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Técnico Pleno em

Eletrotécnica
Módulo II

Rua Tabatinguera, 122

Instituto Edison
Orgulho em construir o futuro
Centro - São Paulo - SP
Tel: (11) 3106-5580
www.institutoedison.com.br
REGIMENTO INTERNO

1 - ENTRADA E SAÍDA DE AULAS 3.2 – É expressamente proibido acessar conteúdo


impróprio nos computadores no Laboratório Jorge
1.1- As aulas terão início e término: Edo. O aluno que o fizer será advertido verbalmente
• Turmas Matutinas – 8h às 11h15m. e, no caso de reincidência, impedido de frequentar o
• Turmas Noturnas – 19h às 22h15min. mesmo por 15 dias.

1.2- Os Intervalos terão início e término: 3.3 – Todos os dispositivos, instrumentais e


• Intervalo Matutino- 9h30 às 9h45min. computadores dos laboratórios quando em uso, são
• Intervalo Noturno – 20h30 às 20h45min. de responsabilidade dos alunos que os estiverem
utilizando. Ao final das experiências, o professor
1.3 – Dado o sinal para o início da aula, o aluno realizará uma inspeção para verificar o estado dos
deverá encaminhar-se para a sala de aula o mais mesmos.
rapidamente possível, o mesmo ocorrendo no horário
do intervalo. Obs. Os componentes eletrônicos que compõe o Kit
Profissional devem ser verificados quanto ao
1.4 – Não é permitida a liberação do aluno antes do funcionamento durante a 1ª aula de laboratório. Em
horário previsto. hipótese alguma, serão realizadas trocas posteriores
a essa data.
1.5 – Qualquer mudança no horário, sala de aula ou
ordem das aulas a Direção comunicará previamente. 4 - VERIFICAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR

1.6 – A Instituição reserva-se ao direito de alterar 4.1 – De acordo com as determinações do Regimento
alunos de salas na promoção dos módulos, a fim de Escolar desta Instituição de Ensino a verificação do
otimizar a formatação das mesmas. aproveitamento do aluno ocorrerá da seguinte forma:

2 - SALA DE AULA • A Avaliação do Aproveitamento será expressa em


notas de zero a dez;
2.1 - Ao aluno não é permitido sair da sala de aula
sem autorização do professor. • Para a avaliação do aproveitamento de cada
componente curricular (disciplina), deverão ser
2.2 – Quando o aluno estiver nos laboratórios será utilizados no decorrer de cada módulo (trimestre),
vedado: ingerir alimento e bebidas, bem como três instrumentos elaborados pelo professor, sendo
utilizar calçados inadequados, como por exemplo, obrigatoriamente 1 (uma) Avaliação escrita e 1 (uma)
chinelos e sandálias. Avaliação Multidisciplinar.

• No final de cada módulo, essas três notas, serão


2.3 – É proibido a utilização de bonés e simulares somadas e divididas por 3 (três) resultando assim
durante as aulas. numa Média Trimestral para cada componente
curricular (disciplina);
2.4 - A Escola não se responsabiliza por objetos
perdidos nos recintos da mesma. Insistimos para que • A Média Trimestral mínima para promoção em cada
os alunos não tragam objetos de valor. componente curricular (disciplina) deverá ser igual ou
superior a 5,0 (cinco).
2.5 – Alunos que danificarem, não importando de que
modo e que forma, carteiras, móveis, instalações 4.2 - As notas trimestrais corresponderão aos
sanitárias e outros pertences da Escola, estarão seguintes meses:
obrigados a indenizá-la.
• Janeiro – Fevereiro - Março
2.6 - Os Ambientes da Instituição são monitorados e • Abril – Maio - Junho
as imagens enviadas para um servidor remoto. • Julho – Agosto - Setembro
• Outubro – Novembro - Dezembro
3 – LABORATÓRIOS
3.1 – Os ambientes dos laboratórios são filmados 24 4.2.1 - As notas trimestrais serão comunicadas
horas. As imagens ficam em poder da diretoria e através de Ficha Individual de Avaliação impressa
serão utilizadas no caso de dúvidas em relação à diretamente no site da Instituição. Cada aluno
conduta dos alunos. possuirá uma senha para garantia do sigilo das
informações.
4.3 - A Disciplina Prática terá temas e abordagens
distintas de acordo com o desenvolvimento do curso: 7.3 – O Aluno que não tenha frequência de no mínimo
75% estará automaticamente reprovado, não tendo
• 1º Módulo: Laboratório de Eletricidade Aplicada e direito à recuperação.
Eletrônica Aplicada;
• 2º Módulo: Laboratório de Projetos de Instalações 8 – PROMOÇÃO
Elétricas;
• 4º Módulo: Laboratório de Comandos Elétricos. 8.1 – O aluno será considerado promovido/aprovado,
desde que tenha média superior ou igual a 5 (cinco) e
5 – FREQUÊNCIA 75% ou mais de presença em todas as disciplinas.

5.1 - A frequência às aulas se dará regularmente com Fórmula:-


a presença em todas as aulas programadas, sem
atrasos. Excepcionalmente, será admitido o atraso de P1 + P2 = Média + P3 x 2 = Resultado
10 minutos para o ingresso na primeira aula, quando 2 3
devidamente justificado à Coordenação Pedagógica
ou a critério e análise do professor. O retorno à sala Exemplo para fechamento de notas:
com atraso após o intervalo será considerado atitude
irregular. Caso 1:

5.2 – A frequência mínima para a promoção deverá 6,5+8,0 =7,25+8,00x2 =23,25=7,75 (Promovido)
ser igual ou superior a 75% por disciplina/módulo. 2 3

5.3 – Caso o aluno fique impossibilitado de Caso 2:


frequentar as aulas, deverá comparecer na secretaria
da Instituição, a fim de preencher o formulário de 6,5+8,0 =7,25+2,00x2 =11,25= 3,75 (Recuperação)
cancelamento da matrícula que deverá constar 2 3
assinatura do responsável pelo setor Financeiro e
Diretor do curso. Para que não seja considerado 9. RECUPERAÇÃO
abandono e possa ser dada baixa em seu histórico
pedagógico e financeiro. 9.1 – O aluno deverá submeter-se a recuperação de
aprendizagem quando sua média for inferior a 5
5.4 – O aluno que por motivo de saúde ficar (cinco).
impossibilitado de comparecer as aulas, deverá
apresentar na secretaria da Instituição, documentos Fórmula:
comprobatórios de sua ausência e no prazo máximo
de 48h (quarenta e oito horas). Consulte o Média Parcial + Nota da Recuperação = Resultado
regulamento sobre faltas escolares na página 3
seguinte, nos murais de informação distribuídos nas Exemplo:
dependências da escola e no portal do aluno.
6,5 + 8,0 =7,25+ 4,0 = 11,25 (Média Parcial)
6 – AVALIAÇÃO 2

6.1 - As avaliações terão início e término: 11,25 + 5 (Nota da Recuperação) = 16,25 = 5,4
• Turmas Matutinas – 8h às 11h15m. 3
• Turmas Noturnas – 19h às 22h15min. 10. REPROVAÇÃO

6.2 – Quando houver ausência justificada por 10.1 – O aluno será considerado reprovado em duas
atestados a provas e outras avaliações, o aluno situações:
poderá recorrer à prova substitutiva previamente
agendada pela secretaria. • Quando a soma das três notas do componente
curricular (disciplina) mais a nota da recuperação,
7 - RECUPERAÇÃO resultarem em um média inferior a 5,0 (cinco);

7.1 - A cada módulo (trimestre) o aluno que obtiver a • Quando a frequência do aluno em sala de aula for
média inferior a 5,0 (cinco) em qualquer área, inferior a 75%.
poderá recorrer a Recuperação, desde que o mesmo
não tenha alcançado a média necessária no máximo
em 2(duas) disciplinas.

7.2 - As datas das aulas de recuperação constarão no


calendário escolar e a avaliação será agendada pela
secretaria e comunicada pelo professor de cada
disciplina.
INFORMATIVO - DISCIPLINAS ONLINE

Prezados Alunos, durante o curso você


2.2 Para participar dos plantões de
terá algumas disciplinas online. Estas
dúvidas, será obrigatório o
apresentarão conteúdos complementares
agendamento. Caso este não seja feito
à sua formação, sendo as seguintes:
previamente, o aluno não poderá
Técnicas de Redação, Informática
participar dos plantões.
Profissional, Comunicação Aplicada e
Liderança de Pessoas e Equipes.
2.3 Formas de agendamento –
Presencialmente no Departamento
Embora estas disciplinas não sejam as Pedagógico por meio de formulário.
principais para sua formação como
técnico no setor elétrico, são de extrema 2.4 - As vagas serão LIMITADAS para cada
importância para sua formação. plantão. Sendo assim, a medida que
forem preenchidas, serão agendadas as
A realização das disciplinas online será datas que ocorrerão tais plantões. Os
obrigatória para conclusão do seu curso e alunos que não realizarem o
seguirá as mesmas regras das disciplinas agendamento prévio, serão alocados nas
presenciais no tocante à reprovação. últimas datas disponíveis.
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM 2.5 - No caso de AUSÊNCIA não
(AVA) justificada no plantão agendado, o aluno
1 – Ao aluno será disponibilizado o login só poderá remarcar, mediante o
e senha de acesso ao AVA. pagamento de TAXA DE REAGENDAMENTO
e de acordo com a disponibilidade de
1.1 O login de acesso é de uso pessoal e vagas ofertadas pelo Instituto Edison.
intransferível.

1.2 É responsabilidade do aluno acessar o


DIRETORIA PEDAGÓGICA
Ambiente Virtual de Aprendizagem e
realizar as atividades propostas, bem
como cumprir com os prazos propostos.

2 – Ao aluno serão disponibilizados


plantões de dúvidas com o objetivo de
auxílio para acesso ao AVA, bem como,
no conteúdo estudado e se necessário,
na realização das avaliações.

2.1 Os plantões serão ministrados por um


Professor Tutor.
INFORMATIVO – FALTAS ESCOLARES

Prezados Alunos, de acordo com a É vedado ao professor abonar ou


determinação da Diretoria de Ensino, justificar faltas e consequentemente
bem como, seguindo as diretrizes do autorizar o aluno a realizar provas ou
MEC, fiquem atentos aos casos de entrega de trabalhos fora da data
abono e justificativa das faltas, estabelecida no calendário escolar
conforme lista abaixo: sem a prévia autorização da Diretoria
Pedagógica.
Falta abonada:
- Cirurgias; PRAZO PARA ENTREGA DE
- Doenças infectocontagiosas; ATESTADOS: 48 HORAS.
- Internação;
- Perda da mobilidade; EVITE FALTAR E FIQUE ATENTO AOS
- Nascimento, Falecimento (parente CASOS AQUI ELENCADOS.
de 1º grau) e Casamento(casos
excepcionais e somente o dia). NÃO SERÃO ABERTAS EXCEÇÕES!

Falta Justificada:
- Atestado de Trabalho DIRETORIA DE SERVIÇOS
- Acompanhar familiares e outros.
Nestes casos o aluno terá o direto de
realizar provas e entregas de
trabalho, desde que autorizados pela
Diretoria Pedagógica.

Observação: O MEC autoriza a escola


realizar a dispensa de alunos na sexta-
feira, desde que este comprove ser da
religião Adventista.

Vale lembrar que nos casos de abono,


não será computada falta naquela
data se apresentado o documento que
autorize a escola realizar o respectivo
abono.

No caso de documento que apenas


justifique a falta, esta será
computada para fins de reprovação e
somente ficará o aluno autorizado a
realizar provas e trabalhos após a
apreciação da Diretoria Pedagógica.
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Orgulho em construir o futuro

Orgulho em construir o futuro


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 2
INICIANDO O WORD ...................................................................................................................................... 3
TELA INICIAL.................................................................................................................................................. 5
CRIAR, ABRIR E SALVAR UM DOCUMENTO ...................................................................................................... 9
GUIA PÁGINA INICIAL....................................................................................................................................11
GUIA INSERIR ...............................................................................................................................................15
GUIA DESIGN................................................................................................................................................23
GUIA LAYOUT ...............................................................................................................................................25
GUIA REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................26
GUIA CORRESPONDÊNCIAS ...........................................................................................................................29
GUIA REVISÃO ..............................................................................................................................................31
GUIA EXIBIR..................................................................................................................................................32
GUIA AJUDA .................................................................................................................................................34
ENCERRAMENTO ..........................................................................................................................................34
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................................35

Apostila Informática Profissional – WORD Básico


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INTRODUÇÃO
Orgulho em construir o futuro

Se tem uma ferramenta que pode ser útil para qualquer pessoa que use o computador no dia a dia é
o Word. O mais antigo editor de textos, criado pela Microsoft em 1983, é também o mais utilizado até
hoje por estudantes, profissionais e todas as pessoas que queiram facilitar a rotina.

Ele é a peça-chave para editar e armazenar ideias e documentos de diversos tipos no âmbito digital e,
por isso, não pode ficar de fora de seus conhecimentos de informática. Saber as principais funções do
Word é requisito fundamental em quase todo o setor produtivo.

Empresas privadas ou públicas pedem que os candidatos às vagas tenham noções de informática,
sobretudo dos aplicativos elementares do Pacote Office. São eles o Word, Excel, PowerPoint, Access
e o Outlook. Em sua formação no IE, iremos abordar as três primeiras ferramentas. Nesta aula,
falaremos sobre o WORD BÁSICO – 2010.

O Word é o editor de texto mais usado nos tempos atuais. Com ele podemos criar, editar, exibir
e compartilhar arquivos de forma fácil e rápida, além de exibir e editar documentos anexados a e-mails.
O trabalho fica mais fácil, seja você um blogueiro, escritor, jornalista, colunista, estudante ou gerente
de projeto trabalhando em uma documentação.

Com esse aplicativo os documentos de texto, roteiros, blogs, anotações, currículos ou qualquer outra
edição que fizer pode ser personalizada. A necessidade de usar editores de textos são bem presentes
no nosso cotidiano, seja na área acadêmica, seja no mercado de trabalho ou etc. Portanto, dominar
os recursos de um editor de texto é de suma importância para alcançar os objetivos do texto que
queremos transmitir.

HISTÓRIA DOS EDITORES DE TEXTOS


Os editores de texto desde os primórdios dos computadores pessoais fizeram partes das rotinas dos
usuários. Os primeiros editores, basicamente, tinham a funcionalidade de uma máquina de escrever
com a capacidade de gravar as teclas digitadas e, fazer sua reprodução em papel. A distinção dos
editores de texto para uma máquina de escrever era apenas do fato de que as pessoas pudessem
voltar atrás e corrigir as coisas que eles tinham digitado sem ter que imprimir em um pedaço de papel.

Ao longo do tempo os editores foram evoluindo à medida que os recursos computacionais foram
aumentando, de modo que as quantidades de ferramentas utilizadas são bastante vastas, além da
integração com outros softwares.

Os sistemas operacionais geralmente possuem em seus softwares nativos algum editor de texto, como
é caso do Windows que vem nos pacotes de softwares o bloco de notas e o Wordpad. Entretanto, há
possibilidade de escolher seu próprio editor de texto, por exemplo:

• BLOCO DE NOTAS: presente nas instalações do sistema de Windows. Possuem aplicação de


possibilidades reduzidas e funcionalidades limitadas.
• WORD PAD: Também presente nas versões dos sistemas operacionais de Windows, possuindo
vários recursos do Microsoft Word. É a opção ideal para aqueles usuários que precisam de forma
esporádica um editor de texto.

Apostila Informática Profissional – WORD Básico


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Orgulho em construir o futuro

• MICROSOFT WORD: é um processador de textos amplamente equipado, projetado para ajudá-lo


a trabalhar de forma mais eficiente quer você passe várias horas por dia diante do computador ou
use um software
Orgulho de processamento
em construir o futuro de textos apenas ocasionalmente.

ATUALIZAÇÕES
Como qualquer outro aplicativo, ao longo dos anos o Word passou por várias atualizações. Suas
sucessivas versões cada vez mais facilitam nosso trabalho e geram mais confiabilidade em nossos
documentos. Os painéis de tarefas que auxiliam na localização e formatação de conteúdo, estão com
suas as descrições cada vez mais inteligentes e sensíveis ao contexto, proporcionando um rápido
acesso às funcionalidades relevantes para a realização de determinada tarefa.

Por isso, o conteúdo apresentado a seguir, pode sofrer alterações ou aparecer de forma diferenciada,
em função da versão instalada no seu computador. Mas de forma geral os princípios de funcionamento
e seus objetivos não mudam muito.

INICIANDO O WORD

Para fixação do conteúdo que será exposto, abra o aplicativo em seu computador, seguindo as
instruções desse conteúdo.

Existe várias formas para iniciar um documento no Word. Veja a seguir:

1. Através do botão de inicialização do Windows


2. Usando atalho do aplicativo, criado pelo próprio usuário na tela inicial do Windows ou Barra de
Tarefa
3. Através de qualquer documento do Word já existente, usando o recurso: Arquivo – Novo –
Arquivo em Branco ou algum modelo já definido pelo próprio App

ATRAVÉS DO BOTÃO DE INICIALIZAÇÃO DO WINDOWS


O botão de inicialização do Windows, está
localizado no canto inferior esquerdo do
monitor. Clique no ícone INICIAR.

Todos os programas instalados no seu


computador, serão disponibilizados
Programas instalados no seu
computador

Botão de Inicialização do Windows

Com a barra de rolagem, procure o app WORD e clique duas vezes. Escolha entre as opções Arquivo
em Branco ou Modelos já definidos (lay out prontos sugeridos pelo próprio app) .

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Barra de rolagem
Orgulho em construir o futuro

App Word

A tela a seguir irá abrir. Escolha entre as opções Arquivo em Branco ou Modelos já definidos (lay out
prontos sugeridos pelo próprio app).
Modelos já def inidos – Disponível em versões
mais recentes do Word.

Documento em branco

Em algumas versões do
Word, os documentos
recentemente abertos no seu
computador, são listados
nessa tela também.

É possível abri-los
diretamente desse tela.

USANDO UM ATALHO
Siga as orientações anteriores até o app Word. Com o botão direito do mouse selecione a opção Fixar
em Iniciar. Um atalho, será criado em sua tela principal.

Clicando direto no atalho, o word será aberto na tela citada anteriormente.

Saiba +
Criar atalho para qualquer aplicativa, principalmente aqueles que mais usamos, f acilita o
acesso ao mesmo, porém não é obrigatório.

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Com o ícone de
Orgulho ematalho criado,
construir uso o botão direito do
o futuro
mouse novamente e selecione a opção fixar na Barra
de Tarefas. A Barra de Tarefas fica localizada na
parte inferior do monitor.

Atalho na Barra de Taref as

ATRAVÉS DE QUALQUER DOCUMENTO DO WORD JÁ EXISTENTE


Esta opção é muito usada, quando estamos
trabalhando em algum documento do Word e
necessitamos abrir um novo documento. Para
isso selecione o comando Arquivo.

A tela que irá abrir, já é bem conhecida, veja:

TELA INICIAL

Ao abrir o Word, um novo documento em branco é


criado. Ele parece com uma folha de papel e ocupa
quase todo o espaço na tela. Em sua tela inicial
visualizamos os seguintes comandos:
Localize abaixo, cada um dos comandos encontrados
na Tela Inicial, acompanhando a numeração.
Em seguida, iremos detalhar e explicar cada um
desses comandos. Aqueles básicos, serão detalhados
nesse treinamento e alguns mais avançados, somente
em cursos mais avançados de Word.

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1 Orgulho em construir o futuro 2 3


4

5
5

TELA INICIAL -
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1. Barra de acesso rápido
5

5 2. Barra de título / Ajuda 6


3. Controles de janela
4. Faixa de opções
5. Régua horizontal / vertical
6. Área do documento
7. Barra de rolagem vertical
8. Barra de status
9. Modos de exibição / Zoom 9
8

BARRA DE ACESSO RÁPIDO


Essa ferramenta está localizado no canto superior
esquerdo da tela.
Os comandos disponíveis já vem padronizado com as
opções: Salvar, Desfazar e Refazer seu último
comando, mas que pode ser personalizada inserindo ou
excluindo comandos.om comandos de sua preferência.
Ao clicar no ícone em destaque - “Personalizar Barra
de Ferramentas de Acesso Rápido”, a tela ao lado
será disponibilizada. Basta selecionar os comandos que
deseja fixar nessa ferramenta.

BARRA DE TÍTULO / BOTÃO DE AJUDA


Esse comando fica ao lado da Barra de Acesso e indica o nome do arquivo que será editado.
Quando um novo documento é gerado, vem denominado com o nome de “Documento 1 ou 2 ou
3...” sucessivamente, dependendo de quantos arquivos o usuário esteja criando. Esse nome
permanece até que salve o arquivo crie o nome definitivo para ele.

Saiba +
Digitando no campo Pesquisa, uma dúvida sobre algum recurso Word, orientações
orientações sobre o tema, serão disponibilizadas.

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CONTROLES DE JANELA
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Faixa de Opções Minimizar Maximizar Fechar


Com esses comandos é possível dimensionar a tela ou fechar
o arquivo o documento: Maximizar (aumentar), Restaurar
tamanho ou Minimizar (diminuir), Fechar. Para localizá-lo,
verifique o canto superior direito do APP.

Com o comando Faixa de Opções é possível Minimizar,


Maximizar ou Fechar a faixa de opções (a seguir falaremos
desse assunto).

FAIXA DE OPÇÕES
A Faixa de Opções, é onde encontramos todos os comandos principais para a edição de um texto.
Ela foi desenvolvida para auxiliá-lo a localizar rapidamente esses comandos, necessários para
concluir uma tarefa. Fica localizada na parte superior da tela principal e é dividida em três segmentos
diferentes, para facilitar a localização dos mesmos: Guias, Grupos e Comandos
Guias

Comandos Grupos

Saiba +
A Faixa de opções pode sofrer algumas variações, em f unção da versão de Word, que está usando.

RÉGUA HORIZONTAL / VERTICAL


A régua serve para determinar as margens do texto, largura das colunas, linhas e definir marcas de
tabulação. Ela possui botões, cada um com uma função diferente e que podem ser movimentados
independentemente dos outros.

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• Recuo 1ªlinha: afasta primeira linha dos


parágrafos.
• Recuo do
Orgulho emparágrafo: desloca a margem
construir o futuro
esquerda do parágrafo em relação à página.
• Recuo à esquerda: defini margem
esquerda do texto.
• Margem esquerda/direita: defini a margem
esquerda/direita do papel.
• Recuo à direita: desloca a margem direita
do parágrafo em relação à página.

Saiba +
Posicionando o mouse em cima de cada comando, o nome de sua f unção irá aparecer, assim
como uma breve descrição. Essa dica pode ser usada em qualquer comando do Word.

ÁREA DO DOCUMENTO
É o espaço onde poderá realizar todo seu
trabalho, sempre respeitando os limites das
margens.
Área do documento
Barra de Rolagem:
Vertical e Horizontal

BARRA DE ROLAGEM
Também conhecido como Barra de Deslocamento ou Rolamento, está localizada na lateral direita
e na parte de baixo do documento. Com ela, é possível movimentar o arquivo, agilizando a localização
de alguma informação necessária.
Essa mesma ação, pode ser feita, usando a “Roda de Rolagem” de um mouse.
Roda de rolagem

BARRA DE STATUS
Fica localizada na parte inferior da tela. Lado esquerdo. Ela mostra informações sobre o documento
atual, como: número de páginas, qual página que está visualizando no momento, contagem de
palavras e idioma em que o documento está sendo editado.

Barra de Status

Ainda é possível mudar os comandos exibidos nessa barra. Basta clicar no


botão direito do mouse na barra de status e selecionar as opções desejadas
no menu Personalizar Barra de status.

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MODO DE EXIBIÇÃO / ZOOM Saiba +


Com o Zoom podemos aumentar o reduzir a
Fica localizada
Orgulho emnaconstruir
parte inferior da tela. Lado direito.
o futuro visualização do documento .

Encontramos nesse comando as diferentes formas que o documento pode ser exibido. A barra é um
atalho para esses comandos, pois ele pertencem ao Grupo “Modos de Exibição de Apresentação”,
localizado na Guia “Exibir”.

Modo Foco Modo Leitura


Modo Impressão Modo Lay Out WEB

CRIAR, ABRIR E SALVAR UM DOCUMENTO

ABRIR UM DOCUMENTO JÁ EDITADO


Por diversos motivos, podemos nos deparar com a necessidade de abrir
um documento já existente no seu computador, como por exemplo:
• Copiar um trecho de um relatório já elaborado
• Consultar uma informação já transmitida ou
• Fazer referência a algum assunto já transmitido.
Usando a guia Arquivo do documento atual que está editando, selecione a opção Abrir. Uma caixa
de diálogo do seu computador será aberta.

Saiba +
Dependendo de cada versão instalada em seu computador, o layout a seguir pode ser dif erente.

Selecione o caminho onde seu documento foi originalmente salvo. Escolha o arquivo
que deseja e selecione a opção Abrir.
Se precisar alternar entre o documento
que está editando e o documento que
precisa consultar (recém-aberto),
posicione o mouse no ícone Word, em
sua barra de ferramentas.
Todos os arquivos que estão abertos irão
aparecer em miniatura. Basta selecionar
aquele que precisa.

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CRIAR UM DOCUMENTO A PARTIR DE UM JÁ EXISTENTE


Ao criar um documento usando as mesmas informações de um documento já existente,
depois de abri-lo, editar as alterações necessárias e salvar o documento normalmente,
através do comando Salvar (disponível em sua barra de Acesso Rápido - destacado
abaixo), irá perder o conteúdo do documento original.

Barra de Acesso Rápido

Para que isso não aconteça, deve optar em usar o comando: Salvar Como ou Salvar
uma Cópia, localizado na guia Arquivo.

Com esse comando é possível renomear o arquivo, selecionar a pasta em que deseja
guardar esse arquivo e ainda, manter as informações do arquivo original.

Como citado anteriormente, o comando Salvar Como, permite editar um novo arquivo
baseado em um arquivo já existente, sem alterar as informações de um documento original. Esse tipo
de situação é muito comum atualmente, inclusive em nossas atividades profissionais.

Imagina a seguinte situação:

“Você é um representante comercial e vários clientes estão pedindo um mesmo orçamento para uma
estimativa de custo. Eles estão elaborando uma proposta comercial, pois estão participando da mesma
concorrência.
• Para que criar vários pedidos de compra iguais? A diferença está no destinatário?
• E se criar um modelo único e depois só altero o nome dos destinatários? Seria mais viável?
• Mas como manter o arquivo necessário no prontuário de cada cliente?”

Todas suas respostas, estão no comando Salvar Como.

• Para que criar vários pedidos de compra iguais? A diferença está no destinatário?
Essa alternativa aumenta sua margem de erro e ocupará um tempo maior seu. Esse tempo
despendido poderia ser convertido em captação de novos clientes, o que é bom para os
negócios.

• E se criar um modelo único e depois só altero o nome dos destinatários? Seria mais viável?
Com essa opção ganharia o tempo desperdiçado acima. Além da sobra de tempo para a
captação de novos clientes, deixaria seus clientes satisfeito com sua agilidade, na elaboração
dos orçamentos.

• Mas como manter o arquivo necessário no prontuário de cada cliente?

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Na hora de salvar o orçamento de cada um dos clientes, usando a opção de Salvar Como,
pode alterar o nome de cada arquivo e selecionar a pasta de cada cliente. Assim os
prontuários
Orgulhoficarão atualizados.
em construir o futuro
Até agora conhecemos várias vantagens quando “reaproveitamos” arquivos existentes. Mas esse
recurso exige uma atenção especial, caso contrário podemos:

• Esquecer de usar o comando salvar como e perder as informações do documento original ou;
• Esquecer de alterar a informação necessária e enviar o arquivo com dados de outro
cliente;
• Esquecer de renomear ou selecionar a pasta correta e no futuro ter dificuldades de encontrar
esse documento.

Por isso é importante sua organização nas tarefas além de realizá-las com atenção.

Escolha a pasta aonde deseja salvar


seu documento

Altere o nome do documento.

Salve o documento

GUIA PÁGINA INICIAL

Quando usamos o Word, podemos editar nosso documento de várias formas. As mais comuns são as
de caracteres e parágrafos, que incluem cor, negrito, itálico, sublinhado e alinhamento de texto etc.
Eles correspondem aos mais usados para as tarefas básicas na edição de um documento.

É possível realizar várias alterações e melhorias em texto. Todos esses comandos encontramos na
Guia Página Inicial.

Pertence a esse guia os Grupos: Área de Transferência, Fonte, Paragrafo, Estilo, Editando, Voz
e Editor

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 1- ÁREA DE TRANSFERÊNCIA


Os comandos deste grupo são muito usado na edição de um documento, em função
da utilidade e praticidade dos mesmos. Pertence a esse grupo os comandos Copiar,
Recortar, Colar e Pincel de Formatação.

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• COPIAR – Com esse comando é possível copiar um texto, imagem ou forma de qualquer outro
documento
Orgulho empara os documentos
construir o futuro que estamos editando. O comando só é habilitado quando o
selecionamos o que queremos copiar. Para isso posicione o cursor no início do texto que deseja
copiar, manter o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste até o ponto final desse trecho.
O comando “Copiar” será habilitado.
• RECORTAR – Com esse comando é possível transferir o texto selecionado de um local para o
outro, ou seja, ele deixa de existir no local onde estava originalmente. Acionar esse comando é
similar ao comando “Colar”.
• COLAR – Esse comando é sempre usado depois do comando Colar ou Recortar. Depois de
acionado, defina, com o cursor, o local onde quer colar seu texto ou imagem, em seguida acione
Colar. Esse comando, ainda disponibiliza recurso para Colar o texto ou imagem copiada, com
outras formatações. Basta clicar na seta abaixo do comando e optar pelo recurso “Colar
Especial” e escolher a opção mais adequada para seu documento.
• PINCEL DE FORMATAÇÃO – Com esse comando é possível alterar a formatação original do
texto do documento. Selecione uma parte de um texto com a nova formatação, em seguida o
pincel (o cursor deve ficar na forma de um pincel). Nesse momento, selecione a parte do texto
que quer alterar e solte o cursor. O texto selecionado irá mudar o seu formato.

Saiba +
Se em algum momento tiver duvida ou esquecer a f unção de qualquer comando do Word,
basta pousar o cursor sobre esse comando. Aguarde. Uma pequena caixa de texto irá abrir
com o nome do comando, breve descrição da sua f unção e as teclas de atalho no teclado
(que devem ser selecionadas simultaneamente).

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 2 - FONTE

É o grupo com as principais funções para organizar ou formatar


o texto do documento, como tipo, tamanho, cor etc.

Para o uso de qualquer comando, basta selecionar o texto que deseja formatar e clicar no comando
desejado. Veja no quadro a seguir os nomes dos comandos de formatação do Grupo “Fonte”,
disponível no Word, bem como uma descrição suscinta desse comando.

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Orgulho em construir o futuro

Orgulho em construir o futuro

(*) - NEGRITO, ITÁLICO e SUBLINHADO podem ser utilizados ao mesmo tempo em uma seleção,
sem prejudicar o seu texto.
Exemplo: Este texto está em negrito, itálico e sublinhado.

Ainda no Grupo “Fonte”, da guia “Página Inicial”, selecionando a seta que fica no canto direito inferior
desse Grupo, novos recursos são mostrados.
Para colocar outros efeitos em texto, selecione o quadrinho ao lado do nome do efeito desejado. Veja
no quadro, como esses efeitos vão deixar seu texto:

OCULTO – Com esse comando é possível transformar o texto selecionado em texto oculto, deixando-
o invisível para impressão. Só poderá visualizá-lo se o botão Mostrar / Ocultar ( ) localizado na
guia parágrafo estiver ativado.

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 3 – PARÁGRAFO

Neste grupo, as edições de texto são feitas nos parágrafos de seu


documento, diferente da guia anterior que era na Fonte. Para usar o
comando desejado, selecione o parágrafo que irá formatar e em serguida
o comando adequado.

A seguir veremos as opções para essas formatações:

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Orgulho em construir o futuro

Orgulho em construir o futuro

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 4 – ESTILO

Este grupo, possuí um conjunto de características de


formatação que podem ser aplicadas ao texto, tabelas e listas
de seu documento para alterar rapidamente sua aparência.
Expandido os comandos do grupo é possível criar seu próprio estilo, além de outras edições como
Espaçamento entre Parágrafos.

Por exemplo, em vez de seguir três etapas separadas para formatar um texto de acordo com sua
necessidade: Arial, 16 pontos e centralizado, é possível obter o mesmo resultado em uma só etapa
aplicando um Estilo De Título.

Para isso selecione o texto que deseja alterar o estilo, clique na seta do canto inferior do Grupo e
por fim escolha o modelo que mais agradou.

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Orgulho em construir o futuro

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 5 – EDITANDO

Esse Orgulho
grupo auxilia o usuário,
em construir através de ações rápidas, a alterar ou substituir parte do
o futuro
texto ou palavras. Com os 3 comandos deste Grupo, podemos fazer algumas edições
rapidamente: Localizar, Substituir e Selecionar.
• LOCALIZAR – Com esse comando é possível localizar palavras no documento, facilitando uma
busca: Selecione a opção Localizar, uma guia de Navegação irá aparecer ao lado do documento.
Basta digitar a palavra que procura e solicitar uma busca. Com a “Localização Avançada” é
possível refinar a busca.

• SUBSTITUIR - Com esse comando é possível localizar uma palavra e substituí-la por outra mais
pertinente. Existe a opção de substituir a palavra só em um local do documento ou então optar para
que todas as palavras do documento sejam substituídas.

• SELECIONAR - Com esse comando é possível selecionar com um único comando todo o
documento, os objetos desse documento ou estilos diferentes.

GUIA PÁGINA INICIAL – GRUPOS 6 - VOZ - O Ditado permite que você use o recurso
de voz para texto para criar conteúdo no Office com um microfone e uma conexão de Internet
confiável. É uma maneira fácil e rápida de colocar as ideais em prática, criar rascunhos ou
esboços, e capturar anotações.

GUIA PÁGINA INICIAL – GRUPOS 7 - EDITOR - Verifica as sugestões de escrita,


gramática ou ortografia.

Saiba +
Não são em todas as versões de Word, que esses dois comandos estão disponíveis.

GUIA INSERIR

Essa Guia reúne os comandos utilizados para adicionar imagens, tabelas e formas geométricas ao
texto, além de inserir cabeçalho, rodapé, entre outras Não estudaremos a fundo, todos os comandos
desta guia, pois muitos são aprendidos no módulo Avançado do Word. Porém todos serão
apresentados a você.
Pertence a esse guia os Grupos: Páginas, Tabelas, Ilustrações, Suplementos, Mídia, Links,
Comentários, Cabeçalho e Rodapé, Texto e Símbolos.

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Orgulho em construir o futuro

GUIA INSERIR – GRUPO 1 - PÁGINAS

NesseOrgulho
grupo, é
empossível inserir
construir páginas no documento editado, ou então definir
o futuro
novos lay out para as páginas existentes. Seus comandos são: Folha de Rosto,
Página em Branco e Quebra de Página.

• FOLHA DE ROSTO - Com esse comando é possível inserir um novo


layout para a primeira página do documento (capa). São vários
modelos de design disponíveis pelo aplicativo. Selecione a seta e
escolha o modelo.
• PÁGINA EM BRANCO – Com esse comando é possível inserir uma
nova página em branco, a partir da página em que seu cursor está
posicionado.
• QUEBRA DE PÁGINA - Com esse comando é possível iniciar uma
nova página a partir do ponto onde o cursor está posicionado

GUIA INSERIR – GRUPO 2 - TABELAS

As tabelas servem para organizar informações textuais e numéricas de forma clara e


conveniente, deixando sua leitura mais rápida e seu documento mais organizado. Elas
representam até mesmo grandes volumes de informações de texto em um formato fácil de
ler, compreender e ser assimilado.

Saiba +
Essa guia é abordada no curso avançado de word, porém usando o recurso de
posicionamento do mouse em qualquer comando, onde uma breve descrição de sua
f unção aparece, podemos tentar usar os comandos.

COMO CRIAR UMA TABELA:

GUIA INSERIR - COMANDO TABELA – Uma tela com outros comandos será
disponibilizada.
Na área selecionada é possível criar diretamente a tabela, selecionando o número de
linhas e colunas que deseja. Se não souber a quantidade de linhas e colunas não
precisa se preocupar pois durante a edição podemos fazer alterações.Os demais
comandos desse grupo serão abordados a seguir:

DESENHAR TABELA – Com esse comando é possível que o usuário


desenhe as células da tabela. Ao selecionar essa opção o cursor assume a
imagem de um lápis, a partir daí a você desenha sua tabela.

PLANILHA DO EXCEL – Com esse comando uma guia do Excel será


disponibilizada. Crie o gráfico no Excel. Quando concluir ele ficará exposto
no seu documento, mas com vincula ao Excel.

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TABELAS RÁPIDAS – Acionando esse comando serão disponibilizados vários


modelos de tabelas já formatas. Com a ajuda da barra de rolagem, é possível
escolhero ofuturo
Orgulho em construir modelo mais adequado a sua necessidade e selecioná-lo para o seu
documento.

O comando “CONVERTER TEXTO EM TABELA”, só é habilitado, quando uma


tabela já existente é selecionada. Recurso esse, usado para converter o texto
selecionado em uma tabela, de acordo com o número de linhas e colunas que
você estabelece.
Muitas vezes, depois que a tabela é criada, não ficamos satisfeitos ou ela não ficou
harmoniosa com o documento que estamos editando. Então criamos outra tabela?

Não é necessário, podemos fazer várias edições na que já está criada. Para isso,
selecione a tabela e clique com o botão direito do mouse. Opções de edição irão
aparecer. Veja abaixo quais são essas opões:

GUIA DESIGN DA TABELA

Nas versões mais avançadas do word, quando selecionamos uma tabela, duas novas guias, somente
para edição da tabela, serão habilitadas na Faixa de Opções: Design da Tabela e Layout

Na guia acima, vamos encontrar os grupos:


• OPÇÕES DE ESTILO DE TABELA – Com esse comando é possível exibir linhas e colunas, dando
destaques naquelas que consideramos necessário.

• ESTILOS DE TABELA – Com esse comando é possível inserir um dos diversos modelos de tabela
que são disponibilizados, fazendo algumas edições se necessário.

• BORDAS – Com esse comando é possível desenhar as bordas da tabela, fazendo as edições que
mais nos agrada.

GUIA LAYOUT

Na guia acima, vamos encontrar os grupos:


• TABELA – Com esse comando é possível selecionar células da tabela e fazer edições nessa
seleção
• DESENHA – Com esse comando é possível desenhar e apagar bordas das células.
• LINHAS E COLUNAS – Com esse comando é possível inserir ou excluir mais linhas e colunas

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• MESCLAR – Com esse comando é possível mesclar células previamente selecionadas na


sequência.
• TAMANHO
Orgulho DA CÉLULA
em construir – Com esse comando é possível definir altura e largura das células
o futuro
• ALINHAMENTO – Com esse comando é possível alinhar de várias formas o texto das células
• DADOS – Com esse comando é possível inserir fórmulas, ordenar células ou converter em
texto a tabela

GUIA INSERIR – GRUPO 3 - ILUSTRAÇÕES

Neste comando é possível personalizar o documento que está


editando com imagens ou fotos, ou como incrementar as
informações com gráficos ou formas.

Muitas vezes a inserção de algum objeto no documento,


complementa uma ideia, facilita uma interpretação ou suaviza algum documento.

Esse grupo tem vários comandos: Imagens, Formas, Ícones, Modelos 3D, SmartArt, Gráfico e
Instantâneo. Porém os mais usados são os que foram destacados. Vamos conhecê-los um pouco
melhor e saber como usá-los.

IMAGENS

Inserir uma imagem no documento em que está trabalhando, muitas


vezes é importante, pois pode ilustrar uma informação ao seu
documento.

A primeira necessidade é saber que imagem gostaria de inserir e onde ela está armazenada: pode
estar em seu computador, no dispositivo do word, ou ainda, na internet.

O comando para inserir essa imagem é o mesmo independente de sua localização: Imagens / Inserir
(aqui você deve escolher a localização dela) / selecione a imagem e conclua. Ela irá aparecer em
seu documento, na posição em que estava o mouse.

Seu computador (dispositivo) – optando por esse comando, uma caixa


de diálogo irá aparecer. Selecione a pasta onde está a imagem, escolha
aquele que precisa e clique duas.

Aplicativo (Imagens de Estoque) - um banco de dados com


várias imagens irá aparecer. Elas são divididas por categoria, para
facilitar a localização. Selecione a imagem e clique em Inserir.

Internet (Imagens Online) – imagens que estão na nuvem, serão


disponibilizadas. Selecione a imagem desejada e clique em
Inserir. Elas também estão distribuídas por categoria.

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Orgulho em construir o futuro

Depois que uma imagem é inserida, é possível mudá-la de posição, aumentar ou diminuir de tamanho,
além de outras possíveis formatações. Ao selecioná-la, uma guia única referente a Formatação da
Imagem, seráem
Orgulho disponibilizada, com uma série de comandos que podem ser usados, de acordo com
construir o futuro
sua necessidade.

Sabemos que a imagem está selecionada quando esses pontinhos,


sinalizados na imagem, aparecem em volta dela.
Na guia acima, vamos encontrar os grupos:

• AJUSTAR – Com esse comando é possível realizar vários ajustes de cor e efeitos na imagem.

✓ Para ajustar a posição da imagem, coloque o mouse sobre ele e clique. Junto com o mouse vai
aparecer uma cruz .
✓ Quando isso acontecer, basta posicionar a imagem no loca desejado.
Normalmente o cursor muda de forma:

✓ Cantos da borda, posso aumentar ou diminuir a imagem, mantendo a proporção.


✓ Parte central da borda, aumento ou diminuo a imagem, porém somente na vertical ou
horizontal, o que pode desconfigurar a imagem.

• ESTILOS DE IMAGEM – Com esse comando é possível inserir bordas ou padrões na imagem.

✓ Uma vez que uma imagem é inserida e selecionada, a guia de FORMATAR IMAGENS é
habilitada e assim. Podemos usar todos os comandos disponibilizados: ajustes de cor, criar
efeitos e estilos, 3D, bordas etc. Veja algumas opções aplicadas.

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Orgulho em construir o futuro

• ACESSIBILIDADE – Com esse comando é possível criar descrições de


textos para leitores de tela.
• ORGANIZAR – Com esse comando é possível posicionar ou alinhar a
imagem em relação ao texto.

• TAMANHO - Com esse comando é possível realizar ajustes ou


cortes no tamanho da imagem.

É possível altera o tamanho da imagem, fazendo um corte direto ou


alterando as dimensões dela.

FORMAS

Com esse comando, é possível usar diversas formas ou figuras geométricas na edição do seu
documento. Normalmente esse recurso é usado quando se quer destacar alguma parte do documento.
Para usá-lo, selecione a guia “Inserir, Formas”. Ao clicar na seta lado do nome irá aparecer uma tela,
com as opções que o Word disponibiliza (veja a imagem ao lado). Basta selecionar a forma
conveniente ao seu documento e clicar nela.
Ao voltar com o curso para o documento, verá que o mesmo estará no formato de + e não mais um
tracinho. Isso significa que sua forma foi selecionada. Clique com o curso no ponto do documento onde
deseja inserir e solte. Depois é só selecionar uma das bordas e expandir no tamanho desejado.
Ao selecionar uma Forma, e clicar com o botão direito do mouse, alguns recursos para a formatação
irão aparecer. Com eles você pode editar essa Forma, da maneira que for conveniente.
Alguns desses comandos são: Alterar cor, definir posicionamento, editar texto e
margem etc.
O processo é o mesmo que a edição de imagens.

Outra forma de edição, é selecionar a Guia Formatar Formas, que aparece


temporariamente, somente quando uma forma está selecionada.

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SMARTART

Um elemento gráfico SmartArt é uma representação visual de


Orgulho em construir o futuro
informações e ideias. Ele pode ser criado ao escolher um layout que
atenda às suas mensagens.

Combinado com outros recursos, como temas, os Elementos


gráficos SmartArt ajudam você a criar ilustrações de qualidade
com apenas alguns cliques de mouse.
A forma para o uso do comando é a mesma que os demais
objetos dessa guia: Guia Inserir / SmartArt / Escolher o
diagrama.

Uma vez selecionado o diagrama que melhor atende, é possível editá-lo. Como os demais comandos,
selecione o diagrama, clique com o botão direito do mouse e verifique os comandos que lhe agradam
na edição.
ÍCONE E MODELOS 3D
Os comandos: Ícones e Modelos 3D, são similares ao comando
Imagens. Em algumas versões aparece com o nome de ClipArt. O
processo de inserção, formatação, edição de efeitos é o mesmo que
estudamos para o Grupo Imagens.

• ÍCONES E MODELOS 3D – Os comandos para inserir ícones e figuras 3D são os mesmos citados
para inserir uma imagem.

GRÁFICO E INSTÂNTANEO

INSTANTÂNEO – Com esse comando é possível, sem sair do


documento que está sendo editado, acessar qualquer página do
meu computador, que esteja aberta, copiar uma dessas páginas
ou uma parte dela.

GRÁFICO - Muitas vezes, para explanação de informações, dados estatísticos, indicadores, e outros
comparativos, a melhor forma é o uso de gráficos.
Usando esse recurso no Word, é possível inserirmos modelos diferentes de gráficos, editarmos essa
escolha além de personalizar com nomes dos eixos, tabelas etc. Porém, o fato de estarmos num
aplicativo de edição de textos, elaborar um gráfico não é a melhor das opções. Normalmente, usamos
para essa finalidade, o Excel.

Esse recurso é detalhado no curso Avançado de Word.

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GUIA INSERIR – GRUPO 4 – SUPLEMENTO

GRUPO
Orgulho em construir 4 – SUPLEMENTOS - São ferramentas disponibilizadas pelo Office
o futuro
com mais recursos para edição de nossos trabalhos, porém é um serviço que
deve ser “adquirido” na loja da Microsoft.

GUIA INSERIR – GRUPO 5 – MÍDIA - Com esse comando podemos inserir vídeos da
internet, desde que o mesmo esteja disponível no seu app.

GUIA INSERIR – GRUPO 6 – LINKS - Com esse comando é possível criar links do
documento atual, com outros documentos, com partes do próprio documento, com textos da
internet, entre outros. Assim como os demais comandos desse grupo, o estudo mais
aprimorado, se dá no curso de Word Avançado.

GUIA INSERIR – GRUPO 7 – COMENTÁRIOS

• COMENTÁRIOS - Com esse comando, podemos inserir um comentário em qualquer


parte do seu documento. Muito usado para estudantes ou algum documente onde
precisa anotar um lembrete quando for apresentar por exemplo.

Acionando o comando, uma caixa de texto irá abrir, você digita seu comentário. Quando finalizar esse
comentário irá aparecer no seu documento, como uma balão.

GUIA INSERIR – GRUPO 8 – CABEÇALHO E RODAPÉ

CABEÇALHO E RODAPÉ - Na guia “Inserir”, selecione o comando “Cabeçalho”.


Com a barra de rolagem, selecione um dos modelos disponibilizados. O
procedimento é o mesmo para a seleção do Rodapé.

Neste grupo, ainda é possível fazer edições na fonte e inserir o número de páginas do documento
que está editando, selecionando modelos já definidos ou criando um próprio.

GUIA INSERIR – GRUPO 9 - TEXTO

Os próximos comandos são abordados em curso avançada de word:

Caixa de Texto
Ao selecionarmos esse comando, vários modelos de Caixa de texto, são disponibilizados. Escolha
um e coloque o texto que deseja destacar. Ainda é possível fazer edições como alterar tipo e cor
da fonte. Aumentar ou diminuir, entre outros.

O modelo escolhido f oi – Barra Lateral de Austin

Nesse grupo, podemos inserir ao longo de nosso documento, textos com destaques diferentes,
selecionando um modelo já definido. Para isso selecionamos o comando Caixa de Texto.
Ainda compõem o grupo, comandos para inserir

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• Linha de assinatura, data e hora, objetos de outros arquivos,


• Letras maiúsculas grande no início do parágrafo (capitular)
Orgulho em construir o futuro
• Texto pré-formatado ou propriedade do documento em qualquer lugar do documento atual
(explorar parte rápido).
• WordArt, que permite escrever textos ou palavras, com uma diagramação artística. Use a
guia Inserir / “WordArt”, escolha um modelo. Na caixa que se abre, digite o texto, que irá
aparecer no local onde o cursor estava posicionado. Muito usado para títulos ou destaques.

GUIA INSERIR – GRUPO 10 – SÍMBOLOS

• SÍMBOLOS - Neste grupo é possível inserir símbolos e equações matemática. Trata-se


de um comando mais complexo, estudado no curso avançada, do Word.

GUIA DESIGN
Esta guia permite ao usuário alterar toda a formatação de um documento a partir do uso de temas e
formatações padrões. Essa guia não está disponibilizada em todas as versões do aplicativo. Somente
nas versões mais atuais. Em algumas versões, esses comandos vem junto com a guia Layout,
Pertence a esse guia os grupos: Formatação do Documento e Plano de Fundo da Página.

GUIA DESIGN – GRUPO 1 – FORMATAÇÃO DO DOCUMENTO

O primeiro comando desse Grupo, recebe o nome de Temas. Selecionando esse comando, é possível
escolher um novo tema para dar ao documento um estilo instantâneo e a personalidade certa.

Cada tema usa um conjunto exclusivo de cores, fontes e efeitos para


criar uma aparência consistente.
Abra o comando Tema e selecione um tema adequado ao seu trabalho.

Ainda dentro desse comando, selecionando a seta em


destaque, outras opções serão expandidas.

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Além do comando “Temas”, encontramos nesse Grupo o


seguinte Cores, Fontes, Definir como Padrão, Efeitos e
Orgulho em construir o futuro Espaçamentos entre Parágrafos.

• CORES – Com esse comando é possível alterar rapidamente todas as cores usadas no
documento selecionando uma paleta de cores diferentes.
• FONTES – Com esse comando é possível alterar rapidamente o texto do documento inteiro
escolhendo um novo conjunto de fontes.
• ESPAÇAMENTO ENTRE PARÁGRAFOS – Esse comando é similar ao estudado na Guia
Principal/Parágrafos. Só que quando usamos a seleção feita através da guia Design, a
alteração se dará no texto todo e não só no parágrafo selecionado.
• EFEITOS - Com esse comando é possível alterar a aparência geral dos objetos do documento.
• DEFINIR COMO PADRÃO - Com esse comando é possível salvar o design escolhido ou criado.
Com isso todo documento em branco que abrir, o Padrão salvo será aplicado.

GUIA DESIGN – GRUPO 2 – PLANO DE FUNDA DA PÁGINA

Esse grupo permite aplicar novos Design na página toda. Pertence a esse
grupo, os seguintes comandos Bordas de Página, Cor da Página e Marca
d’água
• BORDAS DE PÁGINA - Com esse comando é possível adicionar ou
alterar bordas em torno das páginas. Selecione o comando e escolha o modelo de borda que
deseja aplicar.
• COR DA PÁGINA - Com esse comando é possível alterar a cor de fundo das páginas. Selecione
o comando e escolha a cor que deseja aplicar.
• MARCA D’ÁGUA - Com esse comando é possível aplicar modelos de marca d’água já definido
ou criar seu próprio model. Selecione o comando e escolha o model.

Marca d’água

Cor da Página

Bordas de Página

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GUIA LAYOUT
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A guia Layout da Página contém comandos para realizar a formatação do documento, incluindo
margens, dimensões da folha, espaçamento, plano de fundo etc. Neste curso, o estudo dessa guia,
será superficial, pois o conteúdo é explorado em um curso avançado de Word.

Pertence a esse guia, os Grupo Configurar Página, Parágrafo e Organizar.

GRUPO 1 – CONFIGURAR PÁGINA

Neste grupo, encontraremos os comandos Margens, Orientação, Tamanho, Colunas, Quebras,


Número de Linhas e Hifenização.

• MARGENS – Com esse comando é possível personalizar as margens de acordo com a


necessidade do documento. Ao selecionar, você escolha os tamanhos das margens para aplicar
no documento
• ORIENTAÇÃO – Com esse comando é possível alternar as páginas entre os formatos Retrato e
Paisagem.
• TAMANHO – Com esse comando é possível escolher um tamanho de papel para a seção atual.
Para aplicar um tamanho de papel específico a todas as seções do documento, selecione Mais
Tamanhos de Papel.
• COLUNAS - Com esse comando é possível dividir o texto em duas ou mais colunas.
• QUEBRAS - Com esse comando é possível adicionar uma quebra de página no local atual para
o texto continuar novamente na página, seção ou coluna seguinte.
Quebra de Página
• Página - marca o ponto em que uma página termina e outra página começa.
• Coluna - indica que o texto após a quebra de coluna será iniciado na coluna seguinte
• Quebra Automática de Texto - separa o texto ao redor do objeto nas páginas da Web.

Quebra de Seção
• Próxima Página - insere uma quebra de seção e inicia uma nova na página seguinte.
• Contínuo - insere uma quebra de seção e inicia uma nova na mesma página.
• Página Par/Ímpar - insere uma quebra de seção e inicia uma nova na próxima página com no
par/ímpar.

• NÚMERO DE LINHA – Com esse comando é possível adicionar números de linha à margem
lateral de cada linha do documento indicando quantas linhas o documento possui, tendo as
opções de Contínuo, Reiniciar Cada Página, Reiniciar Cada Seção, Suprimir no Parágrafo Atual.
• HIFENIZAÇÃO - Com esse comando é possível ativar a hifenização que permite ao Word
quebrar linhas entre as sílabas das palavras. Dentre as opções você pode escolher
Automática ou Manual e ainda, exibir a caixa de diálogo Opções de Hifenização tendo
alternativas de hifenização.
A seta no canto inferior do grupo, irá exibir outros comandos para edição na página em relação a
Margem, Papel e Layout.

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• Margem – Possível definir o limite da margem, se a apresentação será em forma Retrato ou


Paisagem e ainda visualizar como ficará e definir se essas configurações serão para todo
documento
Orgulho ou somente
em construir para a página em questão.
o futuro
• Papel - Tipo de papel para impressão:A4, Ofício, Carta, etc.
• Layout – Altera alguns comandos de visualização.

GRUPO 2 – PARÁGRAFO

Neste grupo, encontramos os comandos para Recuar parágrafo à esquerda ou direita ou inserir um
Espaçamento de parágrafo à esquerda ou direita.

• RECUAR À ESQUERDA/DIREITA - Com esse comando é possível mover o lado


(esquerdo/direito) do parágrafo em um determinado valor da régua. Para alterar as margens do
documento inteiro, deve-se usar o comando Margens (grupo Configurar Página, desta mesma
Guia).
• ESPAÇAMENTO ANTES/DEPOIS - Com esse comando é possível alterar o espaçamento entre
parágrafos adicionando um espaço (antes e depois) dos parágrafos selecionados.

A seta no canto direito inferior do grupo expande e disponibiliza outros comandos de configurações de
parágrafo.

GRUPO 3 – ORGANIZAR

Esses comandos definem as configurações de objetos inseridos no documento, como uma imagem,
porém somente se ela estiver selecionada. Eles também são habilitados, usando o botão direito do
1Wmouse.

• POSIÇÃO - Com esse comando é possível posicionar o objeto selecionado na página.


• QUEBRA DE TEXTO AUTOMÁTICO - Com esse comando é possível alterar a forma como o
texto será disposto ao redor do objeto e configurar o objeto de modo que ele se mova com o
texto ao redor dele (use o comando “Alinhado com o Texto”).
• AVANÇAR/RECUAR - Com esse comando é possível avançar ou recuar o objeto em relação a
outro.
• PAINEL DE SELEÇÃO - Com esse comando é possível mostrar os objetos existentes no
documento.
• ALINHAR - Com esse comando é possível alinhar as bordas de vários objetos selecionados.
• AGRUPAR - Com esse comando é possível agrupar objetos, que passam a ser um único objeto.
• GIRAR - Com esse comando é possível girar ou inverter o objeto selecionado.

GUIA REFERÊNCIAS

Na guia Referências, encontram-se as funcionalidades à inserção de referências para um documento


como: sumário, legendas, índices, notas de rodapé etc. Esta guia é explorada no curso avançada
de word. Aqui faremos uma breve explanação sobre ela.

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Pertence a essa guia os grupos Sumário, Notas de Rodapé, Pesquisar, Citações/Bibliografia,


Legendas e Índice.
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GRUPO 1 – SUMÁRIO

Neste grupo encontramos os comandos Sumário, Adicionar Texto e


Atualizar Sumário.

O Sumário pode ser inserido de forma Manual (digitando os títulos e páginas) ou de


forma automática (para isso seus títulos e subtítulos, devem ser inseridos através do
grupo ESTILO, da Guia Página Inicial).

Esse grupo, ainda permite alterar os níveis dos subtítulos que


compõem o Sumário Automático. Basta acessar o comando
Personalizar Sumário.
Ao acionar o comando Personalizar Sumário, a tela de
personalização aparece.
Observe as imagens ao lado:
• Na primeira, o Sumário está formatado conforme
modelo definido pelo aplicativo.
• Já na segunda imagem, o Sumário foi personalizado
com redução dos níveis.

• ADICIONAR TEXTO - Com esse comando é possível realizar alterações no texto inserido pelo
Sumário Automático.

• ATUALIZAR SUMÁRIO - atualiza o sumário de modo que todas as entradas indiquem o número
de página correto.

GRUPO 2 – NOTAS DE RODAPÉ

Neste grupo encontramos os comandos Inserir Notas de Rodapé e


Nota de Fim, Próxima Nota de Rodapé e Mostrar Notas.

• INSERIR NOTA DE RODAPÉ – com esse comando é possível adicionar nota de rodapé ao
documento que serão numeradas automaticamente conforme você movimentar o texto no
documento.

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• INSERIR NOTA DE FIM - com esse comando é possível adicionar nota no final do documento.
• PRÓXIMA NOTA DE RODAPÉ - com esse comando navega-se em todas as notas de rodapé
inseridas.
Orgulho em construir o futuro
• MOSTRAR NOTAS - com esse comando é possível navegar pelo documento para mostrar o local
em que as notas de rodapé ou notas de fim estão localizadas.
Acionando a seta no canto inferior desse grupo, novos comandos são exibidos com algumas
alternativas de edição das notas inseridas

GRUPO 3 – PESQUISAR

Neste grupo encontraremos os comandos Pesquisar e Pesquisador.

• PESQUISAR – Com esses comandos é possível procurar definições, imagens, páginas de Web e
outros resultados de várias fontes online. Ao acessá-lo, basta digitar o nome ou frase que deseja
pesquisar.
• PESQUISADOR - ajuda você a localizar e citar fontes confiáveis para o artigo de pesquisa em
apenas algumas etapas. O próprio sistema faz essa pesquisa.

GRUPO 4 – CITAÇÕES E BIBLIOGRAFIA

Neste grupo, encontraremos os comandos Inserir Citação, Gerenciar


Fontes Bibliográficas, Estilo e Bibliografia.
• INSERIR CITAÇÃO - Com esse comando é possível dar o crédito de uma fonte de informação
citando o livro, artigo ou outro material de origina. Pode-se escolher uma lista de fontes salvas ou
adicionar uma nova. O Word formatará a citação de acordo com o estilo selecionado.
• GERENCIAR FONTES BIBLIOGRÁFICAS - Com esse comando é possível organizar as fontes
citadas em seu documento. Pode-se editar e remover fontes, procurar novas fontes e visualizar
como suas citações aparecerão no documento.
• ESTILO – Com esse comando é possível escolher o estilo da citação para o seu documento.
• BIBLIOGRAFIA – Com esse comando é possível listar as fontes em uma seção de bibliografia ou
obras citadas.

GRUPO 5 – LEGENDAS

Neste grupo, encontraremos os comandos Inserir Legenda e Índice de


Ilustrações, Atualizar Tabela e Referência Cruzada.

• INSERIR LEGENDA – Com esse comando é possível rotular imagem ou objeto e fazer referência
ao objeto em qualquer local no documento, inserindo uma referência cruzada.
• INSERIR ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES – Com esse comando é possível adicionar uma lista de
objetos legendados e seus números de página para referência rápida.
• ATUALIZAR TABELA – Com esse comando é possível atualizar o índice de ilustrações de modo
a incluir todas as entradas do documento
• REFERÊNCIA CRUZADA – Com esse comando é possível fazer referência a lugares específicos
no seu documento, como títulos, ilustrações e tabelas. Referência cruzada é um hiperlink no qual
o rótulo é gerado automaticamente.

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Orgulho em construir o futuro

GRUPO 6 – ÍNDICE

NesteOrgulho
grupo, em
encontraremos os comandos Marcar Entrada, Inserir Índice e
construir o futuro
Atualizar Índice.

• MARCAR ENTRADA – Com esse comando é possível adicionar o texto selecionado ao índice.
• INSERIR ÍNDICE – Com esse comando é possível adicionar um índice listando as palavras-chave
e os números de página onde elas aparecem.
• ATUALIZAR ÍNDICE – Com esse comando é possível atualizar o índice de modo que todas as
entradas indiquem o número de página correto.

GUIA CORRESPONDÊNCIAS

Essa guia é usada para quem precisa criar mala direta. A guia Correspondências apresenta grupos
e funções voltados para criar campos de informações, personalizações, mesclagens etc.

Pertence a essa guia, os grupos Criar, Iniciar Mala Direta, Gravar/Inserir Campo, Visualizar
Resultados e Concluir.

GRUPO 1 – CRIAR
• ENVELOPES - permite criar endereços através da caixa de diálogo para
imprimir em envelopes e etiquetas e o comando
• ETIQUETAS - permite criar e imprimir etiquetas através da caixa de diálogo.
Você ainda pode selecionar entre diversas opções usuais de formas e estilos
de etiquetas de papel.

GRUPO 2 – INICIAR MALA DIRETA


Com o comando Iniciar Mala Direta, é possível criar uma carta-modelo
a ser impressa ou enviada várias vezes por e-mail, remetendo cada
cópia a um destinatário diferente. Neste comando ainda é possível
inserir campos, como nome ou endereço.

• SELECIONAR DESTINATÁRIOS - escolher a lista das pessoas que enviará a carta, digitar sua
própria lista, usar os contatos do Outlook ou conectar-se a um banco de dados.
• EDITAR LISTA DE DESTINATÁRIOS - permite alterar lista de destinatários e decidir quem
receberá sua carta. Você também pode classificar, filtrar, localizar e remover duplicatas, ou validar
os endereços da lista.

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Orgulho em construir o futuro

GRUPO 3 – GRAVAR E INSERIR CAMPOS


Usa-se esse campo para destacar campos inseridos no
Orgulho em construir o futuro
documento.

• REALÇAR CAMPOS DE MESCLAGEM - usado para destacar os campos inseridos no


documento. Este recurso facilita a identificação da parte da carta modelo que será substituída
pelas informações da lista de destinatários escolhida.
• BLOCO DE ENDEREÇO - permite adicionar um endereço à carta. Você especifica a formatação
e o local, e o Word substituirá essas informações pelos endereços reais da lista de destinatários
depois que você concluir a malda direta.
• LINHA DE SAUDAÇÃO - permite adicionar uma linha de saudação, como “Prezado(a)
<<Nome>>” ao documento.
• INSERIR CAMPO DE MESCLAGEM - adiciona qualquer campo da lista de destinatários ao
documento, como “Sobrenome”, “Telefone”. Depois que concluir a mala direta, o Word substituirá
esses campos pelas informações reais da lista de destinatários.
• REGRAS - específica regra para adicionar o recurso de tomada de decisão à mala direta. Por
exemplo, você poderia usar a função Se... Então... Senão para verificar o endereço do destinatário
e mostrar um número de telefone loca ou internacional para destinatários da sua localidade ou de
fora do país.
• COINCIDIR CAMPOS - é um recurso que informa ao Word o significado dos vários campos da
lista de destinatários. Por exemplo, você pode indicar que o campo personalizado “Residencial”
equivale ao campo interno normal “Telefone Residencial”.
• ATUALIZAR ETIQUETAS - permite, atualizar todas as etiquetas, que está criando, para usar as
informações da lista de destinatários. Não é necessário ter um e-mail ou uma carta impressa.

GRUPO 4 – VISUALIZAR RELATÓRIOS

Esse comando permite substituir os campos de Mesclagem do


documento pelos dados reais da lista de destinatários, para que você
possa ver sua aparência.

• LOCALIZAR DESTINATÁRIO - busca a localização de um registro específico na lista de


destinatários procurando o texto correspondente.
• VERIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE ERROS - é um comando que permite especificar como tratar
os erros que ocorrem após a conclusão da mala direta. Você também pode simular a mala direta
para verificar se ocorrerá algum erro

GRUPO 5 – CONCLUIR

O comando Concluir e Mesclar a mala direta permite documentos separados para


cada cópia da carta, enviá-los diretamente à impressora ou enviá-los por e-mail.

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GUIA REVISÃO
Orgulho em construir o futuro

Nessa guia, encontramos os grupos e comandos, responsáveis para revisar a gramática, ortografia,
entre outros. Os grupos e comandos dessa guia, podem variar em função da versão de Word que está
trabalhando. Pertence a essa guia os grupos Revisão de Texto, Fala, Acessibilidade, Idioma,
Comentários, Controle, Alterações, Comparar, Proteger e Tintas.

Saiba +
O curso avançado de Word, explora esses comando com muito mais propriedade.
Neste curso é importante saber que podemos f azer revisões ortográf icas antes de f inalizar o documento.

GRUPO 1 – REVISÃO DE TEXTO

• EDITOR – Verifica sugestões de escrita, gramática e ortografia.


• DICIONÁRIOS DE SINÔNIMOS – Apresenta sugestões diferentes de
expressar o que quer dizer.
• CONTAGEM DE PALAVRAS – Palavras, caracteres, linhas... Tudo é contato. Muito usado para
solicitação de tradução ou cobrança de trabalho como TCC. Esse comando está sempre
disponível na Barra de Status.

GRUPO 2 – FALA - LER EM VOZ ALTA - faz a leitura do texto destacado.

GRUPO 3 – ACESSIBILIDADE - Propõem recursos de acessibilidade, para ajudar


na leitura do documento, por pessoas com deficência visual ou autidtiva.

GRUPO 4 – IDIOMAS

• TRADUZIR – Traduza o conteúdo em idioma diferente usando o serviço


online Microsoft Translator.
• IDIOMA – Escolher o idioma para ferramentas de revisão de texto como
verificação ortográfica. É possível também definir outras preferências de
idioma, incluindo edição, exibição, ajuda e dicas de tela.

GRUPO 5 – COMENTÁRIOS

• NOVO COMENTÁRIO – Adicionar anotação sobre parte do


documento.
• EXCLUIR – com esse comando é possível excluir todos os comentários ou somente os
mostrados na tela.

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• ANTERIOR/PRÓXIMO – Saltar para o comentário anterior/próximo.


• MOSTRAR COMENTÁRIO – Ver todos os comentários ao lado do documento.
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GRUPO 6 – CONTROLE

• CONTROLAR ALTERAÇÕES – Controla todas as alterações feitas no


documento. Esse comando é útil se o documento está quase concluído
e vocês está trabalhando com outras pessoas na revisão ou fazendo
comentários.
• EXIBIR MARCAÇÃO – Escolhe como ver as alterações no documento.
• MOSTRAR MARCAÇÕES – Escolhe os tipos de marcação a serem exibidos no documento. Por
exemplo, é possível ocultar comentários ou alterações de formatação.
• PAINEL DE REVISÃO – Mostra as alterações feitas no documento, em uma lista. Clique na seta
para escolher se elas serão mostradas abaixo ou ao lado do documento.

GRUPO 7 – ALTERAÇÕES

• ACEITAR/REJEITAR – Selecionando a seta, poderá acessar mais opções, como


aceitar/rejeitar todas as alterações de uma só vez, ou uma a uma, passando para
a próxima.
• ALTERAÇÃO ANTERIOR OU PRÓXIMA ALTERAÇÃO – Com esse comando é
possível ir para a alteração anterior ou próxima, já controlada.

GRUPO 8 – COMPARAR - Com esse comando é possível comparar dois documentos


para ver as diferenças entre eles. É possível também, combinar revisões de pessoas
diferentes em um único documento.
GRUPO 9 – PROTEGER

• BLOQUEAR AUTORES – Com esse comando posso bloquear o texto que


selecionar no documento para evitar que outras pessoas façam alterações.
• RESTRINGIR EDIÇÕES – Com esse comando é possível restringir os tipos
de alterações que as possam fazer no documento. Por exemplo impedir que
alterem a formatação, impondo que todas as aliterações sejam controladas ou
permitir apenas comentários.

GRUPO 10 – COMPARAR - Permite ocultar toda a tinta do documento, em desenhos


ou escritas manuscritas.

GUIA EXIBIR

Essa guia agrupa as funcionalidades relativas à visualização do documento, como opção de zoom,
layout da página etc. Alguns comandos dessa guia, já foram estudados no início desse módulo, no
capítulo sobre Tela Inicial do Word.

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Os comandos que compõem essa guia são Modos de Exibição, Avançada, Movimentação de
Página, Mostrar, Zoom e Janela.
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GRUPO 1 – MODOS DE EXIBIÇÃO

• MODO DE LEITURA – Essa é a melhor maneira de ler um


documento, incluindo algumas ferramentas projetadas para leitura
em vez de escrita.
• LAYOUT DE IMPRESSÃO – Para poder visualizar a aparência do documento se ele for impresso.
• LAYOUT DE WEB – Ver como o documento ficaria como uma página de Web. Esse layout
também é excelente se o documento tiver tabelas grandes.
• ESTRUTURA DE TÓPICOS – Exibi o documento em formato de estrutura de tópicos, onde o
conteúdo é mostrado em pontos numerados. Este modo é útil para criar títulos e mover parágrafos
inteiros dentro do documento.
• RASCUNHO - Esse modo é útil para uma edição rápida, pois cabeçalhos/rodapés e determinados
objetos não serão mostrados, permitindo a concentração no texto.

GRUPO 2 – AVANÇADA

Não são todas as versões de Word que esse comando existe. Somente nas versões
mais atualizadas
• FOCO – Elimina as distrações para que possa se concentrar no documento.
• LEITURA AVANÇADA – É possível promover ajustes como o texto quer ser exibido, incluindo
a opção de leitura em voz alta.

GRUPO 3 – MOVIMENTAÇÃO DE PÁGINAS

• VERTICAL – Role para cima e para baixo para se mover entre as páginas.
• LADO A LADO – Veja páginas inteiras deslizando cada página da direita
para a esquerda ou da esquerda para a direita.

GRUPO 4 – MOSTRAR

• RÉGUA – Mostrar réguas nas laterais do documento. É possível ver e


definir paradas de tabulações, mover bordas de tabelas e alinhar novos
objetos. Também é possível medir itens.
• LINHAS DE GRADE – Mostrar linhas de grade no plano de fundo do documento para
posicionamento perfeito do objeto.
• ABRIR PAINEL DE NAVEGAÇÃO – É um guia turístico para o documento.

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GRUPO 5 – ZOOM
• ZOOM – Altere o zoom para o nível ideal para você trabalhar.
Orgulho em construir o futuro
• 100% – Mostra o documento em 100%.
• UMA PÁGINA – Altera o zoom do documento para ver a página inteira
na janela.
• VÁRIAS PÁGINAS – Aplique zoom ao documento para exibir várias páginas na janela.
• LARGURA DA PÁGINA – Altere o zoom do documento de modo que a largura da página
corresponde à largura da janela.

GRUPO 6 – JANELA
• NOVA JANELA – Abre uma segunda janela de documento para que
possa trabalhar em diferentes locais ao mesmo tempo.
• ORGANIZAR TUDO – Empilha janelas abertas para que você possa vê-las todas de uma só vez.
• DIVIDIR – Veja duas seções do documento ao mesmo tempo. Assim, é mais fácil examinar uma
seção enquanto edita outra.
• ALTERNAR JANELAS – Alterna entre as janelas que estão abertas.

GUIA AJUDA

Apesar do aplicativo oferecer ajuda o tempo todo, em cada um de seus


comandos, essa guia centraliza todos os recursos para contribuir com o
usuário.

São 4 comandos, todos centralizados em um único grupo.


• AJUDA – Acessa a internet e oferece um tutorial próprio da Microsoft
• COMENTÁRIOS – Oferece um canal de comunicação entre usuário e Microsoft, onde
podemos enviar perguntas, críticas e sugestões
• MOSTRAR TREINAMENTO – É um passo a passo de como acessar os coman dos
• NOVIDADES – Os lançamentos da Microsoft, são “divulgados” neste comando.

ENCERRAMENTO

TECLAS DE ATALHO

Todos os aplicativos possuem algumas teclas de atalho,


para acesso de alguns comandos. Alguns desses atalhos
são comuns ao Sistema Office da Microsoft, outros são
específicos por aplicativo.

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Além disso, uns são bem interessantes, práticos e muito


usados, outros nem tanto. O uso ou não desses atalhos, não
é obrigatório.
Orgulho É muito
em pessoal.
construir o futuro

BIBLIOGRAFIA

https://brasilescola.uol.com.br/informatica
https://support.microsoft.com/pt-br/training
APOSTILA WORD BÁSICO: MicroPower
Desenvolvimento e Elaboração: Monica Klemps

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 3
INICIANDO O POWERPOINT .................................................................................................................. 4
TELA INICIAL ............................................................................................................................................ 5
GUIA ARQUIVO ........................................................................................................................................10
GUIA PÁGINA INICAIL..............................................................................................................................13
GUIA INSERIR ..........................................................................................................................................19
GUIA DESIGN ...........................................................................................................................................26
GUIA TRANSIÇÕES .................................................................................................................................27
GUIA ANIMAÇÕES ...................................................................................................................................28
GUIA APRESENTAÇÕES DE SLIDE .......................................................................................................30
GUIA REVISÃO .........................................................................................................................................31
GUIA EXIBIR .............................................................................................................................................32
GUIA AJUDA .............................................................................................................................................36
ELEMENTO GRÁFICO .............................................................................................................................36
CRIANDO UMA APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................40
ENCERRAMENTO ....................................................................................................................................46
BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................................................................48

Apostila Informática Profissional – POWERPOINT Básico


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Orgulho em construir o futuro

INTRODUÇÃO

O Powerpoint é um dos softwares mais populares da Microsoft. Trata-se de um programa dedicado à


criação de apresentações, que podem ser usadas para os mais variados fins: reuniões, palestras,
negociações comerciais, apresentações corporativas… A lista praticamente não tem fim!

Essas apresentações são divididas em slides, que também podem ser chamados de telas. Geralmente,
a primeira tela é a capa e traz o tema da apresentação.

Chamamos de apresentação ao arquivo destinado a exibir uma série de dispositivos ou slides


empregando os vários recursos multimídia do computador. Esses slides podem ser usados por
palestrantes, professores etc. na exposição de suas ideias ou projetos nas mais variadas formas.

A princípio, os slides tinham um uso muito restrito: eram criados para serem projetados “ao vivo” para
uma plateia através de um projetor de vídeo ligado ao computador (Datashow).

Mas logo as apresentações deixaram as salas de reunião e de aula para se tornarem o veículo ideal de
propagação de informações em formato sequencial pela Internet.

Os arquivos, distribuídos via correio eletrônico, podem ser reproduzidos em qualquer computador que
disponha do software adequado. Esses softwares são chamados de editores de apresentações.

Cada slide de uma apresentação tem uma função definida e, nesse quesito, um erro muito comum é
colocar mais informações do que um único slide comporta. É possível fazer apresentações dinâmicas
com o Powerpoint .

Para que você construa bons slides, o Powerpoint oferece diversas ferramentas de edição de texto,
inserção de imagens, vídeos, músicas e animações.

O software também tem um pacote de templates (modelos) que auxilia a quem pouca familiaridade
com a ferramenta. No entanto, recomendamos que você não tenha medo de usar a criatividade e que
crie do zero os seus slides.

AFINAL, A PERSONALIZAÇÃO É ESSENCIAL PARA FAZER COM QUE A SUA APRESENTAÇÃO


SEJA ÚNICA, ATRAENTE E PROFISSIONAL.

A ORIGEM DO POWERPOINT
O PowerPoint foi criado por Robert Gaskins e Dennis Austin em uma empresa de software chamada
Forethought, Inc. Lançado em 20 de abril de 1987, inicialmente ele rodava apenas em computadores
da Apple. Três meses mais tarde, a Microsoft adquiriu os direitos do programa por US$14 milhões.

Esta foi a primeira aquisição significativa da Microsoft, que montou uma nova unidade de negócios
somente para o PowerPoint no Vale do Silício, onde a Forethought estava localizada. A partir de sua
segunda versão, o programa se tornou oficialmente um componente do Pacote Microsoft Office e
começou a se popularizar.

Apostila Informática Profissional – POWERPOINT Básico


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Uma pesquisa de 2003 apontou que o Powerpoint detinha quase 95% do mercado de apresentações e
mostrou que, apesar da resistência e do preconceito que enfrenta, o software ainda tem muita
relevância.

Por fim, uma curiosidade. Originalmente batizado como “Presenter”, o nome definitivo do software foi
criado para resumir a missão do programa: empoderar os apresentadores.

O OBJETIVO DO POWERPOINT
Como mencionamos, as apresentações criadas no Powerpoint são divididas em slides. Cada slide é
como uma tela em branco para ajudar você a contar a sua história.

Ao abrir um projeto no software você pode partir de um tema, de um template ou de modelos em branco
com formatos predefinidos. No menu principal você encontra tudo o que precisa para personalizar e
diagramar os seus slides: ferramentas de desenho, de formatação de texto, de tipografia e várias outras.

Assim, é possível criar slides indefinidamente até que você tenha distribuído todo o seu conteúdo nas
diferentes telas. No entanto, uma boa dica é criar o roteiro e destacar as partes mais importantes dele
antes de abrir o Powerpoint, pois assim será mais fácil ter noção do conjunto e checar se a sua história
tem início, meio e fim.

INICIANDO O POWERPOINT

Para fixação do conteúdo que será exposto, abra o aplicativo em seu computador, e faça o estudo
seguindo as instruções desse conteúdo.

A inicialização se dá através da utilização da Barra de Tarefas do Windows (canto inferior do seu


monitor).

Clique no botão INICIAR e, ao abrir o menu, dirija a seta


do mouse até o item PROGRAMAS. Selecione a opção
MICROSOFT POWER POINT e aguarde a inicialização
do programa.
• Na versão do Windows 10, o processo é o
mesmo:
• Selecione o menu iniciar
• Busque o aplicativo Microsoft POWER POINT.

Botão de Inicialização do Windows

Outra maneira de inicializar o POWERPOINT é clicando duas vezes no ícone de atalho existente na
tela principal do Windows (Desktop). Esse ícone de atalho só irá estar disponível se você configurar seu
desktop ou barra de tarefas.

Atalho

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Para configurar seu desktop e o atalho aparece, siga os seguintes passos:

Siga os passos anteriores: Iniciar – Programas – Power Point


• Com o mouse no ícone do Power Point, clique com o botão direito
• Selecione a opção “Mais” – Fixar na Barra de Tarefas
• Se desejar, pode optar em Fixar em Iniciar (ficará um atalho no seu desktop).

Saiba +
Criar atalho para qualquer aplicativa,
principalmente aqueles que mais
usamos, facilita o acesso ao mesmo,
porém não é obrigatório.

TELA INICIAL
1 - Barra Acesso 2 - Barra de Título 3 - Comando da Janela

4 - Faixa de Opções
Ao abrir o PowerPoint, selecione a
opção - documento em branco. 6 – Slide Miniatura

Uma tela como a imagem abaixo irá


aparecer. Nela estão comandos de
9 – Régua Vertical/Horizontal
grande importância para editar uma
apresentação.
5 - Área para edição

7 - Barra Status 8- Painel de Anotação 7 – Exibição/ Zoom

1 - BARRA DE ACESSO RÁPIDO


Essa barra localiza-se no canto superior esquerdo.

Contém um conjunto de comando independente da guia a que pertence.


Pode ser personalizada com os comandos de maior necessidade do usuário.
Basta selecionar a seta no canto direito da faixa que as opções para
personalização aparecem (imagem ao lado).

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Na Barra de Acesso Rápido, destacada no exemplo, estão comandos:


• Salvamento automático (está ativado)
• Salvar
• Desfazer ou Refazer o último comando
• Ir para o primeiro slide da apresentação.

2 - BARRA DE TÍTULO
Exibe o nome do documento que está aberto (ativo). Se o documento ainda não foi salvo pelo usuário,
aparecerá com o nome - Apresentação 1.

Ao lado do nome, encontramos um campo de pesquisa. Ao digitar um comando ou uma palavra, o


aplicativo procura o caminho.

Muito útil quando não temos certeza na guia em que algum comando está localizado ou quando
precisamos localizar algum conteúdo dentro da Apresentação.

3 - COMANDO DA JANELA

Para fechar ( ) , minimizar ( ) ou restaurar ( ) a janela


do seu documento, usamos os comandos desta barra. Ele fica
localizado no canto esquerdo superior da sua tela.

No botão ao lado, podemos selecionar a forma de visualização da


Faixa de Opções. Clicando com o mouse nesse comando, as
alternativas de visualização são exibidas.

4 - FAIXA DE OPÇÕES

Embora as versões mais recentes do PowerPoint pareçam bem diferentes das versões anteriores, as
funções e comandos que você conhece ainda estão presentes. Agora eles estão todos na faixa de
opções, que é uma espécie de menu que os organiza de maneira visual.

Quando você abre um documento do PowerPoint, a faixa de opções aparece como uma linha de rótulos,
ou o que chamamos de guias. Ao acessar uma guia, a faixa de opções dessa guia é aberta e você pode
ver as ferramentas e funções que estavam anteriormente em menus e barras de ferramentas nas
versões anteriores do PowerPoint. Guias

Grupos

Comandos

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Localize abaixo, cada um dos comandos encontrados na Tela Inicial, acompanhando a numeração.

Em seguida, iremos detalhar e explicar cada um desses comandos. Aqueles básicos, serão detalhados
nesse treinamento e alguns mais avançados, somente em cursos mais avançados de Word.

A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente comandos necessários para executar uma
tarefa. Eles são organizados em grupo lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um
tipo de atividade, como gravação ou disposição de uma página.

A Faixa de Opções é dividida em Guias, Grupos e Comandos.

Para não sobrecarregar a Faixa de Opções, algumas guias são exibidas somente quando necessário.
Por exemplo, a guia Ferramenta de Desenho somente é exibida quando uma imagem for selecionada.

MAIS COMANDOS, SE FOR PRECISO


Para diminuir a desorganização, algumas guias são exibidas somente quando necessário. Por exemplo,
se você não tem uma tabela em seu slide, os comandos para trabalhar com tabelas não são
necessários.

Porém, ao criar uma tabela clicando em um botão na guia Inserir no grupo Tabelas, as guias
Ferramentas de Tabela ficam disponíveis: Design e Layout. Nessas guias, você encontrará os
comandos necessários para trabalhar com a tabela. A Faixa de Opções responde à sua ação.

Quando concluir a tabela, clique fora da área da tabela. As Ferramentas de Tabela desaparecem. Para
exibi-las novamente, clique dentro da tabela. As guias reaparecem.

O mesmo procedimento pode ser feito para Imagens ou Gráficos.

Portanto, não se preocupe se não vir todos os comandos necessários em todos os momentos. Execute
as primeiras etapas. Em seguida, os comandos necessários estarão visíveis.

MAIS OPÇÕES, SE NECESSÁRIO


Quando vir esta seta indicada na imagem (denominada Iniciador de
Caixa de Diálogo) no canto inferior direito de um grupo ou comando,
significa que haverá mais opções disponíveis.

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Por exemplo, na guia Início, no grupo Fonte, você tem todos os comandos usados com mais frequência
para fazer modificações de fonte: comandos para alterar a fonte, alterar o tamanho da fonte e aplicar
negrito, itálico ou sublinhado. Se desejar mais opções, como sobrescrito, clique na seta à direita de
Fonte e você verá a caixa de diálogo Fonte, que tem sobrescrito e outras opções relacionadas a fontes.

Saiba +

Ao longo do curso, conheceremos muitos grupos ou


comandos, onde o Iniciador de Caixa de Diálogo, aparece.

5 - ÁREA PARA EDIÇÃO

Com já citamos, ao abrir uma nova apresentação do Powerpoint, um slide em branco


aparece.

Ele exibe uma imagem ampla do slide atual, onde o usuário pode adicionar texto e
inserir imagens, tabelas, gráficos, objetos desenhados, caixas de texto, filmes, sons,
hiperlinks e animações.

Essa área pode ter um design personalizado de acordo com a necessidade de cada
um, ou pode-se usar designs já definido pelo próprio aplicativo.

6 - SLIDE MINIATURA

À esquerda da tela, estão as versões pequenas, ou miniaturas, dos slides da


apresentação, com destaque para aquele em que se está trabalhando. Essa área
é a guia Slide, e é possível clicar nas miniaturas exibidas para navegar até outros
slides, quando adicioná-los.

Entre os diversos comandos possíveis de usarmos, usando as miniaturas, estão


inserir ou excluir slides, duplicar, ocultar ele de uma apresentação.

Basta clicar com o botão direito do mouse, que as opções de comando serão
habilitadas. Veja a imagem:

7 – BARRA DE STATUS E MODO ZOOM


Na parte inferior da tela, encontramos a Barra de Status, que traz
junto dela, os comandos de Exibição e Zoom da apresentação.
Barra de Status

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Nela encontramos informações úteis sobre a apresentação: o número de slides, os temas e o idioma.
Ela pode ser personalizada com outros comandos importante para o usuário.

O Zoom é o comando aumenta e diminui a tela. Para acioná-lo


clique e arraste para ao nível desejado. O comando no canto
Zoom direito dessa barra (sinalizado em azul), ajuste o slide
proporcionalmente à janela atual do seu computador.

7.1 – BARRA DE STATUS E MODO EXIBIÇÃO

É na Barra de Exibição que encontramos atalhos que definem o modo de exibição da apresentação
na tela:
• Normal,
• Classificação de Slides,
Barra de Exibição
• Visão de Leitura ou
• Slide Apresentação de Slides.

Nela encontramos também o comando Anotações, que exibe um painel, abaixo do slide, para que
pequenas dicas sobre aquele slide, seja inserida.
Saiba +

Ao longo do curso, quando abordarmos a guia


Exibir, esses comandos serão mais
8 – PAINEL ANOTAÇÕES
A área na parte inferior chama-se Painel de Anotações, é onde se digita as anotações que consulta
durante a apresentação. Essas anotações não ficarão visíveis quando a apresentação estiver no
formato de tela cheia (modo apresentação). O espaço para as anotações não se restringe ao exibido
aqui.

9 – RÉGUAS
Abaixo da Faixa de Opções e do lado esquerdo da tela, você encontra as Réguas Horizontais e
Verticais. Elas são usadas normalmente, para definir paradas de tabulação, mover bordas de tabelas
e alinhar objetos no documento. Também é possível medir itens. Na guia exibir, irá encontrar esse
comando para habilitá-lo ou não.

• Recuo da 1ªlinha: afasta a primeira linha de cada parágrafo.


• Recuo à esquerda: defini a margem esquerda do texto.
• Recuo do parágrafo (deslocar os dois comandos acima
simultaneamente): desloca a margem esquerda do parágrafo
em relação à página.
• Margem esquerda/direita: defini as margens do papel.
• Recuo à direita: desloca a margem direita do parágrafo em
relação à página.

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UM NOVO FORMATO DE ARQUIVO


O PowerPoint tem um novo formato de arquivo (*.pptx). Ainda é possível abrir e editar apresentações
em formatos antigos (*.ppt) no PowerPoint 2007.

No PowerPoint 2007 em diante, é possível abrir arquivos criados nas versões anteriores do PowerPoint,
desde o PowerPoint 95 até o PowerPoint 2003. Esses arquivos, depois de editado, podem ser salvos
na versão original ou na sua versão atual. Para isso, use o comando: Salvar Como.

Saiba +
Alguns comandos, nomes, ícones do Powerpoint, podem ser diferentes
de acordo com a versão do aplicativo que está usando.

A seguir, iremos começar a estudar as guias, uma a uma, e com isso aprenderemos comandos desde
abrir um documento, cria-lo ou editá-lo, sem deixar de aprender a salvar ou imprimir esse documento.

GUIA ARQUIVO

Essa é a primeira guia do aplicativo. Em algumas versões do Windows, a guia Arquivo aparece com o
nome Iniciar ou Página Inicial (em versões mais recentes). Ela substitui o botão do Microsoft Office
da versão anterior do Windows e agrupa alguns comandos do POWERPOINT.

Essa guia fica localizada na ponta esquerda da faixa de opções e é usada para
operações "de bastidores" realizadas com um arquivo; por exemplo, abrir, salvar,
compartilhar, exportar, imprimir e gerenciar a apresentação.

Clique na guia Arquivo para abrir um novo modo


de exibição chamado Backstage. Nele
2
podemos visualizar todos os comandos dessa
guia. 1

A Página Inicial dessa tela, encontramos a


3
opção de abrir um novo documento em branco
(seleção 1), ou algum modelo já definido pelo
aplicativo (seleção 2). 4

É possível localizar arquivos em seu


computador (seleção 3) ou abrir os últimos
arquivos usados direto desse atalho, sem a
necessidade de ir buscá-lo em sua pasta original (seleção 4).

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Para voltar à sua apresentação, clique na Seta

Para abrir um novo arquivo (em branco ou com layouts já definidos) clique em Novo

Para abrir documento já existente em seu computador, clique em Abrir

Salvar um documento com novo nome clique em Salvar uma cópia ou Salvar Como

Saiba +
O “salvar como” deve ser utilizado para modificar o documento e desejar ter o
documento original, para fazer uma cópia ou salvar em outras versões.

Exportar a apresentação para PDF ou XPS, preservando layout,


formatação, fontes e imagens, outros formatos como vídeo e outras mídias,

Saiba +
Essas extensões não permitem, facilmente, alteração no documento.

Onde encontramos as configurações disponíveis para a Impressão. Selecionado


esse comando a janela que se abre, habilita para as configurações desejada.
“Imprimir,
Selecionar o número de cópias para imprimir

Selecionar a impressora disponível

Selecionar os slides que quer imprimir

A impressão de várias cópias do mesmo arquivo, pode ser agrupada


(sequencial) ou desagrupada (por páginas).
Opção com página em pé ou deitada e colorida ou não.
Seleciona a quantidade de slides a imprimir por página. Originalmente sempre
vem a opção 1 slide por página. Ao expandirmos esse comando encontramos
mais opções: o grupo Layout de Impressões e grupo Folhetos.

Estrutura
No grupo Layout, os slides podem ser impressos de 3 Tópicos
formas diferentes:
1. Slide em Página Inteira – É a impressão normal, Anotações
como conhecemos
2. Anotações – A impressão sai com as Anotações
feitas no Painel de Anotações.
3. Estrutura de Tópicos - Será impresso uma lista
dos slides miniaturas, com títulos, quando houver.

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Orgulho em construir o futuro

No grupo Folheto, podemos definir a quantidade de


slides impressos em cada página. Pela visualização
conseguirmos saber coma a impressão irá ficar. Os
slides são impressos em miniaturas

O comando Informações, abre opções sobre a apresentação e


interage com o comando Compartilhar.
• compartilhar a apresentação
• copiar o link para enviar ou
• abrir diretamente a pasta onde está salvo

Proteger: através de senhas, é possível controlar as alterações que outras pessoas


possam fazer em sua apresentação.
Verificar Problemas: Esse comando faz uma inspeção geral na apresentação como
compatibilidade com outras versões de powerpoint, acessibilidade etc.

Histórico de versão: exibi e restaura versões anteriores.

Gerenciar: ajuda a recuperar arquivos que não foram salvos.

Para fechar a apresentação, clique em Fechar. Certifique-se que salvou


antes.
Os comandos Conta (que exibe informações sobre a conta do usuário) e
Comentários (permite o envio de sugestões e críticas do app.) - mantêm uma
interface entre usuário/ Microsoft.

Disponibiliza uma guia de tarefas com vários recursos.

• Geral – Opções gerais de trabalho com o Word


• Revisão Texto - Altera a maneira que o Word corrige e formata o texto
• Salvar – Personaliza a maneiro como os comandos são salvos
• Idioma – Configura as preferências de idioma do Word
• Facilidade de acesso – torna o Word mais acessível
• Avançado – opções avançadas para trabalhar com o Word
• Personalizar Faixa de Opções – Personaliza a faixa e atalhos do teclado.
• Barra de Ferramenta Acesso Rápido – Personaliza essa barra
• Suplementos – Exibe e gerencia Suplementos do Microsoft Office
• Central de Confiabilidade - Ajuda a manter a segurança e a integridade do
seu computador e documentos.

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GUIA PÁGINA INICAIL

Quando usamos o POWERPOINT, podemos editar nossa apresentação de várias formas. Os principais
comandos que ajudam a organizar essa apresentação estão na Guia Página Inicial.

Esses são os comandos mais usados quando as pessoas realizam tarefas básicas com apresentação
em slides. Por isso, alguns comandos de outras guias, aparecem aqui. Ela funciona como um resumo.

Pertence a esse guia os seguintes Grupos:

• Área de Transferência
• Slides
• Fonte
• Paragrafo
• Desenho
• Editando
• Voz
• Designer

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 1 - ÁREA DE TRANSFERÊNCIA


Os comandos deste grupo são muito usado na edição de um documento, em
função da utilidade e praticidade dos mesmos. Pertence a esse grupo os
comandos:
• Copiar
• Recortar
• Colar
• Pincel de Formatação

Copiar – Com esse comando é possível colocar uma cópia da seleção (texto, imagem, caixa de texto
ou forma) na área de transferência para poder colar em qualquer outro lugar dessa apresentação ou
outro documento qualquer.

Recortar – Com esse comando é possível remover a área selecionada do local atual, e transferir para
outra área, seja na mesma apresentação ou não.

Colar – Esse comando é sempre usado depois do comando Colar ou Recortar.


Depois de acionado, defina, com o cursor, o local onde quer colar seu texto ou
imagem, em seguida acione Colar. Acionando o botão Iniciador de Caixa de Diálogo,
no comando Colar, podemos aplicar a colagem em formatos diferentes do original,
de acordo com as opões que são disponibilizadas.
Cola o texto usando a formação do destino, ou seja, a da sua apresentação

Cola o texto usando a formação do documento original que ele foi copiado

Cola o texto como imagem

Cola somente o texto.

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Pincel de Formatação – Com esse comando é possível aplicar uma aparência que
gostou de outro documento ou slide para seu trabalho atual.

Selecione uma parte de um texto com a nova formatação, em seguida o pincel (o


cursor deve ficar na forma de um pincel). Nesse momento, selecione a parte do texto
que quer alterar e solte o cursor. O texto selecionado irá mudar o seu formato.

Acionando a Área de Transferência, as últimas seleções copiadas ou recortadas, irão aparecer no painel
de transferência que se abre. Todos os comandos do grupo Área de Transferência, só são habilitados
quando é feita a seleção do objeto que se deseja, copiar, recortar ou usar o pincel.

Saiba +
Se em algum momento tiver dúvida ou esquecer a função de qualquer comando do Powerpoint,
basta pousar o cursor sobre esse comando. Uma pequena caixa de texto irá abrir com o nome
do comando, breve descrição da sua função e as teclas de atalho no teclado.

SELECIONANDO TEXTOS, PALAVRAS, LINHAS OU PARÁGRAFOS


Existem algumas maneiras de selecionar os textos de uma apresentação:
• Para selecionar uma palavra, clicar duas vezes sobre a palavra. Dessa forma, somente a
palavra que foi clicada será selecionada.
• Para selecionar o parágrafo todo, clique três vezes seguida em qualquer parte do parágrafo.
• Para selecionar um conteúdo maior, clique com o botão esquerdo do mouse no ponto
inicial da seleção e com ele pressionado, arraste até o final do texto que deseja selecionar.
• Para selecionar uma caixa de texto toda, clique a caixa de texto, de modo que ela fique com
uma margem de linha contínua.

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 2 - SLIDES


Nesse grupo podemos inserir um novo slide, alterar layouts,
redefinir os slides atuais ou organizar seu slide por seção.

Estes e outros comandos para formatação de slides, podem ser


acionados direto nos slides miniaturas à esquerda de sua tela.

Basta clicar com o botão direito do mouse, em cima de qualquer


miniatura, que as opções serão disponibilizadas.

Eles também irão aparecer na guia Inserir.

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GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 3 - FONTES


É o grupo com as principais funções relacionadas a FONTE que
está usando na apresentação toda ou em partes dela.

Escolher tipo, tamanho, cor da fonte ou gerar efeitos como sombra,


entre outros, só é possível usando esse grupo.

Para o uso de qualquer comando, basta selecionar parte do texto ou a caixa toda que deseja formatar.
Clicar no comando desejado e aplicar.

No quadro a seguir conheça cada um dos comandos de formatação do Grupo “Fonte”, disponível no
POWERPOINT, seu ícone, descrição e alguns modelos de aplicação.

Saiba +
Esses e outros comando são executados de forma similar: Selecione o
Texto e escolha o comando desejado.

É possível usar vários comandos simultaneamente. Veja:


Este texto está em negrito, itálico, sublinhado e
sombreado e com espaçamento.

Ainda no Grupo “Fonte”, da guia “Página Inicial”, selecionando a seta


de ampliação desse Grupo (canto inferior direito), novos recursos são
mostrados. Selecione aquele que melhor lhe convém.

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Veja as opções:

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 4 – PARÁGRAFO


Neste grupo, as edições de texto são feitas nos parágrafos de sua
apresentação e não na fonte como vimos anteriormente. Para poder usar o
comando desejado, selecione o parágrafo que deseja formatar e em
seguida o comando. Conheça as opções e seus efeitos:

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GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 5 – DESENHO


O Grupo Desenho é um recurso útil para aplicar e mudar o estilo de objetos
em sua apresentação PowerPoint rapidamente. Com seus comandos além
da opção de inserir um objeto, como uma forma, é possível algumas
edições nesse objeto e organizá-lo na apresentação de forma que o slide
fique com uma aparência ideal para seu trabalho.

Encontramos também nesse grupo, alguns estilos de textos já definidos pelo aplicativo.

É neste comando, que escolhemos e inserimos as FORMAS ou figuras


geométricas. Normalmente esse recurso é usado quando se quer destacar
alguma parte da apresentação.

Selecionando a seta de ampliação do comando FORMAS, as opções


existentes no POWERPOINT são disponibilizadas (veja a imagem ao lado),
são disponibilizadas. Basta selecionar a forma conveniente ao seu documento
e clicar nela.

Ao voltar com o curso para o documento, verá que o mesmo estará no formato
de + e não uma seta. Essa alteração no cursor, mostra que seu comando foi
habilitado. Clique com o curso no ponto da apresentação onde deseja inserir
sua forma e solte. Selecionado as bordas da forma é possível alterar o
tamanho da mesma.

Esse comando Organiza os objetos no slide, alterando sua ordem, posição e


rotação. Pode-se também agrupar vários objetos, para ser tratados como um
único objeto.

A ordenação dos objetos uso os comando Trazer para frente, enviar para trás,
avançar ou recuar. Basta o objeto está selecionado para habilitar as opções.

Ao selecionarmos vários objetos de uma só vez, podemos agrupá-los para


serem reconhecidos como um único objeto. Esse comando ajuda a manter a
organização dos objetos.

O objeto selecionado pode mover-se ou girar, se esse comando for habilitado.

Abre uma lista mostrando todos os objetos e assim facilita a organização.

Adiciona rapidamente um estilo visual à forma ou estilo de linha selecionado.


Abrindo a expansão desse comando, os estilos definidos pelo aplicativo ficam
disponíveis.

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Passando o mouse, rapidamente sobre os modelos, a


caixa de texto selecionada é alterada gerando uma
pré-visualização que facilita a escolha.

Com os comandos ao lado, é possível algumas edições no objeto, como a


preenchimento e o contorno da forma.

Ou gerar efeitos como 3D, perspectiva ou sombras.

Podemos aplicar mais de um efeito na forma. Nesse exemplo


foi usado perspectiva (em rotação) e brilho.

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 6 – EDITANDO


O grupo EDITANDO auxilia o usuário, através de ações rápidas, a alterar ou substituir parte do texto ou
palavras.

Com os 3 comandos deste Grupo, podemos fazer algumas edições rapidamente: Localizar, Substituir
e Selecionar.
Localizar – Com esse comando é possível localizar palavras no documento,
facilitando uma busca: Selecione a opção Localizar, uma guia de Navegação irá
aparecer ao lado da apresentação. Basta digitar a palavra que procura e solicitar
uma busca. Com a “Localização Avançada” é possível refinar a busca.
Substituir - Com esse comando é possível localizar uma palavra e substituí-
la por outra mais pertinente. Existe a opção de substituir a palavra só em um
local da apresentação ou então optar para que todas as palavras da
apresentação sejam substituídas.

Selecionar - Com esse comando é possível selecionar toda a apresentação, os


seus objetos ou estilos diferentes.

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 7 – VOZ


O Ditado permite que você use o recurso de voz para texto para criar conteúdo no Office
com um microfone e uma conexão de Internet confiável. É uma maneira fácil e rápida de
colocar as ideais em prática, criar rascunhos ou esboços, e capturar anotações.

GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO 8 – DESIGNER


Esse comando abre um painel, com designes diferentes para remodelação do slide.

Saiba +
Não são em todas as versões de POWERPOINT, que esses dois
comandos estão disponíveis.

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GUIA INSERIR

Na guia Inserir é possível adicionar elementos em sua apresentação, que darão personalidade a
mesma: tabelas, imagens, formas, gráficos, links, caixas de texto, vídeos e outros. Por isso os grupos
e comandos desta guia, são de estrema importância ao usuário.

Vamos abordar os comandos mais comuns a essa guia, outros pertencem ao Curso Avançado, portanto
só serão apresentados a você. Pertence a esse guia os seguintes Grupos:
• Slides
• Tabelas
• Imagens
• Ilustrações
• Suplementos
• Links
• Comentários
• Texto
• Símbolos
• Mídia

GUIA INSERIR – GRUPO 1 - SLIDES


Com este comando, podemos inserir novos slides em nossa apresentação. Por se tratar de
um comando muito usado, ele aparece na Página Inicial do Powerpoint (capítulo anterior),
portanto ele já foi abordado no capítulo anterior.

Ao expandirmos o comando, uma série de layouts de slide serão


disponíveis. Basta selecionar aquele conveniente a sua apresentação.

Esses layouts podem ser os padrões


do próprio aplicativo, ou padrões que
foram criados pelo usuário.

Lay out
sugerido pelo Lay out sugerido
usuário pelo aplicativo

GUIA INSERIR – GRUPO 2 – TABELAS


As tabelas servem para organizar informações textuais e numéricas de forma clara e
conveniente, deixando sua leitura mais rápida e seu documento mais organizado. Podem
também, representar grandes volumes de informações de texto em um formato fácil de ler,
compreender e ser assimilado.

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COMO CRIAR UMA TABELA:


Guia Inserir - Comando Tabela – Uma tela com outros comandos será
disponibilizada. Na área selecionada é possível criar diretamente a tabela,
selecionando o número de linhas e colunas que deseja.

Se ainda souber da sua necessidade, poderá fazer inclusões ou exclusões, a


qualquer momento de usa edição.

Conheça os demais comandos desse grupo;

Inserir tabela – Outra opção para inserir a tabela. Ao invés de selecionar


quantidade de linhas e colunas, esse comando abre a opção de digitação.

Desenhar Tabela – Com esse comando é possível que o usuário desenhe as


células da tabela. Ao selecionar essa opção o cursor assume a imagem de um
lápis, a partir daí a você desenha sua tabela.

Planilha do Excel – Com esse comando uma guia do Excel será


disponibilizada. Com isso é possível criar sua tabela em outro aplicativo (Excel)
e vincular com sua apresentação.

Depois que definirmos número de linhas e colunas, a tabela irá surgir em


seu slide, conforme um padrão que a versão do seu aplicativo definiu.

Perceba que conforme seleciono, a tabela vai


aparecendo no slide. Esse padrão pode ser
formatado pelo usuário de diversas formas
diferentes.

GUIAS DE FORMATAÇÃO DE TABELA: DESIGN E LAYOUT


Em algumas versões do POWERPOINT, quando selecionamos uma tabela,
duas novas guias serão disponibilizadas na Faixa de Opções. Os
comandos dessas guias, só são habilitadas para edição em tabelas: Design
da Tabela e Layout.

Faixa de Opções PADRÃO

Faixa de Opções adicionais para FORMATAÇÃO DE TABELAS

A seguir, vamos conhecer os comandos disponíveis em cada uma dessas guias.

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GUIA DE FORMATAÇÃO DE TABELA: DESIGN

Na guia acima, vamos encontrar os grupos:

Opções de Estilo de Tabela – Com esse comando é possível exibir linhas e colunas, dando destaques
naquelas que consideramos necessário. É o acesso direto a alguns estilos de tabela.

Estilos de Tabela – Com esse comando é possível inserir um dos diversos modelos de tabela que são
disponibilizados, fazendo algumas edições se necessário como:

Sombreamento - alteração da cor de fundo das células selecionadas na tabela.

Bordas – Muda o estilo e cor da borda da tabela

Efeitos – Gera efeitos como sombra, perspectivas, reflexos. Alguns desses efeitos é para as
bordas externas e outros para as bordas internas.

No grupo Estilos WordArt, estão os comandos para a criação de alguns estilos em células da tabela.

Estilos rápidos - Adiciona um toque artístico escolhendo entre estilos de texto predefinidos.

Preenchimento de texto – Preenche o texto com uma cor sólida, gradiente, imagem ou textura,
definido pelo usuário.

Contorno do texto – Personaliza a estrutura de tópicos de texto escolhendo para seu contorno
a cor, largura e estilo da linha.

Efeitos de texto – Adiciona um efeito visual, como sombra, brilho ou reflexo ao texto.

O grupo Desenhar Bordas , estão os comandos para edição das bordas da tabela: espessura,
estilo e cor da linha.

GUIA DE FORMATAÇÃO DE TABELA: LAYOUT

Na guia acima, vamos encontrar os grupos:

Tabela – Com esse comando é possível selecionar células da tabela e fazer edições nessa seleção

Linhas e Colunas – Com esse comando é possível inserir ou excluir linhas e colunas

Mesclar – Com esse comando é possível mesclar células, ou seja, selecionar previamente uma
sequência de células, para tornar uma só.

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Tamanho da Célula – Com esse comando é possível definir o tamanho das células (altura e largura).

Alinhamento – Com esse comando é possível alinhar de várias formas o texto das células.

Tamanho da Tabela – Este é o comando para definir o tamanho tabela (altura/largura) ou optar por
manter um tamanho fixo.

Organizar – Esse é o comando para organizar a posição da tabela em relação aos objetos do slide

Saiba +
Os comandos Alinhamento e Organizar, aparecem na guia Página Inicial, dentro do grupo
Parágrafo, pois a forma de organizar um parágrafo dentro de uma caixa de texto é similar a
organização de um texto, dentro de uma célula de tabela.
Portanto já foram abordados no capítulo interior. Em caso de dúvida revise o conteúdo.

GUIA INSERIR – GRUPO 3 - IMAGENS

Neste comando é possível personalizar sua apresentação inserindo imagens ou


fotos que a represente. Usando esse recurso, a apresentação fica mais didática.

O comando Instantâneo, permite adicionar uma “foto” de qualquer


janela que esteja aberta na sua área de trabalho. Ao captar essa
imagem, você pode inseri-la no slide atual.

Ao expandir esse comando, todos os arquivos que estão abertos


no seu computador, serão apresentados em miniatura. Basta
selecionar aquele mais conveniente ao seu trabalho, que
automaticamente a tela dele irá aparecer no slide. É como se fosse
um atalho a um print de tela, que costumamos usar.

O comando Recorte de Tela, permite a seleção de parte de uma


tela do computador e não a tela inteira, como o comando interior.

Usando o comando Álbum de Fotografia, podemos criar apresentação com


coleção de fotos do seu arquivo.

Ao selecionar o comando, ele vai pedir que selecione as fotos e em seguida abre uma caixa de diálogo,
com as opções de formatação para esse álbum, que pode ser uma apresentação a parte ou vinculada
com a sua atual apresentação.

Imagina que está fazendo uma apresentação sobre os resultados de um evento que organizou na sua
empresa. Durante sua apresentação, é possível inserir um álbum de fotografia, com as fotos que foram
tiradas nesse evento.

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Apesar do comando IMAGEM aparecer como primeiro na guia Inserir, o fato de estarmos
abordando-o por último não significa que é menos importante. Ele é o mais usado dessa
guia.

Com ele podemos inserir imagens do seu computador, do banco de dados do aplicativo
ou da internet. A seguir, vamos falar um pouco mais sobre ele.

Inserir uma imagem na sua apresentação, muitas vezes é importante, pois pode ilustrar uma informação
ao seu documento.

A primeira necessidade é saber que imagem gostaria de inserir e onde ela está
armazenada: pode estar em seu computador, no dispositivo do POWERPOINT,
ou ainda, na internet.

O comando para inserir essa imagem é o mesmo independente de sua localização:


Guia Inserir / Imagens / Comando Imagens (escolher a localização dela) -
Selecione a imagem e conclua. Ela irá aparecer no seu slide.

Seu computador (dispositivo) – optando


por esse comando, buscará uma imagem
dentro do seu dispositivo.

Uma caixa de diálogo irá abrir,


normalmente direto na pasta de Imagens
de seu computador, mas isso não impede de buscar sua imagem
em qualquer outra localização.

Localize a imagem, selecione e clique em Abrir (destaque na


imagem ao lado). Automaticamente ela entra em seu slide.

Imagens de Estoque – Esse comando, busca um banco de dados do


aplicativo, com várias imagens, ícones, adesivos, ilustração divididas por
categoria, para facilitar a localização. Selecione a imagem e clique em Inserir.

O mesmo acontece para a opção ao comando Imagens Online, a diferença é a


busca, que não será mais limitada ao aplicativo, mas sim a Internet ou na
Nuvem.

Independente do recurso usado para inserir a imagem na apresentação, é possível fazer várias edições
com ela. O processo funciona da mesma forma que aprendemos, ao formatar tabela.

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Ao selecionar uma imagem, uma nova guia ficará disponível na Faixa de Opções: Formato da Imagem.
São os comandos dessa guia, que permitiram trabalhar na Imagem, de acordo com a necessidade da
sua apresentação.

Faixa de Opções PADRÃO

Faixa de Opções adicional para FORMATAÇÃO DE IMAGENS

A seguir, vamos conhecer os comandos disponíveis nessa guia

GUIA ADICONAL FORMATAÇÃO DE IMAGENS

Sabemos que a imagem está selecionada quando esses pontinhos,


sinalizados na imagem, aparecem em volta dela.

Os comandos menos usados ou mais complexos da Guia Formato de


Imagem, são abordados no curso avançado do POWERPOINT, mas
selecionando um a um é possível aprender um pouco sobre eles. Os mais
comuns, serão abordados a seguir.

No curso avançado de Powerpoint são abordados como mais detalhe o comando Ajustar
(usado para realizar ajustes de cor e efeitos na imagem) e Acessibilidade (usado para
criar descrições de textos para leitores de tela com deficiência visual).

O único comando do grupo Tamanho (último grupo da guia), que ainda não foi
estudado, é o comando Cortar. Ao selecionar a imagem é habilitada para cortes feitos pela
borda.
Saiba +
O comandos Organizar, aparece na guia Página Inicial, dentro do grupo Parágrafo
Já na guia provisória Layout de Tabela, encontramos os grupos Organizar e Tamanho.
Portanto já foram abordados no capítulo interior. Em caso de dúvida revise o conteúdo.

Faltou abordar o grupo Estilos de Imagem, que é bem usado em


imagens e permitir inserir bordas ou definir padrões.

Acionado a expansão do comando Estilo de Imagem, várias


opções são apresentadas. Basta selecionar aquela que mais
agrada seu estilo.

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Os comandos Borda e Efeitos de Imagem, foram estudados no grupo Desenho


da guia Página Inicial.

O comando Layout é usado para converter imagens selecionadas em elemento gráfico SmatArt para
facilmente organizar, redimensionar e adicionar legendas as imagens. Esse comando é similar ao
apresenta a vocês, no capítulo anterior: Guia Página Inicial / Grupo Parágrafo / comando SmartArt

GUIA INSERIR – GRUPO 4 - ILUSTRAÇÕES


O Grupo Ilustração, apresenta comandos que já estudamos e outros não.

Formas e SmartArt - já foram estudados na Guia Página Inicial, grupos


Desenho e Parágrafo, respectivamente. Para relembrar, revise esse conteúdo
no capítulo anterior.

Ícones e Modelo 3D – Funciona como o comando Formas ou Imagens, mas os objetos disponibilizados
são Ícones ou ilustrações em 3D, do banco de dados do aplicativo, conforme já vimos quando
estudamos Inserir Imagens do Estoque.

Gráficos – Usado para inserir um gráfico na sua apresentação, através de informações selecionadas
por você. Esse comando é explorado no curso avançado de Powerpoint.

GUIA INSERIR – GRUPO 5 - SUPLEMENTOS


São ferramentas disponibilizadas pelo Office com mais recursos para edição de nossos
trabalhos, porém é um serviço que deve ser “adquirido” na loja da Microsoft.

GUIA INSERIR – GRUPO 6 - LINKS


Com esse comando é possível criar links do documento atual, com outros documentos,
com partes do próprio documento, com textos da internet, entre outros.

GUIA INSERIR – GRUPO 7 - COMENTÁRIOS


Com esse comando, podemos inserir um comentário em qualquer parte da
apresentação.

GUIA INSERIR – GRUPO 9 - SÍMBOLO


Usado para inserir Equação ou criar novas equações.

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GUIA INSERIR – GRUPO 10 - MÍDIAS


Usado para inserir vídeo ou áudio do arquivo do computador ou de um site. Com
ajuda de um microfone, é possível ainda, gravar um áudio.
Saiba +
Os comandos Suplementos, Links, Comentários, Símbolo e
Mídias fazem parte de um curso avançado de powerpoint.

GUIA INSERIR – GRUPO 8 – COMANDO DE TEXTO


Inserção ou edição dos textos da apresentação, são feitas usando os comandos deste grupo. Os mais
usados são:

• Caixa de Texto – onde podemos digitar os textos da apresentação


• WordArt – onde podemos definir uma arte diferenciada para o texto.

Os demais comandos desse grupo, são abordados em um curso avançado:

Cabeçalho e Rodapé – onde podemos inserir conteúdos de cabeçalho (parte superior da página) e
rodapé (na parte inferior da página). Ele é útil para a apresentação de informações, como nome do
arquivo, data e hora.
Data e Hora – Adiciona data e hora na apresentação.
Número do Slide – Numera os slides, para facilitar localização ou referência.
Objeto - são documentos ou outros arquivos, inseridos na apresentação.

GUIA DESIGN

Esta guia permite ao usuário editar a formatação de uma apresentação, aplicando temas definidos pelo
aplicativo, como plano de fundo a toda sua apresentação.

GUIA DESIGN – GRUPO 1 – TEMAS


O primeiro Grupo dessa Guia, recebe o nome de Temas. Selecionando esse comando, é possível
escolher um novo tema para dar ao documento um estilo instantâneo e a personalidade certa.

Cada tema usa um conjunto


exclusivo de cores, fontes e efeitos
para criar uma aparência consistente.
Abra o comando Tema e selecione
um tema adequado ao seu trabalho.

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GUIA DESIGN – GRUPO 2 – VARIANTES


Nesse grupo escolhemos as diversas variantes disponíveis para definir o design da
apresentação:

Cores – Comando usado para selecionar uma paleta de diferentes cores e assim
promover alterações em sua apresentação.

Fontes – Comando usado para selecionar as diferentes fontes disponíveis e assim promover as
alterações desejadas em sua apresentação

Efeitos - Com esse comando é possível alterar a aparência geral dos objetos do documento.

Estilos de Plano de Fundo - Com esse comando aplico cores diferentes como plano de fundo da
apresentação.

GUIA DESIGN – GRUPO 3 – PERSONALIZAR


Neste grupo, podemos personalizar o tamanho do slide e a tela de fundo.

Acionando a extensão do comando Tamanho do Slide,


uma tela será disponibilizada e nela é possível editar de
acordo com as opções existentes.

As selecionar o comando Formatar Tela de Fundo um painel com as opções de


formatação aparece ao lado direito da tela do computador. Depois de selecionar
o modelo apropriado, é possível definir se a aplicação do design escolhido deve
ser para toda a apresentação ou somente ao slide atual.

GUIA TRANSIÇÕES

Com essa guia, é possível criar efeitos entre a passagem de um slide para outro. O resultado desse
efeito só é percebido quando está em modo apresentação de slides.

No grupo de Visualização, é possível ver o resultado do efeito de transição que foi inserido.

Já no grupo, Transição para este Slide, estão os tipos de efeitos disponíveis, que posso selecionar
para a transição entre os slides.

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Inserir som durante a transição, o tempo que vai ser para a transição acontecer, se ela vai acontecer
sozinha ou quando clico no mouse e o mais importante, se a transição será para toda a apresentação
ou somente ao slide atual, estão no grupo Intervalo.

O asterisco que aparece abaixo


do número do slide em
miniatura, indica que aquele
slide tem um efeito na sua
transição para o próximo.

Para remover o efeito é necessário acionar


novamente o comando de Transição para este Slide,
e selecionar a opção Nenhum, que é a primeira opção
da expansão de transição.

GUIA ANIMAÇÕES

Essa guia é similar à de Guia de Transição que acabamos de estudar, mas enquanto aquela cria efeitos
entre a passagem de um slide para o outro, a Guia de Animações cria efeitos aos objetos selecionados
no mesmo slide.

Com ela é possível coreografar os movimentos dos objetos nos slides. Observe que o grupo
Animação contém uma galeria com várias possibilidades de animações; para ver todas as opções e
selecionar uma adequada, clique no comando de expansão do grupo. Pertence a essa guia os grupos:

• Visualização
• Animação
• Animação Avançada
• Intervalo

GUIA ANIMAÇÃO - GRUPO 1 – VISUALIZAÇÃO


Quando uma animação é inserida em algum objeto do slide, com o grupo Visualização é
possível ver como será o efeito escolhido em relação ao slide, demais objetos do slide,
tempo de duração, entre outros. Caso o efeito de Animação inserido não agrade, podemos
substituí-lo.

GUIA ANIMAÇÃO - GRUPO 2 – ANIMAÇÃO

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Os efeitos de Animação disponíveis, estão nesse Grupo.


Eles são divididos em efeitos de Entrada, ênfase e Saída.
Para cada uma dessas divisões, encontramos vários
comandos diferentes.

Antes de escolher o efeito, selecione um ou mais objeto


onde queira que ele aparece. Posicione o cursor na
animação definida e observe que o objeto selecionado vai
fazer um rápido movimento, equivalente ao comando
escolhido.

Em seguida o objeto aparece no slide, com um


número do lado, que indica que a Animação foi
aplicada. É possível trocar ou fazer edições na
Animação, a qualquer momento.

GUIA ANIMAÇÃO - GRUPO 3 – ANIMAÇÃO AVANÇADA


Neste grupo, podemos configurar a animação que foi inserida no objeto, ou
inserir uma nova animação.
Por exemplo - Você escolhe um comando de entrada para seu objeto.
Depois que falou sobre ele em sua apresentação, pode desejar que esse
objeto saia. Para isso deve manter esse objeto com as duas animações:
Entrada e Saída.

Selecione o objeto, o comando Adicionar Animação. Vai aparecer a indicação que já tem uma
animação. Escolha a outra animação, usando a orientação anterior. Observe que o objeto irá aparecer
no slide com dois números, o que indica que tem duas animações:

• Animação 1 – Foi o comando de Entrada que já tinha sido inserido


• Animação 2 – Foi o comando de Saída que inseriu ao Adicionar Animação.

Com o comando Painel de Animação, vai abrir na lateral direita de seu slide,
um painel com todas as animações inseridas naquele slide. Você pode testar
os efeitos, usando o comando Reproduzir a partir de:

Fazendo esse teste, é possível verificar se os comandos inseridos foram o


adequados e se estão na sequência desejada.

GUIA ANIMAÇÃO - GRUPO 4 – INTERVALO


No Grupo Intervalo, podemos definir se Animação, irá entrar
automaticamente quando entramos no Modo Apresentação ou somente
quando clicar no objeto com o mouse.

• Podemos definir o tempo que a Animação levará para concluir seu efeito.
• Quando o objeto tem mais de uma Animação, o comando Atraso, determina o tempo que a
segunda animação, entrará no objeto, ao término da segunda.
• Nesse grupo, posso ordenar a ordem em que as Animações inseridas nos objetos do slide
devem aparecer.

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GUIA APRESENTAÇÕES DE SLIDE

Na guia Apresentação de Slides é possível configurar o modo como mostrar aos demais, a sua
apresentação.

Com 0 primeiro grupo dessa guia - Iniciar Apresentação de Slides e com seus comandos é possível:
• Iniciar uma apresentação desde o primeiro slide ou partir do slide atual, selecionado.
• Ao optar por uma Apresentação Online, um link é gerado para ser compartilhado com seu
público-alvo. Esse público só acessa sua apresentação enquanto ela fica online junto com o
apresentador (não são em todas as versões que esse comando está disponível)
• Por fim, o comando Apresentação de Slides Personalizada, permite salvar uma apresentação
somente com um grupo do total dos slides, definidos pelo usuário. É uma maneira de encurtar a
apresentação ou adaptá-la para públicos diferentes.

• Configurar é o segundo grupo da guia e permite algumas configurações na apresentação.


• Ocultar slides que não devem aparecer na apresentação.
• Gerar Testes para calcular os intervalos entre os slides
• Gravar uma narração ou um efeito para a apresentação
• Manter os slides atualizados enquanto executamos uma apresentação
• Executar as narrações e os intervalos que foram gravadas
• Mostrar controles de Mídias que foram inseridos.

No grupo Monitores é possível configurar a apresentação de acordo com o monitor ou


projetor que será usado.

Podemos habilitar uma configuração automática, ou seja, irá adaptar a qualquer monitor
conecta ao computador de origem, e ainda habilitar telas diferentes para dois monitores,
sendo que o monitor definido como principal, a apresentação mostra o slide seguinte da
apresentação.

O último grupo dessa guia, permite inserir aos slides Legendas e Subtítulos, que
apareceram durante a apresentação, de acordo com o local estabelecido para a
visualização. Pode ser na parte de cima ou debaixo do slide, sobreposto ou não ao slide.

Saiba +
O estudo aprofundado desses comandos acontece em um curso avançado.

Apostila Informática Profissional – POWERPOINT Básico


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Orgulho em construir o futuro

GUIA REVISÃO

Nessa guia, encontramos os grupos responsáveis para revisar a gramática, ortografia, entre outros. Os
grupos e comandos dessa guia, podem variar em função da versão de POWERPOINT que está
trabalhando. Pertence a essa guia os grupos:

• Revisão de Texto
• Acessibilidade
• Ideias
• Idioma
• Comentários Saiba +
• Comprar O curso avançado de POWERPOINT, explora esses comandos com
• Tintas muito mais propriedade. Neste curso é importante saber que podemos
fazer revisões ortográficas antes de finalizar o documento.

No grupo Revisão de Texto, temos os comandos para revisão da ortografia e


um dicionário de sinônimos que apresenta formas diferentes de expressar o
nosso texto.

O grupo Acessibilidade, verifica as ferramentas usadas, para torna a


apresentação adequada a deficientes visuais.

O grupo de Ideias, a presenta novas versões para o conteúdo inserido. Ele


busca sugestões na internet

O grupo Idioma, além de traduzir o conteúdo inserido em diferentes serviços


ele permite que o usuário defina o idioma padrão para a revisão ortográfica.

Muitas vezes, algum Comentário torna-se importante para nossa apresentação,


pode ser um uma pendência, uma sugestão, uma correção, entre outras.

Para que essa informação não seja esquecida, podemos Inserir Um Comentário, naquele conteúdo,
além de excluir esse comentário, ocular ou mostrar os comentários que estão ocultos. Todas essas
ações estão disponíveis no Grupo Comentários.

O grupo Comparar, através do comando de mesmo nome é possível verificar


diferenças entre dois documentos e combinar revisões de pessoas
diferentes em um único documento. Uma vez feita a comparação, podemos usar
os comandos Aceitar ou Rejeitar as comparações propostas.

Permite ocultar toda a tinta do documento, em desenhos


ou escritas manuscritas. Esse comando só é ativado, se
durante sua apresentação, foi inserida algum manuscrito
pelo usuário.

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Orgulho em construir o futuro

Inserir alguma anotação com tinta, só é possível, quando sua apresentação está no modo
apresentação de slides. Observe que no canto inferior esquerdo da ela, aparece os comandos
destacados ao lado bem fraquinho)

Clicando no ícone da caneta, posso escolher a cor e as opções disponíveis e assim marcar minha
apresentação com tinta. Essa marcação pode ser salva ou não. Se estiver salva, no momento que
precisar, posso excluir ou ocultar a tinta, conforme o comando apresentado na Guia Revisão. Veja um
exemplo feito com a caneta e com a marca texto.

GUIA EXIBIR

Essa guia agrupa as funcionalidades relativas à visualização do documento, como opção de zoom,
layout da página etc. Há vários modos de exibir uma apresentação. Dependendo de onde você está no
processo de criação ou de entrega, é possível escolher o modo de exibição mais apropriado.

Alguns comandos dessa guia, já foram estudados no início desse módulo, no capítulo sobre Tela Inicial
do POWERPOINT, pois eles fazem parte da barra de status (canto inferior direito da tela)

Os comandos que compõem essa guia são Modos de Exibição Apresentação, Modo Exibição
Mestre, Mostrar, Zoom, Cor e escala de Cinza, Janelas e Macros.

GUIA EXIBIR – GRUPO 1 - MODO DE EXIBIÇÃO DE APRESENTAÇÃO


O primeiro grupo, Modo de Exibição de Apresentação, define como a
apresentação pode ser exibida.

O modo Normal, é a forma mais comum, quando estamos editando uma


apresentação e os com a exibição dos slides em miniaturas.

O modo de Estrutura de Tópicos, é


similar ao anterior, porém os o painel dos
slides em miniaturas passa a ser
apresentado por tópicos e títulos, quando
tiverem seus títulos.

O modo Classificação de slides, mostra miniatura de


todos os slides, lada a lado, de forma a facilitar uma
organização dos mesmos.

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Orgulho em construir o futuro

O modo Anotações, é aquele que em sua visualização, podemos


ver a anotações inseridas na Faixa de Anotações.

O modo Exibição de Leitura,


mostra a apresentação de forma a
visualizar os efeitos, transições e
animações inseridas, mas sem
sair da tela cheia.

GUIA EXIBIR – GRUPO 2 - MODO DE EXIBIÇÃO MESTRE


Um slide mestre é o principal em uma hierarquia de slides que armazena todas as informações sobre
o tema e os layouts de slide de uma apresentação, inclusive o plano de fundo, a cor, as fontes, os
efeitos, os tamanhos de espaços reservados e o posicionamento.

Quando você quiser que todos os seus slides contenham as mesmas fontes e imagens (como
logotipos), poderá fazer essas alterações em um só lugar - no Slide Mestre, e elas serão aplicadas a
todos os slides.

Assim, o usuário não precisa perder tempo ajustando cada slide com a
formatação que preferir.

Criar seu slide mestre é possível usando acessando a Guia Exibir, em


seguida o Grupo Modo Slide Mestre. Ao acessar o Slide Mestre, nova
Guia, exclusivas para a de formatação desses slides, irá.

A guia Slide Mestre, mas as guias normais do aplicativo, são necessárias para definir o layout
desejado aos seus slides mestre.

Observe que os grupos que aparecem para essa nova guia, possuem comandos que já foram
estudados. Cabe ressaltar que as edições feitas, através da guia Slide Mestre, só serão aplicadas nos
slides criados na apresentação atual.

Saiba +
É recomendável editar o slide mestre e os layouts mestres antes de começar a criar os slides
individuais. Dessa forma, todos os slides adicionados à apresentação terão como base as
edições personalizadas.

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33
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GUIA EXIBIR – GRUPO 3 - MOSTRAR


O GRUPO MOSTRAR, é onde podemos habilitar os comandos para que a
régua, linhas de grade e guias do slide, sejam exibidas e assim facilitar os
alinhamentos dos nossos objetos. O comando Anotações é para habilitar o
não as anotações do slide (localizada na parte inferior do slide).

GUIA EXIBIR – GRUPO 4 - ZOOM


O GRUPO ZOOM, foi apresentado no capítulo tela inicial do Powerpoint, pois
nele encontramos os mesmos comandos citados na Barra de Status.

GUIA EXIBIR – GRUPO 5 – COR/ESCLA CINZA


O GRUPO COR/ESCALA DE CINZA – mostra os slides com cor (mais
comum), mas disponibiliza as opções de exibir em escalas de cinza ou preto
e branco. As imagens abaixo é possível comparar um mesmo slide nas três
versões:

GUIA EXIBIR – GRUPO 6 - JANELA


Sempre que você abre um programa, uma pasta ou um arquivo, ele aparece na tela em uma caixa ou
moldura chamada JANELA (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows ). Embora o
conteúdo de cada janela seja diferente, todas as janelas têm algumas coisas em comum.

Em primeiro lugar, elas sempre aparecem na área de trabalho, a principal área da tela. Além disso, a
maioria das janelas possui as mesmas partes básicas: Barra de título, Botões Minimizar, Maximizar
e Fechar, Barra de menus e Barra de rolagem.

Muitas vezes trabalhamos com várias janelas abertas simultaneamente, que ficam minimizadas na
Barra de Ferramentas (parte inferior do monitor).Passando o mouse na Barra de Ferramentas, é
possível visualizar miniaturas dos arquivos que estão abertos (Janelas).

Barra de Ferramentas,
Miniaturas dos com arquivos
arquivos aberto minimizados.

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Orgulho em construir o futuro

Se clicar com o botão direito do mouse na Barra de Ferramentas, uma lista de opções será
disponibilizada. Nela encontramos um grupo de opções, que permite, de várias formas diferentes,
visualizar as janelas que estão minimizadas na Barra de Ferramentas.

Agora que a gente já sabe o que é uma Janela, fica mais fácil entender o
GRUPO JANELA, disponível na guia Exibição. Com esse grupo
podemos criar novas Janelas ou usar as que já estão abertas.

Nova Janela – Abre uma segunda janela do mesmo documento para que possa trabalhar em diferentes
locais ao mesmo tempo.

Organizar tudo – Empilha as janelas que estão abertas para que você possa vê-las todas de uma só
vez.

Dividir – Permite visualizar duas seções do documento ao mesmo tempo. Assim, é mais fácil examinar
uma seção enquanto edita outra.

Alternar janelas – Alterna entre as janelas que estão abertas.

GUIA EXIBIR – GRUPO 7 - MACRO


MACRO é um comando personalizado usado para expandir a funcionalidade de um aplicativo. No
Microsoft PowerPoint, você programar macros dentro de sua apresentação do PowerPoint usando
outros aplicativos que não são da Microsoft.

Enquanto macros permitem que você faça mais coisas dentro de uma apresentação , você pode colocar
a sua segurança em risco adquirindo macros de fontes desconhecidas. As Macros podem:

• Permitir que sua apresentação execute ações geralmente não disponíveis em PowerPoint
• Ajudar a fazer as coisas mais rápido ou simplificar tarefas repetitivas sem exigir muito esforço.

O comando MACRO, na guia Exibir, permite que possamos criar Macros, para poder usar
conforme descrito acima, porém esse conteúdo é abordado em um curso avançado.

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Instituto Edison
Orgulho em construir o futuro

GUIA AJUDA

Apesar do aplicativo oferecer ajuda o tempo todo,


em cada um de seus comandos, essa guia centraliza
todos os recursos para contribuir com o usuário. São 4 comandos, todos
centralizados em um único grupo.
• AJUDA – Acessa a internet e oferece um tutorial próprio da Microsoft
• COMENTÁRIOS – Oferece um canal de comunicação entre usuário e Microsoft, onde podemos
enviar perguntas, críticas e sugestões
• MOSTRAR TREINAMENTO – É um passo a passo de como acessar os comandos
• NOVIDADES – Os lançamentos da Microsoft, são “divulgados” neste comando.

ELEMENTO GRÁFICO

Chamamos de “elemento gráfico” cada uma das partes que compõe a imagem de um produto gráfico:
título, texto, foto, desenho, legenda, logotipo, marca etc.

Os elementos gráficos são trabalhados individualmente, desde a sua preparação até sua execução,
pois têm características próprias e diferenciadas, sendo que cada um tem um papel e um objetivo de
comunicação na peça.

No capítulo sobre a guia Inserir, conhecemos e aprendemos a inserir as diversas opções de elementos
gráficos que o aplicativo disponibiliza. Agora iremos aprender a trabalhar com esses elementos,
conhecendo como usar os principais comandos de formatação. e imagens e formas no PowerPoint
2010.

Imagem Forma Ícone SmartArt

UTILIZANDO IMAGENS
Além de textos, podemos inserir na apresentação imagens e animações. O PowerPoint disponibiliza
várias opções de recursos para isso.

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Orgulho em construir o futuro

Na guia Inserir, grupo Imagens, clique no comando Imagens. A janela que


se abre, pode ter uma aparência diferente, conforme a versão que está
usando do aplicativo. Pode aparecer com o nome de Clipart.

Existem as opções de buscarmos Imagens ou Clipart do nosso


computador, no banco de estoque do aplicativo ou na internet.
Selecione o local e a imagem desejada e em seguida inserir.

Para ajustar a posição da imagem, coloque o mouse sobre ele e clique. Junto
com o mouse vai aparecer uma cruz .

Quando isso acontecer, basta posicionar a imagem no loca desejado.

É possível definir o tamanho desejado, para adequá-la ao conteúdo do nosso slide.


Ao selecionar a imagem, uma borda irá aparecer. Posicione o cursor em um dos
pontos da borda, conforme mostra a imagem.

Normalmente o cursor muda de forma:

• cantos da borda, posso aumentar ou diminuir a imagem, mantendo a proporção.


• parte central da borda, aumento ou diminuo a imagem, porém somente na vertical ou
horizontal, o que pode
desconfigurar a imagem.

Além de posicionar e alterar o tamanho da imagem, é possível criar novas formatações para essa
imagem. Esses recursos foram estudas no capítulo GUIA INSERIR - Grupo IMAGENS.

Uma vez que uma imagem é inserida e selecionada, a guia de FORMATAR IMAGENS é habilitada e
assim. Podemos usar todos os comandos disponibilizados: ajustes de cor, criar efeitos e estilos, 3D,
bordas etc. Veja algumas opções aplicadas.

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UTILIZANDO WORDART
O WordArt é uma galeria de estilos e formatos de textos que você pode utilizar em sua
apresentação, deixando-os com efeitos especiais, tais como sombreado,
espelhado, esticados em todas as direções, entre outros. Vamos ver:

• Primeiro, devemos selecionar o texto que


desejamos editar.
• Na guia Inserir, grupo Texto, clique no comando WordArt. Uma
janela com as opções disponíveis irá aparecer.
• Clique na opção que desejada.

O texto selecionado irá aparecer no


formato escolhido.

É possível também, usar mesmo recurso sem seleção do texto. Siga os procedimentos:

• Inserir – WordArt - Selecione o modelo


• Uma caixa de texto no formato do WordArt selecionado aparece - Digite o texto desejado.
• Selecionando o elemento inserido, conforme já aprendemos, é possível aumentar, diminuir ou
mudar o WordArt, de posição.
• Selecionando o texto digitado, usando os comandos do grupo Fonte (Guia Página Inicial),
podemos editar o texto.

Na guia Formato da Forma, vários outros recursos são possíveis: cor da fonte, borda, efeitos etc.

Utilizando
WordArt
UTILIZANDO FORMAS e ÍCONES
Para dar ênfase em partes da apresentação, é possível incluir Formas. O
PowerPoint, têm ferramentas para a criação de vários tipos de formas, como:
estrelas, faixas, círculos, quadrados, sinais matemáticos etc.

Para acessar as opções de Formas, utilize a guia Inserir, grupo Ilustrações, clique
no comando Formas. As opções disponíveis irão aparecer. Escolha a desejada e
clique sobre ela. Feito isso a forma escolhida aparece no slide num formato padrão.

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Selecionando a forma, é possível aumentar, diminuir, mudar de posição, inserir texto


e fazer as edições no design: cor, linha, preenchimento, efeitos etc.

S I G A A S O R I E N T A Ç Õ E S
O comando Editar Texto, habilita a Forma selecionada, para inserção de texto.
Depois a formatação do texto segue os comandos já conhecidos (Página Inicial –
Fonte).

Para habilitar a guia de formatação da Forma, a mesma precisa estar selecionada.

Vamos abordar o grupo Estilos de Forma.

As alterações feitas na forma, podem ser


através de um estilo já definido pelo
aplicativo ou com definições, selecionadas
pelo usuário.

Na caixa de estilo, encontramos aqueles já definidos pelo aplicativo. O estilo


escolhido é o selecionado na imagem ao lado.

S I G A A S O R I E N TA Ç Õ E S

Com os demais comandos desse grupo, o usuário define seu estilo.

UTILIZANDO SMARTART (Diagrama)


Os diagramas normalmente são usados para representar
elementos hierárquicos. O Power Point possui uma
ferramenta chamada de SmartArt que ajuda na criação
desses elementos.

Para utilizá-lo, acesse através da guia Inserir, grupo


Ilustração, o comando SmartArt.

As opções definidas pelo aplicativo, serão habilitadas. A


partir daí é só escolher o modelo ideal para a
apresentação.

Assim como os demais elementos já citados, o SmartArt,


ao ser inserido no slide, aparece sempre com um padrão
único e para editá-lo é necessário habilitar a guia
temporária de Design e Formatação. Para isso seu
SmartArt, deve estar selecionado.

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Orgulho em construir o futuro

A imagem mostra um SmartArt em sua forma original.

CRIANDO UMA APRESENTAÇÃO


Agora que já conhecemos os principais comandos do aplicativo, você consegue criar sua própria
apresentação? Vamos tentar? Vou te orientar com algumas dicas a partir dos próximos slides......

Abra o powerpoint. Essas orientações com detalhes, estão no capítulo – INICIANDO O POWERPOINT.
Mas vamos as dicas!

No botão de inicialização do seu computador busco pelo programa Powerpoint e clique nele -
Selecione a opção Apresentação em Branco.

Antes de continuarmos, para facilitar a criação de seu documento, ao mesmo tempo que você visualiza
nossas dicas, faça o seguinte:
• Deixe somente nosso arquivo aberto (AVA) e o documento que está criando.
• Caso tenha mais alguma janela aberta, feche.
• Clique com o botão direito na Barra de Ferramenta (localizada na parte inferior de sua tela) e
selecione a opção Mostrar Janelas Lado a Lado

Seguindo esses passos, veja a seguir como deve


ficar a aparência de sua tela:

Um lado da tela, estará com o AVA


aberto e do outro lado, seu
documento ainda em branco.

CRIANDO SLIDE MESTRE


Vamos criar um slide mestre para sua apresentação:

• Clique na Guia Exibir


• Clique no Grupo Modos de Exibição Mestres
• Selecione o comando Slide Mestre

O slide 1, do grupo de Slides Mestre, é onde definimos o design de todos os layouts da nossa
apresentação.

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Selecione o comando Plano de Fundo e escolha o


modelo com nome: ION – SALA DIRETORIA (se
não tiver esse modelo na sua versão de PowerPoint,
selecione outro modelo que lhe agrade e siga com
nossas próximas edições, no seu modelo)

Veja ao lado o padrão do modelo selecionado.

Para suavizar as cores desse modelo, selecione no comando CORES a opção


AMARELO VERDE.

Exclua a caixa de texto com o número do slide (imagem ao lado) e


com a data (localizada no canto direito superior de sua tela) e depois
repita esse comando do item anterior em todos os slides, do seu grupo de
mestres.
Saiba + Ainda no grupo Plano de Fundo,
Se observar todos os demais slides, selecione comando Fonte e escolha a
aparentemente nada aconteceu, mas se verifica, opção Arial.
todos os modelos estão com a fonte ARIAL.

Se observar todos os demais slides, aparentemente nada aconteceu, mas se


verifica, todos os modelos estão com a fonte ARIAL:
• ARIAL é uma das fontes mais usadas em trabalhos e apresentações, por
ter uma aparência “limpa” e com um visual “leve”
Observe que todos os slides do seu grupo de slides mestres, vão ter layouts
diferentes, mas com o mesmo design (veja a imagem ao lado).

Ainda no primeiro slide Mestre, vamos formatar o rodapé, o título, os


marcadores, o seu conteúdo de texto e a própria caixa de texto. (todos esses
comandos, devem ser feitos, selecionando a Guia Página Inicial)

• RODAPÉ - Selecione o rodapé e deixe o texto com de cor de Fonte – Preta.

• TÍTULO - Selecione a caixa de texto do Título e formate usando os comandos: Negrito, fonte
tamanho 32 (localizados no grupo fonte) e centralizado (localizado no grupo parágrafo)

• MARCADORES - Selecione a caixa de texto central e no comando Parágrafos da


guia Página Inicial, selecione a opção Marcadores. Na parte inferior da caixa de
texto que se abra, selecione a opção Marcadores e Numeração.
Selecione a cor do marcador Preta e o primeiro modelo de
marcador (redondo preenchido)

• CONTEÚDO DO TEXTO - Selecione novamente a caixa de texto central e no comando fonte


(Página inicial), escolha a opção de cor de fonte Preto. Desabilite o marcador

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• CAIXA DE TEXTO - Selecione a caixa de texto central e aumente o tamanho da sua caixa de
texto, de forma a ocupar melhor o espaço do seu slide. Para finalizar, selecione novamente a
caixa de texto e coloque o texto no modo Justificado, localizado no comando Parágrafo. Ao
final de todos esses passos, seu slide mestre deve ficar com a aparência da imagem abaixo.

A partir de agora, vamos formatar o Slide Mestre, que é considerado a capa da sua apresentação.

CAPA SLIDE MESTRE


• Selecione primeiro slide, logo abaixo do
Slide Mestre. Ele é a capa da sua
apresentação.
• Exclua as caixas de textos com o rodapé
e a data
• Selecione a caixa de texto do título e
formate com a opção Negrito
• Selecione a caixa de texto do subtítulo e
formate com a opção Negrito e Fonte cor
Preta
• Centralize as duas caixas de texto que acabou de editar, de forma que fiquem mais no centro do
slide, conforme mostra a imagem abaixo. Essa deve ser a aparência da sua capa.
• Feche seu slide mestre.
O que fizemos até agora, irá garantir um padrão
para sua apresentação. Todos os slides que
inserir, terão o mesmo design como fundo.

Fechando seu Slide Mestre, deve aparecer para


você a imagem abaixo.

Vamos agora inserir conteúdo a nossa apresentação

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COMEÇANDO A APRESENTAÇÃO
• No slide 1, na Janela com o Título digite: CRIANDO UMA
APRESENTAÇÃO.
• Na janela do subtítulo, digite: EXERCICIO DE POWER
POINT
• Crie o mesmo título para seu segundo Slide
• Nesse momento os dois primeiros slides devem estar com
a aparência ao lado.

E agora eu te desafio!!!!! Veja o próximo slide e faça o


memos na sua apresentação. Insira, em seu segundo slide, o
texto proposto. Veja se ficará parecido com o modelo.
B O A S O R T E

Espero que tenha dado certo para que possamos continuar nossa apresentação, com bastante
confiança. Então vamos inserir mais um slide. Só que agora vamos inserir uma imagem. Existem
várias formas para inserir um novo slide, vamos relembrar:
• Clique com o botão direito do mouse, em cima da miniatura do seu
último slide e acione o comando Novo Slide.
• Na guia Página Inicial, selecione o comando Novo Slide.
• Na guia Inserir, selecione o comando Novo Slide.

A imagem ao lado, mostra a opção 1 para inserir um Novo Slide. Como vamos
inserir uma imagem nesse slide, podemos definir um layout mais adequado
ao slide.

Apostila Informática Profissional – POWERPOINT Básico


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Orgulho em construir o futuro

• Selecione a miniatura do slide que acabamos de


inserir e novamente clique com o botão direito do
mouse.
• Dessa vez, selecione o comando Layout.

São várias opções de layout, como mostra a imagem ao


lado. É possível escolher a mais adequada para o conteúdo
de cada slide. Como todas seguem o mesmo design a
apresentação fica bem agradável.

No nosso exemplo, vamos escolher a opção em destaque:


CONTEÚDO COM LEGENDA

Em seguida, edite seu novo slide, seguindo as orientações


a seguir:

Mais uma etapa concluída. Podemos finalizar agora, criando


um novo slide e agradecendo a presença de que foi na sua
apresentação. Só que desta vez vou deixar livre.

• Crie um novo slide,


• Escolha o layout que mais te agrade
• Na guia Inserir, use o comando WordArt, e faça seu
agradecimento

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FINALIZANDO UMA APRESENTAÇÃO


Usamos vários comandos com diferentes funções, foram criados 4 slides. A partir daqui, já é possível
que faça apresentações para seus trabalhos escolares, treinamentos na sua empresa e até mesmo
álbuns de fotografias em eventos familiares. Veja o resultado final:

Mas antes de concluímos totalmente nossa simulação, faltou uma ação fundamental na nossa
apresentação. Você lembra qual?

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Orgulho em construir o futuro

SALVAR NOSSA APRESENTAÇÃO.


Aprendemos esse comando em dois momentos diferentes do nosso curso:

• No capítulo TELA INICIAL


• No capítulo GUIA ARQUIVO
• Selecione o comando arquivo localizado na barra de
acesso rápido (parte superior de sua tela) ou através da
guia Arquivo.
• Crie um nome para sua apresentação.
• Escolha a pasta onde vai arquivá-la.

ENCERRAMENTO

TECLAS DE ATALHO
Concluímos mais um aprendizado, mas antes de liberá-lo para
sua P1, você vai encontrar nos próximos slides, um resumo das
teclas de atalho mais usados nesse aplicativo além das diretrizes
final para conclusão do trabalho para P2.

Todos os aplicativos possuem algumas teclas de atalho, para


acesso de alguns comandos. Alguns são comuns ao Sistema
Office da Microsoft, outros são específicos por aplicativo. Além disso, uns são bem interessantes,
práticos e muito usados, outros nem tanto. O uso ou não desses atalhos, não é obrigatório. É muito
pessoal.

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TECLAS DE ATALHO - Exclusivas do PowerPoint

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DICAS PARA A HORA DE USAR A APRESENTAÇÃO


O powerpoint é um aplicativo muito usado para apresentações em reuniões, seminários, treinamentos.
Ele deve servir como um material de apoio ao TST. Não adianta um material muito bem elaborado se
o interlocutor não estiver preparado. Então siga algumas dicas, que pode ajudar:

Na guia de Download do AVA, você encontrará uma lista de exercícios sobre o aprendizado de hoje.
Veja com seu Tutor a forma e o prazo para a entrega desses exercícios.

BIBLIOGRAFIA

• https://brasilescola.uol.com.br/informatica

• https://support.microsoft.com/pt-br/training

• APOSTILA POWERPOINT BÁSICO: MicroPower

Desenvolvimento e Elaboração: Monica Klemps

Apostila Informática Profissional – POWERPOINT Básico


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Orgulho em construir o futuro

SUMÁRIO
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 2
INICIANDO O EXCEL ................................................................................................................................................. 4
TELA INICIAL ............................................................................................................................................................ 5
GUIA ARQUIVO ........................................................................................................................................................ 9
CONHECENDO AS GUIAS ....................................................................................................................................... 12
NAVEGANDO EM UMA PLANILHA ......................................................................................................................... 21
PLANILHA: Excluir, Inserir, Renomear, Copiar ....................................................................................................... 24
INSERINDO DADOS NA PLANILHA.......................................................................................................................... 27
TRABALHANDO COM FÓRMULAS .......................................................................................................................... 30
TRABALHANDO COM FUNÇÕES............................................................................................................................. 34
VALIDAÇÃO DE DADOS .......................................................................................................................................... 37
INSERINDO COMENTÁRIO ..................................................................................................................................... 38
APRENDENDO A FORMATAR ................................................................................................................................. 38
IMPORTÂNCIA DOS TÍTULOS ................................................................................................................................. 47
TRABALHANDO COM GRÁFICOS ............................................................................................................................ 50
ENCERRAMENTO ................................................................................................................................................... 64
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 65

Apostila Informática Profissional – EXCEL Básico


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Instituto Edison
Orgulho em construir o futuro

INTRODUÇÃO

Vamos conhecer hoje, mais um aplicativo do pacote office, muito útil em nossa vida profissional, pessoal
ou acadêmica.

É o Excel - um editor de planilhas (Folhas de Cálculo) muito útil para controle de informações e dados
estatísticos.

Atualmente o EXCEL é o editor de planilhas mais usado no mundo. Por isso, aproveite bem o conteúdo
de hoje, pois com certeza terá muita utilidade para você. Abra seu aplicativo e durante o estudo, faça
suas simulações. Essa é a melhor forma de fixar qualquer tipo de aprendizado.

HISTÓRIA DO EXCEL
A primeira versão do Excel foi lançada para o Mac em 1985 e a primeira versão para Windows foi
lançada em novembro de 1987. Nessa época, Excel havia começado a passar o Lotus 1-2-3 em vendas
e esse programa ajudou a Microsoft a alcançar a posição de liderança no desenvolvimento de software
para o PC.

Essa conquista, solidificou a Microsoft como um competidor válido e mostrou seu futuro de
desenvolvimento de software gráfico. A Microsoft aumentou sua vantagem com lançamento regular de
novas versões, aproximadamente a cada dois anos.

No começo da sua vida, o Excel tornou-se alvo de um processo judicial de marca registrada por outra
empresa que já vendia um pacote de software chamado "Excel" na indústria financeira. Como resultado
da disputa, a Microsoft foi solicitada a se referir ao programa como "Microsoft Excel". Contudo, com o
passar do tempo, essa prática foi sendo ignorada, e a Microsoft resolveu a questão quando ela comprou
a marca registrada reservada ao outro programa.

O Excel oferece muitos ajustes na interface ao usuário, em relação às mais primitivas planilhas
electrónicas; entretanto, a essência continua a mesma da planilha eletrônica original, o VisiCalc: as
células são organizadas em linhas e colunas, e contêm dados ou fórmulas com referências
relativas ou absolutas às outras células.

O Excel foi o primeiro programa de seu tipo a permitir ao usuário definir a aparência das planilhas
(fontes, atributos de caracteres e aparência das células). Também, introduziu recomputação
inteligente de células, na qual apenas células dependentes da célula a ser modificada são atualizadas
(programas anteriores recomputavam tudo o tempo todo ou aguardavam um comando específico do
usuário).

Além disso, o Excel tem capacidades avançadas de construção de gráficos, muito útil em empresas
para explanação de seus indicadores.

Apostila Informática Profissional – EXCEL Básico


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A IMPORTÂNCIA DO EXCEL NO MERCADO DE TRABALHO


Como dissemos, a principal função do Excel é atuar como um editor de planilhas que possui grande
capacidade de realizar diversas tarefas, desde as mais simples como uma lista de compras, ou
tarefas mais complexas como a automatizações de tarefas cotidianas, armazenamento de dados
e geração relatórios de acompanhamento de vendas, por exemplo.

Por ser uma ferramenta totalmente adaptável, de fácil acesso e conversar com banco de dados e
outros softwares, muitas empresas utilizam o Excel em seu dia a dia. Por isso que grande parte das
pessoas que começam a procurar trabalho e/ou estagio já se depararam com a seguinte frase:
“Necessário conhecimento avançado em Excel”.

Isso porque muitas empresas têm o Excel como um requisito principal para diversas vagas de trabalho,
sejam elas voltadas a engenharia, contabilidade, administração, mercado financeiro, consultoria e até
arquitetura, RH, pedagogia ou profissões na área da saúde.

É muito provável que você precise usar o Excel no cotidiano de trabalho, independente da área em que
for atuar. Na era em que a informação é abundante, saber tratá-la e interpretá-la possui papel central
nas decisões das empresas.

Em um mercado e trabalho cada vez mais exigente, ter o domínio do Excel é essencial, pois ao conhecê-
lo você pode executar suas tarefas de forma muito mais rápida e prática que a convencional, poupando
tempo e trazendo melhores resultados, com menor chance de erro. Ou seja, consegue maior
PRODUTIVIDADE e ASSERTIVIDADE.

Como mencionado, o Excel está presente em muitas outras situações, seja numa escola para montar o
calendário de aulas e compatibilização da agenda dos professores ou para registro de matrículas, seja
numa pequena empresa para controle das contas a pagar e receber, apuração do lucro e controle de
fluxo de caixa, seja numa clínica odontológica para controlar os suprimentos e pagamento aos
fornecedores.

Resumindo........... o Excel está em todo lugar.

A parte ruim dessa história toda é que a maior parte dos profissionais conhece muito pouco
sobre a ferramenta e faz um uso extremamente superficial, não conseguindo se beneficiar de tudo o
que ela poderia oferecer, sem saber disso.

O pior tipo de situação para um profissional é quando ele não sabe que não sabe alguma coisa e, se
você quer se destacar no mercado de trabalho precisa fugir dessas situações sempre que puder.

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Orgulho em construir o futuro

INICIANDO O EXCEL
Para fixação do conteúdo que será exposto, abra o aplicativo em seu computador e siga as instruções
desse conteúdo.

INTERFACE COM POWERPOINT E WORD


A interface do Excel segue o padrão dos aplicativos Office, com ABAS, Botão Office, controle de Zoom
na direita. O que muda são alguns grupos e botões exclusivos do Excel e as guias de planilha no rodapé
à esquerda.

Antes de abordar os pontos fortes do Excel, vamos rever os principais comandos de acesso e
reconhecimento desse aplicativo, que fazem interface com os demais aplicativos do Office (Word e
Power Point).

ABRINDO O EXCEL
Para começar com o Microsoft Excel, você precisa localizar e abrir o programa no seu computador. Para
abrir o programa, aponte para o ícone do Excel na área de trabalho com o botão esquerdo do mouse
e clique duas vezes sobre ele com o botão esquerdo do mouse.

Se você não vir o ícone do Excel na Área de Trabalho, acesse o programa a partir do menu Iniciar.
Clique no botão no canto inferior esquerdo para abrir o menu Iniciar. Com a barra de rolagem poderá
encontrar o programa (normalmente organizado por ordem alfabética). Uma vez que localizado, clique
duas vezes com o botão esquerdo do mouse.

Se você ainda não o encontrou, clique em "Todos os


Programas" e percorra a lista de programas até
encontrá-lo. Também pode ser localizado em uma
pasta chamada "Microsoft Office" ou algo semelhante,
que vai depender de sua máquina específica. Clique
com o botão esquerdo para abri-lo.
MENU INICIAR

Painel de Programas – Localizado o programa –


Com a Barra de Clique duas vezes com o
Rolagem, localize o Excel botão esquerdo do mouse.

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Caso use esse aplicativo com muita frequência, para facilitar a iniciação, a melhor forma é inserir um
atalho do ícone em sua Área de Trabalho.

Uma vez, que usou um dos recursos anteriores, e encontrou o Excel,


antes de abri-lo, clique com o botão direito do mouse sobre o ícone
e selecione a opção Fixar em Iniciar.

A partir desse comando, basta clicar no atalho que irá surgir em sua
Área de Trabalho, toda vez que precisar criar uma nova planilha ou
consultar alguma já existente em seu documento.

TELA INICIAL

Ao abrir o Excel, um novo documento em branco é criado. Ele é chamado de Pasta de Trabalho. Na
parte superior da tela você encontra a Faixa de Opções (Menu), que foi desenvolvida para auxiliá-lo a
localizar rapidamente os comandos necessários para concluir uma tarefa. Assim como os demais
aplicativos do Microsoft, na Faixa de Opções, encontramos as Guias, Grupos e Comandos.

Na imagem abaixo, estamos visualizando a Guia Página Inicial e os grupos que pertencem a ela (área
de Transferência, Fonte, Alinhamento, Número, Efeitos, Células e Edição).

Apesar de alguns comandos, aparecerem em outras guias, normalmente eles são exclusivos a um grupo
e uma guia específica.

As Planilhas eletrônicas são programas que se assemelham a uma folha de trabalho, na qual podemos
colocar dados ou valores em forma de tabela e aproveitar a grande capacidade de cálculo e
armazenamento do computador para conseguir efetuar trabalhos que, normalmente, seriam resolvidos
com uma calculadora, lápis e papel.

A tela do computador se transforma numa folha onde podemos observar uma série de linhas (números)
e colunas (letras).

A seguir, vamos conhecer mais alguns recursos da Tela Inicial.

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Esse espaço é o que chamamos de Área do Trabalho. É aqui que todo o trabalho vai
ser desenvolvido.

Em um arquivo do Excel, podemos ter várias planilhas, como se fossem várias páginas
de um caderno.

Normalmente quando abrimos um arquivo novo 3 planilhas. Essa variação depende


da versão do aplicativo.

Na parte superior, estão as letras representando as Colunas e na lateral esquerda


estão os números representando as linhas. O encontro de uma letra, com um número
é o que chamamos de Célula.

Planilha – Área de Trabalho

Barras de Rolagem

A SEGUIR TEREMOS UMA VISÃO FRACIONADA


Na parte superior da tela inicial, encontramos:

Barra de Acesso Rápido


Caixa Nome
Célula
Barra de Nome
Célula
Controle de Janelas

Na Faixa de Opções, encontramos:

Guias

Grupos
Comandos

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• Barra de Fórmulas ou Editor de Equações (localizada acima das


letras)
• Área das planilhas (localizada na parte inferior, lado esquerdo)

• Faixa de Zoom e Visualização (localizada na parte inferior, lado


direito

TELA INICIAL

Barra de Acesso Rápido - Fica localizada no canto superior esquerdo da tela,


inicialmente com os ícones Salvar, Desfazer e Repetir Digitação, mas que pode
ser personalizada inserindo ou excluindo comandos, de acordo com a
necessidade de cada usuário.

Selecione a seta no canto direito da Barra e selecione os comandos que deseja


compor essa Barra. Observe na imagem ao lado, que os ícones que estão na
Barra de Acesso, estão selecionados.

Barra de Visualização e Zoom - Na parte inferior, na área direita da planilha você encontrará comandos
de visualização de página, a ferramenta de zoom. No comando Visualização estão as opções para
exibição da pasta de trabalho já o recurso de zoom permite ampliar ou reduzir a visualização da planilha.

Barra de Título - Fica localizada ao lado da Barra de Acesso e mostra o nome do arquivo que está
sendo editado ou quando o arquivo é novo, mostra o Título “Pasta” Esse nome permanece até renomeie
o arquivo.

Controle de Janelas - Permite dimensionar a tela e fechar o aplicativo. Esses recursos ficam
disponíveis ao lado direito e esquerdo do Título da Pasta selecionando: Restaurar tamanho ou
Minimizar, Fechar o documento.

Esse comando no início da faixa de Controle de Janelas, é o que gera as Opções de Exibição
da Faixa de Opções (ocultar, restaurar com guias e comandos ou restaurar somente com as
guias).

Barra de Fórmulas ou Editor de Equações - O editor de equações é geralmente encontrada abaixo


do menu em abas. O lado esquerdo abre a planilha com os comandos das principais fórmulas enquanto
o lado direito permite entrada de equações ou textos na célula selecionada (através de digitação).

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Há duas maneiras de inserir informações em uma célula. Você pode selecionar uma célula
individualmente e digitar a equação ou texto no editor de equações ou digitar a equação ou o texto
diretamente na célula selecionada.

As equações (por exemplo, =SOMA(D5:E5)) serão automaticamente escondidas no interior da célula e


só podem ser vistas usando o editor de equações. A célula só exibirá o resultado da equação.

Se qualquer texto escrito é maior do que a largura da célula, então a planilha irá cobrir qualquer parte
maior do que a largura da célula. A informação ainda estará na célula, você simplesmente não será
capaz de vê-la em todos os momentos.

Planilha - Na parte inferior esquerda do Excel, você vai encontrar as guias das
planilhas (pode variar entre 1 ou 3 planilhas).

Vamos pensar agora no conjunto: pasta de trabalho e nas planilhas. Imagine


esse conjunto como uma daquelas pastas sanfonas de escritório e um arquivo
de escritório onde:

• A gaveta do arquivo é a Pasta de Trabalho,


• As pastas sanfonada, são as planilhas.
• Cada divisão da pasta sanfonada com as abas de identificação (que informa o
conteúdo daquela divisão) são as planilhas da Pasta de Trabalho.
• Cada “orelha” da pasta sanfonada recebe um nome, assim como é possível
renomear as abas do Excel.

CÉLULAS, LINHAS E COLUNAS


O Excel organiza seu espaço de trabalho em linhas e colunas. As
colunas são denominadas por letras e as linhas por números. O
cruzamento entre as linhas e colunas são as chamadas “células”.

Os nomes das células, também chamados de “endereços das células”,


são definidos pela letra da coluna e número da linha. Conforme
exemplo da imagem ao lado, foi selecionada a célula A1, que
corresponde ao cruzamento da coluna A com a linha 1.

A imagem ainda mostra o que essa nomenclatura, aparece na Caixa Nome da Célula.

BARRA DE ROLAGEM
Roda de Rolagem
Também conhecido como Barra de Deslocamento ou Rolamento, está
localizada na lateral direita do documento. Com ele, é possível movimentar a
pasta de trabalho (cima, baixo, direita e esquerda), agilizando a localização de
alguma informação necessária. Essa ação, pode ser feita, usando a usando a
“Roda de Rolagem” de um mouse, porém essa movimentação com o mouse é
limitada para cima ou pra baixo.

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FAIXA DE OPÇÕES

GUIA ARQUIVO

Essa é primeira guia do aplicativo. Em algumas versões do Windows, a guia Arquivo aparece com o
nome Iniciar e substitui o botão do Microsoft Office da versão anterior do Windows.

Quando você clicar com o botão esquerdo nesta guia, aparece um menu (imagem ao lado). A partir
deste menu, você pode realizar as mesmas funções, tais como: Criar uma nova planilha, abrir arquivos
existentes, salvar os arquivos em uma variedade de maneiras, imprimir, entre outros.

Vamos conhecer um pouco sobre eles. Lembrando que são praticamente os mesmos comandos que
estão no PowerPoint e Word.

Para voltar ao seu documento, clique na Seta

Para abrir um novo arquivo em branco clique em Novo

Nesse comando encontrará alguns modelos de Arquivos


já editados pelo Excel, que podem ser úteis, em função da
necessidade do usuário.

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Essa Tabela, é um exemplo de


modelo já definido do Excel, que
podemos usar aproveitando suas
fórmulas ou layouts ou editando suas
fórmulas e layouts, de forma que
atenda sua necessidade. Os dados
numéricos e de texto também são
editáveis.

Para
abrir documento já existente em seu computador, clique em Abrir

No comando Informações, encontramos as versões, formas de


proteção, e propriedades do documento.

Proteger: através de senhas, é possível controlar as alterações que


outras pessoas possam fazer no seu documento.

Verificar Problemas: Esse comando faz uma inspeção no documento,


como compatibilidade com outras versões de word, acessibilidade etc.

Histórico de versão: exibi e restaura versões


anteriores.

Gerenciar: ajuda a recuperar documentos que não


foram salvos.

Exibição do Navegador: Seleciona o que o usuário


pode ver, quando o arquivo é visualizado na Web.

Comando com configurações disponíveis para a Impressão. As


imagens mostram todas as configurações disponíveis e seus
recursos. Através dessas imagens, é possível entender a função de
cada um deles.

O comando Configurar Página, dá acesso a edição de cabeçalho e


rodapé na Planilha.

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Salvar – salva as informações inseridas em um documento já existente, ou seja, salva


informações em cima de outras informações.

Salvar uma cópia/Salvar Como – Abre a opção de renomear o arquivo atual e salvar suas
alterações criando um novo arquivo, e assim manter as informações do arquivo original .

No comando Compartilhar, podemos enviar o arquivo para Nuvem ou enviar via e-mail.

Com esse comando podemos Exportar o documento


para versões em PDF/XPS, preservando layout,
formatação, fontes e imagens e exportá-lo. O
Comando Alterar Tipo de Arquivo, tem a mesma
função do comando Salvar Como, ou seja, permite
salvar o arquivo com outro formato ou extensão.

O comando Publicar, permite que os dados de nosso arquivo, seja publicano o Power Bi.
Esse recurso é disponível somente nas versões do Excel mais recente, uma vez que o
Power Bi foi lançado pela Microsoft em 2015.

Microsoft Power BI é a plataforma de dados que fornece à usuários não técnicos, métodos para
agregar, analisar, visualizar e compartilhar dados bem semelhante ao Excel já utilizado nos
departamentos corporativos. O Microsoft Excel é, por tradição, a ferramenta de geração de relatórios
mais usada pelas empresas. Entretanto, o Power BI oferece recursos poderosos de análise e
geração de relatórios.

Com uma experimentação mais rápida com visualizações, funções estatísticas, cálculos em conjuntos de
dados amplos e capacidade de obter respostas rápidas através da recombinação de campos, o Power BI
oferece um insight muito maior do que o Excel.

Para fechar o documento, clique em Fechar. Certifique-se que salvou antes.

Em Conta e Comentários, mantemos uma interface entre usuário e Microsoft, exibindo


informações da conta do usuário e permitindo o envio de sugestões e críticas sobre o
app.

Opções - disponibiliza uma guia de tarefas com vários recursos. Alguns dos recursos
estão disponíveis também em outros comandos do Excel:

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CONHECENDO AS GUIAS

A seguir, vamos fazer uma breve explanação de todas as guias, grupos e comandos para a seguir
aprendermos a usar os recursos do Excel. Conforme as necessidades para elaboração dos principais
comandos surgirem, iremos explorar com mais detalhar os recursos desses comandos.

GUIA PÁGINA INICIAL

É a primeira guia disponível no Excel que contém informações básicas para formatação da planilha,
como as opções de copiar e colar, tamanho de fonte, alinhamento de célula, entre outras. Nesta Guia
estão os principais e mais utilizados para as tarefas básicas em planilhas.

Grupo 1 - Área de Transferência - É o grupo com comandos muito usado na edição de uma
planilha. Nesse grupo encontramos as principais funções usadas como: Copiar, Colar, Recortar e o
Pincel de Formatação.

Grupo 2- Fonte - Onde estão as principais funções para organizar ou formatar o texto ou planilha
da pasta, como tipo, tamanho, cor etc.

Grupo 3 – Alinhamento - Onde estão as opões de alinhar o texto, dentro de uma célula, como:
em cima, meio, embaixo, orientação, texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita, diminuir/
recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e centralizar, além de outras opções quando o grupo
é expandido.

Grupo 4 – Número - É o grupo com as opções para formatar o número dentro da célula,
contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas decimais,
diminuir casas decimais, além de outras opções quando o grupo é expandido.

Grupo 5 – Estilos - É o grupo onde pode criar outros estilos, com as opções formatação
condicional, formatar como tabela e estilos de célula.

Grupo 6 – Células - É o grupo com os recursos para formatação de células e da opção de inserir
ou excluir novas células.

Grupo 7 – Edição - É o grupo onde é possível editar a pasta de trabalho, linhas, colunas ou as
células com as opções autossoma, preencher, limpar, classificar e filtrar, localizar e selecionar.

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GUIA INSERIR

Todos os elementos possíveis de serem usados na Planilha de Trabalho, estão agrupados nessa Guia:
Tabelas, Gráficos, Textos, Ilustrações, entre outros.

Grupo 1 – Tabelas - É o grupo para inserir e formatar tabelas dentro da Pasta. Com as opções
tabela dinâmica e tabela.

Grupo 2 – Ilustrações - É o grupo onde inserimos ilustrações ou imagens, além da opção de


formatação dessas imagens. Com as opções imagens, clip-art, formas, smartart e instantâneo.

Grupo 3 – Suplementos - Um suplemento do Excel permite estender a funcionalidade do


aplicativo Excel em várias plataformas. Eles fornecem comandos e recursos opcionais para o Microsoft
Excel. Por padrão, os suplementos não estão disponíveis imediatamente no Excel, portanto, você deve
primeiro instalar e (em alguns casos) ativar esses suplementos para poder usá-los.

Grupo 4 – Gráficos - Usado para criar os gráficos com formas e dados diversos das tabelas. Com
as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão, outros gráficos, além de outras opções
quando o grupo é expandido.

Grupo 5 – Tours - Com esse recurso, é possível visualizar ao longo do tempo, os dados
geográficos em um Mapa 3D. Explorando esse recurso é possível animar mudanças ao longo do
tempo e criar um vídeo.

Grupo 6 - Mini gráficos - Com as opções rápidas e simples de gráficos: Linha, Coluna e
Ganhos /Perdas.

Grupo 7 - Filtro - Filtra informações de células usando a opção Segmentação Dados.

Grupo 8 - Links - Poder gerar links com outros arquivos, gráficos ou apresentações.
Grupo 9 – Comentários - Com esse recurso, podemos adicionar um Comentário em uma
célula da planilha.

Grupo 10 – Texto - Poder formatar uma pasta como um arquivo de texto. Com as opções caixa
de texto, cabeçalho e rodapé, WordArt, linha de assinatura e objeto.

Grupo 11 - Símbolos - Gerar contas em células. Com as opções Equação e Símbolo.

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GUIA LAYOUT DE PÁGINA

Nesta guia, encontramos os grupos e seus comandos, para executarmos algumas formatações na
planilha como um todo ou em componentes dessa planilha, como margens, dimensões da folha,
espaçamento, plano de fundo etc.

Grupo 1 – Temas - Com esse comando, temas variáveis podem ser inseridos na planilha. Esses
temas podem ter suas cores e fontes editadas. Ainda é possível inserir efeitos que personalizam sua
planilha.

Grupo 2 - Configurar Página - Os comandos desse grupo, são usados para formatar a página
para impressão. As opções desse comando alteram margens, orientação, tamanho, área de
impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos, além de outras opções quando o grupo é
expandido.

Grupo 3 - Dimensionar para Ajustar - Permite dimensionar as células, para atender as


necessidades da planilha. Com as opções largura, altura, além de outras opções quando o grupo é
expandido.

Grupo 4 - Opções de Planilha - Com esse comando, podemos visualizar ou ocultar as


margens das células para visualização durante a elaboração da planilha ou na impressão. O mesmo
recurso pode ser usado somente para os Títulos. Basta habilitar as opções Linhas de grade e Títulos
(exibir, imprimir). Expandindo os comandos deste grupo, pode-se personalizar outras opções.

Grupo 5 – Organizar - Com esse comando, Organizamos os objetos e células da planilha As


opções são avançar, recuar, painel de seleção, alinhar, agrupar e girar.

GUIA FÓRMULAS

Esta Guia agrupa comandos e funções relativas às fórmulas e funções do Excel, que são utilizadas para
adicionar valores, calcular médias, localizar o valor menor ou maior em um intervalo de valores etc.

Outro recurso importante existente nessa guia é o grupo Auditoria de Fórmulas, que permite verificar
erros, avaliar fórmulas geradas, entre outros.

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Grupo 1 - Biblioteca de Funções - Existem muitas funções no Excel. Contudo, apenas


algumas delas serão úteis para o tipo de dados que você está trabalhando. Não existe a necessidade
de aprender a trabalhar com todas e muitas inclusive, são complexas e não abordadas no curso Básico.

Mas para saber se são ou não importantes para nossa necessidade, é importante conhecê-las.

A biblioteca de funções está localizada na guia Fórmulas. Nesta opção podemos encontrar e selecionar
as funções do Excel que estão distribuídas em categorias tais como; Financeira, Lógica, Texto, Data e
Hora e muito mais.

A seguir, veremos a descrição de cada uma das categorias para que você as encontre de maneira mais
fácil e rápida.

1. Inserir função - Com esta opção, é possível encontrar facilmente a função que você precisa,
digitando apenas a descrição.
2. Autossoma - Com este comando, obtemos automaticamente o resultado de funções comuns.
3. Usadas Recentemente - Utilize esta categoria para acessar as funções usadas recentemente.
4. Financeira - Esta categoria contém funções para cálculos financeiros tais como, determinar um
pagamento (PGTO) ou a taxa de juros de um empréstimo (JUROSACUM).
5. Lógica - As funções desta categoria, avaliam os argumentos por valor ou condição. Por exemplo,
se uma ordem é superior a 50,00 será cobrado o valor de 4,99 a mais. No entanto, se for superior
a 100,00 não será cobrado nenhuma taxa adicional.
6. Texto - Esta categoria contém funções que trabalham com argumentos textuais. Por exemplo,
converter palavras em maiúsculas ou ordenar textos.
7. Data e Hora - Aqui você encontrará funções para trabalhar com datas e horas. É possível encontrar
resultados como a data e a hora atual.
8. Pesquisa e referências - Contém funções para obter resultados por busca e referências. Por
exemplo, você poderá incluir um hiperlink numa célula ou ver o valor de uma intersecção de uma
linha e coluna.
9. Matemáticas e trigonométricas - Com esta opção você poderá incluir funções para argumentos
numéricos. Por exemplo, poderá arredondar valores (ARREDONDAR), encontrar o valor do Pi (PI),
multiplicar (MULT), subtotal (SUBTOTAL) e muito mais.
10. Mais funções - Aqui é possível ter acesso as funções adicionais dentro das categorias Estatísticas,
Engenharia, Cubo, Informação e Compatibilidade.

Grupo 2 - Nomes Definidos - Um nome definido é um resumo significativo que torna mais
fácil compreender a finalidade de uma referência de célula, constante, fórmula ou tabela, e cada um
deles pode ser difícil de entender à primeira vista.

As informações a seguir mostram exemplos comuns de nomes e como elas podem melhorar a clareza.
Veja um exemplo:

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O comando Gerenciador de nomes é usado para trabalhar com todos os nomes definidos e os nomes
de tabela em uma pasta de trabalho. Por exemplo, você pode querer localizar nomes com erros,
confirmar o valor e a referência de um nome, exibir ou editar comentários descritivos ou determinar o
escopo. Você também pode classificar e filtrar a lista de nomes e facilmente adicionar, alterar ou excluir
nomes de um local.

Grupo 3 - Auditoria de Fórmulas - O Grupo de Auditoria de Fórmulas exibe a relação


entre fórmulas e células que a compõem, podendo também identificar de forma clara erros em
fórmulas, ajudando também na edição de planilhas que foram produzidas por outras pessoas

1. Rastrear Precedentes - suas setas indicam quais células foram usadas para chegar neste
valor.
2. Rastrear Dependentes - suas setas indicam quais células serão afetadas caso efetuamos uma
mudança nesta.
3. Para Remover As Setas dos comandos Rastrear Precedentes e Dependentes, selecione o
comando Remover Setas
4. Mostrar Fórmulas - Este recurso permite exibir todas as fórmulas presentes na planilha.
5. Verificação de Erro - Exibe informações específicas para o tipo de erro, através da opção Ajuda
Sobre Este Erro. Demonstra as etapas principais para o erro, através da opção Mostrar Etapas
Do Cálculo ou simplesmente aceitar e Ignorar Erro.
6. Só é possível avaliar a fórmula, com uma célula de cada vez. O resultado da avaliação é
apresentado em itálico.
7. Quando as células não estiverem visíveis em uma planilha, você pode inspecionar as células
e as fórmulas através da barra de ferramentas Janela de Inspeção. Com a Janela de
Inspeção fica mais fácil inspecionar, auditar ou confirmar cálculos e resultados de fórmulas em
grandes planilhas.

Grupo 4 - Cálculo - Disponibiliza as opções de cálculo em uma planilha de podendo ser


manualmente ou automaticamente. O cálculo pode ser definido para a pasta de trabalho inteira
(calcular agora) ou para uma planilha específica (calcular planilha).

Mantenha sempre no modo automático, para que o Excel possa diferenciar uma célula com um
valor numérico de uma com fórmula.

GUIA DADOS

Trata-se de uma guia utilizada para organizar as informações disponíveis em uma planilha, ou seja,
pode organizar as informações em ordem numérica, ordem alfabética, ordem crescente, decrescente,
entre outras possibilidades, além também, de poder buscar dados externos para vinculá-los em sua
planilha.

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Grupo 1- Obter e Transformar Dados - Com esse comando é permitido obter dados de
vários arquivos dentro de uma pasta. Selecionando essa opção uma nova janela disponibiliza acesso a
outros arquivos do seu computador, de outros programas como Access ou de arquivos da Web,
buscando os dados desse arquivo e transformando-os em planilhas de Excel.

Grupo 2 – Consultas e Conexões - Neste grupo estão os comandos para exibir e gerenciar
as consultas e conexões na pasta de trabalho atual. As conexões são links para fontes de dados
externas. As consultas, são usadas para carregar, formatar e combinar dados de várias fontes.

Grupo 3 – Tipos de Dados - No Excel podemos inserir três tipos de dados:


1. Texto - Dados alfanuméricos, qualquer conjunto de dados que contenham letras, números e
quaisquer outros caracteres existentes no teclado. Com texto não se pode fazer cálculos;

2. Número - O Excel sendo um programa cujas funções principais são os cálculos, tem neste tipo
de dados a sua maior força. Aliás, os dados numéricos são bastante abrangentes: o Excel
considera números quer datas, horas, percentagens, moedas, fracções e claro os números
propriamente ditos;

3. Fórmulas e Funções - Se os números eram bastante importantes para o Excel, as funções


também o são. É com este tipo de dados que podemos fazer os cálculos. Com as fórmulas
utilizamos apenas os operadores matemáticos, as funções são algumas operações já pré-
definidas pela Microsoft.

Grupo 4 – Classificar e Filtrar - A função classificar serve para agrupar uma série de dados
em ordem crescente ou decrescente, seja numericamente ou alfabeticamente.

A função filtrar serve para exibir somente os itens que obedecem a regra. Por exemplo: Mostrar
somente os nomes que começam com A.

Os comandos desse grupo são os mais comuns dessa guia e usados com grande frequência no Excel.
Por esse fato, eles estão presentes na Guia Principal, que é a guia com os comandos mais usados do
aplicativo.

Grupo 5 - Ferramentas de Dados - As ferramentas disponíveis nesse grupo, permite fazer


alterações de configurações com os Dados da Planilha.

O comando Texto para Colunas, dividi uma única coluna de texto em várias colunas. Por exemplo, é
possível separar uma coluna de nomes completos em colunas separadas de nome e sobrenome.

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Com o Preenchimento Relâmpago, é possível preencher valores automaticamente, a partir de um


exemplo criados pelo usuário, enquanto o comando Remover Duplicata, é usado para remover linhas
ou colunas iguais.

Com o comando Validação de Dados é possível limitar os dados inseridos em uma célula. Por exemplo,
posso definir, que uma determinada célula só receba valores acima de 100.

O comando Consolidar Dados é usado para que intervalos dados separados, sejam criados em único
intervalo de Entrada, como consolidar em uma planilha geral da Matriz, os dados das planilhas de cada
uma das suas filiais.

Grupo 6 – Previsão - O comando Previsão, calcula, ou prevê um valor futuro usando valores
existentes. Você pode usar esta função para fazer previsões de vendas futuras, inventariar os recursos
necessários, ou analisar tendências de consumo.

Previsão funciona atualmente em todas as versões do Excel, mas foi substituída por outras funções
mais novas.

Grupo 7 - Estrutura de Tópicos - Se você tiver uma lista de dados que deseja agrupar e
resumir, poderá criar um contorno de até oito níveis. Cada nível interno, representado por um número
mais alto nos símbolos de estrutura de tópicos, exibe área de detalhes do nível externo precedente,
representado por um número mais baixo nos símbolos da estrutura de tópicos.

Use uma estrutura de tópicos para exibir rapidamente linhas ou colunas de resumo, ou para revelar
dados de detalhe de cada grupo. Você pode criar uma estrutura de tópicos de linhas, de colunas ou
ambas.

GUIA REVISÃO

Como o próprio nome sugere, a guia REVISÃO é aquela que vai cuidar além da revisão das informações
disponíveis na planilha, da inserção de comentários e proteção das informações disponíveis na planilha.
Normalmente utilizada no termino de uma planilha para sua proteção, correção de erro ortográfico etc.

Grupo 1 - Revisão de Texto - Para verificar a ortografia de qualquer texto na sua planilha,
usamos os comandos do grupo Revisão de Texto. Esse comando pode agir de formas diferentes
quando:

• Selecionar uma única célula para verificar a ortografia, o Excel verificará toda a planilha, inclusive
comentários, cabeçalhos de página, rodapés e gráficos.
• Selecionar várias células, o Excel verificará a ortografia apenas dessas células.
• Para verificar a ortografia de palavras em uma barra de fórmulas, selecione as palavras.

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O Preenchimento Automático e a Autocorreção ajudam a corrigir erros de digitação instantaneamente.


A Correção automática corrige erros no texto de uma fórmula, controle de planilha, caixa de texto e
rótulos de gráficos.

Grupo 2 – Acessibilidade - Com esse comando podemos inserir as opções disponíveis para
que nosso arquivo fique mais acessível para portadores de alguma deficiência.

Grupo 3 - Ideias - Com esse comando o aplicativo procura novas imagens ou textos, no lugar do
atual, através de busca na internet.

Grupo 4 – Idiomas - Com esse comando é possível escolher o idioma para ferramentas de revisão
de texto como verificação ortográfica. É possível também definir outras preferências de idioma, incluindo
edição, exibição, ajuda e dicas de tela.

Grupo 5 e 6 - Comentários e Anotações (em algumas versões)


Disponibiliza as opções de inserir ou excluir um comentário / anotação, avançar ou recuar em todos os
comentários/anotações da planilha, um a um, além de mostra os comentários/anotações inseridos. As
anotações podem ser convertidas em comentários, usando a ferramenta de Conversão do Grupo 6.

Grupo 7 – Proteger - Disponibiliza as opções proteger planilhas e pasta de trabalho, compartilhar


pasta de trabalho, proteger e compartilhar pasta de trabalho, permitir que os usuários editem intervalos
e controlem alterações. São os mesmos comandos já vistos na guia Arquivo, ferramenta Informações.

Grupo 8 – Tinta - Permite ocultar toda a tinta do documento, em desenhos ou escritas


manuscritas. (vide detalhe curso Powerpoint).

GUIA EXIBIR

Essa guia traz funções que alteram a forma de visualizar a planilha. Ela agrupa as funcionalidades
relativas à visualização do documento, como opções de zoom, layout da página etc.

Grupo 1 - Modos de Exibição de Planilha - Exibições de planilha são uma maneira


inovadora de permitir que você crie exibições personalizadas em uma planilha do Excel sem ser
interrompido por outras pessoas.

Por exemplo, você pode configurar um filtro para exibir apenas os registros que são importantes para
você, sem ser afetado por outras pessoas, como a classificação e filtragem no documento.

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Você pode até mesmo configurar várias exibições de planilha na mesma planilha. Todas as edições no
nível da célula que você fizer serão salvas automaticamente com a manual de trabalho,
independentemente de qual modo de exibição você esteja.

Grupo 2 - Modos de Exibição de Pasta de Trabalho


Este comando estão as formas de visualização de nossa Pasta de trabalho. Ele já foi citado, quando
apresentamos as ferramentas da tela inicial do aplicativo, uma vez que ele fica disponível na parte
inferior direita da tela.

NORMAL LAYOUT QUEBRA DE PÁGINA


Forma que visualizamos ao abrir Forma que será a impressão Mostra como as tabelas serão
divididas
Grupo 3 - Mostrar -
Disponibiliza as opções régua, linhas de grade, barras de fórmulas, títulos.

COM linhas de grade


COM barra de fórmulas SEM linhas de grade
COM títulos SEM barra de fórmulas
SEM títulos

Grupo 4 - Zoom - Controla o nível do Zoom ideal para trabalha ou em 100%. Para aplicar zoom
somente em célula selecionada, usamos a opção Zoom na Seleção.

Grupo 5 - Janela - Quando abre um programa, pasta ou arquivo, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada JANELA (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows ). Embora
o conteúdo de cada janela seja diferente, todas elas têm coisas em comum: sempre aparecem na área
de trabalho (a principal da tela) e possuem mesmas partes básicas:

Barra de título/menu/rolagem, Minimizar/Maximizar/Fechar.

• Nova Janela – Abre uma segunda janela do documento atual.


• Organizar tudo – Empilha as janelas abertas para que você possa vê-las todas de uma só vez.
• Congelar Painéis – Congela (Fixa) a linha ou coluna a partir da célula selecionada, de forma que se
rolar a planilha com a barra de rolagem, ela permanece no
campo de visão.
• Dividir – Ver junto, duas seções do documento.
• Alternar janela – Alterna entre as janelas que estão abertas.

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Grupo 6 - Macros
MACRO é um comando personalizado usado para expandir a funcionalidade de um aplicativo. No
Microsoft PowerPoint, você programar macros dentro de sua apresentação do PowerPoint usando
outros aplicativos que não são da Microsoft.

Enquanto macros permitem que você faça mais coisas dentro de uma apresentação , você pode colocar
a sua segurança em risco adquirindo macros de fontes desconhecidas. As Macros podem:

• Permitir que sua apresentação execute ações geralmente não disponíveis em PowerPoint
• Ajudar a fazer as coisas mais rápido ou simplificar tarefas repetitivas sem exigir muito esforço.

O comando MACRO, na guia Exibir, permite que possamos criar Macros, para poder usar conforme
descrito acima, porém esse conteúdo é abordado em um curso avançado.

GUIA AJUDA
• Ajuda – Acessa a internet e oferece um tutorial próprio da Microsoft
• Comentários – Oferece um canal de comunicação entre usuário e
Microsoft, onde podemos enviar perguntas, críticas e sugestões
• Mostrar Treinamento – É um passo a passo de como acessar os
comandos
• Novidades – Os lançamentos da Microsoft, são “divulgados” neste
comando.

NAVEGANDO EM UMA PLANILHA

Já conhecemos os principais itens da tela


inicial do Excel e as Guias com suas macros
funcionalidade. Então agora vamos começar a
navegar na planilha.

Coluna Horizontal

Coluna Vertical
Intersecção = Célula

Uma célula é formada pela intersecção de


uma linha vertical, com designação
numérica, e de uma coluna horizontal,
designada por letras.

A “célula” é o nome dado pelo cruzamento de uma linha com uma coluna. Elas são formadas pela
combinação do nome da coluna com o nome da linha. Na imagem abaixo, a sua identificação é C12.No
exemplo (C12) observe que ela fica em evidência (a tonalidade da linha e coluna mudam – indicando
que o valor R$ 97,15 pertencem a coluna C e a linha 12).

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É possível também, saber a célula selecionada verificando o campo indicado. Nesse campo, podemos
também digitar a célula para onde pretendemos ir (em seguida clica enter).Por exemplo se digitar
D17 e clicar enter o cursor vai direto para a célula digita e seu conteúdo aparece.

Neste campo, denominado Barra de Fórmulas, aparece o dado que consta na célula. Pode ser um
texto, um valor numérico ou uma fórmula.O inverso também é possível, ou seja, posso digitar na Barra
de Fórmulas, a informação que preciso, e ao selecionar “enter”, o dado digitado aparece na célula
selecionada.

Se digitarmos na Barra de Fórmulas um texto, ao dar enter, o texto digitado, aparece na célula C12.
Em caso de fórmulas, aparecerá o seu resultado (como a imagem mostra)

Barra de Fórmulas

Identificação da célula
onde o cursor está
posicionado.

É possível também, selecionar todas as


células da planilha: basta clicar no botão
localizado no canto superior esquerdo da
planilha (entre a linha e a coluna – botão
em cima da linha “1” e à esquerda da
coluna “A”). Ao clicar no botão citado, veja
como fica a planilha:

Botão de Seleção
de Planilha Inteira

Para selecionar uma coluna inteira ou uma linha inteira, é só clicar na letra da coluna ou no número
da linha desejada.Para selecionar um grupo de células, coloque o cursor na primeira célula desejada
e sem soltar o botão esquerdo de seu mouse, selecione as demais células.

Seleção de Linha Inteira

Seleção de Grupo de Células Seleção de Coluna Inteira

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Qualquer seleção de célula, também é possível usando as teclas do teclado: com o cursor na primeira
célula desejada, segure a tecla shift e selecione as células usando as teclas de movimentação do
seu teclado.

Tecla Shift

Tecla de Movimentação
de Cursor

BARRA DE STATUS

A Barra de Status (localizada na parte inferior da planilha) exibe algumas informações, como o modo
de visualização da planilha e também a porcentagem de ampliação ou redução de zoom. Esses
comandos foram apresentados na guia Exibição.

Ao selecionar duas ou mais células com dados numéricos, o Excel exibe na barra de status, três
informações importantes sobre as células selecionadas: Média, Contagem e Soma.

• Soma: A soma de todos os dados numéricos nas células selecionadas.


• Contagem: A quantidade de dados selecionados, células vazias não são contadas.
• Média: A divisão das somas dos números pela contagem.

Informações Dados Numéricos Visualização Zoom

Entenda melhor esses conceitos, usando o exemplo da imagem abaixo.

• Soma: A soma de todos os dados numéricos nas células


selecionadas.
✓ SOMAR todos os números das células
selecionadas. O resultado é a SOMA, ou seja, 10 +
5 + 7 + 6 + 9 + 5 = 42
• Contagem: A quantidade de dados selecionados, células
vazias não são contadas.
✓ No nosso exemplo, apesar de 8 célula selecionadas,
somente 6 tem dado, então a CONATGEM é 6
• Média: A divisão das somas dos números pela contagem
✓ O resultada da SOMA (42), dividido pela CONTAGEM (6). O resultado é a média (7), ou
seja, 42/6 = 7. MÉDIA 7.

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PLANILHA: Excluir, Inserir, Renomear, Copiar


Como vimos anteriormente, ao abrir uma Pasta de Trabalho em Branco do Excel, dependendo da
versão, pode abrir com 1 ou 3 Planilhas, denominadas, Plan 1, Plan 2 e Plan 3.

Cada trabalho executado tem uma realidade diferente, então é possível inserir novas planilhas, copiar
uma planilha que já desenvolveu, excluir planilhas e principalmente renomea-las.

EXCLUIR / INSERIR
Seja qual for a opção que precisar (excluir, inserir) o caminho para acessar os comandos é o mesmo.
O que muda é a escolha final do comando.

Essa ação pode ser executada de dois modos:

1. Através da guia Página Inicial


2. Usando um atalho

1 2

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RENOMEAR PLANILHA
O próximo passo seria RENOMEAR a planilha. E assim como o anterior, também temos dois
modos. No nosso exemplo, vamos inserir o nome Controle de despesas.

NOVO NOME
COPIAR PLANILHA
Normalmente copiamos um Planilha, quando vamos realizar um trabalho similar ao da Planilha que
queremos copiar. Criar as informações necessárias de novo vai dar muito mais trabalho do que somente
alterar as informações necessários de um arquivo que já existe. Então copiamos a planilha onde essas
informações já existem.

Imagina uma planilha com controles de notas dos alunos da Turma I. Agora preciso criar o controle
de notas dos novos alunos da Turma II. Copio a Planilha da Turma I e altero os dados referente aos
alunos da Turma II. A planilha copiada irá aparecer com o mesmo nome da atual, só que entre
parênteses o número 2. Basta renomear a Planilha. Veja os passos a seguir:
• Clique com o botão direito do mouse, na planilha que deseja copiar.
• Em seguida selecione a opção Mover ou Copiar.
• Certifique-se que a planilha selecionada é a que deseja copiar.
• Habilite o comando Criar uma cópia. Em seguida clique OK.

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Depois de criada, renomeie.

Podemos criar a planilha em outro arquivo. Para isso selecione a opção Para
pasta e em seguida escolha a pasta desejada ou Nova pasta (irá criar um novo
arquivo)

DEMAIS OPÇÕES PARA PLANILHA


Vamos agora conhecer os demais comandos disponíveis para PLANILHA. O
acesso a esses comandos é sempre o mesmo. Clique com o botão direito
do mouse na planilha e selecione o comando desejado.

O comando Exibir Código, faz parte do curso avançado de Excel, junto com
o comando Proteger Planilha.

Porém é importante o usuário saber, que


esse comando permite a criação de uma
Senha, para que usuários não façam alteração em sua planilha. É
possível, porém, selecionar partes ou definir comandos que possam
ser editados pelo usuário.

Por exemplo, ao criar um formulário, criamos uma senha de proteção,


porém as células para o usuário responder, deixamos habilitada. Esse
recurso só acontece habilitando as possibilidades existentes no
campo Permitir que todo os usuários desta planilha possam
(indicado pela seta).

Com o comando Cor da Guia, é possível personalizar a Guia de cada Planilha com cores diferentes,
seja para dar um destaque, por gosto ou então para facilitar a visualização e os acessos. Selecione a
opção Cor da Guia e escolha a cor desejada. É possível usar esse recurso em todas as Planilhas da
sua Pasta de trabalho.

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O comando Selecionar Todas as Planilhas, executa exatamente essa função: seleciona todas as
planilhas da Pasta de Trabalho. Ele é usado quando o usuário quer promover alguma ação em todas
as planilhas simultaneamente. Por exemplo, com esse comando, posso trocar a cor da guia de todas
as planilhas ao mesmo tempo.

O comando Ocultar, faz com que a Planilha seleciona não apareça


na Guia de Planilhas, porém ela não foi excluída, somente ocultada.
No momento que não houver mais essa necessidade, é só selecionar
a opção Reexibir (que estará habilitada). Na janela que
aparece, basta selecionar a planilha que deseja reexibir.
Pode ser uma ou todas que estão ocultas.

Conforme abordamos no início desse capítulo, todos os comandos podem ser executados de duas
formas.

Nas orientações acima, apresentamos o modo 2, que é aquele onde


usamos o botão do mouse, direto na planilha, por ser uma ação mais
rápida e prática.

Porém eles também estão disponíveis, usando o caminho:

• Página Inicial
• Grupo Célula
• Comando Formatar.

INSERINDO DADOS NA PLANILHA

Em uma planilha de Excel, os dados são introduzidos em cada uma das células. Há quatro tipos de
dados:

• Numéricos – valores numéricos que podem ser inseridos diretamente na célula ou gerados
automaticamente por meio de fórmulas.
• Textos – podem ser inseridos diretamente na célula ou gerados automaticamente por meio de
fórmulas.
• Datas e Horas – valores não numéricos ou que, sendo numéricos, são formatados para que o
Excel os trate apenas como texto. Em geral, tudo o que o Excel não reconhece e trata como
dados numéricos são assumidos como texto.
• Fórmulas – Dados numéricos ou alfanuméricos (conjugação de algarismos e letras) que são
reconhecidos pelo Excel, como data e/ou hora, que podem ser formatadas e atualizadas
automaticamente de acordo com a data real. As fórmulas são o aspecto mais importante do
Excel, pois é por meio delas que realizamos os cálculos. Toda fórmula comece com o sinal =
(igual)

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Vamos praticar com um exemplo: “Criar uma planilha para controlar despesas pessoais”.

Embora as fórmulas sejam diferentes para cada planilha, o procedimento será sempre o mesmo.
Partiremos de uma planilha da qual constam valores simbólicos, mas sem nenhum cálculo e/ou
formatação.

Dentro do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), acesse a guia de download do seu curso de
Excel, e abra o arquivo denominado Exercício Curso Excel – Despesas Pessoais. A partir de agora,
todos os comandos que serão estudados, importante que faça na planilha que acabou de abrir, para
entender e praticar. O resultado final, será enviado ao seu tutor, para que ele possa compor sua nota
de P2.

Antes de iniciarmos os cálculos, vamos realizar algumas modificações nos dados existentes, para
entendermos como funciona. Partindo da planilha inicial, vamos fazer as seguintes substituições:

1. No bloco de ENTRADA, na linha “Outros” inserir no mês de Abril, o valor 100 e no mês de
Setembro o valor 300.
2. Inserir uma linha acima da Linha de Férias e dê o nome 13º Salário.
3. Na coluna de Dezembro Insira o valor do salário e altere a descrição “Entrada” para Receitas
Para o conteúdo de uma célula siga os passos a seguir:

1. No bloco de ENTRADA, linha “Outros” inserir em Abril, o valor 100 e em Setembro o valor 300.

• Clique na célula que deseja alterar, no exemplo 1, F10. Digite no novo valor (100).
• Clique no botão inserir (destacado na imagem abaixo) ou então simplesmente confirme a
alteração teclando “Enter”.
• Faça a mesma coisa na célula K10, com o valor (300)

Identificação da célula Comando Inserir

Barra de Fórmulas

Valores Inseridos

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2. Inserir uma linha acima da Linha de Férias e dê o nome 13º Salário.

3. Na coluna de Dezembro Insira o valor do salário

• Posiciono o cursor na Linha Férias (8) e a selecione.


• Clique com o botão direito do mouse sob essa linha e selecione a opção Inserir.
• Na célula B8, digite o nome da Linha: 13 º Salário Como inserir o símbolo.
Você Sabe? Veja a seguir
• Na célula N8, digite o salário (5900). Se não lembrar volte um slide.

Insira na célula O8, a fórmula de somatória da nova linha (veja a seguir)

13º Salário – Como inserir o símbolo do numeral.

Modo 1
• Digite o número 0 (zero) no local em que quer substituir pelo símbolo
• Na guia Página Inicial, selecione a expansão do comando fonte.
• Selecione a opção Sobrescrito e OK.
Modo 2 - Em alguns teclados esse símbolo está disponível. Verifique se no
seu ele exista e insira diretamente.

Insira na célula O8, a fórmula de somatória da nova linha. Aprenda de 3


formas diferentes:

• Opção 1 - Copia o comando da célula superior (O7) e altere os dados referente linha. O comando
=SOMA(C7:N7) significa que os valores da célula C7 até a célula N7 estão sendo somados e
inseridos na célula O7. Depois de copiar essa formula, posiciono o mouse na Barra de Formulas
e cole. Em seguida, altere os dados da linha =SOMA(C8:N8)

• Opção 2 - Selecione a célula superior (O7) e com o mouse no canto


inferior direito dessa célula, arraste até a célula de baixo (O8). Com o
cursor nessa posição, ele muda de forma (assume uma forma que parece um
sinal de mais . A formula de Soma irá surgir na nova célula, já com os
campos necessários alterados.

• Opção 3 – Use o comando somatória , localizado na Guia Página


Principal, grupo Edição.

Posicione o mouse na célula onde deseja que o resultado da soma fique


(O8) e acione o comando Somatória, opção SOMA. Em seguida selecione
a célula inicial para a soma (C8), posicione o mouse no canto inferior direito
e com o botão esquerdo do mouse (forma de ) arraste até última célula
da soma (N8) e solte.

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O resultado da SOMA irá aparecer na célula seguinte (O8).

Célula O8, onde deve sair o resultado.

Vamos imaginar que queira inserir esse mesmo valor, aos meses restantes, mas ao invés de digitarmos
uma a um, o Excel dispõe de um facilitador para essa tarefa. Basta clicar no canto inferior direito da
célula e arraste o cursor até a célula desejada. O valor será replicado para todas as células arrastadas.
Veja abaixo:
Célula com o valor desejado Selecionada

Cursor arrastado da célula inicial a final

Valores copiados
Barra de Fórmulas
4. Alterar a descrição “Entrada” para Receitas

• Selecione a célula de Entrada (A6)


• Posicione o mouse na Barra de Fórmulas
• Delete o texto Entrada e Insira o texto Receita
• Enter ou Insira
Comando Inserir

TRABALHANDO COM FÓRMULAS

Antes de inserir as fórmulas, é importante conhecer os operadores básicos utilizados para realizar
cálculos no Excel, são elas:

Soma
Para indicarmos que determinada célula vai
Multiplicação servir para realizar um cálculo, devemos
sempre começar inserindo o sinal de “igual: =”.
Subtração

Divisão

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No caso de realizar apenas cálculos simples, com poucas células, é possível fazer operações básicas
indicando simplesmente o nome das células e a operação aritmética.

Por exemplo, ao inserir =B4+B5 estamos somando os valores das células B4 e B5. Ao modificar os
valores em uma dessas células, o resultado do cálculo altera-se automaticamente.

Em nosso exemplo vamos registrar o total das receitas e dos gastos


mês a mês.

Para calcular o total de receita no mês de janeiro, clique na célula


C11. Digite a fórmula =C6+C7+C8+C9+C10 e tecle confirmando com
Enter. Na célula onde foi inserida a fórmula é exibido o resultado da
soma dos itens “Salário, Aluguel, 13°, Férias e Outros”, do mês de
Janeiro.

Outra forma de realizar essa operação é o comando somatória, estudado ao


final do capítulo anterior. Veja no exemplo, os gastos de Moradia no mês de
Janeiro.

Para finalizarmos a tabela, vamos somar os gastos de Janeiro, com as demais


despesas: Transporte, Saúde, Educação e Diversos.

Você pode escolher a forma mais conveniente para executar essa tarefa: Digitar o comando (de acordo
com o que usamos para somar a Receita de Janeiro) ou usar o comando somatória (de acordo com
o que usamos para somar os Gastos de Janeiro, com Moradia).

Agora vamos estender esse total de gastos e despesas para os demais meses do ano, porém usando
o recurso facilitado do Excel que já estudamos.

Vou exemplificar usando a categoria Receitas e depois você fará o mesmo para os gastos em cada
uma das categorias.

Clique no canto direito inferior da célula onde está a soma das receitas de Janeiro (C11). Quando o
cursor aparecer na forma do sinal +, arraste-o até o mês de dezembro e solte. Não esqueça de manter
a tecla “Shift” pressionada.

Vamos preencher a tabela de Resumos, para calcular o saldo mensal de nossas despesas (linhas 48,
49 e 50). Neste momento, precisamos lembrar um pouco dos conceitos de Matemática.

• O que é o Saldo Mensal? É a diferença entre o que ganhamos e o que gastamos. Podemos ter
saldo positivo (sobra de dinheiro) ou negativo (faltou dinheiro – O famoso: Gastar mais do que
ganha)

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• Como calcular o Saldo Mensal? Devemos pegar o valor total do que


ganhamos em cada mês e subtrais do valor total do que gastamos em cada
mês, em cada categoria.

• Colocando isso em fórmula:

Saldo Mensal = Soma de Toda Receita Mensal – Soma de Todo Gasto Mensal
por categoria

A soma da receita mensal, nós já conhecemos – São os valores que


calculamos na Linha 11.

A soma de gasto mensal por categoria, também conhecemos. São os valores


que calculamos (Moradia – Linha 22, Transporte – Linha 29, Saúde – Linha 34,
Educação – Linha 39 e Diversos – Linha 45)

Para facilitar os cálculos, vamos deixar nossa tabela menor. Deixaremos em


evidência, somente as linhas com os resultados (as que citamos agora: 11, 22, 29, 34, 39 e 45). Vamos
ocultar as linhas dos itens de cada categoria. Usando o exemplo com a tabela de Receitas:

• Selecione as linhas com itens da Receita (salário, aluguel, 13°, Férias e Outros – linhas 6 a 10)
• Com o mouse na área seleciona, clique com o botão direito.
• Selecione a opção Ocultar.
• Com esse comando todas as linhas selecionadas ficarão invisíveis.
Veja:

Repita essa operação para as tabelas de gastos por categoria: Moradia, Transporte, Saúde, Educação
e Diversos. Veja como nossa tabela ficará:

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Agora ficará mais fácil, preenchemos os dados da nossa tabela de Resumo. Nossa receita está em uma
única tabela, o que torna nossa tarefa mais fácil. Vou exemplificar usando essa tabela:

1. Posicione o cursor na célula Total de Receitas de Janeiro, da tabela Resumo (C48)


2. Digite o sinal de igual (=)
3. Em seguida, posicione o cursor no
Total de Janeiro, da Tabela
Receitas (C11).
4. Clique em Enter.
5. O total de receita de Janeiro,
aparecerá na tabela Resumo.

3 e 4 - Posicione o cursor na célula C11 5 - O valor da célula C11


1 e 2 - C48 Digite sinal = – total receita Janeiro - Enter aparece na célula C48

Por que simplesmente não digitar o valor de uma célula na outra?


• Motivo 1 – Ter que digitar todos os valores em todas as células, aumentando sua margem de erro.
• Motivo 2 – Se houver alteração na receita, a tabela resumo ficará desatualizado, caso esqueça de
atualizá-la.
Com fórmula alterando a tabela de Receita, a de Resumo ficará atualizada. E com um só comando
(já bem conhecido), fica fácil inserir a fórmula para os demais meses do ano.

Selecione a célula C48 e quando o curso ficar na forma do sinal +, arraste em toda linha e solte (lembre-
se que a tecla Shift, deve estar pressionada).

Os passos para efetuarmos essa etapa, são os mesmos que fizemos com a Receita. A diferença é
que temos várias tabelas de gastos, então vamos ter que inserir a somatória do total de cada categoria
de gastos:

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• Posicione o cursor na célula de Total de Gastos da Tabela Resumo


• Digite o sinal de =
• Em seguida posicione o cursor em cada uma das células de total de
gastos, de cada categoria
• Entre cada uma das categorias, digite o sinal de +
• Dê enter e observe que o valor que vai aparecer é a soma de todos
os gastos.

Agora é só expandir esse total de gastos para todos os meses do:


• Posicione o cursor na célula C49 (total de despesas de Janeiro)
• Com o cursor no canto direito da célula ( formato do sinal +), arraste
até o final da tabela e solte.

Agora é só descobrir o Saldo. Vamos começar com o mês de Janeiro:


Total da Receita (C48) menos (-) Total da Despesa (C49)

• Posicione o cursor na célula C50 (onde queremos ter o resultado do Saldo)


• Digite o sinal de igual (=)
• Posicione o cursor na célula C48 (total de Receita)
• Digite o sinal de subtração (-)
• Posicione o cursor na célula C49 (Total de Despesa) e dê enter.

Ao expandirmos esse comando para os demais meses do ano, iremos completar nossa tabela. Faça
isso conforme já fizemos diversas vezes e veja o resultado:

Vamos agora reexibir as linhas que ocultamos durante esse processo


• Selecione todas as linhas da tabela (11 até a 50)
• Clique com o botão direito do mouse, em qualquer parte da seleção
• Acione o comando Reexibir - A tabela ficará toda visível.

TRABALHANDO COM FUNÇÕES

Além dos operadores aritméticos simples, o Excel suporta fórmulas mais avançadas por meio de
funções.

Funções são comandos mais compactos e rápidos para se executar fórmulas. São agrupadas em
categorias, facilitando a localização.

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Entre as diversas funções, destacam-se:

• Funções financeiras – usadas para calcular juros, rendimento de aplicações etc.,


• Funções matemáticas e trigonométricas – permite calcular raiz quadrada, fatorial, seno,
tangente etc.
• Funções estatísticas – calcula a média de valores, valores máximos e mínimos de uma lista
etc.
• Funções lógicas – possibilitam comparar células e apresentar valores que não podem ser
calculados com fórmulas tradicionais.

Existem centenas de funções, mas iremos usar apenas uma como exemplo, a função SOMA.

A função SOMA, permite somar o conteúdo de duas ou mais células e é útil quando a fórmula for muito
grande, pois facilita o cálculo. Usa-se da seguinte forma: = SOMA ( ).

A Sintaxe da função SOMA pode ser de duas formas distintas:

• = SOMA (valor1:valor2) - Quando selecionamos uma sequência de células para serem


somadas. Observe que entre os dois valores aparecem “dois pontos :”,

• = SOMA (valor1;valor2) – Quando selecionamos células intercaladas para serem somadas.


Observe que entre os dois valores vai aparecer um “ponto e vírgula (;)”.

FUNÇÕES MAIS USADAS


• = MEDIA ( ) – usada para calcular uma média aritmética simples dos valores existentes nas
células indicadas como argumento (soma dos valores das células dividida pelo número de
células com valores).

• = MÁXIMO ( ) - devolve o valor mais alto de um grupo de células selecionado.

• = MÍNIMO ( ) – devolve o valor mais baixo de um grupo de células selecionado.

• CONT.NUM ( ) – usada para calcular o número de células em um intervalo que contém números.

Vamos complicar um pouco e aprender a calcular o saldo acumulado de um mês para o outro,
através de uma função. Veja na sequência de imagens abaixo, um exemplo de como inserir a função
=SOMA, digitando o comando na célula desejada:

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Usando depois o recurso facilitador do Excel, ou seja, selecione a célula com a fórmula de SOMA e com
o cursor do lado direito inferior, arraste para baixo, para duplicar as SOMAs.

Agora observe outra forma de inserir a mesma função utilizando a seleção das células ao invés da
digitação.

Com o cursor na célula onde deseja o resultado, digite =SOMA, depois coloque o cursor na primeira
célula que deverá ser somada e arraste até a última. Ao soltá-la, irá aparecer a soma de todas as células
selecionadas. Veja abaixo:

CALCULANDO SALDO ACUMULADO


Como se trata do primeiro mês, ainda não existe valor acumulado, portanto, repete-se o valor do saldo
mensal. Se digitarmos o valor, qualquer alteração que façamos nesse valor, não irá refletir no resultado
final.

Então o que devemos fazer é digitar a célula em que o valor está inserido.
No nosso exemplo, seria a célula C51, então, na célula C52, precisamos
inserir =C51, para configurar como fórmula. Dê enter.

Na célula seguinte (D52), é necessário somar o saldo mensal de


fevereiro com o saldo acumulado de janeiro. Para isso, digite nessa
célula = D51+C52 e tecle enter.

A mesma fórmula pode ser inserida, utilizando seleção de células no lugar da digitação:

• Na célula seguinte (E52), selecione comando função – pode ser direto


na barra de função ou através da guia Fórmulas, comando Função
• Uma janela vai se abrir. Nela localize a fórmula SOMA.

1. Digite o nome da função desejada


2. Clique em ir
3. Certifique-se que a função localizada é a correta
4. Clique OK

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Na próxima janela, siga:

1. No campo Num1, posicione o cursor na célula E 51


2. No campo Num 2, posicione o cursor na célula D 52
3. Clique OK
4. Na célula selecionada (E52) aparecerá o resultado da
função inserida.
5. Selecione o canto dessa célula e arraste aos demais
meses do ano, para expandir essa ação.

VALIDAÇÃO DE DADOS

O Excel permite limitar os dados que podem ser inseridos nas células. Por exemplo: em nossa planilha,
o usuário não pode inserir valor menor que zero nos itens referentes a “Receitas”, pois esse campo
deve ser sempre positivo. Aprenda no passo a passo abaixo, como limitar esses dados:

• Vamos selecionar todas as células com valor numérico, relativas ao campo Receita. No nosso
exemplo vai da célula C6 até N10.
• Posiciono o cursor na primeira célula da Tabela Receita – C6
• Depois, com a tecla shift pressionada, clique na célula com o intervalo de dados desejado – N10
• Com essa ação os dados entre a coluna C, linha 6 até a coluna N, linha 10, foram selecionados e
serão limitados.

• Para acessar a funcionalidade de Validação de Dados, clique na guia Dados.


• Dentro do grupo 5: Ferramentas e Dados, selecione o botão
Validação de Dados.
• Na janela que se abre, clique no campo Permitir para escolher o tipo
de dado aceitável e selecione a opção desejada (no nosso caso
Decimal).
• Para selecionar o critério de validação, clique no campo Dados e
escolha a opção (no nosso caso: “maior ou igual a”).

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• Clique no campo Mínimo para inserir o valor mínimo que poderá ser digitado nas células
selecionadas (no nosso exemplo digite o valor zero - O)
• Clique na aba “Alerta de Erro” (em destaque) para continuar a
configuração.
• Indicar o estilo de alerta, descrever o título e a mensagem que
deverá aparecer quando o dado inserido não corresponder aos
critérios indicados.
• Clique em OK para confirmar as configurações.
• Caso o usuário tente inserir algum valor
negativo nas células de Receita, a mensagem
abaixo irá aparecer.

INSERINDO COMENTÁRIO

É possível adicionar anotações usando comentários, o que torna a planilha mais fácil de entender,
fornecendo mais contexto para os dados.

O Comentário também pode ser usado como uma anotação que fornece informações sobre os dados
em uma célula, ou pode adicionar um comentário para fornecer orientações sobre os dados que o
usuário deve inserir. Para inserir um comentário e como editá-lo, siga os passos abaixo:

• Selecione a célula que deseja inserir o comentário (no nosso


exemplo K10 – Outros, da Tabela de Receitas).
• Clique na guia Revisão, grupo 4, opção Novo Comentário.
• Uma janela irá se abrir para digitar o comentário pertinente.
• Insira o texto: Abono Salarial.
• Ao clicar fora da caixa de texto, ela desaparecerá, mas um
indicador vermelho aparece no canto da célula.
• Ao colocar o ponteiro na célula, o comentário aparece.

APRENDENDO A FORMATAR

A FORMATAÇÃO serve para deixar a planilha mais interessante e atraente, vamos formatar os dados
a fim de torná-los mais legíveis, como:

• Alterar o fundo de uma ou diversas células para destacar os dados, por exemplo, título e subtítulos;
• Usar cores e padrões de preenchimento combinando com formatações de texto, fonte e cor, para
melhorar o aspecto visual;
• Inserir bordas e agrupar intervalos de células para dividir assuntos/grupos de conteúdos existentes
na planilha;

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• Formatar a exibição de valores, por exemplo, convertendo a visualização de número para moeda,
facilitando a compreensão;
• Enfatizar valores incomuns e visualizar os dados utilizando conjuntos de ícones baseados em
critérios específicos.

FORMATAÇÃO DE VALORES
Você já desejou formatar ou personalizar células no Excel e pensou que não seria possível? Pois bem,
agora irá aprender como utilizar mais uma ferramenta deste precioso programa. O Excel disponibiliza
uma boa quantidade de formatações disponíveis, com certeza irá encontrar alguma do tamanho da sua
necessidade.

Por padrão, o Excel tem a formatação "Geral" para todas as suas células. Caso você não se satisfaça
com a formatação padrão das células, você pode fazer uso das demais formatações ou, até mesmo,
criar uma nova.

Formatações Automáticas de Números


O Excel tem a capacidade de designar o formato da célula automaticamente de
acordo com o que nela é digitado. Por exemplo, se for digitado na célula o valor
7,5%, pelo sinal o Excel formatará esta célula como sendo de porcentagem. Este
segue como base os seguintes critérios para realização da formatação automática:

• Se o número contém uma barra (/), ele pode ser convertido para um formato
de data ou de fração.
• Se o número contém um hífen (-), ele pode ser convertido para um formato
de data.
• Se o número contém dois pontos (:) ou é seguido por uma letra A ou P, ele
será convertido para o formato de hora.
• Se o número contém a letra E (minúsculo ou maiúsculo), ele pode ser
convertido para notação científica ou exponencial.

Formatando Números
• O quadro "Número" na aba "Início", é
composto por uma série de
formatações distintas de números,
tendo como as 11 mais usadas as
que se apresentam ao se abrir a
caixa de formato.
• Na opção Mais "Formatos de
Números", temos:
1. Geral: É o formato padrão. Exibe os
números como foram digitados;
2. Número: Permite que seja especificado o número de casas decimais, se será utilizado separador
de milhar, e como os números negativos serão utilizados;

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3. Moeda: Permite especificar o número de casas decimais, escolher o símbolo de moeda a ser
utilizado, e como serão exibidos valores negativos. Este formato usa o separador de milhar e o
símbolo de moeda fica posicionado ao lado esquerdo do valor;
4. Contábil: Difere-se do formato Moeda no sentido que os símbolos se posicionam sempre no
canto esquerdo da célula, independentemente do número de caracteres do valor;
5. Data: Permite que você escolha entre uma variedade de formatos, e o local (país);
6. Hora: Permite que você escolha um dos formatos de número disponíveis;
7. Percentual: Permite que você escolha o número de casas decimais. Esta opção sempre exibe
o símbolo de porcentagem;
8. Fração: Permite que você escolha um dos nove formatos de fração disponíveis;
9. Científico: Exibe os números em um formato de notação exponencial (com um E): 2.00E+05 =
200.000. Você pode escolher o número de casas decimais;
10. Texto: Esta opção faz com que o Excel interprete qualquer valor inserido na célula como texto;
11. Especial: Contém alguns formatos adicionais de números pré-definidos que variam de acordo
com a localização (país) selecionada. Por exemplo, para o português brasileiro temos o CEP
(0000-000), temos os números de telefone (00)0000-0000, e a carteira de identidade;
12. Personalizado: Permite que você defina o formato que deseja aplicar usando os recursos
apresentados na seção que explica como criar formatos personalizados.

Para melhorar o entendimento e visualização dos dados, vamos formatar as células de nossa tabela,
de acordo com símbolos desejados (no nosso exemplo números e símbolo de moeda). Para isso,
siga os passos a seguir:

• Clique na célula que deseja formatar (no exemplo é a célula C6).


• Com a tecla shift pressionada, clique na próxima célula dentro
do intervalo que deseja formatar (no nosso exemplo a célula 052).
• Com essa ação, o intervalo entre a linha 6 da coluna C e a linha
52 da coluna O, serão exibidos de acordo o formato escolhido
(símbolo moeda).
• Selecione a guia Página Inicial.
• No grupo Células ou Números (depende da versão do seu
Excel), selecione a opção Formatar Células ou expansão do
grupo
• No comando Números, selecione a categoria desejada (no nosso exemplo, para formatar com
o símbolo moeda e alinhar os dados das células, é necessário selecionar a opção Contábil).
• Nessa opção é possível é possível definir a quantidade de casas decimais desejada. Selecione
o valor 2.
• Confirme sua opção, selecionando o botão OK.

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FORMATAR COR E PREENCHIMENTO


Se você utiliza documentos com um número grande de dados é provável que use algum método de
classificação. O Microsoft Excel possui uma opção de escalas de cor e, dessa forma, é possível fazer
aplicação automática com diversas cores. Com a Formatação Condicional basta escolher as células
com valores variados e, em seguida, a cor que preferir.

Além disso, usando o Excel você pode colorir linhas de uma planilha, preencher células em branco
automaticamente e deixar palavras em maiúsculas ou minúsculas

Nós vamos aprender agora a trabalhar com as ferramentas de formatação de preenchimento de Excel,
quando nós falamos de Formatação de Preenchimento de Excel estamos falando desses formatos de
cores que nos aplicamos ao fundo da célula, como esse tom de azul, esse tom de verde, de vermelho,
para melhorar a aparência da nossa planilha.

Agora chegou o momento de melhorar o aspecto visual da nossa planilha, tornando-a mais atraente e
organizada.

Vamos começar colorindo o fundo da linha, diferenciando Receita de Gastos e do Resumo.


• Para o grupo Receita, vamos definir um tom esverdeado
• Para o grupo de Gastos, vamos definir um tom avermelhado
• Para o grupo Resumo, vamos definir um tom azulado

Para isso siga os passos abaixo:

• Clique na primeira célula que deseja colorir (no exemplo A6).


• Na guia Página Inicial – Grupo Fonte (seta no canto direito inferior).
• Uma caixa de opções irá abrir. Selecione a opção Preenchimento
(seta de extensão do grupo).
• Uma aquarela de cores irá aparecer. Selecione um tom de verde que
lhe agrada e clique OK.
• No grupo Fonte, selecione a opção Negrito.

Vamos repetir essa operação para as tabelas


de Gastos (todas as categorias), usando tom
de avermelhado

• Selecione a primeira célula desse grupo


(Moradia – A14).
• Com a tecla Ctrl acionada, clique nas
demais categoria (Transporte A25,
Saúde A32, Educação A37, Diversos
A43).
• Página Inicial – Fonte – Preenchimento
– escolha uma cor avermelhada
• No grupo Fonte, selecione a opção
Negrito

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Por fim, vamos formatar a Tabela Resumo, usando tom de azul.

1. Selecione a primeira célula desse grupo (A49).


2. Página Inicial – Fonte – Preenchimento – escolha uma cor azulada
3. Selecione a célula com o Saldo e arraste até o final da linha (linha 51).
4. Na guia Página Inicial, selecione o grupo Estilos, comando Estilos de Célula.
5. Selecione a opção de estilo 60% Ênfase 4.
6. No grupo Fonte, selecione a opção Negrito
7. Repita as etapas 3 a 6, mas agora para a célula com o Saldo Acumulado (linha 52). Neste
caso no Grupo Estilo de Células (guia Pagina Inicial), utilize a opção Ênfase 4.

Veja a seguir como ficará a aparência de nossa tabela.

FORMATAÇÃO DE FONTE E ALINHAMENTO


Vamos aprender a escolher os tipos de letra, seu tamanho e orientação na linha.
Os documentos serão agradáveis para nós durante a leitura se tiverem sido
escritos com uma letra legível, com uma boa cor, tonalidade com texto bem
dimensionado no papel.

No Excel, cada célula é independente das outras, exibindo


diversos tipos de dados. Com tanta informação, é
importante que estas células sejam formatadas. Assim,
seus dados ficam mais organizados e claros para
qualquer um que utilizar a sua planilha.

Para realizar a formatação de células utiliza-se a barra de


ferramentas de formatação, conforme já abordamos
quando falamos na formatação dos números, ou então
clica-se com o botão direito do mouse na célula que
você deseja formatar e escolha a opção “Formatar
Células” conforme a imagem ao lado.

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A caixa de diálogo da opção “Formatar Célula” é dividida em 6 partes: Número, Alinhamento, Fonte,
Borda, Preenchimento e Proteção. Já falamos na guia Número. Agora vamos falar das demais opções
desse grupo.

A opção Alinhamento possui 4 tipos de formatação para serem utilizadas no texto, são elas:

1. Alinhamento do texto – Seleciona o tipo de alinhamento do


texto: à esquerda, à direita, centralizado ou justificado;
2. Orientação do texto – Escolhe como o texto será apresentado:
na vertical ou na horizontal ou ainda em algum ângulo
intermediário entre os dois;
3. Controle do texto – Quebrar o texto automaticamente,
reduzindo-o para caber na célula ou então, mesclar as células
selecionadas;
4. Direção do texto – Aqui é possível alterar a direção do texto, ou seja, se irá começar da esquerda
para a direita ou da direita para a esquerda ou então no formato contexto.
A opção Fonte possui 6 tipos de formatação possíveis para a célula:

1. Fonte – Nesta opção, você seleciona a fonte desejada;


2. Sublinhado – Permite escolher o tipo de sublinhado ou nenhum
tipo de sublinhado;
3. Efeito – Altera para efeito tachado, sobrescrito e subscrito;
4. Estilo da fonte – Formata o conteúdo da célula dentre as opções
regular, itálico, negrito ou negrito itálico;
5. Tamanho – Serve para alterar o tamanho da fonte desejado;
6. Cor – Muda a cor do texto ou número presente na célula.

A opção Borda possui 4 opções para serem escolhidas:

1. Linha – Faz com que a célula tenha uma borda com determinado
tipo de linha dentre as opções disponíveis;
2. Cor – Permite escolher a cor da borda;
3. Predefinições – Aqui você predefine o tipo de borda desejada nas
células entre: nenhuma, contorno completo ou contorno interno;
4. Borda – Formata as células com outras opções de borda.

A opção Preenchimento possui 3 possíveis formatações:


• Cor Plano de Fundo – Preenche a célula com a cor escolhida;
• Cor Padrão – A cor do fundo da célula é altera para a textura
ou cor escolhida;
• Estilo do Padrão – É possível escolher o padrão desejado
dentre as opções disponíveis;

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A última opção, Proteção, permite ocultar ou bloquear uma célula,


caso desejado.

Depois que fizemos a seleção das cores nas células, você observou
que a fonte ficou com difícil visualização? É por isso que devemos ter esse cuidado e formatá-la
também.

Mais uma vez vamos começar com a linha “Receita”. Para isso siga os passos abaixo:

• Clique na primeira célula que deseja formatar a fonte (no exemplo a célula A6).
• Na guia Página Inicial – Grupo Fonte selecione a opção Fonte (seta de extensão do grupo).
• Insira a fonte ARIAL, tamanho 16 na cor branca. Selecione ainda a opção Negrito.
• Clique OK.
• Em seguida mude para a guia Alinhamento e selecione a opção de
alinhamento a esquerda na horizontal e no centro na vertical.
• Vamos fazer a mesma coisa para as demais linhas de título para cada
categoria.

Defina a altura padrão das linhas de título, como 30:

• Acesse o grupo Formatar (na guia Página Inicial.


• Selecione a opção Altura da Linha
• Defina a altura 30.Clique OK
Veja o antes e depois de Formatação
das Linhas com Títulos

Vamos aproveitar e melhorar toda a visualização em geral, da nossa tabela. Segue algumas sugestões:

• Selecione toda a tabela e insira a fonte ARIAL (Página Inicial / Fonte )


• Selecione somente as linhas com os valores e coloque fonte tamanho 12 (Página Inicial / Fonte
/ Tamanho)

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• Ainda com essa seleção das linhas com valores, padronize a altura da linha em 20 (Página
Inicial / Célula / Formatar / Altura da Linha )
• Padronize as margens das células (Página Inicial / Fonte / Bordas /
Mais Bordas )
• Insira Negrito em todas as linhas com os Totais dos Valores
• Preencha essas linhas, com um tom de cinza
Na categoria da Tabela Resumos, existem algumas células com valores
negativos. Podemos usar o comando formatação condicional, para inserir uma regra, para essas
células:

• Selecione toda a tabela.


• Guia Página Inicial, no grupo Estilo, selecione o
comando Formatação Condicional (esse comando, tem
várias opções de regras).
• Selecione a Regra de Realce de Células e depois a regra
É Menor do que....

O que esse comando quer dizer é que vamos inserir um realce em todas as células com valores menor
do que ..., vamos definir o valor 0, assim todos as células com valores negativos serão destacadas e
escolha uma cor).

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FORMATAÇÃO AGRUPAR DADOS


Dados em sua forma bruta podem não fazer muito sentido quando isolados. É por isso que organizar
dados de forma estratégica se torna essencial.

Com a criação dessa estrutura, podemos usar os dados contidos ali para gerar relatórios, criar filtros e
gráficos e, enfim, fazer diversas análises e gerar conhecimento. Podemos ainda ocultar ou exibir
informações, somente quando desejado ou necessário.

A estrutura de tópicos permite exibir e ocultar os dados das linhas e/ou colunas. Esse recurso é viável
na medida em que temos grande número de células em uma linha/coluna e queremos ocultar a mesma
a fim de uma melhor visualização.

Dessa forma é possível organizar ainda mais os dados de uma tabela, pois essa função vincula um
intervalo de células para que elas possam ser recolhidas ou expandidas.

Para obtermos essa estrutura, siga os passos abaixo:

• Selecione o intervalo de células que deseja agrupar. No


exemplo iremos agrupar os itens da tabela “Receita”, ou seja,
as informações que estão entre as linhas 6 e 10.
• Selecione a guia Dados, grupo Estrutura de Tópicos, clique
no botão Agrupar.
• Observe que irá aparecer um ícone (sinal de menos -), na
frente da linha 11, indicando que entre as linhas 6 e 11 estão
agrupadas. Esse ícone é o sinal de ocultação.
• Se clicar nele, essas linhas ficarão ocultas e o ícone (sinal de mais +),
irá substituir o de menos (-).

Faça essa mesma operação em todas as tabelas de Gastos da planilha e


veja o resultado final. É possível fazer a mesma operação para as colunas também. A diferença está na
seleção das células.

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IMPORTÂNCIA DOS TÍTULOS


Se outras pessoas além do criador de uma planilha irão utilizá-la, então você deveria colocar um título
no documento. Um título provê clareza e permite aos leitores que não estão familiarizados com o
documento entender o que a planilha quer dizer e para o que utilizar os dados.

O título precisa ser conciso e claramente descrever o documento.

Tabelas são facilmente criadas usando programas como o Excel. Elas ajudam apresentar dados de
forma eficaz, facilitando a compreensão do leitor. Tabelas desorganizadas ou confusas farão com que
o leitor perca o interesse pelo seu trabalho.

Os principais elementos de uma tabela incluí a legenda, os títulos das colunas e o corpo.

Mas nada disso é tão importante como o título, pois se o leitor não se sente atraído por ele, nem
começa a olhar a tabela. As vezes ele nem abre o arquivo.

Se passamos na prova do Título e conquistamos o leitor a ponto de ele visualizar nossa tabela,
ganhamos a batalha? Não. Pois, se ao abrir seu arquivo, ele se depara com um Título perdido no meio
da tabela, sem cor, sem vida, todo seu esforço foi em vão.

Basicamente devemos pensar no título em dois momentos:

1. O nome dele – o que ele representa – O Título tem que ter impacto suficiente para que o leitor
saiba o que vem pela frente
2. A formatação dele – o aspecto dele – Um título bonito, com cor, com vida, cria a expectativa
que seu arquivo também está agradável.

Podemos afirmar que ele está sem graça, sem vida, sem personalidade e sem atração. Vamos trabalhar
com uma sugestão, mas se tiver ideia melhor, não fique inseguro, vá em frente.

Como já dissemos, um pouco da nossa personalidade no Título, gera uma confiança, principalmente
se tivermos que apresentar esse conteúdo em alguma reunião, palestra ou treinamento.

Tabela de Custos – Receita x Despesas

Controle Anual

Uma vez que decidimos o nome do Título, vamos começar a pensar na aparência e formatação dele.
A primeira dica (e esse é óbvia) é a localização do Título. Ele tem que ser a primeira informação do
seu arquivo. Então ele tem que estar na primeira linha.

Isso não implica que ele deve estar na primeira coluna. Como a função do título é liderar o que vem
por trás dele, ele deve estar numa posição de Liderança mesmo, de forma que ele tenha controle de
tudo. Então, se ele estiver na primeira coluna, não passará esse poder.

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Como centralizar ele então? O Excel tem uma opção de mesclar diversas células e transformá-la em
uma só. Não fique com dúvidas sobre esse recurso, pois ele vai ser muito útil em várias situações.

Vamos a praticar. Siga os próximos passos:

• Posicione o cursor na célula A1 e digite o título principal: Tabela de


Custos – Receita x Despesas
• Em seguida, selecione as células até o final de sua tabela: no nosso
exemplo até a coluna O.
• Acione o comando Mesclar Células, localizado na Página Inicial,
grupo Alinhamento. No nosso caso, vamos usar a ação Mesclar e
Centralizar.
• Podemos simplesmente aumentar o tipo da fonte e seu tamanho ou usar algum elemento gráfico
para dar mais “graça” a esse título.
• A segunda opção é a mais atrativa: Selecione a guia Inserir, grupo Texto, WordArt.
• Escolha algum modelo que combine com o corpo de sua tabela e vá em frente.
• Caso não tenha achado que ficou bom. Selecione a guia Formato de Forma,
grupo Estilo WordArt, e altere esse estilo até chegar em um que lhe agrade.

Eu optei pelo estilo Marrom Claro fonte Calibri – Tamanho 40.Na sequência,
escolhi a cor Preta para o preenchimento da célula.

Agora vamos pensar no Subtítulo que criamos: Controle Anual


• O subtítulo deve sempre ter um destaque menor que o título, porém seguindo o mesmo layout.
• Importante mantermos uma linha separando o Título do Subtítulo. Então se não tiver esse espaço,
vamos inserir um.
• Já usamos esse comando, então vamos só relembrar: Selecione a linha abaixo do título, clique
com o botão direito do mouse, selecione o comando Inserir.
• Digite o Subtítulo: Controle Anual
• Selecione novamente todas as células, até a Coluna O e acione o comando Mesclar Célula (grupo
Alinhamento, guia Página Inicial).
• Usei o recurso WordArt novamente e selecionei a opção Cor Preta – Fonte Calibri – Tamanho
24, preenchimento da célula Branco. Foi feito o inverso do Título.

Lembra como era nosso título?

Veja como ficou – melhorou? Podemos dizer que está mais atrativo e visível?

Mais ainda falta alguma coisa. Você sabe o que? Isso mesmo.... Vamos melhor a linha da coluna com
os meses:

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• Aumente a fonte para 14, porém mantém as extremidades (Mês e Total) com fonte 16.
• Tire o Itálico e deixei só Negrito. Altere o tipo de fonte para ARIAL.
• O preenchimento da célula, padronize no mesmo formato das células com o Total de cada
categoria: um cinza claro.
Antes

Depois

O começo de nossa tabela, ficou assim:

Resultado
final:

Ocultar as linhas de grades e os títulos, deixa a tabela muito mais


agradável. Selecione a guia Exibir, grupo Mostrar, Desabilite as opções:
Linhas de grade e Títulos.

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TRABALHANDO COM GRÁFICOS

Um dos objetivos da estatística é o de organizar e resumir os dados, e mostrar as informações em forma


de tabelas e gráficos é a maneira mais simples de se fazer isso.

Portanto, as tabelas e gráficos são um dos instrumentos mais usados para ajudar na análise e
interpretação de dados, pois eles permitem que o leitor tenha uma noção sobre o assunto em estudo e
chegue a uma rápida conclusão.

Diariamente vemos tabelas e gráficos nos mais variados veículos de comunicação (tais como jornais,
revistas, livros, televisão, Internet, redes sociais etc.), associadas a assuntos diversos da nossa rotina
diária, como resultados de pesquisas eleitorais, esportes, segurança pública, saúde, trabalho, emprego,
renda, economia, cidadania etc.

A importância das tabelas e dos gráficos está ligada, sobretudo, à facilidade e agilidade na absorção e
conhecimento dos dados por parte do leitor e também às diversas maneiras de ilustrar e resumir as
informações apresentadas. Até o momento, falamos bastante das tabelas. Agora vamos falar um pouco
dos Gráficos.

A variedade dessas ferramentas é tão grande que, às vezes, não sabemos como utilizá-las
adequadamente para mostrar os resultados que desejamos.

Em termos simples, um gráfico estatístico é uma representação visual dos dados estatísticos. Embora
pareça um assunto complexo, os gráficos estatísticos buscam o contrário: serem fáceis de entender.

Os dados estatísticos podem ser de dois tipos: quantitativos (quantidades ou valores numéricos) e
qualitativos (qualidades que não podem ser expressas numericamente).

Exemplo de dados estatísticos: 78,9% é a taxa de frequência escolar da população rural peruana de 3
a 16 anos de idade.

Portanto, o que um gráfico estatístico faz é mostrar esses dados por meio de barras, linhas, pontos etc.,
para tornar a informação facilmente compreensível.

IMPORTÂNCIA DOS GRÁFICOS


A importância dos gráficos está ligada à facilidade e rapidez com que podemos interpretar as
informações visuais. Os dados coletados e distribuídos em planilhas podem ser organizados em gráficos
e apresentados de uma forma mais clara e objetiva, tornando mais fácil a compreensão da informação
que se deseja passar.

Os gráficos são considerados ferramentas de gestão e são utilizados pelos gestores nos processos de
apresentação de resultados ou justificativas.

Por meio de dados estatísticos e gráficos, o gestor poderá enxergar, de forma mais clara, as tendências,
resultados e dados sobre o comportamento e cenário de atuação. Assim ele pode identificar padrões e
trabalhar, não baseado em instinto ou “sexto sentido”, mas em dados e fatos.

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CARACTERÍSTIAS DE UM GRÁFICO
SIMPLICIDADE - Um bom gráfico deve ser simples e fazer o essencial, seu foco deve ser os dados a
ser transmitido.

OBJETIVIDADE - O gráfico deve ser destituído de detalhes desnecessários e de importância


secundária, que possam levar o observador a uma análise errada ou confusa dos dados, e que possa
causar desvio de atenção do foco principal.

CLAREZA - Deve possibilitar a leitura direta e correta de valores do conjunto de dados. Deve-se evitar
desenhos, firulas, enfeites, formas tridimensionais e informações que não tenham ligação direta com os
dados

VERACIDADE - Deve expressar a verdade sobre o fenômeno representado, ou seja, não apresentar
distorções na escala.

ELEMENTOS GRÁFICOS
São chamados de “elemento gráfico” cada uma das partes que compões a imagem de um produto
gráfico: título, texto, número, legenda etc.

Os elementos gráficos são trabalhados individualmente, desde a sua preparação até sua execução, pois
têm características próprias e diferenciadas, sendo que dada um tem um papel e um objetivo de
comunicação.

TÍTULO – geralmente possuem um título a respeito da informação que será apresentada.

FONTE – muitos gráficos, sobretudo os da área de estatística, apresentam a fonte, ou seja, de onde as
informações foram retiradas. Também podem apresentar o ano de publicação da fonte referida.

NÚMEROS – estes são os elementos essenciais de um gráfico. Comparam informações. A maior parte
deles utilizam números, seja para indicar a quantidade ou tempo (mês, ano, trimestre).

LEGENDAS – grande parte dos gráficos apresentam legendas que auxiliam na leitura das informações.
Junto a ela, cores que destacam diferentes informações, dados ou períodos, são utilizadas.

TIPOS DE GRÁFICOS
Um bom gráfico é caracterizado por chamar a atenção do leitor; apresentar informações de forma
simples, clara e precisa; facilitar a comparação de dados e destaca tendências e diferenças; ilustrar
a mensagem, tema ou enredo do texto que o acompanha. O mais importante: um bom gráfico, não
pode induzir ao erro.

Saber escolher o tipo de gráfico indicado é tão importante quanto os dados que irão compor esse gráfico.
Existem diversos tipos de Gráficos, como já deve ter ouvido falar: gráfico de barra, coluna, pizza etc.

É sobre isso que vamos falar um pouco. Vamos conhecê-los para depois aprender a construí-los.

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GRÁFICO DE COLUNAS
Esse tipo de gráfico é composto por duas linhas ou
eixos: um vertical e outro horizontal. O eixo
principal representa a variação de um fenômeno ou
de um processo em relação a sua intensidade.
Essa intensidade é representada pelo outro eixo.

Mais adequado para usar, principalmente quando


queremos representar dados referentes a séries
que não expressam uma condição ou visão
temporal sequencial, que não ilustram uma
sequência lógica e para representar comparações
estatísticas que não estão em nenhuma ordem
específica, por exemplo: nomes de pessoas,
objetos, assuntos etc.

Suas legendas costumas ser curtas, a fim de não deixar muitos espaços em brancos no gráfico (em
casos de legendar grandes, o mais indicado é o gráfico de barras).

GRÁFICO DE BARRAS
O Gráfico de Barras, é similar ao de colunas,
porém é mais indicado para se criar um ranking
comparativo, como uma lista dos cinco
melhores, por exemplo. O funcionamento desse
gráfico pouco difere do gráfico em colunas, os
dois trabalham com informações lineares que
podem ser compreendidas horizontalmente, no
caso dos gráficos em barras.

Ele é recomendado quando é preciso trabalhar


com rótulos de dados muito longos, ou quando
os eixos estão relacionados ao tempo
empregado em determinada situação e seu
objetivo comparar os dados de determinada
amostra ou passar uma ideia de hierarquia.

Mais adequado quando é preciso trabalhar com rótulos muito longos ou então os eixos utilizados estão
relacionados ao tempo de duração de alguma experiência. É muito utilizado em apresentações de
pesquisa de intenção de voto ou de opinião pelas redes de TV.

GRÁFICO DE BARRAS OU COLUNAS


Usamos um gráfico de barra ou colunas para comparar magnitudes de várias categorias ou ver a
evolução de uma quantidade completa. Antes de fazer um gráfico de barras, considere estes pontos:
• A largura da barra deve ser uniforme para todas as barras;
• O comprimento da barra deve ser proporcional ao valor que representa;
• As barras devem ser separadas umas das outras e podem ser verticais ou horizontais.

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Esses são os gráficos mais usado no Excel, por dar uma fácil visibilidade para os dados da planilha.
Essa simplicidade acaba tornando-o muito popular entre os usuários de Excel. Ele permite que sejam
visualizadas diversas informações ao mesmo tempo, facilitando o cruzamento de dados.

Gráfico de barras: verticais, horizontais, sobrepostas.

GRÁFICO DE LINHA
É composto por dois eixos, um vertical e outro horizontal e por uma linha que mostra a evolução de um
fenômeno ou processo. É utilizado em casos que existe a necessidade de analisar dados ao longo do
tempo, é muito presente em análises financeiras. O eixo das abscissas (eixo X) representa o tempo, que
pode ser dado em anos, meses, dias, horas etc., enquanto o eixo das ordenadas (eixo y) representa o
outro dado em questão.

Eles são ótimos para representar sequências de dados em uma escala de tempo dividida em períodos
iguais, além de ser recomendado principalmente quando você quer representar dados referentes a
séries temporais.

No eixo horizontal temos a divisão do tempo em dias, meses ou qualquer unidade de tempo (quando
se está trabalhando com assuntos que envolvam tempo) e no eixo vertical os valores.

Usamos um gráfico de linha, quando precisamos tendências de uma série de dados para um
período específico (minutos, horas, dias, semanas, meses ou anos). Excelente para mostrar
informações em sequência e para tomada de decisão. É didático e fácil de ser entendido por leigos
(como clientes, comunidade etc.).

Tipos de gráficos lineares: gráfico de linha simples, gráfico de linha múltipla, gráfico de área ou tiras,
gráfico logarítmico.

GRÁFICO DE DISPERSÃO
Esse gráfico visa analisar a correlação entre duas variáveis. São utilizados para avaliar a correlação
entre duas variáveis. Em outras palavras, deseja-se saber se a variação no valor de uma variável (Y)
está correlacionada à variação de outra variável (X).

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Orgulho em construir o futuro

Esses gráficos, são também chamados de Scatter. Eles servem para mostrar a relação entre duas
variáveis, ou revelar as tendências da distribuição. Devem ser usados quando temos dois pontos de
dados diferentes e desejamos realçar as semelhanças nos conjuntos de dados. Para podermos afirmar
que existe uma relação de causa e efeito entre duas variáveis, precisamos analisar os dados e procurar
por uma correlação.

Vejamos um exemplo para melhor entendermos - Imagina um gerente de loja, deseja saber quais são
os fatores que influenciam a satisfação dos clientes de sua loja. Ele acredita que o tempo de
permanência na fila do caixa, afere negativamente a satisfação desses clientes.

Para confirmar essa correlação, o gerente passou a solicitar aos clientes, que ao
saírem de sua loja, registrem uma nota (de 0 a 10), para expressar a satisfação
com o serviço.

Paralelo a essa pesquisa, um grupo de


clientes selecionados (15), receberam uma
ficha com a qual é possível determinar o
tempo de espera pelo atendimento e pela
pesquisa.

GRAFICO DE PIZZA
São também conhecidos como Gráfico de Setor ou
Torta. São representados por círculos divididos
proporcionalmente de acordo com os dados do
fenômeno ou do processo a ser representado e
utilizados para dados estatísticos - as áreas dos
setores são proporcionais às frequências dos dados,
ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do
setor circular.

Eles servem para mostrar um número estático e como


as categorias representam parte de um todo.
Representa seus valores em percentuais e a soma de
todas as categorias precisa ser igual a 100%.

Apresentando diferentes variáveis com frequências diversas para determinada grandeza, por exemplo,
a porcentagem de tipos de acidentes de acordo com determinadas categorias.

Quando posso usar um gráfico circular? Se precisar enfatizar as proporções de um total e as


categorias são poucas. Não é recomendável usá-lo quando você tem muitas variáveis, pois gera
confusão e o resultado seria incompreensível

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Orgulho em construir o futuro

GRÁFICO DE ROSCA
Um gráfico de rosca ilustra a relação entre as partes
e um todos, entretanto, ele pode conter mais de uma
série. Os dados de valor são exibidos como
porcentagem do todo. As categorias são
representadas por fatias individuais.

Os gráficos de rosca são usados geralmente para


mostrar porcentagens. Eles são funcionalmente
idênticos aos gráficos de pizza.

GRÁFICO DE BOLHA
O gráfico de bolhas é um tipo de gráfico que consegue demonstrar bem os valores determinados pelo
usuário. Comparam conjuntos de três valores, em vez de dois. O terceiro valor determina o tamanho da
bolha.

Esse tipo de gráfico se assemelha ao de dispersão, com a diferença que o gráfico de bolhas adiciona
uma terceira coluna para especificar o tamanho das bolhas. Possui apenas uma variante ou subtipo que
é o “Bolhas 3D”. A única diferença é o visual, porque o gráfico continua trabalhando com conjuntos
triplos de valores.

GRÁFICO DE RADAR
Um gráfico de radar, também conhecido como gráfico
de aranha ou de estrela, devido à sua aparência, plota
os valores de cada categoria ao longo de um eixo
separado que inicia no centro do gráfico e termina no
anel externo.

Os gráficos radares adquirem a sua forma de acordo


com a quantidade de categorias que são enumeradas.

Cinco categorias resultarão em um pentágono, três, em


um triângulo e assim por diante. São capazes de
comparar várias séries de dados ao mesmo tempo.
Quanto mais próxima a linha fica do vértice, maior o
valor do dado que o usuário inseriu.

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Orgulho em construir o futuro

GRÁFICO DE ÁREA
Gráficos de Área enfatizam a magnitude da
mudança no decorrer do tempo e podem ser
usados para chamar atenção para o valor total
ao longo de uma tendência. Por exemplo, os
dados que representam o lucro no decorrer do
tempo podem ser plotadas em um gráfico de
área para enfatizar o lucro total.

Exibindo a soma dos valores plotados, o gráfico


de área mostra também a relação das partes
como um todo. Ele enfatiza a magnitude da
alteração ao longo do tempo.

As séries são exibidas como um conjunto de pontos conectados por uma linha, com uma área
preenchida abaixo da linha.

Os valores são representados pela altura do ponto medida pelo eixo Y. Os rótulos de categoria são
exibidos no eixo X. Os gráficos de área geralmente são usados para comparar valores ao longo do
tempo.

GRÁFICO POLIGONAL
É um gráfico também conhecido como polígono de
frequências. Ao contrário do histograma (semelhante a
um gráfico de barras), este gráfico une os vértices
superiores das barras em um diagrama, formando uma
linha constante e irregular chamada de gráfico
poligonal.

É representado em um eixo X (horizontal) e um eixo Y


(vertical). Uma vez que as variáveis (eixo X) e
frequências (eixo Y) tenham sido estabelecidas, os
pontos são marcados e então unidos e formam uma
linha poligonal.

Quando posso usar um gráfico poligonal?

Quando você precisa comparar uma variável ao longo do tempo ou mostrar as mudanças de uma
variável em um determinado período. Por exemplo: a situação do salário-mínimo de um país nos últimos
oito anos.

INSERINDO UM GRÁFICO
O Excel oferece vários recursos importantes. E um deles é a geração de gráficos baseados nos dados
inseridos na planilha. Esse aplicativo possui diversos tipos de gráficos, permitindo uma maior
customização e adequação às necessidades do usuário. Como já conhecemos dos principais tipos de
gráficos, suas funções e aplicabilidade, vamos aprender a inseri-los e formatá-los.

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Orgulho em construir o futuro

Agora vamos colocar em prática a utilidade de um gráfico nos dados da nossa planilha de Orçamento
Pessoal, deixando as informações ainda mais interessantes, já que a representação gráfica torna os
dados de uma planilha mais claros e fáceis de entender.

Ao criar um gráfico ou modificar um gráfico existente, é possível escolher entre os diversos tipos já
apresentados ou subtipos adequados aos dados da planilha.

Para criar um gráfico, basta selecionar na planilha, os dados desejados, inclusive os que serão
apresentados como legenda.

Vamos iniciar criando um gráfico simples, que nos possibilite visualizar as despesas do mês de janeiro
divididas pelo tipo de gasto (usando como exemplo nossa tabela de Orçamento).

Siga os passos a seguir:

• Seleciono o intervalo desejado (no nosso exemplo na planilha Despesas com Moradias no mês
de Janeiro - célula A14 até a célula B 21).
• Os gráficos devem ser escolhidos de acordo com o tipo de valores que pretendemos visualizar.
Neste exemplo, como temos apenas uma série de números que contribuem para um valor total,
o gráfico mais adequado é o tipo Coluna.
• Na guia Inserir, grupo Gráficos, selecione a opção Gráficos.
• Clique na opção Coluna
• Escolha uma opção que mais agrada ou convém

O Excel identifica, automaticamente, dentro da área selecionada, o que será apresentado como legenda
e como gráfico.

Usando outras informações das nossas tabelas, vamos criar um gráfico que demonstre o total de
receitas em cada mês em relação de gastos de cada mês.

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Orgulho em construir o futuro

• Para isso, selecione o intervalo desejado (no nosso exemplo na tabela Resumo célula A49 até a
B51).
• Para essa situação, nosso eixo com os meses está separado, para isso, mantenha a tecla CTRL
pressionada na hora da seleção do segundo intervalo (meses A4 a AO)
• Para selecionar intervalos separados, é necessário manter a tecla “CTRL” pressionada e assim
começar a seleção do segundo intervalo. (no nosso exemplo entre a célula B 6 e M 6).
• Na guia Inserir, clique na opção Gráfico.
• Selecione a opção Colunas e em seguida Colunas Agrupadas.
Da mesma forma que o anterior, o Excel identificou automaticamente os dados de legenda e gráfico.

Caso nenhum gráfico tenha ficado do seu agrado, clique sobre o gráfico e pressione a tecla “delete”
para excluir esse gráfico.

Os gráficos inseridos estão da forma que foram criados automaticamente pelo Excel.

Porém eles podem ser editados, da forma que editamos por várias vezes nossa tabela. Os recursos são
os mesmos e os comandos também. Basta viajar nas diversas opções e achar a que melhor lhe agrade.
Mas lembre-se do que já dissemos sobre a Simplicidade, Objetividade, Clareza e Objetividade.
Vamos fazer juntos algumas formatações.

FORMATANDO / EDITANDO UM GRÁFICO


Com o que foi feito até o momento permite a criação de gráficos com padrão definido pelo Excel. Mas o
aplicativo permite personalizar o gráfico, alterando cores, fontes, posição da legenda e do título, entre
outras ações.

Para iniciar uma formatação você deve selecionar o gráfico. Com essa ação, o Excel disponibiliza
guias temporárias, que permite alterar o Design do Gráfico e Formatar os dados, títulos, eixos,
margem, entre outros. Esses comandos também são conhecidos como Ferramentas de Formatação
de Gráficos.

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GUIA DESIGN DO GRÁFICO

No Grupo Layout de Gráfico, podemos:

• Adicionar Elementos Gráficos, como novos eixos, títulos dos eixos,


título do gráfico, rótulos de dados, tabelas de dados, linhas de grade,
legendas, entre outros.
• Alterar o Layout de forma rápida, usando as opções que ele disponibiliza
de alguns novos layouts já pré-definidos para substituir o layout original.
Mas ele considera somente os mesmos tipos de gráficos.

• Adicionar Elementos Gráficos – adicionado tabela de


dados e títulos nos eixos
• Alterar o Layout – troquei o modelo criado (estilo 13)
para o layout 5

No Estilos de Gráfico, podemos:

• Alterar as cores dos eixos, usando uma cor para cada eixo ou efeitos monocromáticos, quando
os eixos assumem cores em degradê ou sobretom.

• Alterar o Estilo de Gráfico, permite inserir novos modelos de gráficos com novos layouts.

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Gráfico 1

Gráfico 2

No grupo Dados, encontramos:

• O comando Alternar Linha/Coluna, inverte os eixos,


enquanto o comando

• Selecionar Dados, abre a opção de trocar os dados


previamente selecionados na tabela, por outros dados.

O grupo Tipo, abre a janela com as opções de gráficos, disponíveis pelo aplicativo
e assim permitir a troca. Por exemplo: posso trocar o gráfico tipo barra, por tipo
coluna.

O grupo Local, posso mover o gráfico para outra


Planilha.

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Orgulho em construir o futuro

GUIA FORMATAR GRÁFICO

Os comandos dessa Guia, já são velhos conhecidos nosso, estudamos eles já em outros aplicativos e
durante a formatação de nossa tabela.

Vamos saber como podemos aplicar alguns desses comandos em nossos gráficos.

O comando Tabela de Dados, abre a janela indicada ao lado, para selecionar a parte do Gráfico que
desejo formatar. Por exemplo, selecionando o Título do Gráficos, permite que alterações feitas só serão
aplicada no Título.

O comando Formatar Seleção, abre uma janela com todas as opções de ações disponíveis para uso
na formatação do gráfico, como margens, cor, efeitos, fonte, entre outros.

Essas formatações podem ser aplicadas no título ou no texto do título (fonte)

• Alterar cor e estilho do preenchimento


• Inserir sombra e efeitos na forma
• Alinhar a forma em relação ao gráfico
Todos os comandos citados Seleção Atual, também podem ser ativados no grupo Estilo de Formas

No comando de Tabela de Dados, selecionado:

Área de Plotagem – nela foi usado o comando formatar a Seleção para inserir margem com o efeito de
brilho e na área da tabela, foi ocultado as linhas de grade.

Título do Gráfico – alterada a cor da fonte e inserido margem.

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Neste Grupo, é possível inserir ao Gráfico, Forma ou Caixa de texto.


Na imagem ao lado, foi usado uma forma em flecha para destacar o
aumento na Receita de Dezembro e a caixa de texto para justificar que
esse aumento se deu em função do pagamento do 13° salário.

O comando Estilo WordArt, permite substituir textos da área selecionada no gráfico, por algum Estilo
de WordArt. Veja o exemplo aplicado no Título do Gráfico.

• O comando Acessibilidade é usado para descrever objetos que ajudam a pessoas com
deficiência.
• Para redimensiona o Gráfico ou Objeto, usamos o comando Tamanho.
• E por fim, o comando Organizar para que os objetos da planilha fiquem alinhados na planilha.

GRAFICO DE COMBINAÇÃO
O gráfico de combinação é útil quando existem dados com valores bem diferentes. Por exemplo, uma
série de dados com valores projetados e outra série com valores reais, criando efeito de sobreposição.
Vamos aplicar esse conceito em nosso gráfico de receitas, criado acima, inserindo os valores de
despesas.

É possível combinar dois ou mais tipos de gráfico para destacar diferentes tipos de dados em um gráfico.
Por exemplo, combinar um gráfico de colunas com um gráfico de linhas para obter um efeito visual que
facilite a compreensão. Para criar essa combinação é necessário selecionar a série de valores que será
alterada para uma Combinação. No nosso gráfico vamos alterar a Série “Receitas” do gráfico. Observe
que as colunas referentes a Receitas, estão selecionado.

Seleção de Dados

• Na guia Design do Gráfico, selecione o comando Alterar Tipo.


• Selecione a ação Combinação
• Acione a expansão do campo Total de Receitas e escolha um gráfico de Linha.

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Orgulho em construir o futuro

Alterado o eixo de
coluna para linha

Com os recursos e ações que aprendemos, crie outros gráficos, com os dados de nossa tabela.

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Orgulho em construir o futuro

ENCERRAMENTO

DICAS UTEIS NO EXCEL


• Digite Janeiro em uma célula e então segure o botão do mouse no canto inferior direito da
célula e arraste para criar os meses remanescentes.

• Para formatar rapidamente uma planilha de trabalho, selecione os dados, escolha Formatar,
Auto Formatação e selecione uma opção da lista Selecionar uma formatação.

• Mude a largura de uma coluna para a largura da sua entrada mais extensa clicando na letra da
coluna e escolhendo Formatar, Largura da coluna, Definir largura da coluna para ajustar-se ao
texto mais largo.

• Remova a borda de uma célula ou alcance demarcado escolhendo Formatar, Borda, Nenhum
e clique OK.

• Aplique a mesma formatação para múltiplas áreas das planilhas de trabalho formatando a
primeira área e então selecionando a segunda área e escolhendo Formatar, Repetir formatação.

• Adicione números de páginas para suas impressões em Imprimir, configurar páginas,


cabeçalho e rodapé.

• Altere o alinhamento vertical de uma entrada de célula escolhendo Formatar, Alinhamento, das
opções de Selecionar posição vertical escolha o alinhamento a utilizar.

• Formate uma célula como moeda escolhendo Formatar, Número, Selecionando Moedas e
então definindo qualquer opção, incluindo a utilização do símbolo do Euro.

• Mova rapidamente para o topo esquerdo de uma célula, ou o fundo direito de uma planilha
de trabalho pressionando as teclas Crtl + Home ou Ctrl + End.

• Insira uma função em uma célula selecionando Inserir, Função, escolha uma categoria e uma
função, clique em Inserir e então complete os operadores.

• Nomeie uma célula ou seleção, escolhendo-a e selecionando Inserir, Nome, digite um nome
na caixa Nome e clique em OK.

• Determine onde uma nova página começará em sua planilha de trabalho impressa
selecionando a linha ou coluna para iniciar a nova página e escolha Inserir, Inserir quebra de
página.

Concluímos mais um aprendizado, mas antes de liberá-lo para sua P1, você vai encontrar nos próximos
slides, um resumo das teclas de atalho mais usados nesse aplicativo além das diretrizes final para
conclusão do trabalho para P2.

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Orgulho em construir o futuro

TECLAS DE ATALHO
Todos os aplicativos possuem algumas teclas de atalho, para acesso de alguns comandos. Alguns
desses atalhos são comuns ao Sistema Office da Microsoft, outros são específicos por aplicativo. Além
disso, uns são bem interessantes, práticos e muito usados, outros nem tanto.

O uso ou não desses atalhos, não é obrigatório. É muito


pessoal.

Na guia de Download do AVA, você encontrará uma lista de


exercícios sobre o aprendizado de hoje, além de um resumo com
as diretrizes para seu trabalho de P2.

Veja com seu Tutor a forma e o prazo para a entrega desse


trabalho.

Concluímos mais uma disciplina.

BIBLIOGRAFIA

https://brasilescola.uol.com.br/informatica
https://support.microsoft.com/pt-br/training
Apostila EXCEL BÁSICO: MicroPower

Desenvolvimento e Elaboração: Monica Klemps

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ÍNDICE
1 – MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS........................................................................................ 4

1.1 – A CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA..............................................................4

1.2 – FUNDAMENTOS DOS GERADORES E MOTORES ELÉTRICOS.............................................5

1.3 – PRODUÇÃO ...................................................................................................................... 7

1.3.1 – LEI DE MAXWELL OU REGRA DO SACA-ROLHA......................................................8

1.3.2 – CAMPO MAGNÉTICO EM UMA SOLENÓIDE........................................................10

1.3.3 – LEI DE FARADAY E LEI DE LENZ.............................................................................12

1.3.4 – REGRA DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA DO GERADOR (REGRA MÃO


DIREITA)..................................................................................................................12

1.3.5 - REGRA DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA DO MOTOR (REGRA MÃO


ESQUERDA).............................................................................................................13

1.3.6 – MATERIAIS DIAMAGNÉTICOS, PARAMAGNÉTICOS E FERROMAGNÉTICOS.........15

1.3.7 – HISTERESE............................................................................................................16

1.3.8 – CORRENTES DE FOUCAULT OU CORRENTES PARASITAS .................................... 16

2 – MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA........................................................................... 18

2.1 – MOTORES E GERADORES................................................................................................18

2.2 – COMPONENTES DE UMA MÁQUINA DE CORRENTE CONTÍNUA .................................... 18

2.2.1 – ARMADURA.............................................................................................................20

2.2.2 – COMUTADOR...........................................................................................................20

2.2.3 – ESCOVAS..................................................................................................................21

2.2.4 – ESTATOR..................................................................................................................21

2.2.5 – ENROLAMENTO DE CAMPO .................................................................................... 21

2.3 – PERDAS E RENDIMENTOS DE UMA MÁQUINA CC..........................................................22


3 – GERADOR DE CORRENTE CONTINUA...............................................................................23
3.1 – GERADOR CC SIMPLES....................................................................................................23
3.1.1 – RETIFICAÇÃO POR MEIO DE UM COMUTADOR.........................................................24

Máquinas Elétricas I
3.1.2 – PLANO NEUTRO OU PLANO DE COMUTAÇÃO...........................................................26
3.1.3 – ENROLAMENTO DA ARMADURA...............................................................................28
3.2.1 – ENROLAMENTO IMBRICADO.....................................................................................28
3.2.2 – ENROLAMENTO ONDULADO.....................................................................................29
3.3 – REAÇÃO DA ARMADURA NO GERADOR CC.....................................................................29
3.4 – EXCITAÇÃO DO CAMPO...................................................................................................31
3.5 – CIRCUITO EQUIVALENTE.................................................................................................35
3.6 – EQUAÇÃO DA TENSÃO NO GERADOR CC........................................................................36
3.7 – REGULAÇÃO DE TENSÃO NOS GERADORES CC...............................................................36
4 – MOTORES DE CORRENTE CONTINUA...............................................................................38
4.1 – PRINCÍPIO DO MOTOR CC...............................................................................................38
4.2 – SENTIDO DE ROTAÇÃO DA ARMADURA..........................................................................40
4.3 – REAÇÃO DA ARMADURA NO MOTOR CC........................................................................41
4.4 – EQUAÇÃO DO TORQUE NO MOTOR CC..........................................................................42
4.5 – CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR CC........................................................................43
4.6 – VELOCIDADE DE UM MOTOR..........................................................................................45
4.7 – REGULAÇÃO DE VELOCIDADE NO MOTOR......................................................................45
4.8 – TIPOS DE MOTORES CC...................................................................................................47
4.8.1 – MOTOR SHUNT (MOTOR EM DERIVAÇÃO)...............................................................47
4.8.2 – MOTOR SÉRIE............................................................................................................47
4.8.3 – MOTOR COMPOSTO..................................................................................................48
4.9 – INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO MOTOR.........................................................49
4.10 – RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE E TORQUE.....................................................................50
4.11 – REQUISITOS DE PARTIDA DOS MOTORES CC................................................................50
4.12 – OUTROS TIPOS DE MOTORES CC..................................................................................51
5 – SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS.............................................................................................52
6 – BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................54

Máquinas Elétricas I
1 - MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS

1.1 - A CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

A eletricidade é um a das poucas formas de energia cujo controle, utilização


e conversão em outras formas de energia são relativamente fáceis, ela
provavelmente continuará a ser a forma principal de energia utilizada pelo homem
por muito tempo.
Michael Faraday, em 1831, fez primeira indicação da possibilidade de
intercâmbio entre energia elétrica e mecânica. Esta descoberta é considerada como
o maior avanço individual no progresso da ciência para atingir o aperfeiçoamento
final da humanidade.
Sabe-se que uma forma de energia pode ser convertida em outra forma de
energia através de conversores. As MÁQUINAS ELÉTRICAS são conversores
utilizados para transformar potência elétrica em potência mecânica ou vice-
versa.
A máquina elétrica serve de ligação entre um sistema elétrico e um sistema
mecânico.
A conversão eletromagnética de energia relaciona as forças elétricas e
magnéticas do átomo com a força mecânica aplicada à matéria e ao movimento.
Se a conversão é de mecânica para elétrica, a máquina age como
gerador. Se a conversão de elétrica para mecânica a máquina age como motor.
Importante: A princípio a mesma máquina elétrica pode atuar tanto como
motor quanto gerador, dependendo de pequenas alterações.
A energia elétrica produzida através desta conversão eletromecânica de
energia pode ser reconvertida várias vezes, antes que a energia seja finalmente
convertida à forma que realizará o trabalho útil.

➢ Mecânica (Motores).
➢ Térmica (Estufas).
➢ Luminosa (Lâmpadas).
➢ Química (Processos Eletroquímicos).
➢ Etc.

Máquinas Elétricas I 4
Gerador Transformador Transformador Motor CA
CA Elevador Abaixador

Conversor
CA/CC Motor CC
(retificador)

Fig. 1.1: As principais etapas do sistema elétrico e as máquinas elétricas.

1.2 - FUNDAMENTOS DOS GERADORES E MOTORES ELÉTRICOS

Embora seja grande a variedade de geradores e motores elétricos,


verificaremos que todos eles são basicamente muito semelhantes. Todos os
geradores e motores elétricos usam a interação entre condutores em movimento e
campos magnéticos (ou vice-versa).
É importante lembrarmos que o funcionamento dos geradores e motores de
CC e de CA depende simplesmente da interação de campos magnéticos ·e
condutores percorridos por corrente elétrica.
Nos dois tipos de máquinas elétricas utilizadas para conversão de energia
eletromecânica, os princípios para tal conversão são:

1. Quando um condutor se move ao longo de um campo magnético, uma tensão


é induzida nesse condutor. A esse efeito chamamos de força
eletromotriz (fem).
2. Quando um condutor conduzindo corrente é colocado no interior de um
campo magnético, este é sujeito a uma força mecânica.

Estes dois efeitos ocorrem simultaneamente se a energia está sendo


transformada de mecânica para elétrica ou de elétrica para mecânica.
Na ação motora, o sistema elétrico faz fluir uma corrente elétrica através de
condutores que são colocados no interior do campo magnético. A força atua sobre
cada condutor. Se o condutor é colocado em uma estrutura livre para girar, um torque
eletromagnético será produzido fazendo girar a estrutura em uma dada velocidade. Se
o condutor gira no campo magnético, uma tensão será induzida em cada condutor.

Máquinas Elétricas I 5
Na ação geradora, a estrutura girante denominada de rotor é acionada por
uma máquina primária (turbina a vapor, motor a diesel). Uma tensão será induzida
nos condutores que estão girando com o rotor. Se uma carga é colocada ao
enrolamento formado por estes condutores, uma corrente I fluirá, entregando potência
elétrica a carga.
Quase todas as usinas geradoras de energia elétrica atualmente no mundo,
usam o princípio da fem para converter uma forma qualquer de energia em energia
elétrica.
Muitas estações geradoras usa a energia térmica produzida pela queima de
combustíveis fósseis, tais como carvão, óleo ou gás natural para obter vapor. O vapor
é utilizado então para acionar uma turbina acoplada a um gerador. Ocorrem, assim,
várias transformações de energia: primeiro, a energia química do combustível é
convertida em calor; depois, a energia térmica é transformada em energia mecânica,
ou de movimento, na turbina; e, finalmente, a energia mecânica é convertida em
energia elétrica no gerador.
Independentemente da fonte original de energia - carvão, óleo, gás, plutônio,
urânio, queda d'água, sol, vento - a etapa final é quase sempre a conversão da
energia mecânica de rotação em energia elétrica, em um gerador. O mesmo acontece
em todos os pequenos conjuntos geradores nos navios e nos veículos motorizados, e
também nas fontes de energia de emergência.
É de grande importância nos lembrarmos que no Brasil a energia elétrica é
produzida em grande parte por usinas hidrelétricas, que é uma das formas mais
baratas e limpas de se produzir eletricidade. Também devemos lembrar que o
potencial hidrelétrico do Brasil já foi praticamente esgotado, o que exige uma busca
incessante por fontes alternativas de energia.

Máquinas Elétricas I 6
Fig. 1.2 - As principais
formas de se produzir
energia elétrica.

1.3 – PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE POR MEIO DO ELETROMAGNETISMO

Sabe-se que se pode produzir eletricidade movimentando um fio em um


campo magnético. Desde que haja movimento relativo entre o condutor e o campo
magnético, há produção de eletricidade.
O conceito de movimento relativo é extremamente importante para o
entendimento do funcionamento das máquinas elétricas girantes. Esse conceito indica
que é necessário que haja o movimento entre o condutor e o campo magnético:
• o condutor deve se movimentar em relação ao campo magnético (campo
magnético fixo e o condutor se move dentro do campo);
• ou o campo deve se movimentar em relação ao condutor (condutor fica parado
e o campo magnético se movimenta).
A tensão obtida é conhecida como tensão induzida, fem induzida ou
indução eletromagnética, esse processo é explicado pela Lei de Faraday.
Em resumo temos que uma corrente elétrica produz um campo magnético,
quando percorre um condutor. E, um campo magnético também pode produzir uma
corrente elétrica. Se dentro desse campo magnético for movimentado um condutor
pertencente a um circuito fechado, este campo magnético induzirá uma tensão no
condutor.
O valor da tensão induzida em um condutor que corta o campo magnético

Máquinas Elétricas I 7
depende basicamente de 3 fatores:

➢ quando se aumenta a VELOCIDADE que o condutor de corta as linhas do


campo magnético pelo condutor, a fem também aumenta.
➢ quando a INTENSIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO aumenta, a fem induzida
também aumenta.
➢ se o NÚMERO DE ESPIRAS que corta o campo magnético é aumentado, a
fem induzida é novamente aumentada.

Fig. 1.3: Os fatores


que determinam o
valor da fem
induzida.

1.3.1 – LEI DE MAXWELL OU REGRA DO SACA-ROLHA

Uma corrente elétrica que percorre um condutor cria um campo magnético


girante ao redor deste. O sentido de giro desse campo magnético é dado pela lei de
Maxwell ou regra do saca-rolha.
Usando a mão direita, o polegar deve estar apontado para o sentido da corrente
elétrica no condutor, os demais dedos apontarão o sentido de giro do campo
magnético resultante.

Máquinas Elétricas I 8
Fig. 1.4: Representação da Regra de Maxwell

Essa regra também é chamada de regra do saca-rolha, pois seguimos a


seguinte analogia:
O saca-rolha se movimenta no mesmo sentido da corrente e gira no mesmo
sentido do campo magnético.
Se o saca rolha girar no sentido horário, ele se afasta de você e o campo
eletromagnético gira no sentido horário.
Se o saca rolha girar no sentido anti-horário, ele se movimenta em direção a
você (mesmo sentido que a corrente). Logo o campo eletromagnético gira no sentido
anti-horário.
O saca-rolha se movimenta no mesmo sentido da corrente e gira no mesmo
sentido do campo magnético.
Se o saca rolha girar no sentido horário, ele se afasta de você e o campo
eletromagnético gira no sentido horário.
Se o saca rolha girar no sentido anti-horário, ele se movimenta em direção a
você (mesmo sentido que a corrente). Logo o campo eletromagnético gira no sentido
anti-horário.

Fig. 1.5 - Ilustração da regra do saca-rolha

Máquinas Elétricas I 9
Outra representação gráfica que usamos para representar o sentido de
correntes e campos eletromagnéticos, quando se mostra os condutores em seção
transversal, é a representação mostrada na figura abaixo. Nesse tipo de
representação o sentido da corrente é representado como se víssemos uma flexa
entrando ou saindo do plano do desenho.

Fig. 1 – 6: Representação gráfica dos sentidos de corrente elétrica e campo eletromagnético.

1.3.2 – CAMPO MAGNÉTICO EM UMA SOLENÓIDE

Como já foi demonstrado, quando um condutor é percorrido por uma corrente


elétrica, surge em torno do condutor um campo magnético. Esse campo se estende
por todo o condutor, sendo mais intenso se a corrente elétrica é mais alta, ou menos
intenso se a corrente elétrica é mais baixa.

Fig. 1.7: Campo magnético que surge ao longo de um condutor.

Máquinas Elétricas I 10
Se o condutor assumir a dorma de uma espira esse campo magnético será
concentrado no interior dessa espira. Esse é um concito básico para iniciarmos o
entendimento de máquinas elétricas que usam o princípio do eletromagnetismo para
seu funcionamento.

Fig.1.8: Concentração do campo magnético no centro de uma


espira

Podemos enrolar um condutor em várias espiras. Um enrolamento com várias


espiras é chamado de bobina ou solenoide.
Numa solenoide cada espira apresenta suas respectivas linhas de força. O
efeito global, é que todas as linhas de força estarão alinhadas no centro da solenóide,
reforçando-se mutuamente.
Na parte exterior da solenóide existe um campo magnético mais fraco que o
interno.
Os fatores que influem no campo magnético de uma solenóide são:
• O número de espiras da solenóide;
• O valor da corrente que passa pelas espiras;
• O material do núcleo da solenóide.

Fig, 1.9: Solenóide percorrida por uma corrente


elétrica.

Máquinas Elétricas I 11
1.3.3 – LEI DE FARADAY E LEI DE LENZ

A Lei de Faraday, ou Lei de Indução de Faraday ou simplesmente Lei da


Indução Eletromagnética é uma das equações básicas do eletromagnetismo. Ela
prevê como um campo magnético interage com um circuito elétrico para produzir uma
força eletromotriz (FEM), um fenômeno chamado de indução eletromagnética.
Essa é a base do funcionamento de transformadores, alternadores, dínamos,
indutores, motores, geradores e solenoides.
Assim como a corrente elétrica gera um campo magnético, um campo
magnético também gera eletricidade.
Essa eletricidade gerada por um campo magnético é chamada de FORÇA
ELETROMOTRIZ (fem).
A polaridade da fem induzida será tal que a corrente resultante criará um
campo magnético que reagirá com o campo do ímã e se oporá ao movimento da
bobina.
Este fenômeno ilustra o princípio conhecido como Lei de Lenz.
Esta lei afirma que, quando existe indução eletromagnética, o sentido da fem
induzida é tal que o campo magnético dela resultante se opõe ao movimento que
produz a fem.

Fig. 1.10: Representação da Lei de Lenz

1.3.4 – REGRA DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA DO GERADOR (REGRA MÃO


DIREITA)

Menos conhecida como Regra de Fleming, popularmente conhecida como


Regra da mão direita, é a regra e recurso mnemônico, geralmente utilizado quando
se necessita diferenciar e/ou estabelecer como padrão uma entre duas orientações

Máquinas Elétricas I 12
espaciais possíveis em um sistema físico pertinente. É particularmente útil para se
estabelecer a "orientação do espaço“ bem como a orientação de um vetor resultante
de um produto vetorial neste espaço. Foi originalmente estabelecida pelo físico John
Ambrose Fleming.
Funciona assim:
• Estenda o polegar, o indicador e o dedo médio da mão direita, de modo que
fiquem perpendiculares entre si.
• Aponte o polegar na direção do movimento do condutor e o indicador na
direção do campo magnético.
• Assim o dedo médio apontará para a direção da corrente resultante induzida.

Fig. 1.11: Regra da mão direita para geradores

1.3.5 – REGRA DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA DO MOTOR (REGRA MÃO


ESQUERDA)

• Estenda o polegar, o indicador e o dedo médio da mão esquerda, de modo


que fiquem perpendiculares entre si.
• Aponte o indicador na direção do campo magnético e o dedo médio na
direção da corrente que flui pelo condutor.
• Assim o polegar apontará para a direção do movimento do condutor.

Máquinas Elétricas I 13
Fig. 1.12: Regra da mão esquerda para motores

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) A Terra é um imã gigantesco. Então:


a – Não tem polos magnéticos, pois a Terra é redonda.
b – O polo sul magnético está localizado próximo do polo norte geográfico.
c – O polo norte magnético coincide com o polo norte geográfico.
d – Os polos magnéticos estão distribuídos alternadamente ao longo do equador.

2) O fluxo eletromagnético é equivalente a:


a – intensidade da corrente do circuito elétrico.
b – o valor da tensão elétrica.
c – diferença de potencial elétrico.
d – ao conjunto de linhas de força magnéticas.

3) A corrente elétrica que percorre um condutor produz:


a – Um fluxo magnético dentro do condutor.
b – Um campo eletromagnético ao redor do condutor.
c – Anéis de corrente em torno do condutor.
d – Uma tensão residual no espaço em volto do condutor.

4) O campo magnético de uma solenoide depende:


a – da polaridade da corrente.
b – depende do material do fio.
c – do número de espiras, do valor da corrente e do material do núcleo.
d – do número de espiras, da polaridade da corrente e do espaço entre as espiras.

Máquinas Elétricas I 14
5) A indução eletromagnética é:
a – O efeito de encostar um imã no outro.
b – O aparecimento de um campo magnético num condutor percorrido por uma
corrente elétrica.
c – O aparecimento de uma tensão num condutor fixo dentro de um campo magnético.
d – O aparecimento de uma tensão num condutor que se move dentro de um campo
magnético.

6) Passando corrente por um condutor colocado num campo magnético:


a – Os campos sempre se somam.
b – Os campos se anulam.
c – Os campos interagem, forçando o condutor a se mover.
d – Os campos interagem, aumentando a corrente.

1.3.6 – MATERIAIS DIAMAGNÉTICOS, PARAMAGNÉTICOS E


FERROMAGNÉTICOS

Os materiais podem ser classificados, de acordo com as suas propriedades


magnéticas, em três tipos: ferromagnéticos, diamagnéticos e paramagnéticos.
Diamagnéticos: São materiais que, se colocados na presença de um campo
magnético externo, estabelecem em seus átomos um campo magnético em sentido
contrário ao que foi submetido, mas que desaparece assim que o campo externo é
removido. Em razão desse comportamento, esse tipo de material não é atraído por
imãs. São exemplos: mercúrio, ouro, bismuto, chumbo, prata etc.
Paramagnéticos: Pertencem a esse grupo os materiais que possuem elétrons
desemparelhados, que, ao serem submetidos a um campo magnético externo, ficam
alinhados no mesmo sentido do campo ao qual foram submetidos, que desaparece
assim que o campo externo é retirado. São objetos fracamente atraídos pelos imãs,
como: alumínio, sódio, magnésio, cálcio etc.
Ferromagnéticos: quando esses materiais são submetidos a um campo
magnético externo, adquirem campo magnético no mesmo sentido do campo ao qual
foram submetidos, que permanece quando o material é removido. É como se
possuíssem uma memória magnética.
Eles são fortemente atraídos pelos imãs, e esse comportamento é observado
Máquinas Elétricas I 15
em poucas substâncias, entre elas estão: ferro, níquel, cobalto e alguns de seus
compostos.

1.3.7 – HISTERESE

A perda por histerese em um núcleo de ferro é a energia necessária para


realizar a orientação dos domínios a cada ciclo de uma corrente alternada aplicada ao
núcleo.
Pode-se demonstrar o ciclo de histerese por um gráfico chamado de laço de
histerese, formado pela aplicação de uma corrente alternada ao núcleo, é diretamente
proporcional à energia perdida em um dado ciclo CA.
Quanto maior é a área do ciclo de histerese de magnetização mais “duro
magneticamente” é o material.
Os materiais magneticamente macios são utilizados sobre tudo em aplicações
onde existam campos magnéticos alternados e as perdas de energia devem ser
minimizadas, por exemplo, em núcleos de transformadores. Os materiais
magneticamente duros são utilizados em ímãs permanentes.

Fig. 1.13: Ciclos de histerese

1.3.8 – CORRENTES DE FOUCAULT OU CORRENTE PARASITAS

Outra forma de perda importante é a corrente parasita, já que também é


causada pelos campos magnéticos variáveis dentro do núcleo de ferro. Nome correto
desse efeito é corrente de Foucault.
Um fluxo magnético que transite em um material ferromagnético gerará
corrente, por indução, neste material. Gerando então o efeito Joule. Esse efeito é uma
das perdas existentes em máquinas elétricas, que devem ser evitadas ou
minimizadas.
Máquinas Elétricas I 16
Para se minimizar a corrente de Foucault são usadas ligas ferromagnéticas e
se constitui os núcleos das máquinas em lâminas muito finas e isoladas umas das
outras.
A maior desvantagem em relação a presença de correntes parasitas são as
perdas provocadas nas máquinas elétricas em função do efeito Joule e saturação dos
núcleos.
Mas em algumas situações os efeitos da corrente parasita podem trazer
vantagens. Alguns exemplos são:

• Fornos de indução
• Freios de trens controlados por imãs
• Fogões por indução
• Medição da condutividade elétrica de metais não magnéticos
• Testes não destrutivos de materiais metálicos

Fig. 1.14: Efeito da corrente parasita

As perdas por histerese e por correntes parasitas causam aquecimento do


material que compõe o núcleo; e ambas devem ser levadas em consideração nos
projetos de máquinas elétricas (motores, geradores, transformadores, etc).
Como as duas perdas ocorrem no metal do núcleo da máquina, elas são
denominadas, em conjunto, como perdas no núcleo.

Máquinas Elétricas I 17
2 – MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

2.1 – MOTORES E GERADORES

Um motor é uma máquina que converte energia elétrica em energia mecânica


de rotação. Os motores são os responsáveis pelo funcionamento da maioria das
máquinas encontradas nas indústrias e m nossas casas. O gerador, por sua vez, é
uma máquina que converte energia mecânica de rotação em energia elétrica. A
energia mecânica pode ser fornecida por diversos meios, entre eles: quedas-d'água,
vapor, vento, gasolina, óleo diesel e etc.

2.2 – COMPONENTES DE UMA MÁQUINA DE CORRENTE CONTÍNUA

A Fig. 2.1 mostra um corte de uma máquina CC comercial típica, simplificada


para dar ênfase às partes principais. As partes principais dos geradores e motores de
corrente contínua são basicamente as mesmas.

Fig. 2.1 : As partes principais de uma máquina CC.

Máquinas Elétricas I 18
A Fig. 2.2 mostra uma vista explodida de uma máquina CC comercial típica,
apresentando detalhes dos seus componentes em perspectiva.

Fig. 2.2: Máquina CC típica em visão explodida

Máquinas Elétricas I 19
2.2.1 – ARMADURA

Em um motor, a armadura recebe a corrente proveniente de uma fonte elétrica


externa. Isto faz a armadura girar. Em um gerador, a armadura gira por efeito de uma
força mecânica externa. A tensão gerada na armadura é então ligada a um circuito
externo. Em resumo, a armadura do motor recebe a corrente de um circuito externo (a
fonte de alimentação), e a armadura do gerador libera corrente para um circuito
externo (a carga). Como a armadura gira, ela é também chamada de rotor.
O núcleo da armadura é construído de camadas laminadas de aço, provendo
uma faixa d·e baixa relutância magnéticas entre os pólos. As lâminas servem para
reduzir as correntes parasitas no núcleo, e o aço usado é uma liga de qualidade
destinada a produzir uma baixa perda por histerese. O núcleo contém ranhuras axiais
na sua periferia para colocação do enrolamento da armadura, constituído de bobinas
isoladas entre si e do núcleo da armadura, colocadas nas ranhuras e eletricamente
ligadas ao comutador.

2.2.2 – COMUTADOR

Uma máquina CC existe um comutador para converter a corrente alternada


(induzida) que passa pela sua armadura em corrente contínua liberada através de
seus terminais (no caso do gerador). O comutador é constituído por segmentos de
cobre, com um par de segmentos para cada enrolamento da armadura. Cada
segmento do comutador é isolado dos demais por meio de lâmjnas de mica. Os
segmentos são montados em torno do eixo da armadura e são isolados do eixo e do
ferro da armadura. No estator da máquina são montadas duas escovas fixas, que
permitem contatos com os segmentos opostos do comutador.
Os comutadores exercem três funções:
1. Fornecem o contato elétrico deslizante indispensável entre as escovas
fixas e a armadura em rotação.
2. Atuam como chave de reversão. À medida que as pontas das bobinas
da armadura passam pelas escovas, o comutador transfere-as de um
circuito para outro, fazendo com que todas as bobinas sejam
atravessadas por corrente elétrica, fluindo sempre na direção correta.
3. Eles também conduzem à superfície das escovas a tensão total de

Máquinas Elétricas I 20
operação da máquina.

2.2.3 – ESCOVAS

São conectares de grafita fixos, montados sobre molas que permitem que eles
deslizem (ou "escovem") sobre o comutador no eixo da armadura. Assim, as escovas
servem de contato entre os enrolamentos da armadura e a carga externa (no caso do
gerador). Existem muitos tipos de formatos de escovas de carvão para motores.
As escovas estão sempre instantaneamente conectadas a um segmento do
comutador e em contato com uma bobina localizada na zona interpolar.

Fig. 2.3: Comutador simplificado com as escovas.


2.2.4 – ESTATOR

Parte estática do motor, montada em volta do rotor.


Constituído de material ferromagnético envolto num enrolamento de baixa
potência, chamado de enrolamento de campo.
Produz campo magnético fixo para interagir com o do rotor. A fonte de corrente
de campo pode ser uma fonte separada, chamada de excitador, ou proveniente do
próprio rotor.

2.2.5 – ENROLAMENTO DE CAMPO

São bobinas de fios enroladas em uma parte do estator do motor, que são
chamadas de sapatas polares. As bobinas de campo são as responsáveis por criar o
campo magnético nos motores e geradores. Em um motor, a corrente para o campo é
fornecida pela mesma fonte que alimenta a armadura. Em um gerador, a fonte de
corrente de campo pode ser uma fonte separada, chamada de excitador, ou
proveniente da própria armadura. Constituído de umas poucas espiras de fio grosso

Máquinas Elétricas I 21
para o campo-série ou muitas espiras de fio fino para o campo-shunt (em derivação).

Fig. 2.4 : Enrolamentos de campo-série e campo-shunt.

2.3- PERDAS E RENDIMENTO DE UMA MÁQUINA CC

Nenhuma máquina tem uma eficiência de 100%; sempre haverá perdas. Nas
máquinas elétricas rotativas temos 3 tipos de perdas.
1. Perdas elétricas (ou no cobre).
São as perdas relacionadas com o efeito Joule. Os condutores da armadura e das
bobinas de campo se aquecem quando são percorridas por correntes elétricas.
Perdas no cobre estão presentes, porque é consumida uma certa potência quando se
faz passar uma corrente através de uma resistência.
2. Perdas no núcleo (ou no ferro)
As responsáveis por essas perdas são a histerese e as correntes parasitas. À medida
que a armadura gira no campo magnético, a fem induzida nas partes de ferro permite
a passagem de correntes parasitas ou de Foucault, que aquecem o ferro
representando assim um desperdício de energia. As perdas por histerese ocorrem
quando uma matéria l magnética é magnetizada inicialmente num sentido e em
seguida no sentido oposto.
3. Perdas rotacionais ou mecânicas
São as perdas relacionadas ao atrito mecânico durante o funcionamento da máquina.
São os atritos dos mancais e rolamentos, o atrito das escovas apoiadas sobre o
comutador, até o atrito do ar com a hélice de ventilação causa perdas na máquina.
A eficiência (ou rendimento) é a razão entre a potência útil na saída e a potência total
na entrada.
𝑆𝑎í𝑑𝑎
Eficiência = 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑆𝑎í𝑑𝑎


Eficiência = x 100% = x 100%
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑆𝑎í𝑑𝑎+𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠

Máquinas Elétricas I 22
A eficiência (ou rendimento) é geralmente expressa na forma de porcentagem.

𝑆𝑎í𝑑𝑎
Eficiência (%) = x 100%
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

3 - GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA

3.1 - GERADOR CC SIMPLES

Se uma bobina com uma única espira é posta a girar num campo magnético
uniforme a uma velocidade constante, a fem induzida num determinado lado da
bobina variará com o seu movimento através das várias posições de O a 7, conforme
mostra a Fig. 3.1.
Usando o lado ab da bobina como referência, note-se que, quando ele estiver na
posição 0 da Fig. 3.1(a), a força induzida na bobina será zero, uma vez que o
condutor ab (bem como o condutor cd) está se movimentando paralelamente ao
campo magnético, sem cortar linhas de fluxo, ou seja, não há variação de fluxo.
Quando o condutor ab se movimenta para a posição 1, girando no sentido horário, ele
corta o campo magnético uniforme num ângulo oblíquo de 45°. A fem induzida neste
condutor em movimento ascendente, com respeito a uma carga externa, será positiva
(na fonte a corrente sai do positivo) e seu valor será de aproximadamente 70,7% da
máxima tensão induzida. A variação na tensão é mostrada graficamente na Fig.
3.1(b), onde a força é positiva na posição 1 e tem o valor aproximado indicado.
Quando a bobina alcança 90°, posição 2, o condutor ab corta perpendicularmente as
linhas de fluxo, ou seja o condutor corta o máximo fluxo concatenado, e tem o máximo
valor positivo mostrado na Fig. 3-l(b). A posição 3, que corresponde a um ângulo de
135°, leva a uma força no lado ab da bobina idêntica à produzida na posição 1 (sen
135° = sen 45°), com polaridade positiva uma vez que o condutor ainda se movimenta
ascendentemente, mas a variação do fluxo concatenado ocorre numa razão menor
que a da posição 2. Quando o condutor ab alcança 180°, posição 4, a fem induzida é
novamente zero, uma vez que não há variação de fluxo concatenado quando o
condutor se movimenta paralelamente ao campo magnético. Na posição 5,
correspondendo a 225°, a fem induzida no condutor ab tem a polaridade invertida,
uma vez que ab agora se move descendentemente no mesmo campo magnético
uniforme. A fem induzida aumenta até um máximo negativo a 270°, na posição 6, e

Máquinas Elétricas I 23
finalmente decresce, passando pela posição 7 e voltando a zero na posição 0.
Deve-se notar que a natureza da fem induzida em um condutor que gira num
campo magnético é, ao mesmo tempo, senoidal e alternativa. Uma fem alternada é
produzida nos condutores de todas as máquinas girantes, quer de CC quer de CA.
Observe-se que durante este processo não há fem induzida nos condutores bc ou ad,
uma vez que eles se movimentam na mesma direção no mesmo campo e produzem,
portanto, fem iguais mas opostas. Os lados da bobina ab e cd, entretanto, auxiliam-se
mutuamente e a fem total produzida pela bobina é o dobro do valor representado
abaixo na Fig. 3.1(b). Deve-se notar que não se produz fem nas posições O e 4,
conhecidas como zonas neutras ou interpolares da máquina.

a) Posições instantâneas de rotação b) As fem nas posições respectivas


à velocidade constante.

Fig. 3.1: A tensão gerada por uma bobina móvel em um campo uniforme.

3.1.1 – RETIFICAÇÃO POR MEIO DE UM COMUTADOR

A fim de se converter a tensão alternada (CA) em unidirecional (CC), é


necessário utilizar um dispositivo de chaveamento mecânico, que é acionado pela
rotação mecânica do eixo da máquina. Tal dispositivo é o comutador elementar
mostrado na Fig. 3.2(a). Consiste de dois segmentos, apoiados no eixo da armadura,
e isolados um do outro e do próprio eixo. Cada segmento do comutador é ligado,
respectivamente, a um lado da bobina.
Como mostram as Figs. 3.1 e 3.2.a fem induzida em um condutor ab é de
polaridade positiva para os primeiros 180° de rotação (posições de 0 a 4), e de
polaridade negativa para os outros 180° (posições de 4 a 0), usando-se o método da
Regra de Fleming da Mão Direita (gerador) para a determinação da polaridade. Mas,
na Fig. 3.2, o condutor ab está ligado ao segmento 1 do comutador e o condutor cd ao
segmento 2. Para os primeiros 180° de rotação, portanto, a fem positiva produzida

Máquinas Elétricas I 24
pelo condutor ab é ligada à escova estacionária positiva. Para os seguintes 180° de
movimento, a fem negativa produzida pelo condutor ab está ligada à escova
estacionária negativa. O mesmo efeito ocorre na ordem inversa para o condutor cd.
Assim, a ação do comutador é de inverter simultaneamente as ligações ao circuito
externo no mesmo instante em que se inverte o sentido da fem em cada um dos lados
da bobina. Cada escova, positiva ou negativa, respectivamente, é mantida, sempre na
mesma polaridade. A Fig. 3.2(b) mostra a forma de onda da fem (e da corrente)
produzida como resultado do processo acima para um ciclo completo (ou 360°) de
rotação.

a) Posições instantâneas da bobina para b) A fem nas escovas e corrente de


carga velocidade de rotação constante. produzida pela comutação.

Fig. 3.2: Gerador bipolar com comutador de dois segmentos.

A corrente unidireciona1 pulsante, que tem um valor zero duas vezes por ciclo,
como mostra a Fig. 3.2(b), é dificilmente utilizável como alimentação CC comercial. A
fem de saída pode ser tornada menos pulsativa pelo uso de um grande número de
bobinas ou segmentos do comutador.
O efeito de aumentar-se o número de bobinas e segmentos é mostrado na Fig.
3.3(a) e a forma de onda resultante são mostradas na Fig. 3.3(b). Com apenas duas
escovas e quatro segmentos, há agora quatro comutações mostradas como a, b, c e d
na Fig. 3.3(b), num ciclo de rotação completo (tempo de ta t'). Logo, a fem resultante é
menos pulsante.

Máquinas Elétricas I 25
a) Vista da seção transversa l b) Forma de onda resultante
nas escovas.

Fig. 3.3: Efeito de quatro condutores e segmentos sobre a forma de onda na saída.

3.1.2 – PLANO NEUTRO OU PLANO DE COMUTAÇÃO

Em um gerador, a área onde nenhuma tensão pode ser induzida numa espira da
armadura é chamada de plano de comutação ou plano neutro. Este plano está a
meia distância entre pólos norte e sul adjacentes. As escovas são sempre colocadas
de modo a produzir um curto-circuito entre as bobinas da armadura que estão
atravessando o plano neutro, e simultaneamente a saída é retirada das outras
bobinas. Nesse instante não há corrente e, portanto, não há centelhamento nas
escovas.
Se deslocarmos as escovas alguns graus, elas colocarão a bobina em curto
quando ela ainda estiver cortando o campo magnético. Como consequência, uma
tensão será induzida na bobina em curto e a corrente de curto-circuito causará
centelhamento nas escovas. Esta corrente de curto-circuito pode danificar seriamente
tanto as bobinas quanto o comutador.

Máquinas Elétricas I 26
a)Comutação correta. b)Comutação incorreta.
(não há centelhas) (com centelhamento)

Fig. 3.4 : A importância da ação comutadora ocorrer exatamente no plano neutro.

Fig. 3.5: Detalhes construtivos do conjunto da armadura e do conjunto da escova.

Fig. 3.6: Detalhes do posicionamento da escova para uma comutação correta.

Máquinas Elétricas I 27
3.1.3 – ENROLAMENTO DA ARMADURA

Os enrolamentos da armadura, que na máquina CC ficam posicionados no rotor,


são sempre de pólos lisos e são distribuídos igualmente nas ranhuras adjacentes ao
entreferro em volta da periferia da armadura. Essencialmente, há dois tipos,
dependendo do tipo de fechamento ou reentrada do enrolamento: enrolamentos de
circuito fechado, empregados nas máquinas de CC; e enrolamentos de circuito aberto,
empregados usualmente em máquinas de CA (motor síncrono e motor de anéis).
As bobinas da armadura usadas em grandes máquinas CC são geralmente enroladas
na sua forma final antes de serem colocadas na armadura. As bobinas pré-fabricadas
são colocadas entre fendas do núcleo laminado da armadura. Há duas formas de se
ligar as bobinas, enrolamento imbricado e enrolamento ondulado, ambos são
enrolamentos de circuito fechado ou em série.

3.2.1 - ENROLAMENTO IMBRICADO

Num enrolamento imbricado simples, as extremidades de cada bobina são


ligadas a segmentos comutadores adjacentes (Fig. 3-7). Dessa forma, todas as
bobinas ficam ligadas em série. Num enrolamento imbricado duplo, há, na verdade,
dois conjuntos separados de bobinas, cada conjunto ligado em série. Estes dois
conjuntos de bobinas são ligados entre si somente através das escovas.
Analogamente, um enrolamento imbricado triplo é formado por três conjuntos
separados de bobinas ligados em série. Num enrolamento imbricado simples, uma
única escova faz o curto-circuito entre as duas extremidades da mesma bobina.

Fig. 3.7 : Enrolamento imbricado de máquina CC.


Máquinas Elétricas I 28
3.2.2 -ENROLAMENTO ONDULADO

Num enrolamento ondulado, as extremidades de cada bobina são ligadas aos


segmentos do comutador com dois pólos de intervalo (fig. 3-8). Em vez de curto-
circuitar uma única espira, a escova faz curto-circuito em um pequeno grupo de
espiras ligadas em série.

Fig. 3.8 : Enrolamento ondulado de máquina CC.

Comparando os dois tipos de enrolamentos da armadura das máquinas CC, podemos


concluir que:
• O enrolamento imbricado é utilizado em máquinas CC com altas correntes e
baixa tensão;
• O enrolamento ondulado é recomendado para aplicação em máquinas CC de
alta tensão e baixa corrente, em que a máquina opera com elevadas
velocidades.

3.3- REAÇÃO DA ARMADURA NO GERADOR CC

Há dois tipos de fluxo magnético que agem sobre geradores CC:


• o primeiro, gerado pelos polos do estator é conhecido por fluxo principal,
enquanto o segundo é devido a corrente circulante na armadura e por isso conhecido
por fluxo da armadura.
• Este último tende a enfraquecer e distorcer o fluxo principal. Assim o fluxo
total efetivo em um gerador CC decresce. Esta ação mútua do fluxo da
armadura sobre o fluxo principal é denominado reação de armadura.

Máquinas Elétricas I 29
Considere o funcionamento de um gerador CC simples de dois pólos. Na Fig.
3.9, a armadura aparece em forma simplificada, com a seção transversal da bobina
representada por pequenos círculos. Quando a armadura gira no sentido horário, a
corrente no lado esquerdo da bobina sai da página, e no lado direito entra na página.
Também está representado o campo magnético produzido em torno de cada lado da
bobina. Agora existem dois campos: o campo principal e o campo em redor de cada
lado da bobina. A Fig. 3. 9, mostra como o campo da armadura distorce o campo
principal e como o plano neutro é deslocado no sentido da rotação.

Fig. 3.9 : Reação da armadura deslocando o plano neutro da sua posição original.

Entretanto, as escovas devem pôr a bobina em curto quando ela estiver no


plano neutro. Se as escovas forem mantidas no plano neutro original, elas colocarão
em curto-circuito bobinas com tensão induzida diferente de zero. Consequentemente,
haverá centelhamento entre as escovas e o comutador. Para evitar isto, as escovas
devem ser deslocadas para ·o novo plano neutro.
A reação da armadura pode ser corrigida, também, com a utilização de
interpolos ou enrolamentos compensadores (Fig. 3.10). Estes enrolamentos ficam
ligados em série com a armadura e, portanto, respondem de acordo com as variações
da carga.

Máquinas Elétricas I 30
Fig. 3.10: Enrolamentos compensadores e interpolos usados para minimizar a reação da
armadura.

3.4-EXCITAÇÃO DO CAMPO

Os geradores CC recebem seus nomes de acordo com o tipo de excitação de


campo utilizado. Quando o campo do gerador é fornecido ou "excitado" por uma fonte
CC independente (separada), como por exemplo, uma bateria, ele é chamado de
gerador de excitação indepemlente (Fig. 3.11).
Quando o gerador fornece a sua própria excitação, ele é chamado de gerador
autoexcitado.
Se o seu campo estiver ligado em paralelo com a armadura, ele é chamado de
gerador shunt ou em derivação (Fig. 3.12(a)).
Quando o campo está em série com a armadura, o gerador é chamado de gerador
série (Fig. 3.12 (b)).
Se forem usados os dois campos, shunt e série, o gerador é chamado de
gerador composto. Os geradores compostos podem ser ligados em derivação curta
(Fig. 3-12(c)) com o campo em paralelo somente com a armadura, ou formando uma
derivação longa (Fig. 3.12(d)), com o campo em paralelo com a armadura e com o
campo série. Num gerador composto, o campo shunt predomina e é o mais forte dos
dois. Quando a fmm (força magnetomotriz) do campo série auxilia a fmm do campo
shunt, o gerador é denominado de composto cumulativo (ou aditivo). Quando a
fmm do campo-série se opõe à fmm do campo-shunt, o gerador é denominado de
composto diferencial (ou subtrativo).
Para a partida de máquinas de corrente contínua é comum a utilização de
reostatos de partida. Os reostatos de campo são resistências ajustáveis colocadas

Máquinas Elétricas I 31
nos circuitos de campo para variar o fluxo do campo e, portanto a fem gerada pelo
gerador.
No campo shunt o controle do fluxo magnético (através do controle da corrente)
é realizado com um reostato colocado em série com o enrolamento de campo shunt,
já no campo série o reostato deve ser colocado no circuito em paralelo com o
enrolamento de campo série.

Máquinas Elétricas I 32
(e) Excitação composta com (f) Excitação composta com
derivação longa. derivação curta.
(ou excitação composta longa) (ou excitação composta curta)

Fig. 3.12: Diagrama s esquemáticos dos circuitos de geradores CC auto-excitados.


Máquinas Elétricas I 33
OBSERVAÇÃO: Nas figuras 3.11 e 3.12(a) até (f), as letras A-A correspondem aos
terminais do enrolamento da armadura, F-F' correspondem aos terminais do
enrolamento do campo em derivação (ou shunt) e S-S' correspondem aos terminais
do enrolamento do campo em série.
Mas devemos lembrar que em uma bobina de campo com tensão baixa, a
corrente também será baixa. Como consequência teremos uma campo magnético
mais fraco. O controle de tensão em uma máquina de corrente contínua está
diretamente relacionada à VELOCIDADE da máquina. Portanto a principal
característica de máquinas de corrente contínua em paralelo é a facilidade e a
precisão do controle da VELOCIDADE da máquina. Desde que haja um reostato (em
série) ligado na entrada da máquina.
Ao contrário do tipo anterior, em um gerador série a corrente não está mais
limitada na bobina de campo pela tensão. Ao se aumentar a corrente na armadura da
máquina a corrente na bobina de campo também aumenta. Corrente alta na bobina de
campo gera um campo magnético também alto. Isso faz com que o TORQUE na
ponta do eixo deste tipo de máquina seja alto.
Existe um importante inconveniente neste tipo de excitação. Na partida de
motores a corrente é muito elevada. Em motor desse tipo o campo gerado será muito
alto, e consequentemente o torque também será elevado. Se o motor partir em vazio
pode haver danos no motor.
No gerador CC tipo shunt, a excitação é produzida por um enrolamento de
campo conectado através de toda (ou quase toda) a tensão de linha produzida entre
as escovas da armadura; logo como o enrolamento do campo shunt deve suportar
quase toda a tensão gerada pela armadura, ele é construído com muitas espiras de
fio fino (Fig. 2.4). No gerador CC tipo série, a excitação é produzida por um
enrolamento de campo ligado em série com a armadura, de modo que o fluxo
produzido é função da corrente da armadura e da carga; logo como o enrolamento do
campo série deve suportar toda a corrente da armadura (ou corrente da carga), ele é
construído com poucas espiras de fio grosso (Fig. 2.4).
A regulação de tensão de um gerador série é muito pobre. Mas não pode ser
negada a capacidade do campo série de produzir magnetização adicional útil em
resposta ao incremento de carga. Esta característica útil do campo série, combinada
com a característica de tensão relativamente constante do gerador shunt, conduziu
ao gerador composto que é muito mais usado do que os outros tipos de geradores

Máquinas Elétricas I 34
CC, porque pode ser projetado de modo a oferecer uma ampla variedade de
características. Neste modelo podemos controlar a tensão e a corrente (usando um
reostato) tanto da bobina em série (privilegiando o torque), quanto da bobina de
paralelo (privilegiando a velocidade).

3.5 - CIRCUITO EQUIVALENTE DO GERADOR CC

As relações entre tensão e corrente em um circuito equivalente de um


gerador CC (Fig. 3.13) são, de acordo com a lei de Ohm e as leis de Kirchhoff:

Fig. 3.13: Circuito equivalente de um gerador CC (excitação composta com derivação


longa)
Máquinas Elétricas I 35
3.6 - EQUAÇÃO DA TENSÃO NO GERADOR CC

A tensão média Vg gerada por um gerador pode ser calculada através da fórmula:

Para qualquer gerador, todos os fatores da Eq. (3.4) são fixos, exceto e n.
Portanto, a Eq. (3.4) pode ser simplificada assumindo a forma:

A Eq. (3.5) revela que o valor de uma fem induzida em qualquer circuito é
proporcional à razão com que o fluxo está sendo interceptado. Assim, se ɸ
duplicar e n permanecer o mesmo, o valor de Vg também é duplicado.
Analogamente, se n dobrar de valor, permanecendo ɸconstante, Vg também dobra.

3.7- REGULAÇÃO DE TENSÃO NOS GERADORES CC

A regulação de tensão de um gerador é a diferença entre a tensão nos terminais


sem carga (SC) e com carga máxima (CM), e é expressa como uma porcentagem do
valor da tensão nos terminais com carga máxima (carga nominal ou plena carga).

Máquinas Elétricas I 36
Uma regulação com baixa porcentagem, característica de circuitos de
iluminação, significa que a tensão nos terminais do gerador é praticamente a mesma
com carga máxima ou quando está sem carga (em vazio).
GERADOR EM DERIVACÃO: Em vazio se excita com seu magnetismo residual
até o valor da fem induzida plena. Com aplicação de carga aumenta-se a queda de
tensão na armadura (Ra.la) e a tensão nos terminais cai levemente (V, = Vg - Ra.la),
enquanto a velocidade e o fluxo magnético permanecem inalterados; com isto porém,
ocorre uma redução na corrente de campo. Menor excitação e maior influência da
reação da armadura enfraquecem o campo magnético, diminuindo a fem induzida o
que provoca uma redução da tensão nos terminais com o aumento da carga (15 a
25%, a plena carga).
GERADOR EM SÉRIE: Em vazio não tem capacidade de efetuar sua auto-
excitação; entretanto, devido à remanência dos pólos, surge uma pequena tensão
induzida nos terminais (cerca de 3%). Nas condições de carga a tensão nos terminais,
acompanhando a curva de magnetização do ferro, se eleva até a saturação do núcleo.
Como a corrente de carga também é a corrente de campo, a tensão nos terminais
varia acentuadamente com a carga, tomando-se praticamente constante, próximo da
saturação do núcleo.
GERADOR COMPOSTO: Tem um comportamento semelhante ao gerador em
derivação. Com excitação no mesmo sentido, o campo série fortalece o campo em
derivação; o campo série pode ser dimensionado de tal forma que o aumento da
carga provoque um acréscimo no fluxo magnético, compensando assim a queda de
tensão. Neste tipo, "composto normal", a tensão nos terminais fica sendo
independente da carga (±2%).

EXERCÍCIO 3.1) Um gerador CC tem uma especificação de 100kVA e 250V. Qual a


potência máxima que esse gerador pode fornecer? Qual a corrente máxima
fornecida?
EXERCÍCIO 3.2) O gerador do exemplo anterior possui uma resistência de armadura
(incluindo as escovas) de 0,025 Ω, e uma resistência de campo em série de 0,005 Ω.
Ele é mantido em 1.200 rotações por minuto (rpm) através de um motor de velocidade
constante. Calcule a tensão gerada na armadura.
EXERCÍCIO 3.3) Um gerador CC, 50 kVA e 250V, tem Ra = 0,06Ω, Rs = 0,04Ω e Rf =
125Ω. Calcule a tensão induzida na armadura, para corrente e tensão nominal.

Máquinas Elétricas I 37
Considerar a queda de tensão nas escovas de 2V.

4 - MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA

4.1-PRINCÍPIO DO MOTOR CC

Embora a construção mecânica de motores e geradores CC seja muito


parecida, as suas funções são bastante diferentes. A função de um gerador é
gerar uma tensão quando os condutores se deslocam através de um campo
magnético, enquanto um motor serve para produzir um esforço para a rotação,
ou torque, para produzir rotação mecânica.
Como você sabe, há um campo magnético em tomo de um condutor que
conduz corrente elétrica. Quando este condutor é colocado em outro campo
magnético, os dois campos interagem.

Como os campos magnéticos nunca se cruzam, as linhas dos dois campos se


acumulam em um lado e se anulam mutuamente no outro lado, produzindo,
respectivamente, campos fortes e fracos. É essa reação magnética entre os campos
gerados no condutor e nos polos do motor que causam o movimento em um motor
elétrico.

Máquinas Elétricas I 38
Lembre-se de que as linhas de fluxo com o mesmo sentido tendem a se
repelir. Assim, as linhas sob o condutor mostrado acima, ao se repelirem, tendem
a deslocar o condutor para cima ou, quando o sentido da corrente no condutor é
invertido, a deslocá-lo para baixo. O movimento do condutor faz com que ele corte
as linhas do campo magnético principal. Deste modo, aparece uma fem no
condutor, a qual, de acordo com a lei de Lenz, tende a se opor ao movimento que
a produziu. Isto significa que a fem induzida terá polaridade oposta à da tensão
aplicada externamente ao motor; por este motivo é conhecida como força
contraeletromotriz (fcem).
As relações eletromecânicas fundamentais, que distinguem a máquina operando
como gerador da máquina operando como motor, podem ser resumidas como se
segue:

Como qualquer máquina, o motor de corrente contínua apresenta vantagens e


desvantagens em sua utilização.
Vantagens:
• Para um mesmo peso, produz mais potência que outros motores.
Grande vantagem para ferramentas manuais e pequenos instrumentos.
• Grande torque de partida sem correntes excessivas.
• Quando o torque aumenta, a velocidade diminui, logo, a potência e
relativamente constante e a corrente permanece dentro de limites
razoáveis. Assim é adequado para cargas que necessitam de ampla
variação de torque (ex.: motor de partida de automóveis).
• Podem operar em velocidades muito altas, enquanto os motores de
corrente alternada tem limitações quanto a esse quesito.
Desvantagens:
• Desgastes de escovas e comutadores.
• Requer uma manutenção mais constante.

Máquinas Elétricas I 39
• Vida útil menor que os motores de indução.
• Não são recomendados em aplicações que necessitam funcionar por
logos períodos.
• São maiores e mais caros que os motores de indução.
• Comumente geram arcos elétricos e faíscas, não sendo recomendado o
uso em ambientes perigosos.

4.2 - SENTIDO DE ROTAÇÃO DA ARMADURA

Usa-se a regra da mão esquerda para determinar o sentido de rotação dos


condutores da armadura (ou rotor). A regra da mão esquerda para os motores é a
seguinte: com o polegar, o indicador e o médio, da mão esquerda, perpendiculares
entre si. Aponte o indicador no sentido das linhas de fluxo do campo magnético e o
dedo médio no sentido da corrente que passa pelo condutor; o polegar indicará o
sentido em que o condutor tende a se deslocar (Fig. 4.3(a)). E m u m m o t o r
t e ó r i c o d e uma bobina retangular formada por uma única espira paralela a um
campo magnético (Fig. 4.3(b)), o sentido da corrente no condutor da esquerda é
para fora do papel, enquanto no condutor do lado direito é para dentro do papel.
Portanto, o condutor da esquerda tende a se deslocar para cima com uma força
F1, e o condutor do lado direito tende a se deslocar para baixo com uma força
igual F2. As duas forças agem de modo a produzir um torque que faz a bobina girar
no sentido horário. Na prática, no funcionamento dos motores, se usa um grande
número de bobinas, como no caso de um motor de quatro pólos (Fig. 4.4). À medida
que a armadura gira e os condutores se afastam de um pólo passando pelo plano
neutro (zona neutra), a corrente muda de sentido nos condutores em virtude da
ação do comutador. Assim, os condutores sob um determinado pólo conduzem a
corrente no mesmo sentido em todos os instantes.
A necessidade de comutação para reverter a corrente num condutor à
medida que se move sob um pólo de polaridade oposta é tão fundamental para
um motor de CC quanto para um gerador de CC. Finalmente, como nenhum
torque útil (tangencial à armadura) é produzido por condutores que se
encontram na região interpolar, pouco torque é perdido pelos condutores que estão
em comutação.

Máquinas Elétricas I 40
Fig. 4.4 : Sentido da corrente na armadura de um motor de quatro pólos com o sentido anti-
horário.

4.3 - REAÇÃO DA ARMADURA NO MOTOR CC

Como existe corrente nos condutores da armadura do motor, há um campo


magnético em torno da armadura. O campo da armadura distorce o campo principal,
isto é, o motor apresenta uma reação da armadura, tal como acontece no gerador.
Entretanto, o sentido da distorção causada pela reação da armadura no motor é
oposto ao que se observa no gerador. No motor, a reação da armadura desloca o
plano neutro de comutação no sentido contrário ao sentido de rotação.

Máquinas Elétricas I 41
Para compensar o efeito da reação da armadura em um motor, as escovas
devem ser deslocadas para trás, até que o centelhamento seja mínimo. Neste ponto, a
bobina curto-circuitada pelas escovas está no plano neutro e não há fem induzida
nela. A reação da armadura pode ser corrigida por meio de enrolamentos
compensadores e interpolos (Fig. 2.1), de modo que o plano neutro fique sempre
exatamente no meio do espaço entre os pólos principais da máquina. Assim, as
escovas não precisam ser movidas depois de corretamente ajustadas.

4.4 - EQUAÇÃO DO TORQUE NO MOTOR CC

O torque T produzido por um motor é proporcional à intensidade do


campo magnético e à corrente que circula pelos condutores da armadura.

Podemos usar uma fórmula simplificada para o torque em um motor,


conforme abaixo:
P x 9,55
𝑇=
RPM

Máquinas Elétricas I 42
Onde:
P = potencia em watts
9,55 = constante
RPM = velocidade do motor

4.5 - CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR CC

As relações entre a tensão e a corrente em um circuito equivalente de um


motor CC (Fig. 4-6) são as seguintes:

Uma comparação entre o circuito equivalente do gerador (Fig. 3.13) e o circuito


equivalente do motor (Fig. 4.6), mostra que a única diferença está no sentido da
corrente na armadura e na linha.

Máquinas Elétricas I 43
Vrla é a potência fornecida à armadura do motor; ra · I² é a potência
dissipada na forma de calor pela corrente da armadura; e V8 ·Ia é a potência
produzida pela armadura. Mas esta potência produzida pela armadura não
representa urna potência útil de saída, pois uma parte dela precisa ser gasta para
suprir as perdas mecânicas ou rotacionais do motor. A especificação de saída do
motor é igual à entrada CVt·h) menos as perdas por aquecimento (r ·i) e as perdas
rotacionais. As unidades mais usuais para a saída de um motor são:

Máquinas Elétricas I 44
4.6 - VELOCIDADE DE UM MOTOR

A velocidade é dada pelo número de rotações do eixo com relação ao


tempo e é expressa em unidades de rotações por minuto (rpm). Uma redução
no campo magnético do motor provoca um acréscimo na sua velocidade e um
aumento no campo provoca uma diminuição na velocidade do motor.
Tais afirmações podem ser comprovadas com uma simples manipulação da
Eq. (3.5), resultando em:

Pelo fato de a velocidade do motor variar com a excitação do campo, costuma-


se empregar uma forma conveniente de se controlar a velocidade variando o fluxo do
campo através do ajuste da resistência no circuito do enrolamento de campo.

4.7 - REGULAÇÃO DE VELOCIDADE NO MOTOR

A regulação de velocidade de um motor é definida como: a variação da


velocidade desde a plena carga até a situação de carga nula, expressa em
porcentagem da velocidade nominal.
Se um motor puder manter uma velocidade praticamente constante para
diferentes cargas, diz-se que o motor apresenta uma boa regulação de
velocidade.
A regulação de velocidade de um motor é a diferença entre a velocidade
do motor sem carga (nsc) e a velocidade do motor com carga máxima (ncm), e é
expressa como uma porcentagem do valor da velocidade do motor com carga
máxima (ou velocidade nominal).

Máquinas Elétricas I 45
EXERCÍCIOS

1) A velocidade sem carga de um motor shunt é de 1200 RPM. Quando se aplica ao


motor sua carga especificada, a velocidade cai para 1140 RPM. Qual a regulação
desse motor?

2) Qual a velocidade sem carga, em RPM, de um motor, se a regulação é de 7% e a


velocidade com carga é de 1.800 RPM?

3) Considere um motor CC série cujo enrolamento de campo possui um resistência


igual a 0,1Ω, e o enrolamento da armadura possui uma resistência de resistência
igual a 0,25Ω. Se a tensão de alimentação for de 230V, determine a corrente de
armadura e a corrente de campo sabendo-se que a tensão gerada é igual a 225V.
Determine a potência e o torque desenvolvido pelo motor sabendo-se que a
velocidade é igual a 1200 RPM.

Máquinas Elétricas I 46
4.8 -TIPOS DE MOTORES CC

4.8.1 - Motor Shunt (Motor em Derivação)

Este é o tipo mais comum de motor CC. Ele é ligado da mesma forma que o
gerador shunt ou gerador em derivação (Fig. 4-7(a)). Suas curvas características
de velocidade x carga e Iorque x carga (Fig. 4-7(b)) mostram que o torque aumenta
linearmente com o aumento na corrente da armadura, enquanto a velocidade cai
ligeiramente à medida que a corrente da armadura aumenta. A velocidade básica
é a velocidade com carga máxima. O ajuste de velocidade é feito inserindo-se uma
resistência no campo usando um reostato de campo. Numa posição do r·eostato, a
velocidade do motor, permanece praticamente constante para todas as cargas. Os
acionadores ou dispositivos de partida usados com os motores CC limitam a
corrente de partida da armadura em 125 a 200% da corr·ente de carga máxima
(nominal). Deve-se tomar cuidado para não se abrir o circuito do campo de um
motor em derivação que está rodando sem carga, porque a velocidade do motor
aumenta descontroladamente até o motor queimar.

4.8.2 - Motor Série

O campo deste tipo de motor é ligado em série com a armadura (Fig. 4.8(a)).
A velocidade varia de um valor muito alto com uma carga leve até um valor bem baixo
com a carga máxima (Fig. 4.8(b)). O motor série é conveniente quando parte com

Máquinas Elétricas I 47
cargas pesadas ligadas a ele (guindastes e guinchos), porque com altas correntes
na armadura ele produz um torque elevado e funciona em baixa rotação (Fig.
4.8(b)). Sem nenhuma carga, a velocidade de um motor série aumentará
ilimitadamente até o motor se destruir. Entretanto, os grandes motores série são
geralmente ligados diretamente à carga e não através de correias ou polias.

4.8.3 - Motor Composto (Compound)

Este tipo de motor CC associa as características operacionais dos motores


shunt e dos motores série (Fig. 4.9(b)). O motor composto funciona com
segurança sem carga. À medida que se adicionam as cargas, a sua velocidade
diminui, e o torque é maior se comparado com o do motor shunt (Fig. 4.10).

Máquinas Elétricas I 48
4.9 - INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO MOTOR CC

O sentido de rotação de um motor depende do sentido do campo magnético


e do sentido da corrente na armadura. Quando o condutor é colocado em um
campo magnético, ele é submetido a uma força resultante da combinação do seu
campo magnético com o campo magnético principal. Esta força causa a rotação da
armadura em um certo sentido. Se for invertido o sentido do campo ou o sentido
da corrente na armadura, a rotação do motor também será invertida. Entretanto,
se os dois forem invertidos ao mesmo tempo, o motor continuará a girar no mesmo
sentido. Em geral os motores são instalados para funcionar com sentido de rotação
constante. No entanto, há ocasiões em que é necessário trocar o sentido de
rotação. Lembre-se de que você deve trocar as ligações do campo OU da
armadura, porém não os dois ao mesmo tempo. Nas máquinas grandes, os
fabricantes comumente proporcionam um meio fácil para inverter as ligações do
campo.

Máquinas Elétricas I 49
4.10 - RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE E TORQUE

4.11 - REQUISITOS DE PARTIDA DOS MOTORES CC

Há duas exigências durante a partida dos motores:


• Tanto o motor quanto os condutores das linhas de alimentação devem
estar protegidos contra um fluxo excessivo de corrente durante o período
da partida, colocando-se uma resistência externa em série com o circuito da
armadura.
• O torque de partida no motor deve ser o maior possível para fazer o
motor atingir a sua velocidade máxima (nominal) no menor tempo
possível.
O valor da resistência de partida necessária para limitar a corrente de partida da
armadura até o valor desejado é:

Máquinas Elétricas I 50
4.12 – OUTROS TIPOS DE MOTORES CC

Motores CC de ímã permanente possuem um ímã permanentemente embutido


em sua montagem (no estator). Eles oferecem velocidade constante com carga
variável (escorregamento zero) e excelente torque de partida. Comparado com os
outros tipos, a construção de ímã permanente proporciona maior eficiência e menores
ajustes de velocidades.
Motores CC com armadura em forma de disco, também chamados de
“panquecas” ou “discos impressos”, utilizam rotores planos movidos por um campo
magnético alinhado axialmente. Sua construção fina permite baixa inércia, resultando
em alta aceleração. Esses motores são bons para aplicações que exigem uma rápida
inicialização e desligamento enquanto acoplados a uma carga constante, como em um
veículo elétrico. Veja abaixo o desenho de uma armadura a disco.

Fig. 4.13 – Vista explodida de um motor CC com armadura em forma de disco

Máquinas Elétricas I 51
Os Motores CC sem Núcleo e sem ranhura incorporam um enrolamento
cilíndrico que está fisicamente fora de um conjunto de ímãs permanentes. Devido ao
fato do enrolamento ser laminado e não existir gaiola de ferro, motores cc sem núcleo
possuem inércia muito menor. Possuem alta aceleração, eficiência e excelente
controle de velocidade com pouca ou nenhuma vibração. Eles são comumente usados
como servo motor para aplicações de controle de processo.

Fig. 4.14 – Vista explodida de um motor CC


sem núcleo

Os motores sem escovas ou Brushless usam um ímã permanente incorporado


no conjunto do rotor. Eles podem usar um ou mais dispositivos de Efeito Hall
(semelhante a corrente parasita) para detectar a posição do rotor e uma eletrônica de
acionamento associada a ele controla a rotação do eixo (velocidade). Os motores
Brushless são similares aos motores CA, mas são comutados eletronicamente de
modo que possam ser alimentados em CC.
A comutação sem escovas (Brushless) é mais eficiente, requer menos
manutenção, gera menos ruído e tem uma maior densidade de potência e faixa de
velocidade se comparado ao motor de comutação escovada. No entanto, a eletrônica
dos motores brushless geralmente contribuem para o seu custo de aquisição, que
também possuem maior complexidade e maiores limitações ambientais.

5 – SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS

1 – MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS

1) A Terra é um imã gigantesco. Então:


b – O polo sul magnético está localizado próximo do polo norte geográfico.

2) O fluxo eletromagnético é equivalente a:


a – intensidade da corrente do circuito elétrico.

Máquinas Elétricas I 52
3) A corrente elétrica que percorre um condutor produz:
b – Um campo eletromagnético ao redor do condutor.

4) O campo magnético de uma solenoide depende:


c – do número de espiras, do valor da corrente e do material do núcleo.

5) A indução eletromagnética é:
d – O aparecimento de uma tensão num condutor que se move dentro de um campo
magnético.

6) Passando corrente por um condutor colocado num campo magnético:


c – Os campos interagem, forçando o condutor a se mover.

2 – GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA

EXEMPLO 3.1
Esse gerador pode liberar continuamente 100 kVA de potência a uma carga externa.
A tensão nos terminais do gerador é de 250 V quando ele está fornecendo a corrente
especificada para a carga nominal (ou plena carga).
Ia = 100k / 250 = 400A

EXEMPLO 3.2
Da equação 3.2
Vg = Vt + (ra +rs) x Ia
Vg = 250 + ((0,025+0,005)x400)
Vg = 250 + 12
Vg = 262V

EXEMPLO 3.3
Ia = Potência nominal / Vt = 200 A
Vg = Vt + (ra +rs) x Ia + Vesc
Vg = 250 + ((0,06+0,04)x200) + 2
Vg = 250 + 20 + 2
Vg = 272V

3 – MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA

1 - RV% = n sc - n cm x 100%
n cm
RV% = 1200 – 1140 x 100%
1140
RV% = 5,26 %
Máquinas Elétricas I 53
2 - RV% = n sc - n cm x 100%
n cm
0,07 = Vs/c – 1800
1800
1800 x 0,07 = Vs/c – 1800
Vs/c = 1800 + (1800 x 0,07)
Vs/c = 1926 RPM

3 - Vt = (Ra + Rcampo) x Ia + Ea
230 = 0,35 Ia + 225
Ia = 14,29 A
Ia = Icampo = 14,29 A
P = Ea x Ia = 225 x 14,29 = 3.215,25 W =3,21 kW
T = (P x 9,55) / RPM = (3215,25 x 9,55) / 1200 = 25,6 Nm

6 - BIBLIOGRAFIA

[ 1 ] ELETRICIDADE BÁSICA.
Van Valkenburgb, Nooger & Neville, Inc.
Ao Livro Técnico S/A- Edição Revista- Vol. 5. Tbe Brolet Press, New York.

[ 2 ] MÁQUINAS ELÉTRICAS E TRANSFORMADORES.


Irving L. Kosow, Ph.D. Editora Globo - ga Edição.

[ 3 ] ELETRICIDADE BÁSICA.
Milton Gussow. Makron Books -23 Edição Revisada e Ampliada. Coleção Scbaum.

[4 ] CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES DE MOTORES DE CORRENTE


CONTÍNUA E CONVERSORES CNCC.
Apostila do Curso DT - 3. WEG Indústrias S.A.- Máquinas.

[ 5 ] MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES DE CORRENTE


CONTÍNUA.
Manual do Fabricante. WEG Indústrias S.A. -Máquinas.

[ 6] MÁQUINAS ELÉTRICAS DE CORRENTE CONTÍNUA.


Alfonso Martignoni. Editora Globo - Edição 1987.

[ 7 ] MÁQUINAS ELÉTRICAS.
S. A. Nasar Makron Books. Coleção Schaum.

Máquinas Elétricas I 54
ÍNDICE

MAGNETISMO ............................................................................................................... 04
ELETROMAGNESTIMO ................................................................................................. 06
Fluxo magnético e indução magnética ............................................................................ 07
GERADOR ELEMENTAR ............................................................................................... 12
TIPOS DE SINAIS .......................................................................................................... 16
Sinal Alternado ............................................................................................................... 16
Sinal Contínuo ................................................................................................................ 17
ANÁLISE GRÁFICA E MATEMÁTICA DO SINAL SENOIDAL ........................................ 21
Valor de pico ................................................................................................................... 21
Valor de pico a pico ........................................................................................................ 22
Valor eficaz ..................................................................................................................... 23
Período e Frequência ..................................................................................................... 25
Valores instantâneos ...................................................................................................... 26
Frequência Angular ........................................................................................................ 27
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA ............................................................................ 39
Estrutura Organizacional do Setor Elétrico Brasileiro ...................................................... 41
Estrutura de um Sistema Elétrico de Potência ................................................................ 48
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ..................................................................................... 53
Conceito de eletricidade ................................................................................................. 54
Estrutura de usina hidroelétrica (UHE) ............................................................................ 54
Turbinas hidráulicas ........................................................................................................ 55
Diferentes formas de se obter a energia elétrica ............................................................. 57
REDES DE TRANSMISSÃO ........................................................................................... 60
Linha de transmissão de energia elétrica - LT´s .............................................................. 61
Desempenho elétrico das LT´s ....................................................................................... 62
Efeitos e causas de anomalias nas LT’s ......................................................................... 64
Configurações das LT´s .................................................................................................. 65
Valores de tensão elétrica na transmissão em CA e CC ................................................. 66
Classificação das estruturas da LT’s ............................................................................... 67
Cabos condutores ........................................................................................................... 68

ELETROTÉCNICA APLICADA I
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – SE .............................................................. 70
Objetivos da subestação de energia no (SEP) ................................................................ 72
Projeto de subestação .................................................................................................... 72
Tipos usuais de arranjo de subestação ........................................................................... 73
Classificação das subestações de energia elétrica ......................................................... 77
Estrutura da automação de subestação .......................................................................... 77
Tipo de instalação ........................................................................................................... 79
Subestações transformadoras ........................................................................................ 81
Subestações seccionadoras e as especiais .................................................................... 84
Equipamentos para compensação de reativo ................................................................. 87
REDES DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 88
Distribuição ..................................................................................................................... 88
Classificação das redes de distribuição .......................................................................... 92
Redes aéreas convencionais .......................................................................................... 93
Redes aéreas Compactas ............................................................................................... 94
Redes aéreas isoladas ................................................................................................... 97
Redes Subterrâneas ....................................................................................................... 97
Redes Aéreas – Infraestrutura cívil ................................................................................. 99
Redes subterrâneas – Infraestrutura cívil ...................................................................... 100

MAGNETISMO

ELETROTÉCNICA APLICADA I
O magnetismo estuda os objetos que tendem atrair ou repelir outros elementos.
Os primeiros indícios de pesquisas a esse respeito se deram na Grécia Antiga.
Porém, o interesse só começou a ser fomentado a partir do século XIII. Há
historiadores que afirmam ter começado com Tales de Mileto, em uma de suas
viagens, chegou até a província da Magnésia, onde, possivelmente, foi descoberto
o elemento com propriedades magnéticas.
A partir do século XIII, surgiram as bússolas, que eram utilizadas em viagens.
Esses aparatos continham atributos do magnetismo.

Os materiais magnéticos são atraídos principalmente pelos elementos ferrosos.


O objeto que está presente no cotidiano das pessoas e que representa muito bem a
propriedade magnética são os ímãs. Considerando a característica atômica dos
materiais podemos classificar os seguintes grupos:

Paramagnéticos: possuem elétrons desemparelhados que, na presença de campo


magnético se alinham a este, sendo levemente atraídos. Exemplo: Alumínio,
magnésio, sulfato de cobre, etc.

Diamagnéticos: Não são atraídos pelos imãs, quando em presença de campo


magnético tem seus elétrons orientados em sentido contrário ao sentido do campo.
Estes materiais não possuem elétrons desemparelhados. Exemplo: Bismuto, cobre,
prata, chumbo, etc.

Ferromagnéticos: São os imãs mais fortes, em presença de campo magnético,


são fortemente atraídos. Formados apenas por Níquel, cobalto, ferro e suas ligas.

4
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Os ímãs são elementos que possuem dois polos (norte e sul). Um deles,
carregado negativamente e o outro positivamente. Ainda que o ímã seja
desmembrado em duas partes, ambas continuarão com as extremidades norte e
sul, ou seja, esse material é impossível de ser dividido.

Além disto, podemos notar nos imãs as propriedades de atração e repulsão, ou


seja, polos diferentes se atraem e polos iguais se repelem.

Todo imã possui um campo magnético, sendo representado por suas linhas de
campo. Suas linhas de campo sempre são orientadas pelo sentido, ou seja, saem
pelo polo norte e entram pelo polo sul.

5
ELETROTÉCNICA APLICADA I
ELETROMAGNESTIMO

Muitos séculos se passaram até que os cientistas se atentassem a esse


elemento. Os físicos Hans Christian Oersted (1771 – 1851) e James ClerkMaxwell
(1831 – 1879) conseguiram difundir sobre o assunto, tanto no desenvolvimento
teórico, quanto no conhecimento prático.Voltando à ideia da bússola, o cientista,
Hans Christian Oersted, através de um experimento com uma agulha e uma pilha
elétrica, viu que o mecanismo apontava para o norte.
No mesmo período, mais dois pesquisadores descobriram novas propriedades.
Domingos Françoise Arago e André-Marie Ampère criaram, após estudos, o
eletroímã (gerador de campo magnético). Com isso, desenvolveram as pesquisas
sobre a eletrodinâmica.

(Eletroímã)
O magnetismo não pode ser estudado separadamente do eletromagnetismo,
uma vez que ambos possuem propriedades do movimento dos elétrons. A
tecnologia do magnetismo é utilizada em motores, transformadores, dínamos, em
geral, nos equipamentos eletrônicos.

6
ELETROTÉCNICA APLICADA I
O eletromagnestimo é o nome que se dá ao conjunto de teorias que Maxwell,
apoiado em outras descobertas, desenvolveu e unificou para explicar a relação
existente entre a eletricidade e o magnetismo.
Para produzir energia elétrica é necessário o consumo de outra forma de
energia. Na época de Faraday somente conhecia a energia química, obtida das
pilhas e baterias, onde era transformada em energia elétrica. Porém, este método
era inadequado para alimentar as indústrias, pois não era uma forma de energia
renovável. No ano de1831, Faraday descobriu o fenômeno da indução
eletromagnética, o qual revolucionou o estudo do eletromagnetismo e graças a
essa descoberta,foi possível construir aparelhos que funcionam através da indução
eletromagnética e que transformam energia mecânica em energia elétrica, como o
dínamo, por exemplo.
O estudo da eletrodinâmica é focado nas cargas e os efeitos que ela produz nos
condutores como, por exemplo, o aquecimento do filamento de uma lâmpada
quando percorrida por uma corrente de intensidade. No estudo do
eletromagnetismo é possível ver que a corrente elétrica, além de produzir efeitos no
próprio fio, afeta também o espaço ao redor dele, ou seja, a corrente elétrica faz
surgir um campo magnético ao redor do fio condutor de eletricidade.
O assunto do eletromagnetismo é muito vasto, e seu estudo possibilita o
entendimento de uma variedade de instrumentos e coisas que fazem parte de
cotidiano como, por exemplo, o funcionamento da campainha elétrica, os motores
elétricos, o funcionamento dos galvanômetros analógicos, o funcionamento das
usinas hidrelétricas, os transformadores de tensão, os cartões magnéticos, os
aceleradores de partículas, entre muitos outros. Na área da medicina moderna, o
eletromagnetismo está aplicado nos diagnósticos por imagem, os quais são feitos
através da ressonância nuclear.

Fluxo magnético e indução magnética

O fenômeno chamado de fluxo magnético é responsável por medir o


magnetismo, considerando a força e a extensão dele, no campo magnético, sobre

7
ELETROTÉCNICA APLICADA I
uma plataforma. Esse estudo foi desenvolvido pelo cientista Michael Faraday.
Por meio de suas experiências, percebeu que ao analisar que uma força
eletromotriz, ou tensão aplicada no circuito gerava uma alteração de valor no fluxo
magnético. Além disso, pode ver que essa força aumentava sua rapidez de
acordo com a variação do fluxo. Esse fenômeno denominou-se indução
eletromagnética ou Lei da Faraday da indução eletromagnética.

Dessa forma, podemos definir fluxo magnético pela letra Φ (fi), como sendo o
produto entre a indução magnética, a área da superfície plana e o cosseno do
ângulo formado, ou seja:
Φ = B.A. cos θ
Sendo:
Ф: fluxo magnético – Weber (Wb);
B: vetor de indução magnética – Tesla (T);
A: área da espira – metro quadrado (m²);
cos θ: cosseno do ângulo θ.

Lembrando que a indução magnética trata-se de grandeza vetorial, sendo assim,


ela possui módulo, direção e sentido. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a
unidade de fluxo magnético é o Weber, em homenagem ao físico alemão que viveu
no século XIX.
Por fim, o fluxo magnético pode ser entendido como sendo o número de linhas
de indução que atravessam a superfície, assim sendo, podemos concluir que
quanto maior o número de linhas que atravessam a superfície maior será o valor do
fluxo magnético.Se um condutor é submetido a uma variação de fluxo magnético,
haverá nele uma força eletromotriz induzida, cujo valor depende da rapidez da

8
ELETROTÉCNICA APLICADA I
variação do fluxo magnético.Se um circuito fechado é submetido a uma variação de
fluxo magnético, haverá nele uma corrente elétrica induzida, cujo sentido e
intensidade dependem dessa variação do fluxo magnético.

EXERCÍCIOS:

1. Explique qual é a diferença entre os materiais ferromagnéticos, paramagnéticos


e diamagnéticos. Cite seus respectivos exemplos.
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2. Quais são as polaridades dos imãs? Desenhe um imã com o sentido correto de
suas linhas de campo magnético.
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___________________________________________________________________

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
3. Explique a propriedade magnética de atração e repulsão dos polos dos imãs:
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4. Porque o magnetismo não pode ser estudado separadamente do


eletromagnetismo?
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5. Explique o que é eletromagnetismo. Quais os avanços esta ciência proporcionou


para a sociedade?
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
6. Quais foram os principais físicos que concluíram os estudos do
eletromagnetismo?
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7. Qual é o fenômeno responsável por medir o magnetismo, considerando sua


força e extensão? Escreva sua equação matemática e unidade de medida.
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8. O que acontece quando variamos o fluxo magnético em um condutor submetido


a esta força?
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
GERADOR ELEMENTAR

Chamam-se geradores elementares ou dínamos, os geradores mecânicos de


corrente elétrica,aos dispositivos que transformam energia mecânica em energia
elétrica.

Os dínamos se dividem em dois grandes grupos:

1º - Dínamo com corrente contínua


É aquele que fornece corrente contínua, isto é, corrente que circula num único
sentido.

2º - Dínamo com corrente alternada


Também chamado alternador, é aquele que fornece corrente alternada, isto é,
corrente que circula num sentido e noutro alternadamente.

Princípio de funcionamento

Os dínamos funcionam por meio de indução eletromagnética. E esta é sem


dúvida a mais importante aplicação do fenômeno de indução. Isso porque esse
fenômeno é o único que fornece corrente elétrica com grande energia, como por
exemplo, essa corrente que é fornecida para iluminação das cidades e para as
indústrias.
O princípio de funcionamento dos dínamos em geral, tanto de corrente contínua
como de corrente alternada, é a indução eletromagnética num quadro plano que
gira num campo magnético.
Tanto no dínamo de corrente alternada como no de corrente contínua o quadro é
percorrido por corrente alternada. A diferença entre eles está na maneira de colher
essa corrente para fora do quadro. Essa captação da corrente para fora do quadro
é feita por um dispositivo chamado coletor.

12
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Coletor de corrente alternada

Suponhamos que o quadro seja aberto em A e D, e daí sejam tirados dois


condutores AB e CD que são ligados a dois anéis, B e D. Encostados a esses anéis
existem dois pedaços de carvão (que é condutor), m e n. O circuito externo, R,
onde vai ser utilizada a corrente, é ligado a esses pedaços de carvão. À medida
que o quadro gira dentro do campo magnético, os anéis giram juntos com ele. Os
pedaços de carvão m e n ficam fixos e os anéis ficam raspando neles. A corrente
que se produz no quadro passa para os anéis, deste para o carvão e do carvão vai
para o circuito externo. É fácil ver que, com esse dispositivo, quando a corrente
elétrica muda de sentido no quadro, também muda de sentido no circuito externo,
isto é, no circuito externo ela é captada também como alternada. A figura a seguir
mostra o quadro entre os polos do ímã que produz o campo magnético.

Coletor é o nome que se dá ao conjunto dos anéis e pedaços de carvão. Os


pedaços de carvão também são chamados escovas.

Coletor de corrente contínua

Em vez de dois anéis ele se compõe de dois semi-anéis. Cada semi-anel é


ligado a uma ponta do quadro girando junto com o quadro. Os pedaços de carvão

13
ELETROTÉCNICA APLICADA I
são fixos, e são ligados ao circuito externo. Quando os semi-anéis giram, eles ficam
apertados contra os pedaços de carvão (figura abaixo).
Vemos que, em cada meio período, um semi-anel está em contato com um
pedaço de carvão diferente.
A posição dos carvões é ajustada de tal modo que, no instante em que a
corrente muda de sentido no quadro, há troca de contato entre os carvões e os
semi-anéis. Desse modo, fora do quadro a corrente caminha sempre no mesmo
sentido, isto é, é contínua.

EXERCÍCIOS:

1. O que são os dínamos? Explique quais são os tipos e suas principais diferenças.
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
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2. Quais são as diferenças dos anéis coletores de corrente alternada e corrente


contínua?
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3. Qual é o fenômeno magnético que ajudou no desenvolvimento da sociedade e


para a revolução industrial?Por quê?
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
TIPOS DE SINAIS

Como vimos anteriormente, os circuitos elétricos fornecem tensões ou correntes


contínuas e alternadas.Em diversos dispositivos, a forma de onda da corrente
depende da forma de onda de tensão neles aplicada, além do tipo de carga
requerida à fonte, ou seja, se são resistivos (chuveiros), indutivos (motores) ou
capacitivos (capacitores).

Sinal Alternado

O sinal alternado é utilizado nas residências, comércios e indústrias e pode ser


possuir as formas de onda senoidal, quadrada, triangular, etc, como a mais utilizada
é a senoidal, focaremos nela em nosso estudo. Este sinal pode ser de corrente ou
tensão elétrica e o complemento pode ser denominado sendo:

 CA – Corrente Alternada (língua portuguesa);


 AC – AlternateCurrent (língua inglesa).

Exemplos:

Iac = 2 A ou Ica = 2 A

Vac = 127 V ou Vca = 127 V

Este sinal é gerado a partir do gerador de corrente alternada, na qual vimos


anteriormente.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
A característica do sinal senoidal é a variação de polaridade e amplitude ao
longo do tempo.

Sinal Contínuo

O sinal contínuo é utilizado em equipamentos eletrônicose como próprio nome


diz, possui a forma de onda contínua, ou seja, paralela ao eixo do tempo. Este sinal
pode ser de corrente ou tensão elétrica e o complemento pode ser denominado
sendo:

 CC – Corrente Contínua (língua portuguesa);


 DC – DirectCurrent (língua inglesa).

Exemplos:

Idc = 1 A ou Icc = 1 A

Vdc = 12 V ou Vcc = 12 V

Este sinal é gerado a partir do gerador de corrente contínua, baterias, pilhas, ou


retificação (uso de diodos e tiristores) na qual vimos anteriormente.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
A característica do sinal contínuo é a não variação de polaridade e amplitude
pode ser constante ou variável ao longo do tempo.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:

1. Quais são os tipos sinais que encontramos nas fontes de energia elétrica?
Explique quais são as diferenças de utilização entre eles.
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2. Em relação a característica elétrica dos sinais, complete:


a) A característica do sinal senoidal é avariação
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b) A característica do sinal contínuo é a não variação


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ELETROTÉCNICA APLICADA I
3. Desenhe os sinais alternado e contínuo e explique quais são as formas de
geração de cada sinal:

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
ANÁLISE GRÁFICA E MATEMÁTICA DO SINAL SENOIDAL

Um sinal senoidal pode ser representado graficamente, para isto, precisamos


saber interpretar os valores de amplitude (eixo “y” - Imaginários) e temporal /
angular (eixo “x” - Real). Vejamos então a compreensão de valor de pico (Vp), valor
de pico a pico (Vpp), valor eficaz (Vef), período (T) e frequência (f).

Valor de pico

O valor de pico é o valor máximo que a tensão ou a corrente elétrica atinge em


cada semiciclo. As grandezas (tensão ou corrente) depico são representadas pelas
notações V ou I.

Exemplos de escrita:

 Tensão de pico: Vp;


 Corrente de pico: Ip.

Observe que no gráfico aparecem tensão de pico positivo e tensão de pico


negativo. O
valor de pico negativo é numericamente igual ao valor de pico positivo, pois são
simétricos. Assim, a
determinação do valor de tensão de pico (Vp) pode ser feita em qualquer um dos
semiciclos.

21
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Valor de pico a pico

O valor de pico a pico é o valor medido entre os picos positivo e negativo de um


ciclo. Do mesmo modo que mostrado anteriormente, as grandezas (tensão ou
corrente) de pico a pico são representadas pelas notações V ou I.

.
Exemplos de escrita:

 Tensão de pico a pico: Vpp;


 Corrente de pico a pico: Ipp.

Considerando-se que os dois semiciclos da CA são iguais, pode-se afirmar que:

Observação:

Essas medições e consequente visualização da forma de onda do sinal CA, são

22
ELETROTÉCNICA APLICADA I
feitas com um instrumento de medição denominado de osciloscópio. Da mesma
forma que as medidas de pico e de pico a pico se aplicam à tensão alternada
senoidal,aplicam-se também à corrente alternada senoidal.

Valor eficaz

Para sinais alternados senoidais, existe um conceito muito importante


denominado valor eficaz ou rms. Do mesmo modo que mostrado anteriormente, as
grandezas (tensão ou corrente)eficazes são representadas pelas notações V ou I.

Exemplos de escrita:

 Tensão eficaz: Vef;


 Corrente eficaz: Ief.

A sigla rms, significa root meansquare ou raiz media quadrática e encontramos


esta apresentação em literaturas mais antigas ou equipamentos importados.

O valor eficaz Vef ou Vrms de uma tensão alternada corresponde ao valor de


uma tensão contínua que, se aplicada a uma resistência, faria com que ela
dissipasse a mesma potência média caso fosse aplicada essa tensão alternada.
Matematicamente, para um sinal alternado senoidal, o valor eficaz pode ser
calculada a partir do valor de pico Vp ou de pico Vpp com as seguintes expressões:

23
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Para compreender melhor o significadofísico desse valor, consideremos um sinal
senoidal com tensão de pico Vp alimentando um resistor R, conforme a figura a
seguir:

A tensão e a corrente eficazes valem respectivamente:

A potência dissipada pelo resistor, calculada em função dos valores eficazes de


corrente e tensão, é equivalente à potência média analisada acima, ou seja:

Desta forma, para sinais alternados senoidais é muito mais fácil trabalhar em
função de valores eficazes, uma vez que a potência resultante nos cálculos já
corresponde à potência média.
Essa mesma potência seria dissipada caso fosse aplicada ao resistor uma
tensão CC de valor igual ao da tensão eficaz.
A potência pode ser calculada por uma das seguintes expressões:

24
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Observações:

 As tensões da rede elétrica são dadas em valores eficazes (110 V e


220 V);
 Os cálculos de potência têm como utilização sempre os valores
eficazes;
 As medidas de tensão e de corrente alternadas realizadas por
multímetros são dadas sempre em valores eficazes.

Período e Frequência

Período (T) é o tempo que a senoíde necessita para completar um ciclo


completo (semi-ciclo positivo e semi-ciclo negativo).

Frequência (f) é a quantidade de vezes que a senoíde completa um ciclo durante


um segundo.

Onde:

Período (T) = s →segundos


Frequência (f) = Hz→Hertz ou ciclos/segundo
Vejamos a relação matemática existente:

25
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Valores instantâneos

Como vimos anteriormente, a forma de onda senoidal muda de amplitude e


polaridade ao passar do tempo. Devido a esta característica, os valores de tensão e
corrente elétrica possuem valores diferentes em cada instante de tempo (t) ou
ângulo θ.Matematicamente, podemos mensurar estes valores instantâneos e
interpretar os gráficos de corrente e tensão senoidais nos domínios temporal e
angular:

Sendo:

 v(t)=v(θ): valor da tensão no instante (t) ou para o ângulo (θ) –(em V ou A);
 Vp: valor de pico ou amplitude máxima – (em V ou A);
 ω: frequência ou velocidade angular – (em rad/s);
 t: instante de tempo – (segundos);
 θ: ângulo de inclinação do Vp (graus).

26
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Frequência Angular

A frequência angular ou velocidade angular, representada pela letra grega


ω(ômega), corresponde a variação do ângulo ω do sinal em função do tempo.

Das expressões matemáticas anteriores tem-se a relação θ=ωt. Quando θ = 2π,


tem-se que t= T. Assim é válida a relação2π = ωT. Portanto a frequência angular
“ω”, pode ser calculada por:

Substituindo “ω” na equação do valor instantâneo temos:

Exemplos de escrita:

 Tensão instantânea: v(t) – (V);


 Corrente instantânea: i(t) – (A);
 Tensão de pico: Vp – (V);
 Corrente de pico: Ip – (A);
 π (pi): 3,14...
 Frequência: f – (Hz);
 Instante de tempo: t (segundos).

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:

1. Quais são os tipos de amplitudes, que encontramos nos sinais alternados ou


senoidais? Explique as relações matemáticas (fórmulas) existentes entre elas.
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2. Em relação ao eixo “x”, quais são os domínios que podemos analisar a forma de
onda senoidal?
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3. O que é período? Qual é a sua unidade?


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ELETROTÉCNICA APLICADA I
4. O que é frequência? Qual é a sua unidade?
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___________________________________________________________________
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5. Explique onde encontramos tensões e corrente eficazes:


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___________________________________________________________________
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6. Em relação aos sinais senoidais, quando precisamos calcular potência elétrica,


qual é o tipo de valor (tensão ou corrente) que utilizamos nas equações
matemáticas? Por quê?
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
7. Desenhe os gráficos abaixo, conforme os valores abaixo:

a) Vp = 155 V
T=4s

b) Vpp = 20 kV
T = 16 ms

c) Ip = 15mA
T = 10 μs

30
ELETROTÉCNICA APLICADA I
O valor de pico de uma tensão senoidal é 5V e sua frequência é 1kHz,
determine:

a) Período (T);
b) Tensão de pico a pico (Vpp);
c) Tensão eficaz (Vef);
d) Potência dissipada em um resistor de 10 Ω;
e) Valor da tensão v(t) em t = 0,75 ms;
f) Gráfico da tensão em função do tempo.

31
ELETROTÉCNICA APLICADA I
8. Dado o gráfico de uma corrente em função do tempo, determine:

a) Período (T);
b) Frequência (f);
c) Corrente de pico (Ip);
d) Corrente de pico a pico (Ipp);
e) Corrente eficaz (Ief);
f) Potência dissipada em um resistor de 1 kΩ;
g) Valor da corrente i(t) em t = 125 μs;

32
ELETROTÉCNICA APLICADA I
9. No Brasil os sinais senoidais monofásicos em baixa tensão têm frequência 60Hz
e Vef de 110 V, determine:

a) Período (T);
b) Frequência angular (ω);
c) Tensão de pico (Vp);
d) Tensão de pico a pico (Vpp);
e) Potência dissipada em uma resistência de 100 Ω;
f) Gráfico da tensão em função do tempo.

33
ELETROTÉCNICA APLICADA I
10. Dado o gráfico de uma corrente em função do tempo, determine:

a) Período (T);
b) Frequência (f);
c) Corrente de pico (Ip);
d) Corrente de pico a pico (Ipp);
e) Corrente eficaz (Ief);
f) Potência dissipada em um resistor de 2k5 Ω;
g) Valor da corrente i(t) em t = 1,5 ms;

34
ELETROTÉCNICA APLICADA I
11. Um chuveiro tem as características 5400W/220 V (eficazes), determine:

Seção Corrente
a) Tensão de pico (Vp); (mm²) (A)
b) Corrente eficaz (Ief); 1 10,7
c) Corrente de pico (Ip); 1,5 13,8
d) Condutor que deverá ser instalado.
2,5 19
4 25,3
6 32,4
10 45
16 60

35
ELETROTÉCNICA APLICADA I
12. Uma tensão alternada é aplicada a uma resistência de 100Ω, dissipando
250 mW, determine:

a) Tensão eficaz (Vef);


b) Tensão de pico (Vp);
c) Tensão de pico a pico (Vpp);
d) Corrente eficaz (Ief);
e) Corrente de pico (Ip);

36
ELETROTÉCNICA APLICADA I
13. No Paraguai, as residências recebem pela rede elétrica as tensões bifásicas
de 220V,e freqüência de 50 HZ, determine:

a) Frequência(f);
b) Período (T);
c) Tensão eficaz (Vef);
d) Tensão de pico (Vp);
e) Tensão de pico a pico (Vpp);
f) Potência dissipada em um resistor de 9 Ω;
g) Gráfico da tensão em função do tempo.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
14. Uma fonte CA com tensão de pico Vp de 100V alimenta um resistor de
100Ω. Qual a tensão CC que, aplicada a esse resistor faz com que ele dissipe a
mesma potência?

38
ELETROTÉCNICA APLICADA I
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Na história da sociedade, a energia elétrica, desde a sua descoberta,sempre


ocupou lugar de destaque, tendo em vista a dependência da qualidade de vida e do
progresso econômico da qualidade do produto e dos serviços relacionados à
energia elétrica, que por sua vez dependem de como as empresas de eletricidade
projetam, operam e mantêm os sistemas elétricos de potência.

A energia elétrica proporciona à sociedade trabalho, produtividade e


desenvolvimento, e aos seus cidadãos conforto, comodidade, bem-estar e
praticidade, o que torna a sociedade moderna cada vez mais dependente de seu
fornecimento e mais suscetível às falhas do sistema elétrico. Em contrapartida esta
dependência dos usuários vem se traduzindo em exigências por melhor qualidade
de serviço e do produto.
A sua facilidade de geração, transporte, distribuição e utilização, com as
consequentes transformações em outras formas de energia, atribuem à eletricidade
uma característica de universalização, disseminando o seu uso pela humanidade.
No mundo de hoje, eletricidade, como alimento e moradia, é um direito humano
básico. Eletricidade é a dominante forma de energia moderna para
telecomunicações, tecnologia da informação, e produção de bens e serviços.
Os crescimentos da população mundial e da economia nos países em
desenvolvimento implicam, necessariamente, no aumento do consumo de energia,

39
ELETROTÉCNICA APLICADA I
porém a produção de energia deve seguir os conceitos de desenvolvimento
sustentável e de responsabilidade ambiental.
No Brasil, dentre as fontes primárias e secundárias de energia a fonte hidráulica
é a que mais contribui para produção de energia elétrica(64%) estando os locais
produtores em regiões quase sempre distantes dos centros consumidores. Com
isso são necessárias grandes extensões de linhas de transmissão e instalações
para repartir e distribuir a energia nos centros de consumo.
Abaixo as principais fontes de energia elétrica no Brasil:

A eletricidade apresenta uma combinação de atributos que a torna distinta de


outros produtos, como:

 Dificuldade de armazenamento em termos econômicos;


 Variações em tempo real na demanda, e na produção em caso de fontes
renováveis;
 Falhas não gerenciáveis na geração, transmissão e distribuição;
 Necessidade de atender as restrições físicas para operaçãoconfiável e
segura da rede elétrica.

40
ELETROTÉCNICA APLICADA I
As condições de não armazenamento e de não violação das restrições
operativas impõem à eletricidade sua produção no momento exato em que é
requerida ou consumida fazendo com que o dimensionamento do sistema elétrico
seja determinado pelo nível máximo de energia demandada, resultando em
ociosidade dessas instalações durante o período de menor demanda.
O atendimento dos aspectos de simultaneidade de produção e
consumo,exigindo instalações dimensionadas para a ponta de carga, e a longa
distância entre os locais de geração e os centros consumidores pode ser traduzido
pela necessária existência de um sistema de transmissão e de distribuição longos e
complexos, apoiados por uma estrutura de instalações e equipamentos que, além
de representar importantes investimentos, exigem ações permanentes de
planejamento, operação e manutenção, e estão como qualquer produto tecnológico
sujeito à falhas.
Os sistemas elétricos são tipicamente divididos em segmentos como:

 Geração;
 Transmissão;
 Distribuição;
 Consumo;
 Comercialização.

A ofertada energia elétrica aos seus usuários é realizada através da prestação


de serviço público concedido para exploração à entidade privada ou governamental.
As empresas que prestam serviço público de energia elétrica o fazem por meio da
concessão ou permissão concedidos pelo poder público.

Estrutura Organizacional do Setor Elétrico Brasileiro

O setor elétrico mundial tem passado por amplo processo de reestruturação


organizacional. No modelo atual os sistemas elétricos são tipicamente divididos em
segmentos como: geração, transmissão,distribuição, e comercialização.
No Brasil, este processo de re-estruturação foi desencadeado com a criação de
um novo marco regulatório, a privatização das empresas do setor elétrico, e a

41
ELETROTÉCNICA APLICADA I
abertura do mercado de energia elétrica.
Para gerenciar este novo modelo do setor elétrico, o Governo Federal criou a
estrutura organizacional apresentada e definida a seguir.

a) Conselho Nacional de Política Energética – CNPE

Órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de


políticas nacionais e diretrizes de energia, visando, dentre outros, o aproveitamento
natural dos recursos energéticos do país, a revisão periódica da matriz energética e
a definição de diretrizes para programas específicos.

b) Ministério de Minas e Energia – MME

Encarregado de formulação, do planejamento e da implementação de ações do


Governo Federal no âmbito da política energética nacional. OMME detém o poder
concedente.

c) Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE

42
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Constituído no âmbito do MME e sob sua coordenação direta, com a função
precípua de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança
do suprimento eletro energético em todo o território.

d) Empresa de Pesquisa Energética – EPE

Empresa pública federal vinculada ao MME tem por finalidade prestar serviços
na área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor
energético.

e) Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Autarquia vinculada ao MME, com finalidade de regular a fiscalização, a


produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia, em conformidade
com as políticas e diretrizes do Governo Federal. AANEEL detém os poderes
regulador e fiscalizador.

f) Operador Nacional do Sistema Elétrico –ONS

Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e


fiscalização da ANEEL, tem por objetivo executar as atividades de coordenação e
controle da operação de geração e transmissão, no âmbito do SIN (Sistema
Interligado Nacional). O ONS é responsável pela operação física do sistema e pelo
despacho energético centralizado.

g) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE

Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e


fiscalização da ANEEL, com finalidade de viabilizar a comercialização de energia
elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN. Administra os contratos de compra e
venda de energia elétrica, sua contabilização e liquidação. A CCEE é responsável
pela operação comercial do sistema.

43
ELETROTÉCNICA APLICADA I
A comercialização de energia elétrica é atualmente realizada em dois ambientes
diferentes:

 Ambiente de Contratação Livre (ACL): destinado ao atendimento de


consumidores livres por meio de contratos bilaterais firmados com
produtores independentes de energia, agentes comercializadores ou
geradores estatais. Estes últimos só podem fazer suas ofertas por meio de
leilões públicos.

 Ambiente de Contratação Regulada (ACR): destinado ao atendimento de


consumidores cativos por meio das distribuidoras, sendo estas supridas por
geradores estatais ou independentes que vendem energia em leilões
públicos anuais.

h) Agências Estaduais de Energia Elétrica

Nos estados foram criadas as Agências Reguladoras Estaduais com a finalidade


de descentralizar as atividades da ANEEL. A Figura apresenta as agências
reguladoras estaduais.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
i) Eletrobrás

A Eletrobrás controla grande parte dos sistemas de geração etransmissão de


energia elétrica do Brasil por intermédio de seissubsidiárias: Chesf, Furnas,
Eletrosul, Eletronorte, CGTEE (Companhiade Geração Térmica de Energia Elétrica)
e Eletronuclear. A empresapossui ainda 50% da Itaipu Binancional e também
controla o Centro dePesquisas de Energia Elétrica (Cepel), o maior de seu gênero
noHemisfério Sul. A Eletrobrás dá suporte a programas estratégicos dogoverno
federal, como o Programa de Incentivo às Fontes Alternativasde Energia Elétrica
(Proinfa), o Programa Nacional de Universalizaçãodo Acesso e Uso da Energia
Elétrica (Luz para Todos) e o ProgramaNacional de Conservação de Energia
Elétrica (Procel).

j) Agentes Setoriais

Agentes relacionados ao setor de energia elétrica:

 ABRAGE: Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia


Elétrica;
 ABRATE: Associação Brasileira de Grandes Empresas de Transmissão de
Energia Elétrica;
 ABRADEE: Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica;
 ABEER: Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável;
 ABRACEEL: Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de
Energia Elétrica;
 ABRACEE: Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de
Energia e de Consumidores Livres;
 APINE: Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia
Elétrica.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:

1. Quais são os benefícios que o SEP (Sistema Elétrico de Potência), proporciona


a população e a economia do país?
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2. Detalhe de forma percentual e crescente, quais são os tipos de geração de


energia elétrica no Brasil?
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3. Quais são os segmentos que definem o sistema elétrico de potência (SEP)?


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ELETROTÉCNICA APLICADA I
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4. A partir do processo de re-estruturação organizacional do sistema energético


brasileiro, foi criado um novo marco regulatório, a privatização das empresas do
setor elétrico, e a abertura do mercado de energia elétrica e para gerenciar este
novo modelo do setor elétrico, o Governo Federal criou a estrutura organizacional.
Cite esta estrutura e comente de forma hierárquica as funções de cada órgão e
empresa:
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
5. Qual é a função das agências Estaduais? No Estado de São Paulo, qual é a
agência responsável?
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Estrutura de um Sistema Elétrico de Potência

O objetivo de um sistema elétrico de potência (SEP) é gerar, transmitir e


distribuir energia elétrica atendendo a determinados padrões de confiabilidade,
disponibilidade, qualidade, segurança e custos, com o mínimo impacto ambiental e
o máximo de segurança pessoal.

 Confiabilidade e disponibilidade são duas importantes e distintas


características que o SEP devem apresentar.

o Confiabilidade: representa a probabilidade decomponentes, partes e


sistemas realizarem suas funções requeridas por um dado período de
tempo sem falhar. Confiabilidade representa o tempo que o componente,
parte ou sistema levará para falhar.
o A confiabilidade não reflete o tempo necessário para a unidade em
reparo retornar à condição de trabalho.

o Disponibilidade: é definida como a probabilidade que o sistema esteja


operando adequadamente quando requisitado para uso. Em outras
palavras, é a probabilidade de um sistema não estar com falha ou em
reparo quando requisitado para uso.

A disponibilidade é função da confiabilidade e da manutenabilidade(exercício da


manutenção). Se um sistema tem uma alta disponibilidade nãonecessariamente
terá uma alta confiabilidade.

 Qualidade da energia é a condição de compatibilidade entre sistema


supridor e carga atendendo critérios de conformidade senoidal.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
 Segurança está relacionado com a habilidade do sistema deresponder a
distúrbios que possam ocorrer no sistema. Em geral os sistemas elétricos
são construídos para continuar operando após ser submetido a uma
contingência.

A estrutura do sistema elétrico de potência compreende os sistemas de geração,


transmissão, distribuição e subestações de energia elétrica, em geral cobrindo uma
grande área geográfica.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
O sistema atual de energia elétrica é baseado em grandes usinas degeração que
transmitem energia através de sistemas de transmissão dealta tensão, que é então
distribuída para sistemas de distribuição demédia e baixa tensão. Em geral o fluxo
de energia é unidirecional e aenergia é despachada e controlada por centros de
despacho com base em requisitos pré-definidos.
Normalmente os sistemas de distribuição são gerenciados por monopólios
empresariais, enquanto o setor de geração e de transmissãoapresenta certa
competitividade em um sistema desverticalizado.
A figura mostra os três segmentos tradicionais de redes de energia elétrica.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
A figura a seguir mostra um diagrama com a representação dos
váriossegmentos de um sistema de potência com seus respectivos níveis detensão.

A figura a seguir mostra o mapa do Brasil com um diagrama com a


representação dos vários segmentos de integração eletroenergética do sistema de
potência.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
52
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Geração de Energia Elétrica:

O sistema brasileiro é baseado em geração de Corrente Alternada (CA) devido


à necessidade de variar o valor da tensão entre a geração e a carga, para isso são
instalados inúmeros transformadores e a formula que indica que a tensão no
secundário dos transformadores ocorre com a variação do fluxo no tempo ocorre
somente em corrente alternada.
O transformador tem a propriedade de derivar a forma de onda do primário e
conduzir para o secundário e a única forma de onda que mantém suas
características após a derivada é a onda senoidal da corrente alternada,
consequências que levou a vitória entre a guerra das correntes na transmissão de
energia elétrica com o aprimoramento da corrente alternada em 60 hertz, alguns
países utilizam 50 hertz.
Outro fator que torna a corrente alternada mais adequada para o sistema elétrico
é o fato de ser constituída de potência Ativa e Reativa, ambas necessárias às
cargas a serem alimentadas e que deve ser fornecido pelo sistema elétrico.
Os principais distúrbios que podem surgir no fornecimento de energia elétrica
são: (surtos de tensão, baixa de tensão, distorções harmônicas e modulação de
baixa frequência - flicker).

53
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Conceito de eletricidade
A multiplicidade de aplicações e a comodidade da utilização da energia elétrica a
torna um recurso essencial para a sobrevivência do homem e indispensável ao
desenvolvimento socioeconômico das nações.
A eletricidade é uma energia que pode ser estocada na forma química em
baterias de chumbo ácido, fator que impõem algumas condições reduzidas de uso
para esse tipo devido ao: (alto custo, pequenas potências, grande quantidade de
baterias e o risco ambiental), deixando inviável para grandes complexos.
A eletricidade gerada e consumida neste sistema de potência é de valor muito
elevado na casa do Giga Watts (GW) tornando impossível o seu armazenamento,
fato este que torna o seu uso praticamente em tempo real, ou seja, ao mesmo
momento em que esta sendo gerada.
Podemos afirmar que é a carga que impõe o ritmo da geração de eletricidade, ao
conectar mais cargas no sistema ela precisa ser atendida pela unidade geradora e
essa passa a gerar mais e ao desconectar essas cargas o gerador reduz o seu
trabalho.
Podemos fazer um análogo mecânico do mecanismo (carga x frequência) de um
sistema de potência igualando a uma composição ferroviária, em que a locomotiva
deve puxar seus vagões com uma velocidade constante, apesar das variações da
inclinação da linha férrea. Como esta pode estar subindo ou descendo, a
velocidade tende a diminuir ou aumentar respectivamente, um sistema de controle
baseado no monitoramento da velocidade deve existir para que a velocidade não se
altere, sendo continuamente compensada pelo ajuste adequado na potência
desenvolvida pela locomotiva.

Estrutura de usina hidroelétrica (UHE)

Uma usina hidroelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e


equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, suas partes são bem
distintas e executam uma função em particular com a mesma finalidade.

54
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Usina Hidroelétrica – (UHE)

a) Reservatório ou desvio d’água – energia em potencial;


b) Tomada d’água – inicio da captação da agua para o sistema de geração;
c) Conduto forçado – transforma essa energia potencial em energia cinética;
d) Turbina hidráulica – converte a energia de uma corrente de fluido em
energia mecânica passando através de um sistema de pás fixas ou moveis;
e) Gerador elétrico – transforma a energia mecânica em energia elétrica;
f) Subestação elevadora – eleva a tensão elétrica gerada para valores
maiores para que possam seguir pelas linhas de transmissão.

Turbinas hidráulicas

São projetadas para transformar a energia mecânica de um fluxo de agua em


potência rotacional de eixo, são mais encontradas em usinas hidroelétricas, no qual
são acopladas a um gerador elétrico e estre conectado a rede de energia. A
escolha do tipo de turbina se baseia na altura da coluna de agua, fluxo ou volume,
profundidade, eficiência e o custo. Turbinas modernas tem uma eficiência entre
85% a 90% e varia conforme a vazão de agua e a potência gerada e constituída
basicamente por cinco partes: (caixa espiral, pré-distribuidor, distribuidor, rotor e
tubo de sucção).

55
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Conjunto Turbina e Gerador – UHE Itaipu

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Modelo de Turbina Francis e Turbina Pelton

a) Turbinas de Reação - desenvolve potência através da ação combinada da


pressão e da água em movimento, o fluido é forçado a alterar sua direção pelos
canais internos do rotor fixo a um eixo.
A força resulta da reação da agua a mudança de direção imposta pelo rotor,
geralmente são usadas em locais com menor altura da coluna e maior escoamento:
(Francis, Bulbo, Kaplan, Turbo, etc).

b) Turbinas de Ação ou Impulso - apresenta um ou mais jatos de agua


atingindo em um espaço aerado entre as pás, potência de impacto da agua
atingindo a roda, são utilizadas em locais com maior altura da coluna de agua e
menor escoamento: (Pelton, Turgo, Cross flow).

Diferentes formas de se obter a energia elétrica

No Brasil a maior parte da energia elétrica é oriunda das Usinas Hidroelétricas


(UHE) aproximadamente mais de 64%, existem varias outras formas para se obter
energia elétrica, que na sua grande maioria seguem o mesmo principio de
transformar energia mecânica em energia elétrica. Essa conversão se dá pela
expressão: (E mec = E potencial + E cinética) ou (E mec = mgh + mv²/2).
Obedecendo este conceito da física citamos algumas maneiras de
transformação de forças com base na mecânica e em aproveitamento do processo

57
ELETROTÉCNICA APLICADA I
químico.
a) Hidráulica - é a transformação em eletricidade da energia potencial das
aguas acumulada nos reservatórios das usinas hidroelétricas, por desvio dos
cursos de agua dos rios e pelo armazenamento por bombeamento.
b) Termoelétrica – utiliza o aquecimento de agua para a obtenção de vapor
d’água e este movimenta uma turbina acoplada a um gerador elétrico, esse tipo de
geração se divide em dois seguimentos: o convencional que é através da queima
de (óleo, carvão e gás) e o nuclear que aquece a agua através da energia liberada
do urânio enriquecido. Esse tipo de geração térmica tem o beneficio de serem
instaladas próximo das cargas consumidoras tendo com isso uma grande economia
com sistemas de transmissão.
c) Eólicas – energia cinética contida na massa de ar em movimento (vento),
seu aproveitamento ocorre por meio da conversão desse movimento cinético de
translação em movimento de rotação, com o emprego de turbinas eólicas
denominadas turbo geradores.
d) Solar – através de células fotovoltaicas a energia do sol é transformada em
energia química de corrente continua (CC), que por sua vez, através de inversores
são transformadas em eletricidade de corrente alternada (CA).
e) Mare motriz – energia dos mares que pode ser obtida pela variação do nível
de agua dos oceanos (energia potencial) para obtenção de energia mecânica e esta
é transformada em energia elétrica. O aproveitamento desse tipo de energia pode
ser viável onde a variação dos níveis de mare baixa e alta seja significativa.
f) Geotérmica – energia obtida através do calor gerado a partir dos elementos
radioativos presente em depósitos subterrâneos e do magma existente no interior
do planeta. Traduz-se no uso de um tubo que injeta agua no subsolo e esta volta
em forma de vapor d’água, com a força capaz de movimentar uma pequena turbina
e esta acoplada a um gerador elétrico.

58
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Exercício

1) Elaborar um trabalho referente a um tipo de geração de energia elétrica e


explicar o seu funcionamento. (Antes de pesquisar este trabalho, fazer um rascunho
do tipo de geração que irá aplicar, exemplo: eólica, solar, hidrelétrica, nuclear, etc)
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
REDE DE TRANSMISSÃO:

O local em que a energia natural esta disponível é distante dos centros de


consumo e há necessidade de linhas de transmissão para o transporte da energia
elétrica gerada nas usinas até o ponto de distribuição para o consumo.
Em geral é um sistema formado por uma rede em anel, em que as subestações
são as barras do sistema e estão ligadas por meio de linhas de transmissão e se
fecham em Malha ou Anel. O sistema de subtransmissão e distribuição são ao
contrario, formado por redes radiais que não fecham em anéis.
Neste sistema interligado todas as usinas geradoras são interconectadas em
sincronismo elétrico através de subestações, isto aumenta a confiabilidade, fazendo
que os consumidores não fiquem sem serem atendidos se alguma usina sair do
sistema por algum problema ou mesmo alguma linha de transmissão (LT) porque
haverá outros caminhos para o fluxo de potência no sistema em anel.
a) Sistema Radial- utilizado em regiões isoladas, possui baixo nível de
corrente de curto-circuito e baixo nível de confiabilidade do sistema, em caso de
contingência a carga é cortada, não tendo como socorrer por outra fonte.
 Sistemas industriais, baixa quantidade de barras de geração e carga;
 Baixo nível de tensão de operação;

60
ELETROTÉCNICA APLICADA I
 Pequena distância interligada.

Figura: Sistema de Transmissão Radial

b) Sistema em Anel- utilizado em regiões do sistema elétrico brasileiro, sua


confiabilidade é alta e em caso de alguma fonte ser retirada outra fonte pode
alimentar o sistema e seu nível de curto-circuito é alto.
 Sistema de transmissão de grande porte com centenas de barras de
geração e carga;
 Elevado nível de tensão de operação;
 Grande distância interligada por linhas aéreas;
 Elevados níveis de potência de curto-circuito;
 Eventuais problemas de estabilidade dinâmica e transitória;
 Presença de sistemas de religamento automático das linhas aéreas.

Figura: Sistema de Transmissão em Anel

Linha de transmissão de energia elétrica - LT´s

A função de uma LT é transportar a energia da fonte geradora para a carga


(centros de consumo e distribuição), do ponto de vista técnico e econômico o

61
ELETROTÉCNICA APLICADA I
melhor desempenho e o menor custo de implantação de uma rede, esta
relacionadaà escolha do nível da tensão a ser transportada. De maneira geral o
projeto de uma LT tem como parâmetros o seu comprimento e a potência a
seremtransmitidas, as LT’s podem ser consideradas curtas, médias e longas de
acordo com o seu comprimento normalmente medido em quilômetros.
a) As linhas curtas possuem até 80 km de comprimento – podem ser
representadas por uma impedância concentrada (R + j XL), no entanto geralmente
(XL é maior que R) e esta resistência pode ser desconsiderada, resultando em um
modelo mais simples (linhas sem perdas) ou perdas desprezadas.
b) Linhas médias possuem comprimento entre 80 e 240 km – e para efeito
de calculo de perdas são utilizados modelo de parâmetros concentrados
aproximados do tipo nominal.
c) Nas linhas longas acima de 240 km de comprimento – são calculadas as
perdas por parâmetros concentrados de forma mais exata do tipo equivalente.
Devem ser calculados a partir de uma consideração de parâmetros distribuídos.
Nas linhas de transmissão médias e longas distâncias a reatância indutiva
acumulada ao longo da linha é usualmente dividida em duas partes e são corrigidas
através de banco de capacitores colocados em paralelo nos terminais fonte (no
inicio da transmissão) e no receptor (próximo das cargas consumidoras).
A razão das altas tensões na transmissão e subtransmissão se da pelo fato da
corrente elétrica é inversamente proporcional à tensão considerando a potência
constante.
Quanto maior for à tensão menor será a corrente elétrica transportada pelos
condutores para alimentar a mesma carga, e a expressão das perdas em Joule
(Aquecimento) é em função do quadrado da corrente (P = R.I²), quando menor a
corrente muito menor serão as perdas na linha de transmissão.

Desempenho elétrico das LT´s

O desempenho elétrico de uma linha aérea de transmissão depende de sua


geometria, ou seja, de suas características físicas e possuem três parâmetros
básicos que influenciam no comportamento com os componentes do um sistema de

62
ELETROTÉCNICA APLICADA I
potência: (Resistência, Indutância e Capacitância). A resistência depende do
material, geometria dos condutores, temperatura de trabalho e frequência.
A capacidade de transmissão de potência ativa é fundamental para o perfeito e
estável funcionamento de uma LT, conceitualmente a mesma não é projetada para
transmitir potência reativa (Q), mas apenas potência ativa (P).
A potência reativa que flui na linha deve ser somente aquela necessária ao seu
funcionamento, isto é chamado de carregamento da linha, uma inevitável reatância
indutiva (XL) sempre existira como um elemento série da linha, representando sua
indutância equivalente (parâmetro de linha), consumindo potência reativa sempre
que a LT estiver energizada.

Figura: Efeito Corona

Alguns fenômenos físicos que interferem no desempenho da funcionalidade de


uma linha de transmissão:
 Efeito Joule – representados em circuitos elétricos como resistor em
serie: (dissipa calor em função diretamente com a corrente elétrica);
 Efeito Pelicular (SKIN) – adensamento de cargas - superfície condutor;
 Efeito Corona – projeção de elétrons no ar, ionizado devido ao gradiente
da tensão, o efeito corona ocorre quando a tensão excede ogradiente de
potencial do ar que circunda este condutor e começa a ioniza-lo e formar
uma nuvem azul ou purpura ao redor.

63
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Efeitos e causas de anomalias nas LT’s

Oscilações causadas por distúrbios nos sistemas evolvem variações súbitas de


tensão e corrente nos sistemas elétricos, na grande maioria dos casos inicialmente
em regime permanente.
Essas variações são provocadas por descargas atmosféricas, faltas nos
sistemas ou operação dos disjuntores.
 No ar por curto-circuito por aves, roedores, galhos de arvores;
 TC e a sua rigidez dielétrica afetada por frio ou calor;
 Isoladores de porcelana em curto-circuito ou rachaduras;
 Descargas atmosféricas e surtos de chaveamento – provoca disruptura
dos isoladores;
 Erro humano – aterrar a LT para uma intervenção ou operação de
manutenção e energiza-la acidentalmente.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Configurações das LT´s
Nível de Potência
Tensão Transmitida Tipo da LT Aplicação
Transmissão em longa
distância, geralmente
entre as usinas e os
centros de consumo.
Torres metálicas com cadeiras Indústrias classificadas
Maior e Igual a Maior de isoladores formadas por 23 como grande
345 kV 400 MVA discos consumidor
Transmissão em longa
distância, aproximado
200 km, interligando
usinas a centros de
consumo ou entre
Torres metálicas com cadeiras cidades. Indústrias
Até de isoladores formadas por 15 classificadas como
230 kV 400 MVA discos grande consumidor
Transmissão em média
distância, interligando
Torres metálicas ou de pequenas usinas,
concreto com cadeiras de centros de consumos ou
Até isoladores formados por 10 na alimentação de
138 kV 100 MVA discos indústrias
Transmissão em média
Estruturas tipo pórtico ou em T, distância aproximado
Até construídas em concreto ou em 100 km, interligando
69 kV 20 MVA madeira médios consumidores

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Distribuição urbana,
alimentação de indústria
de pequeno porte ou
Até distribuição interna nas
13,8 kV 5 MVA Postes de concreto ou madeira indústrias
6,9 kV Até
Monofásicas 500 KVA Postes de concreto ou madeira Distribuição rural

Tabela: Tipos e Aplicações de Redes Elétricas


Na tabela acima estão os tipos construtivos das redes de transmissão no qual a
classificação são típica e representativa, existindo outras opções em função das
particularidades dos sistemas.

Valores de tensão elétrica na transmissão em CA e CC

Na transmissão de energia existem diversos valores padronizados de tensão


elétricos utilizados e podemos destacar estes: (69 kV – 88 kV - 138 kV - 230 kV -
345 kV - 440 kV - 500 kV - 750 kV) todos estes em (CA) corrente alternada.
Em LT’s muito longas utilizasse o recurso do uso da corrente continua (CC) para
a transmissão, através de uma subestação conversora cuja retificação da corrente
elétrica em CA para CC elimina as perdas com reativos.
Exemplo de parte da energia elétrica gerada na UHE de Itaipu percorre um
caminho de aproximadamente 820 km para chegar ate próximo aos centros
urbanos, são chamadas de linhões em CC de 600 kV que interliga a subestação SE
Furnas em Foz do Iguaçu até a SE de Ibiúnae com compensadores instalados nas
extremidades dessa LT.No Brasil existe outro projeto em transmissão em CC é a
transmissão de parte da energia elétrica gerada no complexo do Rio Madeira
através das UHE’s Santo Antônio e Jirau, uma linha de aproximadamente 2.500 km
que interliga a subestação localizada próxima da geração até a cidade de
Araraquara que recebe essa energia e inverte novamente para CA e então somente
após isto é conectada ao sistema interligado nacional.

66
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Classificação das estruturas da LT’s

A estrutura de uma linha de transmissão pode ser classificada quanto a sua


forma de resistir:
 Cargas verticais – peso dos cabos e ferragens;
 Cargas horizontais transversais – tração dos cabos e ação dos ventos;
 Cargas horizontais longitudinais – tração dos cabos e estaiamento.

Quanto a sua função da estrutura: (suspensão, ancoragem, de transposição ou


rotação de fases e para ângulos).
Quanto ao material empregado: (madeira, concreto e estrutura metálica).

Figura: Estrutura de Ancoragem e de Suspensão

Cadeias de isoladores

Na grande maioria são cadeiras de suspensão já que ao dimensionar uma linha


de transmissão a mesma é divida em partes (Tramo) que possuem duas estruturas
de ancoragem nas extremidades e estruturas de suspensão ao longo desse tramo,

67
ELETROTÉCNICA APLICADA I
quantas forem necessárias de acordo com a geografia da faixa de servidão.
Característica dos isoladores de suspensão e ancoragem:

 Físicas e mecânicas – resistência ao impacto, choques térmicos e


suportar os cabos;
 Elétricas – tensões de ruptura a seco e sob chuva a 60hz, sob impulso e
efeito corona.

Figura: Cadeira de Isoladores de Ancoragem e de Suspensão

Cabos condutores
O tipo mais comum de cabo para linhas aéreas de transmissão é constituído por
fios de alumínio colocados em coroas superpostas, encordoadas em sentidos
opostos para evitar que desenrole, para uma melhor sustentação mecânica são
utilizados cabos que possuem alma de aço.

Figura: Cabo de Alumínio com Alma de Aço – (CAA)

Devido às impedâncias mutuas dos condutores são utilizados para o seu

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
equilíbrio entre as fases o uso de espaçadores. Condutores ideais possuem
algumas características necessárias:
 Alta condutibilidade elétrica;
 Baixo custo e boa resistência mecânica;
 Baixo peso específico;
 Alta resistência à oxidação e a corrosão por agente químico poluente.

Cabos para-raios e esfera de sinalização

Esse cabo tem a finalidade de interceptar descargas de origem atmosférica


típicas com valor de pico compreendido entre 10 e 200 kA e descarrega-las para o
solo.Na atualidade utiliza para a tele proteção cabos de fibra óptica introduzido no
interior dos cabos de para-raiosé o meio de comunicação mais desejável.
As esferas de sinalização são colocadas no para-raios da LT no vão sobre as
rodovias para visualização da linha de transmissão pelos aviões.

Figura: Cabo OPGW - Para-raios com Fibra Óptica e Esfera de Sinalização

69
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Exercício:
1) Elaborar uma pesquisa referente aos diferentes tipos de redes de
transmissão ( Exemplo, Trechos: aéreo, subterrâneo e submarino), antes fazer um
rascunho dos tipos destas redes.
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Subestação de energia elétrica – SE

Figura: Subestação de energia elétrica

A norma ABNT NBR 5460 define a SE como parte de um sistema de potência


concentrada em um dado local que compreende primordialmente as extremidades

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
de linhas de transmissão e ou distribuição, com os respectivos dispositivos de
manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem.

Figura: Subestação de energia elétrica – (SE)

Máquinas e aparelhos em ambiente fechado ou ao ar livre, destinadas à


transformação da tensão, distribuição da energia, seccionamento de linhas de
transmissão, conversão de frequência, compensação de reativos e conversão de
corrente alternada para continua.
O sistema elétrico de potência (SEP) não seria essa complexidade interligada se
não houvesse as subestações de energia elétrica, elas estão presentes em todas
as etapas desse processo de geração, transmissão e distribuição. Seja para
qualquer finalidade de conexão: (adicionar ou retirar potência, alterar a tensão,
seccionar o fluxo de potência ou qualquer outra manobra) é necessário ter uma
subestação para essa interface.
A SE é uma das partes do sistema elétricos mais importantes, pois, toda energia
elétrica consumida pelas cargas passa por ela, assim a mesma esta no caminho
critico e a sua paralisação implica na parada total do sistema de carga.

71
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Objetivos da subestação de energia no (SEP)

Instalações elétricas e civis destinadas a alojar a medição, proteção e


transformação e esse conjunto de componentes devem atender a necessidade da
empresa permitindo sempre:
 Flexibilidade de modificações no sistema;
 Acessibilidade quanto à proteção e operação;
 Segurança para equipamentos e o pessoal envolvido.

Projeto de subestação

O projeto de uma subestação como um empreendimento envolve estudo prévio


de fluxo de potência, curto-circuito, condições transitórias e a partir desse estudo
são iniciadas as atividades anteriores ao projeto propriamente dito, que é o
anteprojeto.
O anteprojeto consiste no estabelecimento de um arranjo físico preliminar que
possibilite à avaliação da área de terreno necessária a implantação da subestação
em todas as suas etapas:
a) Projeto elétrico de uma SE define – unifilar, funcional, comando controle,
integrado, lista de cabos, vista frontal e dimensional dos painéis, régua de bornes,
características dos relés principais, filosofia de proteção, intertravamentos elétricos,
valores nominais de funcionamento, cálculos de curto-circuito, seletividade e
coordenação da proteção e manuais de operação e manutenção.
b) Projeto eletromecânico define – plantas de lay out, cortes, detalhes de
instalação, aterramento, descarga atmosférica, coordenação de isolamento, lista de
material geral, estruturas de concreto ou metálico, barramentos e iluminação.
c) Projeto civil da subestação define – planta de fundação, estaqueamento,
sondagens geotérmicas, drenagem, bases de equipamentos, casa de comando,
arquitetura, cercas e portões.

72
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Tipos usuais de arranjo de subestação

O arranjo é definido pela forma de conexão de equipamentos eletromecânicos


que possibilita a subestação diferente graus de confiabilidade, segurança ou
flexibilidade de operação, transformação e distribuição de energia.
Alguns tipos usuais de arranjo:
a) Barra simples – arranjo típico em subestações de indústria e de distribuição
de energia.
Vantagens – simplicidade de operação e proteção, compacta e baixo custo.
Desvantagens – baixa: (confiabilidade, segurança e flexibilidade).

Figura: Subestação Barra Simples

Figura: Subestação Barra Simples Seccionada

b) Barra simples seccionada – neste arranjo o número de circuitos perdidos


devido às falhas ou manutenção é reduzido, reduz a área interrompida.
c) Barra principal e de transferência – arranjo típico em subestações de 69

73
ELETROTÉCNICA APLICADA I
kV, aplicada ainda para 138 kV e 230 kV.
Vantagens – melhor confiabilidade em caso de falha de um disjuntor, possibilidade
de manutenção de disjuntor sem desligamento, facilidade de contorno (by-pass) de
disjuntores em carga e a necessidade de manutenção de um único disjuntor não
interrompe a carga.
Desvantagens – baixa segurança em caso de falha em barramento e baixa
flexibilidade.

Figura: Subestação Barra Principal e de Transferência

d) Barra dupla – arranjo típico em subestações de: (138, 230, 345, 440 e 500)
kV, possui melhor confiabilidade em caso de falha do disjuntor e ou de barra. Esse
arranjo pode ser aplicado com varias combinações: barra dupla a: (três, quatro e
cinco) chaves e barra dupla mais barra de transferência.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Subestação Barra Dupla a Três e Quatro Chaves

Figura: Subestação Barra Dupla a Cinco Chaves e com Barra Transferência

Vantagens – mais apropriado para sistemas de suprimento altamente


interconectados, cada circuito tem a capacidade de se conectar a uma ou outra
barra, a seleção de barra pode ser feita sob carga e os circuitos falhados podem ser
transferidos para a barra sem defeito e serem restabelecidos.
Desvantagens – a ocorrência de uma falha na barra leva à perda de todos os
circuitos conectados a mesma, os circuitos falhados podem ser transferidos, no
arranjo barra dupla a quatro chaves apenas a barra (B1) pode ser utilizada como
barra de transferência e no de cinco chaves ambas as barras podem ser utilizada.
e) Anel – arranjo típico em subestações (EAT) extra-alta tensão, possui grande
flexibilidade de operação e usualmente aplicada em subestação que evoluirão para
arranjo disjuntor e meio.
Vantagens – cada circuito de saída tem dois caminhos de alimentação, tornado o
mais flexível e requer apenas um disjuntor por circuito.
Desvantagens – requer maior área de pátio do que o arranjo barra simples
equivalente.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Subestação Barra em Anel

f) Disjuntor e meio – arranjo típico em subestações de (EAT) extra-alta


tensão e possui grande flexibilidade de operação.

Figura: Subestação Barra Disjuntor e Meio

Vantagens – recomendadas para subestações que manipula grande quantia de


energia devido à alta segurança contra perda de carga, cada circuito está em uma
seção de barra separada e há três conjuntos de disjuntor e chave seccionadora
para cada dois circuitos e operam com qualquer um dos pares de circuitos
separados.
Desvantagens – todos os disjuntores e chaves seccionadoras tem que ser capazes
de operar com a corrente de carga de dois circuitos.
g) Hibrido – arranjo com a combinação de diferentes arranjos em uma
subestação, seja por superposição de dois esquemas ou o adoção de diferentes
arranjos em circuitos individuais.
Desvantagens – possui alto custo, a mistura de procedimentos de operação e
manutenção pode conduzir a uma péssima operação, redução de segurança e
normalmente não é recomendado.

76
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Classificação das subestações de energia elétrica

A classificação de uma subestação pode ser de acordo com sua funcionalidade,


forma de operação, objetividade de transformação que eleva ou abaixa a tensão,
seccionamento do fluxo de potência para manobra, isolação, chaveamento do
mesmo e distribuição do fluxo de potência.

Forma de operação

Subestação com operador exige alto nível de treinamento de pessoal e uso de


computadores na supervisão e operação local, parâmetros que somente são viáveis
em instalações de grande porte.
a) Subestações Semi Automáticas: instalações que possuem computadores
locais ou intertravamentos eletromecânicos que impedem operações indevidas por
parte do operador local.
b) Subestações Automáticas: a automação da subestação é a integração dos
subsistemas de controle e proteção para supervisionar a distância, utilizando
tecnologia de microcomputadores e esses recursos são empregados para se obter
um melhor desempenho em alguns fatores:
 Tempo reduzido para localização e solução de problemas;
 Manutenção reduzida do equipamento;
 Custos reduzidos da manutenção de proteção e controle;
 Menor impacto aos clientes devido à redução das quedas;
 Tomadas mais rápidas de decisões com dados mais precisos;
 Melhor acesso aos dados da subestação.

Estrutura da automação de subestação

Essa integração de diversos sistemas de computação (Software – Programa)


em prol de um objetivo essencial de preservar a plena funcionalidade da
subestação de energia em sua particularidade de existência e a sua interface de

77
ELETROTÉCNICA APLICADA I
comunicação por ser apenas uma unidade de subestação do sistema elétrico de
potência requer uma Interface Homem Máquina (IHM).
Esse profissional tem como tarefa integrar vários parâmetros de diferentes
linguagens de programação de sistemas analógicos ou digitais e aplicar em
Softwares desenvolvidos para garantir a funcionalidade de automação das
subestações e algumas dessas funções são:
 Comunicação com os centros de controle;
 Medição remota dos valores do processo;
 Aquisição remota de estados do processo;
 Controle remoto dos equipamentos de manobra;
 Controle local da subestação e proteção com monitoração remota;
 Automação e processamento prévio de dados;
 Monitoração do equipamento primário;
 Load shedding – restauração de potência;
 Faltas, distúrbios e qualidade da energia;
 Monitoração de serviços auxiliares;
 Banco de dados da SE – (independente da arquitetura / solução).

Figura: Interface Homem Máquina – (IHM)

78
ELETROTÉCNICA APLICADA I
A estrutura de automação representada pelos blocos de diagrama na figura nº
30, significa para a subestação diversos benefícios:
 Integração da proteção e monitoração controle;
 Comunicação em um mesmo sistema;
 Considerado como parte do sistema de gerenciamento de energia;
 Proporciona funções e benefícios que não podem ser alcançados com
tecnologia convencional;
 A melhoria da produtividade e da qualidade da energia fornecida.

Tipo de instalação

Quanto ao tipo de instalação as SE’s podem ser de dois tipos:

a) Ao céu aberto – são construídas em locais amplos ao ar livre e requerem o


emprego de aparelhos e máquinas próprias para o seu funcionamento, sob
condições atmosféricas adversas como: (chuva, vento, poluição e outros).

Figura: Subestação ao Ar Livre

b) De interiores – são construídas em locais abrigados e os equipamentos são


colocados no interior de construções e por isso não estão sujeitos a adversidades

79
ELETROTÉCNICA APLICADA I
do tempo como as abertas e destacam as SE’s blindadas. As subestações
blindadas possuem equipamentos completamente protegidos e isolados em óleo,
com material sólido, ar comprimido e gás (SF6) hexafluoreto de enxofre.

Algumas de suas vantagens:


 Espaço reduzido podendo chegar a 10% de uma SE convencional;
 Baixa manutenção;
 Operação segura inteiramente contida em invólucros metálicos;
 Disponíveis em níveis de tensão de até 500 kV.
Suas desvantagens são:
 Necessidade de pessoal com treinamento especializado;
 Operações de chaveamento e manobra não podem ser visualizadas;
 Supervisão, controle e proteção monitorados por indicadores luminosos.

Figura: Subestação Conjunto Blindado

Nível de tensão
As subestações de Alta Tensão (AT) são aquelas que têm tensão nominal
abaixo de 230 kV e as SE’s de Extra Alta Tensão (EAT) possuem tensão nominal
acima de 230 kV e é importante enfatizar que em subestações desse tipo são

80
ELETROTÉCNICA APLICADA I
necessários estudo complementares considerando o Efeito Corona.

Subestações transformadoras

São aquelas que convertem a tensão de suprimento para um nível diferente,


maior ou menor e por isso são denominadas subestações:
a) SE Elevadora – elevam a tensão para níveis de transmissão e
subtransmissão proporcionando um transporte com economia da energia elétrica.
b) SE Abaixadora – diminuem níveis de tensão evitando inconvenientes para
a população como radio interferência, campos magnéticos intensos e faixas de
passagem muitos largas (faixa de servidão).

ETU – Estação Transformadora de Usina

Em função das elevadas potências das usinas geradoras e o fato do valor da


tensão gerada ser reduzido (3 kV a 20 kV) faz com que a intensidade da corrente
elétrica seja muito elevada e as perdas de energia elétrica estão diretamente
relacionadas com a corrente elétrica, transmitir potência elevada na faixa de tensão
em que foi gerada ocorreria elevadas perdas na transmissão.
Um recurso utilizado é a existência de uma subestação elevadora no complexo
de geração com a finalidade de transformar o valor de tensão gerada em uma
amplitude muito elevada (230 kV a 750 kV) diminuindo os valores de correntes
elétricas a padrões usuais oferecendo uma dinâmica na transmissão de energia
elétrica, diminuindo o porte das torres usadas para suportar os condutores das LT’s
e a padronização dos cabos elétricos a serem utilizados.

ETT – Estação Transformadora de Transmissão

A energia elétrica chega pelas LT’s em altas tensões superiores a 230 kV e tem
que iniciar um processo de redução para tensões menores (138 kV e 88 kV) para
alimentar as subestações de distribuição ETD que ficam no centro das grandes

81
ELETROTÉCNICA APLICADA I
cidades junto às cargas. As ETT se localizam normalmente próximas às entradas
das grandes cidades, conseguindo assim fazer com que as tensões das linhas de
transmissão que cruzam as grandes cidades tenham tensões menores, assim mais
segurança e custos reduzidos, uma ETT consegue alimentar varias ETD’s.

ETD – Estação Transformadora de Distribuição

Tem a função de transformas as altas tensões de transmissão em valores


menores (13,8 kV – 23 kV), alimentando os circuitos de distribuição aéreos ou
subterrâneos que por sua vez alimentam cargas de: (residência, comercio e
indústria) e as ETD estão situadas próximas as unidades consumidoras.

ETC – Estação Transformadora de Consumo

Subestação transformadora de energia elétrica destinada a fornecer energia


elétrica para unidades consumidoras em alta e media tensão, grandes
consumidores de eletricidade são indústrias de grande médio e pequeno porte.
Convém ressaltar que cada concessionária de energia elétrica em função dos
níveis de tensão de operação das subestações a serem projetadas e construídas
normalmente utilizam determinados tipos de configuração.
Evidente que à medida que aumenta a flexibilidade operacional e a
confiabilidade da subestação, o custo de implantação da mesma também cresce.

82
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Arranjo de SE sugerido pela AES Eletropaulo (dois circuitos aéreos na tensão
nominal de 88 / 138 kV)

Figura: Simbologia do Unifilar – (Legenda)

O valor da tensão elétrica recebida está diretamente atrelado à potência de


consumo, a seguir alguns exemplos de consumidores e suas classes de tensões:
a) Tensão entre 230 kV e 138 kV – indústrias que utilizam fornos de indução
ou que a eletricidade serve como insumo na cadeia produtiva, ex: (indústrias de
aços, vidros e de processo em eletrolise).

83
ELETROTÉCNICA APLICADA I
 O arranjo da figura nº 33 com dois disjuntores permite paralelismo
momentâneo para troca de alimentadores e transferência automática;
 O paralelismo momentâneo só poderá ocorrer com a prévia aprovação da
concessionária, idem para transferência automática;
 Obrigatório para paralelismo momentâneo: 1 jogo de TP/TC por entrada;
 Chave de bloqueio manual para a transferência;
 Ter tensão nas duas linhas no momento de estabelecer o paralelismo;
 Desligar o segundo disjuntor logo após ligar o primeiro;
 A transferência automática se iniciara quando a falta de tensão for
superior a 0,5 segundos no alimentador e que haja tensão no outro
alimentador reserva;
 A transferência só se processa com o fechamento do segundo disjuntor
somente após a completa abertura do primeiro disjuntor.

b) Tensão entre 88 kV e 69 kV – indústrias de médio porte, com cadeia de


produção baseada em processos mecânicos automatizados e empresas de
transportes metroviários, ex: Volks, Metro SP e outros.
c) Tensão abaixo de 69 kV – Indústrias de pequeno porte, galpões e outros
conectados no sistema primário de distribuição das concessionárias locais e por
isso recebem o nome de: (subestação de media tensão, posto primário, entrada
primária e cabine primária). Podemos realçar que a unidade transformadora para
consumo de energia elétrica em média tensão recebe o nome popular de Cabine
Primária por simplesmente estar conectado no circuito de media tensão da
concessionária, ou seja, no (Circuito Primário de Distribuição).

Subestações seccionadoras e as especiais

São subestações que interligam circuitos de suprimento sob o mesmo nível de


tensão e possibilita a multiplicação desses circuitos e também adotada para
possibilitar o seccionamento de circuitos permitindo sua energização em trechos
sucessivos de menor comprimento.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
SE seccionadora de manobra e chaveamento

Subestação de energia elétrica usada para dirigir o fluxo de energia em sistema


de potência e possibilitar a sua diversificação através de rotas alternativas, utilizam
dispositivo elétrico destinado a realizar manobra em um ou mais circuitos elétrico
em condições especificas: (chave seccionadora e disjuntores).
Esta mudança na configuração elétrica de um ou mais circuitos pode ser feita de
forma manual ou automaticamente pelos dispositivos adequados.
a) Disjuntores – chaves automáticas para operação em carga, podendo ter
sua operação manual ou automática acionada por relé de proteção.
b) Seccionadora – dispositivos isolam equipamentos, zonas de barramento,
LT’s, operadas sobtensão, no entanto na sua grande maioria operada sem carga.

Subestação móvel
A SE móvel é basicamente um conjunto de equipamentos que formam um bay
de transformação, porem completamente montada sobre um semirreboque,
utilizadas em:
 Atendimentos emergenciais;
 Paradas para manutenção preventiva ou programada;
 Fornecimento de energia durante a fase de planejamento ou construção
de SE convencional;
 Aumento de carga de SE existentes;
 Cargas sazonais ou temporárias;
 Eventos de shows, feiras, exposições, etc.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Subestação Móvel

SE para converter – CA para CC e a frequência

A alternativa econômica para transmissão de energia elétrica em longa distância


é transmitir em corrente continua (CC), para isso precisa haver uma conversão da
eletricidade na origem da LT através de retificadores e a inversão da mesma para
corrente alternada (CA) ao chegar ao seu destino. Esse processo se da através de
prédios de retificação com diodos de potência.
Na região sul do pais existem linhas de transmissões que trazem a energia
elétrica comprada da Argentina, essa eletricidade possui frequência de 50 Hertz e
ao chegar em território nacional a mesma passa por uma sequência de filtros para
transformar em 60 Hertz e somente após isto se conectar ao sistema interligado.

SE para compensação de reativo

Consideradas também como subestações passantes instaladas ao longo da LT


apenas para compensar a potência reativa e controlar a tensão da linha, essa
função também pode ser incorporada a uma subestação de distribuição e corrige o
reativo próximo a carga.
Os motores síncronos são aplicados em acionamentos onde a velocidade deve
manter constante e se forem superexcitados são utilizados como compensadores
síncronos atuando no nível de reativo do sistema ao qual esta ligada.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Equipamentos para compensação de reativo

Alguns equipamentos para compensação do reativo em uma instalação elétrica e


critérios de escolha através de fatores elétricos, físicos de espaço e financeiros.
a) Reatores de derivação – ligados entre o sistema e a terra com o objetivo é
introduzir uma indutância que compense o efeito capacitivo de linha em vazio ou
com carga leve, sendo utilizados para limitação de sobretensões temporárias ou
permanentes. Podem ser chaveados ou não dependendo da necessidade de limitar
sobretensões permanente ou durante a energização de linhas.
b) Capacitores de derivação – ligados entre o sistema e a terra com
finalidade de regular a tensão do sistema através da neutralização da potência
reativa indutiva predominante em regimes de carga pesada, normalmente são
chaveados através de controle automático.
c) Capacitores em série – aumentam o limite de potência ativa de uma LT,
através da redução da reatância serie da linha, como decorrência permitem uma
melhor estabilidade do sistema e a redução do número de circuitos em paralelo.
d) Compensadores síncronos – permite controle constante da potência
reativa, podendo fornecer potência reativa capacitiva se (superexcitados) ou reativa
indutiva se (subexcitados). No entanto convém notar que eles contribuem para
corrente de curto-circuito e apresentam elevada inercia, que pode conduzir a
problemas de estabilidade e máquinas rotativas requerem manutenção frequente.
e) Compensador estático – consiste usar um reator de derivação saturado
com os enrolamentos interligados de modo que correntes de baixos harmônicos
sejam eliminadas e de capacitores de derivação normalmente limitados à classe de
72,5 kV o que significa que devem ser ligados a um transformador abaixador de
acoplamento ou eventual ligado no terciário de um transformador de força.

87
ELETROTÉCNICA APLICADA I
REDES DE DISTRIBUIÇÃO

Figura: Rede de distribuição de energia elétrica

Distribuição
As linhas de transmissões de menores valores de tensão (subtransmissão)
percorrem as proximidades das cidades até chegarem às subestações de
distribuição (ETD) localizada no perímetro urbano e esta rebaixa a tensão para
níveis capazes de serem distribuídos em circuitos primários em postes de ruas.

Distribuição de energia elétrica para as unidades consumidoras

O estudo da distribuição de energia elétrica tem por objetivo o planejamento,


projeto, construção e a manutenção desse sistema, com seu estudo baseado:
a) Características da carga e seu comportamento.
b) Quedas de tensão – manutenção da tensão nominal em um determinado
nível, chamado de faixa favorável.
c) Regulação dessas tensões – entre dois instantes no mesmo ponto.
d) Do dimensionamento da potência dos transformadores.
e) Dimensionamento dos condutores – capacidade de condução de corrente.

88
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Basicamente dois tipos de fornecimento de energia elétrica em baixa tensão:
 Sistema ligado em Estrela no primário e Delta no secundário –
através de transformadores monofásicos, com ou sem neutro;
 Sistema ligado em Estrela no primário e Estrela no secundário –
através de transformadores trifásicos, com ou sem neutro.

Figura: Sistema de Distribuição com Secundário em: (Delta e Triângulo)

Distribuição em vários valores de tensão elétrica

Estes valores de tensões são definidos pelas distribuidoras locais


(Concessionárias) e são padronizados em: (3,8 kV – 11,9 kV – 13,2 kV – 13,8 kV –
20 kV - 23,5 kV – 34,5 kV) em média tensão e (230 V – 220 V) em baixa tensão.
Todos os valores de tensão apresentados são nominais e existem variações em
função da oscilação de carga ao longo do dia, distância da carga até a ETD, e
outros fatores. O nível de variação é definido pela ANEEL em suas resoluções.

Automação da distribuição
Conceito de automatizar a capacidade de uma concessionária de energia
elétrica remotamente tendo a possibilidade de monitorar e controlar a rede de
distribuição, coletar dados e disponibilizar informações de forma proveitosa para os
usuários e para a própria concessionáriae seus consumidores / clientes.

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ELETROTÉCNICA APLICADA I
Funções que permitem o monitoramento e controle remoto dos equipamentos
alimentadores de distribuição com ou sem automação local, pode ser feito através
da instalação de novos equipamentos ou com retrofit de equipamentos já
existentes. Com o aprimoramento da qualidade do fornecimento de energia elétrica
os benefícios atingidos são:
 Redução dos tempos de desligamento;
 Comunicação efetiva com os clientes – sobre eventual causa e tempo de
restabelecimento das interrupções;
 Aumento da eficiência operacional – economia de custos;
 Ferramenta para gerenciamento da manutenção e planejamento de
futuras expansões;
 Maior rapidez no tempo de resposta do sistema.

O sistema de automação dos alimentadores é composto de equipamentos de


manobra com controladores inteligentes (IED), sistemas de comunicação e funções
de controle centralizadas ou descentralizadas e suas funções são:
 Chaveamento eficaz dos alimentadores e seccionamento automático;
 Isolação de trechos em falta;
 Restauração do serviço e reconfiguração dos alimentadores;
 Localização de faltas;
 Controle integrado de tensão e reativos;
 Controle de tensão nos barramentos;
 Compensação de queda de tensão;
 Controle de tensão em pontos remotos do alimentador;
 Controle de reativos do alimentador e subestação;
 Controle de cargas e leitura automática de medição;
 Detecção de fraudes – (TD – Tamper Detection).

90
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Religador Automático – Distribuição em Média Tensão – (13,8 kV)
Os religadores são instalados em redes primárias de distribuição para seccionar
circuitos longos ou para ramais, de tal modo que seus elementos de proteção
tenham sensibilidade para detectar falta no seu trecho protegido.
São constituídos por mecanismo automático projetado para abrir e fechar
circuitos em carga ou em curto-circuito comandado por relés de sobrecorrente de
ação indireta alimento por TC’s geralmente de bucha, que realizam as funções 50 e
51 e por um rele de religamento de função 79.
Para extinguir os arcos elétricos inerentes à operação de chaveamento de
circuitos em carga ou curto-circuito os religadores utilizam mecanismos e meios de
interrupção similares aos disjuntores e usam como meio isolante o óleo, câmara a
vácuo e a gás SF6.

Figura: Detalhe do Religador Trifásico com Interrupção a Óleo

Deve se notar que nem sempre o disjuntor da subestação, com suas proteções
de sobrecorrente tem a sensibilidade para detectar curtos em toda a rede de
distribuição conectada ao alimentador correspondente.

91
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Alguns benefícios da automação da distribuição de energia em média tensão:
 Melhora do serviço prestado aos consumidores;
 Aumento da eficiência do serviço de restauração;
 Redução do tempo de interrupção devido às faltas;
 Melhor utilização dos equipamentos da rede elétrica;
 Redução dos custos de manutenção proporcionais pelo aumento da
eficiência operacional.
Outra economia relacionada à automação esta no adiamento de investimentos
pelo aumento da capacidade dos alimentadores: (adia a necessidade de ampliação
do circuito de distribuição em MT e até sua subestação alimentadora).
Pontos a observar para especificar corretamente um religador:
a) Tensãonominal – igual ou superior à tensão máxima entre as fases do
circuito no qual vai ser ligado.
b) Correntenominal – deverá ser maior do que a corrente de carga máxima do
circuito multiplicada pelo fator de crescimento ou de transferência de carga
(corrente de operação do sistema).
c) Capacidade de interrupção – igual ou maior do que a corrente de curto-
circuito máxima, valor assimétrico no ponto de instalação.
d) NBI – nível básico de isolação compatível com a classe de tensão do
circuito que vai ser ligado.
Correntes e curvas de atuação ajustáveis – devem permitir coordenação e
seletividade com outros equipamentos de proteção a montante e a jusante

Classificação das redes de distribuição

As redes de distribuição podem ser classificadas de algumas formas diferentes


dependendo do critério ou característica considerada. Uma das formas de
classificá-las são em função da tensão de operação, dessa forma elas ficam
divididas em redes secundárias, que possuem tensão de até 1kV e as redes
primárias de distribuição nas tensões maiores que 1 kV até 25 kV.

Outro critério importante utilizado é em função do tipo de isolamento do

92
ELETROTÉCNICA APLICADA I
condutor, podendo este ser nu, protegido ou isolado. Quanto à forma de instalação
das redes, devem ser consideradas a aérea, semi-enterrada e subterrânea.

De uma maneira mais geral, são considerados quatro tipos de redes de


distribuição que serão abordadas com mais informações nos próximos itens.

Redes aéreas convencionais

As redes convencionais aéreas são altamente utilizadas no Brasil e


caracterizadas por condutores nus, apoiados sobre isoladores de vidro ou
porcelana, fixados horizontalmente sobre cruzetas de madeiras nos circuitos de
média tensão (primário) e verticalmente nos de baixa (secundário). Outros
equipamentos que compõem esse sistema são pára-raios, braços de iluminação
pública, transformadores de distribuição, bancos de capacitores, chaves
seccionadoras, reguladores de tensão, religadores automáticos, chaves
automáticas, seccionalizadores automáticos e infraestrutura de comunicação.

Figura: Condutores

Este sistema foi desenvolvido há aproximadamente 60 anos e hoje já apresenta


uma saturação tecnológica, o que propicia um baixo nível de confiabilidade na
distribuição, já que como os condutores não são isolados ou protegidos, qualquer

93
ELETROTÉCNICA APLICADA I
contato com elementos externos ao sistema pode provocar o desligamento da rede.
Além disso, a proximidade dessa rede com marquises, sacadas, painéis, andaimes,
facilita o contato acidental de pessoas com os condutores, ocasionando possíveis
descargas elétricas que causam acidentes graves e até mesmo fatais.

Como a rede fica totalmente desprotegida contra as influências do ambiente,


isso incrementa a taxa de falhas e exige podas drásticas nas árvores próximas,
uma das principais causas de desligamentos no sistema aéreo convencional.
Devido à exposição dos cabos, as intervenções para consertos são frequentes.
Os principais danos são causados por acidentes com veículos que atingem os
postes, raios, chuvas, poluição, salinidade, ventos e pássaros.
Apesar de serem mais baratas, as redes aéreas tem um custo de manutenção
de operação bem elevado, devido à frequência e caracterização de ocorrências.
Essa disputa do espaço aéreo entre as redes elétricas e os elementos externos,
como árvores, causam prejuízos a vários setores da sociedade, dentre eles:

 Curto-circuito na média e na baixa tensão;


 Queima de transformadores, devido a constante de ocorrência de curtos e
descargas atmosféricas;
 Afrouxamento de conexões que ligam condutores aos demais componentes
da rede;
 Desligamento da rede devido a agentes externos;
 Queima de aparelhos domésticos e equipamentos industriais;
 Prejuízos decorrentes da falta de energia;
 Transtorno em hospitais e estabelecimentos de utilidade pública;
 Perdas de faturamento devido aos desligamentos;
 Gastos acentuados com manutenções e podas emergenciais e corretivas.

Redes Aéreas Compactas

As redes com cabos protegidos, chamadas de redes compactas ou spacecable,

94
ELETROTÉCNICA APLICADA I
começaram a ser utilizadas devido à necessidade das concessionárias de
distribuição alcançar um padrão de qualidade cada vez maior. Os estudos e a
construção das primeiras redes compactas ocorreram no Estado de Minas Gerais,
realizados pela CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais - em 1991. A
partir de 1992, a COPEL – Companhia Paranaense de Energia – iniciou seus
estudos e em 1994 foram instaladas as primeiras redes compactas protegidas, na
cidade de Maringá, sendo que atualmente a cidade possui 100% de sua rede
urbana no sistema compacto.

Essas redes são constituídas de três condutores cobertos por uma camada de
polietileno não reticulado (XLPE), sustentados por um cabo mensageiro de aço, que
por sua vez, sustenta espaçadores poliméricos. Esses espaçadores são instalados
aproximadamente a cada 10 metros e apoiam os condutores que ficam dispostos
em um arranjo losangular compacto.

Figura: Arranjo losangular

Importante ressaltar que esses cabos são apenas protegidos, não podendo ser
considerados isolados eletricamente. Na figura abaixo, pode-se observar um
espaçador e o arranjo dos condutores de uma rede compacta.

95
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Outros materiais utilizados nesse sistema são os isoladores de pino e de
ancoragem, feitos em material polimérico, com o objetivo de fazer o isolamento dos
condutores da rede, em conjunto com os espaçadores, braços suportes e pára-
raios para proteção contra descargas atmosféricas, chaves blindadas para
seccionamento e manobra da rede e transformadores autoprotegidos, com proteção
interna contra curto-circuito.
Entre as vantagens do sistema compacto está a redução dos custos
operacionais, redução dos riscos de acidentes, diminuição nas interrupções e
preservação da arborização, pois elas reduzem substancialmente a poda de
árvores devido a menor área que os condutores ocupam.

As principais vantagens da rede aérea protegida em comparação com a rede


aérea convencional são:

 Redução drástica na taxa de falhas, com consequente redução nas


intervenções na rede;
 Redução substancial no DEC (duração equivalente de interrupções);
 Redução substancial no FEC (frequência equivalente de interrupções);
 Redução das manutenções de redes, liberando mão de obra;
 Aumento de segurança para eletricistas e público geral;
 Redução do nível das podas de árvores, em frequência e intensidade;
 Melhoria de imagem da Empresa Distribuidora.

96
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Redes aéreas isoladas

Nas redes aéreas isoladas de média tensão, conhecidas também como pré-
reunidos, são utilizados três condutores isolados, blindados, trançados e reunidos
em torno de um cabo mensageiro de sustentação, conforme a figura a seguir. Para
isso, são necessários condutores isolados para a devida classe de tensão,
acessórios desconectáveis utilizados em conexões e derivações, e terminações
para promover a transição entre os condutores isolados e os condutores das redes
nuas ou protegidas.

Figura: redes aéreas isoladas

Este tipo de rede é utilizada somente para locais onde não seja necessário a
conexão de equipamentos com a carga, ou seja, circuitos expressos em saída de
circuitos em subestações, remoções de rede devido a construção de viadutos,
pontes, passarelas, cruzamento sob linhas transmissão/subtransmissão, etc.

Redes Subterrâneas

As redes subterrâneas podem ser divididas em semi-enterradas e totalmente


enterradas. As semi- enterradas, são sistemas subterrâneos que possuem os cabos

97
ELETROTÉCNICA APLICADA I
enterrados e os equipamentos instalados sobre o solo. Este arranjo é possível
quando existe uma área suficiente para instalação de painéis e cabines destinados
a abrigar o transformador de distribuição e demais acessórios.
Já os sistemas subterrâneos de distribuição de energia elétrica são
caracterizados pelo uso de cabos e demais equipamentos elétricos totalmente
enterrados. Sua utilização é indicada em áreas urbanas com alta densidade de
carga, em que a rede aérea é inviável.
Os cabos podem ser instalados diretamente enterrados ou protegidos por uma
estrutura civil composta por bancos de dutos, caixas de passagem e câmaras
subterrâneas.

Figura: Redes subterrânea

Apesar do custo mais elevado, os sistemas subterrâneos são justificados em


áreas com grande densidade de carga, locais com congestionamento de
equipamentos aéreos e locais onde os fatores estéticos têm de ser levados em
conta, como cidades históricas, turísticas, bairros típicos, loteamentos e bairros de
alto poder aquisitivo. Algumas outras vantagens em relação aos outros sistemas
são:

 Menor possibilidade de falhas;


 Alto nível de segurança;

98
ELETROTÉCNICA APLICADA I
 Melhor convivência com o meio ambiente;
 Necessidade quase inexistente de podas de árvores;
 Redução nos custos de manutenção;
 Continuidade de serviço.

Redes Aéreas – Infraestrutura cívil

O projeto de redes aéreas de distribuição aéreas deve atender a um


planejamento básico, que possibilite um desenvolvimento progressivo compatível
com a área emestudo. Dever ser levado em conta as condições locais, o grau de
urbanização das ruas, a dimensão dos loteamentos, tendências regionais e
comparações podem ser realizadas com regiões que possuam dados de carga e
taxas de crescimento conhecidas.

No início do projeto deverão ser determinados a quantidade e o traçado dos


alimentadores primários e secundários de acordo com a demanda requerida.
Definem-se os centros de carga e locam-se os postes necessários para a
sustentação e funcionamento eficiente da rede de distribuição.

Na locação dos postes deve-se cuidar com a distância à construções e

99
ELETROTÉCNICA APLICADA I
fachadas, divisão dos loteamentos ou residências, aconselha-se também não locá-
los em curvas das ruas e avenidas a fim de evitar acidentes e futuros prejuízos das
instalações. A iluminação pública deve ser adequada nos locais de maiores
concentrações.
Os condutores são o meio pelo qual se transporta potência de um determinado
ponto até um terminal consumidor. Nas redes aéreas, como visto anteriormente, os
cabos utilizados são nus ou protegidos, que são constituídos apenas por condutor e
isolação. Praticamente apenas dois metais se destinam a fabricação de condutores
elétricos, o alumínio e o cobre.
Atualmente, os condutores de alumínio dominam o mercado nas aplicações de
redes de transmissão e distribuição, não localizadas próximos a orla marítima. Seu
baixo custo comparado com os de cobre, sua relação peso por área e sua ótima
resistência aos esforços mecânicos são algumas das suas várias vantagens.

Os transformadores utilizados são instalados nos postes de distribuição e são


sempre dimensionados em função do crescimento da carga e de forma a minimizar
os custos anuais de manutenção. As potências nominais são:

 Estrela: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 250 kVA;
 Delta: 25, 50, 100 kVA.

Basicamente eles devem se localizar o mais próximo possível dos centros de


carga e nos locais que possuem alta concentração de carga, como centros
comerciais e industriais, onde é comum a ocorrência de pequenos distúrbios e
cintilações no fornecimento.

Redes subterrâneas – Infraestrutura cívil

Em projeto de redes de distribuição subterrânea, deverão ser realizados alguns


estudos preliminares com o levantamento de algumas informações e execução do
mesmo de forma segura e planejada. É importante para este tipo de projeto
observar as etapas que se seguem:

100
ELETROTÉCNICA APLICADA I
 Pesquisas de mercado (tipo de consumidor e taxas de crescimento);
 Estimativa da demanda total e projeto elétrico;
 Características da região (tipo de solo, condições climáticas);
 Planejamento da iluminação pública;
 Planejamento da rede de telecomunicações;
 Planejamento da sinalização de trânsito;
 Planejamento das calçadas e estudo da acessibilidade a pessoas
portadoras de necessidades especiais;
 Planejamento do trânsito;
 Análise de projetos já existentes;
 Planejamento da infraestrutura urbana;
 Estudo do possível enterramento das redes de energia e demais
equipamentos.

O adequado planejamento das etapas acima citadas e o gerenciamento do


cronograma de implantação das redes subterrâneas são imprescindíveis para evitar
ao máximo o transtorno à população próxima às regiões em obras.
Diante de tantos critérios a serem analisados, existe uma diversa variedade de
padrões construtivos e configurações utilizadas na infraestrutura dessas redes. Elas
possuem ainda grande complexidade de instalações e equipamentos. Vejamos a
seguir, um exemplo de infraestrutura.

101
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Diferentemente dos condutores utilizados nas redes aéreas, que são em geral
cabos nus e protegidos, os da rede subterrânea possuem isolação plena, ou seja,
os cabos possuem uma blindagem metálica circundando a isolação do cabo que
garante uma menor taxa de falhas.
Os materiais mais utilizados na isolação dos cabos da rede secundária são
normalmente o Polietileno Termofixo (XLPE) e a borracha Etilenopropileno (EPR).
Ambos possuem bom desempenho, a diferença principal é que os cabos isolados
em EPR têm maior capacidade de resistir a umidade. Entretanto o custo benefício
dos cabos XLPE ainda é melhor, fazendo com que seu uso seja mais difundido.
Os condutores devem ser dimensionados para a pior condição, ou seja,
situações que reduzem ao máximo a capacidade de condução de corrente e
elevam a queda de tensão do cabo. No dimensionamento também deve ser levado
em conta os cálculos de curto-circuito, e caso seja necessário, a bitola da
blindagem do condutor deverá ser alterada.

102
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Bitolas de fio

Uma das maiores dificuldades no projeto de redes subterrâneas é o


enterramento dos condutores em um solo recheado de tubulações de serviços
essenciais (rede de esgoto, água, galerias pluviais) e de outras concessionárias
como de telefonia, TV a cabo e fibra óptica. Dessa forma há um enorme
cruzamento de redes, diminuindo os espaços no subsolo, gerando contratempos e
elevando ainda mais os custos de instalação.
Em parte este problema é amenizado com a utilização de uma estrutura
chamada banco de dutos. Tanto os condutores de energia da rede primária e
secundária, que compõem toda a rede subterrânea, são instalados nestes bancos
que são compostos por dutos de tamanhos variados, cada um com uma
determinada finalidade como mostra a figura a seguir.

103
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Os dutos localizados na parte inferior são destinados aos cabos de baixa tensão,
os intermediários com maior diâmetro podem ser reservados para os de média
tensão, e os localizados na parte superior designados à instalação de cabos de
comunicação e fibra óptica.
Os bancos de dutos são geralmente dispostos sob o leito da rua, em calçadas ou
mesmo em áreas verdes de canteiros, e interligam toda a estrutura da rede
subterrânea as câmaras transformadoras.
As câmaras transformadoras (CTs) são construídas em concreto armado e são
destinados a alojar os equipamentos de transformação (entrada de média tensão,
chaves seccionadoras, transformador, network protector, saída de baixa tensão).
Eles são situados sob vias públicas, são providas de tampas para inspeção de fácil
acesso para funcionários em caso de manutenções e circuito interno exclusivo para
iluminação.

104
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Banco de dutos

É de extrema importância também, uma eficiente ventilação interna da câmara


para manter a temperatura do ambiente adequada e assim garantir um bom
funcionamento dos equipamentos elétricos. É possível também a instalação de um
sistema de drenagem interno a fim de evitar o acúmulo de água de qualquer
procedência.
Existem ainda as caixas de inspeção (CIs) que também são de concreto, porém
menores que as CTs, destinadas a alojar acessórios (emendas e derivações) e
equipamentos (chaves e medidores), assim como possibilitar a passagem de cabos
(mudança de direção, fim de linhas), cujas dimensões possibilitem a movimentação
interna de pessoas para a execução de serviços e facilite a realização de
manutenções.
Outra estrutura importante são as caixas de passagem (CPs). São menores que
as CTs e CIs, e sua função principal é abrigar as emendas das derivações dos
ramais que atendem os clientes da concessionária. As CPs construídas sob o leito
da rua deverão ter tampas de ferro fundido com diâmetro aproximado de 600 mm.
As estruturas apresentadas acima caracterizam a composição de uma rede de
distribuição de energia totalmente enterrada. Nele, como foi visto, existem câmaras
subterrâneas para abrigo dos transformadores e demais equipamentos que
interligam a média e baixa tensão.

105
ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:

1. O estudo da distribuição de energia elétrica tem por objetivo


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2. Porque os religadores são instalados em redes primárias de distribuição?


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3. A rede aérea compacta vem sendo implantada e vem substituindo as redes


convencionais. A partir desta afirmação, quais são as vantagens deste padrão
construtivo?
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
4. Se a rede multiplexada isolada á o único padrão aéreo que garante que a
sua isolação protege contra choques elétricos e curto-circuitos acidentais, por que
não são implantadas em toda construção de infraestutura aérea?
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5. Quais são os tipos de redes subterrâneas? Quais são as diferenças entre


elas?
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6. Se as redes subterrâneas são mais eficientes em relação as redes aéreas,


por que não são implantadas em todo território nacional?
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107
ELETROTÉCNICA APLICADA I
MECÂNICA BÁSICA

1
MECÂNICA TÉCNICA
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
2. MEDIDAS FÍSICAS ....................................................................................................... 4
3. CINEMÁTICA ESCALAR............................................................................................... 6
Conceitos ....................................................................................................................... 6
Movimento Retilíneo e Uniforme (MRU) ........................................................................ 7
Gráficos no Movimento Retilíneo e Uniforme ................................................................. 8
Lista de exercícios 01 .................................................................................................... 9
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) ................................................ 12
Lista de exercícios 02 .................................................................................................. 15
4. CINEMÁTICA VETORIAL............................................................................................ 18
Conceitos ..................................................................................................................... 18
Operação com vetores ................................................................................................. 19
5. NOÇÕES DE DINÂMICA ............................................................................................ 23
Conceito de força...................................................................................................... 23
LEIS DE NEWTON ................................................................................................... 25
Lista de exercícios 03 .................................................................................................. 29
6. TRABALHO E ENERGIA ............................................................................................ 33
Trabalho Mecânico ...................................................................................................... 33
Lista de exercícios 04 .................................................................................................. 34
Energia em suas diferentes formas. ............................................................................ 37
Lista de exercícios 05 .................................................................................................. 39
7. POTÊNCIA MECÂNICA .............................................................................................. 42
Lista de exercícios 06 .................................................................................................. 43
8. EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS ...................................................................... 46
Lista de exercícios 07 .................................................................................................. 49
9. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 52

MECÂNICA TÉCNICA 2
1. INTRODUÇÃO
A mecânica é uma área de atuação da Física que visa estudar o movimento das
partículas e dos fluidos, nessa disciplina em especial, temos nosso foco voltado para o
estudo do movimento das partículas.
Inicialmente, discutimos a cinemática, parte da Física que estuda os movimentos de
maneira descritiva, ou seja, não há preocupação com o porquê do movimento dos
corpos, mas o modo como eles se movimentam.
Em seguida partimos para a dinâmica, nesse momento a Física busca entender
quais as causas destes movimentos – As Leis de Newton – e suas consequências. São
estas Leis de Newton que estabelecem as relações entre força e movimento.
A partir da discussão das Leis de Newton, estudaremos algumas de suas aplicações,
pois ela nos trará uma base conceitual que permite ampliar nosso conhecimento
direcionam-nos no estudo do conceito de trabalho realizado por uma força.
Esta grandeza é fundamental para discutirmos acerca da energia mecânica suas
transformações e conservação. Um exemplo relacionado a este estudo está na geração
da energia hidroelétrica.
Na sequência, relacionamos o tempo necessário para realização do trabalho ou da
transformação da energia. Em muitas aplicações, tanto teórica quanto prática, é
importante o trabalho realizado por unidade de tempo. A essa medida da rapidez que a
energia é transformada ou que o trabalho é realizado, chamamos de potência.
Por fim, discutimos o equilíbrio nos corpos extensos, o que nos guiará na
compreensão de uma nova grandeza física, o torque, relação da força necessária para
promover a rotação de um corpo, fundamental no estudo de máquinas com estas
características.
A apostila possui várias listas de exercícios distribuídas entre os capítulos para que
possa auxiliar na compreensão de todos esses conceitos.
Em síntese, essas são as ideias que orientam esta disciplina de mecânica básica.
Esperamos que possa utilizar esta apostila de maneira proveitosa dedicando-se ao
máximo.
Bons estudos!
Prof. Me. Adilson Franco.

MECÂNICA TÉCNICA 3
2. MEDIDAS FÍSICAS

Grandezas Físicas e suas unidades

De um modo geral, grandeza é tudo o que se pode medir. Por exemplo:


comprimento, massa, tempo, força e velocidade. Algo no qual não seja possível
atribuir um padrão que permita expressá-lo, não podem ser medidos, como exemplo
podemos citar: o amor, a coragem e o cansaço.
O método mais simples de medir uma grandeza Física é através da comparação
direta com um padrão de medida adotado como unidade.
Uma vez que estabelecemos o padrão que permite medir uma grandeza,
definimos sua unidade de medida, seus múltiplos e submúltiplos. Em seguida,
ajustam-se de acordo com o padrão os instrumentos de medição correspondentes. A
partir disso, a medição passa a ser um processo de comparação indireta entre o que
se quer medir e o padrão estabelecido.
O padrão pode ser um modelo concreto, como um protótipo. Podemos tomar
como exemplo a definição para massa. Essa unidade é definida por um objeto: um
quilograma é a massa de um cilindro de quatro centímetros de platina e irídio
fabricado em Londres que é guardado pelo escritório Internacional de Pesos e
Medidas (BIPM) em um cofre na França desde 1889.
Essa massa original perdeu cerca de cinquenta microgramas ao longo do tempo,
e como todas as balanças do mundo são graduadas de acordo com esse quilograma
original, quando calculam o peso, acabam gerando dados incorretos.
Por conta disso uma nova unidade é medida a partir de uma balança de Kibble ou
Watt, um instrumento que permite comparar energia mecânica com eletromagnética
usando experiências separadas.
Outra medida padrão é o metro, que pode ser definido como a distância
percorrida pela luz no vácuo no intervalo de tempo igual a 1/𝑐, em que 𝒄 é a
velocidade da luz no vácuo (3𝑥108 𝑚/𝑠).

MECÂNICA TÉCNICA 4
Grandezas fundamentais e suas derivadas

Embora existam várias grandezas Físicas, estabelecemos padrões e definimos


unidades de medidas para um número mínimo delas, que são chamadas de
fundamentais. A partir dessas grandezas fundamentais são definidas unidades para
todas as demais, as grandezas derivadas.
Essas definições nem sempre foram assim. Até 1960 existiam diversos sistemas de
unidades, isto é, conjuntos diferentes de unidades fundamentais que por sua vez
originavam inúmeras unidades derivadas. Para eliminar essa multiplicidade de padrões e
unidades, a 11º CGPM criou o Sistema Internacional de Medidas (SI), no qual cada
grandeza deveria ter apenas uma unidade nas quais ficaram estabelecidas conforme a
tabela 01.

Tabela 01. Unidades fundamentais do Sistema Internacional de Medidas

Grandeza Unidade Símbolo


comprimento metro 𝑚
massa quilograma 𝑘𝑔
tempo segundo 𝑠
corrente elétrica ampère 𝐴
temperatura Kelvin 𝐾
quantidade de matéria mol 𝑚𝑜𝑙
intensidade luminosa candela 𝑐𝑑

Assim, a partir da grandeza fundamental comprimento, cuja unidade de medida é


o metro, definem-se, por exemplo, as unidades de área (metro quadrado) e o volume
(metro cúbico). De outras duas grandezas fundamentais, comprimento e tempo,
definem-se, as unidades de velocidade (metros por segundo) e aceleração (metros
por segundo ao quadrado). Outro exemplo que podemos pensar é que das unidades
fundamentais massa, comprimento e tempo, define-se a unidade de força que é data
em Newton (𝑁). Quando reunimos as unidades de força, comprimento e tempo,
podemos definir a grandeza potência.

MECÂNICA TÉCNICA 5
3. CINEMÁTICA ESCALAR

Conceitos

O estudo do movimento remonta á época da Grécia antiga e, nesse tempo, os


filósofos consideravam as transformações da vida, o crescimento das plantas, as marés
e a movimentação de corpos na superfície da Terra como fenômenos de mesma
categoria.

A ciência atual separa esses fenômenos em ramos de estudos diferentes. O


movimento, para a Física, se reduz ao estudo dos corpos que mudam sua posição (𝑺) à
medida que o tempo (𝒕) passa. Entendemos por posição a localização de um corpo em
relação a um sistema de referência.

Imagine uma estrada que liga duas cidades (A e B) vizinhas. Se uma pessoa está
se deslocando ao longo dessa estrada, indo de uma cidade a outra, ela constantemente
está mudando sua posição e, por isso, está se movendo. Podemos definir a posição de
um ponto da estrada como a distância desse ponto a uma das cidades, por exemplo, a
cidade (A) e atribuir o valor zero. Assim, quando o carro passar perto de uma
determinada fazenda, ele estará em uma posição, que seja a 60 km, em relação à
cidade (A) considerada zero, que é o nosso referencial.

Observe que esse sistema de referência (posições ao longo da estrada) foi


construído com base em uma escolha arbitrária da posição zero (cidade A). Isso
acontece com todos os sistemas de referência, ou seja, são baseados em uma origem
arbitrária.

Por convenção atribuímos valores negativos para as posições do corpo


localizadas a esquerda da posição zero (cidade A).

À medida que o corpo se movimenta, ele passa por pontos ao longo de seu
caminho. Se unirmos todos esses pontos pelo qual passou teremos a trajetória seguida
por esse corpo.

Considere o mesmo automóvel viajando entre as duas cidades (A e B). Uma


pessoa parada no meio da estrada vê o automóvel passando em alta velocidade e
afirma, com toda a convicção, que o motorista e o painel do carro estão em movimento.

MECÂNICA TÉCNICA 6
Essa mesma pessoa afirma que toda a paisagem está em repouso. Entretanto, o
passageiro no interior do veículo, olhando pela janela vê a paisagem em movimento, e o
painel do automóvel em repouso, já que não muda sua posição com o passar do tempo.
Afinal, o painel está em repouso ou em movimento? E a paisagem está em repouso ou
movimento?

Isso nos leva a pensar que o movimento depende do referencial, o que significa
que só faz sentido falarmos em movimento se dissermos sob qual referencial o corpo
está sendo observado. Dessa maneira, é tão correto afirmar que o painel do veículo está
em repouso com relação ao motorista, como também está em movimento com relação
ao observador na estrada.

Movimento Retilíneo e Uniforme (MRU)

Vamos analisar o movimento considerado o mais simples de todos, no qual sua


trajetória é retilínea e sua velocidade é constante (uniforme).
Em geral, todos são bem familiarizados com o conceito de velocidade e sabem
inclusive identificar corpos que se movem com maior ou menor velocidade.

Do ponto de vista da Física, podemos definir a velocidade como uma grandeza


que mede a rapidez com que um corpo muda de posição durante certo intervalo de
tempo, em relação a um dado referencial.

Assim, quanto maior a distância percorrida pelo corpo, no menor intervalo de


tempo, maior a sua velocidade.

Figura 1. Características do Movimento Retilíneo e Uniforme.

MECÂNICA TÉCNICA 7
A velocidade (𝒗) pode então ser definida como a distância percorrida (∆𝒔) por
unidade de tempo (∆𝒕). Matematicamente temos:
∆𝒔
𝒗=
∆𝒕
𝒎
𝒗 = 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒂 ( )
𝒔
∆𝒔 = 𝒑𝒐𝒔𝒊çã𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒑𝒐𝒔𝒊çã𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝑺 − 𝑺𝒐 (𝒎) − 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐
∆𝒕 = 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝒕 − 𝒕𝒐 (𝒔) − 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐

Em outro sistema de unidades, a velocidade pode ser medida por qualquer


unidade de distância sobre qualquer unidade de tempo: (𝑘𝑚/ℎ; 𝑚/𝑚𝑖𝑛; 𝑘𝑚/𝑠; 𝑒𝑡𝑐 … ).
É comum precisarmos converter m/s para km/h ou o contrário. Para essa
conversão, usamos a seguinte relação:

Se conhecermos a velocidade de um corpo em MRU, podemos determinar a


distância percorrida, aplicando a equação na seguinte forma: 𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑣. 𝑡, função
horária do espaço.

Gráficos no Movimento Retilíneo e Uniforme

Imagine que você anote a posição de um objeto em determinados tempos e obtenha


o seguinte resultado:

Posição (m) Tempo (s)


𝟎 𝟎
𝟏𝟎 𝟐
𝟐𝟎 𝟒
𝟑𝟎 𝟔
𝟒𝟎 𝟖
𝟓𝟎 𝟏𝟎

MECÂNICA TÉCNICA 8
Com os dados da tabela, podemos construir o gráfico: posição versus tempo.

Perceba que o objeto muda de posição percorrendo distâncias iguais em


intervalos de tempos iguais, características do movimento retilíneo e uniforme que
possui uma velocidade constante.

Lista de exercícios 01

1. Realize as seguintes transformações:

𝑲𝒎/𝒉 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒎/𝒔 𝒎/𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒌𝒎/𝒉


𝟏𝟖 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟏𝟎 𝒎/𝒔 =
𝟓𝟒 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟐𝟓 𝒎/𝒔 =
𝟕𝟐 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟑𝟓 𝒎/𝒔 =
𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟓𝟎 𝒎/𝒔 =
𝟏𝟐𝟎 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟕𝟓 𝒎/𝒔 =

2. Um ônibus parte de São Paulo às 12 ℎ e chega a Assis as 18ℎ30𝑚𝑖𝑛. Sabendo


que a distância percorrida é de 470 𝑘𝑚, qual a velocidade média escalar?

3. A distância entre duas estações de trem é de 1200 𝑚. Sabendo que a velocidade


do trem é 54 𝑘𝑚/ℎ, qual o tempo gasto pelo trem para percorrer a distância entre
as estações?

MECÂNICA TÉCNICA 9
4. Um protótipo de barco de competição registrou a seguinte marca: com um galão
de (4,54 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠) de combustível o barco percorreu aproximadamente 108 𝑘𝑚 em
𝐾𝑚 𝑚
50 𝑚𝑖𝑛. Qual a velocidade média deste barco em ℎ
𝑒 𝑠
?

5. Um móvel com velocidade constante percorre uma trajetória retilínea. No instante


𝑡𝑜 = 0, a posição do móvel 𝑆𝑜 = 500 𝑚 e, no instante 𝑡 = 20 𝑠, a posição deste
móvel é 𝑆 = 200 𝑚. Qual sua velocidade média?

6. Um veículo vai de São Paulo ao Rio de Janeiro com velocidade constante igual a
80 𝑘𝑚/ℎ. Se neste percurso gasta um tempo de 5 ℎ, qual a distância entre as
cidades?

7. Em uma estrada, o limite de velocidade é de 100 𝑘𝑚/ℎ, um carro com uma


velocidade de 30 𝑚/𝑠 pode ser multado? Considere uma tolerância de 10%.

MECÂNICA TÉCNICA 10
8. Uma pessoa sobe uma escada rolante que está a 1 𝑚/𝑠. A base da escada
rolante é de 4,0 𝑚 e a altura 3,0 𝑚. Quanto tempo essa pessoa demora para
chegar ao topo da escada rolante?

9. Com base na tabela, construa o gráfico e determine a velocidade média.

𝑠 (𝑚) 0 4 8 12 16 20
𝑡 (𝑠) 0 1 2 3 4 5

MECÂNICA TÉCNICA 11
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV)

Movimentos em trajetórias retilíneas com aceleração constante são conhecidos


como movimentos retilíneos uniformemente variados. Estes movimentos ocorrem em
pequenos trechos, pois só nesses trechos é possível a um veículo manter uma trajetória
retilínea com aceleração constante.

Aceleração

O conceito de aceleração está relacionado à variação de velocidade: sempre


que a velocidade de um corpo varia, ele foi acelerado. Mas não é suficiente saber
quanto variou a velocidade. Precisamos saber também em que intervalo de tempo
essa variação ocorreu.
Considere que, durante a viagem de uma cidade (A) para uma cidade (B), em um
pequeno trecho, o automóvel, tenha ultrapassado um caminhão, o passageiro anota em
sua tabela, a cada segundo, o valor indicado no velocímetro do carro em e obtém o
seguinte resultado:

tempo (𝑠) velocidade (𝑚/𝑠)


0 10
1 12
2 14
3 16

Os dados mostram uma mudança regular da velocidade, ou seja, ela varia


uniformemente. A velocidade está aumentando 2 m/s a cada segundo. A aceleração do
automóvel nesse caso é constante e vale 𝟐 𝒎/𝒔𝟐 .

A aceleração é a medida da taxa de variação da velocidade.

MECÂNICA TÉCNICA 12
O esquema acima representa um motoqueiro percorrendo uma trajetória retilínea
e sua velocidade aumenta 10 𝑚/𝑠 a cada segundo, ou seja, uma aceleração de 10𝑚/𝑠 2.
Assim, se a velocidade do ponto material em trajetória retilínea sofre a variação
da velocidade ∆𝒗 no intervalo de tempo ∆𝒕, o módulo da aceleração é definido por:

∆𝒗
𝒂=
∆𝒕
𝒎
𝒂 = 𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂çã𝒐 ( 𝟐 )
𝒔
𝒎
∆𝒗 = 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝒗 − 𝒗𝒐 ( )
𝒔
∆𝒕 = 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝒕 − 𝒕𝒐 (𝒔)

Se conhecermos a velocidade inicial de um corpo em MRUV, podemos


determinar sua velocidade após certo tempo, aplicando a equação na seguinte forma:
𝒗 = 𝒗𝒐 + 𝒂. 𝒕, função horária da velocidade em função do tempo.

Função horária da distância percorrida.

Para calcularmos a distância (𝑠) percorrida em um determinado intervalo de tempo,


devemos usar a seguinte expressão:

𝒂. 𝒕𝟐
𝒔 = 𝒔𝒐 + 𝒗𝒐 . 𝒕 +
𝟐

Sendo, 𝒔𝒐 a posição inicial do objeto que estamos estudando dada em metros; 𝒗𝒐


a velocidade inicial em 𝑚/𝑠; 𝒂 é a medida da aceleração em 𝑚/𝑠 2 e 𝒕 o intervalo de
tempo percorrido em segundos (𝑠).

MECÂNICA TÉCNICA 13
Um ponto material tem movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV),
quando a sua trajetória é retilínea e a velocidade varia de maneira uniforme. Isso
significa que o módulo da velocidade aumenta ou diminui valores iguais em intervalos de
tempos iguais.
A figura 1 mostra esquematicamente como ocorre o movimento retilíneo
𝑚
uniformemente variado com uma aceleração constante de 2 2 .
𝑠

Figura 2. Movimento Retilíneo Uniformemente Variado com uma aceleração constante.

Se desejarmos conhecer qual é a velocidade que o objeto alcança depois de


percorrer determinada distância, sem que seja conhecido o tempo gasto para percorrer
esta distância, devemos utilizar uma equação que seja uma união das anteriores. Sua
forma final é a seguinte:
𝒗𝟐 = 𝒗𝟐𝒐 + 𝟐. 𝒂. ∆𝒔,

Tal que 𝒗 é a velocidade a ser calculada; 𝒗𝒐 é a velocidade inicial; 𝒂 é a medida


da aceleração e ∆𝒔, a distância percorrida.
Que alterações devemos fazer nas equações para caso a velocidade do objeto
esteja diminuindo?
Observe que as três equações apresentadas são constituídas de uma soma de
parcelas. Caso o objeto tenha uma velocidade decrescendo de uma taxa constante
(aceleração constante), devemos, em cada equação, realizar a diferença entre as duas
parcelas. Assim, usamos o sinal + (positivo) para o caso da velocidade aumentar, e o
sinal – (negativo), para o caso de a velocidade diminuir.

MECÂNICA TÉCNICA 14
As equações do MRUV podem ser sintetizadas da seguinte forma:

Função horária da velocidade


𝒗 = 𝒗𝒐 ± 𝒂. 𝒕
Função horária da distância percorrida
𝒂. 𝒕𝟐
𝒔 = 𝒔𝒐 + 𝒗𝒐 . 𝒕 ±
𝟐
Equação da velocidade em função da distância
𝒗𝟐 = 𝒗𝟐𝒐 ± 𝟐. 𝒂. ∆𝒔

Lista de exercícios 02

1. Um jogador chuta uma bola de futebol que atinge 22 𝑚/𝑠 em 0,2 𝑠. Qual a
aceleração da bola?

2. Um veículo consegue em 2,5 𝑠 atingir a velocidade de 90 𝑘𝑚/ℎ. Qual a


aceleração desse veículo na medida do SI?

3. Um objeto parte do repouso chegando a uma velocidade de 2 𝑚/𝑠. Se para isso


acelera a 2 𝑚/𝑠 2 , quanto tempo demorou para atingir esta velocidade?

MECÂNICA TÉCNICA 15
4. Um trem move-se com uma velocidade de 20 𝑚/𝑠, quando o maquinista vê um
obstáculo 50 𝑚 à sua frente. Qual deve ser o módulo da desaceleração mínima
que se deve dar ao trem para que não haja choque?

5. Um veículo gasta 2,0 𝑠 para aumentar sua velocidade de 36 𝑘𝑚/ℎ para 72 𝑘𝑚/ℎ.
a. Qual será em m/s2 sua aceleração?
b. Qual foi seu deslocamento neste tempo?

6. Determine a aceleração a partir do gráfico.

MECÂNICA TÉCNICA 16
7. Um corpo em movimento possui velocidade inicial de 8 𝑚/𝑠 e perde velocidade
na razão de 2 𝑚/𝑠 2 .
a. Quanto tempo o móvel leva para parar?
b. Que distância percorreu até que parasse?

8. (UPF) No instante em que o sinal de transito autoriza a passagem, um caminhão


de 24 𝑚 de comprimento que estava parado, começa a atravessar uma ponte de
145 𝑚 de comprimento, movendo-se com uma aceleração constante de 2 𝑚/𝑠 2 .
Qual o tempo que o caminhão necessita para atravessar a ponte?

9. Um automóvel está com uma velocidade de 20 𝑚/𝑠 quando é freado, mantendo-


se com movimento retilíneo com aceleração constante até parar após 10 𝑠 do
início da frenagem.
a. Qual sua aceleração
b. Qual a posição do veículo após 10 𝑠?

MECÂNICA TÉCNICA 17
4. CINEMÁTICA VETORIAL

Conceitos

Já sabemos que a massa de um corpo é uma grandeza física medida em


quilogramas. Da mesma forma, a velocidade de um corpo é outra grandeza, porém
medida em metros por segundo. Olhando essas duas grandezas, podemos perceber
grande diferença entre elas.
A massa de um corpo fica perfeitamente definida quando fornecemos seu módulo
(valor numérico) e sua unidade correspondente. Por exemplo, se dizemos que a massa
de uma pessoa é de 50 𝑘𝑔, nessa expressão está contida toda a informação necessária
para seu entendimento. Entretanto se expressarmos a velocidade de um corpo,
devemos fornecer algo mais que seu módulo e unidade correspondente.
Se dissermos que um corpo está se movendo a 50 𝑘𝑚/ℎ, cabe a pergunta: para
onde? Para a direita? Para a esquerda? Para cima? Para baixo?
Veja que, nesse caso, devemos fornecer, além do módulo e unidade
correspondente, sua direção e sentido.
As grandezas Físicas podem ser classificadas segundo esse critério. Chamamos
de grandezas escalares as do primeiro grupo, tais como massa, temperatura, energia,
entre outras, que ficam plenamente definidas quando fornecemos apenas seu módulo e
unidade correspondente.
As do segundo grupo são chamadas de grandezas vetoriais. Alguns exemplos
são velocidade, aceleração, força, campo elétrico e magnético. Elas necessitam, além
do módulo e da unidade correspondente, de sua direção e sentido para que fiquem
plenamente definidas.

Para indicarmos um vetor com módulo, direção e sentido podemos indicar em


palavras, por exemplo, horizontal, para a direita (horizontal é a direção e para a direita o
sentido). No entanto, para indicarmos essa direção e sentido, podemos utilizar um
segmento de reta orientado, como representado na figura 2.

Um vetor é, então, um segmento de reta orientado, seguido de seu módulo e


unidade de medida, usado para representar uma grandeza vetorial.

MECÂNICA TÉCNICA 18
Figura 3. Representação das grandezas vetoriais velocidade, campo elétrico, força elétrica e campo magnético.

Operação com vetores

Soma ou resultante de vetores

Suponha que o motor de um carro não funcione quando o motorista dá a partida.


Para resolver este problema começa a empurrar seu veículo horizontalmente para
a direita com uma força de 100 𝑁 como mostra a figura 3. Entretanto, com essa força o
veículo se desloca lentamente. Uma pessoa passando no local começa a ajudá-lo
exercendo uma força de mesmo sentido e direção com uma força de 70𝑁.
Sempre que tivermos vetores de mesma direção e sentido, o vetor resultante
(neste caso força resultante 𝐹𝑅 ) terá também a mesma direção e sentido dos vetores e
módulo igual à soma dos módulos dos vetores 𝐹𝑅 = 100 𝑁 + 70 𝑁 = 170 𝑁 na
horizontal para a direita.

Figura 4. https://redu.com.br/fisica/forca-e-movimento-explicacao-exercicios-resolvidos-resumo/

Subtração de vetores

Considere agora duas crianças que disputam um brinquedo sobre a mesa em que
cada uma delas exerce sobre o brinquedo forças de mesma direção e sentido contrário
como mostra a figura 4. A menina com 70 𝑁 e o menino com 100 𝑁.

MECÂNICA TÉCNICA 19
Como as crianças estão exercendo forças de sentido contrário, o módulo da
resultante terá valor igual a diferença entre os módulos das forças e a direção e os
sentidos serão os mesmos da força de maior módulo.
Isso significa que a força resultante será 𝐹𝑅 = 100 𝑁 – 70 𝑁 = 30 𝑁 na horizontal para a
esquerda.

Figura 5. Forças de mesma direção e sentidos contrários.


https://www.slideshare.net/RenanSilva45/captulo-17-leis-de-newton

Vetores com direções perpendiculares

Um barco pretende atravessar, de uma margem a outra, um rio cuja correnteza


possui uma velocidade de 4,0 𝑚/𝑠 (paralelamente as margens). O motor do barco
imprime uma velocidade de 3,0 𝑚/𝑠 em uma direção perpendicular às margens como
mostra a figura 5.

Figura 6. Representação de dois vetores perpendiculares entre si.

Nesse caso, qual será a velocidade resultante do barco? Perceba que o barco
possui duas velocidades perpendiculares entre si, ou seja, 90°.
Para descobrirmos a velocidade resultante, podemos utilizar a regra do
paralelogramo.

MECÂNICA TÉCNICA 20
A representação vetorial das velocidades pode ser vista na figura abaixo regra do
paralelogramo ou polígonos.

Nesta situação específica, em que os vetores estão perpendiculares entre si, o


módulo do vetor resultante pode ser determinado pelo teorema de Pitágoras, já que
a figura forma um triângulo retângulo.
Supondo que a velocidade seja 𝑣𝑐 = 4 𝑚/𝑠 e a velocidade 𝑣𝐵 = 3 𝑚/𝑠, assim
temos o módulo da velocidade: 𝑣 = 5 𝑚/.

𝒗𝟐 = 𝒗𝟐𝑪 + 𝒗𝟐𝑩
𝒗𝟐 = 𝟒 𝟐 + 𝟑 𝟐
𝒗𝟐 = 𝟐𝟓
𝒗 = √𝟐𝟓
𝒗 = 𝟓 𝒎/𝒔

A direção e o sentido da velocidade resultante são definidos pela seta da figura 7.


O ângulo (∝) entre o vetor 𝑣⃗𝐶 e a resultante 𝒗
⃗⃗ pode ser calculado a partir das
relações trigonométricas como veremos a seguir.

Figura 7. Representação da trajetória que o barco seguirá.

MECÂNICA TÉCNICA 21
Decomposição de Vetores

Na soma de dois vetores, podemos obter um único vetor, o vetor resultante


equivalente a esses dois.
Na decomposição de vetores o procedimento é inverso.
Na figura abaixo, temos 𝒂𝒙 e 𝒂𝒚 que são vetores perpendiculares entre si, assim
como eram as velocidades do exemplo anterior.

O vetor ay pode ser deslocado para a extremidade do ax de tal modo que o vetor
a e seus componentes 𝒂𝒙 e 𝒂𝒚 formem um triângulo retângulo.
Da trigonometria aplicada ao triângulo retângulo, podemos determinar o módulo
da componente horizontal (𝒂𝒙 ) e vertical (𝒂𝒚 ) em função do ângulo ∝.
Assim temos:

𝑎𝑥
𝑐𝑜𝑠 ∝= 𝑎𝑥 = 𝑎. 𝑐𝑜𝑠 ∝
𝑎

𝑎𝑦
𝑠𝑒𝑛 ∝= 𝑎𝑦 = 𝑎. 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝑎

MECÂNICA TÉCNICA 22
5. NOÇÕES DE DINÂMICA

Conceito de força
De um modo geral, costuma-se associar força a movimento, a ação de puxar ou
empurrar alguma coisa que se desloca. A ideia está correta, porém, incompleta. Existem
forças sem que haja movimento.
Em uma ponte, ou na estrutura de um prédio, atuam várias forças que não
podemos visualizar. Além do mais, associamos a ideia de força a contatos, excluindo
assim, a ação a distância.
Interação à distância:

Gravitacional Magnética Elétrica

Interação com contato:

Atrito Elástica Normal


Tração

Definir a palavra força em uma única expressão é muito difícil. O conceito de


força em Física se define por meio de expressões matemáticas que originaram das leis
Físicas que estabelecem seu caráter vetorial, permitindo determinar sua direção e seu
sentido, calcular ou medir seu módulo e definir sua unidade de medida.
Tratando-se do movimento e de suas causas, dizemos que a força é a ação
capaz de modificar a velocidade do corpo. Não podemos considerar isso bem como uma
definição, e sim como uma descrição do efeito da força quando aplicada a um corpo,
que foi estabelecida pelas Leis de Newton.

MECÂNICA TÉCNICA 23
Principais forças existentes na natureza

Sabemos atualmente reduzir todos os tipos de forças conhecidas a apenas quatro


tipos. Além do mais hoje a Física Moderna, trata a força como uma interação que podem
ser descritas:

Interação gravitacional: é a interação entre corpos devido à massa de cada um.


É sempre atrativa e de longo alcance. É a interação de menor intensidade da natureza,
responsável por manter unidos planetas, estrelas e galáxias. Conhecida com a Lei de
Newton da Gravitação Universal.

Interação eletromagnética: trata-se da interação entre corpos devido a sua


carga elétrica. Tem longo alcance, pode ser atrativa ou repulsiva. É muito mais intensa
que a interação gravitacional.
Essa interação é que mantém unidos todos os átomos e moléculas e é
responsável por todas as formas pelas quais esses átomos e moléculas se agrupam e
formam diversas substâncias e materiais.

Interação forte: é a interação que mantém o núcleo do átomo unido e fortemente


estável. É a mais intensa das interações, mas seu alcance é muito pequeno, não vai
além das dimensões nucleares.

Interação fraca: atuam somente na escala nuclear; seu alcance é ainda menor
que o das interações fortes. As interações fracas são responsáveis pelo processo de
“desintegração beta”, a emissão de elétrons pelos núcleos de certas substâncias
radioativas.

Os Físicos estudam para chegar a uma unificação na qual todas as forças da


natureza poderiam ser explicadas através de uma única interação.

MECÂNICA TÉCNICA 24
LEIS DE NEWTON

Primeira Lei de Newton: Principio da Inércia


Se a força resultante que atua sobre uma partícula é nula, ela estará em
repouso ou em Movimento Retilíneo e Uniforme.

Dizemos que nessas condições, a partícula está em equilíbrio. Dessa forma,


repouso e MRU são dois estados de equilíbrio, que apesar de serem diferentes, do
ponto de vista da força resultante, são equivalentes. Em ambos a força resultante ou a
somatória das forças é nula (∑𝐹 = 0).
Em outras palavras, podemos dizer que a primeira Lei de Newton afirma que, se a
força resultante que atuam no corpo for nula, o corpo permanece como está: parado se
estiver parado; em movimento se estiver em movimento (retilíneo e uniforme).
A primeira Lei de Newton mostra que a massa é uma medida da inércia do corpo,
quanto maior a massa de um corpo, maior sua inércia.

Figura 8. Duas situações na qual


a força resultante é nula ∑𝐹 = 0.
O bloco encontra-se parado e o
paraquedista em movimento
retilíneo e uniforme.

Segunda Lei de Newton: Lei Fundamental da Dinâmica.

A primeira Lei de Newton descreve o que ocorre quando a resultante ou a


somatória das forças que atuam em um corpo é nula, a segunda Lei de Newton
responde a uma situação na qual a força resultante ou a somatória delas não é nula
(∑𝐹 ≠ 0).
Nesta situação, o corpo não pode estar parado nem em MRU, portanto, terá
aceleração, pois essa é a consequência da variação de velocidade.

MECÂNICA TÉCNICA 25
A segunda Lei de Newton pode ser escrita como:

Se a força resultante que atua sobre uma partícula for diferente de zero,
essa partícula terá aceleração diretamente proporcional à força resultante e
inversamente proporcional a sua massa.

Matematicamente, podemos expressá-la por:

𝐹𝑅 = 𝑚. 𝑎
Temos nesta expressão:
𝐹𝑅 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛 (𝑁)
𝑚 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 − 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 (𝑘𝑔)
𝑚
𝑎 = 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 ( 2 )
𝑠

Terceira Lei de Newton: Ação e Reação

Se uma partícula A exerce uma força sobre uma partícula B, a partícula B


reage, exercendo em A uma força de mesmo módulo, mesma direção e sentido
contrário.
As duas primeiras Leis de Newton relacionam força e movimento. A primeira
descreve o que ocorre quando a força resultante que atuam em um corpo é nula, ou
seja, repouso ou MRU. A segunda estabelece a consequência da existência de uma
força resultante diferente de zero, nesta situação temos MRUV.
A terceira Lei descreve os agentes que exercem e sofrem força. Ela mostra que a
força é uma interação, ou seja, não existe força sobre o nada. Para que exista força é
necessário quem exerça esta força, e quem a sofra, o que significa que são necessários
dois corpos, pois se trata de uma interação mútua, simultânea, como o impacto de uma
bola em uma raquete de tênis: enquanto a bola empurra a tela, a tela por sua vez
também empurra a bola.
Importante perceber que as forças de ação e reação são aplicadas em corpo
diferentes e, por isso, apesar de serem de mesma intensidade e sentido contrário, não
se anula.

MECÂNICA TÉCNICA 26
Considere a seguinte situação: um patinador parado junto a parede. Para que se
movimente, ele empurra a parede para frente e desloca-se para trás. Isso significa que o
patinador exerceu uma força sobre a parede e a parede também exerceu uma força
sobre o patinador. Não temos como separar a ação do patinador da reação da parede.
São forças simultâneas que tem sempre o mesmo módulo e direção, mas sentidos
opostos.
As forças são sempre exercidas aos pares, ou seja, não existe ação sem reação.

Figura 9. Ao exercer uma força empurrando a parede em uma direção a parede reage com uma
força de mesma intensidade, direção, mas sentido contrário.

Força Peso
Ao abandonarmos um corpo nas proximidades da superfície terrestre, ele cai,
pois atua sobre ele uma força com direção vertical e sentido para baixo (centro da
Terra). Essa força é conhecida como a 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒐, que representaremos pelas letras
𝐹𝑃 , e tem sua origem na interação gravitacional entre os corpos e a Terra.
Sua natureza deve-se a uma propriedade fundamental da matéria: massa atrai
massa. Sua intensidade próxima à superfície da Terra depende da massa do corpo e da
aceleração gravitacional do planeta.

𝐹𝑃 = 𝑚. 𝑔

𝐹𝑃 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑜 − 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛 (𝑁)


𝑚 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 − 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 (𝑘𝑔)
𝑚
𝑔 = 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜𝑑𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (9,8 𝑠2 )
Figura 10. Corpo de massa 𝑚 em queda livre com força
resultante igual à força peso e com sentido ao centro da
Terra.

MECÂNICA TÉCNICA 27
Na gravidade padrão, ou seja, num local onde a aceleração gravitacional é de 9,8 𝑚/𝑠 2 ,
um quilograma força (1 𝑘𝑔𝑓) é o peso de um corpo de um quilograma de massa, ou seja,
1 𝑘𝑔𝑓 = 9,8 𝑁.
Se soltarmos uma pena e uma pedra de uma determinada altura da superfície da Terra,
poderemos verificar que a pedra cai mais depressa – alguns justificariam que esse fato ocorre
por conta da pedra ser mais pesada que a pena.
Entretanto, se considerarmos a ausência da resistência do ar, todos os corpos caem
juntos independente de seu peso.
Considerando nula a resistência do ar, todos os corpos caem com movimento
uniformemente acelerado. A esse movimento damos o nome de queda livre.
Uma vez que a queda livre é um movimento uniformemente acelerado, podemos aplicar
a ela as equações estudadas para esse movimento.
Dessa maneira, supondo que o corpo tenha sido lançado para baixo com velocidade 𝒗𝒐 ,
após um tempo 𝒕 de queda e uma distância percorrida ∆𝒔, são validas as relações:

Função horária da velocidade


𝑣 = 𝑣𝑜 ± 𝑔. 𝑡
Função horária da distância percorrida
𝑔. 𝑡 2
𝑠 = 𝑠𝑜 + 𝑣𝑜 . 𝑡 ±
2
Equação da velocidade em função da distância
𝑣 2 = 𝑣𝑜2 ± 2. 𝑔. ∆𝑠

Nas equações substituímos a aceleração 𝒂 pela aceleração da gravidade 𝒈. No caso de


o corpo estar movendo-se para cima – movimento uniformemente desacelerado – consideramos
a aceleração da gravidade negativa.

MECÂNICA TÉCNICA 28
Lista de exercícios 03

1. Sobre um corpo de massa igual a 20 𝑘𝑔 atuam duas forças: 60 𝑁 e 20 𝑁. Qual


será a aceleração deste corpo quando as forças tiverem:

a) Mesma direção e sentido


b) Mesma direção e sentido contrário
c) Perpendiculares entre si.
Considere a força de 60𝑁 vertical (𝐹𝑦 ) e 20𝑁 horizontal (𝐹𝑥 ). Determine o ângulo
entre a força resultante (𝐹𝑅 ) e a força na direção horizontal (𝐹𝑥 ).

2. Um corpo com massa igual a 4,0 𝑘𝑔 encontra-se inicialmente em repouso e é


submetido à ação de uma força de intensidade igual a 60 𝑁. Calcule a aceleração
desse corpo.

MECÂNICA TÉCNICA 29
3. Um veículo com massa de 1000 𝑘𝑔 (contando com o motorista) partindo do
repouso atinge a velocidade de 30 𝑚/𝑠 em um tempo de 10 𝑠.

a) Calcule intensidade da força imposta pelo motor deste veículo na situação


inicial.

b) Se subir mais três pessoas com 70 𝑘𝑔 cada uma, qual será a força necessária
para que o veículo mantenha a mesma aceleração?

4. Um corpo de massa 2,0 𝑘𝑔 parte do repouso e adquire uma aceleração constante


em trajetória retilínea. Depois de 5,0 𝑠 ele está com velocidade de 20 𝑚/𝑠.
Determine:

a) A aceleração adquirida pelo corpo;

b) A força resultante que atua sobre ele.

MECÂNICA TÉCNICA 30
5. Um vaso de flor cai partindo do repouso da janela de um apartamento e gasta
4,0 𝑠 para atingir o solo, considerando 𝑔 = 9,8𝑚/𝑠 2 e desprezando a resistência
do ar responda:

a) Qual é a altura da janela do apartamento do qual o vaso caiu?

b) Qual a sua velocidade ao atingir o pátio?

6. Durante um intervalo de tempo de 4 𝑠 atua uma força constante sobre um corpo


de massa 8,0 𝑘𝑔 que está inicialmente em movimento retilíneo com velocidade
escalar de 9 𝑚/𝑠. Sabendo-se que no fim desse intervalo de tempo a velocidade
do corpo tem módulo de 6 𝑚/𝑠, na direção e sentido do movimento original, qual
a força que atuou sobre ele ?

MECÂNICA TÉCNICA 31
7. Um tenista lança uma bola verticalmente para cima com uma velocidade inicial de
𝑣𝑜 = 30𝑚/𝑠. Considerando desprezível a resistência do ar e 𝑔 = 9,8𝑚/𝑠 2
responda:
a) Qual é o tempo necessário para a bola atingir sua altura máxima?
b) Determine a altura máxima atingida pela bola.
c) Qual a velocidade da bola ao retornar ao ponto de partida?

8. O peso de um corpo na Lua é de 48 𝑁. Determine seu peso na Terra.


Dados: 𝑔𝑇 = 9,8 𝑚/𝑠 2 e 𝑔𝐿 = 1,6 𝑚/𝑠 2

9. A massa de um astronauta é 80 𝑘𝑔.

a) Determine o peso desse astronauta na Terra.


b) Em órbita, a 1000 𝑘𝑚 de altitude, onde 𝑔 = 7,4 𝑚/𝑠 2

10. Um objeto que pesa 650 𝑁 na Terra tem peso igual a 1625 𝑁 em Júpiter.
Determine a gravidade desse planeta, em 𝑚/𝑠 2 considere 𝑔𝑇 = 9,8 𝑚/𝑠 2.

MECÂNICA TÉCNICA 32
6. TRABALHO E ENERGIA

Trabalho Mecânico

O conceito de trabalho na Física é diferente daquele que temos em nosso


cotidiano. Neste caso trabalho está associado ao desempenho de algum serviço ou
tarefa, que pode ou não exigir força ou deslocamento. Em Física, se não houver força e
deslocamento, não há trabalho.
A definição Física de trabalho tem essa característica porque seu objetivo é
possibilitar a medida da energia, uma grandeza fundamental para a ciência.

Figura 11. Trabalho é uma grandeza que nos permite medir a energia de um corpo, e um
corpo tem energia quando é capaz de realizar trabalho.

Trabalho de uma força

Considere um barbante amarrado a uma caixa conforme a figura abaixo, a força é


realizada por uma pessoa que puxa uma caixa pelo barbante amarrado a esta caixa.
O trabalho realizado pela força exercida pela pessoa deve ser calculado por:

𝜏 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝜏 = 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 − 𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒(𝐽)
𝐹 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 − 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛(𝑁)
𝑑 = 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 (𝑚)
𝛼 = â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑒 𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠)

MECÂNICA TÉCNICA 33
Figura 12. O trabalho adquire sinal positivo, negativo ou nulo à medida que o ângulo entre
a força e o sentido de deslocamento do objeto sofre alteração.

Figura 13. Trenó carregado, de massa total 𝒎, colocado sobre uma superfície de um lago gelado. Um
esquimó, calçando sapatos especiais, exerce sobre ele uma força 𝐹⃗ , horizontal e constante.

O trabalho da força resultante vale 𝜏 = 𝐹. 𝑑, pois a força está na direção e no sentido


do deslocamento 𝛼 = 0 e tem módulo constante.
Considerando, ainda que a velocidade do trenó, ao passar pelo ponto 𝐴, seja 𝑉𝐴 .
Após percorrer uma distância 𝑑, sua velocidade, ao passar pelo ponto 𝐵, será 𝑉𝐵 . Como
a força 𝐹⃗ é constante, o trenó vai adquirir uma aceleração 𝑎, também constante. Dessa
2
𝑉𝐵− 𝑉𝐴2
forma, a relação entre as velocidades 𝑉𝐴 , 𝑉𝐴𝐵 e a distância 𝑑 é: 𝑑 = 2𝑎
.

Por outro lado, o trabalho realizado pela força vale: 𝜏 = 𝐹. 𝑑.


Sabe-se que pela segunda Lei de Newton, 𝐹 = 𝑚. 𝑎. Substituindo, estão o valor de 𝐹
e de 𝑑 na equação que o trabalho realizado pela força resultante que atua sobre um
corpo entre dois pontos A e B é igual a variação da energia cinética, assunto que
veremos no próximo capítulo.
𝝉𝑨−𝑩 = 𝑬𝑪𝑩 − 𝑬𝑪𝑨

MECÂNICA TÉCNICA 34
Lista de exercícios 04

1. Um bloco de 3 𝐾𝑔 é puxado com velocidade constante por uma distância de 4 𝑚


em um piso horizontal por uma corda que exerce uma força de 10 𝑁 fazendo um
ângulo de 60° acima da horizontal. Calcule o trabalho realizado.

2. Um garoto gasta 75 𝐽 de energia para empurrar uma caixa por 3,0 𝑚. Sabendo
que a direção de aplicação da força do garoto forma um ângulo de 60° com a
direção do deslocamento da caixa, determine o valor da força feita pelo garoto.

3. Um corpo com massa de 20 𝑘𝑔 percorre a distância de 250 𝑚 durante intervalo de


tempo igual a 10 𝑠, o módulo da sua velocidade passa de 10 𝑚/𝑠 para 40 𝑚/𝑠.
Qual o trabalho realizado pela força resultante sobre o corpo nesse intervalo de
tempo? (considere força e deslocamento do corpo paralelos 𝜑 = 0°).

4. Durante as Olimpíadas no ano 2000, em Sidney, um atleta de salto em altura, de


60 kg, atingiu a altura máxima de 2,10 m, aterrissando a 3 m do seu ponto inicial.
Qual o trabalho realizado pelo peso durante a sua descida? Obs. A força peso está
relacionada com movimento na vertical.

MECÂNICA TÉCNICA 35
5. Qual o trabalho realizado por uma pessoa que segura, em repouso uma sacola de
29 𝑘𝑔 de mantimentos.

6. Um bloco de massa igual a 7 𝐾𝑔 é levantado a uma altura de 10 𝑚. Calcule o


trabalho realizado pela força peso sabendo que a gravidade no local é 10𝑚/𝑠 2 .

7. Um objeto de massa 5 𝑘𝑔 é deixado cair de uma determinada altura. Ele chega ao


solo com energia cinética igual 2000 𝐽. Determine a altura que o objeto foi
abandonado. Despreze o atrito com o ar e considere 𝑔 = 10𝑚/𝑠 2 .

MECÂNICA TÉCNICA 36
Energia em suas diferentes formas.

Durante a leitura dessa apostila, você consome energia (de varias formas):
Parte da energia está sendo utilizada, neste momento, enquanto seus olhos se
movimentam ao longo do texto.
Parte é utilizada para realização de suas atividades vitais, como: batimento de seu
coração, movimentar seus pulmões, manter seu corpo a uma temperatura adequada,
etc. No entanto, essa quantidade de energia é pequena quando comparada a energia
utilizada na produção da apostila.
Uma quantidade muito maior de energia é utilizada no processo de transformação
das matérias-primas usadas para confeccionar a apostila que você lê.
Sem essa energia, não seria possível a fabricação do papel, impressão dos textos,
cortar, encadernar e enviar as apostilas para a prateleira.
O mesmo ocorre quando está tomando banho. Essa água provém, muitas vezes, do
subsolo, do qual é elevado por meio de bombas elétricas e percorre uma canalização
constituída de tubos metálicos fabricados em indústrias siderúrgicas. Todas as etapas
necessitam de um processo de transformação de energia.
A energia é transformada de um tipo para outros tipos de energia

Cinética

Potencial gravitacional

Potencial elástica

Elétrica

Térmica

Química

Luminosa

Eólica

Figura 14. Fontes de energia: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-energia.htm.

MECÂNICA TÉCNICA 37
Cinética: é a energia associada ao movimento. Todo o corpo em movimento possui
energia cinética. Considerando um corpo inicialmente em repouso, será necessária a
aplicação de uma força resultante para colocá-lo em movimento. O corpo sofrerá certo
deslocamento, o que significa que um trabalho foi realizado. Se houve trabalho, significa
que alguma energia foi transferida para o corpo, a energia cinética.

𝒎. 𝒗𝟐
𝑬𝒄 =
𝟐
𝑬𝒄 = 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒄𝒊𝒏é𝒕𝒊𝒄𝒂 − 𝑱𝒐𝒖𝒍𝒆 (𝑱)
𝒎 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒑𝒐 − 𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂 (𝒌𝒈)
𝒎
𝒗 = 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒑𝒐 ( )
𝒔

Figura 15. A energia cinética está relacionada com a velocidade de um corpo, sem velocidade não
temos energia cinética.

Relembrando: O trabalho realizado pela força resultante que atua sobre um corpo é
uma medida da variação de sua energia cinética.
(refaça o exercício 3 da lista 4 utilizando a variação da energia cinética)

Potencial gravitacional: Um corpo em certa altura está amarrado por um cabo.


Se cortarmos o cabo, o corpo começa a cair, sua velocidade aumenta (queda livre).
Durante a queda o bloco tem a capacidade de realizar trabalho, ou seja, tem uma
energia armazenada em razão de sua posição.

𝑬𝒑𝒈 = 𝒎. 𝒈. 𝒉
𝑬𝒑𝒈 = 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒈𝒓𝒂𝒗𝒊𝒕𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 − 𝑱𝒐𝒖𝒍𝒆 (𝑱)
𝒎 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒑𝒐 − 𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂 (𝒌𝒈)
𝒉 = 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 − 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 (𝒎)

Figura 16. Essa energia armazenada devida a posição é denominada energia potencial gravitacional e
está relacionada diretamente com a altura de um corpo.

MECÂNICA TÉCNICA 38
Conservação da energia mecânica:

Figura 17. Conservação da energia mecânica: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-conservacao-


energia-mecanica.htm.

Na geração da energia elétrica, nossa principal fonte de energia, é produzida a


partir da indução eletromagnética, pelo qual a energia de rotação das turbinas se
transforma em energia elétrica. Essa energia de rotação pode se originar da energia das
águas em movimento em razão da gravidade, isto é, a energia potencial gravitacional é
armazenada a partir da água em certa altura, quando aberta as comportas, a energia
potencial é transformada em energia cinética que irá movimentar uma turbina e, esta um
gerador que, por fim, será transformada em energia elétrica.

Lista de exercícios 05

1. Qual a energia cinética de um automóvel com massa de 800 𝑘𝑔 e velocidade


igual a 72 𝑘𝑚/ℎ?

2. Um veículo de massa 1000 𝑘𝑔 está com velocidade inicial de 36 𝑘𝑚/ℎ,


acelerando até atingir a velocidade de 108 𝑘𝑚/ℎ. Qual será a variação da energia
cinética?

MECÂNICA TÉCNICA 39
3. Um objeto de massa 2,0 𝑘𝑔 possui energia cinética de 400 𝐽. Determine a
velocidade desse objeto em m/s.

4. Sobre um objeto de 10 𝑘𝑔 em repouso, é realizado um trabalho de 320 J.


Determine o módulo da velocidade final desse objeto após a aplicação dessa
força.

5. O lustre da figura tem massa 𝑚 = 2,0 𝐾𝑔. Admitindo 𝑔 = 10𝑚/𝑠 2 determine a


energia potencial gravitacional do lustre em relação a mesa e ao solo.

6. Uma bola a certa altura tem uma energia potencial gravitacional armazenada de 𝟔𝟎 𝑱.
A que altura deverá estar essa bola sabendo que sua massa é de 𝟑𝟎𝟎 𝒈?

MECÂNICA TÉCNICA 40
7. Um corpo abandonado de uma altura de 20 𝑚 em relação ao solo. Qual a
velocidade que este corpo atinge o solo?

8. Vamos supor que um carrinho de montanha-russa esteja parado a uma altura


igual a 10 𝑚 em relação ao solo. Calcule a velocidade do carrinho, nas unidades
do 𝑆𝐼, ao passar pelo ponto mais baixo da montanha-russa. Despreze as
resistências e adote a massa do carrinho igual a 200 𝑘𝑔.

9. Uma criança abandona um objeto do alto de um apartamento de um prédio


residencial. Ao chegar ao solo a velocidade do objeto era de 20 𝑚/𝑠. Admitindo o
valor da gravidade como 10𝑚/𝑠 2 e desprezando as forças de resistência do ar,
determine a altura do lançamento do objeto.

MECÂNICA TÉCNICA 41
7. POTÊNCIA MECÂNICA
Na definição de trabalho de uma força não se considera o tempo gasto para
realizá-lo, ou seja, o trabalho é o mesmo se realizado em 1 𝑠, 1 ℎ ou 1 𝑎𝑛𝑜. Mas algo
muda quando dois trabalhos iguais são realizados em tempos diferentes.
Uma pessoa que corre 100 𝑚 em 20 𝑠 pode realizar o mesmo trabalho que um
atleta que corre 100 𝑚 em 10 𝑠, basta que cada um exerça sobre seu corpo, em média,
a mesma força, pois os deslocamentos são iguais.
Da mesma forma, um elevador moderno que transporta uma carga de 1000 𝐾𝑔 a
mais de 20 𝑚 de altura em 5 𝑠 realiza o mesmo trabalho de outro antigo, que faz o
mesmo serviço em 1 𝑚𝑖𝑛.
Nas duas situações há uma qualidade que diferencia o atleta da pessoa sem
treinamento e o elevador moderno do antigo: a potência que cada um desenvolve no
intervalo de tempo em que esses trabalhos são realizados.
A ideia é simples: quanto menor o tempo para realizar o mesmo trabalho, maior a
potência desenvolvida e quanto maior o tempo para realizar o mesmo trabalho, menor a
potência.
Matematicamente a potência fica assim definida:

𝝉
𝑷𝒎 =
∆𝒕

𝑷𝒎 = 𝑷𝒐𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒎é𝒅𝒊𝒂 − 𝑾𝒂𝒕𝒕 (𝑾) Figura 18. A potência mede a rapidez em que
𝝉 = 𝑻𝒓𝒂𝒃𝒂𝒍𝒉𝒐 𝒐𝒖 𝒂 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒆𝒓𝒊𝒅𝒂 − 𝑱𝒐𝒖𝒍𝒆 (𝑱) o trabalho está sendo realizado.

∆𝒕 = 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒏𝒆𝒄𝒆𝒔𝒔á𝒓𝒊𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒆𝒓ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒂 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 − 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔 (𝒔)

Essa expressão possibilita calcular a potência de qualquer sistema Físico. A


potência dissipada de um motor de automóvel está relacionada ao trabalho realizado
pela força do motor e o intervalo de tempo gasto na realização.
No Sistema Internacional (𝑆𝐼) o trabalho é dado em Joule e o tempo em
segundos, a unidade de potência é J/s denominada Watt (𝑊), em homenagem ao
engenheiro mecânico James Watt. Essa unidade de 1 𝑊 é pequena, usa-se com
frequência o quilowatt (𝐾𝑊); 1 𝐾𝑊 = 1000 𝑊. Outras duas unidades práticas no uso
frequente são cavalo vapor (𝑐𝑣) e o horse-power (𝐻𝑃). Seus valores em watts são
aproximadamente:
1 𝑐𝑣 = 736𝑊 1 𝐻𝑃 = 746𝑊

MECÂNICA TÉCNICA 42
Outras variações da expressão matemática da potência mecânica podem ser
𝜏
obtidas. Como definimos, 𝑃 = ·, sabemos que o trabalho realizado pela força será:
∆𝑡
𝐹.𝑑.𝑐𝑜𝑠𝛼
𝜏 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝛼, reescrevendo a expressão temos: 𝑃 = ∆𝑡
, uma vez que a velocidade

é a distância divida pelo tempo obtemos: 𝑃 = 𝐹. 𝑣.

Na queda livre, a força resultante 𝐹 será a força peso 𝑃 = 𝑚. 𝑔, ao substituirmos


𝑚.𝑔.𝑑.𝑐𝑜𝑠𝛼
na expressão da potência temos: 𝑃𝑚 = ∆𝑡

Lista de exercícios 06

1. Um automóvel se desloca em uma estrada plana e reta com velocidade constante


𝑣 = 80 𝑘𝑚/ℎ. A potência do motor do automóvel é 𝑃 = 25 𝑘𝑊. Supondo que
todas as forças que atuam no automóvel sejam constantes, calcule o módulo da
força em Newtons.

2. A velocidade de um automóvel é constante e igual a 90 𝑘𝑚/ℎ. Supondo que a


resultante das forças de resistência ao movimento do automóvel seja igual a
3000 𝑁, qual a potência desenvolvida pelo motor?

3. Uma força de 10 𝑁 age sobre um corpo fazendo com que ele realize um
deslocamento de 5 𝑚 em 20 𝑠. Determine a potência desenvolvida supondo que a
força seja paralela ao descolamento e a sua velocidade.

MECÂNICA TÉCNICA 43
4. Um objeto é empurrado por uma força de intensidade 100 𝑁 que forma um ângulo
de 60° com a horizontal. Sabendo que a velocidade do objeto durante a atuação
da força é de 2 𝑚/𝑠, determine a potência média desenvolvida.

5. Um elevador tem uma placa de advertência com a seguinte expressão: “Carga


máxima: 400 𝑘𝑔”. Considere a aceleração da gravidade igual a 10𝑚/𝑠 2 . Suponha
que esse elevador suba, com essa carga máxima, 10 𝑚 em 5 𝑠. Calcule a mínima
potência dos motores desse elevador em 𝑘𝑊:

6. (Unitau-Sp) Um halterofilista eleva um conjunto de barra e anilhas cuja massa


total é de 200 𝑘𝑔. Inicialmente, o conjunto estava em equilíbrio estático, apoiado
sobre a superfície do piso. O halterofilista eleva o conjunto até uma altura de dois
metros em relação ao piso. O movimento de elevação do conjunto foi realizado
em um intervalo de tempo de quatro segundos. Qual a potência média gasta pelo
halterofilista para elevar o conjunto de barra e halteres?

MECÂNICA TÉCNICA 44
7. (ENEM) A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas do mundo em geração de
energia. Com 20 unidades geradoras e 14 000 𝑀𝑊 de potência total instalada, ela
apresenta uma queda de 118,4 𝑚 e vazão nominal de 690 𝑚3 /𝑠 por unidade
geradora. O cálculo da potência teórica leva em conta a altura da massa de água
represada pela barragem, a gravidade local (10𝑚/𝑠 2 ) e a densidade da água
(1 000 𝑘𝑔/𝑚3 ). Determine a diferença entre a potência teórica e a instalada.

8. (FUVEST) Uma empilhadeira elétrica transporta do chão até uma prateleira, a


uma altura de 6,0 𝑚 do chão, um pacote de 120 𝑘𝑔. O tempo para realização
desta atividade é de 20 𝑠. Qual a potência aplicada ao corpo pela empilhadeira?

9. Um exaustor, ao descarregar grãos do porão de um navio, ergue-os até uma


altura de 10,0 𝑚 e depois os lança com uma velocidade de módulo igual a 4,0 𝑚/
𝑠. Se os grãos são descarregados à razão de 2,0 𝑘𝑔 por segundo. Qual a
potência útil deste motor?

MECÂNICA TÉCNICA 45
8. EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS

Até o momento tratamos das partículas, ou seja, corpos com dimensões


desprezíveis, ou pontos materiais.
Neste caso, pode-se simplificar o estudo do equilíbrio de um corpo, pois não faz
sentido considerar o movimento de rotação. Basta, portanto, estabelecer uma única
condição de equilíbrio com base na primeira Lei de Newton.
No ponto material O da imagem, são exercidas quatro forças na qual temos uma
resultante nula estando em equilíbrio.

∑ 𝐹=0
𝑥

∑ 𝐹=0
𝑦

Figura 19. Para que os corpos extensos, isto é, corpos cujo tamanho não pode ser
desprezado, permaneçam em equilíbrio, nem sempre é suficiente que a soma das
forças que atuam sobre eles seja nula, mas que momento da força também.

Para resolver essa situação é necessário acrescentar o conceito de momento


linear ou torque de uma força, que é uma grandeza física que mede o efeito de
rotação que uma força é capaz de oferecer a um corpo.

MECÂNICA TÉCNICA 46
O momento (𝑀) depende da intensidade da força (𝐹) aplicada e da distância da
linha de ação dessa força até o eixo de rotação, chamada de braço da força (𝑏).
Matematicamente definimos o momento de uma força como:

𝑴 = 𝑭. 𝒃
𝑴 = 𝑴𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 − 𝑵𝒆𝒘𝒕𝒐𝒏. 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 (𝑵. 𝒎)
𝑭 = 𝑭𝒐𝒓ç𝒂 − 𝑵𝒆𝒘𝒕𝒐𝒏(𝑵)
𝒃 = 𝒅𝒊𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝒆𝒊𝒙𝒐 𝒂𝒕é 𝒐 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒂𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 (𝒎)

Figura 20. Relação entre a Força aplicada e a distância desta força com relação ao eixo de rotação O.

O funcionamento de ferramentas como chave de boca, chave de fenda e alicates


amplia o braço da força, o que produz o aumento da força exercida por nossas mãos ao
executar uma tarefa.
Para a chave de fenda, quando mais grosso for o cabo, maior será o momento da
força de resistência que atua sobre o parafuso.
O braço do alicate deve ser longo para que o momento produzido sobre a cabeça
da ferramenta seja grande quando uma pequena força for aplicada.

Figura 21. Representação esquemática de forças aplicadas as ferramentas.

MECÂNICA TÉCNICA 47
A chave de boca fixa serve para apertar ou desapertar porcas e parafusos de
perfil quadrado ou sextavado.

Em um motor de CC, o comutador inverte a corrente a cada meia volta da bobina


para manter o torque na bobina agindo na mesma direção.

Figura 21. Figura 22. Torque na bobina de um motor de CC:


https://www.citisystems.com.br/motor-cc/
Em uma situação de equilíbrio para um corpo extenso então devemos assumir
duas condições:

Equilíbrio de translação (repouso ou MRU)


1. 𝐹𝑅 = 0 (Força resultante igual a zero)

Equilíbrio de rotação
2. 𝑀𝑅 = 0 (momento resultante igual a zero)

MECÂNICA TÉCNICA 48
Exemplo de equilíbrio:

Abaixo temos uma gangorra em equilíbrio. O módulo do peso da carga A é igual a


40 𝑁 e o peso da barra é desprezível, determine o modulo do peso B.

As forças exercidas sobre a barra são o peso PA, e o peso PB e a força norma N
exercida pelo apoio.

𝑷𝑨 . 𝟏, 𝟐 + 𝑵. 𝟎 − 𝑷𝑩 . 𝟎, 𝟔𝟎 = 𝟎
𝟒𝟎. 𝟏, 𝟐 = 𝑷𝑩 . 𝟎, 𝟔𝟎
𝟒𝟎. 𝟏, 𝟐
𝑷𝑩 = = 𝟖𝟎𝑵
𝟎, 𝟔𝟎

Figura 22. Com este sistema a garota exerce uma força quatro vezes menor para
manter a caixa em equilíbrio do que se fizesse diretamente através de um cabo.

MECÂNICA TÉCNICA 49
Lista de exercícios 07

1. Dois garotos estão sobre uma gangorra que se encontra em uma praça. Um dos
garotos tem massa de 50 𝑘𝑔 e está a 1,5 𝑚 do centro do brinquedo. Sabendo que
a massa do segundo garoto é de 62,5 𝑘𝑔, determine a distância entre ele e o
centro da gangorra para que o brinquedo permaneça equilibrado na posição
vertical.

2. Não conseguindo aplicar um esforço para levantar um cofre diretamente, uma


pessoa utiliza um aparato conforme a figura. A barra é apoiada pelo ponto O,
situado a 20 𝑐𝑚 da extremidade a ser levantada, e uma força de 600𝑁 é aplicada
por esta pessoa a uma distância de 1,2 𝑚 do mesmo apoio. Determine a força
que a pessoa faria se levantasse o cofre diretamente, ou seja, sem o apoio.

3. A figura mostra uma régua homogênea em equilíbrio estático, sob a ação de


várias forças. Determine o módulo da força F.

MECÂNICA TÉCNICA 50
4. Na figura temos dois blocos cujas massas são, respectivamente, 6 𝑘𝑔 e 4 𝑘𝑔. A
fim de manter a barra em equilíbrio, determine a que distância 𝒙 o ponto de apoio
deve ser colocado. Suponha que inicialmente o ponto de apoio esteja a 40 𝑐𝑚 da
extremidade direita da barra.

5. Na figura abaixo, os dois blocos, A e B, estão em equilíbrio. Calcule a massa do


bloco A, sabendo que a massa do bloco B é 5 𝑘𝑔. Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠².

MECÂNICA TÉCNICA 51
9. BIBLIOGRAFIA

Estudo sobre a mudança na medida do quilograma:


https://www.bbc.com/portuguese/geral-41789539. Acesso em 10 de outubro de 2019.

Exercícios de Física: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-


fisica/exercicios-sobre-potencia-mecanica-rendimento.htm. Acesso em 15 de novembro
de 2019.

GASPAR. A. Física: Volume único, Editora São Paulo. Ática – SP, 2005.
Lista de exercícios ENEM: http://portal.inep.gov.br/web/guest/provas-e-gabaritos. Acesso
em 5 de outubro de 2019.

Lista de exercícios FUVEST: https://acervo.fuvest.br/fuvest/index.html. Acesso em 16 de


outubro de 2019

Lista de exercícios UNESP: https://vestibular.unesp.br/portal#!/arquivo/. Acesso em 15


de novembro de 2019

NUSSENZVEIG.M.H. Curso de Física Básica 1: Mecânica, 4º edição, Editora Edgard


Blücher, 2002.

PIETROCOLA.M. Física em Contexto vol 1: 1º edição, Editora do Brasil - SP, 2016.

REVISIONAL. Rede Pitágoras: Física Ensino Médio – SP, 2015.

MECÂNICA TÉCNICA 52
RESPOSTA DAS LISTAS DE EXERCÍCIOS

Lista de exercícios 01
1. 𝑲𝒎/𝒉 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒎/𝒔 𝒎/𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒌𝒎/𝒉
𝟏𝟖 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟓 𝒎/𝒔 𝟏𝟎 𝒎/𝒔 = 𝟑𝟔 𝒌𝒎/𝒉
𝟓𝟒 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟏𝟓 𝒎/𝒔 𝟐𝟓 𝒎/𝒔 = 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉
𝟕𝟐 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟐𝟎 𝒎/𝒔 𝟑𝟓 𝒎/𝒔 = 𝟏𝟐𝟔 𝒌𝒎/𝒉
𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟐𝟓 𝒎/𝒔 𝟓𝟎 𝒎/𝒔 = 𝟏𝟖𝟎 𝒌𝒎/𝒉
𝟏𝟐𝟎 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟑𝟑 𝒎/𝒔 𝟕𝟓 𝒎/𝒔 = 𝟐𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉

2. 72,3 𝑘𝑚/ℎ 3. 0,022ℎ 4. 130 𝑘𝑚/ℎ, 36 𝑚/𝑠 5. −15 𝑚/𝑠


6. 400𝑘𝑚; 7.108𝑘𝑚/ℎ - não será multado; 8. 5 𝑠; 9. 4𝑚/𝑠

Lista de exercícios 02
1. 110𝑚/𝑠 2 ; 2. 10𝑚/𝑠 2 3. 1 𝑠 4. 4𝑚/𝑠 2 5. 5𝑚/𝑠 2 , 30𝑚
6. 2𝑚/𝑠 2 7.4𝑠, 16𝑚 8. 13 𝑠 9. 2𝑚/𝑠 2 , 100𝑚

Lista de exercícios 03
1. 4,0 𝑚/𝑠 2 , 2,0 𝑚/𝑠 2 , 3,16 𝑚/𝑠 2 , 71,56° 2. 15𝑚/𝑠 2 3. 3000𝑁, 3630𝑁
𝑚
4. 4,0𝑚/𝑠 2 , 8,0𝑁 5. 78,4 𝑚, 39,2 𝑠 6. − 6,0𝑁 – o sinal negativo mostra que a força
contribui para diminuir a velocidade. 7. 3,1𝑠, 45,9𝑚, 30𝑚/𝑠 8. 294𝑁
9. 784𝑁, 592𝑁 10. 24,5𝑚/𝑠 2

Lista de exercícios 04
1. 20𝐽 2. 50𝑁 3. 15000𝐽 4. 1260𝐽
5. 0𝐽 − 𝑟𝑒𝑝𝑜𝑢𝑠𝑜 6. −700𝐽 7. 40 𝑚

Lista de exercícios 05
1. 160000𝐽 2. 400000𝐽 3. 20𝑚/𝑠 4. 8,0𝑚/𝑠
𝑚 𝑚
5. 44𝐽, 28𝐽 6. 20 𝑚 7. 20
𝑠
8. 14,1
𝑠

9. 20 𝑚

MECÂNICA TÉCNICA 53
Lista de exercícios 06
1. 1126𝑁 2. 75000𝑊 3. 2,5𝑊 4. 100𝑊
5. 8𝐾𝑊 6. 1000𝑊 7. 116,9𝑀𝑊 8. 360𝑊
9. 216𝑊

Lista de exercícios 07
1. 1,2𝑚 2. 3600𝑁 3. 2,0𝑁 4. 26,67 𝑐𝑚
5. 7,5 𝑘𝑔 6. 1000𝑊 7. 116,9𝑀𝑊 8. 360𝑊
9. 216𝑊

MECÂNICA TÉCNICA 54
ÍNDICE

1- INTRODUÇÃO ................................................................................................ 03
1.1 NORMAS ....................................................................................................... 04
1.2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES IMPORTANTES ............................................. 05
2- ELEMENTOS DE PROTEÇÃO ...................................................................... 10
2.1 FUSÍVEIS....................................................................................................... 10
2.2 DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS ........................................................ 11
2.3 DISPOSITIVO DR .......................................................................................... 12
2.4 DPS ............................................................................................................... 13
3- ÁREA, PERÍMETRO E ESCALA ................................................................... 14
3.1 ÁREA E PERÍMETRO .................................................................................... 14
3.2 ESCALAS ....................................................................................................... 15
4- SIMBOLOGIA PADRONIZADA ..................................................................... 16
5- PREVISÃO DE CARGAS E DIVISÃO DOS CIRCUITOS .............................. 22
5.1 PONTOS DE LUZ .......................................................................................... 22
5.2 TOMADAS DE USO GERAL (TUG) ............................................................... 23
5.3 TOMADAS DE USO ESPECIFICO (TUE) ...................................................... 24
5.4 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................... 24
5.5 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS ................................................ 25
5.6 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES ................................................. 25
5.7 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ................................................ 29
5.8 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS.................................................. 38
5.9 DIMENSIONAMENTO - CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO .............................. 41
5.10 TABELAS AUXILIARES – DIMENSIONAMENTO ........................................ 46
ANEXO I - EXEMPLO DE PLANTA BAIXA .......................................................... 48
ANEXO II - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ............................................................ 49
ANEXO III – EXEMPLOS DE EXPERIÊNCIAS .................................................... 53
ANEXO IV – EXEMPLO DE RELATÓRIO............................................................ 54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 56

PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Introdução

“O projeto de uma instalação elétrica deve ser feito para que a mesma ofereça
segurança e funcione corretamente.”
A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável.
Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o
funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho.
Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como os
choques, às vezes fatais, e os curtos-circuitos, causadores de tantos incêndios.
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la,
tirando o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança.

3
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1.1 Normas

As normas brasileiras são elaboradas pela Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT). Em particular, as normas de eletricidade estão a cargo do COBEI,
Comitê Brasileiro de Eletricidade ABNT/CB-03, um dos 60 Comitês Brasileiros que
compõem a ABNT.
O COBEI é composto por mais de 70 subcomitês, que desenvolvem normas para
padronização da terminologia, como é o caso da SC-03.001, até conservação de
energia, a cargo da SC-03.515.
A norma ABNT NBR 5410 é de responsabilidade do SC-03.064, enquanto as
normas específicas de cabos e cordões elétricos são de responsabilidade da SC-
03.020.

Alguns Exemplos de Normas do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03):


NBR-5410: “Instalações elétricas de baixa tensão”;
NBR-5034: “Buchas para tensões alternadas superiores a 1kV”;
NB-5356: “Transformador de potência”;
NB-5361: “Disjuntor de baixa tensão”;
NBR-5413: “Iluminância de interiores”;
NBR-5471: “Condutores elétricos”;
NBR-8668: “Chaves fusíveis de distribuição”;
NBR-9077: “Saídas de emergência em edifícios”;
NBR-11742: “Porta corta fogo para saídas de emergência - Especificação”;
NBR-14039: “Instalações elétricas de alta tensão (de 1,0kV a 36,2kV)”.
Existem ainda as normas criadas pelo Ministério do Trabalho, as quais têm como
objetivo garantir segurança. A seguir alguns exemplos de ‘NRs’ (Normas
Regulamentadoras):
NR-1: Disposições Gerais;
NR-4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho;
NR-5: CIPA;
NR-6: Equipamento de Proteção Individual (EPI);
NR-7: PCMSO;
NR-9: PPRA;
NR-10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

4
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
NR-20: Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;
NR-23: Proteção Contra Incêndios;
NR-33: Segurança e saúde em Trabalhos em Espaços Confinados;
NR-35: Trabalho em Altura.

1.2 Conceitos e Definições Importantes

Corrente Elétrica (A):


Corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons livres através de um
condutor. Sua unidade de medida é o Ampère, representada pela letra (A).

Tensão Elétrica (V):


É a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. A tensão é a força responsável
pela movimentação dos elétrons. Normalmente toma-se o ponto que se considera
tensão zero (neutro) e mede-se a tensão do resto dos pontos em relação a ele. Sua
unidade de medida é o Volt (V).

Potência Elétrica (P):


É a grandeza que mede a rapidez em transformar a corrente elétrica do circuito em
energia (trabalho). Sua unidade de medida é o Watt (W).
Essa energia pode ser ‘Luminosa’ (lâmpadas), ‘Térmica’ (chuveiro), ‘Mecânica’
(motores), etc.

Energia Elétrica (J):


É a potência elétrica consumida por um tempo (kWh). No Sistema Internacional de
medidas, a unidade de energia elétrica é o Joule (J). A conta de consumo de
eletricidade da sua residência vem nesta unidade, portanto J= kWh (Quilo Watt Hora).

Circuito Elétrico:
É um conjunto formado por uma fonte geradora de energia (gerador elétrico), um
condutor em circuito fechado e um elemento (lâmpadas, chuveiros, eletrodomésticos,
etc.) capaz de utilizar a energia produzida pela fonte geradora. Esse gerador elétrico
pode ser a usina hidrelétrica, uma bateria ou até mesmo uma pilha.
Também podemos definir Circuito Elétrico como sendo o conjunto de equipamentos e
condutores ligados no mesmo disjuntor, ou outro elemento de proteção.

5
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Circuito de Distribuição:
É o circuito que se inicia no quadro onde se localiza o medidor da concessionária
de energia e vai até o quadro de distribuição geral (QD).

Circuito Terminal:
É o circuito que parte do quadro de distribuição (QD) e que alimenta os circuitos de
iluminação, tomadas de uso geral (TUG) ou de tomada de uso especifico (TUE), ou
seja, os elementos onde a instalação “termina”.

Quadro de Distribuição:
É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica, ou seja,
onde se instalam os dispositivos de proteção, manobra e comando.
Recebe os condutores do ponto de entrada (ramal de alimentação) que vêm do
medidor ou centro de medição.
Dele também partem os circuitos terminais (pontos de utilização) que alimentam as
diversas cargas da instalação (lâmpadas, tomadas, chuveiros, torneira elétrica,
condicionador de ar, etc.).

Carga ou Potência Instalada:


É a soma das potências nominais de todos os aparelhos elétricos pertencentes a
uma instalação ou sistema. Entende-se por potência nominal aquela registrada na
placa do aparelho ou máquina. Na ausência deste dado, será considerada como
potência nominal, a potência atribuída no projeto para aquele determinado ponto
elétrico.

Demanda:
É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um
aparelho ou por um sistema.

Alimentação Monofásica:
Energia fornecida com dois fios (fase e neutro), pode ter diferentes tensões, 110V,
127V ou 220V. Normalmente utilizada quando a potência total instalada é inferior a
12KW. É a concessionária que define como fornecerá a energia.

Alimentação Bifásica:

6
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Energia fornecida com três fios (duas fases e neutro) com tensões de 127V e 220V.
Normalmente utilizada quando a potência total instalada fica entre 12KW e 25KW.

Alimentação Trifásica:
Energia fornecida com quatro fios (três fases e neutro) com tensões de 127V e
220V (média 380V). Normalmente utilizada quando a potência total instalada é
superior a 25KW até o limite de 75KW ou ainda quando existem motores trifásicos
ligados à rede.

Figura 1: Exemplos de ligação Monofásica, Bifásica e Trifásica.

Condutores Elétricos:
Condutor elétrico (fios e cabos) é aquele que, permite a passagem da corrente
elétrica com grande facilidade, e tem essa carga elétrica por toda a sua extensão,
quando está submetido a uma diferença de potencial elétrico.

Condutor Terra (PE - do inglês ‘Protective Earth’):


Também chamado de fio de proteção e segurança é o condutor cuja função é
conectar à terra todos os dispositivos que precisarem utilizar seu potencial como

7
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
referência e também fornecer segurança à instalação elétrica e principalmente aos
seus usuários.
O fio terra será sempre verde ou verde-amarelo.
Obs.: Toda rede deve ter o fio terra (PE), fio de segurança, disponível.
Condutor Fase (F):
É o condutor cuja função é conduzir energia da fonte (distribuição) ao dispositivo
terminal (tomada, lâmpada, etc.).
Qualquer cor pode ser usada para fase, desde que não seja verde, verde-amarelo e
azul.
Condutor Neutro (N):
É o condutor responsável por completar o circuito, não está carregado, não possui
tensão (0V).
O fio neutro será sempre azul.
Obs.: Algumas publicações fazem referência à cor azul claro para neutro e amarelo
para os retornos entre os pontos de luz e interruptores.
Sobrecarga:
O excesso de conexões de equipamentos e o aumento da intensidade da corrente
elétrica podem ocasionar sobrecargas.
Ocorre quando a intensidade de corrente elétrica é algumas vezes maior que a
capacidade nominal do circuito elétrico e seus componentes (condutor, tomadas,
interruptores, disjuntores, etc.).
Quase sempre a sobrecarga é causada pela ligação de vários aparelhos ao mesmo
tempo e no mesmo circuito. Esta conduta provoca um aquecimento, danificando os
componentes e expondo ao risco de incêndio.

Figura 2: Excesso de conexões (plugues) na mesma tomada, perigo de sobrecarga.

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curto Circuito:
Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito
elétrico. Em uma instalação, o “curto” é causado pela união de dois ou mais
potenciais, como por exemplo, fios fase-neutro ou fios fase-fase.
Ocorre quando a intensidade da corrente elétrica é muitas vezes superior à corrente
nominal do circuito elétrico e seus componentes.
O curto-circuito é causado pela união de dois ou mais condutores (ex.: fase-neutro
ou fase-fase) criando um caminho sem resistência. Provoca um aquecimento elevado,
podendo danificar a isolação dos condutores e ainda, causar sérios danos à saúde
e/ou ao patrimônio dos usuários.

Choque Elétrico:
Efeito causado pela passagem e descarga de energia elétrica através do corpo
humano.
O Choque Elétrico é a passagem de uma corrente elétrica através do corpo,
utilizando-o como um condutor. Os efeitos desta passagem de corrente podem não
representar nada além de um susto, porém também pode causar graves
consequências às pessoas.
O choque elétrico é quase sempre acidental e pode ser ocasionado por um contato
direto e contato indireto.
CONTATO DIRETO
Quando o usuário se expõe diretamente ao condutor.
CONTATO INDIRETO
Quando o usuário tem o contato, acidentalmente, com algum aparelho onde existe
vazamento de energia (neste caso o usuário atua como terra).

Figura 3: Exemplos de choque elétrico

9
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Pontos de Luz:
Iluminação, geralmente um ponto de luz (no teto) por cômodo, no mínimo, conforme
NBR5410.

TUG (Tomadas de Uso Geral):


Tomadas de uso comum e que podem ser compartilhadas por diversos
equipamentos e dispositivos eletroeletrônicos, suportam no máximo 10A.

TUE (Tomadas de Uso Específico):


Tomadas de uso para equipamentos ou dispositivos que consomem altas potências
e devem ser alimentados exclusivamente, como por exemplo, chuveiros e torneiras
elétricas, ar-condicionado, motores de potências maiores, etc. Suportam mais de 10A.

2. ELEMENTOS DE PROTEÇÃO

2.1 Fusíveis
Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte dimensionada para tal,
interrompe a corrente elétrica quando esta excede certo valor estabelecido, durante
um tempo determinado.

10
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Figura 4: Exemplos de fusíveis

2.2 Disjuntores Termomagnéticos


Equipamento de proteção cuja finalidade é conduzir a corrente de carga sob
condições nominais e interromper correntes anormais de sobrecarga e de curto-
circuito.

11
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Aplicações:

- Manobras;
- Proteção contra correntes de sobrecarga;
- Proteção contra curto-circuito.
- Disjuntores devem sempre ser ligados aos condutores FASE.
- Em resumo, os DTMs cumprem 3 funções básicas:
- Abrir e fechar os circuitos (Manobra);
- Proteger os condutores e equipamentos contra sobrecarga (dispositivo térmico);
- Proteger condutores contra as correntes de curto-circuito (dispositivo magnético).
- Disjuntores Termomagnéticos atuam por:
- Efeito térmico com sobrecarga;
- Efeito eletromagnético com corrente de curto-circuito.

Figura 5: Exemplos de disjuntores

2.3 Dispositivo DR
DR entende-se como Diferencial Residual, o qual tem como finalidade proteger
pessoas e os animais contra os efeitos do choque elétrico seja por contato direto
como indireto (conforme visto no item de definições). O dispositivo ao detectar uma

12
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
fuga de corrente na instalação, desliga o circuito imediatamente.

Figura 6: Exemplos de DR

Conceito e Funcionamento
A soma vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos é praticamente
igual a zero (Lei de Kirchhoff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes.
Quando houver falha (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que
irá induzir no secundário uma corrente residual que provocará, por eletromagnetismo,
o disparo do dispositivo DR (desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona
de disparo do dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008 o dispositivo
deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual).
Ele desliga a rede de fornecimento de energia elétrica na ocorrência de uma
corrente de fuga que exceda determinado valor, sua atuação é rápida, menor que 0,2
segundos.

2.4 DPS
Voltados principalmente à proteção física dos aparelhos eletroeletrônicos, os
dispositivos de proteção de surto ou sobretensões (DPS), como o próprio nome
indica, protegem a rede contra sobretensões, que podem ocorrer por causa de
fenômenos atmosféricos. Esses equipamentos são especialmente indicados em
regiões sujeitas a índices elevados de trovoadas e podem ser instalados no quadro
geral de distribuição ou entre o equipamento e a tomada de energia.
O DPS deve ser utilizado, conforme a NBR 5410, quando a equipotencialidade

13
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
não é o suficiente para impedir o aparecimento de tensões de contato perigosas.
Os dispositivos DPS devem ser dimensionados pela tensão nominal do sistema de
alimentação e pela tensão de proteção. Junto com os para-raios, os DPSs
constituem um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
regulamentado não só pela ABNT NBR 5410, mas também por outras normas
técnicas.

Figura 7: Exemplos de DPS

3. ÁREA, PERÍMETRO E ESCALA

3.1 Área e Perímetro


Precisamos saber calcular a área e perímetro para podermos dimensionar a
quantidade de Pontos de Iluminação, de TUGs e de TUEs necessárias em cada
cômodo.
Exemplo: Supondo o cômodo abaixo, calcular a área e o perímetro:

14
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Resolução:
Calculamos a sua área multiplicando um lado pelo outro (área retangular):
A = 4m x 3m = 12m2
O perímetro será a soma dos 4 lados:
P = 4m + 3m + 4m +3m = 14m

3.2 Escalas
Normalmente as plantas de uma casa estão desenhadas em escala, ou seja,
muito menor do que o tamanho real. Para sabermos os tamanhos verdadeiros,
basta fazer o seguinte:
Medir com uma régua o tamanho em centímetros (cm);
Multiplicar este valor pela escala;
Dividir este resultado por 100 e tem-se o valor real em metros.

Exercício para Fixação

Para o cômodo abaixo (em escala) calcule:

a) Medidas reais em metros (m);


b) A área (m2);
c) O perímetro (m).
Dado: Escala 1:50

Resolução:
a) 1º medida:
5,5 cm x 50 = 275 cm

15
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
275 / 100 = 2,75 m
(multiplica-se pela escala e depois divide-se por 100, que é a quantidade de
centímetros em 01 metro)
2º medida:
6,5 cm x 50 = 325 cm
325 / 100 = 3,25 m

Obs. As outras duas paredes têm as mesmas medidas de suas equivalentes


paralelas (pois é um cômodo retangular).

b) A = 2,75 m x 3,25 m = 8,94 m2


c) P = 2,75 m + 3,25 m + 2,75 m + 3,25 m = 12 m

Simbologia Padronizada

A simbologia, por se tratar de uma forma de linguagem, bem como todo o conjunto
que completa um determinado projeto (esquemas, detalhes, desenhos, etc.), deve ser
exata (para ser compreensível) e também clara e de fácil interpretação para os que a
utilizarem. Do mesmo modo que uma língua, a simbologia está subordinada a regras,
que neste caso estão contidas nas normas técnicas (NBR 5444).
Seguem uma série de símbolos que devem ser usados pelos projetistas de
instalações elétricas, nas versões: ‘esquema multifilar’ e ‘esquema unifilar’. Os
símbolos de esquemas multifilares são usados somente para representação de
esquemas elementares para demonstração ou experiências em laboratório.

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Previsão de Cargas e Divisão dos Circuitos
As indicações da norma NBR 5410:2004 estão descritas a seguir.

5.1 Pontos de Luz

Quantidade mínima de pontos de luz:


Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz
no teto, comandado por interruptor;
Obs.: As arandelas de banheiros devem estar a uma distância mínima de 60 cm do
limite do boxe.

Potência mínima de iluminação:


Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m² deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA;
Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA para os primeiros 6m², acrescida de 60 VA para cada
aumento de 4m² inteiros.

22
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5.2 Tomadas de Uso Geral (TUG)

Quantidade mínima de TUG’s:


Salas e dormitórios - Atribuir no mínimo 1 tomada a cada 5m ou fração de
perímetro;
Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais
análogos - Uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro sendo que, acima
da bancada da pia, devem ser previstas pelo menos 2 tomadas;
Halls, corredores, subsolos, garagens, sótãos e varandas - Pelo menos 1
Tomada;
Banheiros - No mínimo 1 tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de
60cm do limite do boxe;
Halls de serviço (salas de manutenção, salas de equipamentos, casas de
máquinas, salas de bombas, etc) - no mínimo 1 tomada de 1.000W;
Demais cômodos:
- Área ≤ 2,25m2- no mínimo 1 tomada que pode ser localizada a até 0,80m de sua
porta de acesso, do lado externo;
- 2,25m2< área ≤ 6m2- no mínimo 1 tomada;
- Área > 6m2- no mínimo 1 tomada a cada 5m ou fração de perímetro, espalhados
uniformemente.
Potências mínimas de TUG’s:
Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias, banheiros e locais
análogos:
≤ 06 pontos - Atribuir no mínimo 600 VA por tomada, até 3 tomadas;
Atribuir 100 VA às excedentes.
> 06 pontos - Atribuir no mínimo 600 VA por tomada, até 2 tomadas;
Atribuir 100 VA às excedentes.
Demais cômodos ou dependências - Atribuir no mínimo 100 VA por tomada.

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5.3 Tomadas de Uso Específico (TUE)

Quantidade de TUE’s:
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de
utilização, com corrente nominal superior a 10A.
Obs.: Localização a 1,5m máximos do equipamento.
Potências de TUEs:
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.

5.4 Quadro de distribuição

Conforme visto no item ‘Conceitos e Definições Importantes’, o quadro de


distribuição tem algumas funções importantes:
Local da distribuição da instalação elétrica;
Local dos dispositivos de proteção, manobra e comando;
Recebe o ramal de alimentação;
Partem os circuitos terminais.

Na sua localização e instalação alguns cuidados devem ser observados:

Acessibilidade;
Identificação dos componentes;
Independência dos componentes;
Componentes nas portas: não devem ser danificados com o movimento;
Proximidade geométrica das cargas;
Proximidade aos centros de carga (região onde se verifica a maior concentração de
potência);
Locais seguros;
Quantidade depende do nº de centros de carga (andares da residência);
Espaço reserva:

Quantidade de circuitos Espaço mínimo destinado


efetivamente disponível a reserva (nº de circuitos)

Até 6 2

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
7 a 12 3

13 a 30 4

N > 30 0,15 x N

5.5 Divisão da Instalação em Circuitos

Segundo a Norma NBR 5410:


Prever circuitos terminais diferentes para iluminação e tomada;
Prever circuitos independentes para equipamentos com corrente nominal superior a
10A (TUE);
Limitar a potência máxima dos circuitos de iluminação:
- 127V - entre 1200 VA e 1500 VA;
- 220V - entre 2200 VA e 2500 VA.
Limitar a potência máxima dos circuitos de TUGs:
- 127V  entre 1800 VA e 2000 VA;
- 220V  entre 3600 VA e 4000 VA.
Limitar a potência de circuitos de tomadas individuais para cozinha, copas-
cozinhas, área de serviço, lavanderias e locais análogos da seguinte forma:
- 2100 VA para até 6 tomadas; ou
- 1700 VA para até 7 tomadas.

5.6 Dimensionamento dos Disjuntores

A NBR 5410:2004 define a obrigatoriedade de dispositivos de seccionamento de


circuitos, os chamados disjuntores. Tais equipamentos operam por meio de
disparadores térmicos, magnéticos ou eletrônicos e tem por objetivo proteger os
circuitos contra sobrecorrentes. Tradicionalmente, os disjuntores são equipados
com disparadores térmicos, que atuam na ocorrência de sobrecorrentes médias, e
disparadores magnéticos, para elevadas sobrecorrentes. Dessa forma, são
conhecidos amplamente como disjuntores termomagnéticos.
Conforme o item ‘Conceitos e Definições Importantes’, o disjuntor protege contra
sobrecorrente:
Sobrecarga: bimetal com coeficientes de dilatação diferentes;

25
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curto-circuito: disparador magnético.
O dimensionamento do disjuntor deve ser feito levando-se em conta sua corrente
nominal e a curva de atuação do disjuntor. Os valores padrão de corrente nominal
dos disjuntores (em A) estabelecidos pela NBR NM 60898:04 são:
2 – 4 – 6 – 10 – 13– 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125
A figura a seguir representa curvas típicas de disjuntores:

Figura 8: Curvas características disjuntores

A determinação do disjuntor deve levar em conta a corrente nominal do circuito e


a corrente do fio cuja bitola foi definida na etapa de dimensionamento de
condutores. A forma geral para o dimensionamento do disjuntor será:

𝐈𝐅𝐈𝐎 𝐱 (𝐅𝐂𝐍𝐂 𝐱 𝐅𝐂𝐓) ≥ 𝐈𝐃𝐈𝐒 ≥ 𝐈𝐂𝐈𝐑𝐂

A título de demonstração, considere esse exemplo de dimensionamento de


condutor; a corrente do circuito é de 20,45 A. Os fatores de correção são FCNC =
0,7 e FCT = 1. A bitola é igual a 4,0mm2, consequentemente, a corrente nominal do
fio é de 32,0 A. Logo,

26
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Observa-se que o menor valor padrão está fora do intervalo. Nestas situações
sempre deve ser escolhido o primeiro valor acima do limite superior do intervalo.
Em outros casos, mais de um valor padrão pode estar contido no intervalo e o valor
a ser escolhido deve ser o maior entre estes.
Quanto ao número de polos, podem ser:
Monopolares (Unipolares);
Bipolares; e
Tripolares.

Dispositivo Diferencial Residual (DR)

Dispositivos Diferenciais-Residuais (DR) são equipamentos de seccionamento


mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer
uma corrente de fuga à terra. Tais dispositivos podem ser interruptores ou
disjuntores.
O interruptor DR secciona o circuito apenas quando existe corrente de fuga, não
protegendo o circuito contra sobrecorrentes e faltas.
Define-se disjuntor DR o dispositivo de seccionamento mecânico destinado a
provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma sobrecarga, curto
circuito ou corrente de fuga à terra. Recomendado nos casos onde existe a
limitação de espaço.
Pode ser construído por meio da associação de um módulo DR a um disjuntor
convencional.

5.1.3.2. Dispositivo diferencial-residual (DR) de alta sensibilidade


Obs.: O texto da linha acima e das próximas, inclusive a numeração (mantida
propositalmente), foi extraído da NBR 5410.

5.1.3.2.1.1 O uso de dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual com

27
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
corrente diferencial-residual nominal In igual ou inferior a 30mA é reconhecido como
proteção adicional contra choques elétricos.
NOTA: A Proteção adicional provida pelo uso de dispositivo diferencial-residual de
alta sensibilidade visa casos como os de falha de outros meios de proteção e de
descuido ou imprudência do usuário.

5.1.3.2.1.2 A utilização de tais dispositivos não é reconhecida como constituindo em


si uma medida de proteção completa e não dispensa, em absoluto, o emprego de
uma das medidas de proteção estabelecidas em 5.1.2.2 a 5.1.2.5.

5.1.3.2.2 Casos em que o uso de dispositivo diferencial-residual de alta


sensibilidade como proteção adicional é obrigatório.
Além de casos específicos e qualquer que seja o esquema de aterramento, devem
ser objeto de proteção adicional por dispositivos a corrente diferencial-residual com
corrente diferencial-residual nominal In igual ou inferior a 30mA:
a) os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo
banheira ou chuveiro;
b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à
edificação;
c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a
alimentar equipamentos no exterior;
d) os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados
em cozinhas, copas, cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;
e) os circuitos que, em edificações não residenciais, sirvam a pontos de tomada
situados em cozinhas, copas/cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e,
no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.

Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)

Os DPS são dispositivos destinados a prover proteção contra sobretensões


transitórias nas instalações de edificações, cobrindo tanto as linhas de energia
quanto as linhas de sinal.
Nos casos em que for necessário o uso de DPS, como previsto em
5.4.2.1.1(retirado da NBR 5410), e nos casos em que esse uso for especificado,

28
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
independentemente das considerações de 5.4.2.1.1, a disposição dos DPS deve
respeitar os seguintes critérios:
Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de origem atmosférica
transmitidas pela linha externa de alimentação, bem como a proteção contra
sobretensões de manobra, os DPS devem ser instalados junto ao ponto de entrada
da linha na edificação ou no quadro de distribuição principal, localizado o mais
próximo possível do ponto de entrada; ou
Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas
atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPS devem
ser instalados no ponto de entrada da linha na edificação.

NOTA: O item 5.4.2.1.1 discorre sobre a proteção contra sobretensões em linhas


de energia. Essencialmente, deve ser provida proteção à instalação nos seguintes
casos:
Quando a instalação for alimentada por linha total ou parcialmente aérea, ou incluir
ela própria linha aérea, e se situar em região sob condições de influências externas
AQ2;
Quando a instalação se situar em região sob condições de influências externas
AQ3.

Tabela 1: Ocorrência de descargas atmosféricas

CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES E


EXEMPLOS
AQ1 Desprezíveis ≤ 25 dias por ano _

AQ2 Indiretas > 25 dias por ano Instalações


Riscos provenientes da alimentadas por redes
rede de alimentação aéreas
AQ3 Diretas Riscos provenientes da Partes da instalação
exposição dos situadas no exterior
componentes da das edificações
instalação.

5.7 Dimensionamento dos Condutores

A seção mínima dos condutores fase, em cabos isolados (por razões mecânicas)
é:

29
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Iluminação - 1,5mm2;
Tomadas - 2,5mm2.
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito.
Em circuitos monofásicos, o condutor neutro, deve ter a mesma seção dos
condutores FASE. Em circuitos residenciais, os condutores fase e neutro devem
possuir a mesma bitola. Em instalações residenciais e/ou prediais, os condutores
mais utilizados são de cobre com isolamento em PVC (policloreto de vinila), EPR
(borracha etileno-propileno) e XLPE (polietileno reticulado). O isolamento deve ser
do tipo não propagador de chamas. Basicamente, existem dois tipos de condutores:

A principal distinção entre fios e cabos está relacionada a flexibilidade dos


condutores, uma vez que, a medida que a bitola do condutor aumenta, sua
flexibilidade diminui. Neste aspecto, os cabos são mais flexíveis que os fios. O
isolamento definirá a resposta às variações na corrente e, consequentemente, na
temperatura do condutor.

Tabela 2: Tipo de isolamento x Temperaturas do condutor

Temperatura Temperatura Temperatura


máxima para limite de limite de
Tipo de Isolação serviço sobrecarga curto-circuito
contínuo (condutor) (condutor)
(condutor) ºC ºC
ºC
Policloreto de vinila (PVC) até 300 mm² 70 100 160
Policloreto de vinila (PVC) maior que 300 mm² 70 100 140
Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250
Polietileno reticulado (XLPE) 90 130 250

Instalação
A maneira de instalação dos condutores influenciará na troca térmica entre estes e

30
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
o ambiente. Desta forma, é preciso levar em consideração as perdas térmicas por
efeito Joule nos condutores devido à resistência própria do cabo ou fio. Quanto melhor
a dissipação de calor em um condutor, menor é o aumento da resistência elétrica do
mesmo e melhor é a capacidade de condução de corrente no circuito. Os critérios de
dimensionamento são definidos de acordo com o tipo de instalação dos condutores.
Para a maioria dos casos, o método construtivo é: condutores isolados ou cabos
unipolares em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria. Os métodos de
referência são indicados pela tabela 33 da NBR 5410.
Para o dimensionamento é necessário determinar a bitola do condutor de acordo
com dois critérios: Critério da Capacidade de Corrente e Critério de Queda de Tensão.

Capacidade de Corrente
Inicialmente, calcula-se a corrente nominal em cada circuito e, em seguida,
aplicar os fatores de correção FCT (Fator de Correção de Temperatura) e FCNC
(Fator de Correção para Número de Circuitos).
A corrente de fase é definida por:

Onde FP é o fator de potência do circuito.

Define-se Fator de Potência a parcela da potência complexa devido à potência


ativa. Para o caso geral:
𝐏
𝐅𝐏 =
𝐒

O fator de potência varia entre 0 e 1, dependendo do tipo de carga do circuito.


Para circuitos resistivos puros, toda a potência consumida é ativa. Desta forma, FP
= 1. Em circuitos reativos, com capacitâncias e indutâncias, ambas próprias ou
parasitas,
0<FP<1. É possível ainda a presença de circuitos eletrônicos compostos por
semicondutores que diminuem o fator de potência. O aumento do fator de potência
provoca o aumento da corrente que alimenta o circuito, tornando necessário o

31
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
aumento da bitola dos condutores.
Em instalações residenciais, a maior parte das cargas é resistiva (chuveiros,
lâmpadas incandescentes, fornos elétricos, torradeiras, etc.). Entretanto, com o
aumento da utilização de dispositivos reatores e semicondutores, deve-se atentar
para o FP destes equipamentos, de forma a não subdimensionar os condutores de
um circuito provocando sobrecorrentes e/ou faltas.
Aplicando os fatores de correção, a corrente de projeto será dada por:

𝐈𝐂𝐈𝐑𝐂
𝐈𝐏𝐑𝐎𝐉 =
𝐅𝐂𝐓 𝐱 𝐅𝐂𝐍𝐂

É importante considerar tal correção na medida em que ambos interferem na


troca de calor entre condutores e ambiente. Os fatores de correção são definidos de
acordo com as tabelas a seguir.
Tabela 3: FCT (Fator de Correção de Temperatura)

Fator de Correção de Temperatura


Temperatura
PVC EPR ou XLPE
10 1,22 1,15
15 1,17 1,12
20 1,12 1,08
25 1,06 1,04
30 1,00
35 0,94 0,96
40 0,87 0,91

Tabela 4: FCNC (Número de Circuitos)

Número de circuitos no trecho mais


1 2 3 4 5 6
ocupado
FCNC 1,0 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57

Finalmente, utilizando a tabela que relaciona as bitolas dos condutores e suas


respectivas capacidades de condução de corrente, determina-se o condutor que
atende à corrente de projeto definida:

32
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Tabela 5: Capacidade de condução de corrente elétrica x Bitola do fio

IFIO (A) IFIO (A)


Seção nominal (mm²)
(Monofásico e bifásico) (Trifásico)
# 1,5 17,5 15,5
# 2,5 24,0 21,0
# 4,0 32,0 28,0
# 6,0 41,0 36,0
# 10,0 57,0 50,0
# 16,0 76,0 68,0
# 25,0 101,0 89,0

Exemplo: Circuito de chuveiro monofásico com potência de 4500W. Considere T =


30° e que o número de circuitos agrupados seja 3 (no pior trecho de eletroduto
onde passa o circuito do chuveiro).

Chuveiro -> Carga resistiva S = P = 4500W


V = 127V

Logo, o condutor a ser escolhido é aquele de seção # 4,0 mm2.

Queda de Tensão

Os aparelhos consumidores de energia elétrica são projetados para trabalharem


em determinado valor de tensão com reduzida tolerância. A medida que a distância
entre o medidor de energia e a potência da carga aumenta a queda de tensão ao
longo do condutor também aumenta. Em baixa tensão, em nenhum caso a queda
de tensão nos circuitos terminais deve ser superior a 4% (item 6.2.7.2 da NBR
5410).

33
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A seguir se encontra o método “VA x m”. Tal método é simples e produz uma
boa aproximação para condutores de diâmetro reduzido, em consonância com
aqueles utilizados em instalações elétricas de baixa tensão.
A queda de tensão percentual em um circuito pode ser expressa por:

𝐑𝐱𝐈
∆𝐕 (%) = ( ) 𝐗 𝟏𝟎𝟎 (i)
𝐕𝐍𝐎𝐌

Onde R é a resistência do condutor, I é a corrente circulante no condutor e


VNOM é a tensão nominal de fase da instalação (127V ou 220V).

Para circuitos a dois fios (monofásicos e bifásicos), a resistência do circuito será de:

𝛒𝐱𝐝
𝐑=𝟐𝐱 (ii)
𝐀

Onde ρ é a resistividade do material condutor, d é o comprimento do condutor e A é


a área da seção reta do condutor.
Admitindo que:

𝐒
𝐒 = 𝐕𝐍𝐎𝐌 𝐱 𝐈 → 𝐈 = (iii)
𝐕𝐍𝐎𝐌

e substituindo (ii) e (iii) em (i), obtêm-se:

𝐀 𝐱 𝐕 𝟐 𝐱 ∆𝐕 (%)
𝐒𝐱𝐝= [𝐕𝐀 𝐱 𝐦]
𝟐𝟎𝟎 𝐱 𝛒
Levando em conta a resistividade do cobre, ρ = (58 x 106)-1 Ω . mm2 e as bitolas
padrão dos condutores, é possível elaborar a seguinte tabela:

34
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Tabela 6: Queda de Tensão por metro (m)

VA.m máximo
Condutor (mm²)
VNOM = 127V VNOM= 220V
# 1,5 14.032 42.108
# 2,5 23.387 70.180
# 4,0 37.419 112.288
# 6,0 56.129 168.432
# 10,0 93.548 280.720
# 16,0 149.677 449.152
# 25,0 233.871 701.800

Exemplo1: CQT para o circuito do chuveiro. Considere as distâncias definidas no


diagrama unifilar abaixo.

Sd = 4.500x (1,5 + 2,1 + 2,8 + 0,8) = 37.800 VA.m


De acordo com a tabela da VA.m máximo (Tabela 6), o condutor deve ser de #6,0
mm2.

Exemplo2: CQT para o circuito de iluminação.

35
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Determinação da Bitola do Condutor

Após o dimensionamento pelos critérios de Capacidade de Corrente e de Queda


de Tensão, a bitola do condutor será aquela que atende aos dois critérios, ou seja,
a maior entre as bitolas calculadas.
Além disso, de acordo com o item 6.2.6 da NBR 5410, a seção mínima dos
condutores utilizados em circuitos (conforme já vimos) de força e iluminação deve
ser de:
Circuitos de iluminação: 1,5 mm2;
Circuitos de força: 2,5 mm2.

Dimensionamento do Neutro
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito e, em um circuito

36
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
monofásico, deve ter a mesma seção do condutor fase. Em circuitos trifásicos com
neutro, de acordo com a taxa de terceiro harmônico, pode ser necessário um
condutor neutro com seção superior à dos condutores fase.

Dimensionamento do Condutor de Proteção (Terra)


O aterramento é a ligação elétrica intencional com a terra. Tal ligação tem por
objetivo fornecer um caminho favorável e seguro ao percurso de correntes elétricas
indesejáveis e inseguras. O esquema de aterramento mais utilizado em instalações
é o TN-S. Neste esquema o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos
ao longo de toda instalação, sendo interconectados apenas no quadro de proteção
geral.

Em um sistema aterrado, a pessoa em contato com a carcaça é protegida contra


choques indiretos, uma vez que segundo o conceito de divisores de corrente, a
quase totalidade da corrente passará pelo condutor de proteção (resistência
insignificante em comparação à resistência do corpo humano).
O aterramento fornece, ainda, um plano de referência estático e sem
perturbações de tal modo que equipamentos eletrônicos, computadores, entre
outros, possam funcionar satisfatoriamente em baixas e em altas frequências.
Utiliza-se no condutor de aterramento a mesma bitola do condutor fase do
circuito de maior bitola, até 16mm2.
A seguir, é transcrito, em sua totalidade, o item 6.4.3.2.3 da NBR 5410.
6.4.3.2.3. Os seguintes elementos metálicos não são admitidos como condutor de
proteção:

37
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) tubulações de água;
b) tubulações de gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis;
c) elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em serviço normal;
d) eletrodutos flexíveis, exceto quando concebidos para esse fim;
e) partes metálicas flexíveis;
f) armadura do concreto (ver nota);
g) estruturas e elementos metálicos da edificação (ver nota).

NOTA: Nenhuma ligação visando equipotencialização ou aterramento, incluindo as


conexões às armaduras do concreto, pode ser usada como alternativa aos
condutores de proteção dos circuitos. Como especificado em 5.1.2.2.3.6, todo
circuito deve dispor de condutor de proteção, em toda a sua extensão (ver também
6.4.3.1.5).

5.8 Dimensionamento de Eletrodutos

O dimensionamento dos eletrodutos diz está relacionado à determinação do


diâmetro nominal dos mesmos. O diâmetro dos eletrodutos deve ser tal que os
condutores possam ser facilmente instalados ou retirados. Dessa forma, segundo o
item 6.2.11.1.6 da NBR 5410, a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo
quociente entre a soma das áreas das seções transversais dos condutores
previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção
transversal do eletroduto, não deve ser superior a:

53% no caso de um condutor;


31% no caso de dois condutores;
40% no caso de três ou mais condutores.

Via de regra, levando em conta que a maioria dos trechos contém mais de dois
condutores, utiliza-se como área de ocupação máxima uma taxa de 40% do interior
do eletroduto.

38
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A área interna de um eletroduto é dada por:

𝛑𝐝𝟐 𝐢
𝐀𝐈𝐍𝐓 =
𝟒

onde di é o diâmetro interno do eletroduto. Considerando a área de ocupação


máxima, obtém-se:

A partir dos valores de diâmetro interno (tubos de PVC), é possível montar a tabela:

Tabela 7: Diâmetro do eletroduto.

Diâmetro Diâmetro AINT AOCUPMAX


Rosca
nominal interno (mm²) (mm²)
3/8” 16 mm 12,8 mm 514,70 51,47
1/2" 20 mm 16,4 mm 844,94 84,49
3/4" 25 mm 21,3 mm 1425,27 142,53
1” 32 mm 27,5 mm 2375,76 237,58
1.1/4” 40 mm 36,1 mm 4094,03 409,40
1.1/2” 50 mm 41,4 mm 5384,41 538,44
2” 60 mm 52,8 mm 8758,00 875,80

39
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Considerando os valores padrão de bitolas para condutores e tomando mão da
equação:

𝛑𝐝𝟐 𝐤
𝐀𝐅𝐈𝐎 =
𝟒

Onde dk é o diâmetro externo do fio de bitola k, é possível determinar a área


ocupada por cada fio e montar a tabela a seguir:

Tabela 8: Área ocupada pelo fio

Diâmetro AFIO
Área Seção
externo (mm²)
1,5 mm² 3,0 7,07
2,5 mm² 3,7 10,75
4,0 mm² 4,2 13,85
6,0 mm² 4,6 16,62
10,0 mm² 5,9 27,34
16,0 mm² 6,9 37,39
25,0 mm² 8,5 56,75

Cada trecho de eletroduto deve ser dimensionado separadamente de acordo com a


metodologia a seguir:

Determina-se a área total ocupada pelos condutores no trecho de eletroduto


desejado:

O eletroduto deve ser tal que:

40
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Exemplo: Dimensione o seguinte trecho de eletroduto.

Os circuitos 1 e 2 tem condutores de 1,5mm2, os condutores do circuito 3 e o


aterramento tem bitola de 4,0mm2.

Portanto, conclui-se que o eletroduto deverá ser de φ20mm.


A representação do eletroduto, já considerando o seu diâmetro, será:

5.9 Dimensionamento - Circuito de Alimentação

A determinação da demanda é necessária se a carga instalada total exceder


20kVA. O consumidor pode determinar a demanda de sua edificação, considerando
o regime de funcionamento de suas cargas.

A expressão para o cálculo da demanda é dada por:

Onde DLUZ+TUG é a carga demandada de iluminação e tomadas de uso geral e


DTUE D é a carga demandada de tomadas de uso específico. A determinação de

41
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
cada uma dessas demandas é definida por meio de fatores de demanda
específicos. O Fator de Demanda é definido como “razão entre a demanda
máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade
consumidora”.
As tabelas a seguir definem, respectivamente, os fatores de demanda de LUZ +
TUG em função da carga instalada e de TUEs, em função do tipo e número de
equipamentos semelhantes presentes na instalação.

Tabela 10: Fator de Demanda (Iluminação + TUG)

Carga Instalada LUZ + TUG C (kW) Fator de Demanda


C≤1 0,86
1<C≤2 0,81
2<C≤3 0,76
3<C≤4 0,72
4<C≤5 0,68
5<C≤6 0,64
6<C≤7 0,60
7<C≤8 0,57
8<C≤9 0,54
9<C≤10 0,52
C>10 0,45

Tabela 11: Fator de Demanda (TUE)

Número de Aparelhos Fator de Demanda % Número de Aparelhos Fator de Demanda %


1 100 16 43
2 92 17 42
3 84 18 41
4 76 19 40
5 70 20 40
6 65 21 39
7 60 22 39
8 57 23 39
9 54 24 38

42
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10 52 25 38
11 49 26 a 30 37
12 48 31 a 40 36
13 46 41 a 50 35
14 45 51 a 60 34
15 44 61 ou mais 33

Exemplo de Cálculo de Demanda.


Seja uma residência com a seguinte divisão de circuitos e suas respectivas cargas:

A carga total instalada é igual a 22.300W, considerando que o fator de potência da


instalação é unitário. Todos os circuitos são monofásicos, exceto 4, 5 e 8 que são
bifásicos.

O somatório da carga instalada de LUZ + TUG é:

Desta forma, uma vez que o fator de demanda é igual a 0,57, a demanda de LUZ
+ TUG será:

Para a demanda das TUEs, consideram-se os dois chuveiros (fator de demanda


0,92, já que são dois equipamentos similares e de igual potência) e o forno elétrico
e micro-ondas, cada um deles com fator de demanda unitário. Logo,

43
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Finalmente, a demanda total da instalação será:

O consumidor é classificado com demanda inferior a 20 kW.

Equilíbrio de Fases

Os valores das cargas ou das correntes elétricas em cada Fase dos circuitos
elétricos de uma instalação elétrica devem ser aproximadamente iguais. Isto é
denominado “Equilíbrio de Fases”. Como é difícil ter valores iguais, a diferença
recomendável entre as fases de maior e menor potência é de, no máximo, 10%.
O procedimento para divisão dos circuitos de uma instalação elétrica entre fases
(exceto monofásico) é ilustrado a partir do exemplo anterior. Considerando a carga
instalada de 22.300 VA, deseja-se, para este caso, que cada uma das três fases
que compõem o circuito de alimentação desta instalação seja responsável pelo
fornecimento de 1/3 da carga.

São inúmeras combinações possíveis entre os circuitos de 1 a 9 de forma a obter


valores de potência/fase próximos ao desejado. Uma das alternativas é dada pela
seguinte divisão:

Tabela 12: Exemplo de balanceamento de fases

Fase Circuitos Potência Total (VA)


A C3/2, C4/2, C1, C2 7500
B C3/2, C8/2, C5, C6 7500
C C4/2, C8/2, C7, C9 7300
22300

44
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A diferença percentual entre as fases de maior potência (A ou B) e a de menor
potência (C) é 2,7%, dentro do recomendado para que haja equilíbrio de fases.

Dimensionamento do Circuito de Alimentação

O Circuito de Alimentação é definido como o conjunto constituído pelos


condutores, eletrodutos e acessórios, instalados a partir do ramal de entrada,
passando pelas caixas de derivação até as caixas de medição até o quadro de
distribuição de circuitos. O procedimento para o dimensionamento do circuito de
alimentação é o mesmo que aquele utilizado para o dimensionamento dos circuitos.
No exemplo anterior, utilizando a carga demandada, determina-se a potência
que flui em cada uma das fases (neste caso, 3).

Pelo Critério de Capacidade de Corrente:

Pelo Critério de Queda de Tensão:

Considerando um condutor de comprimento 10m,

Conclui-se, então, que a bitola do circuito de alimentação deve ser de #10 mm2.

45
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5.10 - Tabelas Auxiliares - Dimensionamento

Tabela 13: Cálculo de Potência

Potência de
Dimensões TUG TUE
Iluminação
Dependência Quantidade de Quantidade de
Área Perímetro Potência
potência das potência das Discriminação
(m²) (m) (w)
lâmpadas tomadas

Total

46
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Tabela 14: Divisão dos Circuitos e Dimensionamento da Proteção

Circuito(citar os
cômodos os quais o Carga total
Iluminação (VA) TUG’s (VA) TUE’s (VA) Condutor mm² I CRC (A) I PROJ (A) I DISJUNTOR (A)
circuito faz parte) (VA)

1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10-
11-
12-
13-
14-
15-
16-
TOTAL kVA kVA kVA kVA FIO TERRA mm²

47
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO I – Exemplo de Planta Baixa
Obs. Todas as paredes têm 20 cm (0,2m) de espessura, e as dimensões dos
ambientes em metros.

Já sabemos calcular medidas reais de objetos em escala, área, perímetro e as


quantidades, bem como as potências dos pontos de luz, TUGs e TUEs, faremos os
exercícios abaixo para fixação do conteúdo.

1) Para a dependência abaixo (em escala) calcule:


a) Medidas reais em metros (m);
b) A área (m2);
c) O perímetro (m);
d) Quantidade e potência(s) do(s) ponto (s) de luz, de acordo com a NBR
5410:2004;
e) Quantidade e potência (s) da (s) TUG (s), de acordo com a NBR 5410:2004;
f) Quantidade e potência (s) da (s) TUE (s), se houver, de acordo com a NBR
5410:2004;

Dado: Escala 1:75

48
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO II – Exercícios resolvidos
Resolução:
a) 1º medida:
6 cm x 75 = 450 cm
450 / 100 = 4,5 m
2º medida:
10 cm x 75 = 750 cm
750 / 100 = 7,5 m
Obs. As outras duas paredes têm as mesmas medidas de suas equivalentes
paralelas (pois é um cômodo retangular).

b) A = 4,5 m x 7,5 m = 33,75 m2

c) P = 4,5 m + 7,5 m + 4,5 m + 7,5 m = 24 m

d) De acordo com a norma NBR 5410:2004:


Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz no
teto, comandado por interruptor;
Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve ser prevista uma
carga mínima de 100 W para os primeiros 6m², acrescida de 60 W para cada
aumento de 4m² inteiros.
Assim teremos 1 ponto de luz com potência de 460 W, como o cômodo é amplo
e a potência alta, podemos, alternativamente, dividir em dois pontos de luz de 230
W cada um.

Obs.1- Podemos dividir até em mais pontos, pois a norma exige, “pelo menos um
ponto de luz no teto, comandado por interruptor”. Aqui fica a cargo do projetista em
acordo com o consumidor.

Obs.2- 100 W para os primeiros 6 m2 e 60 W para cada aumento de 4 m2. Como


temos 6 aumentos (6 x 4 = 24 m2 + 6 m2 = 30 m2), 6 x 60 W = 360 W + 100 W =
460W.

Obs.3- Note que são 4 m2 inteiros, por isso desconsideramos os 3,75 m2 finais.
e) De acordo com a norma NBR 5410:2004:

49
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos:
Uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro sendo que, acima da bancada
da pia, devem ser previstas pelo menos 2 tomadas.

Assim teremos 7 TUGs.


Obs. 24 / 3,5 = 6,86. Temos 6 x 3,5 = 21, sobram 3,0 para completar os 24 m,
como a norma pede “... ou fração de perímetro...”, colocamos mais uma,
perfazendo um total de 7 TUGs.
Para a potência de cada uma, a norma diz:
Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias, banheiros e locais
análogos:
> 6 pontos: Atribuir no mínimo 600W por tomada, até 2 tomadas. Atribuir 100W às
excedentes.
Como temos mais de 6 tomadas, atribuiremos 600 W para as 2 primeiras e 100 W
para as outras 5 tomadas.
f) De acordo com a norma NBR 5410:2004:
A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de
utilização, com corrente nominal superior a 10A.
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.

Assim, por exemplo, numa cozinha, podemos ter:


01 Torneira elétrica de 4.400 W;
01 Forno Micro-ondas de 1.200 W;
01 Forno Elétrico de 2.000 W.
Etc.

2) Para o cômodo abaixo (em escala) calcule:

50
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Medidas reais em metros (m);
b) A área (m2);
c) O perímetro (m);
d) Quantidade e potência (s) do (s) ponto (s) de luz, de acordo com a NBR
5410:2004;
e) Quantidade e potência (s) da (s) TUG (s), de acordo com a NBR 5410:2004;
f) Quantidade e potência (s) da (s) TUE (s), se houver, de acordo com a NBR
5410:2004;
Dado: Escala 1:50

Resolução:
a) 1º medida:
9 cm x 50 = 450 cm
450 / 100 = 4,5 m

2º medida:
10 cm x 75 = 600 cm
600 / 100 = 6,0 m

Obs. As outras duas paredes têm as mesmas medidas de suas equivalentes


paralelas (pois é um cômodo retangular)
b) A = 4,5 m x 6,0 m = 27 m2
c) P = 4,5 m + 6,0 m + 4,5 m + 6,0 m = 21 m
d) De acordo com a norma NBR 5410:2004:
Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz no
teto, comandado por interruptor;
Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve ser prevista uma
carga mínima de 100 W para os primeiros 6m², acrescida de 60 W para cada
aumento de 4m² inteiros.

Assim teremos 1 ponto de luz com potência de 400 W, como o cômodo é amplo e a
potência alta, podemos, alternativamente, dividir em dois pontos de luz de 200 W
cada um.
Obs. 1- Podemos dividir até em mais pontos, pois a norma exige, “pelo menos um
ponto de luz no teto, comandado por interruptor”. Aqui fica a cargo do projetista em
acordo com o consumidor.

51
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Obs. 2- 100 W para os primeiros 6 m2 e 60 W para cada aumento de 4 m2. Como
temos 5 aumentos (5 x 4 = 20 m2 + 6 m2 = 26 m2), 5 x 60 W = 300 W + 100 W = 400
W.

Obs. 3- Note que são 4 m2 inteiros, por isso desconsideramos o 1 m2 final.


e) De acordo com a norma NBR 5410:2004:

Demais cômodos:
Área > 6 m2 : No mínimo 1 tomada a cada 5m ou fração de perímetro, espalhados
uniformemente.
Assim teremos 5 TUGs.
OBS- 21 / 5,0 = 4,2. Temos 4 x 5,0 = 20, sobram 1,0 para completar os 21 m, como
a norma pede “... ou fração de perímetro...”, colocamos mais uma, perfazendo um
total de 5 TUGs.

Para a potência de cada uma, a norma diz:

Demais cômodos ou dependências:


Atribuir no mínimo 100W por tomada.
Assim teremos 5 tomadas de 100 W cada uma.
f) De acordo com a norma NBR 5410:2004:
A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de
utilização, com corrente nominal superior a 10A.
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
Num quarto de uma casa simples não estão previstas TUEs, porém podemos ter,
por exemplo:
01 Aparelho de Ar Condicionado de 1.500 W.

52
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO III –EXEMPLOS DE EXPERIÊNCIAS

Experiência 01 – Conhecer o Painel de Circuito Didático e Identificar seus Itens


Experiência 02 – Lâmpada Incandescente com Interruptor Simples e Paralelo
Experiência 03 – Lâmpada Incandescente com Interruptor Bipolar Simples e
Bipolar Paralelo
Experiência 04 – Lâmpadas Incandescentes com Interruptor de 2 Seções e
Interruptores Intermediários
Experiência 05 – Tomadas Simples 127 e 220 Volts - ( 2P+T )
Experiência 06 – Cigarras e Campainhas
Experiência 07 – Lâmpada Fluorescente com Partida Convencional
Experiência 08 – Lâmpada Fluorescente com Reator de Partida Rápida
Experiência 09 – Interruptor Automático por Presença
Experiência 10 – Interruptor Dimmer para Lâmpada Incandescente
Experiência 11 – Relé de Impulso (Alternativa a Interruptores Paralelos e
Intermediários)

53
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO IV – EXEMPLO DE RELATÓRIO

Segue abaixo um exemplo de relatório, o qual pode ser usado para


preenchimento durante as experiências. O mesmo pode ser adaptado para cada
experiência e de acordo com o que está sendo exigido.

LAB II - PIE

PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Experiência 2
LÂMPADA INCANDESCENTE COM INTERRUPTOR SIMPLES E PARALELO

Objetivos: conhecer os símbolos elétricos e os diagramas representativos de um


circuito para acender uma lâmpada incandescente com interruptor simples e
tomada. Manter e testar o circuito em questão.

MATERIAIS UTILIZADOS

- Interruptor simples e paralelo;


- lâmpadas incandescentes;
- Disjuntor unipolar;
- Receptáculo para lâmpada incandescente;
- Cabos elétricos;
- Tomada.

SIMBOLOGIAS:

DIAGRAMA FUNCIONAL:

54
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
LAB II - PIE

PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Experiência 3

DIAGRAMA UNIFILAR:

DIAGRAMA MULTIFILAR:

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

- Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes.


- Teste o circuito montado.
- Anote suas observações sobre o circuito, como falhas, dificuldades, componentes
danificados, componentes posicionados incorretamente, sucessos, etc.

55
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NETO, ANTONIO X. V.; BERTINI, LUIZ A. Eletricidade e Instalações Elétricas


Residenciais. São Paulo: Editora ELTEC.

CAVALIN, GERALDO; CERVELIN, SEVERINO Instalações Elétricas Prediais. 14.


Ed. São Paulo: Editora ÉRICA. 2006.

FERREIRA, RODRIGO A. F. Instalações Elétricas I. Apostila UFJF. 2010.

Sistemas e Dispositivos de Segurança para Instalações Elétricas. UFPR. Disponível


em <http://eletrica.ufpr.br/~jean/Eletrotecnica/Material_Didatico/Aula_protecao.ppt>.
Acesso em 10 de jul. de 2018.

Seleção dos Dispositivos de Proteção - Programa Eletricista Consciente. Disponível


em <http://www.eletricistaconsciente.com.br/pontue/fasciculos/4-selecao-de-
condutores-nas-instalacoes-eletricas/selecao-dos-dispositivos-de-protecao/>.
Acesso em 08 de jul. de 2018.

56
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETOS DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

LABORATÓRIO

57
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Experiência 01 – Conhecer o Painel de Circuito Didático e Identificar seus Itens
 Experiência 02 – Lâmpada Incandescente com Interruptor Simples e Paralelo
 Experiência 03 – Lâmpada Incandescente com Interruptor Bipolar Simples e
Bipolar Paralelo
 Experiência 04 – Lâmpadas Incandescentes com Interruptor de 2 Seções e
Interruptores Intermediários
 Experiência 05 – Tomadas Simples 127 e 220 Volts - ( 2P+T )
 Experiência 06 – Cigarras e Campainhas
 Experiência 07 – Lâmpada Fluorescente com Partida Convencional
 Experiência 08 – Lâmpada Fluorescente com Reator de Partida Rápida
 Experiência 09 – Interruptor Automático por Presença
 Experiência 10 – Interruptor Dimmer para Lâmpada Incandescente
Experiência 11 – Relé de Impulso (Alternativa a Interruptores Paralelos e
Intermediários)

58
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1º) Laboratório: Conhecer o Painel de Circuito Didático e Identificar seus Itens

a) Objetivo:
 Utilizar instrumentos de teste para identificar a presença de grandezas
elétricas;
 Utilizar instrumentos de medição para quantificar grandezas elétricas;
 Testar continuidade elétrica de um circuito, condutor ou equipamento;
 Conceituar condição de posição: (NA / NF);
 Condição para o equipamento alterar essas condições de aberto e fechado.
b) Materiais utilizados:
 Lâmpada de teste, ponta de teste e caneta de teste;
 Quadro de alimentação Bifásico – (Fase + Fase + Neutro + Terra);
 Painel elétrico didático;
 Voltímetro, Ohmimetro e Multímetro.
c) Painel didático:
 Desenhe o painel e os itens correspondentes;
 Descreva cada item;
 Teste condição de (NA / NF) e modo para alterar esta condição de
continuidade ou não;
d) Quadro de alimentação:
 Teste a presença de tensão da fonte;
 Desenhe o quadro de alimentação e anote os valores descritos;
 Descreva o valor encontrado em cada combinação: (F+N), (F+F), (F+T), (N+T).
e) Procedimento experimental:
 Anote suas observações sobre o experimento como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
f) Relatório para entrega:
 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento prático: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;

59
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

2º) Laboratório: Lâmpada Incandescente com Interruptor Simples e Paralelo

a) Objetivo:
 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;
 Ascender uma lâmpada incandescente com interruptor simples e
paralelo.
b) Materiais utilizados:
 Interruptor simples e paralelo;
 Lâmpada incandescente;
 Disjuntor unipolar;
 Receptáculo para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação


elétrica como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são
desenhados como são fisicamente.

60
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de
todos os cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem
passando no interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais
utilizado em projetos de instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no


painel de aprendizado, com suas características de praticidades de seus
engates rápidos.

61
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:
 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;
 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros ).
i) Relatório para entrega:
 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

62
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
3º) Laboratório: Lâmpada Incandescente com Interruptor Bipolar Simples e Bipolar
Paralelo

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Ascender uma lâmpada incandescente com interruptor bipolar simples e bipolar
paralelo.
b) Materiais utilizados:

 Interruptor bipolar simples e bipolar paralelo;


 Lâmpada incandescente;
 Disjuntor bipolar;
 Receptáculo para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

63
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

64
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

65
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
4º) Laboratório: Lâmpadas Incandescentes com Interruptor de 2 Seções e
Interruptores Intermediários

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Ascender duas lâmpadas incandescentes com interruptor de 2 seções e uma
lâmpada com interruptor intermediário.
b) Materiais utilizados:

 Interruptor de 2 seções e interruptor intermediário;


 Lâmpadas incandescentes;
 Disjuntor unipolar;
 Receptáculos para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

66
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

67
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5º) Laboratório: Tomadas Simples 127 e 220 Volts - ( 2P+T )

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Energizar uma tomada de uso geral tensão 127 volts: (Fase + Neutro + Terra);
 Energizar uma tomada de uso geral tensão 220 volts: (Fase + Fase + Terra).
b) Materiais utilizados:

 Disjuntores: (unipolar e Bipolar);


 Tomadas universais: (2P+T);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

69
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

70
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
6º) Laboratório: Cigarras e Campainhas

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Acionar uma cigarra e uma campainha.
b) Materiais utilizados:

 Interruptor de campainha;
 Campainha;
 Disjuntor unipolar;
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

72
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

73
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
7º) Laboratório: Lâmpada Fluorescente com Partida Convencional

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Ascender uma lâmpada fluorescente com partida convencional em 127 e 220
volts;
b) Materiais utilizados:

 Interruptor simples;
 Lâmpada fluorescente + calha + soquetes;
 Reator convencional;
 Disjuntores: (unipolar e bipolar);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

75
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

76
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
8º) Laboratório: Lâmpada Fluorescente com Reator de Partida Rápida

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Ascender uma lâmpada fluorescente com reator de partida rápida em 127
volts;
 Ascender uma lâmpada fluorescente com reator de partida rápida em 220
volts.
b) Materiais utilizados:

 Interruptor simples;
 Lâmpada fluorescente + calha + soquetes;
 Reator de partida rápida;
 Disjuntores: (unipolar e bipolar);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

78
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

79
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

80
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
9º) Laboratório: Interruptor Automático por Presença

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Ascender uma lâmpada incandescente com interruptor automático por
presença.
b) Materiais utilizados:

 Interruptor automático por presença;


 Lâmpada incandescente;
 Disjuntor unipolar;
 Receptáculo para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

83
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10º) Laboratório: Interruptor Dimmer para Lâmpada Incandescente

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Ascender uma lâmpada incandescente com interruptor dimmer.
b) Materiais utilizados:

 Interruptor dimmer rotativo;


 Lâmpada incandescente;
 Disjuntor unipolar;
 Receptáculo para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

84
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

86
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
11º) Laboratório: Relé de Impulso (Alternativa a Interruptores Paralelos e
Intermediário)

a) Objetivo:

 Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;


 Ascender duas lâmpadas incandescentes com relé de impulso.
b) Materiais utilizados:

 Relé de impulso;
 Lâmpadas incandescentes;
 Disjuntor unipolar;
 Receptáculo para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
 Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.

d) Circuito Elétrico Equivalente: diagrama funcional representa a instalação elétrica


como ela existe na pratica, ou seja, os seus componentes são desenhados como são
fisicamente.

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.

f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.

88
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.

h) Procedimento experimental:

 Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;


 Teste o circuito montado;
 Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
i) Relatório para entrega:

 Titulo;
 Objetivo;
 Materiais envolvidos;
 Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
 Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
 Conclusão;
 Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).

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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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