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2ª Edição
Preparação de Conteúdo:
Professor Fernando Melo
Diagramação:
Ediane Souza
Impressão:
Provisual Gráfica e Editora
Caro(a) aluno(a),
1 MATRÍCULA
1.1 O(a) aluno(a) deverá, no ato da matrícula, fazer a leitura do regulamento interno e do
contrato de prestação de serviços com bastante atenção, para que possa conhecer seus
direitos e deveres no decorrer do curso.
2 DIAS/HORÁRIOS
2.1 Turmas de segunda, quarta e sexta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite.
2.2 Turmas de terça e quinta-feira, nos turmas da manhã e noite, e aos sábados, pela manhã
e tarde.
2.3 O curso de Enfermagem, exclusivamente, tem turmas de segunda à sexta, nos turnos da
manhã, tarde e noite. Em breve, terá o formato de três dias, assim como os demais cursos.
2.4 A pontualidade e a assiduidade, bem como a postura pessoal serão pontuadas como
indicadores do processo de avaliação.
Atenção: observe em seu contrato os dias e horários das aulas.
3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
3.1 As atividades extraclasse (palestras, seminários, Visitas Pedagógicas Orientadas (VPOs)
serão obrigatórias para o complemento da carga horária, sendo realizados nos mesmos
horários das aulas, em dias alternados ou de acordo com a disponibilidade da escola ou
da empresa (no caso das VOPs).
3.2 As visitas pedagógicas orientadas acontecerão de acordo com a disponibilidade da escola
e das empresas parceiras. Cabe ao aluno interessado realizar o pagamento da taxa de
transporte na secretaria, se houver.
3.3 O uso do fardamento é obrigatório para todas as visitas e aulas práticas (dentro e fora da
instituição).
4 CERTIFICAÇÃO
4.1 A frequência nas aulas deve ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em
cada disciplina.
4.2 A média em cada disciplina deve ser igual ou superior a 7,0 (sete).
4.3 O(a) aluno(a) que for reprovado(a) em alguma das disciplinas deverá pagar o valor de uma
parcela para cursar novamente a disciplina, a fim de obter frequência e nota necessárias
para a aprovação e para o recebimento do certificado.
4.4 Estar com todas as parcelas pagas.
4.5 Estar com toda documentação exigida pela Secretaria Estadual de Educação, conforme
orientado no ato da matrícula.
1O regimento em vigor será sempre a última versão, informada no título deste documento.
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4.6 Solicitar, por escrito, a emissão do diploma. O prazo de entrega, após solicitação, será de
até 60 (sessenta) dias.
4.7 Os cursos que possuem estágio obrigatório terão os seus diplomas entregues após o
cumprimento da carga horária total, incluindo estágio.
5 REPOSIÇÃO DE AULA
5.1 Em caso de falta justificada, o(a) aluno(a) terá o direito de realizar a aula ou atividade
perdida em outra turma, de acordo com a disponibilidade da escola, sem custo adicional.
5.2 A falta só poderá ser justificada perante atestado médico ou documento comprovando o
motivo da ausência.
5.3 Em caso de falta sem justificativa, o(a) aluno(a) poderá requerer na secretaria a reposição
da aula ou atividade, efetuando o pagamento referente à taxa do serviço.
5.4 Observa-se que a justificativa não anula a falta, apenas faz valer o direito de reposição da
aula ou atividade.
6 CONSERVAÇÃO
6.1 No caso de danos ao espaço da escola ou a equipamentos pertencentes à mesma, o(a)
aluno(a) ou seu representante legal será responsabilizado pelos gastos com o reparo, bem
como, se necessário, submetido(a) às medidas disciplinares quando for cabível.
6.2 Ao término de cada aula, teórica ou prática, a sala ou laboratório utilizado deverá ser
deixado organizado para a próxima turma.
8 BIBLIOTECA/ACESSO À INTERNET
8.1 A utilização da biblioteca será mediante agendamento com a coordenação pedagógica,
fora do horário normal, com apresentação de documento para uso de livros.
8.2 O uso desta sala é exclusivo para estudo e pesquisa, portanto deverá ser mantido o
silêncio e a disciplina, para não interferir na concentração dos demais alunos.
8.3 O uso dos computadores para pesquisa tem o tempo máximo de 30 minutos.
8.4 Não é permitida a retirada de livros para empréstimo.
9 AVALIAÇÃO
9.1 As provas serão realizadas durante o turno que o aluno estuda e sempre na última aula
da disciplina, tendo a duração média de 1h30.
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9.2 O(a) aluno(a) que faltar à prova deverá comparecer à coordenação pedagógica da escola
para requerer a avaliação em segunda chamada, agendar uma data para a realização
desta, bem como efetuar o pagamento da taxa na secretaria.
9.3 As provas de recuperação ou segunda chamada acontecem na última semana de cada
mês, conforme informado pela coordenação, no site e nos quadros de avisos.
10 CANCELAMENTO DO CONTRATO
10.1 O cancelamento do contrato poderá ocorrer a qualquer momento, sob autorização da
diretoria da escola, em caso de indisciplina por parte do(a) aluno(a). Quanto a sua
defesa, caberá aos dispositivos legais vigentes.
10.2 O cancelamento por parte do(a) aluno(a) deverá ser feito na coordenação da escola,
mediante requerimento e pagamento da multa de cancelamento, conforme contrato de
prestação de serviços.
10.3 O(a) aluno(a) que cancelar e desejar retornar ao curso poderá reverter sua multa em
pagamentos de parcelas, sendo o valor descontado das últimas parcelas restantes.
10.4 Para o(a) aluno(a) retornar, deverá ser efetuado o pagamento do valor de uma parcela.
10.5 O aluno que for cancelado por motivo de indisciplina não poderá voltar a estudar no
Grau Técnico.
11 PORTAL ACADÊMICO
11.1 Todos os informativos, notas, oportunidades e materiais extras serão disponibilizados
Portal Acadêmico, no Website do Grau Técnico.
11.2 O acesso ao portal acadêmico é por meio do endereço eletrônico:
www.grautecnico.com.br, no qual o(a) aluno(a) colocará o seu número de matrícula
tanto no campo ‘usuário’, como naquele referente à ‘senha’.
11.3 Para a solicitação de declarações, deve-se respeitar o prazo de até 05 dias.
12 TRANSFERÊNCIA DE TURMA/SALA/INSTRUTOR/UNIDADES
12.1 A transferência de turma estará sujeita à disponibilidade de vagas nas turmas em
andamento.
12.2 A transferência de Unidade terá o valor de uma parcela com desconto. Para tanto, o(a)
aluno(a) tem que estar com as parcelas em dia, bem como a transferência deverá estar
condicionada à confirmação da unidade destino, conforme disposição nas turmas.
12.3 O (a) aluno(a) que requerer transferência de Unidade sem nunca ter cursado na unidade
de origem e desejar outro curso adiantará uma parcela com desconto na Unidade de
origem e efetuará matrícula na unidade destino, se adequando ao plano de pagamento
desta.
12.4 Para a otimização do espaço e aproveitamento das turmas, o Grau Técnico poderá
mudar de sala durante o decorrer do curso, bem como unir duas ou mais turmas.
12.5 Durante o decorrer do curso, pode haver mudança de instrutor. Tendo em vista que os
nossos cursos seguem um plano de aula, os alunos não terão nenhum prejuízo em
relação ao aprendizado.
13.2 O desconto de pontualidade só será válido para pagamentos em espécie. Para todo tipo
de cartão, a parcela será cobrada em valor integral.
13.3 A solicitação de declarações, diploma e histórico escolar é gratuita para a primeira via.
As emissões extras destes documentos devem ser feitas mediante o pagamento de taxa
de serviços, cujo valor será informado na secretaria da escola.
13.4 No ato da matrícula, será impresso o primeiro boleto do seu curso. Os demais deverão
ser impressos a partir do portal acadêmico, no site www.grautecnico.com.br, acessando-
o com o seu login e senha, no item financeiro, no link ‘Impressão de Boletos’, ou
solicitando a sua impressão na secretaria da escola. O pagamento do boleto poderá ser
realizado em qualquer banco ou caixa de pagamentos diversos.
15 ENFERMAGEM/RADIOLOGIA/ANÁLISES CLÍNICAS
15.1 O estágio é obrigatório para os cursos de Enfermagem e Radiologia, podendo ser
realizado no decorrer ou ao final do curso. Ocorrerá, preferencialmente, em turnos no
qual ele esteja estudando, porém em dias diferentes. Pode ocorrer, ainda, de acordo
com a disponibilidade da unidade de saúde (hospitais, postos de saúde, clínicas, etc.).
Caso o aluno não conclua a disciplina do estágio, deverá realizar o pagamento de uma
taxa referente a uma parcela, para poder refazer a disciplina.
15.2 O estágio para de Análises Clínicas é opcional.
15.3 Materiais imprescindíveis para as aulas práticas (laboratório) – sob total
responsabilidade do aluno:
No caso de Enfermagem: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas,
gazes, esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21 (verde),
estetoscópio, tensiômetro, garrote, termômetro (digital).
No caso de Análises Clínicas: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas,
gazes, esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21 (verde),
garrote.
15.4 Materiais Necessários para os estágios curriculares:
No caso de Enfermagem: todo e qualquer material necessário às atividades práticas
serão de responsabilidade do aluno e deverão ser entregues antecipadamente para
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garantia dos campos, tais como: luvas de procedimento, máscaras, propés, toucas,
gorros, capote descartável, toalhas de papel, sabão ou sabonete líquido, ou quaisquer
outros materiais solicitados pela instituição de saúde.
No caso de Radiologia: dosímetro (disponibilizado pela escola, mas, em caso de perda,
será de responsabilidade do aluno).
Ciente e de acordo.
_____________________________________________
Aluno(a)/Responsável
SEJA BEM-VINDO(A)!
Atenciosamente,
A Direção.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO DO CURSO
Atenciosamente,
3.1 Competências
3.2 Habilidades
FOLHA BRANCA
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Com sua origem etimológica no latim, administração vem de ad- tendência, direção
para + minister- aquele que serve ou ministra, subordinação ou obediência = para servir ou
que presta serviço.
Pode-se definir administração como uma ciência social, que reúne teorias e técnicas
para a gestão de recursos humanos, naturais, financeiros e informacionais. Tem por objetivo
gerar riquezas e promover o desenvolvimento econômico e de bem-estar da sociedade. (ODA,
ERICO; MARQUES, C. F.,2008)
Organização é uma expressão recente, tendo seus primeiros registros no século XIX,
especialmente na França. Etimologicamente, vem da palavra grega organon, que significa
órgão, sendo assim utilizada para os órgãos - governos, empresas e outros - criados para
desempenhar determinadas funções e atingir objetivos definidos.
Esse conceito se aplica a todos os tipos de organizações, sejam elas lucrativas ou não,
como empresas, governos, clubes, hospitais e outros.
Tipos de organizações:
▪ Organização pública: criada por um órgão estatal, logo, de capital público, visa o
bem comum. O governo pode criar empresas de capital público - como os Correios
e a Caixa Econômica Federal – e de capital misto, onde uma parte do capital é
privados, cabendo ao Estado, por ser majoritário, sua direção - como a Petrobras
e o Banco do Brasil, entre outras;
Esta ainda é uma dúvida muito comum entre os profissionais da área, muitas vezes
ocorre até uma confusão entre os dois conceitos, alguns podem até achar que são sinônimos,
mas não são. A eficiência e eficácia são conceitos muito usados na gestão de empresas, já que
uma atividade pode ser realizada com eficiência, porém sem eficácia e vice-versa.
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A eficiência trata da maneira como executamos uma atividade, e não do que fazemos
ou qual atividade realizamos. Consiste em fazer do modo correto aquilo que nos é atribuído.
Uma determinada tarefa é realizada de forma eficiente, quando esta consome o mínimo de
recursos na obtenção de um determinado resultado, ou seja, realizando uma operação com o
mínimo de tempo, pessoas, orçamento, você estaria sendo um funcionário altamente
eficiente.
Alguns autores dizem que a eficácia está normalmente ligada ao nível gerencial da
empresa, visto que é função dos gerentes fazer com que sua equipe trabalhe da maneira
correta, instruindo-os a utilizar a menor quantidade de recursos possíveis. Entretanto, é
importante lembrar que todos os colaboradores podem tomar a iniciativa de aprimorarem
suas atividades e não esperar que o gerente os oriente neste sentido. Para verificar a eficácia
de uma atividade, uma fábrica por exemplo, é preciso apenas examinar se esta atinge ou não
a sua meta estabelecida.
Eficiência e eficácia são muito importantes para uma organização que deseja obter
vantagem competitiva. Se uma empresa é mais eficiente que seus concorrentes ela consegue
produzir a custos menores, assim estabelecendo uma maior consistência na sua produção, ou
seja, torna-se capaz de produzir produtos de maior qualidade. Além disso, se for superior na
questão da eficácia, também há uma probabilidade maior de manter ou ampliar sua carteira
de clientes, tendo em vista que apresenta bons resultados, tanto no alcance das metas quanto
na qualidade dos serviço prestados.
A gestão de projetos pode ser bem melhor entendida através dos processos que a
compõem - classificados em cinco grupos: início, planejamento, execução, controle e fim. Esta
forma de gerenciamento pretende definir e alcançar o objetivo do projeto, enquanto otimiza
o uso de seus recursos e minimiza seus riscos.
Este guia possui vários métodos, técnicas e artifícios a serem aplicados nas cinco fases
de um projeto. O Guia PMBOK é mundialmente conhecido e aceito como uma diretriz padrão,
como um conjunto de técnicas modernas de gerenciamento de projetos, eficazes na obtenção
do resultado esperado. Também é interessante observarmos que a gestão de projetos é uma
habilidade estratégica para a empresa, pois ela une os resultados alcançados com os objetivos
da organização, aumentando sua capacidade competitiva e aprimorando sua atuação no
mercado. Além disso comunicação, integração e supervisão também são essenciais para o
sucesso do projeto e uma boa gestão.
A gestão de projetos pode ser entendida como um método capaz de manter os riscos
do ciclo de um projeto em níveis baixos, enquanto facilita as ocorrências de eventos favoráveis
para o desenvolvimento do mesmo. Sabendo que os riscos decorrem das ameaças, e estas
têm origem nas incertezas que envolvem o projeto e seus eventos.
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Os projetos são uns dos principais responsáveis pelas mudanças nas organizações,
sendo a maioria delas positivas. Em virtude da competitividade do ambiente de negócios, as
empresas devem buscar inovação constantemente, lançando novos produtos, criando novos
métodos, buscando sempre a satisfação de seus clientes. Conseguir uma gestão efetiva é de
suma importância para uma empresa, pois além de ser um diferencial competitivo, consegue
torná-la mais ágil, dinâmica, competitiva e capaz de satisfazer o mercado.
projetos, que vão desde o melhor uso dos recursos até incríveis reduções de custos
corporativos, são fundamentais para garantir a sobrevivência e longevidade da empresa como
um todo.
4.3 Saiba como fazer uma Análise SWOT pessoal
F - ORÇA
O - PORTUNIDADE
F - RAQUEZA
A - MEAÇA
De forma simples, este método reúne seus pontos fortes e fracos, assim como
oportunidades e ameaças, que sua carreira ou ambição pessoal possam enfrentar. Um ponto
principal para uma análise SWOT bem sucedida é lidar a sua carreira como um negócio, e se
ver como um produto. Para isso, é necessário que você responda cada um dos itens abaixo, a
seguir analise cada uma das respostas de maneira objetiva, para descobrir suas forças e
fraqueza, assim como traçar planos de melhorias para ambas.
podem lhe auxiliar a encontrar oportunidades no mercado, ou na empresa? Uma forma muito
empregada é se perguntar: Como você pode aproveitar suas forças para atingir seus
objetivos? Quais oportunidades você percebe agora?
2H:
How? (Como será feito?)
How much? (Quanto vai custar?)
Dessa forma, você pode usar a análise SWOT para avaliar seus principais pontos e o
5W2H para aplicar os planos de ação.
A análise SWOT pessoal, pode ser muito útil ao longo de sua carreira, pois ajuda a
melhorar seu perfil para preencher os requisitos do emprego ou promoção almejada.
Comparar os pontos fortes e fracos com os requisitos, irá identificar suas falhas e ajudá-lo a
se capacitar para a posição que está buscando. Sendo assim, sempre que surgir a
oportunidade de conseguir aquela promoção, ou uma vaga de emprego, você pode se
preparar para uma entrevista e ficar confortável para responder todas as perguntas, até a
mais difíceis.
4.4.1 Primórdios
Em Êxodo 18, a bíblia fala de Jethro, sogro de Moisés, que como um consultor
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A segunda fase, entre 1860 e 1919, veio com novas fontes de energia - a eletricidade
e os derivados de petróleo - nova matéria-prima, o aço, e a automatização das máquinas. Foi
um período de grandes invenções: o avião, o telefone e o rádio; e do surgimentos de grandes
corporações como a Ford, Standard Oil, United States Steel, General Eletric, Siemens, Dupont,
Volvo, Renault e outras.
operário deve ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa. Propõe substituir a
improviso e o experiência prática pela ciência, com uma profunda colaboração da
administração com os trabalhadores.
▪ Princípio do planejamento;
▪ Princípio do preparo;
▪ Princípio do controle;
▪ Princípio da execução. (CARAVANTES; PANNO; KLOECKNER, 2006, p. 56).
Conhecido como o pai da ideia da organização estrutural das empresas por funções,
Fayol identificou seis funções ou áreas básicas: produção, comercial, financeira, contabilidade,
administrativa e segurança. Dividiu as atividades gerenciais em: Planejar, Organizar,
Comandar, Coordenar e Controlar (POCCC). Os Princípios Gerais de Administração, segundo
Fayol são:
Ordem: um lugar para cada pessoa ou objeto e cada pessoa ou objeto em seu lugar;
Ao mesmo tempo, na Europa do início do século XX, nasce a Escola Burocrática, uma
teoria administrativa, aplicada a organizações complexas, tais como governos. Tendo Max
Weber (1864-1920) como seu grande nome, dando ênfase à organização como um todo,
buscando a racionalidade impessoal no sistema administrativo, fundamentado nos tipos de
relacionamentos humanos.
Essa abordagem favorece o lado humano das organizações e surgiu como uma reação
à visão mecanicista e operacional da abordagem Científica e Clássica, demonstrando a
existência de outros aspectos humanos do trabalhador, importantes para a produtividade nas
organizações.
Necessidades Humanas, em 1943, onde conclui existir uma pirâmide de necessidades no ciclo
de vida humano, formada por necessidades fisiológicas (calor, abrigo, comida), de segurança,
de socialização, de autoestima e de auto realização.
A Escola Científica ou Clássica defende uma gestão que entende o homem apenas
como peça de uma grande máquina, a empresa, através do uso racional da sua força de
trabalho. A escola burocrática, se caracteriza pelo rigor e a impessoalidade. Já a escola das
relações humanas teve como base as pessoas e as relações humanas. Diante dessa
ambiguidade, Amitai Etizioni, Blau e Scott, entre outros, desenvolveram uma linha de
pensamento para fazer uma conexão entre as duas escolas, gerando o que alguns autores
chamam de Escola Estruturalista.
Há uma integração científica, natural e social. Esta integração parece ter base na
Teoria Geral de Sistemas, nos campos não-físicos da ciência.
Aspecto técnico-científico:
Aspecto social:
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Aspecto político:
Reengenharia:
Surgiu na década de 1980, criada por Michael Hammer, trata-se do uso das
tecnologias para a revisão total dos processos da empresa, remodelando-os em vez de apenas
automatizá-los, com o objetivo de reestruturar a forma de dirigir os negócios. Em seu livro
Reengineering the Corporation, 1993, em parceria com James Champy, sugere uma
metodologia de implantação da reengenharia.
Este conceito foi criado na Xerox, em 1979, consiste na análise e classificação dos
sistemas empregados pelos líderes de mercado, com o objetivo de aprimorar e reestruturar o
processo produtivo, para assim aumentar sua qualidade e produtividade. A ação da simples
cópia ou ainda permuta de experiências positivas, desenvolvendo padrões de excelência,
cresce em todos os setores da atividade empresarial, estimulada pelo aumento da
competitividade e da exigência dos mercados consumidores.
Balanced Scorecard:
A princípio elaborado como uma ferramenta de controle, esse sistema foi ampliado
e transformado em um sistema de gestão estratégica, já implantado ou em implantação em
diversas empresas e organizações ao redor do mundo, orientados pela empresa de consultoria
dos dois autores.
4.5.5 Terceirização
Alguns autores diferenciam tomar decisões e resolver problemas. Pois para resolver
um problemas pode ser necessário mais de uma tomada de decisão. E as decisões sempre
lidam com problemas.
Problema é tudo aquilo que está fora do esperado e que impede o alcance dos
resultados desejados. Um problema nasce do desvio entre o que percebemos e as nossas
expectativas. Muitas vezes, um problema pode tornar-se uma oportunidade a ser
aproveitada. A reclamação de clientes sobre atrasos de entregas, por exemplo, pode ser uma
oportunidade para reestruturar o processo de produção e melhorar seus serviços.
▪ Clientes: responsáveis diretos pelo sucesso de uma organização. São eles que
aceitam ou rejeitam os produtos oferecidos por ela. Em última instância, é a fonte
de todo lucro da empresa, que sustenta sua estrutura.
É o roteiro mental para se chegar a uma decisão. Alguns elementos estão presentes
em todas as decisões, sendo assim, podemos seguir um modelo geral e preceituado que
esclarece o processo decisório e que pode ser utilizado em todos os problemas dentro do
domínio organizacional.
▪ O tomador de decisão: indivíduo ou grupo que faz uma escolha entre várias
alternativas. O tomador de decisão sempre é influenciado pelo ambiente, por seus
princípios pessoais e o comprometimento social, assim como pelos efeitos
políticos;
para obter resultados. Com esses elementos, pode-se considerar um modelo genérico que
mostre as relações entre eles.
▪ Identificar a situação:
▪ Obter informação:
▪ Avaliar os resultados:
Para tomar decisões o administrador deve avaliar questões que muitas vezes
envolvem eventos futuros, difíceis de prever, como: a reação dos consumidores e da
concorrência; as taxas de juros e condições do mercado para os anos seguintes, a
confiabilidade de um novo fornecedor.
Este processo ocorre, normalmente, dentro de três diferentes condições: certeza,
risco e incerteza.
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Ambiente de Risco: Quando não é possível ter certeza dos resultados de cada uma
das alternativas, apenas uma probabilidade. Probabilidade é a medida de possibilidade de um
fato ocorrer, pode ser determinada por procedimentos estatísticos ou por intuição
administrativa. O administrador possui algumas informações sobre as variáveis do problema,
mas a quantidade dessa informação e a sua interpretação pode variar muito, fazendo com
que cada administrador atribua diferentes pesos a estas informações, de acordo com sua
crença ou intuição, experiência anterior, expectativas, etc. O ambiente de risco é comum no
nível tático das organizações.
4.7 Liderança
É uma característica muito importante para todos que dirigem equipes ou times. Por
isso ela recebe grande atenção dentro da Teoria Comportamental da Administração, a qual
desenvolve, explora e nos ajuda a entender a complexa conduta organizacional.
Uma das definições de liderança diz que ela é a arte de conduzir pessoas, atraindo
seguidores e influenciando sua forma de pensar e agir. Pode-se dizer também que a liderança
é o processo de dirigir as ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade das pessoas,
a fim de atingir um objetivo maior.
Algumas pessoas tem mais facilidade para desempenhar o papel de líder. Estudos
sobre as relações humanas tentam identificar quais comportamentos, traços de
personalidade, temperamentos, habilidades e atitudes determinam um bom líder.
Liderança pode ser considerada uma das habilidades mais desejadas, tanto pelo
mercado quanto pelos profissionais que buscam destaque em suas carreiras. Contudo,
quando não se possui esta habilidade nata, não é nada fácil desenvolvê-la. Um engano comum
é achar gerenciar uma equipe é a mesma coisa que liderá-la. Liderar não é apenas gerenciar.
Para ser um bom líder, é necessário saber ouvir, saber incentivar, saber cobrar, saber como
extrair o melhor de cada membro de sua equipe.
4.7.3 Conclusão - Tipos e Estilos de Liderança
Não devemos limitar uma boa liderança a um talento pessoal, é preciso enxergá-la
como um processo interpessoal, que pode variar de acordo com as habilidades de cada líder,
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com os aspectos da missão, com a tarefa a ser executada e com a sua motivação do líder e de
seus liderados.
O líder jamais pode se considerar superior à seus liderados, não deve usar seu posto
para exercer autoridade. Também deve ser condescendente demais e não se impor diante sua
equipe. Deve ser sempre ponderado, mantendo um equilíbrio entre a hierarquia e a
democracia.
Estas técnicas também utilizadas para avaliar o desempenho dos processos dentro
das organizações.
Aspectos Negativos:
Aspectos Negativos:
▪ Organograma
▪ Quadro de Distribuição de Trabalho (Q.D.T.)
▪ Layout
▪ Formulários
▪ Fluxograma
Organograma
Vantagens:
Por layout entende-se a disposição física dos locais de trabalho, como as condições
ambientais: iluminação, aeração, ruído, as cores utilizadas e outros fatores, estão
intimamente relacionados com o fluxo de trabalho e a produtividade, há necessidade de se
projetar o layout das instalações.
ambiente onde será realizada. Isto é obtido unindo-se os pontos pelos quais flui o processo,
dando origem ao gráfico de organização conhecido por Fluxolocalgrama.
Formulários:
▪ Uniformizar os procedimentos;
▪ Dar valor legal a determinados atos e/ou fatos Administrativos;
▪ Facilitar o controle das operações; e possibilitar o fluxo de informações,
processamento e análise com o mínimo de custo e esforço.
Fluxograma:
Um fluxograma precisa ser de fácil compreensão, claro e objetivo de modo que não
haja dificuldades para identificar as ações a serem executadas, ou as alternativas do processo.
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4.9 Marketing
Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando
então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre
como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço.
P.T. Barnum foi um ícone deste período cheio de truques que faziam da arte de vender quase
num espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam
vistos com desconfiança. Além disso as técnicas existêntes eram demasiadamente amadoras,
baseando-se mais na intuição do que na prática. Técnicas ingênuas, estavam misturadas a
ferramentas eficiêntes, lenda e fato se misturavam e o mercado não dava muito ouvido a
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academia.
Década de 1950 - O primeiro golpe contra esta cultura veio em 1954 pelas mãos de
Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, não se tratava de
propriamente um livro sobre Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita o
Marketing como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
Década de 1960 - O segundo golpe veio em 1960 por Theodore Levitt, mais tarde
entitulado o Pai do Marketing, professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista
Harvard Business Review entitulado "Miopia de Marketing", revelou uma série de erros de
percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o
mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar ao satisfação garantida. Não é a
toa que este período viu o renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Malboro, etc.
Década de 1980 - Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob
Waterman inaugurou a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial produziram
o livro de marketing mais vendido de todos os tempos ao focarem completamente sua
atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e portanto as
pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por
uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta da Alta
Direção de todas as mega-corporações, não estando mais restritas a uma diretoria ou
departamento.
O fênomeno dos guros entretando é responsável pelo posterior descuido com o rigor
da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época floreceram diversos
autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o conceito de
Posicionamiento, Jay Conrad Levinson por conceituar o Marketing de Guerrilha, e Masaaki
Imai, pai do Kaizen, que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por
suas idéias e abordagens originais.
Década de 1990 - Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico
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dos anos 90 tiveram um forte impacto no mundo do marketing. O comêrcio eletrônico foi uma
revolução na logistica, na distribuição e na formas de pagamento. O CRM, (Customer
Relationship Management) e o Serviços de Atendimento ao Consumidor entre outras
inovações tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala.
E como se isso não fosse o suficiente, a Internet chegou como uma nova via de comunicação.
É a época do Maximarketing de Stan Rapp, do Maketing 1 to 1 da Peppers & Rogers Group ,
do Aftermarketing de Terry G. Vavra e do Marketing Direto de Bob Stone ou seja, caracterizou-
se por uma constante busca pela personalização em massa.
Marketing pode ser definido como função empresarial que cria continuamente valor
para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão
estratégica das variáveis controláveis: produto, preço, comunicação e distribuição.
Se engana quem acredita que o Marketing tem apenas como o objetivo vender algo.
Este conceito se aprofunda em tudo que envolve este processo, bem como a produção,
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▪ A necessidade inata - é aquela inerente à natureza humana e que não pode ser
esgotada, como a necessidades de natureza física ou biológica – fome, sede, calor.
▪ A necessidade adquirida - é a derivada do ambiente cultural e social, depende da
experiência, das relações e da evolução da sociedade. E pode ser esgotada ou
saturada, por estar associada à resposta tecnológica dominante (produto) no
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Serviços - é um bem intangível, uma ação ou um desempenho que cria valor por meio
de uma mudança desejada no cliente ou em beneficio dele. As principais características dos
serviços são as seguintes:
▪ São intangíveis;
▪ Existe a simultaneidade de produção e consumo;
▪ São variáveis;
▪ Não existe estoque;
▪ O cliente não obtém a propriedade.
incisiva. Telemarketing, mala direta, e-mails de spam, anúncios em revistas, outdoors, pop-
ups em sites e remarketing. Todas essas maneiras de fazer o marketing tem o objetivo de
mostrar sua marca e produtos antes de tudo. Apesar de efetiva, esse tipo de abordagem
costuma ser cansativa para o consumidor. Tendo em vista que ele pode se deparar com alguns
anúncios em momentos importunos.
Apesar dessa enorme diferença entre as duas modalidades, o Outbound existe desde
o início, da época mais primitiva, do Marketing. Enquanto isso, a vertente mais amigável e
saudável, o Inbound Marketing é praticado há alguns anos, mas foi recentemente que o
conceito tomou força graças a Brian Halligan e Dharmesh Shah, criadores do conceito e
fundadores da Hubspot.
A seguir, alguns dos principais modelos de marketing que já existiram e que ainda são
praticados no mundo.
▪ Marketing Indireto: Uma maneira mais sutil de veicular sua marca ou empresa em
momentos que os consumidores não estão esperando. Normalmente utilizado
durante filmes, novelas, jogos e quaisquer outros momentos em que não nos
deparamos com um anúncio propriamente dito.
▪ Marketing Digital: Uma das vertentes mais atuais do Marketing que tem como seu
principal canal de atuação o meio digital.
Além destes tipos que citamos ainda existem uma infinidade de outros tipos de
marketing que surgem o tempo todo. O mercado e os consumidores sempre estão mudando
e isso é um dos principais motivos que geram a necessidade de novos modelos de marketing.
Diferentes tipos de Marketing se adequam a diferentes tipos de situações e em cada uma
delas é possível se aprofundar e aprender novas técnicas eficazes.
▪ Planejamento de cima para baixo: a alta administração define metas e planos para
todos os níveis inferiores da organização.
Tipos de Planejamento
▪ Plano Estratégico - Para que o plano se viabilize na prática é preciso que as pessoas
envolvidas com eles sejam corresponsáveis, desde o desenvolvimento das ideias
até a sua execução, sendo importante que os recursos estejam disponíveis e
devidamente alocados e que os objetivos sejam priorizados, dentro de um
cronograma de programas tático de realização.
▪ Implantação do Plano - O sucesso do plano depende, além dos objetivos,
estratégias e programas consistentes, de uma boa metodologia, pois a prática é
diferente da teoria, é preciso que os setores e as pessoas responsáveis por sua
implantação estejam devidamente orientados e supervisionados.
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Publicidade, qualquer anúncio destinado ao público, que tem por objetivo promover
a venda de bens e serviços; é preciso distingui-la de outros tipos de atividades que também
influem na opinião pública, como a propaganda ou as relações públicas. A publicidade atual
desempenha um papel crucial na civilização industrial urbana, condicionando — para o bem
ou para o mal — todos os aspectos da vida cotidiana. É possível distinguir três categorias da
publicidade: a de bens de consumo, dirigida para o consumidor final; a empresarial, dirigida
aos empresários; e a institucional, cujo objetivo é criar prestígio e fomentar o respeito de
determinadas atividades públicas.
Os meios utilizados pela publicidade são os jornais, a televisão, o rádio, a venda pelo
correio, as publicações de informação geral, as revistas de diversos setores profissionais e os
outdoors. A publicidade direta inclui toda aquela que é enviada pelo correio ou entregue
pessoalmente ao consumidor em potencial, sem que para isso utilize qualquer outro tipo de
veiculação, como os jornais ou a televisão. A principal função da publicidade direta pelo
correio, é familiarizar o consumidor com o produto, sua denominação, o produtor e as
vantagens em sua compra, assim como informar-lhe dos pontos de venda do artigo.
Publicidade no Brasil:
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Publicidade oficial:
A tendência inversa, embora menos frequente, também já tem sido observada, isto
é, quando uma empresa atinge uma fase de impasse, os seus gestores recorrem ao arsenal da
comunicação de marketing, esperando que ela os salve dos problemas.
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São três níveis de comunicação que vão do geral - a propaganda, direcionada a todo
o mercado alvo - ao particular; a venda pessoal, contato individualizado entre a empresa e o
mercado, através de sua força de vendas. No nível intermediário encontram-se as atividades
de promoção e merchandising, comumente direcionadas ao ponto-de-venda e/ou ao seu
entorno, para consumidores em situação de compra.
Promoção de vendas:
O planejamento deve focar no seu público alvo, saber quais produtos serão usados,
seu respectivo volume, a região de abrangência (bairro, cidade, região) da promoção em
questão. Analisado e definido esse público pode-se utilizar ferramentas da promoção de
vendas, que atingem de forma direta consumidor desejado. As ações promocionais devem ser
posicionadas no layout de loja (supermercados, hipermercados, lojas de conveniência etc.),
nos locais de maior influência para melhor aproveitamento dessa estratégia.
A palavra marketing engloba toda uma ideia de ciclo de mercado. Ou seja, quer dizer
o estudo das relações de compra e venda, dos processos de conhecimento das necessidades
e adoção de produtos. Fazer marketing é aliar a matemática às reações psicoemocionais de
um determinado grupo de indivíduos e aos seus hábitos, atitudes e comportamentos
peculiares. É entender os hábitos e costumes desse grupo e ter uma radiografia definida de
seu perfil e conhecer a fundo suas aspirações e intenções de vida. É enfim, determinar nosso
público e mercado-alvo.
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Nas sociedades avançadas, os mercados não precisam ter locais físicos, onde
compradores e vendedores interagem. Com as modernas formas de comunicação e
transporte, um comerciante pode facilmente anunciar um produto na Internet, enviar os bens
pelo correio, etc. Um mercado pode crescer em torno de um produto ou qualquer outra coisa
de valor.
Os Tipos de Mercado
O Mercado Consumidor
Embora estes fatores não possam ser controlados pelo profissional de marketing,
eles podem ser levados em consideração, podendo ser úteis na identificação e compreensão
dos consumidores.
▪ Fatores Culturais: exerce uma das mais amplas e profundas influências, pois o
profissional de marketing precisa compreender o papel exercido pela cultura,
subcultura e classe social do consumidor.
▪ Fatores Sociais: podem ser grupos de referência, família, papéis sociais e posições
do consumidor, podendo afetar as reações dos consumidores.
▪ A complexidade da compra, ou seja, o fator risco de compra, pois pode ser uma
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Quanto mais se fala que as empresas não só devem, mas precisam desenvolver
relacionamentos com seus clientes, percebemos como é difícil para estas criarem seus
programas de Gestão de Relacionamento.
Isto muitas vezes acontece, por falta de entendimento do que seja o termo
relacionamento, e porque muitas vezes, as empresas só se preocupam em buscar atrair novos
clientes e esquecem os clientes mais antigos, os fiéis e isto consiste em uma falha alarmante,
pois não compreenderem exatamente quem são estes clientes. Entende-se como
relacionamento eficiente, o conhecimento do cliente, suas necessidades e especialmente
saber se comunicar com eficiência.
Conhecer os clientes significa ter todos os dados deste cliente disponíveis em todos
os departamentos, ter a capacidade de analisar estes dados e finalmente transformar estes
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Neste sentido, conhecer todos os tipos de clientes é fundamental para uma ação mais
eficiente. E para isto deve-se considerar o mercado como algo muito mais abrangente do que
simplesmente clientes, prospects e concorrentes.
negócio.
Consumidores mais maduros e exigentes, com concorrência a cada dia mais acirrada,
é uma equação devastadora para as empresas que negligenciam o atender bem. Portanto, a
maneira como uma empresa atende o seu cliente pode ser a diferença entre obter sucesso ou
fracassar nos negócios.
O ponto de partida para atrair, converter e enfim fidelizar clientes é a superação das
expectativas destes clientes, pois faz com que os mesmos passem a ser encarados como
parceiros do sucesso das empresas e não, apenas, um fregueses.
Proporcionar um serviço de qualidade ao cliente é muito mais do que zelar pelas suas
necessidades ou encaminhar suas reclamações. Superar suas expectativas e encantá-lo requer
uma preparação prévia. Um ótimo atendimento passa pela antecipação dos problemas dos
clientes.
Atrair, converter e fidelizar clientes são etapas de um caminhar sem fim, por isto o
atendimento deve reciclar-se e evoluir com a mesma velocidade e frequência com que mudam
os desejos, exigências e vontades dos consumidores.
▪ Abordagem direta: perguntar pelo pedido, se você tem certeza que seu cliente já
se decidiu pela compra;
▪ Conclusão de negócio baseado em prazo: essa técnica funciona bem com frases
como "os preços vão subir na próxima semana, você deveria aproveitar e comprar
hoje mesmo";
Assim, tem-se alguns pontos que são úteis na maioria dos mercados. As dicas a seguir,
são um guia básico que muitos vendedores podem usar:
▪ Use uma linguagem voltada para seu cliente: mudar a maneira que você fala pode
fazer a diferença na maneira como você será recebido pelo seu cliente. Usar
"você" e "seus" ou "você vai encontrar..." ao invés de "eu acho" ou "deixe-me falar
sobre" traz a sua mensagem para mais perto do cliente e pode atrair a atenção
dele mais rapidamente.
▪ Ajude seu cliente a ver o ponto principal: se você conhece o seu produto, pode
ajudar os clientes a economizarem ou aumentarem os lucros, faça com que eles
entendam isso. Seu produto pode ter uma vantagem que inclui características de
economia de tempo e tempo é dinheiro, como diz o ditado. Se você pode
economizar tempo, consegue, consequentemente, vender seu produto.
▪ Conhecendo seu cliente: descubra o máximo que puder sobre seu cliente antes
do encontro. Isso não vai ajudar somente a antecipar as necessidades dele, mas
mostrar que você tem interesse nos negócios dele e não quer apenas vender seu
produto. Quando conversar com ele, deixe que fale mais. As pessoas normalmente
adoram falar sobre seus negócios e sucessos.
Comente, por exemplo, sobre o prêmio que ganharam em um encontro regional
e deixe que ele continue o assunto falando dos detalhes. Cumprimente-o pela
eficiência no sistema de produção e pela qualidade dos produtos. Isso abrirá
portas para mais conversas e a oportunidade de aprender mais sobre suas
necessidades e como você e seu produto possa supri-las.
▪ Concentre-se no que ele deveria comprar e não nas suas dificuldades: à medida
que você constrói os benefícios, associados ao uso do seu produto, ele minimizará
a resistência ao produto. Concentrando-se no que você sabe sobre os gostos dos
clientes, você eleva a importância do que é positivo e reduz a importância do que
é negativo.
▪ Venda os benefícios, não o produto: você já ouviu isso antes, mas é bom
relembrar: na maioria dos casos, você não está vendendo o produto, está
vendendo os benefícios que ele trará para o cliente. Em outras palavras, você não
está vendendo telefones digitais, está vendendo a possibilidade de comunicação
com qualquer lugar. Você está vendendo a liberdade de deixar o confinamento
dos escritórios e ainda estar acessível. Você está vendendo a habilidade de ter
mais flexibilidade na sua agenda de trabalho. Você está vendendo tranquilidade
para longas viagens. Está vendendo segurança. Pegue os benefícios emocionais e
financeiros e, assim, consiga o que quiser.
▪ Nunca apresse a venda ou o cliente: este é um passo muito importante. Ele pode
ajudar a dar ao cliente a percepção correta em relação a você e a sua empresa.
Apressá-lo, ao invés de deixá-lo tomar sua própria decisão, pode criar hostilidades
que podem não ser revertidas. Isso pode fazer a diferença entre pegar a venda e
criar um cliente leal ou começar com outros clientes. No clima competitivo dos
mercados atuais, você definitivamente não vai querer arriscar perder um cliente
qualificado que precisa do seu produto.
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▪ Conheça os seus produtos: para ser visto como um recurso valioso para seus
clientes, você tem que demonstrar que sabe e entende dos seus produtos e do
mercado, mas que também pode ajudá-los a tomar boas decisões e abastecê-los
com ferramentas que melhorem seus negócios. Se você não tem essa habilidade
e conhecimento, aprenda. Você será recompensado pelos clientes que confiam
nas suas opiniões e conselhos e comprarão de você com frequência.
▪ Cumpra as promessas: se você não faz isso, faça. Sempre cumpra o que você diz
que vai fazer. Se diz que vai mandar a cota na sexta-feira - FAÇA ISSO! Se diz que
vai verificar com outra pessoa em sua empresa sobre um assunto - FAÇA ISSO! Não
esqueça! Use a tecnologia disponível e tenha certeza de que cumpriu suas
promessas. Não há caminho mais certo para perder a confiança de um futuro
cliente ou um cliente atual, do que esquecer de fazer alguma coisa que você disse
que ia fazer. Se algo forçar você a adiar o que estava fazendo, ligue para o cliente,
conte o que aconteceu e faça depois. Ele pode ter uma reunião marcada para
apresentar a informação que pediu a você e, se você não a tem, vocês dois ficarão
muito mal.
▪ Concentre-se no sucesso do seu cliente: sem querer bater na mesma tecla, mas
há um enorme valor em ser um recurso para o cliente. Se você ajudá-los a ter
sucesso, eles estarão mais dispostos a ajudar você também. Seja o instrutor dos
seus clientes, pelo menos na sua área de especialidade. Você tem a perspectiva
única de ver como os negócios funcionam. Reúna esse conhecimento e
compartilhe com os seus clientes e futuros clientes. Faça com que eles entendam
que você quer vê-los bem sucedidos e não apenas vender seus produtos.
▪ Use explicações ao invés de desculpas: Se você tem que explicar a um cliente que
há um problema com o pedido dele, com os reparos, com os serviços, etc. Primeiro
explique porque os problemas estão acontecendo, ao invés de usar uma desculpa.
Entender a causa ajuda a aliviar um pouco a frustração. Contextualizar a causa,
pode também mantê-lo mais informado sobre possíveis problemas e o
deixará mais preparado para a próxima reunião.
▪ Tome medidas para resolver problemas assim que eles aparecerem, não depois
que tiver perdido sua equipe.
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▪ Otimismo: Saber aceitar críticas, ser positivo, ter a percepção dos aspectos
positivos de todos os desafios.
▪ Maturidade: Saber fazer uma boa gestão de conflitos sem criar novos desafios ou
desequilíbrios.
▪ Espírito de equipe: Disponibilizar a sua ajuda sem que seja necessário solicitar,
preocupar-se que o trabalho dos outros também seja bem sucedido.
▪ Visão: Ter a percepção clara do que faz e a razão pela qual faz. Proporcionar
melhorias e soluções inteligentes no seu trabalho e dos colegas.
▪ Liderança: Ser uma boa influência sempre sobre os colegas e criar um clima
confiança em torno de si, de forma que os outros o procurem para encontrar
soluções.
Todo bom produto precisa de uma boa embalagem e divulgação, pois sem isso ele é
apenas mais um produto, nada mais do que isso. O marketing pessoal é uma importante
ferramenta para a carreira das pessoas, mas na verdade existem alguns aspectos que devemos
levar em consideração na hora de executá-lo para não cair no ridículo e a magia não virar
contra o feiticeiro.
Cuidar do visual. Roupas, acessórios, corte de cabelo, maneira de olhar e interpelar
os outros e principalmente o estilo, depõem contra ou a favor das pessoas. O discurso
politicamente correto seria dizer que o importante é quem realmente a pessoa é de fato e
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não a maneira como se veste, mas na realidade, o que seu visual comunica faz toda diferença.
Não julgue e fale mal dos outros, a prática de julgar e falar mal dos outros é tão antiga
quanto a história de Adão e Eva. Jogue a primeira pedra quem nunca queimou a língua ou
soltou um veneno sobre alguém de vez em quando.
No marketing pessoal, o produto é a própria pessoa. Mas não é bom esquecer de que
cada um é um produto com particularidades especiais e que possui sentimentos e emoções.
Preste atenção no marketing dos outros. O benchmark pode e deve ser usado no
marketing pessoal. Por que será que aquele colega de trabalho sempre é cotado para
promoções e é sempre bem visto por chefes e colegas? Com certeza, ele tem algo de especial,
que não deve ser imitado, mas estudado.
Os 4Cs do Marketing:
▪ Cliente - O “C” cliente se contrapõe ao “P” produto. Quando uma empresa foca
primeiramente o cliente evita cometer o erro conhecido como “miopia de
marketing” que é a preocupação excessiva com o produto sem levar em
consideração o cliente. O “C” cliente salienta a importância de se pensar no
produto como solução da necessidade do cliente.
▪ Custo - O custo para um cliente adquirir um produto vai muito além de seu preço.
O custo além de abranger o preço do produto ou serviço leva em conta outros
valores que afetam a decisão do consumidor. O tempo gasto para encontrar o
produto, o desgaste psicológico no atendimento do estabelecimento, localização
da assistência técnica, etc.
deseja recebê-lo na data e horário que lhe convém, nem sempre a entrega rápida
é o que ele deseja.
Mas afinal o que são serviços? São ações e resultados produzidos por uma entidade
ou pessoa para outra entidade ou pessoa, na intenção da gerar valor para quem o recebe,
evidenciando sua condição de ser produzido e consumido concomitantemente, tornando o
prestador de serviço e o consumidor coprodutores dos resultados obtidos, sejam bons ou
ruins.
Ótimos exemplos são serviços de manicure, cursos, investimentos financeiros,
transportes, turismo ou mesmo assistência médica.
Mas os serviços não se limitam às empresas de serviços. Eles podem ser o grande
diferencial de qualquer segmento da economia. E é a partir desse quadro que a tecnologia da
informação abraça completamente os serviços, sendo sua grande incentivadora.
É consenso afirmar que os serviços diferem dos bens ou produtos. São quatros os
atributos que representam os desafios para esse setor. Saber avaliar esses pontos possibilita
entender de forma mais ampla a indústria dos serviços.
O Marketing em 8 partes:
Envolve a forma de entrega dos serviços, desde prazos até meios de execução.
Mix Simplificado:
O objetivo principal passa a ser fortalecer as relações com o público, criando elos
mais perenes para fidelizar o cliente à marca. Em empresas de serviços, isso é a alma do
negócio.
Usar a tecnologia correta para gerenciar as informações é um dos ingredientes
essenciais para o marketing de relacionamento.
Tendo evidenciada a relação com cliente por meio do CRM, fica mais fácil conhecer
suas preferências e oferecer benefícios que façam diferença.
Marketing Organizacional:
EXERCÍCIOS
A época é o século XIV a.C. liderados por Moisés, cerca de 600.000 hebreus saíram
do Egito e estão indo em direção à Terra Prometida já faz algum tempo. Ontem, houve uma
batalha contra os amalequitas. Moisés está muito cansado, porque teve que ficar o tempo
todo em cima de uma colina, segurando o cajado no alto, para que os hebreus vencessem a
batalha. Ainda bem que Arão e Hur estavam lá para ajudá-lo, segurando seus braços.
Hoje, Moisés está recebendo a visita de Jetro, seu sogro. Não tem muito tempo para
falar com ele, pois fica de manhã até a tarde recebendo pessoas do povo, que ficam numa fila
aparentemente interminável. Aliás, Moisés resolve todos os problemas que lhe são trazidos
pelas pessoas.
Bem no final da tarde, Jetro leva Moisés até o alto da colina, onde podem conversar
sem ser incomodados.
- Moisés – pergunta Jetro - por que você tem que ficar julgando pessoalmente todos
esses casos que lhe são trazidos? O que querem todas essas pessoas?
- Bem, Jetro, as pessoas querem ouvir de mim a interpretação da vontade e das leis
de Deus.
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- Desse jeito, você fica sem tempo para cuidar das questões realmente importantes.
Por que você não manda outros fazer esse serviço? Já pensou se todo mundo quiser falar com
você?
- Ora, Jetro, esse é o meu serviço. E, depois, já imaginou se outros fizerem algo
errado?
- Isso não deve preocupá-lo, Moisés. Escolha pessoas competentes e crie um sistema
hierárquico. Forme grupos de 10 assistentes para falar diretamente com o povo. Para cada 10
grupos de 10 assistentes, designe um feitor. Ele será responsável pela análise dos casos que
os assistentes não souberem resolver. Para cada grupo de 10 feitores, indique um supervisor.
Esse será o chefe de 100. O supervisor resolverá os problemas que os feitores não souberem
resolver. Finalmente, para cada grupo de 10 supervisores, indique um chefe, o chefe de 1000.
Ele resolverá os problemas que os supervisores não souberem resolver. Assim, você só terá
que se ocupar com os problemas que os chefes de 1000 não conseguirem solucionar. Isso vai
deixar tempo para que você cuide do que é realmente o trabalho de um líder.
- Moisés, treine esse pessoal. Ensine-lhes a lei e dê-lhes as diretrizes para aplicá-la.
Faça-os responsáveis. Avise a todos, que de agora em diante, eles deverão ser procurados.
Aprenda a delegar, Moisés.
- Procure alguns que você sabe que são mais competentes. Peça ao povo que eleja
outros e forme a equipe dessa maneira.
- Jetro, seguirei seu conselho, mas ainda tenho receios. E se eles não aceitarem essa
responsabilidade?
- Ora, Moisés, você conversa com Deus de vez em quando, ou pelo menos é o que
você diz. Ele saberá aconselha-lo melhor.
Muitos executivos ainda não sabem, não conseguem ou não querem delegar.
Por quê?
7. Construa o “esquema” proposto por Jetro.
O Chefe da Divisão, por excesso de trabalho e pela distância que o separa da Divisão
de Relações Trabalhistas, tendenciosamente se omite, e assim, os encarregados dos setores
da Divisão de Relações Trabalhistas executam seus trabalhos em contato direto com o Diretor
do Departamento.
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"Sinto-me deveras desgostoso com a tarefa que me compete realizar, que até chego
a pensar, às vezes, em pedir demissão”.
O meu chefe só se contenta com suas próprias ideias, não acolhe se quer uma das
sugestões ou opiniões vindas de baixo e se o resultado é negativo, sempre imputa a
responsabilidade sobre nós.
O meu modo de pensar está certo ou não? A atitude dos outros encarregados está
certa ou não? Gostaria, de dirimir esta dúvida. O que vocês acham disso?
80
Pretendeu ele realizar na sua empresa o mesmo tipo de pesquisa. Contudo, para que
se realizasse tal pesquisa seria necessário obter a aprovação da Diretoria, bem como, elaborar
um plano de execução.
O mesmo não acontecendo com o Sr. Costa, subalterno do chefe Carlos que, pelas
próprias experiências anteriores, está habituado a realizar tal serviço. Achou o diretor que, ao
invés de ordenar esse planejamento do diagnóstico da empresa ao Sr. Costa, por intermédio
de um chefe que ainda não está seguro de si, seria mais interessante dar uma ordem direta
ao Sr. Costa, sem intermediários.
1. O que você pensa sobre o fato do Diretor dar ordem diretamente ao Sr. Costa?
2. De que maneira o Sr. Costa receberia essa ordem?
3. Como se sentirá o Chefe Carlos, nessa situação?
4. Em que circunstância, pode-se dar uma ordem direta?
5. Quais as consequências de atitudes como esta?
6. Que princípios devem ser observados neste caso?
7. Como deveria ter agido o diretor neste caso?
Esse fato despertou minha atenção ao examinar alguns de nossos registros de custos
e, ao mesmo tempo fiquei persuadido de que nossos cálculos, ainda que bem feitos, estão
longe de atingir a estimativa.
Aprendemos muito, sem dúvida. Cada mestre recebia uma estimativa de custo por
trabalho a ser executado em seu departamento, todavia, só com autorização prévia ele
poderia exceder a 5% a estimativa convencionada, o que não era muito difícil, porém isto não
ocorria porque exigia uma quantidade grande de papéis. Entretanto, caso economizasse
tempo em um determinado trabalho, o mestre poderia autorizar, ato contínuo, a execução de
novo trabalho. Assim, evitaria o pedido de modificação das estimativas.
Os mestres não compreendiam, até esse momento, a importância dos seus relatórios
diários de produção. Essa informação não foi obtida espontaneamente, mas resultado de
observações.
Desejando omitir esse fato básico, argumentavam sobre a mudança dos relógios,
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Ponderei que a parte dos cartões e a referente aos registros de custos requeria uma
correção imediata.
1. Identifique o problema.
2. Verifique as causas.
3. Que medidas você sugere para a solução deste caso?
A Pluribiz é uma grande empresa de capital europeu que atua em dois mercados:
alimentos e produtos de higiene pessoal e limpeza. Sua sede fica na cidade de São Paulo. No
Brasil, com negócios desde o início do século XX, tem a maior participação no mercado de
higiene e limpeza. No entanto, está em terceiro lugar no mercado de alimentos. Seus
principais concorrentes, uma empresa também europeia e outra americana, são poderosos.
Outros concorrentes importantes são empresas do Brasil. A principal delas é a Saudável, que
tem fábricas e sede na região Sul. A Pluribiz está organizada em três unidades de negócios:
alimentos, produtos de limpeza e produtos de higiene pessoal. Cada uma dessas unidades de
negócios tem sua própria estrutura de vendas e produção. As funções de marketing, finanças
e recursos humanos são centralizadas.
A estrutura atual de vendas custa muito caro para a empresa. No entanto, qual seria
a solução ideal? Além de não haver uma solução a vista, é arriscado mudar a estrutura de
vendas, por causa da participação no mercado. Qualquer mudança, se não der certo, pode
comprometer a posição dominante no mercado de higiene e limpeza. Além disso, a posição
no mercado de alimentos pode sofrer e cair mais ainda. Os executivos da empresa acham que
enfrentam um dilema.
A diretoria da Pluribiz sabe que precisa comprar a Saudável, mas está vendo um
futuro no qual seus clientes são atendidos por quatro vendedores: alimentos, produtos de
higiene, produtos de limpeza e, agora, os da Saudável. Que fazer?
Desse ponto em diante, todo o dinheiro que normalmente iria para os aumentos
salariais seria posto num fundo de incentivos, a ser usado para fazer com que os
representantes tivessem mais empenho em seu trabalho. O fundo do ano seguinte seria de
cerca de 100.000 dólares. O Sr. Oaks propôs que se usasse o fundo de várias formas para
estimular as atividades. Ele pensava em coisas tais como:
Como Oaks definiu a coisa: "Quero 100.000 dólares para distribuir entre as pessoas
que acho que os merecem."
1. Você concorda com a maneira que o Sr. Oaks usará o fundo de incentivos?
2. Justifique.
3. Proponha um plano que incentive os vendedores.
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REFERÊNCIAS
ODA, ERICO; MARQUES, C. F. – Gestão das Funções Organizacionais. IESDE Brasil, 2008.
TAYLOR, Frederick W. Princípios da Administração Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1970.
MACGREGOR, Douglas. The Human Side of Enterprise. New York: Haper e Row, 1970.
KOTLER, Philip & ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro, Ed. LTC,
1999.p.23.
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
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BRANCO
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Psicologia Moral – A que se ocupa das operações da vontade ou dos atos humanos,
como manifestações da natureza do homem.
O Psicólogo:
Indivíduo que se dedica à prática da psicologia, nas suas mais diversas áreas, que se
distingue pela observação e análise dos estudos da alma. Podem ser classificados em três
ramos de atividades, a saber:
A principal área de aplicação dos conceitos apresentados tem sido a educação. São
conhecidos os métodos de ensino programado e o controle e organização das situações de
aprendizagem, bem como a elaboração de uma tecnologia de ensino.
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Isso foi comprovado na experiência conhecida como O cão de Pavlov, onde os cães
que salivam naturalmente por comida; foram submetidos a um estimulo neutro (o som da
campainha) associado ao estimulo não condicionado (comida). Após a repetição desta
associação de estímulos, verificou-se que o cão aprendeu a salivar perante o estimulo que
antes não provocava qualquer resposta (neutro) mesmo na ausência do estimulo
incondicionado (comida). Assim este comportamento seria denominado de resposta
condicionada (aprendida).
Os Reforços podem ser aplicados sob a forma Constante ou Intermitente, o que não
é contínuo, que tem intervalos, acontece de quando em quando; ou Constantes quando
incessante, contínuos.
Gestalt:
De acordo com a teoria gestáltica, não se pode ter conhecimento do todo por meio
de suas partes - e sim das partes pelo todo, pois o todo é maior que a soma de suas partes.
Isso equivale a dizer que A + B não é simplesmente (A+B), mas sim um terceiro elemento C,
que possui características próprias. A esse elemento se dá o nome de supersoma.
Um dos principais temas trazido por ela é tornar mais explícito o que está implícito,
projetando na cena exterior aquilo que ocorre na cena interior, permitindo assim que todos
tenham mais consciência da maneira como se comportam aqui e agora, na fronteira de
contato com seu meio. Trata-se de seguir o processo em curso, observando atentamente os
“fenômenos de superfície” e não mergulhando nas profundezas obscuras e hipotéticas do
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O Gestalt-terapeuta procede da superfície para o fundo - isso não significa que ele
permaneça na superfície. Na realidade, a experiência confirma que a Gestalt atinge, mais
facilmente do que as abordagens de suporte essencialmente verbal, as camadas profundas
arcaicas da personalidade - aliás, constituídas no período pré-verbal do desenvolvimento da
pessoa.
O gestaltista está atento aos diversos indícios comuns de reações emocionais
subjacentes, tais como discretos fenômenos de vasodilatação no rosto ou no pescoço
(traduzidos em ligeiras e efêmeras modificações da cor da pele), minicontrações do maxilar,
mudanças no ritmo da respiração ou da deglutição, mudanças bruscas no tom da voz,
mudanças na direção do olhar e os “microgestos” involuntários das mãos, pés ou dedos.
Psicanálise:
Primeira tópica:
A primeira tópica se mostrou bastante útil para Freud quando a psicanálise estava
direcionada primordialmente à compreensão das formações do inconsciente e da natureza
das representações mentais que causavam angústia e eram recalcadas. Todavia, quando o
foco da pesquisa psicanalítica começou a ser orientado para o ego – a instância do psiquismo
que, por não suportar a angústia gerada por determinadas representações mentais, as
mandava para o inconsciente – essa divisão do aparelho psíquico em consciente, pré-
consciente e inconsciente começou a se mostrar insuficiente. Até então, Freud achava que o
ego estava totalmente situado no consciente e no pré-consciente, afinal no inconsciente
estariam apenas aquelas representações mentais que o ego teria recalcado. Em outras
palavras, naquele momento Freud considerava que o conflito psíquico que levaria ao
adoecimento psicológico seria travado entre um ego consciente que não quer admitir
determinados pensamentos e o conjunto inconsciente desses pensamentos recalcados, ou
seja, um conflito ego versus inconsciente.
No entanto, a experiência clínica foi mostrando a Freud que uma parte considerável
do ego também era inconsciente.
Ora, durante uma análise, o sinal clínico que evidencia que determinados
pensamentos e recordações estão no inconsciente, ou seja, de que foram recalcados, é a
dificuldade do paciente de se lembrar deles ou de falar sobre o assunto. Freud compreendia
essa situação considerando que haveria uma resistência do ego bloqueando o acesso das
representações mentais recalcadas e/ou de seus substitutos. O curioso, contudo, é que o
próprio paciente não teria consciência de que estava empregando essa resistência! Logo, a
resistência não seria um fenômeno consciente, embora fosse uma função do ego. Conclusão:
o ego não é totalmente consciente. Além disso, as resistências se comportariam de modo
semelhante às representações recalcadas, isto é, demandariam certa dose de trabalho para
que fossem tornadas conscientes.
admitir que o ego não fosse um dos polos do conflito psíquico. De fato, mesmo sendo
inconsciente, a resistência continuava a ser um fenômeno produzido pelo ego. O problema
estava em sustentar que o outro polo do conflito seria o inconsciente, afinal descobrira-se que
uma parte do ego também era inconsciente.
Segunda tópica:
5.2 Autoconhecimento
A psicologia tem mostrado que o quanto uma pessoa conhece a respeito de si mesma
é, em grande medida, fruto da interação com as demais pessoas. Descobrimos que somos
bonitos ou feios, simpáticos ou tímidos, inteligentes, brilhantes ou não, pelo que os outros
dizem a respeito do nosso comportamento. É nesse reconhecimento, é pelo olhar do outro
que começamos a nos conhecer. Reflita, grande parte do que você acredita ser suas
qualidades e aptidões não é fruto do que durante a sua vida as pessoas reconheceram em
você?
Quando nos defrontamos com uma situação que não nos satisfaz, percebemos que é
preciso mudar. Muitas vezes a situação de sofrimento é clara, mas o que mudar, como mudar
e em que sentido mudar, não o é.
97
Mudar em qualquer direção não é eficiente, uma vez que na maioria das vezes não
vai trazer resultados positivos em termos de qualidade de vida. Logo, se conhecer é um dos
primeiros passos para uma mudança bem sucedida. Uma vez que nem sempre descobrir essas
motivações e em que sentido mudar é fácil, a ajuda do psicólogo pode se tornar fundamental,
especialmente porque a psicologia tem desenvolvido técnicas para aumentar o
autoconhecimento e, após a identificação adequada do problema, de produção de mudanças
efetivas.
▪ Você se conhece?
▪ Sabe por que se comporta da maneira como o faz?
▪ Sabe o que deseja mudar na sua vida?
▪ Sabe como mudar?
Não é difícil pensar na cadeia de causas e efeitos a partir do momento em que o ser
humano possui autoconsciência e auto aceitação das suas potencialidades e limitações.
Segundo o filósofo Immanuel Kant o autoconhecimento é o início de toda a sabedoria. A partir
do momento que existe esta autoconsciência o indivíduo é capaz de direcionar sua trajetória,
suas necessidades, revendo suas habilidades, comportamentos, atitudes e valores.
As atitudes e o comportamento das pessoas podem variar muito de acordo com seus
valores. Grupos ou culturas diferentes e mesmo o processo educacional e familiar exercem
influência na formação desses valores. Para exemplificar, vamos usar a pesquisa realizada por
Geert Hofstede, que analisou 116 mil funcionários da IBM em 40 países diferentes, no que se
refere aos valores relativos ao ambiente de trabalho. Como resultado descobriu cinco
dimensões de valores de uma cultura nacional, conforme especificado a seguir:
Orientação para longo prazo versus para curto prazo - As pessoas que fazem
parte de culturas orientadas para o desenvolvimento de atividades de longo prazo,
focam no futuro, valorizam todos os momentos e são persistentes. Quando os va-
lores são focados no curto prazo, a relevância está no passado e no presente,
principalmente no que diz respeito às tradições e ao cumprimento de obrigações
sociais.
liderança em diferentes países, tomando por base 825 organizações em 62 países, em que
foram identificadas nove dimensões em que as culturas nacionais diferem entre si, conforme
demonstrado a seguir:
Uma comparação entre as dimensões identificadas nos dois modelos, sugere que
estas últimas são uma extensão da pesquisa de Hofstede, que ainda são consideradas válidas.
Podemos esperar que os novos estudos sobre valores, questões multiculturais que afetam o
comportamento humano sejam ampliadas e possam servir de subsídios para respaldar as
diferenças entre os países.
100
Crença:
Crença é uma condição psicológica que se define pela sensação de convicção relativa
a uma determinada ideia, a despeito de sua procedência ou possibilidade de verificação
objetiva. Logo pode não ser fidedigna à realidade e representa o elemento subjetivo do
conhecimento. Pode também ser entendida como sinônimo de fé e, assim como qualquer
manifestação de convicção, acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo
inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é ser convicto,
e sendo a fé/crença uma forma de convicção, é impossível duvidar e crer ao mesmo tempo.
Atitude:
Sentimento:
É uma ferramenta conceitual, criada por Joseph Luft e Harrington Ingham em 1955,
com o objetivo de auxiliar no entendimento da comunicação interpessoal e nos
relacionamentos com um grupo. Este conceito pode aplicar-se ao estudo da interação e das
relações interpessoais em grupos ou organizações.
5.3 Motivação
Assim como emoção provém de um mesmo verbo latino movere, que significa
“mover-se”. Ambas indicam um estado de despertar do organismo.
Distinguiremos estas três palavras que normalmente são utilizadas como sinônimos
mas que não o são:
Teoria Cognitiva – Nega que o efeito dos estímulos sobre o comportamento seja
automático, colocando-se contra a behaviorista. Acredita que nós escolhemos,
por meio da percepção, pensamento e raciocínio, os valores, as crenças, as
opiniões e as expectativas que regularão a conduta para uma tarefa almejada.
Mas, reconhecem que o comportamento e seu resultado dependerão tanto das
escolhas conscientes do indivíduo, como dos acontecimentos do meio sobre os
quais não tem controle e que atuam sobre ele.
Como é possível observar, estão ali dispostos desde o nível mais elementar de
sobrevivência até a autorrealização.
A fome é uma necessidade física, assim como: a sede, o sono, o ar, o sexo, e tantas
outras atividades, que ajudam a manter um estado físico satisfatório. Cada uma dessas
necessidades, para poder sobreviver, exige sua satisfação.
autorrealização. Segundo Maslow, “aquilo que um homem pode ser, ele deve ser”. A
autorrealização é um processo do ser humano, no qual o indivíduo luta para alcançar a
extensão total da sua capacidade.
A partir da Teoria das Relações Humanas - onde a preocupação com a máquina, com
o método de trabalho e com a organização formal deram espaço para a preocupação com as
pessoas e os grupos sociais, tanto no aspecto psicológico quanto no sociológico - todo acervo
de teorias psicológicas sobre a motivação humana passou a ser aplicado dentro da empresa.
Comportamento Organizacional:
Tipos de comportamentos:
Agressivo
Busca crescer mesmo sendo a custa do outro
Faz valer apenas os seus direitos e ignora os do outro
Culpa os outros e usa sarcasmo para “ganhar” a situação
Voz alta e atitudes agressivas
Assertivo
Busca defender seus desejos, sem ignorar os dos outros
Ouve e procura entender a perspectiva do outro
Aceita acordos e soluções
Expõe claramente suas opiniões e sentimentos
Sua autoestima está acima de sua preocupação por aprovação social
Passivo/Agressivo
Apresenta elementos de agressividade e passividade
Tenta solucionar problemas sem causar confrontos
Dá respostas indiretas/sarcasmo
Mínimo contato visual e postura fechada.
Diferentes comportamentos:
Os objetivos são de suma importância para o trabalho em equipe, pois guiam as ações
dos participantes do grupo, que coordenam e planejam seus esforços. Servem ainda para
delimitar critérios, para resolver conflitos interpessoais e para a melhoria do trabalho, que
passa a ser constantemente avaliado, analisado e revisado.
107
Os objetivos quando imediatos têm maior significado para a equipe. Devem servir
como passos intermediários para os objetivos principais.
Equipe Funcional é formada por um chefe e seus subordinados diretos e tem sido
a marca da empresa moderna. Questões como autoridade, relações, tomada de
decisão, liderança e gerenciamento demarcado são simples e claras.
deles mesmos e dos outros. Possuem resultados muito além das expectativas.
Como:
Aumento na produtividade;
Melhora na qualidade;
Melhora na qualidade de vida profissional dos funcionários;
Redução no nível de rotatividade de pessoal e absenteísmo;
Redução no nível de conflito;
Aumento na inovação;
Aumento na flexibilidade; e
Obtenção de economia de custos da ordem de 30% a 70%.
Formação: neste estágio, as pessoas ainda estão aprendendo a lidar umas com as
outras; pouco trabalho é feito;
Tormenta: tem-se uma época de difícil negociação das condições sob as quais a
equipe vai trabalhar;
Aquiescência: é a época na qual os papéis são aceitos (posse do problema) e as
informações circulam livremente;
Realização: quando a execução do trabalho atinge níveis ótimos.
Trabalho e Sociedade:
A psicologia não tem estudos definidos sobre o papel social do trabalho na vida do
indivíduo, quais as contingências de comportamento que ele adquire por causa do seu
trabalho, qual a posição social que ele tem em relação ao seu trabalho, qual o real fator
preponderante do trabalho para o trabalhador.
Tendo o ser humano a necessidade de ascensão social, nada mais comum que
procurar o reconhecimento dentro do âmbito do trabalho, pois o mesmo, muitas vezes,
transforma indivíduos esquecidos socialmente em pessoas respeitadas e relevantes.
Os homens vão se definindo cada vez mais por seu papel social, entendendo-se por
papel social a sua função produtiva, e as relações sociais e políticas que esta função impõe na
coexistência social. Tais relações de produção, correspondem a um grau específico de
desenvolvimento das forças materiais, constituem a estrutura econômica da sociedade, a base
concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem
determinadas formas de consciência social. O modo de reprodução da vida material
determina o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a
consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que determina a sua
consciência.
5.6 Liderança
5.6.1 O Líder
Para ser líder é preciso, além de ter nascido com talento e dom, exercitar a liderança;
testar a si mesmo seguidamente, estudar com profundidade a natureza humana, desenvolver
a sensibilidade e a intuição. O líder cativa as pessoas pelo comportamento, seu exemplo, e
pela ética. Para o bom líder não há dois pesos e duas medidas e a sua flexibilidade jamais será
moral. As pessoas sentem que podem confiar plenamente nele em qualquer circunstância.
O líder é o guia, tem iniciativa nas situações que os demais vacilam, os demais
sentem-se seguros com a sua presença. Ele tende a possuir rapidez e firmeza de decisão,
imaginação e, frequentemente, algum conhecimento especial, é respeitado por disposição de
reconhecer igualmente o direito de cada um.
Liderança x Chefia:
Enfim, o chefe é designado. Ele tem o poder legítimo e pode tanto premiar como
111
punir. Sua habilidade de influenciar é baseada na autoridade formal inerente a sua posição.
Em contraste, o líder pode tanto ser apontado como surgir naturalmente.
Uma das abordagens mais comuns na literatura sobre liderança é que toda
organização deve ter líderes eficientes. Por outro lado, se todo chefe deveria ser um bom líder,
nem todo líder tem necessariamente a capacidade de desempenhar uma atividade
administrativa.
Qualidades do Líder:
Defeitos do Líder:
Um líder, que desenvolve funções como planejar, dar informações, avaliar, arbitrar,
controlar, recompensar, estimular, punir, etc., deve ajudar o grupo a atingir os seus objetivos,
a satisfazer suas necessidades. O líder é aquele que possui alguns traços específicos de
personalidade que o distinguem das demais pessoas.
Liderança Autocrática:
Liderança Democrática:
Determinar: para maturidade baixa. Pessoas que não têm nem capacidade nem
vontade de assumir a responsabilidade de fazer algo, não são competentes nem
seguras de si.
Persuadir: para maturidade entre baixa e moderada. As pessoas que não têm
capacidade mas sentem disposição para assumir responsabilidades, têm confiança
em si, mas ainda não possuem as habilidades necessárias.
Para fazer acontecer é necessário que as ideias se transformem em ações, que sejam
colocadas em prática, que as habilidades sejam utilizadas e alguns fatores são preponderantes
para o desenvolvimento pessoal e profissional:
Visualizar com detalhes, como se tudo estivesse realizado. Imaginar com detalhes
o estado desejado. Essa imagem cristalina é algo que irá naturalmente orientá-lo
quanto ao que deve ser feito. Se o primeiro passo for dado, a natureza fará que os
demais possam acontecer;
Atitudes – As ações são a manifestação das atitudes. Saber agir, como agir, e o
momento de agir, é fundamental para a preservação da imagem pessoal. Um
simples gesto pode contribuir positiva ou negativamente na imagem pessoal e
profissional.
ser estimulado pela curiosidade e pela empatia. É difícil ser um bom ouvinte se
não existe interesse pelo assunto ou pelas pessoas. Implica questionar
convenientemente, oportunamente em prol de uma melhor compreensão.
EXERCÍCIOS
Psicologia
Comportamento
Auto conhecimento
Atitude
Sentimento
Motivação
Liderança
Trabalho de equipe e tipos
REFERÊNCIAS
Skinner, B. F. (2004). Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix (Trabalho original publicado em 1974).
BERGANINI, Cecília Whitaker – Psicologia Aplicada à Administração de Empresas, Editora Atlas, 2008.
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
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122
BRANCO
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Níveis Hierárquicos:
A pessoa designada para desempenhar um cargo, é seu ocupante. Alguns cargos que
têm um único ocupante - como o diretor-presidente - enquanto outros exigem vários
ocupantes que realizam as mesmas tarefas - como é o caso de operadores de máquinas,
escriturários, caixas, balconistas, vendedores. Quando uma pessoa ocupa determinado cargo,
espera-se que ela execute as tarefas ou atribuições típicas do cargo, subordine-se a um
superior, administre seus subordinados e responda por sua unidade de trabalho.
Avaliação de Cargos:
A análise das tarefas atribuídas a cada cargo se faz em função de fatores comuns, em
obediência a um dos quatros sistemas existentes: Job Ranking, Sistema de Graus
Predeterminados, Sistema de Comparações de Fatores, Sistema de Avaliação por Pontos.
Requisitos mentais
Requisitos físicos
Responsabilidades envolvidas
Condições de trabalho
Variando a natureza dos cargos a serem analisados, irão variar também os fatores de
especificações considerados, sua amplitude de variação e suas características de
comportamento. A seguir, veremos cada um dos fatores de especificações separadamente.
132
Instrução essencial.
Experiência anterior essencial.
Adaptabilidade ao cargo.
Iniciativa necessária.
Aptidões necessárias.
Supervisão de pessoal.
Material, ferramental ou equipamento.
Dinheiro, títulos ou documentos.
Contatos internos ou externos.
Informações confidenciais.
Ambiente de trabalho;
Riscos;
Outros.
Por fim, sob o ponto de vista de fatores de especificações, a análise de cargos pode
ser montada dentro de um esquema de padronização que facilite sobremaneira a coleta de
informações e permita uma base aceitável de comparações a serem efetuadas entre os cargos.
Observação direta.
Questionário.
Entrevista direta.
Métodos mistos.
134
Observação Direta:
É um dos métodos mais utilizados, tanto por ser o mais antigo quanto por sua
eficiência. A análise do cargo é efetuada através da observação direta e dinâmica do ocupante,
em pleno exercício de suas funções, enquanto o analista de cargos registra os pontos-chave
de sua observação na folha de análise de cargos. É o mais aplicável aos trabalhos que
envolvam operações manuais ou àqueles que tenham caráter simples e repetitivo. Alguns
cargos rotineiros e repetitivos permitem uma observação direta, pois o elevado volume de
conteúdo manual pode ser facilmente verificado através de observação. Como nem sempre
produz todas as respostas e dissipa todas as dúvidas, a observação é geralmente
acompanhada de entrevista e discussão com o ocupante ou com seu supervisor.
135
▪ Custo elevado, pois o método, para ser completo, requer tempo prolongado do
analista de cargos.
▪ A simples observação, sem o contato direto e verbal com o executante, não
permite a obtenção de dados realmente importantes para a análise.
▪ Contraindicado para cargos que não sejam simples e repetitivos.
▪ É aconselhável que esse método seja utilizado em combinação com outros, a
fim de que a análise seja bem mais completa e fiel.
Questionário:
Vantagens do Questionário:
Desvantagens do Questionário:
Entrevista Direta:
Métodos Mistos:
É evidente que cada um dos métodos de análise tem certas características, vantagens
e desvantagens. Para neutralizar as desvantagens e tirar o maior proveito possível das
vantagens, a opção é utilizar métodos mistos. Os métodos mistos são combinações ecléticas
de dois ou mais métodos de análise. A escolha dessas combinações deve considerar as
particularidades de cada empresa, como os objetivos da análise e descrição de cargos, pessoal
disponível para essa tarefa etc.
Hoje, dentro deste mercado cada vez mais competitivo e globalizado, onde as
decisões tem que ser tomadas em um espaço de tempo cada vez menor, as empresas estão
percebendo que um fator de sucesso para o crescimento e mesmo para a sobrevivência dela
no mercado é, estabelecer um Plano de Carreira.
Os profissionais que realmente farão o diferencial nas empresas, hoje, se balizam não
pela remuneração imediata, e sim, pela possibilidade de crescimento dentro da empresa,
portanto, uma empresa que apresenta um plano de carreira bem definido, terá a
oportunidade de captar no mercado os melhores talentos.
Determinação salarial:
Em uma organização cada função ou cada cargo tem o seu valor individual. Somente
se pode remunerar com justeza e equidade o ocupante de um cargo, se conhecer o valor desse
cargo em relação aos demais e à situação de mercado. Como a organização é um conjunto
integrado de cargos em diferentes níveis hierárquicos, a administração de salários é o assunto
que abarca a organização como um todo.
O salário representa para as pessoas uma transação das mais complicadas, pois
quando uma pessoa aceita um cargo ele está se comprometendo a uma rotina diária, a um
padrão de atividades e a uma ampla faixa de relações interpessoais dentro de uma
organização, para tanto, recebendo salário. O salário é a fonte de renda que define o padrão
de vida de cada pessoa, em função do seu poder aquisitivo.
Salário Indireto: são benefícios concedidos aos funcionários pela empresa, que
acrescentam valores ao salário tais como: plano de saúde, pagamento integral ou
parcial de curso superior, pagamento de cursos de idiomas, fornecimento de
tickets restaurantes, tickets alimentação, pagamento integral ou parcial de escola
para os filhos doa funcionários, etc.;
Composto salarial:
Remuneração Estratégica
É uma ponte entre os indivíduos e a nova realidade das organizações. Essa ponte
ocorre de duas maneiras:
não somente do que a empresa é hoje, mas também considera o que ela deseja ser amanhã,
sua visão de futuro;
crítico de sucesso;
A classificação de cargos não é um fim em si mesmo, mas tão somente um dos meios
que se vale a Administração de Pessoal para equacionar determinados problemas.
Nesta fase inicial deverão ser coletadas todas as informações que permitam um
conhecimento genérico de cunho organizacional, funcional e hierárquico;
políticas, procedimentos e níveis de remuneração atualmente praticados;
aspectos estratégicos, administrativos, objetivo negocial, mercado concorrente,
sindical, e tudo mais que cerca a empresa no que tange ao relacionamento com
sua mão-de-obra. Todas estas informações têm um caráter de extrema
importância para o melhor entendimento da cultura da empresa, fundamentais
para o sucesso do projeto. O legítimo envolvimento e interesse do corpo executivo
com relação ao projeto são definitivos para o sucesso do trabalho.
Fase B – Divulgação
Junto com a Avaliação dos Cargos é parte fundamental de todo o PCS. A pesquisa
salarial objetiva obter elementos de comparação entre a estrutura da empresa e
os níveis de remuneração praticados pelas principais empresas do mercado no
qual a organização se insere. É a garantia da equidade externa de qualquer política
salarial, deve ser feita através de uma pesquisa de mercado junto às outras
empresas da mesma região, porte e ramo de atividade.
Cada classe de cargos tem uma amplitude ou faixa de pontos de avaliação, para
abrigar cargos semelhantes, em termos de número de pontos de avaliação. A
147
Para cada classe de cargos é estabelecida um faixa salarial, com uma amplitude
definida pela empresa. As amplitudes mais comuns são de 40% a 60%, entre o
início e o fim da faixa. A amplitude da faixa salarial visa a permitir a administração
do salário da pessoa que está no cargo, conforme o seu desempenho,
desenvolvimento profissional e outros critérios definidos pela empresa.
Cada faixa salarial pode ser dividida em níveis salariais ou ter apenas um valor para
o início da faixa, um valor para o ponto médio e um valor para o fim da faixa. A
faixa salarial do exemplo abaixo tem uma amplitude de 50% entre o primeiro nível
da faixa (A) e o último nível (G). A tabela do exemplo tem sete níveis, com um
intervalo entre eles de aproximadamente 7%.
A tabela salarial abaixo é apenas um exemplo, com valores fictícios. Cada empresa
deve ter uma tabela salarial como essa, elaborada com base nos padrões de
remuneração da sua região, obtidos por meio de uma Pesquisa Salarial. Os salários
variam muito de uma região para outra.
Aumentar a produtividade;
Melhorar o clima organizacional (aumenta o moral, o relacionamento social,
sentimento de segurança, lealdade e melhora a relação com a empresa, reduzindo
queixas);
Facilitar o recrutamento;
Conseguir reter os empregados competentes (reduz turnover e absenteísmo);
Melhorar da qualidade de vida dos empregados.
a) Quanto á Exigência
b) Quanto à Natureza
Número de empregados;
Nível socioeconômico do pessoal;
Política salarial da empresa;
Distribuição etária do pessoal;
Relação entre homens e mulheres, solteiros e casados;
Localização da empresa;
Condições de infraestrutura da comunidade, etc.
outros são pagos integralmente pelos empregados (seguro de vida em grupo, cooperativas de
consumo), enquanto outros são rateados (refeições, transporte, assistência educacional, etc.),
devendo sempre:
Acusações de paternalismo;
Custos excessivamente altos;
Perda de vitalidade, ao tornar-se hábito;
Manter os trabalhadores menos produtivos (acomodados);
Negligência quanto a outras funções de pessoal (controle de frequência,
penalidades, etc.);
Novas fontes de queixas e reclamações;
Relações questionáveis entre motivação e produtividade.
Previdência:
Infelizmente, muitas pessoas ainda não se preocupam com o ato de poupar porque
precisam abrir mão de muitas coisas no presente, para ter uma reserva financeira que garanta
mais segurança e estabilidade no futuro. Portanto, para proteger e amparar o trabalhador,
cada país possui um sistema previdenciário.
A Previdência privada é voluntária e constitui uma opção para aqueles que desejam
garantir no futuro uma renda maior do que aquela garantida pela Previdência social. Em
outras palavras, serve para complementar o valor da aposentadoria do trabalhador.
EXERCÍCIOS
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
11º. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
CHIAVENATO, I. Recursos humanos na empresa. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 2002.
TOLEDO, F. de. Administração de Pessoal, desenvolvimento de RH. 7 ed. São Paulo: Atlas,
1999.
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ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
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BRANCO
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Esta disciplina tem por objetivo apresentar ao aluno a real função da Gestão de
Pessoas na organização, sua importância e suas dificuldades, visando aperfeiçoar o
Recrutamento e a Seleção de Pessoal para atingir os objetivos da organização.
7.1.1 Recrutamento
7.1.2 Seleção
Seleção é o processo no qual uma organização faz a escolha de uma das pessoas
recrutadas para a posição disponível, considerando os critérios de exigência do cargo e as
atuais condições de mercado.
A seleção funciona como uma espécie de filtro que permite que apenas as pessoas
que apresentam características desejadas, possam integrar na organização. Há um velho
ditado popular que afirma que a seleção constitui a escolha certa, da pessoa certa, para o
lugar certo.
conhecidos;
Custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo.
Agências de recrutamento:
Internet:
Meio de recrutamento recente, porém com grande procura por parte de candidatos.
Há sites especializados nesse tipo de serviço.
Recrutamento misto:
▪ Preparação do ambiente:
Calmo/ acomodações apropriadas.
Evitar interferências externas.
Evitar barulho excessivo.
Evitar atender ao telefone.
Área Profissional
Idade em que iniciou a trabalhar;
Motivo do início do trabalho;
Fatores marcantes de sua vida de trabalho;
Opiniões sobre as empresas em que trabalhou;
Suspensões, repreensões, etc.;
Relacionamento;
Preferências e rejeições por tipo de atividade;
Coerência entre as atividades já exercidas;
Experiência em liderança;
Motivos de mudança de empregos;
Níveis salariais anteriores;
Aspirações profissionais.
Área Escolar:
Nível escolar;
Nível cultura geral;
Interrupções e abandono de estudo;
Forças motivacionais para a escolha do curso;
Satisfação ou insatisfação no estudo;
Matérias preferidas e motivos;
Treinamentos e cursos adicionais;
Cursos que pretende fazer.
Área Familiar:
Nível sociocultural e econômico da família;
Ocupação dos pais e irmãos;
Atitude do cônjuge frente ao trabalho e sua profissão;
Números de dependentes.
Área Pessoal/Saúde:
Atividades preferidas;
Tipos de leitura, filmes, etc.;
Prática de esportes;
Contatos sociais;
164
Recomendações:
A ordem das áreas de abordagem nem sempre podem ser seguida rigidamente. É
importante, entretanto, que a passagem de uma área para outra seja feita sem
cortes ou interrupções bruscas;
Coleta de dados:
Traços físicos
Apresentação
Higiene corporal
Voz; Postura
Vestimenta, etc.
Capacidade de compreensão;
Características pessoais;
Nível intelectual geral;
Interesse pelo trabalho;
Gostos pessoais, etc.
Distribuição do tempo:
Não existe um tempo certo para a realização de uma entrevista, ela irá variar de
acordo com a complexidade do cargo e as características do entrevistador. Porém qualquer
que seja o tempo de duração, ele deverá ser assim distribuído;
7.2.1 Entrevistador
Técnicas de Questionamento:
▪ Perguntas Diretas: São as que requerem respostas “sim” ou “não”. Devem ser
evitadas porque não encorajam o candidato a falar.
▪ Perguntas Indiretas: São as que exigem respostas elaboradas (Qual sua opinião
sobre gerência?). É o melhor tipo porque faz o candidato se expor.
▪ Perguntas Tendenciosas: São as que dirigem as respostas (O que o atrai mais neste
trabalho, o desafio?). Este tipo de pergunta só deve ser usado com algum objetivo
específico.
▪ Perguntas Hipotéticas: São as do tipo “e se”. Dão uma boa visão de como é o
candidato.
Não hesite em procurar respostas mais elaboradas, mas não deixe o candidato na
defensiva. Finalmente, não enfatize os aspectos negativos do candidato, nem o force a falar
sobre assuntos que ele evita, a não ser que sejam importantes.
Como você acha que deve ser uma relação entre chefe e subordinado?
O que você acha que seu grupo de trabalho espera de você?
Quais os critérios que você considera preponderante para uma promoção?
O que você faz para motivar o seu subordinado?
Palavras Importantes:
Adaptabilidade Iniciativa
Administração de Conflitos Interesse
Aparência Motivação Pessoal
Autoconfiança Operacionalização de Ideias
Capacidade de Assumir Riscos Pontualidade
Capacidade de Síntese Relacionamento Interpessoal
Comunicação Pessoal Sentimento de Prioridades
Cordialidade Tato
Conhecimento e Informações Visão Gerencial/Global
Dinamismo Administração de Tempo
Espírito Inovador Ambição
Exercício do Poder Audácia
168
7.3.1 Formulário
Levando em conta essa afirmação, tem-se o formulário como uma das ferramentas
mais importantes dentro das organizações, desde que elaborados de maneira que as
informações ali pedidas sejam claras, sejam entendidas por quem vai prestar tais informações.
Nas empresas há uma ideia de que os formulários devem ser controlados, porém
poucas organizações se engajam, efetivamente, num programa com este objetivo. Isso
acontece, muitas vezes, porque a direção da empresa tem coisas mais importantes para
pensar ou porque alguns dirigentes ignoram o fato de que o custo dos formulários nas
operações da papelada, sobe de vinte a trinta vezes o custo de compras ou de produção dos
impressos; não acreditam que o controle de impressos seja suficientemente importante para
merecer sua atenção. Um dos objetivos do controle de formulários é evitar a criação de novos
formulários, quando já existem um em uso com o mesmo propósito.
▪ Diminuição de custos;
▪ Padronização de perfil funcional para todas as lojas associadas;
▪ Maior profissionalização no processo seletivo;
▪ Programa de capacitação gerencial e operacional contínuo;
▪ Possibilidade de contratação de consultorias na área de RH que se contratadas de
forma individual ficariam muito onerosas;
▪ Possibilidade de contratação de profissionais já capacitados.
MODELO
FUNCIONÁRIO: CHAPA/REGISTRO:
CARGO: ADMISSÃO: SETOR:
SUPERIOR IMEDIATO: CARGO:
INSTRUÇÕES:
Esta ficha constitui a primeira avaliação de desempenho do novo funcionário. Do seu
01
resultado depende a sua contratação ou desligamento definitivo da empresa.
Ao dar sua opinião, procure ser objetivo e imparcial, analisando o desempenho do
02 funcionário durante o período da experiência e suas possibilidades de vincular-se definitivamente
à empresa.
03 Escolha apenas uma frase de cada item, assinalando-a com um "X".
Caso as frases não correspondam às características do seu novo funcionário, ou estejam
04 incompletas, assinale a que mais se aproximar, fornecendo maiores explicações no espaço
reservado a "observações".
05 Observe a data de devolução, que é de 5 dias.
ADAPTAÇÃO NO TRABALHO:
É a reação do recém-admitido diante do tipo de trabalho e características administrativas da
empresa.
tem feito o possível para integrar-se não só ao próprio trabalho, como também às
características da empresa.
precisa modificar radicalmente suas características pessoais para conseguir integrar-se ao
trabalho e aos requisitos administrativos da empresa.
mantém um comportamento oposto ao solicitado para o seu cargo e demonstra ter sérias
dificuldades de aceitação das características da empresa.
está plenamente identificado com as atividades do seu cargo, e integrou-se perfeitamente às
normas da empresa.
Obs.:
INTERESSE:
É o entusiasmo demonstrado frente ao trabalho.
parece vivamente interessado por seu novo emprego.
dá a impressão de ser um funcionário que no futuro necessitará de constante estímulo
para poder interessar-se por seu trabalho.
é indiferente, apresentando uma falta total de entusiasmo e vontade de trabalhar.
apresenta um entusiasmo adequado, tendo em vista o seu pouco tempo de casa.
Obs.:
RELACIONAMENTO SOCIAL:
É o maior ou menor facilidade de integração ao grupo de trabalho.
sente-se perdido entre os colegas, parece não ter sido aceito pelo grupo de trabalho.
entrosou-se bem com os demais, foi aceito sem resistência.
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apresentou grande habilidade em conseguir amigos, mesmo com pouco tempo de casa,
todos já gostam muito dele.
está fazendo muita força para conseguir maior integração social com os colegas.
Obs.:
CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM:
É a facilidade com a qual consegue perceber pontos importantes daquilo que lhe está sendo
ensinado.
está conseguindo aprender o que lhe foi ensinado à custa de grande esforço pessoal,
necessário repetir-se a mesma coisa várias vezes.
parece especialmente habilitado para o cargo em que está, tem facilidade para aprender,
permitindo-lhe executar sem falhas.
parece adequado para o cargo ao qual foi encaminhado, aprende suas tarefas sem
problemas.
é tão fácil compreender o que lhe estão ensinando que parece não ter a mínima
capacidade para o trabalho.
Obs.:
INFORMAÇÕES GERAIS:
01 Qual o aspecto mais favorável do funcionário?
02 Qual o aspecto que mais prejudica o funcionário?
03 Que orientação deverá ser dada ao funcionário para corrigir-se?
De maneira geral, como o funcionário pode ser classificado?
( ) fraco
04 ( ) constitui elemento com boas possibilidades futuras
( ) tem possibilidades rotineiras
( ) trata-se de excelente aquisição para a empresa
SÍNTESE:
( ) demitir
05
( ) efetivar
( ) encaminhá-lo para o treinamento
LOCAL E DATA
(assinatura do superior imediato)
Ambientação de pessoal:
▪ A história da empresa;
▪ Produtos da empresa;
▪ Modos de produção;
▪ Valores evidenciados pela organização;
▪ Principais políticas e procedimentos administrativos;
▪ Conduta esperada do novo empregado;
▪ Benefícios oferecidos;
▪ Possibilidades de carreira;
▪ Política salarial, entre outros.
Integração de pessoal:
O termo demissão é usado para descrever tantos fenômenos distintos que, às vezes,
seu significado torna-se confuso e frequentemente carregado de preconceitos.
Outplacement:
Surgiu nos Estados Unidos, na década de 60, como uma técnica de Recursos
Humanos. Visava ajudar cientistas e engenheiros vitimados pelas demissões decorrentes da
175
Entrevista de desligamento:
Quando um funcionário pede demissão, é comum o seu chefe direto querer saber os
motivos que influenciaram nessa decisão. O momento de cisão da relação entre o profissional
e a empresa, entretanto, poderia ser muito melhor aproveitado se as organizações adotassem
a entrevista de desligamento como uma prática estruturada e constante na gestão de pessoas.
Normalmente, por não possuir mais nenhum laço com a empresa, o ex-funcionário
se sente à vontade para falar sobre questões que dizem respeito não só ao clima
organizacional, mas também à política de remuneração e à estratégia de negócios da
companhia. Os dados extraídos dessa conversa acabam se mostrando preciosos. Podem
sinalizar a necessidade de mudanças de rumo nos processos da área de recursos humanos ou
mesmo a revisão das competências dos pares e do gestor desse colaborador que está de saída.
Quando há, por exemplo, avaliações negativas com incidência relevante sobre o
gestor de uma determinada área, o respectivo líder, por solicitação do RH, conversa com esse
profissional e, se necessário, traça um plano de desenvolvimento individual para auxiliá-lo a
corrigir os desvios identificados.
os funcionários a saírem de uma empresa e também quais os fatores que levam a instituição
a demiti-lo.
Podem ser movidas ações que venham a auxiliar a manter um baixo indicador de
rotatividade de pessoal, cabe a gestão de pessoas encontrar quais as melhores ferramentas
eficazes para auxiliar na manutenção de pequeno índice de turnover.
Os problemas relacionados ao alto nível de rotação de pessoal podem ter seu início
mesmo durante o recrutamento e seleção, o recrutador pode acreditar que uma pessoa que
possua uma boa qualificação profissional técnica, mesmo não possuindo as competências
exigidas pelo cargo possa desenvolver um bom trabalho. Após a seleção, pode ser notório que
o selecionado não possuía um perfil adequado para exercer a função na qual foi selecionado.
Pode ocorrer também problemas com o treinamento, o colaborador não receber uma
capacitação adequada. Ou ainda pode-se desmotivar, principalmente quando não lhe é
proposto um bom ambiente de trabalho para desempenhar as suas tarefas ou então se
perceber que foi atraído para uma atividade que é um pouco divergente da proposta, com
atividades entediantes ou a questão salarial não ser atrativa.
EXERCÍCIOS
REFERÊNCIAS
AQUINO, Cleber Pinheiro de. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1980.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 1992.
FRANCO, José de Oliveira – Recursos Humanos: fundamentos e processos, IESDE Brasil S.A,
2008.
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
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FOLHA BRANCA
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“O fim atribuído ao Direito não é o de criar uma ordem ideal, mas uma ordem real de
convivência”. THOMAS HOBBES
O conceito mais acadêmico define que “O Direito é processo de adaptação social, que
consiste em se estabelecerem regras de conduta, cuja incidência é independente da adesão
daqueles a que a incidência da regra jurídica possa interessar”. PONTES DE MIRANDA
Ordem Jurídica é a expressão que coloca em destaque uma das qualidades essenciais
do Direito Positivo, que é a de agrupar normas que se ajustam entre si e formam um todo
harmônico e coerente de preceitos.
Para promover a ordem social, o Direito objetivo deve ser prático, ou seja, relevar-se
mediante normas orientadoras das condutas interindividuais. Não é suficiente, para se
alcançar o equilíbrio da sociedade, que os homens estejam dispostos à prática da justiça; é
necessário que se indique a fórmula da justiça que satisfaça a sociedade em determinado
momento histórico.
Natureza:
A norma é, antes de tudo, norma ética. A norma ética abrange a norma jurídica (legal,
consuetudinária, jurisprudencial e doutrinária), com sanção institucionalizada e coação, e a
norma moral, com sanção apenas social e interior. Após interpretar a teoria da imperatividade
da norma jurídica, a teoria da norma como coatividade ou coação e outras doutrinas, Arnaldo
Vasconcelos demonstra a norma como juízo disjuntivo, posição defendida por Carlos Cossio,
e a norma como juízo de estrutura trivalente, na forma preconizada por Miguel Reale.
Para Reale, a norma comporta a previsão de um fato, e esse fato, pelo seu valor,
determina uma consequência. A norma é a integração de fato e valor, e ela encerra valores a
serem preservados.
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Fundamento:
Características:
Classificação:
de Direito Social.
Legitimidade:
Ele avalia a norma jurídica sob o aspecto da validade formal, instâncias de validade,
e sob o aspecto da validade material, ou instâncias de valor - a norma obriga não somente
porque é válida, mas também porque têm valor.
“Onde há homens agrupados, há Direito”. Todo grupo social pressupõe, para a sua
manutenção e desenvolvimento, organização interna e estrutura de poder. O poder para
impor-se necessita ter autoridade, isto é, ser legítimo, e o poder legítimo se situa entre dois
pólios equidistantes: a anarquia, cada um faz sua lei, e o despotismo, a lei de um para todos.
Somente o poder legítimo pode outorgar normas jurídicas com presunção de justiça
e de legitimidade, ou seja, normas justas e legítimas justificadoras da obrigatoriedade jurídica.
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição”, diz o artigo 1º, parágrafo único, da CF.
“As expressões norma e regra jurídicas são sinônimas, apesar de alguns autores
reservarem a denominação regra para o setor da técnica e, outros para o mundo natural”.
PAULO NADER
“As normas jurídicas são esquemas que fornecem modelo de condutas, tendo em
vista os valores da coletividade”. MIGUEL REALE
“A norma contém um comando geral e abstrato, isto é, vale para uma pluralidade de
casos indeterminados”. RONALDO POLETTI
▪ Conceito de Lei:
"As vantagens que a lei oferece do ponto de vista da segurança jurídica fazem
tolerável um coeficiente mínimo de distorções na elaboração do Direito objetivo”. (Paulo
Nader, p.146)
Lei em sentido amplo: “é uma referência genérica que atinge a lei propriamente, à
medida provisória1 e ao decreto2”.
▪ Medida Provisória:
Funções:
trabalhador e o serviço público. Por sua vez, o direito internacional do trabalho, versa sobre
os tratados e convenções internacionais em matéria trabalhista e notadamente a atuação da
Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Natureza Jurídica:
A natureza jurídica do Direito do Trabalho, que deve ser extraída dos elementos
essenciais deste ramo, é objeto de divergências entre os mais renomados juristas. Há cinco
possíveis posicionamentos sobre sua natureza jurídica.
Lado outro, outros entendem que se trata de ramo do Direito Privado, haja vista que,
além de ter nascido este ramo do Direito Civil, o instituto básico do Direito do Trabalho é o
contrato trabalhista, que possui caráter eminentemente privado. Afirmam, estes, ademais,
que “a relevância da noção do ser coletivo em seu interior, em contraposição ao
individualismo prevalecente no Direito Civil não é, como visto, característica isolada do ramo
justrabalhista, estando hoje presente em outros ramos do Direito Privado, como o Direito do
Consumidor”.
Finalmente, uma quinta corrente defende o Direito Unitário, que abrange normas de
Direito Público, como normas de tutela e inspeção do trabalho, e normas de Direito Privado,
como as alusivas ao contrato individual de trabalho.
191
▪ Função integrativa dos princípios segundo a CLT: a lei trabalhista (CLT, art. 8º)
dispõe que as autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de
disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência,
por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais do direito,
192
Haverá contrato de trabalho sempre que uma pessoa física se obrigar a realizar atos,
executar obras ou prestar serviços para outra e sob dependência desta, durante um período
determinado ou indeterminado de tempo, mediante o pagamento de uma remuneração;
quanto à relação de emprego, dar-se-á quando uma pessoa realizar atos, executar obras ou
prestar serviços para outra, sob dependência desta, em forma voluntária e mediante o
pagamento de uma remuneração, qualquer que seja o ato que lhe dê origem.
Natureza Jurídica:
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Classificação:
Quanto à forma - pode ser verbal ou escrito, a relação jurídica pode ser
formada pelo ajuste expresso escrito, pelo ajuste expresso verbal ou pelo
ajuste tácito;
8.1.6 O Empregado
Classificação:
Trabalhador temporário: é aquele que prestado por pessoa física a uma empresa,
para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e
permanente ou acréscimo extraordinário de serviços (art. 2º, da Lei 6.019/74);
completa-se com outro conceito da mesma lei (art. 4º), que diz: compreende-se
como empresa de trabalho temporário a pessoa física ou jurídica urbana, cuja
atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente,
trabalhadores devidamente qualificados, por elas remunerados e assistidos.
8.1.7 Empregador
Há diversas situações em que ocorre a extinção do contrato e ela pode ser feita tanto
por iniciativa do empregado, quanto do empregador e se dão das seguintes formas:
▪ Dispensa com ou sem justa causa: é aquela fundada em causa pertinente à esfera
do trabalhador, quase sempre uma ação ou omissão passível de comprometer a
disciplina.
requerimento ao INSS.
▪ Extinção por iniciativa de ambos (acordo): modo de extinção que resulta da livre
disposição dos interessados e desde que seja o desejo de ambos; não existe a
obrigação de pagar indenização; nenhuma empresa será obrigada a fazer acordo
com o empregado.
Aviso Prévio:
terá seu curso normal (489); haverá redução da jornada de trabalho, que será de
2 horas diárias ou em dias corridos (7, CLT, 488, § único); a duração é proporcional
ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias; a proporção é matéria de lei
ordinária.
Segurados:
Contribuinte individual: São aqueles que prestam serviços, ou seja, que não têm
vínculo de subordinação jurídica perante aquele que os contrata, que são os
chamados autônomos, assim como aqueles que prestam os considerados
serviços de natureza eventual a empresas. Desta categoria são exemplos: o
cooperado de cooperativa de produção, o sacerdote religioso, o síndico
remunerado, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração, entre
202
outros. Estão todas as hipóteses elencadas no art. 9º, inciso V, alíneas "a" à "o"
do D. 3048/99.
▪ Facultativos: São aqueles que, sendo maiores de 16 anos e não possuindo renda
própria que os enquadre como contribuintes obrigatórios, decidem contribuir
com a Previdência, para que possam ter direito aos benefícios e serviços que ela
oferece, nos mesmos casos dos riscos sociais, a que sempre nos referimos. (art.
11 do D.3048/99)
O parágrafo 13º do mesmo artigo 9º do D. 3048/99, diz que quando se tem mais de
uma atividade remunerada, deve-se recolher sobre cada uma delas. Portanto, se o indivíduo
tem dois ou mais empregos, ou quaisquer duas ou mais atividades remuneradas, ele vai
recolher o percentual que for o correspondente a cada um deles.
Dependentes:
▪ Enteados e tutelados têm o mesmo status de filhos, para os fins desta lei.
O D. 3048/99, traz, em seu artigo 17, as hipóteses de fatos que, ocorrendo, acarretam
a perda da qualidade de dependente que a pessoa possa ter, perante um segurado da
Previdência Social.
Tipos de contribuinte:
Pagamento de benefícios:
o benefício (MPAS).
▪ Pensão por morte: benefício pago à família do trabalhador quando ele morre.
Para concessão de pensão por morte não há tempo mínimo de contribuição,
mas é necessário que o óbito tenha ocorrido enquanto o trabalhador detinha
a qualidade de segurado (MPAS).
▪ Seguro: é um contrato pelo qual uma das partes obriga-se, perante a outra,
mediante pagamento de um prêmio, a indenizá-lo do prejuízo resultante de
riscos futuros, previstos no contrato (art. 1.432, do CC); divide-se em privado
e social.
Seguro Social: não tem natureza contratual, pois é imposto pelo Estado aos
particulares, como meio obrigatório de uma poupança coletiva; recai
somente sobre as necessidades pessoais e não cobre riscos pertinentes aos
bens materiais.
Modelo da GPS - Este modelo em meio papel só poderá ser utilizado pelos
contribuintes individuais.
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Download do programa GPS, versão 1.3.2.0 - GPS com código de barras. A guia obtida
por meio deste programa é em meio papel com código de barras, cujo pagamento poderá ser
efetivado nos terminais de auto atendimento. Desde 15 de junho de 2005 os aplicativos que
geram a GPS estão ajustados para gerar guias com código de barras, e toda a rede bancária
está apta a recebê-las.
Código Descrição
CNPJ
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço – CNPJ – Uso
Exclusivo do Órgão do Poder Público – Administração Direta, Autarquia e
2640
Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do
serviço).
Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço –
2658
CEI
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço – CEI (Uso
Exclusivo do Órgão do Poder Público – Administração Direta, Autarquia e
2682
Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do
serviço)).
2704 Comercialização da Produção Rural – CEI
2801 Reclamatória Trabalhista – CEI
2909 Reclamatória Trabalhista – CNPJ
Fonte: previdencia.gov.br (2015)
▪ CAMPO 4 - Competência
Informação no formato MM/AAAA da competência objeto do recolhimento.
▪ CAMPO 5 - Identificador
Número do CNPJ / CEI / NIT / PIS / PASEP do contribuinte.
▪ CAMPO 11 - Total
Valor total a recolher ao INSS.
Número de vias:
No caso da GPS, a mesma deve ser preenchida em duas vias com a seguinte
destinação:
GPS – Trimestral:
É uma conta bancária, que o trabalhador pode utilizar nas ocasiões previstas em lei,
formada por depósitos efetuados pelo empregador; foi instituído com alternativa para o
direito de indenização e de estabilidade para o empregado e como poupança compulsória a
ser formada pelo trabalhador, da qual pode valer-se nos casos previstos; o empregado tem
direito, quando é despedido sem justa causa ou dá por rescindido o contrato em decorrência
de justa causa do empregador, faz jus a uma indenização de dispensa, além de efetuar o
levantamento dos depósitos recolhidos pelo empregador; a indenização corresponderá a um
215
▪ Levantamento dos depósitos: poderá ser levantado nos seguintes casos: por
falecimento; doença grave; despedida imotivada; extinção do contrato de
trabalho por tempo determinado; aposentadoria; como pagamento de
prestações da casa própria, liquidação ou amortização de saldo devedor de
financiamento imobiliário, ou ainda, pagamento total ou parcial do preço de
aquisição de moradia própria, conforme normas do SFH; culpa recíproca ou
força maior; fechamento de estabelecimento; falta de depósitos por 3 anos
ininterruptos; suspensão do contrato de trabalho do avulso por mais de 90
dias.
216
EXERCÍCIOS
1) Para reflexão:
A sociedade não tem poder e, quando, muitas vezes, age dando a impressão da
independência de seus membros, não percebe o nível de manipulação exercida por lideranças
desejosas exclusivamente do poder. Há, evidentemente, exceções, representadas por
verdadeiros estadistas, atuantes no sentido do bem-estar da sociedade. Os governantes,
segundo sua pessoal estratégia para manter o poder, definem ou modificam o Estado.
Adaptam as leis mais em função de seus interesses que os da sociedade, mesmo quando falam
em nome do povo. Nada obstante a evolução do ser humano, a teoria da justiça assumiu um
aspecto pragmático: a justiça é determinada pelos detentores do poder, os quais têm a força.
Numa solução utilitarista, na forma admitida por John Rawls, formulador da justiça por
equidade, uma instituição ou uma ação são justas, uma vez realizem o maior saldo líquido de
satisfação para seus parceiros. Na percepção de Rawls, a sociedade geradora do Estado justo
continua sendo utópica. Ives Gandra da Silva Martins in ´A Justiça e as instituições´ (Gazeta
Mercantil, São Paulo, ev. 2007, p. A-10).
a) Direito
b) Norma jurídica
c) Natureza da norma jurídica
d) Lei
e) Direito do Trabalho
f) Divisões do Direito do Trabalho
g) Principais fontes do Direito do Trabalho
h) Direito Individual do Trabalho e sua classificação
i) Empregado e empregador
j) Contrato de trabalho
k) Benefícios da Previdência Social
l) Seguridade Social
m) FGTS
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REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Inês Moura Alves S.A. da – Direito do Trabalho. Editora Saraiva, 2008
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito - 38ª Ed. Editora Forense, 2016
COELHO, João Batista Nunes. Introdução ao Estudo do Direito, Direito Público e Privado.
2009.
REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito - Situação Atual. 5.ª ed.: Saraiva, São Paulo,
1994.
COSSIO, Carlo S. La Teoria Egológica dèl Derecho y Ei Concepto Jurídico de Liberta. Editorial
Losada S. A. Buenos Aires, 1944.
VASCONCELOS, Arnaldo. Teoria da Norma Jurídica. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943:
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), modificada pela Lei nº 13.015, de 21 de julho de
2014. Brasília, 2014.
KERTZMAN, I. Curso Prático de Direito Previdenciário. 11ª Ed. Salvador: Editora Jus PODIVM,
2014.
ANOTAÇÕES:
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9 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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Folha de rosto
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9 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
A administração de material tem origem nas mais remotas épocas, desde as trocas
de caças e de utensílios até chegarmos aos tempos atuais. Produzir, estocar, trocar objetos e
mercadorias é algo tão antigo quanto a existência do homem.
9.2.1 Materiais
Materiais são todos os itens contabilizáveis que entram na linha de produção de uma
empresa e outros produtos específicos, além de material de escritório, limpeza, etc.
▪ Subsistemas Típicos:
▪ Políticas de Estoque:
▪ Tipos de Estoques:
▪ Subsistemas Específicos:
na data desejada e com um preço de aquisição acessível, a fim de que o produto possa ser
competitivo e assim, dar à empresa um retorno satisfatório do capital investido.
Preço Baixo - este é o objetivo mais óbvio e, certamente um dos mais importantes.
Reduzir o preço de compra implica em aumentar os lucros, se mantida a mesma
qualidade;
Bons Registros - são considerados como o objetivo primário, pois contribuem para
o papel da Administração de Material, na sobrevivência e nos lucros da empresa,
de forma indireta.
quilograma, metro);
Custo Total: é o resultado da soma do Custo Fixo com o Custo de Posse e o Custo
de Aquisição;
Custo Ideal: é aquele obtido no ponto de encontro ou interseção das curvas dos
Custos de Posse e de Aquisição. Representa o menor valor do Custo Total.
4 Passos do SCM:
Custo do Estoque:
Armazenagem e Controle:
Cross-docking:
Inventário Físico:
Embalagem e Manuseio:
Visa:
Proteção(avaria);
Facilitar a distribuição(conservação);
Agrega valor (tetrapark).
FIFO ou PEPS:
LIFO ou UEPS:
Curva ABC
Fatores Externos:
Demanda de mercado;
Data de entrega;
Tempo necessário para obtenção de matéria prima.
Fatores Internos:
Just In Time:
Para identificar essas características, é necessário ter em conta alguns dados sobre
os materiais, dados estes que podem ser retirados de catálogos, de listas de peças
fornecidas pelos fabricantes, pela simples visualização do material, etc. Alguns dos
dados a ter em conta para identificar os materiais podem ser (Fernandes, 1981,
p.142):
234
O estudo do tipo-padrão a ser utilizado em uma empresa deverá ser escolhido por
uma equipe com representantes de todas as áreas envolvidas na compra,
estocagem, transporte e utilização do material, para que todos os interesses
possam ser defendidos.
possível, um ligeiro excesso de pormenores descritivos, uma vez que descrições em demasia
tornam o catálogo do material mais volumoso e cansativo de ver.
▪ Matérias-primas;
▪ Materiais em processamento ou em vias de processamento;
▪ Materiais semiacabados;
▪ Materiais acabados ou componentes;
▪ Produtos acabados.
Matérias-primas:
Materiais em Processamento:
Também chamados de materiais em vias são aqueles que estão sendo processados
ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo da empresa. Não estão nem
no almoxarifado - porque não são mais MPs iniciais – nem estão no depósito – porque ainda
não são Produtos Acabados.
Materiais Semiacabados
Materiais Acabados:
Produtos Acabados:
Matérias-primas -> Materiais em Processamento -> Semiacabados -> Acabados -> Produtos Acabados
Codificação de Material
▪ Sistema Alfabético - Este processo representa os materiais por meio de letras. Foi
muito utilizado na codificação de livros (Método de Dewey). A sua principal
característica é conseguir associar letras com as características do material
(Fernandes, 1981, p.148). Exemplo de aplicação do sistema alfabético:
P - Pregos
P/AA - Pregos 14 x 18 - 1 1/2 x 14
P/AB - Pregos 16 x 20 - 2 1/4 x 12
P/AC - Pregos 30 x 38 - 3 1/4 x 8
▪ Sistema Alfanumérico - É um método que como o próprio nome indica usa letras
(sistema alfabético) e números (sistema numérico) para representar um material
(Fernandes, 1981, p.148).
usado pelas empresas. Este sistema tem por base a atribuição de números para
representar um material (Fernandes, 1981, p.149).
Código de barras:
Número do Item
Catalogação de Materiais:
9.2.5 Suprimentos
Responsável pelo acompanhamento e manutenção da vida útil dos bens móveis que
compõem o acervo patrimonial da empresa, de modo que este seja mantido até o limite de
sua obsolescência, imprestabilidade ou pela simples condição de desuso.
9.3.1 Patrimônio
É o conjunto das riquezas, dos bens econômicos de uma pessoa, Entidade Pública,
Sociedade, Empresa, etc. Podemos dizer também que o Patrimônio de uma pessoa ou
Entidade, é um complexo de bens econômicos de que podem, de fato ou de direito, dispor em
seu próprio interesse. Destacamos que o Capital é entendido com a fonte do Patrimônio.
Constituição do Patrimônio:
▪ Terras;
▪ Bibliotecas;
▪ Imóveis;
▪ Museus;
▪ Mobiliários;
▪ Bens de natureza industrial e comercial;
▪ Máquinas, motores e aparelhos;
▪ Semoventes;
▪ Veículos;
▪ Aeronaves;
▪ Equipamentos diversos;
▪ Outros bens móveis, como: as ações de empresas públicas, certidões de débitos,
241
Movimentação e Controle:
EMPRESA
PATRIMÔNIO
A95004324-9
Bens plaquetáveis
Ano de fabricação
Número sequencial
Dígito verificador
EMPRESA
PATRIMÔNIO
B95009815-8
1) Número de tombamento;
2) Código do setor;
3) Código do responsável;
4) Classificação;
5) Descrição completa do bem;
6) Grupo SIAFI - Serviço Integrado de Administração Financeira (no caso de
Órgãos Públicos)
7) Número do Termo de Responsabilidade (T.R.) - modelo do TR nº 1
8) Número do prédio e da sala;
9) Valor unitário.
Tipos de Inventários:
O bem cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado
pela Comissão Inventariante, tomando como referência o valor de outro bem semelhante ou
sucedâneo no mesmo estado de conservação e a preço de mercado.
244
EXERCÍCIOS
1) Conceitue:
▪ Administração de Materiais;
▪ Materiais;
▪ Matérias-primas;
▪ Materiais em processo;
▪ Materiais semiacabados;
▪ Materiais acabados;
2) Explique:
3) Escolha uma empresa que adota o sistema de produção contínua e faça uma
lista dos seguintes materiais:
▪ Matérias-primas;
▪ Materiais em processamento;
▪ Materiais semiacabados;
▪ Materiais acabados;
▪ Produtos acabados(PA).
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REFERÊNCIAS
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
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10 GESTÃO DA QUALIDADE
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FOLHA BRANCA
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10 GESTÃO DA QUALIDADE
▪ O que é Gestão?
1) Transcendente
Segundo este enfoque qualidade seria sinônimo de beleza, atratividade e excelência
nata. Ex.: Relógio Suíço.
2) Baseada no Produto
Esta abordagem vê a qualidade como uma variável precisa e mensurável e também na
diversidade de algumas características adicionais que agregam valor ao produto. Ex.:
Quantidade de Recheio.
3) Baseada na Produção
Se o produto está dentro das normas e especificações do projeto do produto/serviço
na sua fase de produção, o produto tem qualidade. Ex. Produto sob Encomenda.
4) Baseada no Consumidor
Reflete as preferências do consumidor, se ele estiver satisfeito então o produto tem
qualidade. Ex. Novo sabor de Coca-Cola Zero.
5) Baseada no Valor
Desempenho ou conformidade a um preço aceitável. Ex.: Iphone
Com base nessas abordagens ele estabeleceu 8 dimensões ou aspectos pelos quais
podemos caracterizar a qualidade de um produto, bens ou serviços.
252
1) Desempenho
Refere-se às características operacionais básicas do produto. Ex: Eficiência do
carro, funcionamento perfeito do eletrodoméstico.
2) Características
São as funções secundárias do produto que suplementam seu funcionamento
básico. Ex.: Os acessórios do carro
3) Confiabilidade
Um produto é considerado confiável quando a probabilidade de apresentar
defeito durante o seu ciclo de vida é baixo. Ex.: Trinca, empenamento,
descolamento, rachadura.
4) Conformidade
Refere-se ao grau de acerto em que o produto está de acordo com os padrões
especificados. Ex.: Quantidade, valor, dimensões, medidas.
5) Durabilidade
Refere-se à vida útil de um produto, ou seja, o uso proporcionado por um
produto até que ele possa ser substituído por outro, ou seja, reparado. Ex.:
Monitor de computador. (3 anos garantia)
6) Atendimento
Refere-se à rapidez, cortesia, facilidade de reparo, substituição. Ex.: Venda e
pós-venda (SAC – serviço de atendimento ao consumidor que seja eficiente).
7) Estética
Refere-se ao julgamento pessoal e ao reflexo das preferências individuais. Ex.:
Sabor, cor, som, tato, cheiro, aparência, ou seja, atributos que satisfaçam o
cliente.
8) Qualidade Percebida
Baseada na opinião do cliente, suas referências individuais de qualidade. Ex.:
Preferência por uma determinada marca.
Este conjunto de abordagens e dimensões, quando relacionados entre si, nos permite
estabelecer critérios generalistas de avaliação da qualidade. Veja o Quadro a seguir:
Percebe-se que cada abordagem pode sofrer alterações de acordo com o ponto de
vista pessoal de avaliação.
Implementação e Planejamento:
▪ Política da qualidade:
▪ Estratégias;
▪ Objetivos gerais e específicos;
▪ Abrangências;
▪ Identificação (fluxograma), PDCA - tarefas e acompanhamento, Lista de
Verificação e Diagrama de Pareto - visualizar problemas no processo e
elementos.
▪ Diagnóstico:
▪ Avaliação de toda estrutura física e humana.
▪ Organização e administração:
▪ Define-se o padrão de qualidade.
▪ Planejamento:
▪ Estruturação do plano de ação;
▪ Metas e etapas;
▪ Cronogramas.
▪ Treinamento e desenvolvimento:
▪ Implantação;
▪ Reestruturação;
254
▪ Operações práticas;
▪ Conflitos;
▪ Adequação.
▪ Avaliação:
▪ Auditorias físicas;
▪ Análise de desempenho;
▪ Readequação;
▪ Reuniões de avaliação e mensuração dos resultados.
Nichos da Qualidade:
Atuar em nichos inexplorados pelas empresas existentes é uma boa estratégia para
lançar um produto no mercado. Ainda assim algumas empresas, quando pensam em
estabelecer seus nichos e estratégias de qualidade incorrem em erros como:
Evolução da Qualidade:
1) Inspeção:
Antes da industrialização: Qualidade é somente inspecionada. A inspeção não
afeta a confiabilidade na Qualidade da Produção.
2) Controle de Qualidade:
Depois da industrialização: Estruturação ocorre nas décadas de 30 e 40.
▪ Produção em série;
▪ Cliente não tem contato com o produtor;
▪ Produção, especialização dos operários;
▪ Qualidade = preocupação das empresas em vender um produto que
corresponda às especificações.
3) Garantia de Qualidade:
2ª Guerra Mundial: Exército americano necessitava da garantia da qualidade
dos produtos comprados através de especificações contratuais.
A empresa que opta pela gestão da qualidade estará em melhoria constante, o que
aumenta a satisfação e confiabilidade dos clientes (internos e externos), consequentemente
fortalece a imagem da empresa, pois terá um produto ou serviço profundamente melhorado.
Este é um dos fatores que garante que seus produtos ou serviços são seguros em termos de
saúde do consumidor.
O melhor reconhecimento que uma empresa pode ter é, sem dúvida, aquele que
parte do cliente, especialmente quando ele volta satisfeito para consumir novamente seus
produtos ou serviços. E é o cliente quem ajuda o prestador de serviços a aprimorar-se toda
vez que o elogia, sugere ou critica o serviço que experimenta.
▪ Como usar:
Neste instrumento, podem ser colhidas informações dos eventos que estão
acontecendo ou daqueles que já aconteceram.
▪ Como usar:
▪ Diagrama de Pareto:
Demonstrou que a maior parte dos defeitos, falhas, reclamações e seus custos
provêm de um número pequeno de causas. Se essas causas forem
identificadas e corrigidas torna-se possível a eliminação de quase todas as
perdas. É uma questão de prioridade.
“É comum que 80% dos problemas resultem de cerca de apenas 20% das
causas potenciais”.
“Dito de outra forma, 20% dos nossos problemas causam 80% das dores de
cabeça”.
259
▪ Quando Usar:
▪ Como Construir:
Coleta de dados.
Folha de verificação.
A frequência relativa e acumulada na ocorrência de cada item.
Estratificação, separando o problema em proporções ou família.
▪ Como Fazer:
Se um item parece de simples solução, deve ser atacado imediatamente, mesmo que
tenha menor importância relativa. Como o gráfico de Pareto objetiva a eficiente solução do
problema, exige que ataquemos somente os valores vitais. Se determinado item parece ter
importância relativa menor, mas pode ser resolvido por medida corretiva simples, deve servir
como exemplo de eficiência na solução de problemas.
▪ Vantagens:
▪ Desvantagens
▪ Quando Usar:
▪ Como Construir:
Quadro 1 – PDCA
Seis Sigmas - Sigma é uma letra grega (Σ) usada na Estatística para representar o
desvio-padrão de uma distribuição. Portanto, o valor de sigma é sempre desconhecido, mas é
estimado a partir de diversos parâmetros de uma amostra representativa.
▪ Meta - O Seis Sigma também é uma meta de qualidade. A meta dos Seis Sigma é
chegar muito próximo de zero defeito, erro ou falha. Mas não é necessariamente
zero. É, na verdade, 3,4 partes por milhão de unidades defeituosas, 3,4 defeitos
por milhão, 3,4 falhas por milhão, 3,4 ppm.
266
A principal meta do Seis Sigma é reduzir defeitos, erros e falhas a um valor próximo
de zero.
Just in Time - Surgiu no Japão, em meados da década de 70. Sua ideia básica e seu
desenvolvimento, são creditados à Toyota Motor Company, que buscava um sistema de
administração que pudesse coordenar, precisamente a produção, com a demanda específica
de diferentes modelos e cores de veículos, com o tempo mínimo de atraso. O sistema de
“puxar a produção à partir da demanda, produzindo em cada estágio somente os itens
necessários, nas quantidades necessárias e no momento necessário”.
O JIT possui alguns elementos necessários para seu funcionamento e para que possa
efetivamente gerar resultados. A seguir serão mostrados alguns destes elementos que devem
estar presentes quando se decide optar por este modo de gerenciamento:
▪ Quem o utiliza?
▪ Quando?
▪ Por quê?
▪ Tipos de Brainstorming:
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Estruturado: Nessa forma, todas as pessoas do grupo devem dar uma ideia a
cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso geralmente
obriga até mesmo o tímido a participar, mas pode também criar certa pressão
sobre a pessoa.
▪ Regras do Brainstorming:
4Q1POC - Para auxiliá-lo no planejamento das ações que for desenvolver, você
poderá utilizar um quadro chamado 5W1H ou 4Q1POC.
8.1.7 ISOS do Gerenciamento da Qualidade: ISOS 9000, 9001, 9004, 10011 e 14000
As normas ISO 9000 não conferem qualidade extra à um produto (ou serviço),
garantem apenas que o produto (ou serviço) apresentará sempre as mesmas características.
As normas individuais da série ISO 9000 podem ser divididas em dois tipos:
▪ Diretrizes para seleção e uso das normas (ISO 9000) e para a implementação
de um sistema de gestão de qualidade (ISO 9004).
▪ Normas contratuais (ISO 9001, ISO 9002, ISO 9003). Chamadas assim por se
tratarem de modelos para contratos entre fornecedor (que é a empresa em
questão) e cliente.
Elementos da ISO:
Documentação:
▪ Conscientização
▪ Curso sobre Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)
▪ Organização do Sistema da Qualidade
▪ Modelagem dos Processos
▪ Seminários para Apresentação dos Requisitos da Norma ISO 9001:2000
▪ Padronização dos Processos
▪ Elaboração dos Procedimentos Sistêmicos
▪ Elaboração do Manual da Qualidade
▪ Assistência à Empresa
▪ Auditorias Internas da Qualidade
▪ Verificação do SGQ
▪ Preparativos para Certificação
▪ Acompanhamento da Pré-auditoria
▪ Ajustes no SGQ
▪ Acompanhamento da Auditoria de Certificação
Auditoria:
9000) são avaliados por auditorias. A seguir algumas características destas auditorias.
É uma auditoria externa que avalia se uma empresa (ou processo) está apta a receber
o certificado da série ISO 9000.
Alguns dos benefícios trazidos para uma empresa certificada com relação às normas
da série ISO 9000 são:
A Norma NBR ISO 14004 consiste em diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e
técnicas de apoio e apresenta de forma global os sistemas de gestão ambiental e estimula o
planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto ou do processo. Um dos
componentes do sistema de gestão é o planejamento das atividades da organização para se
atingir as metas e objetivos ambientais.
A Avaliação do Ciclo de Vida e as normas da família ISO 14040 podem e devem ser
usadas como ferramentas de apoio ao planejamento do sistema de gestão. É neste contexto
que a ACV, uma ferramenta focalizada nos produtos ou serviços, é utilizada de maneira
complementar aos sistemas de gestão ambiental.
Esta norma é uma diretriz e, como tal, não pode ser exigida nas relações contratuais
entre fornecedor-cliente nem permite a obtenção de uma certificação.
Não obstante, fornece diretrizes mais amplas que sirvam de orientação para
empresas na prestação de serviços. A ISO-9004-2 coloca ainda que "os conceitos, princípios e
elementos do Sistema da Qualidade descritos são aplicáveis a todas as formas de serviço /.../",
incluindo clientes e serviços internos.
Processo de marketing;
Processo de concepção do serviço;
Processo de provisão de serviços;
Análise e melhoria do serviço.
Embora com textos genéricos, podem-se encontrar recomendações que são úteis na
modelagem de um Sistema da Qualidade e que, embora pareçam óbvias (muita coisa na área
da Qualidade de fato o é), passam despercebidas. Como exemplo, podemos citar um trecho
do item 6.3.3 (Avaliação, pelo Cliente, da Qualidade do Serviço):
EXERCÍCIOS
6 Pesquise via internet, ou outra fonte de pesquisa cinco empresas que foram
premiadas pelo Prêmio Nacional da Qualidade. Cite as empresas e suas áreas de
atuação e também as fontes das informações.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, VICENTE FALCONI. Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês). Edição: várias.
Belo Horizonte: DG Editors, 1990, 1992 e 1999.
CARVALHO, Marly Monteiro de, et alii – Gestão da Qualidade. Editorial Campus, 2009.
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________
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