mundo pode vir a destruir-se por causa dos
inúmeros conflitos internacionais que tem ocorrido
nestes últimos tempos. Assim, já teríamos o
primeiro argumento:
Tem havido inúmeros conflitos internacionais
Pensando um pouco mais sobre o porquê de
estarmos à beira da destruição, podemos ocorrer
em mais dois argumentos
- o meio ambiente encontra-se ameaçado por
sério desequilibrio ecológico
- permanece o perigo de uma catátrofe nuclear
Desta maneira, obtermos o seguine quadro:
Tema: O mundo moderno caminha atualmente
para a sua própria destruição
Porquê? (argumentos)
1. Tem havido inúmeros conflitos internacionais
2. O meio ambiente encontra-se ameaçado por
sério desequilibrio ecológico
3. Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear
Para elaborar a introdução, basta copiar
o tema e acrescentar a ele os
argumentos. Na introdução os
argumentos são apenas mencionados.
Neste primeiro parágrafo informamos
apenas o assunto de que a dissertação
vai tratar.
Observe:
(tema)
O mundo moderno caminha atualmente para a sua
própria destruição,
(argumento 1)
pois tem havido inúmeros conflitos internacionais,
(argumento 2)
o meio ambiente encontra-se ameaçado por série
desequilibrio ecológico e, além do mais,
(argumento 3)
permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
No desenvolvimento, cada argumento
deverá ser convenientemente desenvolvido
em parágrafos.

Na conclusão basta um só parágrafo. Nele


deve estar presente novamente o proposto
no início.
Resumindo todos os procedimentos que utilizamos para construir
uma dissertação, chegamos ao esquema:
TÍTULO

1° Parágrafo: Tema + Argumento 1 + Argumento 2 + Argumento 3

2° Parágrafo: Desenvolvimento do Argumento 1

3° Parágrafo: Desenvolvimento do Argumento 2

4° Parágrafo: Desenvolvimento do Argumento 3

5° Parágrafo: Expressão inicial + reafirmação do


TEMA + observação final.
AULA 6

TIPOLOGIA TEXTUAL
Tipologia x Gênero
Gênero Textual Tipo Textual
• Estrutura; • Organização interna;
• Temática/Estilo; • Forma.
• Objetivo, finalidade.

Existem diversos gêneros textuais, São cinco tipos textuais, mas o texto
dependendo dos objetivos do texto. pode ter mais de um tipo.
Tipos textuais
• Narrativo:
– Verbos;
– Sequência de ações;
– Tempo/Espaço.

• Descritivo:
– Características;
– Adjetivos/verbos de ligação;
– Expressões adjetivas.
Tipos textuais
• Argumentativo:
– Defesa de tese;
– Ponto de vista.

• Dissertativo/expositivo:
– Impessoal;
– 3ª pessoa;
– Expõe, analisa, apresenta informações/argumentos.

• Injuntivo
– Instrução;
– Imperativo.
Exemplos de tipos textuais

EXEMPLOS
A poucos minutos da apresentação, o sol, teimoso, contraria a lógica
do dia e invade o salão de ensaios alguns minutos antes do horário de
fecharem os portões de vidro fosco. A bailarina comportada aguarda
ansiosa pelo dia em poderá, finalmente, apresentar-se no destacado tutu
branco que remenda enquanto encarna, em fantasia, um convencido lago
dos cisnes. Em seus sonhos, haveria de ter o seu dia para brilhar ao som
do faz-de-conta de sua vida amorosa. Então, a luminosidade daquele pôr-
do-sol, atrasado e teimoso, inunda a ausência de tintura da saia de
segunda mão e reveste os desgastes de sua imaginação. Como poderia a
pequena dançarina lidar com aquele lilás independente que enfeitava
ainda mais os passos e rodopios que abandonavam o cabo de vassoura
em que antes existia o seu príncipe encantado? Mas o palco não possuía
janelas , e o céu ficava tímido ao perceber que sua perfeita liberdade não
cabia à vida real.
Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Narrativo


A poucos minutos da apresentação, o sol, teimoso, contraria a lógica
do dia e invade o salão de ensaios alguns minutos antes do horário de
fecharem os portões de vidro fosco. A bailarina comportada aguarda
ansiosa pelo dia em poderá, finalmente, apresentar-se no destacado tutu
branco que remenda enquanto encarna, em fantasia, um convencido lago
dos cisnes. Em seus sonhos, haveria de ter o seu dia para brilhar ao som
do faz-de-conta de sua vida amorosa. Então, a luminosidade daquele pôr-
do-sol, atrasado e teimoso, inunda a ausência de tintura da saia de
segunda mão e reveste os desgastes de sua imaginação. Como poderia a
pequena dançarina lidar com aquele lilás independente que enfeitava
ainda mais os passos e rodopios que abandonavam o cabo de vassoura
em que antes existia o seu príncipe encantado? Mas o palco não possuía
janelas e o céu ficava tímido ao perceber que sua perfeita liberdade não
cabia à vida real.
Presença de verbos em uma
sequência de ações Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Narrativo


Noção de tempo
A poucos minutos da apresentação, o sol, teimoso, contraria a lógica
do dia e invade o salão de ensaios alguns minutos antes do horário de
fecharem os portões de vidro fosco. A bailarina comportada aguarda
ansiosa pelo dia em poderá, finalmente, apresentar-se no destacado tutu
branco que remenda enquanto encarna, em fantasia, um convencido lago
dos cisnes. Em seus sonhos, haveria de ter o seu dia para brilhar ao som
do faz-de-conta de sua vida amorosa. Então, a luminosidade daquele pôr-
do-sol, atrasado e teimoso, inunda a ausência de tintura da saia de
segunda mão e reveste os desgastes de sua imaginação. Como poderia a
pequena dançarina lidar com aquele lilás independente que enfeitava
ainda mais os passos e rodopios que abandonavam o cabo de vassoura
em que antes existia o seu príncipe encantado? Mas o palco não possuía
janelas e o céu ficava tímido ao perceber que sua perfeita liberdade não
cabia à vida real.
Presença de verbos em uma
sequência de ações Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Narrativo


Noção de tempo
A poucos minutos da apresentação, o sol, teimoso, contraria a lógica
do dia e invade o salão de ensaios alguns minutos antes do horário de
fecharem os portões de vidro fosco. A bailarina comportada aguarda
ansiosa pelo dia em poderá, finalmente, apresentar-se no destacado tutu
branco que remenda enquanto encarna, em fantasia, um convencido lago
dos cisnes. Em seus sonhos, haveria de ter o seu dia para brilhar ao som
do faz-de-conta de sua vida amorosa. Então, a luminosidade daquele pôr-
do-sol, atrasado e teimoso, inunda a ausência de tintura da saia de
segunda mão e reveste os desgastes de sua imaginação. Como poderia a
pequena dançarina lidar com aquele lilás independente que enfeitava
ainda mais os passos e rodopios que abandonavam o cabo de vassoura
em que antes existia o seu príncipe encantado? Mas o palco não possuía
janelas e o céu ficava tímido ao perceber que sua perfeita liberdade não
cabia à vida real.
Presença de verbos em uma
sequência de ações Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Narrativo Existe descrição (adjetivos/orações adjetivas), mas o


foco é a "história" contada.
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos
vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares
(consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres
humanos, são pluricelulares. [...]
As células procarióticas, também chamadas de protocélulas, são
muito diferentes das eucariontes. Em geral, são bem menores e menos
complexas estruturalmente do que as células eucarióticas. A sua principal
característica é a ausência da carioteca, pela ausência de alguns
organelos e pelo pequeno tamanho[...]. Também possuem DNA na forma
de um anel associado a proteínas básicas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Célula

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição objetiva)


Verbos de ligação
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos
vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares
(consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres
humanos, são pluricelulares. [...]
As células procarióticas, também chamadas de protocélulas, são
muito diferentes das eucariontes. Em geral, são bem menores e menos
complexas estruturalmente do que as células eucarióticas. A sua principal
característica é a ausência da carioteca, pela ausência de alguns
organelos e pelo pequeno tamanho[...]. Também possuem DNA na forma
de um anel associado a proteínas básicas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Célula

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição objetiva)


Verbos de ligação
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos
vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares
(consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres
humanos, são pluricelulares. [...]
As células procarióticas, também chamadas de protocélulas, são
muito diferentes das eucariontes. Em geral, são bem menores e menos
complexas estruturalmente do que as células eucarióticas. A sua principal
característica é a ausência da carioteca, pela ausência de alguns
organelos e pelo pequeno tamanho[...]. Também possuem DNA na forma
de um anel associado a proteínas básicas.
Adjetivos
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Célula

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição objetiva)


Verbos de ligação
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos
vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares
(consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres
humanos, são pluricelulares. [...] Comparações
As células procarióticas, também chamadas de protocélulas, são
muito diferentes das eucariontes. Em geral, são bem menores e menos
complexas estruturalmente do que as células eucarióticas. A sua principal
característica é a ausência da carioteca, pela ausência de alguns
organelos e pelo pequeno tamanho[...]. Também possuem DNA na forma
de um anel associado a proteínas básicas.
Adjetivos
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Célula

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição objetiva)


Queria poder imaginar um pôr-do-sol mais bonito. Ajudaria muito se o sol já
não tivesse se posto pelo menos duas horas antes. Seus olhos trabalhavam em
um retrato moderno do poente, assimilando cores fortes em uma perfeição
distorcida nas fantasias que o acaso constrói. Naquele instante, os restos do azul
lhe pareceram um padrão completamente à parte do que esperava de um
momento de inversão. Se pudesse redesenhar aquele instante, não colocaria
cores apaziguadoras. Reescreveria um sol mais largo, ardente, vermelho, que
toma conta do céu e transforma a serenidade refletida no mar em um forte tom de
púrpura. Ultravioleta.

Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição subjetiva)


Adjetivos/características
Queria poder imaginar um pôr-do-sol mais bonito. Ajudaria muito se o sol já
não tivesse se posto pelo menos duas horas antes. Seus olhos trabalhavam em
um retrato moderno do poente, assimilando cores fortes em uma perfeição
distorcida nas fantasias que o acaso constrói. Naquele instante, os restos do azul
lhe pareceram um padrão completamente à parte do que esperava de um
momento de inversão. Se pudesse redesenhar aquele instante, não colocaria
cores apaziguadoras. Reescreveria um sol mais largo, ardente, vermelho, que
toma conta do céu e transforma a serenidade refletida no mar em um forte tom de
púrpura. Ultravioleta.

Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição subjetiva)


Adjetivos/características
Queria poder imaginar um pôr-do-sol mais bonito. Ajudaria muito se o sol já
não tivesse se posto pelo menos duas horas antes. Seus olhos trabalhavam em
um retrato moderno do poente, assimilando cores fortes em uma perfeição
distorcida nas fantasias que o acaso constrói. Naquele instante, os restos do azul
lhe pareceram um padrão completamente à parte do que esperava de um
momento de inversão. Se pudesse redesenhar aquele instante, não colocaria
cores apaziguadoras. Reescreveria um sol mais largo, ardente, vermelho, que
toma conta do céu e transforma a serenidade refletida no mar em um forte tom de
púrpura. Ultravioleta.
Expressões e verbos que ajudam
a dar a qualificação Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição subjetiva)


Adjetivos/características
Queria poder imaginar um pôr-do-sol mais bonito. Ajudaria muito se o sol já
não tivesse se posto pelo menos duas horas antes. Seus olhos trabalhavam em
um retrato moderno do poente, assimilando cores fortes em uma perfeição
distorcida nas fantasias que o acaso constrói. Naquele instante, os restos do azul
lhe pareceram um padrão completamente à parte do que esperava de um
momento de inversão. Se pudesse redesenhar aquele instante, não colocaria
cores apaziguadoras. Reescreveria um sol mais largo, ardente, vermelho, que
toma conta do céu e transforma a serenidade refletida no mar em um forte tom de
púrpura. Ultravioleta.
Expressões e verbos que ajudam
a dar a qualificação Fonte: www.felicidadeclandestina.com

Tipo textual predominante: Descritivo (descrição subjetiva)

Diferente da descrição objetiva, a descrição subjetiva apresenta a impressão pessoal de uma


pessoa a respeito do que está sendo descrito.
Durante o período de ditadura, a censura intimidava a sociedade, perseguia
os intelectuais e inibia as produções artísticas. Sob essas condições, as
manifestações publicadas, quando conseguiam passar pelo filtro dos censores,
apareciam escondidas numa linguagem alegórica e coberta de metáforas. Com o
fim do governo fascista fundado por António de Oliveira Salazar, a produção
artística passou a ser mais intensificada, ou mesmo mais divulgada, uma vez que
foram eliminados os recursos opressores que impediam a livre manifestação de
ideias através das artes. Essa abertura, apesar da influência que teve nas obras e
publicações, não significou uma mudança instantânea no processo de criação
literária e artística, mas sim uma continuidade do que já estava sendo construído,
antes e depois da revolução, em termos de identidade nacional. Portugal estava
em busca de uma vestimenta exclusiva a que pudesse atribuir-se, uma forma de
expressão que fosse considerada genuinamente lusitana. O romance e as demais
manifestações artísticas atribuídas ao período pré e pós Revolução dos Cravos
definiram essa identidade, que encontrou na linguagem intertextual, nos múltiplos
discursos e na pluralidade dos meios ficcionais, sua maneira própria e única de
expressão.

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1562812

Tipo textual predominante: Dissertativo/Expositivo


Durante o período de ditadura, a censura intimidava a sociedade, perseguia
os intelectuais e inibia as produções artísticas. Sob essas condições, as
manifestações publicadas, quando conseguiam passar pelo filtro dos censores,
apareciam escondidas numa linguagem alegórica e coberta de metáforas. Com o
fim do governo fascista fundado por António de Oliveira Salazar, a produção
artística passou a ser mais intensificada, ou mesmo mais divulgada, uma vez que
foram eliminados os recursos opressores que impediam a livre manifestação de
ideias através das artes. Essa abertura, apesar da influência que teve nas obras e
publicações, não significou uma mudança instantânea no processo de criação
literária e artística, mas sim uma continuidade do que já estava sendo construído,
antes e depois da revolução, em termos de identidade nacional. Portugal estava
em busca de uma vestimenta exclusiva a que pudesse atribuir-se, uma forma de
expressão que fosse considerada genuinamente lusitana. O romance e as demais
manifestações artísticas atribuídas ao período pré e pós Revolução dos Cravos
definiram essa identidade, que encontrou na linguagem intertextual, nos múltiplos
discursos e na pluralidade dos meios ficcionais, sua maneira própria e única de
expressão. Informações objetivas

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1562812

Tipo textual predominante: Dissertativo/Expositivo


Contextualização
Durante o período de ditadura, a censura intimidava a sociedade, perseguia
os intelectuais e inibia as produções artísticas. Sob essas condições, as
manifestações publicadas, quando conseguiam passar pelo filtro dos censores,
apareciam escondidas numa linguagem alegórica e coberta de metáforas. Com o
fim do governo fascista fundado por António de Oliveira Salazar, a produção
artística passou a ser mais intensificada, ou mesmo mais divulgada, uma vez que
foram eliminados os recursos opressores que impediam a livre manifestação de
ideias através das artes. Essa abertura, apesar da influência que teve nas obras e
publicações, não significou uma mudança instantânea no processo de criação
literária e artística, mas sim uma continuidade do que já estava sendo construído,
antes e depois da revolução, em termos de identidade nacional. Portugal estava
em busca de uma vestimenta exclusiva a que pudesse atribuir-se, uma forma de
expressão que fosse considerada genuinamente lusitana. O romance e as demais
manifestações artísticas atribuídas ao período pré e pós Revolução dos Cravos
definiram essa identidade, que encontrou na linguagem intertextual, nos múltiplos
discursos e na pluralidade dos meios ficcionais, sua maneira própria e única de
expressão. Informações objetivas

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1562812

Tipo textual predominante: Dissertativo/Expositivo


Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o
automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber
que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância
histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes
decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia
o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o
que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.

(Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

Fonte: http://www.passeiweb.com
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/redacao/dissertacao_e_narracao/argumentos

Tipos textuais predominantes: Argumentativo e Dissertativo


Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o
automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber
que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância
histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes
decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia
o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o
que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.
Ponto de vista / Tese

(Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

Fonte: http://www.passeiweb.com
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/redacao/dissertacao_e_narracao/argumentos

Tipos textuais predominantes: Argumentativo e Dissertativo


Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o
automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber
que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância
histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes
decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia
o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o
que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.
Ponto de vista / Tese Defesa / Argumentação

(Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

Fonte: http://www.passeiweb.com
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/redacao/dissertacao_e_narracao/argumentos

Tipos textuais predominantes: Argumentativo e Dissertativo


Contextualização
Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o
automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber
que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância
histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes
decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia
o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o
que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.
Ponto de vista / Tese Defesa / Argumentação

(Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

Fonte: http://www.passeiweb.com
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/redacao/dissertacao_e_narracao/argumentos

Tipos textuais predominantes: Argumentativo e Dissertativo


Fazendo a torta de refrigerante: Para fazer a massa, misture
bem a farinha com a margarina e o sal, até que vire uma farofa
mais fina devido aos ingredientes. Feito isso, vá despejando aos
poucos o refrigerante até ficar uma massa mais consistente e
melhor para ser trabalhada e moldada em uma forma. Se for
necessário, acrescente um pouco mais de refrigerante ou de
farinha para que ela não fique tão dura ou tão amolecida. Forre um
tabuleiro com metade da massa e deixe descansar enquanto vai
preparar o recheio que será usada na sua torta de refrigerante.

Fonte: http://www.comofazer.com.br/como-fazer-torta-de-refrigerante/#ixzz3U5pstsxM

Tipo textual predominante: Injuntivo


Fazendo a torta de refrigerante: Para fazer a massa, misture
bem a farinha com a margarina e o sal, até que vire uma farofa
mais fina devido aos ingredientes. Feito isso, vá despejando aos
poucos o refrigerante até ficar uma massa mais consistente e
melhor para ser trabalhada e moldada em uma forma. Se for
necessário, acrescente um pouco mais de refrigerante ou de
farinha para que ela não fique tão dura ou tão amolecida. Forre um
tabuleiro com metade da massa e deixe descansar enquanto vai
preparar o recheio que seráImperativo/Instruções
usada na sua torta de refrigerante.

Fonte: http://www.comofazer.com.br/como-fazer-torta-de-refrigerante/#ixzz3U5pstsxM

Tipo textual predominante: Injuntivo


Fazendo a torta de refrigerante: Para fazer a massa, misture
bem a farinha com a margarina e o sal, até que vire uma farofa
mais fina devido aos ingredientes. Feito isso, vá despejando aos
poucos o refrigerante até ficar uma massa mais consistente e
melhor para ser trabalhada e moldada em uma forma. Se for
necessário, acrescente um pouco mais de refrigerante ou de
farinha para que ela não fique tão dura ou tão amolecida. Forre um
tabuleiro com metade da massa e deixe descansar enquanto vai
preparar o recheio que seráImperativo/Instruções Advérbios
usada na sua torta de que complementam as
refrigerante.
instruções

Fonte: http://www.comofazer.com.br/como-fazer-torta-de-refrigerante/#ixzz3U5pstsxM

Tipo textual predominante: Injuntivo


Recebo outra carta da ravissante Dora Avante. Dorinha, como se sabe, não
revela sua idade para ninguém, mas nega que já viu o Cometa Halley passar duas
vezes. Só o Pitanguy e Deus sabem a sua verdadeira idade, e um está
aposentado e o outro está quase. Dorinha tem se reunido com o seu grupo de
carteado e pressão política, as Socialaites Socialistas, que lutam pela implantação
no Brasil do socialismo soviético na sua fase terminal, que é a volta ao feudalismo
(mas esclarecido desta vez, segundo elas). As reuniões das Socialaites Socialistas
também tratam do trabalho social do grupo. Por exemplo: todas se
comprometeram a doar seus botox para transplante, caso venham a morrer. O
assunto predominante nas reuniões, claro, tem sido os escândalos das
empreiteiras. Três do grupo estão com maridos presos, o que acham ótimo.
“Assim pelo menos a gente sabe onde eles estão dormindo”, diz Suzana (“Su”)
Cata, para inveja das que têm maridos soltos. Mas a preocupação maior de todas
é… Deixemos que a própria Dorinha nos conte. Sua carta veio escrita com tinta
púrpura em papel magenta cheirando a “Mange Moi”, um perfume proibido pelo
Vaticano, mas que, dizem, o Papa Francisco está prestes a liberar.

Trecho de "Outra carta da Dorinha", Luís Fernando Veríssimo

Fonte: http://contobrasileiro.com.br/?p=2464
Narração
Recebo outra carta da ravissante Dora Avante. Dorinha, como se sabe, não
revela sua idade para ninguém, mas nega que já viu o Cometa Halley passar duas
vezes. Só o Pitanguy e Deus sabem a sua verdadeira idade, e um está
aposentado e o outro está quase. Dorinha tem se reunido com o seu grupo de
carteado e pressão política, as Socialaites Socialistas, que lutam pela implantação
no Brasil do socialismo soviético na sua fase terminal, que é a volta ao feudalismo
(mas esclarecido desta vez, segundo elas). As reuniões das Socialaites Socialistas
também tratam do trabalho social do grupo. Por exemplo: todas se
comprometeram a doar seus botox para transplante, caso venham a morrer. O
assunto predominante nas reuniões, claro, tem sido os escândalos das
empreiteiras. Três do grupo estão com maridos presos, o que acham ótimo.
“Assim pelo menos a gente sabe onde eles estão dormindo”, diz Suzana (“Su”)
Cata, para inveja das que têm maridos soltos. Mas a preocupação maior de todas
é… Deixemos que a própria Dorinha nos conte. Sua carta veio escrita com tinta
púrpura em papel magenta cheirando a “Mange Moi”, um perfume proibido pelo
Vaticano, mas que, dizem, o Papa Francisco está prestes a liberar.

Trecho de "Outra carta da Dorinha", Luís Fernando Veríssimo

Fonte: http://contobrasileiro.com.br/?p=2464
Narração
Recebo outra carta da ravissante Dora Avante. Dorinha, como se sabe, não
revela sua idade para ninguém, mas nega que já viu o Cometa Halley passar duas
vezes. Só o Pitanguy e Deus sabem a sua verdadeira idade, e um está
aposentado e o outro está quase. Dorinha tem se reunido com o seu grupo de
carteado e pressão política, as Socialaites Socialistas, que lutam pela implantação
no Brasil do socialismo soviético na sua fase terminal, que é a volta ao feudalismo
(mas esclarecido desta vez, segundo elas). As reuniões das Socialaites Socialistas
também tratam do trabalho social do grupo. Por exemplo: todas se
comprometeram a doar seus botox para transplante, caso venham a morrer. O
assunto predominante nas reuniões, claro, tem sido os escândalos das
empreiteiras. Três do grupo estão com maridos presos, o que acham ótimo.
“Assim pelo menos a gente sabe onde eles estão dormindo”, diz Suzana (“Su”)
Cata, para inveja das que têm maridos soltos. Mas a preocupação maior de todas
é… Deixemos que a própria Dorinha nos conte. Sua carta veio escrita com tinta
púrpura em papel magenta cheirando a “Mange Moi”, um perfume proibido pelo
Vaticano, mas que, dizem, o Papa Francisco está prestes a liberar. Descrição

Trecho de "Outra carta da Dorinha", Luís Fernando Veríssimo

Fonte: http://contobrasileiro.com.br/?p=2464
Narração Personagens
(Eu) Recebo outra carta da ravissante Dora Avante. Dorinha, como se sabe, não
revela sua idade para ninguém, mas nega que já viu o Cometa Halley passar duas
vezes. Só o Pitanguy e Deus sabem a sua verdadeira idade, e um está
aposentado e o outro está quase. Dorinha tem se reunido com o seu grupo de
carteado e pressão política, as Socialaites Socialistas, que lutam pela implantação
no Brasil do socialismo soviético na sua fase terminal, que é a volta ao feudalismo
(mas esclarecido desta vez, segundo elas). As reuniões das Socialaites Socialistas
também tratam do trabalho social do grupo. Por exemplo: todas se
comprometeram a doar seus botox para transplante, caso venham a morrer. O
assunto predominante nas reuniões, claro, tem sido os escândalos das
empreiteiras. Três do grupo estão com maridos presos, o que acham ótimo.
“Assim pelo menos a gente sabe onde eles estão dormindo”, diz Suzana (“Su”)
Cata, para inveja das que têm maridos soltos. Mas a preocupação maior de todas
é… Deixemos que a própria Dorinha nos conte. Sua carta veio escrita com tinta
púrpura em papel magenta cheirando a “Mange Moi”, um perfume proibido pelo
Vaticano, mas que, dizem, o Papa Francisco está prestes a liberar. Descrição

Trecho de "Outra carta da Dorinha", Luís Fernando Veríssimo

Fonte: http://contobrasileiro.com.br/?p=2464
Narração Personagens
(Eu) Recebo outra carta da ravissante Dora Avante. Dorinha, como se sabe, não
revela sua idade para ninguém, mas nega que já viu o Cometa Halley passar duas
vezes. Só o Pitanguy e Deus sabem a sua verdadeira idade, e um está
aposentado e o outro está quase. Dorinha tem se reunido com o seu grupo de
carteado e pressão política, as Socialaites Socialistas, que lutam pela implantação
no Brasil do socialismo soviético na sua fase terminal, que é a volta ao feudalismo
(mas esclarecido desta vez, segundo elas). As reuniões das Socialaites Socialistas
também tratam do trabalho social do grupo. Por exemplo: todas se
comprometeram a doar seus botox para transplante, caso venham a morrer. O
assunto predominante nas reuniões, claro, tem sido os escândalos das
empreiteiras. Três do grupo estão com maridos presos, o que acham ótimo.
“Assim pelo menos a gente sabe onde eles estão dormindo”, diz Suzana (“Su”)
Cata, para inveja das que têm maridos soltos. Mas a preocupação maior de todas
é… Deixemos que a própria Dorinha nos conte. Sua carta veio escrita com tinta
púrpura em papel magenta cheirando a “Mange Moi”, um perfume proibido pelo
Vaticano, mas que, dizem, o Papa Francisco está prestes a liberar. Descrição

Trecho de "Outra carta da Dorinha", Luís Fernando Veríssimo

Gênero: Conto Fonte: http://contobrasileiro.com.br/?p=2464


História curta, com poucas personagens e um único
conflito, enredo breve.
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça.

Os Anjos - Renato Russo

Fonte: http://letras.mus.br/renato-russo/74526/
Injunção
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça.

Os Anjos - Renato Russo

Fonte: http://letras.mus.br/renato-russo/74526/
Injunção
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça.
Elementos de uma
receita culinária Os Anjos - Renato Russo

Fonte: http://letras.mus.br/renato-russo/74526/
Injunção
Pegue duas medidas de estupidez
Característicashu
Junte trinta e quatro partes de mentira manas
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça.
Elementos de uma
receita culinária Os Anjos - Renato Russo

Fonte: http://letras.mus.br/renato-russo/74526/
Injunção
Pegue duas medidas de estupidez
Característicashu
Junte trinta e quatro partes de mentira manas
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Texto em versos
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça.
Elementos de uma
receita culinária Os Anjos - Renato Russo

Fonte: http://letras.mus.br/renato-russo/74526/
Injunção
Pegue duas medidas de estupidez
Característicashu
Junte trinta e quatro partes de mentira manas
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Texto em versos
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça.
Elementos de uma
receita culinária Os Anjos - Renato Russo

Fonte: http://letras.mus.br/renato-russo/74526/

Gênero híbrido: Receita + Letra de música


Mistura gêneros textuais aparentemente diferentes
AULA 7
Documentos Administrativos
Introdução
• Hely Lopes Meirelles classifica especificamente suas espécies
independente dos aspectos formais ou materiais.

A) Atos Normativos – Comando geral que visam o


cumprimento de uma Lei;
B) Atos Ordinários – Ordena o funcionamento da
administração e a conduta de seus agentes;
C) Atos Negociais – Declaração da Administração apta a
concretizar determinado Negócio Jurídico com um particular;
D) Atos Enunciativos – A administração certifica, atesta ou
emite uma opinião sobre determinados fatos;
E) Atos Punitivos – Sansão aplicada a infratores de normas
administrativas.
Diferença: Classificação de Atos e Espécie
de Atos

ificação (Não é uniforme entre as doutrinas): Espécies: É o fim imediato a que se destinam e o objeto
• Quanto a seus destinatários; que o encerra.
• Quanto a seu alcance;
• Quanto a seu objeto;
• Quanto a seu regramento.

mativos Regulamento, Decreto, Regimento e Resolução;

inários Instruções, Avisos, Ofícios, Portarias, Ordens de Serviço


ou Memorandos.

ociais Licença, Autorização e Permissão.

nciativos Certidões, Atestados e Pareceres.

itivos Multa Administrativa, Interdição Administrativa,


Destruição de Coisas e Afastamento Temporário de Cargo
ou Função Pública.
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
• Ata - modalidade de documento oficial em que um resumo é feito em um livro específico,
sobre os fatos mais importantes ocorridos em uma assembleia, reunião ou sessão.
• Atestado - modalidade de documento oficial em que uma pessoa atesta algo em favor de
outra, firmado veracidade acerca de algum fato.
• Aviso - modalidade de comunicação oficial expedida exclusivamente por Ministros de Estados
para autoridades da mesma hierarquia.
• Carta - modalidade de comunicação oficial de órgãos públicos para outrem em situações não-
cerimoniosas. Tem sido substituída pelo Ofício.
• Certidão - modalidade de documento oficial emanado de autoridade pública fornecida ao
interessado atestando fatos verificados de acordo com registros em livros, processos ou
documentos das repartições públicas.
• Circular - modalidade de comunicação oficial multidirecional, ou seja, vários destinatários,
escrita muitas vezes por ofício, carta ou memorando, sendo identificadas como ofício-circular,
carta-circular ou memorando-circular.
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
• Decreto - atos administrativos expedido por um dos três poderes, competência
exclusiva do Chefes do Executivo, Legislativo ou Judiciário, destinados a prover
situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou
implícito na lei. Quando pelo Executivo, é assinado pelo Presidente da República,
Governadores dos Estados ou Prefeitos. Quando pelo Legislativo, está sujeito à
promulgação do Presidente do Senado Federal na regulação de matérias de
competência exclusiva Congresso Nacional. Se pelo Judiciário, pelos magistrados e
juízes no caso das sentenças judiciais.
• Decreto-Lei - norma administrativa com efeito de lei, expedido pelo poder
executivo quando o legislativo estiver com poder suspenso.
• Despachos - modalidade de comunicação oficial de autoridades sobre assuntos de
competência, submetidos a sua apreciação em autos ou papéis administrativos.
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
• Edital - modalidade de documento de acesso público de ordem oficial. Exemplo: edital de
um concurso público contém todas as regras e normativos do certame.
• Exposição de Motivos - modalidade de comunicação oficial em que o Vice-Presidente da
República, Ministros de Estados ou dirigentes de órgãos se dirige ao Presidente da República,
expondo fatos que justifiquem necessidades de medidas ou providências para a solução de
problemas. Por exemplo, proposição de projeto de ato normativo, medidas ou comunicação
de determinado assunto.
• Lei - norma ou conjunto de normas jurídicas, emanada pelas autoridades competentes, com
efeito de obrigatoriedade onde se cria, extingue ou modifica direito.
• Memorando - modalidade de comunicação oficial interna entre unidades administrativas de
um órgão. Possui agilidade em sua tramitação e simplicidade em procedimentos burocráticos.
• Mensagem - modalidade de comunicação oficial trocada entre os Chefes dos Três Poderes
(Executivo, Legislativo e Judiciário).
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
• Notas - modalidade de comunicação oficial entre o Ministério das Relações
Exteriores e as Representações Diplomáticas.
• Ofício - modalidade de comunicação oficial trocada entre autoridades.
• Ordem de Serviço - modalidade de documento oficial autorizando a execução de
algum serviço por órgãos públicos subordinados ou servidores dos mesmos.
• Portaria - ato administrativo expedido por autoridade pública por meio do qual
instruções são dadas para a execução de um serviço, uma lei, regulamento,
nomeação, demissão ou medida disciplinar.
• Regimento - conjunto de princípios ou normas que estabelecem o funcionamento
interno de um órgão público ou repartição.
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
• Regulamento - conjunto de normas ou regras estabelecidas
de forma organizada para a execução de uma lei.
• Relatório - modalidade de comunicação oficial contendo um
conjunto de informações expondo o desenvolvimento de
algum serviço à autoridades superiores.
• Requerimento - modalidade de comunicação oficial em que
solicitações ou pedidos são feitos a órgãos públicos ou
autoridades competentes.
Metodologia científica
O método científico

“Um método se caracteriza por um


procedimento sistematizado, passível de
ser repetido, para se conseguir alguma
coisa material ou conceitual”.(HADDAD,
2004, p. 4)
Fases da pesquisa bibliográfica
• De acordo com Marconi & Lakatos (2001, p.44) a pesquisa
bibliográfica compreende oito fases distintas:
1. Escolha do tema;
 O tema é o assunto que deseja provar ou desenvolver.

2. Elaboração do plano de trabalho;


 Na elaboração do plano deve-se observar a estrutura de todo o trabalho científico (introdução, desenvolvimento e
conclusão).

3. Identificação;
 É a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema em estudo.

4. Localização;
 Fase de busca por informações, são os famosos levantamentos bibliográficos.

5. Compilação
 Reunião sistemática do material obtido com o levantamento bibliográfico. É o acesso físico/textual ao documento.

6. Fichamento;
 É a fase de organização e montagem da bibliografia.

7. Análise e interpretação;
 Fase em que se realiza a leitura crítica da bibliografia.

8. Redação.
 Esta é a fase de escrita do trabalho.
ESTRUTURA DO TRABALHO
• Para a confecção da monografia deve-se seguir as Diretrizes para
apresentação de dissertações e teses na FMVZ/USP disponível no site
da Biblioteca: www.fmvz.usp.br/biblioteca

• A parte textual e metodológica da monografia deve seguir a seguinte


estrutura:
– Introdução
– Revisão da Literatura
– Material(is) e Método(s)
– Resultados
– Discussão
– Conclusões
Estrutura do trabalho:
introdução

• Parte inicial do texto, onde é apresentado o


problema investigado (De que assunto trata
a sua dissertação/tese?), a formulação de
hipóteses (Por que é importante tratar esse
assunto?), delimitações do assunto (Como
tratou o assunto?) e os objetivos propostos
(Qual é o seu objetivo?).
Estrutura do trabalho:
introdução >> O PROBLEMA
• Segundo Marconi & Lakatos (2002, p.26):
– Problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma
coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução. Definir um
problema significa especificá-lo em detalhes precisos e exatos. Na formulação de
um problema deve haver clareza, concisão e objetividade. A colocação clara do
problema pode facilitar a construção da hipótese central. O problema deve ser
levantado, formulado, de preferência em forma interrogativa e delimitado com
indicações das variáveis que intervêm no estudo de possíveis relações entre si.
– O problema, antes de ser considerado apropriado, deve ser analisado sob o
aspecto de sua valoração:
a) Viabilidade. Pode ser eficazmente resolvido por meio da pesquisa.
b) Relevância. Deve ser capaz de trazer conhecimentos novos.
c) Novidade. Estar adequado ao estágio atual da evolução científica.
d) Exeqüibilidade. Pode levar a uma conclusão válida.
e) Oportunidade. Atender a interesses particulares e gerais.
Estrutura do trabalho:
introdução >> O OBJETIVO
• Segundo Marconi & Lakatos (2002, p.24):
– Toda pesquisa deve ter um objetivo determinado para saber o que se
vai procurar e o que se pretende alcançar. Deve partir, afirma Ander-Egg
(1978:62), "de um objetivo limitado e claramente definido, sejam
estudos formulativos, descritivos ou de verificação de hipóteses". O
objetivo torna explícito o problema, aumentando os conhecimentos
sobre determinado assunto. Os objetivos podem definir "a natureza do
trabalho, o tipo de problema a ser selecionado, o material a coletar"
(Cervo, 1978:49). Podem ser intrínsecos ou extrínsecos, teóricos ou
práticos, gerais ou específicos, a curto ou a longo prazo.
– Respondem às perguntas: Por quê? Para quê? Para quem?
Estrutura do trabalho:
introdução >> A HIPÓTESE
• Segundo Marconi & Lakatos (2002, p.28):
– Hipótese é uma proposição que se faz na tentativa de verificar a
validade de resposta existente para um problema. É uma suposição que
antecede a constatação dos fatos e tem como característica uma
formulação provisória; deve ser testada para determinar sua validade.
Correta ou errada, de acordo ou contrária ao senso comum, a hipótese
sempre conduz a uma verificação empírica. A função da hipótese, na
pesquisa científica, é propor explicações para certos fatos e ao mesmo
tempo orientar a busca de outras informações. A clareza da definição
dos termos da hipótese é condição de importância fundamental para o
desenvolvimento da pesquisa. Praticamente não há regras para a
formulação de hipóteses de trabalho de pesquisa científica, mas é
necessário que haja embasamento teórico e que ela seja formulada de
tal maneira que possa servir de guia na tarefa da investigação.
Estrutura do trabalho:
introdução >> A justificativa
• Adaptado de Haddad (2004, p. 61):
– O pesquisador deve expor as razões para a elaboração da pesquisa. A justificativa do tema
envolve motivos de ordem teórica e prática e pode ser apresentada da seguinte forma:
• Tendo-se em vista a necessidade de provar a contribuição da pesquisa para o avanço do
conhecimento, torna-se necessária a demonstração do estágio atual do tema.
• Esse posicionamento do tema pode ser feito a partir da apresentação do estudo de vários
autores que tenham trabalhado o referido assunto, citando os avanços ocorridos, assim como
o estágio em que se encontra o tema.
• Deve-se apresentar também a contribuição e o provável avanço que ocorrerá com o
desenvolvimento da pesquisa, seja no campo teórico seja no prático. É a partir desse
acréscimo ao conhecimento já existente que será definida a execução ou não do projeto.
• A justificativa pode ser também para um avanço de ordem pessoal, pois o avanço do
profissional na área acadêmica poderá ser de suma importância na qualidade do futuro
trabalho que ele desenvolverá profissionalmente.
• Deve ser ressaltada a importância da pesquisa num contexto mais amplo. Muitas vezes
determinados temas só adquirem importância dentro de um conjunto maior de situações.
• Muitas vezes as pesquisas servem para confirmar determinadas realidades ou encontrar
soluções para um problema existente no dia-a-dia das pessoas ou das comunidades.
Estrutura do trabalho:
REVISÃO DA LITERATURA
• Parte do trabalho que reúne a literatura lida sobre
o tema com o objetivo de:
– oferecer informações que sejam relevantes sobre o
assunto abordado;
– oferecer condições para melhor compreensão e
interpretação dos resultados a serem apresentados no
decorrer do trabalho;
– corroborar a necessidade ou a oportunidade do estudo.
Estrutura do trabalho:
Material(is) e Método(s)

• É a descrição precisa dos métodos, materiais e equipamentos


utilizados, de modo a permitir a repetição dos ensaios por
outros pesquisadores. Técnicas e equipamentos novos devem
ser descritos com detalhes; entretanto, se os métodos
empregados já forem conhecidos, será suficiente a citação de
seu autor. A especificação e a origem do material utilizado
poderá ser feita no próprio texto ou em nota de rodapé. Neste
capítulo o autor do trabalho deverá demonstrar sua
capacidade de síntese e clareza. Os testes estatísticos
empregados e o nível de significância adotado também devem
ser referidos neste capítulo.
Estrutura do trabalho:
RESULTADOS

• É a apresentação, em ordem lógica, dos


resultados obtidos, sem interpretações pessoais.
Para maior facilidade de exposição, podem ser
acompanhados por figuras, quadros, tabelas,
gráficos, mapas e plantas. Os dados numéricos,
sempre que necessário, deverão ser submetidos
a uma análise estatística.
Estrutura do trabalho:
Discussão

• Neste capítulo os resultados da pesquisa são


analisados, criticados e comparados com os já
existentes sobre o assunto na literatura citada; são
discutidos suas possíveis implicações, significados e
razões para concordância ou discordância com outros
autores. A discussão deve fornecer elementos para as
conclusões. É o mais livre dos itens e aquele em que o
autor mais destaca sua vivência de pesquisador.
Estrutura do trabalho:
Conclusões

• Devem ser fundamentadas nos resultados e


na discussão, contendo deduções lógicas e
correspondentes. Então, verifique se
concluiu com base no que discutiu, devendo
haver consistência entre o objetivo
proposto e a conclusão alcançada. Verifique
se concluiu com base na proposta inicial.
resumos
“O resumo é a apresentação concisa e
frequentemente seletiva do texto,
destacando-se os elementos de maior
interesse e importância, isto é, as principais
ideias do autor da obra”. (MARCONI &
LAKATOS, 2001, p. 44)
Tipos de resumo
indicativo ou descritivo
• Quando faz referência às partes mais importantes,
componentes do texto. Utiliza frases curtas, cada uma
correspondendo a um elemento importante da obra. Não é
simples enumeração do sumário ou índice do trabalho. Não
dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve
sua natureza, forma e propósito.
EXEMPLO de resumo
indicativo ou descritivo
PIRES, Marcos Paulo Fonseca. Abordagem ao paciente intoxicado. Revista Brasileira de Medicina, v. 56,
n. 9, set., p. 861, 1999.
Os casos de intoxicação exógena são bastante frequentes no Brasil, apesar da subordinação
em nossa estatística. Nos Estados Unidos ocorreram mais de dois milhões de casos
relacionados a intoxicação no ano de 1997, sendo 59.211 necessitando terapia intensiva. A
principal via de exposição foi a do aparelho digestivo (74%). Portanto, é indiscutível a
importância do conhecimento da abordagem inicial ao paciente vítima de intoxicação,
principalmente relacionado às medidas de descontaminação gastrointestinal. A sistemática
do atendimento compreende em estabilizar o quadro clínico do paciente, realização de
anamnese detalhada a fim de identificar o agente etiológico, exame físico e laboratoriais e
métodos de descontaminação. As medidas de descontaminação gastrointestinal
compreenderam no uso de catárticos, lavagem intestinal, lavagem gástrica, xarope de ipeca
e carvão ativado, que foram cuidadosamente revisados neste estudo, abordado indicações,
contra-indicações, dosagem e complicações, a fim de orientar o médico generalista no
atendimento desses pacientes.
Tipos de resumo
informativo ou analítico
• Quando contém todas as informações principais apresentadas no texto e
permite dispensar a leitura desse último; portanto é mais amplo do que o
indicativo ou descritivo. Tem a finalidade de informar o conteúdo e as
principais ideias do autor, salientando:
• os objetivos e o assunto (a menos que se encontre explicitado no
título);
• os métodos e as técnicas (descritivas de forma concisa, exceto quando
um dos objetivos do trabalho é a apresentação de nova técnica);
• os resultados e as conclusões.
• Sendo uma apresentação condensada do texto, esse tipo de resumo
não deve conter comentários pessoais ou julgamentos de valor, da
mesma maneira que não deve formular críticas.
EXEMPLO de resumo
informativo ou analítico
SCHOR, Eduardo. et. al. Endometriose: Modelo experimental em ratas. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia, v. 21, n. 5, p. 281, 1999.
Objetivo: Divulgar a metodologia da indução de endometriose experimentais em animais
de laboratório. Método: utilizamos ratas albinas, virgens, adultas de aproximadamente
três meses de idade, que foram inicialmente anestesiadas pelo éter etílico. Aberta a
cavidade abdominal, identificamos os corvos uterinos e retiramos um fragmento de
aproximadamente 4 cm co corvo uterino direito. Esse fragmento foi mergulhado em
solução fisiológica e sob lupa estereoscópica foi separado o endométrio do tniométrio e
feitos retângulos de aproximadamente 4 por 5 mm. Esses foram fixados por meio de fio de
sutura, sobre vasos sanguíneos visíveis a olho mi, na parede lateral do abdômen,
tomando-se sempre o cuidado de manter a porção do endométrio livre voltada para a luz
da cavidade abdominal. Após 21 dias os animais foram novamente operados para
verificarmos o tamanho dos implantes e para a retirada do endométrio ectópico para
análise histológica. Resultados: Macroscópicamente observamos crescimento significativo
dos implantes endometriais. Ao exame microscópico pudemos observar a presença de
epitélio glandular e estroma. Conclusão: O modelo utilizado reproduz a doença. Em ratas,
sendo método auxiliar de valia para estudar esta afecção, principalmente a ação de
medicamentos sobre esses implantes.
Tipos de resumo
crítico
• Quando se formula um julgamento sobre o trabalho. É a
crítica da forma, no que se refere aos aspectos
metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica
da demonstração; da técnica de apresentação das ideias
principais. No resumo crítico não pode haver citações.
EXEMPLO de resumo
CRÍTICO
LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais no trabalho. Tese (Livre-docência em
Sociologia) - Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 1979. 2. v.
Traça um panorama do trabalho temporário nos dias atuais, nos municípios de São Paulo, ABC e Rio de Janeiro,
relacionando as razões históricas, sociais e econômicas que levaram ao seu aparecimento e desenvolvimento.
Divide-se em duas partes. Na primeira, geral, tem-se a retrospectiva do trabalho temporário. Partindo do
surgimento da produção industrial, traça um pano- rama da evolução dos sistemas de trabalho. Dessa maneira
são enfocadas, do ponto de vista sociológico, as relações de produção através dos tempos. Esse quadro
histórico fornece a base para a compreensão dos fatores sociais e econômicos que levaram à existência do
trabalho temporário tal como é conhecido hoje no contexto urbano. A parte teórica permite também visualizar
a realidade socioeconômica do trabalhador temporário, conduzindo, em sequencia lógica, as pesquisas de
campo apresentadas na segunda parte do trabalho. A parte essencial consiste em uma pesquisa realizada
em três níveis: o trabalhador temporário, as agências de mão de obra temporária e as empresas que a
utilizam. Ao abordar os três elementos atuantes no processo, a pesquisa cerca o problema e faz um
levantamento profundo do mesmo. As técnicas utilizadas para a seleção da amostra e coleta de dados são
rigorosamente corretas do ponto de vista metodológico, o que dá à pesquisa grande confiabilidade. As tabelas
apresentadas confirmam ou refutam as hipóteses levantadas, permitindo que, a cada passo, se acompanhe o
raciocínio que leva às conclusões do trabalho. Estas são apresentadas por tópicos e divididas conforme a parte
a que se referem, permitindo ao leitor uma confrontação entre o texto comprobatório e a conclusão dele
resultante. Ao final de cada capítulo aparece um glossário, com a definição dos principais conceitos utilizados
no texto. São ainda apresentadas, em anexo, a legislação referente ao trabalho temporário, o modelo de
formulário utilizado na pesquisa e a lista de itens que a integra. As tabelas, apresentando os resultados da
pesquisa, fazem parte do segundo volume. Esse material permite que se conheça em detalhes e se possa
reproduzir o processo de investigação realizado.
Apresentação
de Seminário
Introdução
O seminário é instrumento pedagógico que tem
como objetivo, permitir a um ou mais expositores,
transmitirem informações para um público leigo,
sobre um determinado assunto investigado. Para
que o público tire proveito das informações, faz-se
necessário que o(s) expositor(es) faça(m) uso, com
eficácia, da linguagem oral, assim como dos
recursos materiais. Por isso, é fundamental que o
trabalho seja planejado e organizado. Não se pode
perder de vista que o objetivo principal da tarefa,
transmitir, com eficácia, as informações, deve ser
garantido.
c2007, Valentim
Introdução
A utilização do seminário de forma organizada e
estruturada não só contribui para a
aprendizagem do público, mas também para a
aprendizagem daquele(s) que o apresenta(m),
uma vez que deve(m) pesquisar o tema abordado
nas mais diversas fontes de informações, assim
como deve(m); elaborar um esquema orientador
da fala e, por fim, saber utilizar os recursos
materiais para a apresentação.

c2007, Valentim
Objetivos
• Aprender a transmitir com eficácia as
informações pesquisadas;
• Aprender a utilizar a lógica e a organicidade
para construir o texto formal;
• Aprender a utilizar a lógica e a capacidade de
síntese para elaborar um esquema orientador
da fala;
• Aprender a utilizar os recursos tecnológicos
para este tipo de apresentação.

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Uso de Recursos
• Cartaz/banner utilizando desde cartolina até materiais
mais modernos;
• Giz e lousa;
• Transparência e retroprojetor;
• Sínteses e fotocópias para o público;
• TV/Vídeo cassete e fita de vídeo;
• TV/Aparelho de DVD e DVD;
• Projetor multimídia/Microcomputador/Power Point e
arquivo de apresentação (.pps, .htm/html, outros tipos);
• Projetor de slides tradicional;
• Filmadora;
• Outros tipos.

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1) Pré-Seminário
O Seminário deve ser preparado em Grupo.
Este aspecto é muito importante porque todos
os alunos devem ter domínio dos conteúdos a
serem apresentados, e isso somente será
possível, se todos os alunos participarem de
todas as etapas que envolvem a preparação do
Seminário.

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Etapas do Pré-Seminário
• Levantamento de literatura sobre o tema, na Biblioteca, na
Internet e outras fontes de informação;
• Após o levantamento de literatura sobre o tema, é necessário ler o
material e discutir em conjunto as questões mais importantes;
• Elaborar o trabalho escrito em grupo. É importante que o grupo
tenha clareza, que não se deve dividir o trabalho em partes e
designar um responsável para sua confecção. Essa prática não
funciona do ponto de vista do Seminário, porque ninguém terá a
visão do todo, e isso será percebido pelo público presente;
• Feito isso, seleciona-se o que é mais relevante para ser
apresentado no Seminário, e designa-se quem fica com o quê;

c2007, Valentim
Etapas do Pré-Seminário
 A elaboração do material que será apresentado
deve pautar-se pela qualidade. Isso significa que
o grupo deve utilizar gráficos, tabelas, esquemas,
gravuras, mapas etc.;
 A forma de apresentação é importante. Para isso,
deve-se observar:
 O tamanho da fonte é importante. Nunca usar tamanho de
fonte pequena. No mínimo, utilizar o tamanho 20;
 A fonte escolhida também é importante. Os padrões mais
usados são: Arial, Verdana ou Tahoma;
 Identificar o título ou subtítulo do conteúdo do
slide/transparência;
 Mencionar as fontes e autores utilizados.
 Conhecer as tecnologias educacionais que serão
utilizadas: retroprojetor, projetor multimídia,
vídeos, etc.
c2007, Valentim
Apresentação do Seminário
A apresentação do Seminário é muito
importante, uma vez que o Grupo tem a
responsabilidade de passar aos presentes
o conteúdo que ficou sob sua
responsabilidade. Os presentes não sabem
nada (ou sabem pouco) sobre aquele tema,
por isso, é importante observar:

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Apresentação do Seminário
• Organizar a sala de aula, de forma a facilitar o trabalho
do grupo ou aluno que fará o seminário;
• Garantir que o público possa ver e ouvir o(s)
apresentador(es), sem problemas;
• Círculo ou semicírculo pode ser usado quando a
apresentação prever debate;
• Postura individual e em grupo – todos devem estar
atentos ao que está sendo apresentado por um dos
membros do grupo;
• Designar as tarefas de cada um previamente, quando da
preparação do seminário;

c2007, Valentim
Apresentação do Seminário
• Saber posicionar-se frente ao público.

Observar:
• Direção do olhar;
• Tom de voz;
• Falar para todos os ouvintes;
• Não ficar de costas para os ouvintes;
• Não andar na frente dos recursos educacionais que
estiverem sendo utilizados.

• Não utilizar termos como:


– Tipo assim...
– né...
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Apresentação do Seminário
Não Use Use
• Para "mim" fazer – Para eu fazer, para eu dizer,
para eu trazer
• vem de encontro – vem ao encontro
• bater de frente com – debater/discutir
• vem traçar – pretende estabelecer
• não é aquelas coisas – não atende a um padrão
de qualidade adequado
• bastante garra – profissionalismo
• A nível de – no nível de / em nível de
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Roteiro de Apresentação
• Deve-se abrir o seminário apresentando o grupo
e o tema que o grupo vai abordar;
• Em seguida, deve-se apresentar os objetivos do
tema específico no qual o grupo trabalhou;
• Após as apresentações iniciais, o grupo deve
introduzir o tema e delimitar o assunto dentro do
tema. Ex.:
• O assunto de minha exposição será....
• Abordarei nesta exposição alguns aspectos sobre...

c2007, Valentim
Roteiro de Apresentação
• Desenvolver o tema, isso significa que o grupo deve apresentar
em uma seqüência lógica o tema, ou seja, as informações
devem ser organizadas de forma coerente e numa progressão
lógica;
• Finalização da apresentação, o grupo deve concluir o tema, ou
seja, é necessário que haja um fechamento, das idéias ali
expostas. Ex.:
• Em resumo...
• Para concluir...
• Consideramos ao final que...
• Abrir ao público a possibilidade de formularem questões,
tirarem dúvidas etc., com o objetivo de desencadear uma
discussão ou reflexão entre os participantes.
NOTA: Sempre mencionar o(s) autor(es) e as fontes
citada(s).
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