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Eletrotécnica
Módulo II
Instituto Edison
Orgulho em construir o futuro
Centro - São Paulo - SP
Tel: (11) 3106-5580
www.institutoedison.com.br
REGIMENTO INTERNO
1.6 – A Instituição reserva-se ao direito de alterar 4.1 – De acordo com as determinações do Regimento
alunos de salas na promoção dos módulos, a fim de Escolar desta Instituição de Ensino a verificação do
otimizar a formatação das mesmas. aproveitamento do aluno ocorrerá da seguinte forma:
5.2 – A frequência mínima para a promoção deverá 6,5+8,0 =7,25+8,00x2 =23,25=7,75 (Promovido)
ser igual ou superior a 75% por disciplina/módulo. 2 3
6.1 - As avaliações terão início e término: 11,25 + 5 (Nota da Recuperação) = 16,25 = 5,4
• Turmas Matutinas – 8h às 11h15m. 3
• Turmas Noturnas – 19h às 22h15min. 10. REPROVAÇÃO
6.2 – Quando houver ausência justificada por 10.1 – O aluno será considerado reprovado em duas
atestados a provas e outras avaliações, o aluno situações:
poderá recorrer à prova substitutiva previamente
agendada pela secretaria. • Quando a soma das três notas do componente
curricular (disciplina) mais a nota da recuperação,
7 - RECUPERAÇÃO resultarem em um média inferior a 5,0 (cinco);
7.1 - A cada módulo (trimestre) o aluno que obtiver a • Quando a frequência do aluno em sala de aula for
média inferior a 5,0 (cinco) em qualquer área, inferior a 75%.
poderá recorrer a Recuperação, desde que o mesmo
não tenha alcançado a média necessária no máximo
em 2(duas) disciplinas.
Falta Justificada:
- Atestado de Trabalho DIRETORIA DE SERVIÇOS
- Acompanhar familiares e outros.
Nestes casos o aluno terá o direto de
realizar provas e entregas de
trabalho, desde que autorizados pela
Diretoria Pedagógica.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 2
INICIANDO O WORD ...................................................................................................................................... 3
TELA INICIAL.................................................................................................................................................. 5
CRIAR, ABRIR E SALVAR UM DOCUMENTO ...................................................................................................... 9
GUIA PÁGINA INICIAL....................................................................................................................................11
GUIA INSERIR ...............................................................................................................................................15
GUIA DESIGN................................................................................................................................................23
GUIA LAYOUT ...............................................................................................................................................25
GUIA REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................26
GUIA CORRESPONDÊNCIAS ...........................................................................................................................29
GUIA REVISÃO ..............................................................................................................................................31
GUIA EXIBIR..................................................................................................................................................32
GUIA AJUDA .................................................................................................................................................34
ENCERRAMENTO ..........................................................................................................................................34
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................................35
INTRODUÇÃO
Orgulho em construir o futuro
Se tem uma ferramenta que pode ser útil para qualquer pessoa que use o computador no dia a dia é
o Word. O mais antigo editor de textos, criado pela Microsoft em 1983, é também o mais utilizado até
hoje por estudantes, profissionais e todas as pessoas que queiram facilitar a rotina.
Ele é a peça-chave para editar e armazenar ideias e documentos de diversos tipos no âmbito digital e,
por isso, não pode ficar de fora de seus conhecimentos de informática. Saber as principais funções do
Word é requisito fundamental em quase todo o setor produtivo.
Empresas privadas ou públicas pedem que os candidatos às vagas tenham noções de informática,
sobretudo dos aplicativos elementares do Pacote Office. São eles o Word, Excel, PowerPoint, Access
e o Outlook. Em sua formação no IE, iremos abordar as três primeiras ferramentas. Nesta aula,
falaremos sobre o WORD BÁSICO – 2010.
O Word é o editor de texto mais usado nos tempos atuais. Com ele podemos criar, editar, exibir
e compartilhar arquivos de forma fácil e rápida, além de exibir e editar documentos anexados a e-mails.
O trabalho fica mais fácil, seja você um blogueiro, escritor, jornalista, colunista, estudante ou gerente
de projeto trabalhando em uma documentação.
Com esse aplicativo os documentos de texto, roteiros, blogs, anotações, currículos ou qualquer outra
edição que fizer pode ser personalizada. A necessidade de usar editores de textos são bem presentes
no nosso cotidiano, seja na área acadêmica, seja no mercado de trabalho ou etc. Portanto, dominar
os recursos de um editor de texto é de suma importância para alcançar os objetivos do texto que
queremos transmitir.
Ao longo do tempo os editores foram evoluindo à medida que os recursos computacionais foram
aumentando, de modo que as quantidades de ferramentas utilizadas são bastante vastas, além da
integração com outros softwares.
Os sistemas operacionais geralmente possuem em seus softwares nativos algum editor de texto, como
é caso do Windows que vem nos pacotes de softwares o bloco de notas e o Wordpad. Entretanto, há
possibilidade de escolher seu próprio editor de texto, por exemplo:
ATUALIZAÇÕES
Como qualquer outro aplicativo, ao longo dos anos o Word passou por várias atualizações. Suas
sucessivas versões cada vez mais facilitam nosso trabalho e geram mais confiabilidade em nossos
documentos. Os painéis de tarefas que auxiliam na localização e formatação de conteúdo, estão com
suas as descrições cada vez mais inteligentes e sensíveis ao contexto, proporcionando um rápido
acesso às funcionalidades relevantes para a realização de determinada tarefa.
Por isso, o conteúdo apresentado a seguir, pode sofrer alterações ou aparecer de forma diferenciada,
em função da versão instalada no seu computador. Mas de forma geral os princípios de funcionamento
e seus objetivos não mudam muito.
INICIANDO O WORD
Para fixação do conteúdo que será exposto, abra o aplicativo em seu computador, seguindo as
instruções desse conteúdo.
Com a barra de rolagem, procure o app WORD e clique duas vezes. Escolha entre as opções Arquivo
em Branco ou Modelos já definidos (lay out prontos sugeridos pelo próprio app) .
Barra de rolagem
Orgulho em construir o futuro
App Word
A tela a seguir irá abrir. Escolha entre as opções Arquivo em Branco ou Modelos já definidos (lay out
prontos sugeridos pelo próprio app).
Modelos já def inidos – Disponível em versões
mais recentes do Word.
Documento em branco
Em algumas versões do
Word, os documentos
recentemente abertos no seu
computador, são listados
nessa tela também.
É possível abri-los
diretamente desse tela.
USANDO UM ATALHO
Siga as orientações anteriores até o app Word. Com o botão direito do mouse selecione a opção Fixar
em Iniciar. Um atalho, será criado em sua tela principal.
Saiba +
Criar atalho para qualquer aplicativa, principalmente aqueles que mais usamos, f acilita o
acesso ao mesmo, porém não é obrigatório.
Com o ícone de
Orgulho ematalho criado,
construir uso o botão direito do
o futuro
mouse novamente e selecione a opção fixar na Barra
de Tarefas. A Barra de Tarefas fica localizada na
parte inferior do monitor.
TELA INICIAL
1 2 3
5
5
TELA INICIAL -
7
1. Barra de acesso rápido
5
Saiba +
Digitando no campo Pesquisa, uma dúvida sobre algum recurso Word, orientações
orientações sobre o tema, serão disponibilizadas.
CONTROLES DE JANELA
Orgulho em construir o futuro
FAIXA DE OPÇÕES
A Faixa de Opções, é onde encontramos todos os comandos principais para a edição de um texto.
Ela foi desenvolvida para auxiliá-lo a localizar rapidamente esses comandos, necessários para
concluir uma tarefa. Fica localizada na parte superior da tela principal e é dividida em três segmentos
diferentes, para facilitar a localização dos mesmos: Guias, Grupos e Comandos
Guias
Comandos Grupos
Saiba +
A Faixa de opções pode sofrer algumas variações, em f unção da versão de Word, que está usando.
Saiba +
Posicionando o mouse em cima de cada comando, o nome de sua f unção irá aparecer, assim
como uma breve descrição. Essa dica pode ser usada em qualquer comando do Word.
ÁREA DO DOCUMENTO
É o espaço onde poderá realizar todo seu
trabalho, sempre respeitando os limites das
margens.
Área do documento
Barra de Rolagem:
Vertical e Horizontal
BARRA DE ROLAGEM
Também conhecido como Barra de Deslocamento ou Rolamento, está localizada na lateral direita
e na parte de baixo do documento. Com ela, é possível movimentar o arquivo, agilizando a localização
de alguma informação necessária.
Essa mesma ação, pode ser feita, usando a “Roda de Rolagem” de um mouse.
Roda de rolagem
BARRA DE STATUS
Fica localizada na parte inferior da tela. Lado esquerdo. Ela mostra informações sobre o documento
atual, como: número de páginas, qual página que está visualizando no momento, contagem de
palavras e idioma em que o documento está sendo editado.
Barra de Status
Encontramos nesse comando as diferentes formas que o documento pode ser exibido. A barra é um
atalho para esses comandos, pois ele pertencem ao Grupo “Modos de Exibição de Apresentação”,
localizado na Guia “Exibir”.
Saiba +
Dependendo de cada versão instalada em seu computador, o layout a seguir pode ser dif erente.
Selecione o caminho onde seu documento foi originalmente salvo. Escolha o arquivo
que deseja e selecione a opção Abrir.
Se precisar alternar entre o documento
que está editando e o documento que
precisa consultar (recém-aberto),
posicione o mouse no ícone Word, em
sua barra de ferramentas.
Todos os arquivos que estão abertos irão
aparecer em miniatura. Basta selecionar
aquele que precisa.
Para que isso não aconteça, deve optar em usar o comando: Salvar Como ou Salvar
uma Cópia, localizado na guia Arquivo.
Com esse comando é possível renomear o arquivo, selecionar a pasta em que deseja
guardar esse arquivo e ainda, manter as informações do arquivo original.
Como citado anteriormente, o comando Salvar Como, permite editar um novo arquivo
baseado em um arquivo já existente, sem alterar as informações de um documento original. Esse tipo
de situação é muito comum atualmente, inclusive em nossas atividades profissionais.
“Você é um representante comercial e vários clientes estão pedindo um mesmo orçamento para uma
estimativa de custo. Eles estão elaborando uma proposta comercial, pois estão participando da mesma
concorrência.
• Para que criar vários pedidos de compra iguais? A diferença está no destinatário?
• E se criar um modelo único e depois só altero o nome dos destinatários? Seria mais viável?
• Mas como manter o arquivo necessário no prontuário de cada cliente?”
• Para que criar vários pedidos de compra iguais? A diferença está no destinatário?
Essa alternativa aumenta sua margem de erro e ocupará um tempo maior seu. Esse tempo
despendido poderia ser convertido em captação de novos clientes, o que é bom para os
negócios.
• E se criar um modelo único e depois só altero o nome dos destinatários? Seria mais viável?
Com essa opção ganharia o tempo desperdiçado acima. Além da sobra de tempo para a
captação de novos clientes, deixaria seus clientes satisfeito com sua agilidade, na elaboração
dos orçamentos.
Na hora de salvar o orçamento de cada um dos clientes, usando a opção de Salvar Como,
pode alterar o nome de cada arquivo e selecionar a pasta de cada cliente. Assim os
prontuários
Orgulhoficarão atualizados.
em construir o futuro
Até agora conhecemos várias vantagens quando “reaproveitamos” arquivos existentes. Mas esse
recurso exige uma atenção especial, caso contrário podemos:
• Esquecer de usar o comando salvar como e perder as informações do documento original ou;
• Esquecer de alterar a informação necessária e enviar o arquivo com dados de outro
cliente;
• Esquecer de renomear ou selecionar a pasta correta e no futuro ter dificuldades de encontrar
esse documento.
Por isso é importante sua organização nas tarefas além de realizá-las com atenção.
Salve o documento
Quando usamos o Word, podemos editar nosso documento de várias formas. As mais comuns são as
de caracteres e parágrafos, que incluem cor, negrito, itálico, sublinhado e alinhamento de texto etc.
Eles correspondem aos mais usados para as tarefas básicas na edição de um documento.
É possível realizar várias alterações e melhorias em texto. Todos esses comandos encontramos na
Guia Página Inicial.
Pertence a esse guia os Grupos: Área de Transferência, Fonte, Paragrafo, Estilo, Editando, Voz
e Editor
• COPIAR – Com esse comando é possível copiar um texto, imagem ou forma de qualquer outro
documento
Orgulho empara os documentos
construir o futuro que estamos editando. O comando só é habilitado quando o
selecionamos o que queremos copiar. Para isso posicione o cursor no início do texto que deseja
copiar, manter o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste até o ponto final desse trecho.
O comando “Copiar” será habilitado.
• RECORTAR – Com esse comando é possível transferir o texto selecionado de um local para o
outro, ou seja, ele deixa de existir no local onde estava originalmente. Acionar esse comando é
similar ao comando “Colar”.
• COLAR – Esse comando é sempre usado depois do comando Colar ou Recortar. Depois de
acionado, defina, com o cursor, o local onde quer colar seu texto ou imagem, em seguida acione
Colar. Esse comando, ainda disponibiliza recurso para Colar o texto ou imagem copiada, com
outras formatações. Basta clicar na seta abaixo do comando e optar pelo recurso “Colar
Especial” e escolher a opção mais adequada para seu documento.
• PINCEL DE FORMATAÇÃO – Com esse comando é possível alterar a formatação original do
texto do documento. Selecione uma parte de um texto com a nova formatação, em seguida o
pincel (o cursor deve ficar na forma de um pincel). Nesse momento, selecione a parte do texto
que quer alterar e solte o cursor. O texto selecionado irá mudar o seu formato.
Saiba +
Se em algum momento tiver duvida ou esquecer a f unção de qualquer comando do Word,
basta pousar o cursor sobre esse comando. Aguarde. Uma pequena caixa de texto irá abrir
com o nome do comando, breve descrição da sua f unção e as teclas de atalho no teclado
(que devem ser selecionadas simultaneamente).
Para o uso de qualquer comando, basta selecionar o texto que deseja formatar e clicar no comando
desejado. Veja no quadro a seguir os nomes dos comandos de formatação do Grupo “Fonte”,
disponível no Word, bem como uma descrição suscinta desse comando.
(*) - NEGRITO, ITÁLICO e SUBLINHADO podem ser utilizados ao mesmo tempo em uma seleção,
sem prejudicar o seu texto.
Exemplo: Este texto está em negrito, itálico e sublinhado.
Ainda no Grupo “Fonte”, da guia “Página Inicial”, selecionando a seta que fica no canto direito inferior
desse Grupo, novos recursos são mostrados.
Para colocar outros efeitos em texto, selecione o quadrinho ao lado do nome do efeito desejado. Veja
no quadro, como esses efeitos vão deixar seu texto:
OCULTO – Com esse comando é possível transformar o texto selecionado em texto oculto, deixando-
o invisível para impressão. Só poderá visualizá-lo se o botão Mostrar / Ocultar ( ) localizado na
guia parágrafo estiver ativado.
Por exemplo, em vez de seguir três etapas separadas para formatar um texto de acordo com sua
necessidade: Arial, 16 pontos e centralizado, é possível obter o mesmo resultado em uma só etapa
aplicando um Estilo De Título.
Para isso selecione o texto que deseja alterar o estilo, clique na seta do canto inferior do Grupo e
por fim escolha o modelo que mais agradou.
Esse Orgulho
grupo auxilia o usuário,
em construir através de ações rápidas, a alterar ou substituir parte do
o futuro
texto ou palavras. Com os 3 comandos deste Grupo, podemos fazer algumas edições
rapidamente: Localizar, Substituir e Selecionar.
• LOCALIZAR – Com esse comando é possível localizar palavras no documento, facilitando uma
busca: Selecione a opção Localizar, uma guia de Navegação irá aparecer ao lado do documento.
Basta digitar a palavra que procura e solicitar uma busca. Com a “Localização Avançada” é
possível refinar a busca.
• SUBSTITUIR - Com esse comando é possível localizar uma palavra e substituí-la por outra mais
pertinente. Existe a opção de substituir a palavra só em um local do documento ou então optar para
que todas as palavras do documento sejam substituídas.
• SELECIONAR - Com esse comando é possível selecionar com um único comando todo o
documento, os objetos desse documento ou estilos diferentes.
GUIA PÁGINA INICIAL – GRUPOS 6 - VOZ - O Ditado permite que você use o recurso
de voz para texto para criar conteúdo no Office com um microfone e uma conexão de Internet
confiável. É uma maneira fácil e rápida de colocar as ideais em prática, criar rascunhos ou
esboços, e capturar anotações.
Saiba +
Não são em todas as versões de Word, que esses dois comandos estão disponíveis.
GUIA INSERIR
Essa Guia reúne os comandos utilizados para adicionar imagens, tabelas e formas geométricas ao
texto, além de inserir cabeçalho, rodapé, entre outras Não estudaremos a fundo, todos os comandos
desta guia, pois muitos são aprendidos no módulo Avançado do Word. Porém todos serão
apresentados a você.
Pertence a esse guia os Grupos: Páginas, Tabelas, Ilustrações, Suplementos, Mídia, Links,
Comentários, Cabeçalho e Rodapé, Texto e Símbolos.
NesseOrgulho
grupo, é
empossível inserir
construir páginas no documento editado, ou então definir
o futuro
novos lay out para as páginas existentes. Seus comandos são: Folha de Rosto,
Página em Branco e Quebra de Página.
Saiba +
Essa guia é abordada no curso avançado de word, porém usando o recurso de
posicionamento do mouse em qualquer comando, onde uma breve descrição de sua
f unção aparece, podemos tentar usar os comandos.
GUIA INSERIR - COMANDO TABELA – Uma tela com outros comandos será
disponibilizada.
Na área selecionada é possível criar diretamente a tabela, selecionando o número de
linhas e colunas que deseja. Se não souber a quantidade de linhas e colunas não
precisa se preocupar pois durante a edição podemos fazer alterações.Os demais
comandos desse grupo serão abordados a seguir:
Não é necessário, podemos fazer várias edições na que já está criada. Para isso,
selecione a tabela e clique com o botão direito do mouse. Opções de edição irão
aparecer. Veja abaixo quais são essas opões:
Nas versões mais avançadas do word, quando selecionamos uma tabela, duas novas guias, somente
para edição da tabela, serão habilitadas na Faixa de Opções: Design da Tabela e Layout
• ESTILOS DE TABELA – Com esse comando é possível inserir um dos diversos modelos de tabela
que são disponibilizados, fazendo algumas edições se necessário.
• BORDAS – Com esse comando é possível desenhar as bordas da tabela, fazendo as edições que
mais nos agrada.
GUIA LAYOUT
Esse grupo tem vários comandos: Imagens, Formas, Ícones, Modelos 3D, SmartArt, Gráfico e
Instantâneo. Porém os mais usados são os que foram destacados. Vamos conhecê-los um pouco
melhor e saber como usá-los.
IMAGENS
A primeira necessidade é saber que imagem gostaria de inserir e onde ela está armazenada: pode
estar em seu computador, no dispositivo do word, ou ainda, na internet.
O comando para inserir essa imagem é o mesmo independente de sua localização: Imagens / Inserir
(aqui você deve escolher a localização dela) / selecione a imagem e conclua. Ela irá aparecer em
seu documento, na posição em que estava o mouse.
Depois que uma imagem é inserida, é possível mudá-la de posição, aumentar ou diminuir de tamanho,
além de outras possíveis formatações. Ao selecioná-la, uma guia única referente a Formatação da
Imagem, seráem
Orgulho disponibilizada, com uma série de comandos que podem ser usados, de acordo com
construir o futuro
sua necessidade.
• AJUSTAR – Com esse comando é possível realizar vários ajustes de cor e efeitos na imagem.
✓ Para ajustar a posição da imagem, coloque o mouse sobre ele e clique. Junto com o mouse vai
aparecer uma cruz .
✓ Quando isso acontecer, basta posicionar a imagem no loca desejado.
Normalmente o cursor muda de forma:
• ESTILOS DE IMAGEM – Com esse comando é possível inserir bordas ou padrões na imagem.
✓ Uma vez que uma imagem é inserida e selecionada, a guia de FORMATAR IMAGENS é
habilitada e assim. Podemos usar todos os comandos disponibilizados: ajustes de cor, criar
efeitos e estilos, 3D, bordas etc. Veja algumas opções aplicadas.
FORMAS
Com esse comando, é possível usar diversas formas ou figuras geométricas na edição do seu
documento. Normalmente esse recurso é usado quando se quer destacar alguma parte do documento.
Para usá-lo, selecione a guia “Inserir, Formas”. Ao clicar na seta lado do nome irá aparecer uma tela,
com as opções que o Word disponibiliza (veja a imagem ao lado). Basta selecionar a forma
conveniente ao seu documento e clicar nela.
Ao voltar com o curso para o documento, verá que o mesmo estará no formato de + e não mais um
tracinho. Isso significa que sua forma foi selecionada. Clique com o curso no ponto do documento onde
deseja inserir e solte. Depois é só selecionar uma das bordas e expandir no tamanho desejado.
Ao selecionar uma Forma, e clicar com o botão direito do mouse, alguns recursos para a formatação
irão aparecer. Com eles você pode editar essa Forma, da maneira que for conveniente.
Alguns desses comandos são: Alterar cor, definir posicionamento, editar texto e
margem etc.
O processo é o mesmo que a edição de imagens.
SMARTART
Uma vez selecionado o diagrama que melhor atende, é possível editá-lo. Como os demais comandos,
selecione o diagrama, clique com o botão direito do mouse e verifique os comandos que lhe agradam
na edição.
ÍCONE E MODELOS 3D
Os comandos: Ícones e Modelos 3D, são similares ao comando
Imagens. Em algumas versões aparece com o nome de ClipArt. O
processo de inserção, formatação, edição de efeitos é o mesmo que
estudamos para o Grupo Imagens.
• ÍCONES E MODELOS 3D – Os comandos para inserir ícones e figuras 3D são os mesmos citados
para inserir uma imagem.
GRÁFICO E INSTÂNTANEO
GRÁFICO - Muitas vezes, para explanação de informações, dados estatísticos, indicadores, e outros
comparativos, a melhor forma é o uso de gráficos.
Usando esse recurso no Word, é possível inserirmos modelos diferentes de gráficos, editarmos essa
escolha além de personalizar com nomes dos eixos, tabelas etc. Porém, o fato de estarmos num
aplicativo de edição de textos, elaborar um gráfico não é a melhor das opções. Normalmente, usamos
para essa finalidade, o Excel.
GRUPO
Orgulho em construir 4 – SUPLEMENTOS - São ferramentas disponibilizadas pelo Office
o futuro
com mais recursos para edição de nossos trabalhos, porém é um serviço que
deve ser “adquirido” na loja da Microsoft.
GUIA INSERIR – GRUPO 5 – MÍDIA - Com esse comando podemos inserir vídeos da
internet, desde que o mesmo esteja disponível no seu app.
GUIA INSERIR – GRUPO 6 – LINKS - Com esse comando é possível criar links do
documento atual, com outros documentos, com partes do próprio documento, com textos da
internet, entre outros. Assim como os demais comandos desse grupo, o estudo mais
aprimorado, se dá no curso de Word Avançado.
Acionando o comando, uma caixa de texto irá abrir, você digita seu comentário. Quando finalizar esse
comentário irá aparecer no seu documento, como uma balão.
Neste grupo, ainda é possível fazer edições na fonte e inserir o número de páginas do documento
que está editando, selecionando modelos já definidos ou criando um próprio.
Caixa de Texto
Ao selecionarmos esse comando, vários modelos de Caixa de texto, são disponibilizados. Escolha
um e coloque o texto que deseja destacar. Ainda é possível fazer edições como alterar tipo e cor
da fonte. Aumentar ou diminuir, entre outros.
Nesse grupo, podemos inserir ao longo de nosso documento, textos com destaques diferentes,
selecionando um modelo já definido. Para isso selecionamos o comando Caixa de Texto.
Ainda compõem o grupo, comandos para inserir
GUIA DESIGN
Esta guia permite ao usuário alterar toda a formatação de um documento a partir do uso de temas e
formatações padrões. Essa guia não está disponibilizada em todas as versões do aplicativo. Somente
nas versões mais atuais. Em algumas versões, esses comandos vem junto com a guia Layout,
Pertence a esse guia os grupos: Formatação do Documento e Plano de Fundo da Página.
O primeiro comando desse Grupo, recebe o nome de Temas. Selecionando esse comando, é possível
escolher um novo tema para dar ao documento um estilo instantâneo e a personalidade certa.
• CORES – Com esse comando é possível alterar rapidamente todas as cores usadas no
documento selecionando uma paleta de cores diferentes.
• FONTES – Com esse comando é possível alterar rapidamente o texto do documento inteiro
escolhendo um novo conjunto de fontes.
• ESPAÇAMENTO ENTRE PARÁGRAFOS – Esse comando é similar ao estudado na Guia
Principal/Parágrafos. Só que quando usamos a seleção feita através da guia Design, a
alteração se dará no texto todo e não só no parágrafo selecionado.
• EFEITOS - Com esse comando é possível alterar a aparência geral dos objetos do documento.
• DEFINIR COMO PADRÃO - Com esse comando é possível salvar o design escolhido ou criado.
Com isso todo documento em branco que abrir, o Padrão salvo será aplicado.
Esse grupo permite aplicar novos Design na página toda. Pertence a esse
grupo, os seguintes comandos Bordas de Página, Cor da Página e Marca
d’água
• BORDAS DE PÁGINA - Com esse comando é possível adicionar ou
alterar bordas em torno das páginas. Selecione o comando e escolha o modelo de borda que
deseja aplicar.
• COR DA PÁGINA - Com esse comando é possível alterar a cor de fundo das páginas. Selecione
o comando e escolha a cor que deseja aplicar.
• MARCA D’ÁGUA - Com esse comando é possível aplicar modelos de marca d’água já definido
ou criar seu próprio model. Selecione o comando e escolha o model.
Marca d’água
Cor da Página
Bordas de Página
GUIA LAYOUT
Orgulho em construir o futuro
A guia Layout da Página contém comandos para realizar a formatação do documento, incluindo
margens, dimensões da folha, espaçamento, plano de fundo etc. Neste curso, o estudo dessa guia,
será superficial, pois o conteúdo é explorado em um curso avançado de Word.
Quebra de Seção
• Próxima Página - insere uma quebra de seção e inicia uma nova na página seguinte.
• Contínuo - insere uma quebra de seção e inicia uma nova na mesma página.
• Página Par/Ímpar - insere uma quebra de seção e inicia uma nova na próxima página com no
par/ímpar.
• NÚMERO DE LINHA – Com esse comando é possível adicionar números de linha à margem
lateral de cada linha do documento indicando quantas linhas o documento possui, tendo as
opções de Contínuo, Reiniciar Cada Página, Reiniciar Cada Seção, Suprimir no Parágrafo Atual.
• HIFENIZAÇÃO - Com esse comando é possível ativar a hifenização que permite ao Word
quebrar linhas entre as sílabas das palavras. Dentre as opções você pode escolher
Automática ou Manual e ainda, exibir a caixa de diálogo Opções de Hifenização tendo
alternativas de hifenização.
A seta no canto inferior do grupo, irá exibir outros comandos para edição na página em relação a
Margem, Papel e Layout.
GRUPO 2 – PARÁGRAFO
Neste grupo, encontramos os comandos para Recuar parágrafo à esquerda ou direita ou inserir um
Espaçamento de parágrafo à esquerda ou direita.
A seta no canto direito inferior do grupo expande e disponibiliza outros comandos de configurações de
parágrafo.
GRUPO 3 – ORGANIZAR
Esses comandos definem as configurações de objetos inseridos no documento, como uma imagem,
porém somente se ela estiver selecionada. Eles também são habilitados, usando o botão direito do
1Wmouse.
GUIA REFERÊNCIAS
GRUPO 1 – SUMÁRIO
• ADICIONAR TEXTO - Com esse comando é possível realizar alterações no texto inserido pelo
Sumário Automático.
• ATUALIZAR SUMÁRIO - atualiza o sumário de modo que todas as entradas indiquem o número
de página correto.
• INSERIR NOTA DE RODAPÉ – com esse comando é possível adicionar nota de rodapé ao
documento que serão numeradas automaticamente conforme você movimentar o texto no
documento.
• INSERIR NOTA DE FIM - com esse comando é possível adicionar nota no final do documento.
• PRÓXIMA NOTA DE RODAPÉ - com esse comando navega-se em todas as notas de rodapé
inseridas.
Orgulho em construir o futuro
• MOSTRAR NOTAS - com esse comando é possível navegar pelo documento para mostrar o local
em que as notas de rodapé ou notas de fim estão localizadas.
Acionando a seta no canto inferior desse grupo, novos comandos são exibidos com algumas
alternativas de edição das notas inseridas
GRUPO 3 – PESQUISAR
• PESQUISAR – Com esses comandos é possível procurar definições, imagens, páginas de Web e
outros resultados de várias fontes online. Ao acessá-lo, basta digitar o nome ou frase que deseja
pesquisar.
• PESQUISADOR - ajuda você a localizar e citar fontes confiáveis para o artigo de pesquisa em
apenas algumas etapas. O próprio sistema faz essa pesquisa.
GRUPO 5 – LEGENDAS
• INSERIR LEGENDA – Com esse comando é possível rotular imagem ou objeto e fazer referência
ao objeto em qualquer local no documento, inserindo uma referência cruzada.
• INSERIR ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES – Com esse comando é possível adicionar uma lista de
objetos legendados e seus números de página para referência rápida.
• ATUALIZAR TABELA – Com esse comando é possível atualizar o índice de ilustrações de modo
a incluir todas as entradas do documento
• REFERÊNCIA CRUZADA – Com esse comando é possível fazer referência a lugares específicos
no seu documento, como títulos, ilustrações e tabelas. Referência cruzada é um hiperlink no qual
o rótulo é gerado automaticamente.
GRUPO 6 – ÍNDICE
NesteOrgulho
grupo, em
encontraremos os comandos Marcar Entrada, Inserir Índice e
construir o futuro
Atualizar Índice.
• MARCAR ENTRADA – Com esse comando é possível adicionar o texto selecionado ao índice.
• INSERIR ÍNDICE – Com esse comando é possível adicionar um índice listando as palavras-chave
e os números de página onde elas aparecem.
• ATUALIZAR ÍNDICE – Com esse comando é possível atualizar o índice de modo que todas as
entradas indiquem o número de página correto.
GUIA CORRESPONDÊNCIAS
Essa guia é usada para quem precisa criar mala direta. A guia Correspondências apresenta grupos
e funções voltados para criar campos de informações, personalizações, mesclagens etc.
Pertence a essa guia, os grupos Criar, Iniciar Mala Direta, Gravar/Inserir Campo, Visualizar
Resultados e Concluir.
GRUPO 1 – CRIAR
• ENVELOPES - permite criar endereços através da caixa de diálogo para
imprimir em envelopes e etiquetas e o comando
• ETIQUETAS - permite criar e imprimir etiquetas através da caixa de diálogo.
Você ainda pode selecionar entre diversas opções usuais de formas e estilos
de etiquetas de papel.
• SELECIONAR DESTINATÁRIOS - escolher a lista das pessoas que enviará a carta, digitar sua
própria lista, usar os contatos do Outlook ou conectar-se a um banco de dados.
• EDITAR LISTA DE DESTINATÁRIOS - permite alterar lista de destinatários e decidir quem
receberá sua carta. Você também pode classificar, filtrar, localizar e remover duplicatas, ou validar
os endereços da lista.
GRUPO 5 – CONCLUIR
GUIA REVISÃO
Orgulho em construir o futuro
Nessa guia, encontramos os grupos e comandos, responsáveis para revisar a gramática, ortografia,
entre outros. Os grupos e comandos dessa guia, podem variar em função da versão de Word que está
trabalhando. Pertence a essa guia os grupos Revisão de Texto, Fala, Acessibilidade, Idioma,
Comentários, Controle, Alterações, Comparar, Proteger e Tintas.
Saiba +
O curso avançado de Word, explora esses comando com muito mais propriedade.
Neste curso é importante saber que podemos f azer revisões ortográf icas antes de f inalizar o documento.
GRUPO 4 – IDIOMAS
GRUPO 5 – COMENTÁRIOS
GRUPO 7 – ALTERAÇÕES
GUIA EXIBIR
Essa guia agrupa as funcionalidades relativas à visualização do documento, como opção de zoom,
layout da página etc. Alguns comandos dessa guia, já foram estudados no início desse módulo, no
capítulo sobre Tela Inicial do Word.
Os comandos que compõem essa guia são Modos de Exibição, Avançada, Movimentação de
Página, Mostrar, Zoom e Janela.
Orgulho em construir o futuro
GRUPO 2 – AVANÇADA
Não são todas as versões de Word que esse comando existe. Somente nas versões
mais atualizadas
• FOCO – Elimina as distrações para que possa se concentrar no documento.
• LEITURA AVANÇADA – É possível promover ajustes como o texto quer ser exibido, incluindo
a opção de leitura em voz alta.
• VERTICAL – Role para cima e para baixo para se mover entre as páginas.
• LADO A LADO – Veja páginas inteiras deslizando cada página da direita
para a esquerda ou da esquerda para a direita.
GRUPO 4 – MOSTRAR
GRUPO 5 – ZOOM
• ZOOM – Altere o zoom para o nível ideal para você trabalhar.
Orgulho em construir o futuro
• 100% – Mostra o documento em 100%.
• UMA PÁGINA – Altera o zoom do documento para ver a página inteira
na janela.
• VÁRIAS PÁGINAS – Aplique zoom ao documento para exibir várias páginas na janela.
• LARGURA DA PÁGINA – Altere o zoom do documento de modo que a largura da página
corresponde à largura da janela.
GRUPO 6 – JANELA
• NOVA JANELA – Abre uma segunda janela de documento para que
possa trabalhar em diferentes locais ao mesmo tempo.
• ORGANIZAR TUDO – Empilha janelas abertas para que você possa vê-las todas de uma só vez.
• DIVIDIR – Veja duas seções do documento ao mesmo tempo. Assim, é mais fácil examinar uma
seção enquanto edita outra.
• ALTERNAR JANELAS – Alterna entre as janelas que estão abertas.
GUIA AJUDA
ENCERRAMENTO
TECLAS DE ATALHO
BIBLIOGRAFIA
https://brasilescola.uol.com.br/informatica
https://support.microsoft.com/pt-br/training
APOSTILA WORD BÁSICO: MicroPower
Desenvolvimento e Elaboração: Monica Klemps
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 3
INICIANDO O POWERPOINT .................................................................................................................. 4
TELA INICIAL ............................................................................................................................................ 5
GUIA ARQUIVO ........................................................................................................................................10
GUIA PÁGINA INICAIL..............................................................................................................................13
GUIA INSERIR ..........................................................................................................................................19
GUIA DESIGN ...........................................................................................................................................26
GUIA TRANSIÇÕES .................................................................................................................................27
GUIA ANIMAÇÕES ...................................................................................................................................28
GUIA APRESENTAÇÕES DE SLIDE .......................................................................................................30
GUIA REVISÃO .........................................................................................................................................31
GUIA EXIBIR .............................................................................................................................................32
GUIA AJUDA .............................................................................................................................................36
ELEMENTO GRÁFICO .............................................................................................................................36
CRIANDO UMA APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................40
ENCERRAMENTO ....................................................................................................................................46
BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................................................................48
INTRODUÇÃO
Essas apresentações são divididas em slides, que também podem ser chamados de telas. Geralmente,
a primeira tela é a capa e traz o tema da apresentação.
A princípio, os slides tinham um uso muito restrito: eram criados para serem projetados “ao vivo” para
uma plateia através de um projetor de vídeo ligado ao computador (Datashow).
Mas logo as apresentações deixaram as salas de reunião e de aula para se tornarem o veículo ideal de
propagação de informações em formato sequencial pela Internet.
Os arquivos, distribuídos via correio eletrônico, podem ser reproduzidos em qualquer computador que
disponha do software adequado. Esses softwares são chamados de editores de apresentações.
Cada slide de uma apresentação tem uma função definida e, nesse quesito, um erro muito comum é
colocar mais informações do que um único slide comporta. É possível fazer apresentações dinâmicas
com o Powerpoint .
Para que você construa bons slides, o Powerpoint oferece diversas ferramentas de edição de texto,
inserção de imagens, vídeos, músicas e animações.
O software também tem um pacote de templates (modelos) que auxilia a quem pouca familiaridade
com a ferramenta. No entanto, recomendamos que você não tenha medo de usar a criatividade e que
crie do zero os seus slides.
A ORIGEM DO POWERPOINT
O PowerPoint foi criado por Robert Gaskins e Dennis Austin em uma empresa de software chamada
Forethought, Inc. Lançado em 20 de abril de 1987, inicialmente ele rodava apenas em computadores
da Apple. Três meses mais tarde, a Microsoft adquiriu os direitos do programa por US$14 milhões.
Esta foi a primeira aquisição significativa da Microsoft, que montou uma nova unidade de negócios
somente para o PowerPoint no Vale do Silício, onde a Forethought estava localizada. A partir de sua
segunda versão, o programa se tornou oficialmente um componente do Pacote Microsoft Office e
começou a se popularizar.
Uma pesquisa de 2003 apontou que o Powerpoint detinha quase 95% do mercado de apresentações e
mostrou que, apesar da resistência e do preconceito que enfrenta, o software ainda tem muita
relevância.
Por fim, uma curiosidade. Originalmente batizado como “Presenter”, o nome definitivo do software foi
criado para resumir a missão do programa: empoderar os apresentadores.
O OBJETIVO DO POWERPOINT
Como mencionamos, as apresentações criadas no Powerpoint são divididas em slides. Cada slide é
como uma tela em branco para ajudar você a contar a sua história.
Ao abrir um projeto no software você pode partir de um tema, de um template ou de modelos em branco
com formatos predefinidos. No menu principal você encontra tudo o que precisa para personalizar e
diagramar os seus slides: ferramentas de desenho, de formatação de texto, de tipografia e várias outras.
Assim, é possível criar slides indefinidamente até que você tenha distribuído todo o seu conteúdo nas
diferentes telas. No entanto, uma boa dica é criar o roteiro e destacar as partes mais importantes dele
antes de abrir o Powerpoint, pois assim será mais fácil ter noção do conjunto e checar se a sua história
tem início, meio e fim.
INICIANDO O POWERPOINT
Para fixação do conteúdo que será exposto, abra o aplicativo em seu computador, e faça o estudo
seguindo as instruções desse conteúdo.
Outra maneira de inicializar o POWERPOINT é clicando duas vezes no ícone de atalho existente na
tela principal do Windows (Desktop). Esse ícone de atalho só irá estar disponível se você configurar seu
desktop ou barra de tarefas.
Atalho
Saiba +
Criar atalho para qualquer aplicativa,
principalmente aqueles que mais
usamos, facilita o acesso ao mesmo,
porém não é obrigatório.
TELA INICIAL
1 - Barra Acesso 2 - Barra de Título 3 - Comando da Janela
4 - Faixa de Opções
Ao abrir o PowerPoint, selecione a
opção - documento em branco. 6 – Slide Miniatura
2 - BARRA DE TÍTULO
Exibe o nome do documento que está aberto (ativo). Se o documento ainda não foi salvo pelo usuário,
aparecerá com o nome - Apresentação 1.
Muito útil quando não temos certeza na guia em que algum comando está localizado ou quando
precisamos localizar algum conteúdo dentro da Apresentação.
3 - COMANDO DA JANELA
4 - FAIXA DE OPÇÕES
Embora as versões mais recentes do PowerPoint pareçam bem diferentes das versões anteriores, as
funções e comandos que você conhece ainda estão presentes. Agora eles estão todos na faixa de
opções, que é uma espécie de menu que os organiza de maneira visual.
Quando você abre um documento do PowerPoint, a faixa de opções aparece como uma linha de rótulos,
ou o que chamamos de guias. Ao acessar uma guia, a faixa de opções dessa guia é aberta e você pode
ver as ferramentas e funções que estavam anteriormente em menus e barras de ferramentas nas
versões anteriores do PowerPoint. Guias
Grupos
Comandos
Localize abaixo, cada um dos comandos encontrados na Tela Inicial, acompanhando a numeração.
Em seguida, iremos detalhar e explicar cada um desses comandos. Aqueles básicos, serão detalhados
nesse treinamento e alguns mais avançados, somente em cursos mais avançados de Word.
A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente comandos necessários para executar uma
tarefa. Eles são organizados em grupo lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um
tipo de atividade, como gravação ou disposição de uma página.
Para não sobrecarregar a Faixa de Opções, algumas guias são exibidas somente quando necessário.
Por exemplo, a guia Ferramenta de Desenho somente é exibida quando uma imagem for selecionada.
Porém, ao criar uma tabela clicando em um botão na guia Inserir no grupo Tabelas, as guias
Ferramentas de Tabela ficam disponíveis: Design e Layout. Nessas guias, você encontrará os
comandos necessários para trabalhar com a tabela. A Faixa de Opções responde à sua ação.
Quando concluir a tabela, clique fora da área da tabela. As Ferramentas de Tabela desaparecem. Para
exibi-las novamente, clique dentro da tabela. As guias reaparecem.
Portanto, não se preocupe se não vir todos os comandos necessários em todos os momentos. Execute
as primeiras etapas. Em seguida, os comandos necessários estarão visíveis.
Por exemplo, na guia Início, no grupo Fonte, você tem todos os comandos usados com mais frequência
para fazer modificações de fonte: comandos para alterar a fonte, alterar o tamanho da fonte e aplicar
negrito, itálico ou sublinhado. Se desejar mais opções, como sobrescrito, clique na seta à direita de
Fonte e você verá a caixa de diálogo Fonte, que tem sobrescrito e outras opções relacionadas a fontes.
Saiba +
Ele exibe uma imagem ampla do slide atual, onde o usuário pode adicionar texto e
inserir imagens, tabelas, gráficos, objetos desenhados, caixas de texto, filmes, sons,
hiperlinks e animações.
Essa área pode ter um design personalizado de acordo com a necessidade de cada
um, ou pode-se usar designs já definido pelo próprio aplicativo.
6 - SLIDE MINIATURA
Basta clicar com o botão direito do mouse, que as opções de comando serão
habilitadas. Veja a imagem:
Nela encontramos informações úteis sobre a apresentação: o número de slides, os temas e o idioma.
Ela pode ser personalizada com outros comandos importante para o usuário.
É na Barra de Exibição que encontramos atalhos que definem o modo de exibição da apresentação
na tela:
• Normal,
• Classificação de Slides,
Barra de Exibição
• Visão de Leitura ou
• Slide Apresentação de Slides.
Nela encontramos também o comando Anotações, que exibe um painel, abaixo do slide, para que
pequenas dicas sobre aquele slide, seja inserida.
Saiba +
9 – RÉGUAS
Abaixo da Faixa de Opções e do lado esquerdo da tela, você encontra as Réguas Horizontais e
Verticais. Elas são usadas normalmente, para definir paradas de tabulação, mover bordas de tabelas
e alinhar objetos no documento. Também é possível medir itens. Na guia exibir, irá encontrar esse
comando para habilitá-lo ou não.
No PowerPoint 2007 em diante, é possível abrir arquivos criados nas versões anteriores do PowerPoint,
desde o PowerPoint 95 até o PowerPoint 2003. Esses arquivos, depois de editado, podem ser salvos
na versão original ou na sua versão atual. Para isso, use o comando: Salvar Como.
Saiba +
Alguns comandos, nomes, ícones do Powerpoint, podem ser diferentes
de acordo com a versão do aplicativo que está usando.
A seguir, iremos começar a estudar as guias, uma a uma, e com isso aprenderemos comandos desde
abrir um documento, cria-lo ou editá-lo, sem deixar de aprender a salvar ou imprimir esse documento.
GUIA ARQUIVO
Essa é a primeira guia do aplicativo. Em algumas versões do Windows, a guia Arquivo aparece com o
nome Iniciar ou Página Inicial (em versões mais recentes). Ela substitui o botão do Microsoft Office
da versão anterior do Windows e agrupa alguns comandos do POWERPOINT.
Essa guia fica localizada na ponta esquerda da faixa de opções e é usada para
operações "de bastidores" realizadas com um arquivo; por exemplo, abrir, salvar,
compartilhar, exportar, imprimir e gerenciar a apresentação.
Para abrir um novo arquivo (em branco ou com layouts já definidos) clique em Novo
Salvar um documento com novo nome clique em Salvar uma cópia ou Salvar Como
Saiba +
O “salvar como” deve ser utilizado para modificar o documento e desejar ter o
documento original, para fazer uma cópia ou salvar em outras versões.
Saiba +
Essas extensões não permitem, facilmente, alteração no documento.
Estrutura
No grupo Layout, os slides podem ser impressos de 3 Tópicos
formas diferentes:
1. Slide em Página Inteira – É a impressão normal, Anotações
como conhecemos
2. Anotações – A impressão sai com as Anotações
feitas no Painel de Anotações.
3. Estrutura de Tópicos - Será impresso uma lista
dos slides miniaturas, com títulos, quando houver.
Quando usamos o POWERPOINT, podemos editar nossa apresentação de várias formas. Os principais
comandos que ajudam a organizar essa apresentação estão na Guia Página Inicial.
Esses são os comandos mais usados quando as pessoas realizam tarefas básicas com apresentação
em slides. Por isso, alguns comandos de outras guias, aparecem aqui. Ela funciona como um resumo.
• Área de Transferência
• Slides
• Fonte
• Paragrafo
• Desenho
• Editando
• Voz
• Designer
Copiar – Com esse comando é possível colocar uma cópia da seleção (texto, imagem, caixa de texto
ou forma) na área de transferência para poder colar em qualquer outro lugar dessa apresentação ou
outro documento qualquer.
Recortar – Com esse comando é possível remover a área selecionada do local atual, e transferir para
outra área, seja na mesma apresentação ou não.
Cola o texto usando a formação do documento original que ele foi copiado
Pincel de Formatação – Com esse comando é possível aplicar uma aparência que
gostou de outro documento ou slide para seu trabalho atual.
Acionando a Área de Transferência, as últimas seleções copiadas ou recortadas, irão aparecer no painel
de transferência que se abre. Todos os comandos do grupo Área de Transferência, só são habilitados
quando é feita a seleção do objeto que se deseja, copiar, recortar ou usar o pincel.
Saiba +
Se em algum momento tiver dúvida ou esquecer a função de qualquer comando do Powerpoint,
basta pousar o cursor sobre esse comando. Uma pequena caixa de texto irá abrir com o nome
do comando, breve descrição da sua função e as teclas de atalho no teclado.
Para o uso de qualquer comando, basta selecionar parte do texto ou a caixa toda que deseja formatar.
Clicar no comando desejado e aplicar.
No quadro a seguir conheça cada um dos comandos de formatação do Grupo “Fonte”, disponível no
POWERPOINT, seu ícone, descrição e alguns modelos de aplicação.
Saiba +
Esses e outros comando são executados de forma similar: Selecione o
Texto e escolha o comando desejado.
Veja as opções:
Encontramos também nesse grupo, alguns estilos de textos já definidos pelo aplicativo.
Ao voltar com o curso para o documento, verá que o mesmo estará no formato
de + e não uma seta. Essa alteração no cursor, mostra que seu comando foi
habilitado. Clique com o curso no ponto da apresentação onde deseja inserir
sua forma e solte. Selecionado as bordas da forma é possível alterar o
tamanho da mesma.
A ordenação dos objetos uso os comando Trazer para frente, enviar para trás,
avançar ou recuar. Basta o objeto está selecionado para habilitar as opções.
Com os 3 comandos deste Grupo, podemos fazer algumas edições rapidamente: Localizar, Substituir
e Selecionar.
Localizar – Com esse comando é possível localizar palavras no documento,
facilitando uma busca: Selecione a opção Localizar, uma guia de Navegação irá
aparecer ao lado da apresentação. Basta digitar a palavra que procura e solicitar
uma busca. Com a “Localização Avançada” é possível refinar a busca.
Substituir - Com esse comando é possível localizar uma palavra e substituí-
la por outra mais pertinente. Existe a opção de substituir a palavra só em um
local da apresentação ou então optar para que todas as palavras da
apresentação sejam substituídas.
Saiba +
Não são em todas as versões de POWERPOINT, que esses dois
comandos estão disponíveis.
GUIA INSERIR
Na guia Inserir é possível adicionar elementos em sua apresentação, que darão personalidade a
mesma: tabelas, imagens, formas, gráficos, links, caixas de texto, vídeos e outros. Por isso os grupos
e comandos desta guia, são de estrema importância ao usuário.
Vamos abordar os comandos mais comuns a essa guia, outros pertencem ao Curso Avançado, portanto
só serão apresentados a você. Pertence a esse guia os seguintes Grupos:
• Slides
• Tabelas
• Imagens
• Ilustrações
• Suplementos
• Links
• Comentários
• Texto
• Símbolos
• Mídia
Lay out
sugerido pelo Lay out sugerido
usuário pelo aplicativo
Opções de Estilo de Tabela – Com esse comando é possível exibir linhas e colunas, dando destaques
naquelas que consideramos necessário. É o acesso direto a alguns estilos de tabela.
Estilos de Tabela – Com esse comando é possível inserir um dos diversos modelos de tabela que são
disponibilizados, fazendo algumas edições se necessário como:
Efeitos – Gera efeitos como sombra, perspectivas, reflexos. Alguns desses efeitos é para as
bordas externas e outros para as bordas internas.
No grupo Estilos WordArt, estão os comandos para a criação de alguns estilos em células da tabela.
Estilos rápidos - Adiciona um toque artístico escolhendo entre estilos de texto predefinidos.
Preenchimento de texto – Preenche o texto com uma cor sólida, gradiente, imagem ou textura,
definido pelo usuário.
Contorno do texto – Personaliza a estrutura de tópicos de texto escolhendo para seu contorno
a cor, largura e estilo da linha.
Efeitos de texto – Adiciona um efeito visual, como sombra, brilho ou reflexo ao texto.
O grupo Desenhar Bordas , estão os comandos para edição das bordas da tabela: espessura,
estilo e cor da linha.
Tabela – Com esse comando é possível selecionar células da tabela e fazer edições nessa seleção
Linhas e Colunas – Com esse comando é possível inserir ou excluir linhas e colunas
Mesclar – Com esse comando é possível mesclar células, ou seja, selecionar previamente uma
sequência de células, para tornar uma só.
Tamanho da Célula – Com esse comando é possível definir o tamanho das células (altura e largura).
Alinhamento – Com esse comando é possível alinhar de várias formas o texto das células.
Tamanho da Tabela – Este é o comando para definir o tamanho tabela (altura/largura) ou optar por
manter um tamanho fixo.
Organizar – Esse é o comando para organizar a posição da tabela em relação aos objetos do slide
Saiba +
Os comandos Alinhamento e Organizar, aparecem na guia Página Inicial, dentro do grupo
Parágrafo, pois a forma de organizar um parágrafo dentro de uma caixa de texto é similar a
organização de um texto, dentro de uma célula de tabela.
Portanto já foram abordados no capítulo interior. Em caso de dúvida revise o conteúdo.
Ao selecionar o comando, ele vai pedir que selecione as fotos e em seguida abre uma caixa de diálogo,
com as opções de formatação para esse álbum, que pode ser uma apresentação a parte ou vinculada
com a sua atual apresentação.
Imagina que está fazendo uma apresentação sobre os resultados de um evento que organizou na sua
empresa. Durante sua apresentação, é possível inserir um álbum de fotografia, com as fotos que foram
tiradas nesse evento.
Apesar do comando IMAGEM aparecer como primeiro na guia Inserir, o fato de estarmos
abordando-o por último não significa que é menos importante. Ele é o mais usado dessa
guia.
Com ele podemos inserir imagens do seu computador, do banco de dados do aplicativo
ou da internet. A seguir, vamos falar um pouco mais sobre ele.
Inserir uma imagem na sua apresentação, muitas vezes é importante, pois pode ilustrar uma informação
ao seu documento.
A primeira necessidade é saber que imagem gostaria de inserir e onde ela está
armazenada: pode estar em seu computador, no dispositivo do POWERPOINT,
ou ainda, na internet.
Independente do recurso usado para inserir a imagem na apresentação, é possível fazer várias edições
com ela. O processo funciona da mesma forma que aprendemos, ao formatar tabela.
Ao selecionar uma imagem, uma nova guia ficará disponível na Faixa de Opções: Formato da Imagem.
São os comandos dessa guia, que permitiram trabalhar na Imagem, de acordo com a necessidade da
sua apresentação.
No curso avançado de Powerpoint são abordados como mais detalhe o comando Ajustar
(usado para realizar ajustes de cor e efeitos na imagem) e Acessibilidade (usado para
criar descrições de textos para leitores de tela com deficiência visual).
O único comando do grupo Tamanho (último grupo da guia), que ainda não foi
estudado, é o comando Cortar. Ao selecionar a imagem é habilitada para cortes feitos pela
borda.
Saiba +
O comandos Organizar, aparece na guia Página Inicial, dentro do grupo Parágrafo
Já na guia provisória Layout de Tabela, encontramos os grupos Organizar e Tamanho.
Portanto já foram abordados no capítulo interior. Em caso de dúvida revise o conteúdo.
O comando Layout é usado para converter imagens selecionadas em elemento gráfico SmatArt para
facilmente organizar, redimensionar e adicionar legendas as imagens. Esse comando é similar ao
apresenta a vocês, no capítulo anterior: Guia Página Inicial / Grupo Parágrafo / comando SmartArt
Ícones e Modelo 3D – Funciona como o comando Formas ou Imagens, mas os objetos disponibilizados
são Ícones ou ilustrações em 3D, do banco de dados do aplicativo, conforme já vimos quando
estudamos Inserir Imagens do Estoque.
Gráficos – Usado para inserir um gráfico na sua apresentação, através de informações selecionadas
por você. Esse comando é explorado no curso avançado de Powerpoint.
Cabeçalho e Rodapé – onde podemos inserir conteúdos de cabeçalho (parte superior da página) e
rodapé (na parte inferior da página). Ele é útil para a apresentação de informações, como nome do
arquivo, data e hora.
Data e Hora – Adiciona data e hora na apresentação.
Número do Slide – Numera os slides, para facilitar localização ou referência.
Objeto - são documentos ou outros arquivos, inseridos na apresentação.
GUIA DESIGN
Esta guia permite ao usuário editar a formatação de uma apresentação, aplicando temas definidos pelo
aplicativo, como plano de fundo a toda sua apresentação.
Cores – Comando usado para selecionar uma paleta de diferentes cores e assim
promover alterações em sua apresentação.
Fontes – Comando usado para selecionar as diferentes fontes disponíveis e assim promover as
alterações desejadas em sua apresentação
Efeitos - Com esse comando é possível alterar a aparência geral dos objetos do documento.
Estilos de Plano de Fundo - Com esse comando aplico cores diferentes como plano de fundo da
apresentação.
GUIA TRANSIÇÕES
Com essa guia, é possível criar efeitos entre a passagem de um slide para outro. O resultado desse
efeito só é percebido quando está em modo apresentação de slides.
No grupo de Visualização, é possível ver o resultado do efeito de transição que foi inserido.
Já no grupo, Transição para este Slide, estão os tipos de efeitos disponíveis, que posso selecionar
para a transição entre os slides.
Inserir som durante a transição, o tempo que vai ser para a transição acontecer, se ela vai acontecer
sozinha ou quando clico no mouse e o mais importante, se a transição será para toda a apresentação
ou somente ao slide atual, estão no grupo Intervalo.
GUIA ANIMAÇÕES
Essa guia é similar à de Guia de Transição que acabamos de estudar, mas enquanto aquela cria efeitos
entre a passagem de um slide para o outro, a Guia de Animações cria efeitos aos objetos selecionados
no mesmo slide.
Com ela é possível coreografar os movimentos dos objetos nos slides. Observe que o grupo
Animação contém uma galeria com várias possibilidades de animações; para ver todas as opções e
selecionar uma adequada, clique no comando de expansão do grupo. Pertence a essa guia os grupos:
• Visualização
• Animação
• Animação Avançada
• Intervalo
Selecione o objeto, o comando Adicionar Animação. Vai aparecer a indicação que já tem uma
animação. Escolha a outra animação, usando a orientação anterior. Observe que o objeto irá aparecer
no slide com dois números, o que indica que tem duas animações:
Com o comando Painel de Animação, vai abrir na lateral direita de seu slide,
um painel com todas as animações inseridas naquele slide. Você pode testar
os efeitos, usando o comando Reproduzir a partir de:
• Podemos definir o tempo que a Animação levará para concluir seu efeito.
• Quando o objeto tem mais de uma Animação, o comando Atraso, determina o tempo que a
segunda animação, entrará no objeto, ao término da segunda.
• Nesse grupo, posso ordenar a ordem em que as Animações inseridas nos objetos do slide
devem aparecer.
Na guia Apresentação de Slides é possível configurar o modo como mostrar aos demais, a sua
apresentação.
Com 0 primeiro grupo dessa guia - Iniciar Apresentação de Slides e com seus comandos é possível:
• Iniciar uma apresentação desde o primeiro slide ou partir do slide atual, selecionado.
• Ao optar por uma Apresentação Online, um link é gerado para ser compartilhado com seu
público-alvo. Esse público só acessa sua apresentação enquanto ela fica online junto com o
apresentador (não são em todas as versões que esse comando está disponível)
• Por fim, o comando Apresentação de Slides Personalizada, permite salvar uma apresentação
somente com um grupo do total dos slides, definidos pelo usuário. É uma maneira de encurtar a
apresentação ou adaptá-la para públicos diferentes.
Podemos habilitar uma configuração automática, ou seja, irá adaptar a qualquer monitor
conecta ao computador de origem, e ainda habilitar telas diferentes para dois monitores,
sendo que o monitor definido como principal, a apresentação mostra o slide seguinte da
apresentação.
O último grupo dessa guia, permite inserir aos slides Legendas e Subtítulos, que
apareceram durante a apresentação, de acordo com o local estabelecido para a
visualização. Pode ser na parte de cima ou debaixo do slide, sobreposto ou não ao slide.
Saiba +
O estudo aprofundado desses comandos acontece em um curso avançado.
GUIA REVISÃO
Nessa guia, encontramos os grupos responsáveis para revisar a gramática, ortografia, entre outros. Os
grupos e comandos dessa guia, podem variar em função da versão de POWERPOINT que está
trabalhando. Pertence a essa guia os grupos:
• Revisão de Texto
• Acessibilidade
• Ideias
• Idioma
• Comentários Saiba +
• Comprar O curso avançado de POWERPOINT, explora esses comandos com
• Tintas muito mais propriedade. Neste curso é importante saber que podemos
fazer revisões ortográficas antes de finalizar o documento.
Para que essa informação não seja esquecida, podemos Inserir Um Comentário, naquele conteúdo,
além de excluir esse comentário, ocular ou mostrar os comentários que estão ocultos. Todas essas
ações estão disponíveis no Grupo Comentários.
Inserir alguma anotação com tinta, só é possível, quando sua apresentação está no modo
apresentação de slides. Observe que no canto inferior esquerdo da ela, aparece os comandos
destacados ao lado bem fraquinho)
Clicando no ícone da caneta, posso escolher a cor e as opções disponíveis e assim marcar minha
apresentação com tinta. Essa marcação pode ser salva ou não. Se estiver salva, no momento que
precisar, posso excluir ou ocultar a tinta, conforme o comando apresentado na Guia Revisão. Veja um
exemplo feito com a caneta e com a marca texto.
GUIA EXIBIR
Essa guia agrupa as funcionalidades relativas à visualização do documento, como opção de zoom,
layout da página etc. Há vários modos de exibir uma apresentação. Dependendo de onde você está no
processo de criação ou de entrega, é possível escolher o modo de exibição mais apropriado.
Alguns comandos dessa guia, já foram estudados no início desse módulo, no capítulo sobre Tela Inicial
do POWERPOINT, pois eles fazem parte da barra de status (canto inferior direito da tela)
Os comandos que compõem essa guia são Modos de Exibição Apresentação, Modo Exibição
Mestre, Mostrar, Zoom, Cor e escala de Cinza, Janelas e Macros.
Quando você quiser que todos os seus slides contenham as mesmas fontes e imagens (como
logotipos), poderá fazer essas alterações em um só lugar - no Slide Mestre, e elas serão aplicadas a
todos os slides.
Assim, o usuário não precisa perder tempo ajustando cada slide com a
formatação que preferir.
A guia Slide Mestre, mas as guias normais do aplicativo, são necessárias para definir o layout
desejado aos seus slides mestre.
Observe que os grupos que aparecem para essa nova guia, possuem comandos que já foram
estudados. Cabe ressaltar que as edições feitas, através da guia Slide Mestre, só serão aplicadas nos
slides criados na apresentação atual.
Saiba +
É recomendável editar o slide mestre e os layouts mestres antes de começar a criar os slides
individuais. Dessa forma, todos os slides adicionados à apresentação terão como base as
edições personalizadas.
Em primeiro lugar, elas sempre aparecem na área de trabalho, a principal área da tela. Além disso, a
maioria das janelas possui as mesmas partes básicas: Barra de título, Botões Minimizar, Maximizar
e Fechar, Barra de menus e Barra de rolagem.
Muitas vezes trabalhamos com várias janelas abertas simultaneamente, que ficam minimizadas na
Barra de Ferramentas (parte inferior do monitor).Passando o mouse na Barra de Ferramentas, é
possível visualizar miniaturas dos arquivos que estão abertos (Janelas).
Barra de Ferramentas,
Miniaturas dos com arquivos
arquivos aberto minimizados.
Se clicar com o botão direito do mouse na Barra de Ferramentas, uma lista de opções será
disponibilizada. Nela encontramos um grupo de opções, que permite, de várias formas diferentes,
visualizar as janelas que estão minimizadas na Barra de Ferramentas.
Agora que a gente já sabe o que é uma Janela, fica mais fácil entender o
GRUPO JANELA, disponível na guia Exibição. Com esse grupo
podemos criar novas Janelas ou usar as que já estão abertas.
Nova Janela – Abre uma segunda janela do mesmo documento para que possa trabalhar em diferentes
locais ao mesmo tempo.
Organizar tudo – Empilha as janelas que estão abertas para que você possa vê-las todas de uma só
vez.
Dividir – Permite visualizar duas seções do documento ao mesmo tempo. Assim, é mais fácil examinar
uma seção enquanto edita outra.
Enquanto macros permitem que você faça mais coisas dentro de uma apresentação , você pode colocar
a sua segurança em risco adquirindo macros de fontes desconhecidas. As Macros podem:
• Permitir que sua apresentação execute ações geralmente não disponíveis em PowerPoint
• Ajudar a fazer as coisas mais rápido ou simplificar tarefas repetitivas sem exigir muito esforço.
O comando MACRO, na guia Exibir, permite que possamos criar Macros, para poder usar
conforme descrito acima, porém esse conteúdo é abordado em um curso avançado.
GUIA AJUDA
ELEMENTO GRÁFICO
Chamamos de “elemento gráfico” cada uma das partes que compõe a imagem de um produto gráfico:
título, texto, foto, desenho, legenda, logotipo, marca etc.
Os elementos gráficos são trabalhados individualmente, desde a sua preparação até sua execução,
pois têm características próprias e diferenciadas, sendo que cada um tem um papel e um objetivo de
comunicação na peça.
No capítulo sobre a guia Inserir, conhecemos e aprendemos a inserir as diversas opções de elementos
gráficos que o aplicativo disponibiliza. Agora iremos aprender a trabalhar com esses elementos,
conhecendo como usar os principais comandos de formatação. e imagens e formas no PowerPoint
2010.
UTILIZANDO IMAGENS
Além de textos, podemos inserir na apresentação imagens e animações. O PowerPoint disponibiliza
várias opções de recursos para isso.
Para ajustar a posição da imagem, coloque o mouse sobre ele e clique. Junto
com o mouse vai aparecer uma cruz .
Além de posicionar e alterar o tamanho da imagem, é possível criar novas formatações para essa
imagem. Esses recursos foram estudas no capítulo GUIA INSERIR - Grupo IMAGENS.
Uma vez que uma imagem é inserida e selecionada, a guia de FORMATAR IMAGENS é habilitada e
assim. Podemos usar todos os comandos disponibilizados: ajustes de cor, criar efeitos e estilos, 3D,
bordas etc. Veja algumas opções aplicadas.
UTILIZANDO WORDART
O WordArt é uma galeria de estilos e formatos de textos que você pode utilizar em sua
apresentação, deixando-os com efeitos especiais, tais como sombreado,
espelhado, esticados em todas as direções, entre outros. Vamos ver:
É possível também, usar mesmo recurso sem seleção do texto. Siga os procedimentos:
Na guia Formato da Forma, vários outros recursos são possíveis: cor da fonte, borda, efeitos etc.
Utilizando
WordArt
UTILIZANDO FORMAS e ÍCONES
Para dar ênfase em partes da apresentação, é possível incluir Formas. O
PowerPoint, têm ferramentas para a criação de vários tipos de formas, como:
estrelas, faixas, círculos, quadrados, sinais matemáticos etc.
Para acessar as opções de Formas, utilize a guia Inserir, grupo Ilustrações, clique
no comando Formas. As opções disponíveis irão aparecer. Escolha a desejada e
clique sobre ela. Feito isso a forma escolhida aparece no slide num formato padrão.
S I G A A S O R I E N T A Ç Õ E S
O comando Editar Texto, habilita a Forma selecionada, para inserção de texto.
Depois a formatação do texto segue os comandos já conhecidos (Página Inicial –
Fonte).
S I G A A S O R I E N TA Ç Õ E S
Abra o powerpoint. Essas orientações com detalhes, estão no capítulo – INICIANDO O POWERPOINT.
Mas vamos as dicas!
No botão de inicialização do seu computador busco pelo programa Powerpoint e clique nele -
Selecione a opção Apresentação em Branco.
Antes de continuarmos, para facilitar a criação de seu documento, ao mesmo tempo que você visualiza
nossas dicas, faça o seguinte:
• Deixe somente nosso arquivo aberto (AVA) e o documento que está criando.
• Caso tenha mais alguma janela aberta, feche.
• Clique com o botão direito na Barra de Ferramenta (localizada na parte inferior de sua tela) e
selecione a opção Mostrar Janelas Lado a Lado
O slide 1, do grupo de Slides Mestre, é onde definimos o design de todos os layouts da nossa
apresentação.
• TÍTULO - Selecione a caixa de texto do Título e formate usando os comandos: Negrito, fonte
tamanho 32 (localizados no grupo fonte) e centralizado (localizado no grupo parágrafo)
• CAIXA DE TEXTO - Selecione a caixa de texto central e aumente o tamanho da sua caixa de
texto, de forma a ocupar melhor o espaço do seu slide. Para finalizar, selecione novamente a
caixa de texto e coloque o texto no modo Justificado, localizado no comando Parágrafo. Ao
final de todos esses passos, seu slide mestre deve ficar com a aparência da imagem abaixo.
A partir de agora, vamos formatar o Slide Mestre, que é considerado a capa da sua apresentação.
COMEÇANDO A APRESENTAÇÃO
• No slide 1, na Janela com o Título digite: CRIANDO UMA
APRESENTAÇÃO.
• Na janela do subtítulo, digite: EXERCICIO DE POWER
POINT
• Crie o mesmo título para seu segundo Slide
• Nesse momento os dois primeiros slides devem estar com
a aparência ao lado.
Espero que tenha dado certo para que possamos continuar nossa apresentação, com bastante
confiança. Então vamos inserir mais um slide. Só que agora vamos inserir uma imagem. Existem
várias formas para inserir um novo slide, vamos relembrar:
• Clique com o botão direito do mouse, em cima da miniatura do seu
último slide e acione o comando Novo Slide.
• Na guia Página Inicial, selecione o comando Novo Slide.
• Na guia Inserir, selecione o comando Novo Slide.
A imagem ao lado, mostra a opção 1 para inserir um Novo Slide. Como vamos
inserir uma imagem nesse slide, podemos definir um layout mais adequado
ao slide.
Mas antes de concluímos totalmente nossa simulação, faltou uma ação fundamental na nossa
apresentação. Você lembra qual?
ENCERRAMENTO
TECLAS DE ATALHO
Concluímos mais um aprendizado, mas antes de liberá-lo para
sua P1, você vai encontrar nos próximos slides, um resumo das
teclas de atalho mais usados nesse aplicativo além das diretrizes
final para conclusão do trabalho para P2.
Na guia de Download do AVA, você encontrará uma lista de exercícios sobre o aprendizado de hoje.
Veja com seu Tutor a forma e o prazo para a entrega desses exercícios.
BIBLIOGRAFIA
• https://brasilescola.uol.com.br/informatica
• https://support.microsoft.com/pt-br/training
SUMÁRIO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 2
INICIANDO O EXCEL ................................................................................................................................................. 4
TELA INICIAL ............................................................................................................................................................ 5
GUIA ARQUIVO ........................................................................................................................................................ 9
CONHECENDO AS GUIAS ....................................................................................................................................... 12
NAVEGANDO EM UMA PLANILHA ......................................................................................................................... 21
PLANILHA: Excluir, Inserir, Renomear, Copiar ....................................................................................................... 24
INSERINDO DADOS NA PLANILHA.......................................................................................................................... 27
TRABALHANDO COM FÓRMULAS .......................................................................................................................... 30
TRABALHANDO COM FUNÇÕES............................................................................................................................. 34
VALIDAÇÃO DE DADOS .......................................................................................................................................... 37
INSERINDO COMENTÁRIO ..................................................................................................................................... 38
APRENDENDO A FORMATAR ................................................................................................................................. 38
IMPORTÂNCIA DOS TÍTULOS ................................................................................................................................. 47
TRABALHANDO COM GRÁFICOS ............................................................................................................................ 50
ENCERRAMENTO ................................................................................................................................................... 64
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 65
INTRODUÇÃO
Vamos conhecer hoje, mais um aplicativo do pacote office, muito útil em nossa vida profissional, pessoal
ou acadêmica.
É o Excel - um editor de planilhas (Folhas de Cálculo) muito útil para controle de informações e dados
estatísticos.
Atualmente o EXCEL é o editor de planilhas mais usado no mundo. Por isso, aproveite bem o conteúdo
de hoje, pois com certeza terá muita utilidade para você. Abra seu aplicativo e durante o estudo, faça
suas simulações. Essa é a melhor forma de fixar qualquer tipo de aprendizado.
HISTÓRIA DO EXCEL
A primeira versão do Excel foi lançada para o Mac em 1985 e a primeira versão para Windows foi
lançada em novembro de 1987. Nessa época, Excel havia começado a passar o Lotus 1-2-3 em vendas
e esse programa ajudou a Microsoft a alcançar a posição de liderança no desenvolvimento de software
para o PC.
Essa conquista, solidificou a Microsoft como um competidor válido e mostrou seu futuro de
desenvolvimento de software gráfico. A Microsoft aumentou sua vantagem com lançamento regular de
novas versões, aproximadamente a cada dois anos.
No começo da sua vida, o Excel tornou-se alvo de um processo judicial de marca registrada por outra
empresa que já vendia um pacote de software chamado "Excel" na indústria financeira. Como resultado
da disputa, a Microsoft foi solicitada a se referir ao programa como "Microsoft Excel". Contudo, com o
passar do tempo, essa prática foi sendo ignorada, e a Microsoft resolveu a questão quando ela comprou
a marca registrada reservada ao outro programa.
O Excel oferece muitos ajustes na interface ao usuário, em relação às mais primitivas planilhas
electrónicas; entretanto, a essência continua a mesma da planilha eletrônica original, o VisiCalc: as
células são organizadas em linhas e colunas, e contêm dados ou fórmulas com referências
relativas ou absolutas às outras células.
O Excel foi o primeiro programa de seu tipo a permitir ao usuário definir a aparência das planilhas
(fontes, atributos de caracteres e aparência das células). Também, introduziu recomputação
inteligente de células, na qual apenas células dependentes da célula a ser modificada são atualizadas
(programas anteriores recomputavam tudo o tempo todo ou aguardavam um comando específico do
usuário).
Além disso, o Excel tem capacidades avançadas de construção de gráficos, muito útil em empresas
para explanação de seus indicadores.
Por ser uma ferramenta totalmente adaptável, de fácil acesso e conversar com banco de dados e
outros softwares, muitas empresas utilizam o Excel em seu dia a dia. Por isso que grande parte das
pessoas que começam a procurar trabalho e/ou estagio já se depararam com a seguinte frase:
“Necessário conhecimento avançado em Excel”.
Isso porque muitas empresas têm o Excel como um requisito principal para diversas vagas de trabalho,
sejam elas voltadas a engenharia, contabilidade, administração, mercado financeiro, consultoria e até
arquitetura, RH, pedagogia ou profissões na área da saúde.
É muito provável que você precise usar o Excel no cotidiano de trabalho, independente da área em que
for atuar. Na era em que a informação é abundante, saber tratá-la e interpretá-la possui papel central
nas decisões das empresas.
Em um mercado e trabalho cada vez mais exigente, ter o domínio do Excel é essencial, pois ao conhecê-
lo você pode executar suas tarefas de forma muito mais rápida e prática que a convencional, poupando
tempo e trazendo melhores resultados, com menor chance de erro. Ou seja, consegue maior
PRODUTIVIDADE e ASSERTIVIDADE.
Como mencionado, o Excel está presente em muitas outras situações, seja numa escola para montar o
calendário de aulas e compatibilização da agenda dos professores ou para registro de matrículas, seja
numa pequena empresa para controle das contas a pagar e receber, apuração do lucro e controle de
fluxo de caixa, seja numa clínica odontológica para controlar os suprimentos e pagamento aos
fornecedores.
A parte ruim dessa história toda é que a maior parte dos profissionais conhece muito pouco
sobre a ferramenta e faz um uso extremamente superficial, não conseguindo se beneficiar de tudo o
que ela poderia oferecer, sem saber disso.
O pior tipo de situação para um profissional é quando ele não sabe que não sabe alguma coisa e, se
você quer se destacar no mercado de trabalho precisa fugir dessas situações sempre que puder.
INICIANDO O EXCEL
Para fixação do conteúdo que será exposto, abra o aplicativo em seu computador e siga as instruções
desse conteúdo.
Antes de abordar os pontos fortes do Excel, vamos rever os principais comandos de acesso e
reconhecimento desse aplicativo, que fazem interface com os demais aplicativos do Office (Word e
Power Point).
ABRINDO O EXCEL
Para começar com o Microsoft Excel, você precisa localizar e abrir o programa no seu computador. Para
abrir o programa, aponte para o ícone do Excel na área de trabalho com o botão esquerdo do mouse
e clique duas vezes sobre ele com o botão esquerdo do mouse.
Se você não vir o ícone do Excel na Área de Trabalho, acesse o programa a partir do menu Iniciar.
Clique no botão no canto inferior esquerdo para abrir o menu Iniciar. Com a barra de rolagem poderá
encontrar o programa (normalmente organizado por ordem alfabética). Uma vez que localizado, clique
duas vezes com o botão esquerdo do mouse.
Caso use esse aplicativo com muita frequência, para facilitar a iniciação, a melhor forma é inserir um
atalho do ícone em sua Área de Trabalho.
A partir desse comando, basta clicar no atalho que irá surgir em sua
Área de Trabalho, toda vez que precisar criar uma nova planilha ou
consultar alguma já existente em seu documento.
TELA INICIAL
Ao abrir o Excel, um novo documento em branco é criado. Ele é chamado de Pasta de Trabalho. Na
parte superior da tela você encontra a Faixa de Opções (Menu), que foi desenvolvida para auxiliá-lo a
localizar rapidamente os comandos necessários para concluir uma tarefa. Assim como os demais
aplicativos do Microsoft, na Faixa de Opções, encontramos as Guias, Grupos e Comandos.
Na imagem abaixo, estamos visualizando a Guia Página Inicial e os grupos que pertencem a ela (área
de Transferência, Fonte, Alinhamento, Número, Efeitos, Células e Edição).
Apesar de alguns comandos, aparecerem em outras guias, normalmente eles são exclusivos a um grupo
e uma guia específica.
As Planilhas eletrônicas são programas que se assemelham a uma folha de trabalho, na qual podemos
colocar dados ou valores em forma de tabela e aproveitar a grande capacidade de cálculo e
armazenamento do computador para conseguir efetuar trabalhos que, normalmente, seriam resolvidos
com uma calculadora, lápis e papel.
A tela do computador se transforma numa folha onde podemos observar uma série de linhas (números)
e colunas (letras).
Esse espaço é o que chamamos de Área do Trabalho. É aqui que todo o trabalho vai
ser desenvolvido.
Em um arquivo do Excel, podemos ter várias planilhas, como se fossem várias páginas
de um caderno.
Barras de Rolagem
Guias
Grupos
Comandos
TELA INICIAL
Barra de Visualização e Zoom - Na parte inferior, na área direita da planilha você encontrará comandos
de visualização de página, a ferramenta de zoom. No comando Visualização estão as opções para
exibição da pasta de trabalho já o recurso de zoom permite ampliar ou reduzir a visualização da planilha.
Barra de Título - Fica localizada ao lado da Barra de Acesso e mostra o nome do arquivo que está
sendo editado ou quando o arquivo é novo, mostra o Título “Pasta” Esse nome permanece até renomeie
o arquivo.
Controle de Janelas - Permite dimensionar a tela e fechar o aplicativo. Esses recursos ficam
disponíveis ao lado direito e esquerdo do Título da Pasta selecionando: Restaurar tamanho ou
Minimizar, Fechar o documento.
Esse comando no início da faixa de Controle de Janelas, é o que gera as Opções de Exibição
da Faixa de Opções (ocultar, restaurar com guias e comandos ou restaurar somente com as
guias).
Há duas maneiras de inserir informações em uma célula. Você pode selecionar uma célula
individualmente e digitar a equação ou texto no editor de equações ou digitar a equação ou o texto
diretamente na célula selecionada.
Se qualquer texto escrito é maior do que a largura da célula, então a planilha irá cobrir qualquer parte
maior do que a largura da célula. A informação ainda estará na célula, você simplesmente não será
capaz de vê-la em todos os momentos.
Planilha - Na parte inferior esquerda do Excel, você vai encontrar as guias das
planilhas (pode variar entre 1 ou 3 planilhas).
A imagem ainda mostra o que essa nomenclatura, aparece na Caixa Nome da Célula.
BARRA DE ROLAGEM
Roda de Rolagem
Também conhecido como Barra de Deslocamento ou Rolamento, está
localizada na lateral direita do documento. Com ele, é possível movimentar a
pasta de trabalho (cima, baixo, direita e esquerda), agilizando a localização de
alguma informação necessária. Essa ação, pode ser feita, usando a usando a
“Roda de Rolagem” de um mouse, porém essa movimentação com o mouse é
limitada para cima ou pra baixo.
FAIXA DE OPÇÕES
GUIA ARQUIVO
Essa é primeira guia do aplicativo. Em algumas versões do Windows, a guia Arquivo aparece com o
nome Iniciar e substitui o botão do Microsoft Office da versão anterior do Windows.
Quando você clicar com o botão esquerdo nesta guia, aparece um menu (imagem ao lado). A partir
deste menu, você pode realizar as mesmas funções, tais como: Criar uma nova planilha, abrir arquivos
existentes, salvar os arquivos em uma variedade de maneiras, imprimir, entre outros.
Vamos conhecer um pouco sobre eles. Lembrando que são praticamente os mesmos comandos que
estão no PowerPoint e Word.
Para
abrir documento já existente em seu computador, clique em Abrir
Salvar uma cópia/Salvar Como – Abre a opção de renomear o arquivo atual e salvar suas
alterações criando um novo arquivo, e assim manter as informações do arquivo original .
No comando Compartilhar, podemos enviar o arquivo para Nuvem ou enviar via e-mail.
O comando Publicar, permite que os dados de nosso arquivo, seja publicano o Power Bi.
Esse recurso é disponível somente nas versões do Excel mais recente, uma vez que o
Power Bi foi lançado pela Microsoft em 2015.
Microsoft Power BI é a plataforma de dados que fornece à usuários não técnicos, métodos para
agregar, analisar, visualizar e compartilhar dados bem semelhante ao Excel já utilizado nos
departamentos corporativos. O Microsoft Excel é, por tradição, a ferramenta de geração de relatórios
mais usada pelas empresas. Entretanto, o Power BI oferece recursos poderosos de análise e
geração de relatórios.
Com uma experimentação mais rápida com visualizações, funções estatísticas, cálculos em conjuntos de
dados amplos e capacidade de obter respostas rápidas através da recombinação de campos, o Power BI
oferece um insight muito maior do que o Excel.
Opções - disponibiliza uma guia de tarefas com vários recursos. Alguns dos recursos
estão disponíveis também em outros comandos do Excel:
CONHECENDO AS GUIAS
A seguir, vamos fazer uma breve explanação de todas as guias, grupos e comandos para a seguir
aprendermos a usar os recursos do Excel. Conforme as necessidades para elaboração dos principais
comandos surgirem, iremos explorar com mais detalhar os recursos desses comandos.
É a primeira guia disponível no Excel que contém informações básicas para formatação da planilha,
como as opções de copiar e colar, tamanho de fonte, alinhamento de célula, entre outras. Nesta Guia
estão os principais e mais utilizados para as tarefas básicas em planilhas.
Grupo 1 - Área de Transferência - É o grupo com comandos muito usado na edição de uma
planilha. Nesse grupo encontramos as principais funções usadas como: Copiar, Colar, Recortar e o
Pincel de Formatação.
Grupo 2- Fonte - Onde estão as principais funções para organizar ou formatar o texto ou planilha
da pasta, como tipo, tamanho, cor etc.
Grupo 3 – Alinhamento - Onde estão as opões de alinhar o texto, dentro de uma célula, como:
em cima, meio, embaixo, orientação, texto a esquerda, centralizar, alinhar texto direita, diminuir/
recuo, quebrar texto automaticamente, mesclar e centralizar, além de outras opções quando o grupo
é expandido.
Grupo 4 – Número - É o grupo com as opções para formatar o número dentro da célula,
contabilização, estilo de porcentagem, separador de milhares, aumentar casas decimais,
diminuir casas decimais, além de outras opções quando o grupo é expandido.
Grupo 5 – Estilos - É o grupo onde pode criar outros estilos, com as opções formatação
condicional, formatar como tabela e estilos de célula.
Grupo 6 – Células - É o grupo com os recursos para formatação de células e da opção de inserir
ou excluir novas células.
Grupo 7 – Edição - É o grupo onde é possível editar a pasta de trabalho, linhas, colunas ou as
células com as opções autossoma, preencher, limpar, classificar e filtrar, localizar e selecionar.
GUIA INSERIR
Todos os elementos possíveis de serem usados na Planilha de Trabalho, estão agrupados nessa Guia:
Tabelas, Gráficos, Textos, Ilustrações, entre outros.
Grupo 1 – Tabelas - É o grupo para inserir e formatar tabelas dentro da Pasta. Com as opções
tabela dinâmica e tabela.
Grupo 4 – Gráficos - Usado para criar os gráficos com formas e dados diversos das tabelas. Com
as opções colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão, outros gráficos, além de outras opções
quando o grupo é expandido.
Grupo 5 – Tours - Com esse recurso, é possível visualizar ao longo do tempo, os dados
geográficos em um Mapa 3D. Explorando esse recurso é possível animar mudanças ao longo do
tempo e criar um vídeo.
Grupo 6 - Mini gráficos - Com as opções rápidas e simples de gráficos: Linha, Coluna e
Ganhos /Perdas.
Grupo 8 - Links - Poder gerar links com outros arquivos, gráficos ou apresentações.
Grupo 9 – Comentários - Com esse recurso, podemos adicionar um Comentário em uma
célula da planilha.
Grupo 10 – Texto - Poder formatar uma pasta como um arquivo de texto. Com as opções caixa
de texto, cabeçalho e rodapé, WordArt, linha de assinatura e objeto.
Nesta guia, encontramos os grupos e seus comandos, para executarmos algumas formatações na
planilha como um todo ou em componentes dessa planilha, como margens, dimensões da folha,
espaçamento, plano de fundo etc.
Grupo 1 – Temas - Com esse comando, temas variáveis podem ser inseridos na planilha. Esses
temas podem ter suas cores e fontes editadas. Ainda é possível inserir efeitos que personalizam sua
planilha.
Grupo 2 - Configurar Página - Os comandos desse grupo, são usados para formatar a página
para impressão. As opções desse comando alteram margens, orientação, tamanho, área de
impressão, quebras, plano de fundo, imprimir títulos, além de outras opções quando o grupo é
expandido.
GUIA FÓRMULAS
Esta Guia agrupa comandos e funções relativas às fórmulas e funções do Excel, que são utilizadas para
adicionar valores, calcular médias, localizar o valor menor ou maior em um intervalo de valores etc.
Outro recurso importante existente nessa guia é o grupo Auditoria de Fórmulas, que permite verificar
erros, avaliar fórmulas geradas, entre outros.
Mas para saber se são ou não importantes para nossa necessidade, é importante conhecê-las.
A biblioteca de funções está localizada na guia Fórmulas. Nesta opção podemos encontrar e selecionar
as funções do Excel que estão distribuídas em categorias tais como; Financeira, Lógica, Texto, Data e
Hora e muito mais.
A seguir, veremos a descrição de cada uma das categorias para que você as encontre de maneira mais
fácil e rápida.
1. Inserir função - Com esta opção, é possível encontrar facilmente a função que você precisa,
digitando apenas a descrição.
2. Autossoma - Com este comando, obtemos automaticamente o resultado de funções comuns.
3. Usadas Recentemente - Utilize esta categoria para acessar as funções usadas recentemente.
4. Financeira - Esta categoria contém funções para cálculos financeiros tais como, determinar um
pagamento (PGTO) ou a taxa de juros de um empréstimo (JUROSACUM).
5. Lógica - As funções desta categoria, avaliam os argumentos por valor ou condição. Por exemplo,
se uma ordem é superior a 50,00 será cobrado o valor de 4,99 a mais. No entanto, se for superior
a 100,00 não será cobrado nenhuma taxa adicional.
6. Texto - Esta categoria contém funções que trabalham com argumentos textuais. Por exemplo,
converter palavras em maiúsculas ou ordenar textos.
7. Data e Hora - Aqui você encontrará funções para trabalhar com datas e horas. É possível encontrar
resultados como a data e a hora atual.
8. Pesquisa e referências - Contém funções para obter resultados por busca e referências. Por
exemplo, você poderá incluir um hiperlink numa célula ou ver o valor de uma intersecção de uma
linha e coluna.
9. Matemáticas e trigonométricas - Com esta opção você poderá incluir funções para argumentos
numéricos. Por exemplo, poderá arredondar valores (ARREDONDAR), encontrar o valor do Pi (PI),
multiplicar (MULT), subtotal (SUBTOTAL) e muito mais.
10. Mais funções - Aqui é possível ter acesso as funções adicionais dentro das categorias Estatísticas,
Engenharia, Cubo, Informação e Compatibilidade.
Grupo 2 - Nomes Definidos - Um nome definido é um resumo significativo que torna mais
fácil compreender a finalidade de uma referência de célula, constante, fórmula ou tabela, e cada um
deles pode ser difícil de entender à primeira vista.
As informações a seguir mostram exemplos comuns de nomes e como elas podem melhorar a clareza.
Veja um exemplo:
O comando Gerenciador de nomes é usado para trabalhar com todos os nomes definidos e os nomes
de tabela em uma pasta de trabalho. Por exemplo, você pode querer localizar nomes com erros,
confirmar o valor e a referência de um nome, exibir ou editar comentários descritivos ou determinar o
escopo. Você também pode classificar e filtrar a lista de nomes e facilmente adicionar, alterar ou excluir
nomes de um local.
1. Rastrear Precedentes - suas setas indicam quais células foram usadas para chegar neste
valor.
2. Rastrear Dependentes - suas setas indicam quais células serão afetadas caso efetuamos uma
mudança nesta.
3. Para Remover As Setas dos comandos Rastrear Precedentes e Dependentes, selecione o
comando Remover Setas
4. Mostrar Fórmulas - Este recurso permite exibir todas as fórmulas presentes na planilha.
5. Verificação de Erro - Exibe informações específicas para o tipo de erro, através da opção Ajuda
Sobre Este Erro. Demonstra as etapas principais para o erro, através da opção Mostrar Etapas
Do Cálculo ou simplesmente aceitar e Ignorar Erro.
6. Só é possível avaliar a fórmula, com uma célula de cada vez. O resultado da avaliação é
apresentado em itálico.
7. Quando as células não estiverem visíveis em uma planilha, você pode inspecionar as células
e as fórmulas através da barra de ferramentas Janela de Inspeção. Com a Janela de
Inspeção fica mais fácil inspecionar, auditar ou confirmar cálculos e resultados de fórmulas em
grandes planilhas.
Mantenha sempre no modo automático, para que o Excel possa diferenciar uma célula com um
valor numérico de uma com fórmula.
GUIA DADOS
Trata-se de uma guia utilizada para organizar as informações disponíveis em uma planilha, ou seja,
pode organizar as informações em ordem numérica, ordem alfabética, ordem crescente, decrescente,
entre outras possibilidades, além também, de poder buscar dados externos para vinculá-los em sua
planilha.
Grupo 1- Obter e Transformar Dados - Com esse comando é permitido obter dados de
vários arquivos dentro de uma pasta. Selecionando essa opção uma nova janela disponibiliza acesso a
outros arquivos do seu computador, de outros programas como Access ou de arquivos da Web,
buscando os dados desse arquivo e transformando-os em planilhas de Excel.
Grupo 2 – Consultas e Conexões - Neste grupo estão os comandos para exibir e gerenciar
as consultas e conexões na pasta de trabalho atual. As conexões são links para fontes de dados
externas. As consultas, são usadas para carregar, formatar e combinar dados de várias fontes.
2. Número - O Excel sendo um programa cujas funções principais são os cálculos, tem neste tipo
de dados a sua maior força. Aliás, os dados numéricos são bastante abrangentes: o Excel
considera números quer datas, horas, percentagens, moedas, fracções e claro os números
propriamente ditos;
Grupo 4 – Classificar e Filtrar - A função classificar serve para agrupar uma série de dados
em ordem crescente ou decrescente, seja numericamente ou alfabeticamente.
A função filtrar serve para exibir somente os itens que obedecem a regra. Por exemplo: Mostrar
somente os nomes que começam com A.
Os comandos desse grupo são os mais comuns dessa guia e usados com grande frequência no Excel.
Por esse fato, eles estão presentes na Guia Principal, que é a guia com os comandos mais usados do
aplicativo.
O comando Texto para Colunas, dividi uma única coluna de texto em várias colunas. Por exemplo, é
possível separar uma coluna de nomes completos em colunas separadas de nome e sobrenome.
Com o comando Validação de Dados é possível limitar os dados inseridos em uma célula. Por exemplo,
posso definir, que uma determinada célula só receba valores acima de 100.
O comando Consolidar Dados é usado para que intervalos dados separados, sejam criados em único
intervalo de Entrada, como consolidar em uma planilha geral da Matriz, os dados das planilhas de cada
uma das suas filiais.
Grupo 6 – Previsão - O comando Previsão, calcula, ou prevê um valor futuro usando valores
existentes. Você pode usar esta função para fazer previsões de vendas futuras, inventariar os recursos
necessários, ou analisar tendências de consumo.
Previsão funciona atualmente em todas as versões do Excel, mas foi substituída por outras funções
mais novas.
Grupo 7 - Estrutura de Tópicos - Se você tiver uma lista de dados que deseja agrupar e
resumir, poderá criar um contorno de até oito níveis. Cada nível interno, representado por um número
mais alto nos símbolos de estrutura de tópicos, exibe área de detalhes do nível externo precedente,
representado por um número mais baixo nos símbolos da estrutura de tópicos.
Use uma estrutura de tópicos para exibir rapidamente linhas ou colunas de resumo, ou para revelar
dados de detalhe de cada grupo. Você pode criar uma estrutura de tópicos de linhas, de colunas ou
ambas.
GUIA REVISÃO
Como o próprio nome sugere, a guia REVISÃO é aquela que vai cuidar além da revisão das informações
disponíveis na planilha, da inserção de comentários e proteção das informações disponíveis na planilha.
Normalmente utilizada no termino de uma planilha para sua proteção, correção de erro ortográfico etc.
Grupo 1 - Revisão de Texto - Para verificar a ortografia de qualquer texto na sua planilha,
usamos os comandos do grupo Revisão de Texto. Esse comando pode agir de formas diferentes
quando:
• Selecionar uma única célula para verificar a ortografia, o Excel verificará toda a planilha, inclusive
comentários, cabeçalhos de página, rodapés e gráficos.
• Selecionar várias células, o Excel verificará a ortografia apenas dessas células.
• Para verificar a ortografia de palavras em uma barra de fórmulas, selecione as palavras.
Grupo 2 – Acessibilidade - Com esse comando podemos inserir as opções disponíveis para
que nosso arquivo fique mais acessível para portadores de alguma deficiência.
Grupo 3 - Ideias - Com esse comando o aplicativo procura novas imagens ou textos, no lugar do
atual, através de busca na internet.
Grupo 4 – Idiomas - Com esse comando é possível escolher o idioma para ferramentas de revisão
de texto como verificação ortográfica. É possível também definir outras preferências de idioma, incluindo
edição, exibição, ajuda e dicas de tela.
GUIA EXIBIR
Essa guia traz funções que alteram a forma de visualizar a planilha. Ela agrupa as funcionalidades
relativas à visualização do documento, como opções de zoom, layout da página etc.
Por exemplo, você pode configurar um filtro para exibir apenas os registros que são importantes para
você, sem ser afetado por outras pessoas, como a classificação e filtragem no documento.
Você pode até mesmo configurar várias exibições de planilha na mesma planilha. Todas as edições no
nível da célula que você fizer serão salvas automaticamente com a manual de trabalho,
independentemente de qual modo de exibição você esteja.
Grupo 4 - Zoom - Controla o nível do Zoom ideal para trabalha ou em 100%. Para aplicar zoom
somente em célula selecionada, usamos a opção Zoom na Seleção.
Grupo 5 - Janela - Quando abre um programa, pasta ou arquivo, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada JANELA (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows ). Embora
o conteúdo de cada janela seja diferente, todas elas têm coisas em comum: sempre aparecem na área
de trabalho (a principal da tela) e possuem mesmas partes básicas:
Grupo 6 - Macros
MACRO é um comando personalizado usado para expandir a funcionalidade de um aplicativo. No
Microsoft PowerPoint, você programar macros dentro de sua apresentação do PowerPoint usando
outros aplicativos que não são da Microsoft.
Enquanto macros permitem que você faça mais coisas dentro de uma apresentação , você pode colocar
a sua segurança em risco adquirindo macros de fontes desconhecidas. As Macros podem:
• Permitir que sua apresentação execute ações geralmente não disponíveis em PowerPoint
• Ajudar a fazer as coisas mais rápido ou simplificar tarefas repetitivas sem exigir muito esforço.
O comando MACRO, na guia Exibir, permite que possamos criar Macros, para poder usar conforme
descrito acima, porém esse conteúdo é abordado em um curso avançado.
GUIA AJUDA
• Ajuda – Acessa a internet e oferece um tutorial próprio da Microsoft
• Comentários – Oferece um canal de comunicação entre usuário e
Microsoft, onde podemos enviar perguntas, críticas e sugestões
• Mostrar Treinamento – É um passo a passo de como acessar os
comandos
• Novidades – Os lançamentos da Microsoft, são “divulgados” neste
comando.
Coluna Horizontal
Coluna Vertical
Intersecção = Célula
A “célula” é o nome dado pelo cruzamento de uma linha com uma coluna. Elas são formadas pela
combinação do nome da coluna com o nome da linha. Na imagem abaixo, a sua identificação é C12.No
exemplo (C12) observe que ela fica em evidência (a tonalidade da linha e coluna mudam – indicando
que o valor R$ 97,15 pertencem a coluna C e a linha 12).
É possível também, saber a célula selecionada verificando o campo indicado. Nesse campo, podemos
também digitar a célula para onde pretendemos ir (em seguida clica enter).Por exemplo se digitar
D17 e clicar enter o cursor vai direto para a célula digita e seu conteúdo aparece.
Neste campo, denominado Barra de Fórmulas, aparece o dado que consta na célula. Pode ser um
texto, um valor numérico ou uma fórmula.O inverso também é possível, ou seja, posso digitar na Barra
de Fórmulas, a informação que preciso, e ao selecionar “enter”, o dado digitado aparece na célula
selecionada.
Se digitarmos na Barra de Fórmulas um texto, ao dar enter, o texto digitado, aparece na célula C12.
Em caso de fórmulas, aparecerá o seu resultado (como a imagem mostra)
Barra de Fórmulas
Identificação da célula
onde o cursor está
posicionado.
Botão de Seleção
de Planilha Inteira
Para selecionar uma coluna inteira ou uma linha inteira, é só clicar na letra da coluna ou no número
da linha desejada.Para selecionar um grupo de células, coloque o cursor na primeira célula desejada
e sem soltar o botão esquerdo de seu mouse, selecione as demais células.
Qualquer seleção de célula, também é possível usando as teclas do teclado: com o cursor na primeira
célula desejada, segure a tecla shift e selecione as células usando as teclas de movimentação do
seu teclado.
Tecla Shift
Tecla de Movimentação
de Cursor
BARRA DE STATUS
A Barra de Status (localizada na parte inferior da planilha) exibe algumas informações, como o modo
de visualização da planilha e também a porcentagem de ampliação ou redução de zoom. Esses
comandos foram apresentados na guia Exibição.
Ao selecionar duas ou mais células com dados numéricos, o Excel exibe na barra de status, três
informações importantes sobre as células selecionadas: Média, Contagem e Soma.
Cada trabalho executado tem uma realidade diferente, então é possível inserir novas planilhas, copiar
uma planilha que já desenvolveu, excluir planilhas e principalmente renomea-las.
EXCLUIR / INSERIR
Seja qual for a opção que precisar (excluir, inserir) o caminho para acessar os comandos é o mesmo.
O que muda é a escolha final do comando.
1 2
RENOMEAR PLANILHA
O próximo passo seria RENOMEAR a planilha. E assim como o anterior, também temos dois
modos. No nosso exemplo, vamos inserir o nome Controle de despesas.
NOVO NOME
COPIAR PLANILHA
Normalmente copiamos um Planilha, quando vamos realizar um trabalho similar ao da Planilha que
queremos copiar. Criar as informações necessárias de novo vai dar muito mais trabalho do que somente
alterar as informações necessários de um arquivo que já existe. Então copiamos a planilha onde essas
informações já existem.
Imagina uma planilha com controles de notas dos alunos da Turma I. Agora preciso criar o controle
de notas dos novos alunos da Turma II. Copio a Planilha da Turma I e altero os dados referente aos
alunos da Turma II. A planilha copiada irá aparecer com o mesmo nome da atual, só que entre
parênteses o número 2. Basta renomear a Planilha. Veja os passos a seguir:
• Clique com o botão direito do mouse, na planilha que deseja copiar.
• Em seguida selecione a opção Mover ou Copiar.
• Certifique-se que a planilha selecionada é a que deseja copiar.
• Habilite o comando Criar uma cópia. Em seguida clique OK.
Podemos criar a planilha em outro arquivo. Para isso selecione a opção Para
pasta e em seguida escolha a pasta desejada ou Nova pasta (irá criar um novo
arquivo)
O comando Exibir Código, faz parte do curso avançado de Excel, junto com
o comando Proteger Planilha.
Com o comando Cor da Guia, é possível personalizar a Guia de cada Planilha com cores diferentes,
seja para dar um destaque, por gosto ou então para facilitar a visualização e os acessos. Selecione a
opção Cor da Guia e escolha a cor desejada. É possível usar esse recurso em todas as Planilhas da
sua Pasta de trabalho.
O comando Selecionar Todas as Planilhas, executa exatamente essa função: seleciona todas as
planilhas da Pasta de Trabalho. Ele é usado quando o usuário quer promover alguma ação em todas
as planilhas simultaneamente. Por exemplo, com esse comando, posso trocar a cor da guia de todas
as planilhas ao mesmo tempo.
Conforme abordamos no início desse capítulo, todos os comandos podem ser executados de duas
formas.
• Página Inicial
• Grupo Célula
• Comando Formatar.
Em uma planilha de Excel, os dados são introduzidos em cada uma das células. Há quatro tipos de
dados:
• Numéricos – valores numéricos que podem ser inseridos diretamente na célula ou gerados
automaticamente por meio de fórmulas.
• Textos – podem ser inseridos diretamente na célula ou gerados automaticamente por meio de
fórmulas.
• Datas e Horas – valores não numéricos ou que, sendo numéricos, são formatados para que o
Excel os trate apenas como texto. Em geral, tudo o que o Excel não reconhece e trata como
dados numéricos são assumidos como texto.
• Fórmulas – Dados numéricos ou alfanuméricos (conjugação de algarismos e letras) que são
reconhecidos pelo Excel, como data e/ou hora, que podem ser formatadas e atualizadas
automaticamente de acordo com a data real. As fórmulas são o aspecto mais importante do
Excel, pois é por meio delas que realizamos os cálculos. Toda fórmula comece com o sinal =
(igual)
Vamos praticar com um exemplo: “Criar uma planilha para controlar despesas pessoais”.
Embora as fórmulas sejam diferentes para cada planilha, o procedimento será sempre o mesmo.
Partiremos de uma planilha da qual constam valores simbólicos, mas sem nenhum cálculo e/ou
formatação.
Dentro do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), acesse a guia de download do seu curso de
Excel, e abra o arquivo denominado Exercício Curso Excel – Despesas Pessoais. A partir de agora,
todos os comandos que serão estudados, importante que faça na planilha que acabou de abrir, para
entender e praticar. O resultado final, será enviado ao seu tutor, para que ele possa compor sua nota
de P2.
Antes de iniciarmos os cálculos, vamos realizar algumas modificações nos dados existentes, para
entendermos como funciona. Partindo da planilha inicial, vamos fazer as seguintes substituições:
1. No bloco de ENTRADA, na linha “Outros” inserir no mês de Abril, o valor 100 e no mês de
Setembro o valor 300.
2. Inserir uma linha acima da Linha de Férias e dê o nome 13º Salário.
3. Na coluna de Dezembro Insira o valor do salário e altere a descrição “Entrada” para Receitas
Para o conteúdo de uma célula siga os passos a seguir:
1. No bloco de ENTRADA, linha “Outros” inserir em Abril, o valor 100 e em Setembro o valor 300.
• Clique na célula que deseja alterar, no exemplo 1, F10. Digite no novo valor (100).
• Clique no botão inserir (destacado na imagem abaixo) ou então simplesmente confirme a
alteração teclando “Enter”.
• Faça a mesma coisa na célula K10, com o valor (300)
Barra de Fórmulas
Valores Inseridos
Modo 1
• Digite o número 0 (zero) no local em que quer substituir pelo símbolo
• Na guia Página Inicial, selecione a expansão do comando fonte.
• Selecione a opção Sobrescrito e OK.
Modo 2 - Em alguns teclados esse símbolo está disponível. Verifique se no
seu ele exista e insira diretamente.
• Opção 1 - Copia o comando da célula superior (O7) e altere os dados referente linha. O comando
=SOMA(C7:N7) significa que os valores da célula C7 até a célula N7 estão sendo somados e
inseridos na célula O7. Depois de copiar essa formula, posiciono o mouse na Barra de Formulas
e cole. Em seguida, altere os dados da linha =SOMA(C8:N8)
Vamos imaginar que queira inserir esse mesmo valor, aos meses restantes, mas ao invés de digitarmos
uma a um, o Excel dispõe de um facilitador para essa tarefa. Basta clicar no canto inferior direito da
célula e arraste o cursor até a célula desejada. O valor será replicado para todas as células arrastadas.
Veja abaixo:
Célula com o valor desejado Selecionada
Valores copiados
Barra de Fórmulas
4. Alterar a descrição “Entrada” para Receitas
Antes de inserir as fórmulas, é importante conhecer os operadores básicos utilizados para realizar
cálculos no Excel, são elas:
Soma
Para indicarmos que determinada célula vai
Multiplicação servir para realizar um cálculo, devemos
sempre começar inserindo o sinal de “igual: =”.
Subtração
Divisão
No caso de realizar apenas cálculos simples, com poucas células, é possível fazer operações básicas
indicando simplesmente o nome das células e a operação aritmética.
Por exemplo, ao inserir =B4+B5 estamos somando os valores das células B4 e B5. Ao modificar os
valores em uma dessas células, o resultado do cálculo altera-se automaticamente.
Você pode escolher a forma mais conveniente para executar essa tarefa: Digitar o comando (de acordo
com o que usamos para somar a Receita de Janeiro) ou usar o comando somatória (de acordo com
o que usamos para somar os Gastos de Janeiro, com Moradia).
Agora vamos estender esse total de gastos e despesas para os demais meses do ano, porém usando
o recurso facilitado do Excel que já estudamos.
Vou exemplificar usando a categoria Receitas e depois você fará o mesmo para os gastos em cada
uma das categorias.
Clique no canto direito inferior da célula onde está a soma das receitas de Janeiro (C11). Quando o
cursor aparecer na forma do sinal +, arraste-o até o mês de dezembro e solte. Não esqueça de manter
a tecla “Shift” pressionada.
Vamos preencher a tabela de Resumos, para calcular o saldo mensal de nossas despesas (linhas 48,
49 e 50). Neste momento, precisamos lembrar um pouco dos conceitos de Matemática.
• O que é o Saldo Mensal? É a diferença entre o que ganhamos e o que gastamos. Podemos ter
saldo positivo (sobra de dinheiro) ou negativo (faltou dinheiro – O famoso: Gastar mais do que
ganha)
Saldo Mensal = Soma de Toda Receita Mensal – Soma de Todo Gasto Mensal
por categoria
• Selecione as linhas com itens da Receita (salário, aluguel, 13°, Férias e Outros – linhas 6 a 10)
• Com o mouse na área seleciona, clique com o botão direito.
• Selecione a opção Ocultar.
• Com esse comando todas as linhas selecionadas ficarão invisíveis.
Veja:
Repita essa operação para as tabelas de gastos por categoria: Moradia, Transporte, Saúde, Educação
e Diversos. Veja como nossa tabela ficará:
Agora ficará mais fácil, preenchemos os dados da nossa tabela de Resumo. Nossa receita está em uma
única tabela, o que torna nossa tarefa mais fácil. Vou exemplificar usando essa tabela:
Selecione a célula C48 e quando o curso ficar na forma do sinal +, arraste em toda linha e solte (lembre-
se que a tecla Shift, deve estar pressionada).
Os passos para efetuarmos essa etapa, são os mesmos que fizemos com a Receita. A diferença é
que temos várias tabelas de gastos, então vamos ter que inserir a somatória do total de cada categoria
de gastos:
Ao expandirmos esse comando para os demais meses do ano, iremos completar nossa tabela. Faça
isso conforme já fizemos diversas vezes e veja o resultado:
Além dos operadores aritméticos simples, o Excel suporta fórmulas mais avançadas por meio de
funções.
Funções são comandos mais compactos e rápidos para se executar fórmulas. São agrupadas em
categorias, facilitando a localização.
Existem centenas de funções, mas iremos usar apenas uma como exemplo, a função SOMA.
A função SOMA, permite somar o conteúdo de duas ou mais células e é útil quando a fórmula for muito
grande, pois facilita o cálculo. Usa-se da seguinte forma: = SOMA ( ).
• CONT.NUM ( ) – usada para calcular o número de células em um intervalo que contém números.
Vamos complicar um pouco e aprender a calcular o saldo acumulado de um mês para o outro,
através de uma função. Veja na sequência de imagens abaixo, um exemplo de como inserir a função
=SOMA, digitando o comando na célula desejada:
Usando depois o recurso facilitador do Excel, ou seja, selecione a célula com a fórmula de SOMA e com
o cursor do lado direito inferior, arraste para baixo, para duplicar as SOMAs.
Agora observe outra forma de inserir a mesma função utilizando a seleção das células ao invés da
digitação.
Com o cursor na célula onde deseja o resultado, digite =SOMA, depois coloque o cursor na primeira
célula que deverá ser somada e arraste até a última. Ao soltá-la, irá aparecer a soma de todas as células
selecionadas. Veja abaixo:
Então o que devemos fazer é digitar a célula em que o valor está inserido.
No nosso exemplo, seria a célula C51, então, na célula C52, precisamos
inserir =C51, para configurar como fórmula. Dê enter.
A mesma fórmula pode ser inserida, utilizando seleção de células no lugar da digitação:
VALIDAÇÃO DE DADOS
O Excel permite limitar os dados que podem ser inseridos nas células. Por exemplo: em nossa planilha,
o usuário não pode inserir valor menor que zero nos itens referentes a “Receitas”, pois esse campo
deve ser sempre positivo. Aprenda no passo a passo abaixo, como limitar esses dados:
• Vamos selecionar todas as células com valor numérico, relativas ao campo Receita. No nosso
exemplo vai da célula C6 até N10.
• Posiciono o cursor na primeira célula da Tabela Receita – C6
• Depois, com a tecla shift pressionada, clique na célula com o intervalo de dados desejado – N10
• Com essa ação os dados entre a coluna C, linha 6 até a coluna N, linha 10, foram selecionados e
serão limitados.
• Clique no campo Mínimo para inserir o valor mínimo que poderá ser digitado nas células
selecionadas (no nosso exemplo digite o valor zero - O)
• Clique na aba “Alerta de Erro” (em destaque) para continuar a
configuração.
• Indicar o estilo de alerta, descrever o título e a mensagem que
deverá aparecer quando o dado inserido não corresponder aos
critérios indicados.
• Clique em OK para confirmar as configurações.
• Caso o usuário tente inserir algum valor
negativo nas células de Receita, a mensagem
abaixo irá aparecer.
INSERINDO COMENTÁRIO
É possível adicionar anotações usando comentários, o que torna a planilha mais fácil de entender,
fornecendo mais contexto para os dados.
O Comentário também pode ser usado como uma anotação que fornece informações sobre os dados
em uma célula, ou pode adicionar um comentário para fornecer orientações sobre os dados que o
usuário deve inserir. Para inserir um comentário e como editá-lo, siga os passos abaixo:
APRENDENDO A FORMATAR
A FORMATAÇÃO serve para deixar a planilha mais interessante e atraente, vamos formatar os dados
a fim de torná-los mais legíveis, como:
• Alterar o fundo de uma ou diversas células para destacar os dados, por exemplo, título e subtítulos;
• Usar cores e padrões de preenchimento combinando com formatações de texto, fonte e cor, para
melhorar o aspecto visual;
• Inserir bordas e agrupar intervalos de células para dividir assuntos/grupos de conteúdos existentes
na planilha;
• Formatar a exibição de valores, por exemplo, convertendo a visualização de número para moeda,
facilitando a compreensão;
• Enfatizar valores incomuns e visualizar os dados utilizando conjuntos de ícones baseados em
critérios específicos.
FORMATAÇÃO DE VALORES
Você já desejou formatar ou personalizar células no Excel e pensou que não seria possível? Pois bem,
agora irá aprender como utilizar mais uma ferramenta deste precioso programa. O Excel disponibiliza
uma boa quantidade de formatações disponíveis, com certeza irá encontrar alguma do tamanho da sua
necessidade.
Por padrão, o Excel tem a formatação "Geral" para todas as suas células. Caso você não se satisfaça
com a formatação padrão das células, você pode fazer uso das demais formatações ou, até mesmo,
criar uma nova.
• Se o número contém uma barra (/), ele pode ser convertido para um formato
de data ou de fração.
• Se o número contém um hífen (-), ele pode ser convertido para um formato
de data.
• Se o número contém dois pontos (:) ou é seguido por uma letra A ou P, ele
será convertido para o formato de hora.
• Se o número contém a letra E (minúsculo ou maiúsculo), ele pode ser
convertido para notação científica ou exponencial.
Formatando Números
• O quadro "Número" na aba "Início", é
composto por uma série de
formatações distintas de números,
tendo como as 11 mais usadas as
que se apresentam ao se abrir a
caixa de formato.
• Na opção Mais "Formatos de
Números", temos:
1. Geral: É o formato padrão. Exibe os
números como foram digitados;
2. Número: Permite que seja especificado o número de casas decimais, se será utilizado separador
de milhar, e como os números negativos serão utilizados;
3. Moeda: Permite especificar o número de casas decimais, escolher o símbolo de moeda a ser
utilizado, e como serão exibidos valores negativos. Este formato usa o separador de milhar e o
símbolo de moeda fica posicionado ao lado esquerdo do valor;
4. Contábil: Difere-se do formato Moeda no sentido que os símbolos se posicionam sempre no
canto esquerdo da célula, independentemente do número de caracteres do valor;
5. Data: Permite que você escolha entre uma variedade de formatos, e o local (país);
6. Hora: Permite que você escolha um dos formatos de número disponíveis;
7. Percentual: Permite que você escolha o número de casas decimais. Esta opção sempre exibe
o símbolo de porcentagem;
8. Fração: Permite que você escolha um dos nove formatos de fração disponíveis;
9. Científico: Exibe os números em um formato de notação exponencial (com um E): 2.00E+05 =
200.000. Você pode escolher o número de casas decimais;
10. Texto: Esta opção faz com que o Excel interprete qualquer valor inserido na célula como texto;
11. Especial: Contém alguns formatos adicionais de números pré-definidos que variam de acordo
com a localização (país) selecionada. Por exemplo, para o português brasileiro temos o CEP
(0000-000), temos os números de telefone (00)0000-0000, e a carteira de identidade;
12. Personalizado: Permite que você defina o formato que deseja aplicar usando os recursos
apresentados na seção que explica como criar formatos personalizados.
Para melhorar o entendimento e visualização dos dados, vamos formatar as células de nossa tabela,
de acordo com símbolos desejados (no nosso exemplo números e símbolo de moeda). Para isso,
siga os passos a seguir:
Além disso, usando o Excel você pode colorir linhas de uma planilha, preencher células em branco
automaticamente e deixar palavras em maiúsculas ou minúsculas
Nós vamos aprender agora a trabalhar com as ferramentas de formatação de preenchimento de Excel,
quando nós falamos de Formatação de Preenchimento de Excel estamos falando desses formatos de
cores que nos aplicamos ao fundo da célula, como esse tom de azul, esse tom de verde, de vermelho,
para melhorar a aparência da nossa planilha.
Agora chegou o momento de melhorar o aspecto visual da nossa planilha, tornando-a mais atraente e
organizada.
A caixa de diálogo da opção “Formatar Célula” é dividida em 6 partes: Número, Alinhamento, Fonte,
Borda, Preenchimento e Proteção. Já falamos na guia Número. Agora vamos falar das demais opções
desse grupo.
A opção Alinhamento possui 4 tipos de formatação para serem utilizadas no texto, são elas:
1. Linha – Faz com que a célula tenha uma borda com determinado
tipo de linha dentre as opções disponíveis;
2. Cor – Permite escolher a cor da borda;
3. Predefinições – Aqui você predefine o tipo de borda desejada nas
células entre: nenhuma, contorno completo ou contorno interno;
4. Borda – Formata as células com outras opções de borda.
Depois que fizemos a seleção das cores nas células, você observou
que a fonte ficou com difícil visualização? É por isso que devemos ter esse cuidado e formatá-la
também.
Mais uma vez vamos começar com a linha “Receita”. Para isso siga os passos abaixo:
• Clique na primeira célula que deseja formatar a fonte (no exemplo a célula A6).
• Na guia Página Inicial – Grupo Fonte selecione a opção Fonte (seta de extensão do grupo).
• Insira a fonte ARIAL, tamanho 16 na cor branca. Selecione ainda a opção Negrito.
• Clique OK.
• Em seguida mude para a guia Alinhamento e selecione a opção de
alinhamento a esquerda na horizontal e no centro na vertical.
• Vamos fazer a mesma coisa para as demais linhas de título para cada
categoria.
Vamos aproveitar e melhorar toda a visualização em geral, da nossa tabela. Segue algumas sugestões:
• Ainda com essa seleção das linhas com valores, padronize a altura da linha em 20 (Página
Inicial / Célula / Formatar / Altura da Linha )
• Padronize as margens das células (Página Inicial / Fonte / Bordas /
Mais Bordas )
• Insira Negrito em todas as linhas com os Totais dos Valores
• Preencha essas linhas, com um tom de cinza
Na categoria da Tabela Resumos, existem algumas células com valores
negativos. Podemos usar o comando formatação condicional, para inserir uma regra, para essas
células:
O que esse comando quer dizer é que vamos inserir um realce em todas as células com valores menor
do que ..., vamos definir o valor 0, assim todos as células com valores negativos serão destacadas e
escolha uma cor).
Com a criação dessa estrutura, podemos usar os dados contidos ali para gerar relatórios, criar filtros e
gráficos e, enfim, fazer diversas análises e gerar conhecimento. Podemos ainda ocultar ou exibir
informações, somente quando desejado ou necessário.
A estrutura de tópicos permite exibir e ocultar os dados das linhas e/ou colunas. Esse recurso é viável
na medida em que temos grande número de células em uma linha/coluna e queremos ocultar a mesma
a fim de uma melhor visualização.
Dessa forma é possível organizar ainda mais os dados de uma tabela, pois essa função vincula um
intervalo de células para que elas possam ser recolhidas ou expandidas.
Tabelas são facilmente criadas usando programas como o Excel. Elas ajudam apresentar dados de
forma eficaz, facilitando a compreensão do leitor. Tabelas desorganizadas ou confusas farão com que
o leitor perca o interesse pelo seu trabalho.
Os principais elementos de uma tabela incluí a legenda, os títulos das colunas e o corpo.
Mas nada disso é tão importante como o título, pois se o leitor não se sente atraído por ele, nem
começa a olhar a tabela. As vezes ele nem abre o arquivo.
Se passamos na prova do Título e conquistamos o leitor a ponto de ele visualizar nossa tabela,
ganhamos a batalha? Não. Pois, se ao abrir seu arquivo, ele se depara com um Título perdido no meio
da tabela, sem cor, sem vida, todo seu esforço foi em vão.
1. O nome dele – o que ele representa – O Título tem que ter impacto suficiente para que o leitor
saiba o que vem pela frente
2. A formatação dele – o aspecto dele – Um título bonito, com cor, com vida, cria a expectativa
que seu arquivo também está agradável.
Podemos afirmar que ele está sem graça, sem vida, sem personalidade e sem atração. Vamos trabalhar
com uma sugestão, mas se tiver ideia melhor, não fique inseguro, vá em frente.
Como já dissemos, um pouco da nossa personalidade no Título, gera uma confiança, principalmente
se tivermos que apresentar esse conteúdo em alguma reunião, palestra ou treinamento.
Controle Anual
Uma vez que decidimos o nome do Título, vamos começar a pensar na aparência e formatação dele.
A primeira dica (e esse é óbvia) é a localização do Título. Ele tem que ser a primeira informação do
seu arquivo. Então ele tem que estar na primeira linha.
Isso não implica que ele deve estar na primeira coluna. Como a função do título é liderar o que vem
por trás dele, ele deve estar numa posição de Liderança mesmo, de forma que ele tenha controle de
tudo. Então, se ele estiver na primeira coluna, não passará esse poder.
Como centralizar ele então? O Excel tem uma opção de mesclar diversas células e transformá-la em
uma só. Não fique com dúvidas sobre esse recurso, pois ele vai ser muito útil em várias situações.
Eu optei pelo estilo Marrom Claro fonte Calibri – Tamanho 40.Na sequência,
escolhi a cor Preta para o preenchimento da célula.
Veja como ficou – melhorou? Podemos dizer que está mais atrativo e visível?
Mais ainda falta alguma coisa. Você sabe o que? Isso mesmo.... Vamos melhor a linha da coluna com
os meses:
• Aumente a fonte para 14, porém mantém as extremidades (Mês e Total) com fonte 16.
• Tire o Itálico e deixei só Negrito. Altere o tipo de fonte para ARIAL.
• O preenchimento da célula, padronize no mesmo formato das células com o Total de cada
categoria: um cinza claro.
Antes
Depois
Resultado
final:
Portanto, as tabelas e gráficos são um dos instrumentos mais usados para ajudar na análise e
interpretação de dados, pois eles permitem que o leitor tenha uma noção sobre o assunto em estudo e
chegue a uma rápida conclusão.
Diariamente vemos tabelas e gráficos nos mais variados veículos de comunicação (tais como jornais,
revistas, livros, televisão, Internet, redes sociais etc.), associadas a assuntos diversos da nossa rotina
diária, como resultados de pesquisas eleitorais, esportes, segurança pública, saúde, trabalho, emprego,
renda, economia, cidadania etc.
A importância das tabelas e dos gráficos está ligada, sobretudo, à facilidade e agilidade na absorção e
conhecimento dos dados por parte do leitor e também às diversas maneiras de ilustrar e resumir as
informações apresentadas. Até o momento, falamos bastante das tabelas. Agora vamos falar um pouco
dos Gráficos.
A variedade dessas ferramentas é tão grande que, às vezes, não sabemos como utilizá-las
adequadamente para mostrar os resultados que desejamos.
Em termos simples, um gráfico estatístico é uma representação visual dos dados estatísticos. Embora
pareça um assunto complexo, os gráficos estatísticos buscam o contrário: serem fáceis de entender.
Os dados estatísticos podem ser de dois tipos: quantitativos (quantidades ou valores numéricos) e
qualitativos (qualidades que não podem ser expressas numericamente).
Exemplo de dados estatísticos: 78,9% é a taxa de frequência escolar da população rural peruana de 3
a 16 anos de idade.
Portanto, o que um gráfico estatístico faz é mostrar esses dados por meio de barras, linhas, pontos etc.,
para tornar a informação facilmente compreensível.
Os gráficos são considerados ferramentas de gestão e são utilizados pelos gestores nos processos de
apresentação de resultados ou justificativas.
Por meio de dados estatísticos e gráficos, o gestor poderá enxergar, de forma mais clara, as tendências,
resultados e dados sobre o comportamento e cenário de atuação. Assim ele pode identificar padrões e
trabalhar, não baseado em instinto ou “sexto sentido”, mas em dados e fatos.
CARACTERÍSTIAS DE UM GRÁFICO
SIMPLICIDADE - Um bom gráfico deve ser simples e fazer o essencial, seu foco deve ser os dados a
ser transmitido.
CLAREZA - Deve possibilitar a leitura direta e correta de valores do conjunto de dados. Deve-se evitar
desenhos, firulas, enfeites, formas tridimensionais e informações que não tenham ligação direta com os
dados
VERACIDADE - Deve expressar a verdade sobre o fenômeno representado, ou seja, não apresentar
distorções na escala.
ELEMENTOS GRÁFICOS
São chamados de “elemento gráfico” cada uma das partes que compões a imagem de um produto
gráfico: título, texto, número, legenda etc.
Os elementos gráficos são trabalhados individualmente, desde a sua preparação até sua execução, pois
têm características próprias e diferenciadas, sendo que dada um tem um papel e um objetivo de
comunicação.
FONTE – muitos gráficos, sobretudo os da área de estatística, apresentam a fonte, ou seja, de onde as
informações foram retiradas. Também podem apresentar o ano de publicação da fonte referida.
NÚMEROS – estes são os elementos essenciais de um gráfico. Comparam informações. A maior parte
deles utilizam números, seja para indicar a quantidade ou tempo (mês, ano, trimestre).
LEGENDAS – grande parte dos gráficos apresentam legendas que auxiliam na leitura das informações.
Junto a ela, cores que destacam diferentes informações, dados ou períodos, são utilizadas.
TIPOS DE GRÁFICOS
Um bom gráfico é caracterizado por chamar a atenção do leitor; apresentar informações de forma
simples, clara e precisa; facilitar a comparação de dados e destaca tendências e diferenças; ilustrar
a mensagem, tema ou enredo do texto que o acompanha. O mais importante: um bom gráfico, não
pode induzir ao erro.
Saber escolher o tipo de gráfico indicado é tão importante quanto os dados que irão compor esse gráfico.
Existem diversos tipos de Gráficos, como já deve ter ouvido falar: gráfico de barra, coluna, pizza etc.
É sobre isso que vamos falar um pouco. Vamos conhecê-los para depois aprender a construí-los.
GRÁFICO DE COLUNAS
Esse tipo de gráfico é composto por duas linhas ou
eixos: um vertical e outro horizontal. O eixo
principal representa a variação de um fenômeno ou
de um processo em relação a sua intensidade.
Essa intensidade é representada pelo outro eixo.
Suas legendas costumas ser curtas, a fim de não deixar muitos espaços em brancos no gráfico (em
casos de legendar grandes, o mais indicado é o gráfico de barras).
GRÁFICO DE BARRAS
O Gráfico de Barras, é similar ao de colunas,
porém é mais indicado para se criar um ranking
comparativo, como uma lista dos cinco
melhores, por exemplo. O funcionamento desse
gráfico pouco difere do gráfico em colunas, os
dois trabalham com informações lineares que
podem ser compreendidas horizontalmente, no
caso dos gráficos em barras.
Mais adequado quando é preciso trabalhar com rótulos muito longos ou então os eixos utilizados estão
relacionados ao tempo de duração de alguma experiência. É muito utilizado em apresentações de
pesquisa de intenção de voto ou de opinião pelas redes de TV.
Esses são os gráficos mais usado no Excel, por dar uma fácil visibilidade para os dados da planilha.
Essa simplicidade acaba tornando-o muito popular entre os usuários de Excel. Ele permite que sejam
visualizadas diversas informações ao mesmo tempo, facilitando o cruzamento de dados.
GRÁFICO DE LINHA
É composto por dois eixos, um vertical e outro horizontal e por uma linha que mostra a evolução de um
fenômeno ou processo. É utilizado em casos que existe a necessidade de analisar dados ao longo do
tempo, é muito presente em análises financeiras. O eixo das abscissas (eixo X) representa o tempo, que
pode ser dado em anos, meses, dias, horas etc., enquanto o eixo das ordenadas (eixo y) representa o
outro dado em questão.
Eles são ótimos para representar sequências de dados em uma escala de tempo dividida em períodos
iguais, além de ser recomendado principalmente quando você quer representar dados referentes a
séries temporais.
No eixo horizontal temos a divisão do tempo em dias, meses ou qualquer unidade de tempo (quando
se está trabalhando com assuntos que envolvam tempo) e no eixo vertical os valores.
Usamos um gráfico de linha, quando precisamos tendências de uma série de dados para um
período específico (minutos, horas, dias, semanas, meses ou anos). Excelente para mostrar
informações em sequência e para tomada de decisão. É didático e fácil de ser entendido por leigos
(como clientes, comunidade etc.).
Tipos de gráficos lineares: gráfico de linha simples, gráfico de linha múltipla, gráfico de área ou tiras,
gráfico logarítmico.
GRÁFICO DE DISPERSÃO
Esse gráfico visa analisar a correlação entre duas variáveis. São utilizados para avaliar a correlação
entre duas variáveis. Em outras palavras, deseja-se saber se a variação no valor de uma variável (Y)
está correlacionada à variação de outra variável (X).
Esses gráficos, são também chamados de Scatter. Eles servem para mostrar a relação entre duas
variáveis, ou revelar as tendências da distribuição. Devem ser usados quando temos dois pontos de
dados diferentes e desejamos realçar as semelhanças nos conjuntos de dados. Para podermos afirmar
que existe uma relação de causa e efeito entre duas variáveis, precisamos analisar os dados e procurar
por uma correlação.
Vejamos um exemplo para melhor entendermos - Imagina um gerente de loja, deseja saber quais são
os fatores que influenciam a satisfação dos clientes de sua loja. Ele acredita que o tempo de
permanência na fila do caixa, afere negativamente a satisfação desses clientes.
Para confirmar essa correlação, o gerente passou a solicitar aos clientes, que ao
saírem de sua loja, registrem uma nota (de 0 a 10), para expressar a satisfação
com o serviço.
GRAFICO DE PIZZA
São também conhecidos como Gráfico de Setor ou
Torta. São representados por círculos divididos
proporcionalmente de acordo com os dados do
fenômeno ou do processo a ser representado e
utilizados para dados estatísticos - as áreas dos
setores são proporcionais às frequências dos dados,
ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do
setor circular.
Apresentando diferentes variáveis com frequências diversas para determinada grandeza, por exemplo,
a porcentagem de tipos de acidentes de acordo com determinadas categorias.
GRÁFICO DE ROSCA
Um gráfico de rosca ilustra a relação entre as partes
e um todos, entretanto, ele pode conter mais de uma
série. Os dados de valor são exibidos como
porcentagem do todo. As categorias são
representadas por fatias individuais.
GRÁFICO DE BOLHA
O gráfico de bolhas é um tipo de gráfico que consegue demonstrar bem os valores determinados pelo
usuário. Comparam conjuntos de três valores, em vez de dois. O terceiro valor determina o tamanho da
bolha.
Esse tipo de gráfico se assemelha ao de dispersão, com a diferença que o gráfico de bolhas adiciona
uma terceira coluna para especificar o tamanho das bolhas. Possui apenas uma variante ou subtipo que
é o “Bolhas 3D”. A única diferença é o visual, porque o gráfico continua trabalhando com conjuntos
triplos de valores.
GRÁFICO DE RADAR
Um gráfico de radar, também conhecido como gráfico
de aranha ou de estrela, devido à sua aparência, plota
os valores de cada categoria ao longo de um eixo
separado que inicia no centro do gráfico e termina no
anel externo.
GRÁFICO DE ÁREA
Gráficos de Área enfatizam a magnitude da
mudança no decorrer do tempo e podem ser
usados para chamar atenção para o valor total
ao longo de uma tendência. Por exemplo, os
dados que representam o lucro no decorrer do
tempo podem ser plotadas em um gráfico de
área para enfatizar o lucro total.
As séries são exibidas como um conjunto de pontos conectados por uma linha, com uma área
preenchida abaixo da linha.
Os valores são representados pela altura do ponto medida pelo eixo Y. Os rótulos de categoria são
exibidos no eixo X. Os gráficos de área geralmente são usados para comparar valores ao longo do
tempo.
GRÁFICO POLIGONAL
É um gráfico também conhecido como polígono de
frequências. Ao contrário do histograma (semelhante a
um gráfico de barras), este gráfico une os vértices
superiores das barras em um diagrama, formando uma
linha constante e irregular chamada de gráfico
poligonal.
Quando você precisa comparar uma variável ao longo do tempo ou mostrar as mudanças de uma
variável em um determinado período. Por exemplo: a situação do salário-mínimo de um país nos últimos
oito anos.
INSERINDO UM GRÁFICO
O Excel oferece vários recursos importantes. E um deles é a geração de gráficos baseados nos dados
inseridos na planilha. Esse aplicativo possui diversos tipos de gráficos, permitindo uma maior
customização e adequação às necessidades do usuário. Como já conhecemos dos principais tipos de
gráficos, suas funções e aplicabilidade, vamos aprender a inseri-los e formatá-los.
Agora vamos colocar em prática a utilidade de um gráfico nos dados da nossa planilha de Orçamento
Pessoal, deixando as informações ainda mais interessantes, já que a representação gráfica torna os
dados de uma planilha mais claros e fáceis de entender.
Ao criar um gráfico ou modificar um gráfico existente, é possível escolher entre os diversos tipos já
apresentados ou subtipos adequados aos dados da planilha.
Para criar um gráfico, basta selecionar na planilha, os dados desejados, inclusive os que serão
apresentados como legenda.
Vamos iniciar criando um gráfico simples, que nos possibilite visualizar as despesas do mês de janeiro
divididas pelo tipo de gasto (usando como exemplo nossa tabela de Orçamento).
• Seleciono o intervalo desejado (no nosso exemplo na planilha Despesas com Moradias no mês
de Janeiro - célula A14 até a célula B 21).
• Os gráficos devem ser escolhidos de acordo com o tipo de valores que pretendemos visualizar.
Neste exemplo, como temos apenas uma série de números que contribuem para um valor total,
o gráfico mais adequado é o tipo Coluna.
• Na guia Inserir, grupo Gráficos, selecione a opção Gráficos.
• Clique na opção Coluna
• Escolha uma opção que mais agrada ou convém
O Excel identifica, automaticamente, dentro da área selecionada, o que será apresentado como legenda
e como gráfico.
Usando outras informações das nossas tabelas, vamos criar um gráfico que demonstre o total de
receitas em cada mês em relação de gastos de cada mês.
• Para isso, selecione o intervalo desejado (no nosso exemplo na tabela Resumo célula A49 até a
B51).
• Para essa situação, nosso eixo com os meses está separado, para isso, mantenha a tecla CTRL
pressionada na hora da seleção do segundo intervalo (meses A4 a AO)
• Para selecionar intervalos separados, é necessário manter a tecla “CTRL” pressionada e assim
começar a seleção do segundo intervalo. (no nosso exemplo entre a célula B 6 e M 6).
• Na guia Inserir, clique na opção Gráfico.
• Selecione a opção Colunas e em seguida Colunas Agrupadas.
Da mesma forma que o anterior, o Excel identificou automaticamente os dados de legenda e gráfico.
Caso nenhum gráfico tenha ficado do seu agrado, clique sobre o gráfico e pressione a tecla “delete”
para excluir esse gráfico.
Os gráficos inseridos estão da forma que foram criados automaticamente pelo Excel.
Porém eles podem ser editados, da forma que editamos por várias vezes nossa tabela. Os recursos são
os mesmos e os comandos também. Basta viajar nas diversas opções e achar a que melhor lhe agrade.
Mas lembre-se do que já dissemos sobre a Simplicidade, Objetividade, Clareza e Objetividade.
Vamos fazer juntos algumas formatações.
Para iniciar uma formatação você deve selecionar o gráfico. Com essa ação, o Excel disponibiliza
guias temporárias, que permite alterar o Design do Gráfico e Formatar os dados, títulos, eixos,
margem, entre outros. Esses comandos também são conhecidos como Ferramentas de Formatação
de Gráficos.
• Alterar as cores dos eixos, usando uma cor para cada eixo ou efeitos monocromáticos, quando
os eixos assumem cores em degradê ou sobretom.
• Alterar o Estilo de Gráfico, permite inserir novos modelos de gráficos com novos layouts.
Gráfico 1
Gráfico 2
O grupo Tipo, abre a janela com as opções de gráficos, disponíveis pelo aplicativo
e assim permitir a troca. Por exemplo: posso trocar o gráfico tipo barra, por tipo
coluna.
Os comandos dessa Guia, já são velhos conhecidos nosso, estudamos eles já em outros aplicativos e
durante a formatação de nossa tabela.
Vamos saber como podemos aplicar alguns desses comandos em nossos gráficos.
O comando Tabela de Dados, abre a janela indicada ao lado, para selecionar a parte do Gráfico que
desejo formatar. Por exemplo, selecionando o Título do Gráficos, permite que alterações feitas só serão
aplicada no Título.
O comando Formatar Seleção, abre uma janela com todas as opções de ações disponíveis para uso
na formatação do gráfico, como margens, cor, efeitos, fonte, entre outros.
Área de Plotagem – nela foi usado o comando formatar a Seleção para inserir margem com o efeito de
brilho e na área da tabela, foi ocultado as linhas de grade.
O comando Estilo WordArt, permite substituir textos da área selecionada no gráfico, por algum Estilo
de WordArt. Veja o exemplo aplicado no Título do Gráfico.
• O comando Acessibilidade é usado para descrever objetos que ajudam a pessoas com
deficiência.
• Para redimensiona o Gráfico ou Objeto, usamos o comando Tamanho.
• E por fim, o comando Organizar para que os objetos da planilha fiquem alinhados na planilha.
GRAFICO DE COMBINAÇÃO
O gráfico de combinação é útil quando existem dados com valores bem diferentes. Por exemplo, uma
série de dados com valores projetados e outra série com valores reais, criando efeito de sobreposição.
Vamos aplicar esse conceito em nosso gráfico de receitas, criado acima, inserindo os valores de
despesas.
É possível combinar dois ou mais tipos de gráfico para destacar diferentes tipos de dados em um gráfico.
Por exemplo, combinar um gráfico de colunas com um gráfico de linhas para obter um efeito visual que
facilite a compreensão. Para criar essa combinação é necessário selecionar a série de valores que será
alterada para uma Combinação. No nosso gráfico vamos alterar a Série “Receitas” do gráfico. Observe
que as colunas referentes a Receitas, estão selecionado.
Seleção de Dados
Alterado o eixo de
coluna para linha
Com os recursos e ações que aprendemos, crie outros gráficos, com os dados de nossa tabela.
ENCERRAMENTO
• Para formatar rapidamente uma planilha de trabalho, selecione os dados, escolha Formatar,
Auto Formatação e selecione uma opção da lista Selecionar uma formatação.
• Mude a largura de uma coluna para a largura da sua entrada mais extensa clicando na letra da
coluna e escolhendo Formatar, Largura da coluna, Definir largura da coluna para ajustar-se ao
texto mais largo.
• Remova a borda de uma célula ou alcance demarcado escolhendo Formatar, Borda, Nenhum
e clique OK.
• Aplique a mesma formatação para múltiplas áreas das planilhas de trabalho formatando a
primeira área e então selecionando a segunda área e escolhendo Formatar, Repetir formatação.
• Altere o alinhamento vertical de uma entrada de célula escolhendo Formatar, Alinhamento, das
opções de Selecionar posição vertical escolha o alinhamento a utilizar.
• Formate uma célula como moeda escolhendo Formatar, Número, Selecionando Moedas e
então definindo qualquer opção, incluindo a utilização do símbolo do Euro.
• Mova rapidamente para o topo esquerdo de uma célula, ou o fundo direito de uma planilha
de trabalho pressionando as teclas Crtl + Home ou Ctrl + End.
• Insira uma função em uma célula selecionando Inserir, Função, escolha uma categoria e uma
função, clique em Inserir e então complete os operadores.
• Nomeie uma célula ou seleção, escolhendo-a e selecionando Inserir, Nome, digite um nome
na caixa Nome e clique em OK.
• Determine onde uma nova página começará em sua planilha de trabalho impressa
selecionando a linha ou coluna para iniciar a nova página e escolha Inserir, Inserir quebra de
página.
Concluímos mais um aprendizado, mas antes de liberá-lo para sua P1, você vai encontrar nos próximos
slides, um resumo das teclas de atalho mais usados nesse aplicativo além das diretrizes final para
conclusão do trabalho para P2.
TECLAS DE ATALHO
Todos os aplicativos possuem algumas teclas de atalho, para acesso de alguns comandos. Alguns
desses atalhos são comuns ao Sistema Office da Microsoft, outros são específicos por aplicativo. Além
disso, uns são bem interessantes, práticos e muito usados, outros nem tanto.
BIBLIOGRAFIA
https://brasilescola.uol.com.br/informatica
https://support.microsoft.com/pt-br/training
Apostila EXCEL BÁSICO: MicroPower
1.3.7 – HISTERESE............................................................................................................16
2.2.1 – ARMADURA.............................................................................................................20
2.2.2 – COMUTADOR...........................................................................................................20
2.2.3 – ESCOVAS..................................................................................................................21
2.2.4 – ESTATOR..................................................................................................................21
Máquinas Elétricas I
3.1.2 – PLANO NEUTRO OU PLANO DE COMUTAÇÃO...........................................................26
3.1.3 – ENROLAMENTO DA ARMADURA...............................................................................28
3.2.1 – ENROLAMENTO IMBRICADO.....................................................................................28
3.2.2 – ENROLAMENTO ONDULADO.....................................................................................29
3.3 – REAÇÃO DA ARMADURA NO GERADOR CC.....................................................................29
3.4 – EXCITAÇÃO DO CAMPO...................................................................................................31
3.5 – CIRCUITO EQUIVALENTE.................................................................................................35
3.6 – EQUAÇÃO DA TENSÃO NO GERADOR CC........................................................................36
3.7 – REGULAÇÃO DE TENSÃO NOS GERADORES CC...............................................................36
4 – MOTORES DE CORRENTE CONTINUA...............................................................................38
4.1 – PRINCÍPIO DO MOTOR CC...............................................................................................38
4.2 – SENTIDO DE ROTAÇÃO DA ARMADURA..........................................................................40
4.3 – REAÇÃO DA ARMADURA NO MOTOR CC........................................................................41
4.4 – EQUAÇÃO DO TORQUE NO MOTOR CC..........................................................................42
4.5 – CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR CC........................................................................43
4.6 – VELOCIDADE DE UM MOTOR..........................................................................................45
4.7 – REGULAÇÃO DE VELOCIDADE NO MOTOR......................................................................45
4.8 – TIPOS DE MOTORES CC...................................................................................................47
4.8.1 – MOTOR SHUNT (MOTOR EM DERIVAÇÃO)...............................................................47
4.8.2 – MOTOR SÉRIE............................................................................................................47
4.8.3 – MOTOR COMPOSTO..................................................................................................48
4.9 – INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO MOTOR.........................................................49
4.10 – RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE E TORQUE.....................................................................50
4.11 – REQUISITOS DE PARTIDA DOS MOTORES CC................................................................50
4.12 – OUTROS TIPOS DE MOTORES CC..................................................................................51
5 – SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS.............................................................................................52
6 – BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................54
Máquinas Elétricas I
1 - MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
➢ Mecânica (Motores).
➢ Térmica (Estufas).
➢ Luminosa (Lâmpadas).
➢ Química (Processos Eletroquímicos).
➢ Etc.
Máquinas Elétricas I 4
Gerador Transformador Transformador Motor CA
CA Elevador Abaixador
Conversor
CA/CC Motor CC
(retificador)
Máquinas Elétricas I 5
Na ação geradora, a estrutura girante denominada de rotor é acionada por
uma máquina primária (turbina a vapor, motor a diesel). Uma tensão será induzida
nos condutores que estão girando com o rotor. Se uma carga é colocada ao
enrolamento formado por estes condutores, uma corrente I fluirá, entregando potência
elétrica a carga.
Quase todas as usinas geradoras de energia elétrica atualmente no mundo,
usam o princípio da fem para converter uma forma qualquer de energia em energia
elétrica.
Muitas estações geradoras usa a energia térmica produzida pela queima de
combustíveis fósseis, tais como carvão, óleo ou gás natural para obter vapor. O vapor
é utilizado então para acionar uma turbina acoplada a um gerador. Ocorrem, assim,
várias transformações de energia: primeiro, a energia química do combustível é
convertida em calor; depois, a energia térmica é transformada em energia mecânica,
ou de movimento, na turbina; e, finalmente, a energia mecânica é convertida em
energia elétrica no gerador.
Independentemente da fonte original de energia - carvão, óleo, gás, plutônio,
urânio, queda d'água, sol, vento - a etapa final é quase sempre a conversão da
energia mecânica de rotação em energia elétrica, em um gerador. O mesmo acontece
em todos os pequenos conjuntos geradores nos navios e nos veículos motorizados, e
também nas fontes de energia de emergência.
É de grande importância nos lembrarmos que no Brasil a energia elétrica é
produzida em grande parte por usinas hidrelétricas, que é uma das formas mais
baratas e limpas de se produzir eletricidade. Também devemos lembrar que o
potencial hidrelétrico do Brasil já foi praticamente esgotado, o que exige uma busca
incessante por fontes alternativas de energia.
Máquinas Elétricas I 6
Fig. 1.2 - As principais
formas de se produzir
energia elétrica.
Máquinas Elétricas I 7
depende basicamente de 3 fatores:
Máquinas Elétricas I 8
Fig. 1.4: Representação da Regra de Maxwell
Máquinas Elétricas I 9
Outra representação gráfica que usamos para representar o sentido de
correntes e campos eletromagnéticos, quando se mostra os condutores em seção
transversal, é a representação mostrada na figura abaixo. Nesse tipo de
representação o sentido da corrente é representado como se víssemos uma flexa
entrando ou saindo do plano do desenho.
Máquinas Elétricas I 10
Se o condutor assumir a dorma de uma espira esse campo magnético será
concentrado no interior dessa espira. Esse é um concito básico para iniciarmos o
entendimento de máquinas elétricas que usam o princípio do eletromagnetismo para
seu funcionamento.
Máquinas Elétricas I 11
1.3.3 – LEI DE FARADAY E LEI DE LENZ
Máquinas Elétricas I 12
espaciais possíveis em um sistema físico pertinente. É particularmente útil para se
estabelecer a "orientação do espaço“ bem como a orientação de um vetor resultante
de um produto vetorial neste espaço. Foi originalmente estabelecida pelo físico John
Ambrose Fleming.
Funciona assim:
• Estenda o polegar, o indicador e o dedo médio da mão direita, de modo que
fiquem perpendiculares entre si.
• Aponte o polegar na direção do movimento do condutor e o indicador na
direção do campo magnético.
• Assim o dedo médio apontará para a direção da corrente resultante induzida.
Máquinas Elétricas I 13
Fig. 1.12: Regra da mão esquerda para motores
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Máquinas Elétricas I 14
5) A indução eletromagnética é:
a – O efeito de encostar um imã no outro.
b – O aparecimento de um campo magnético num condutor percorrido por uma
corrente elétrica.
c – O aparecimento de uma tensão num condutor fixo dentro de um campo magnético.
d – O aparecimento de uma tensão num condutor que se move dentro de um campo
magnético.
1.3.7 – HISTERESE
• Fornos de indução
• Freios de trens controlados por imãs
• Fogões por indução
• Medição da condutividade elétrica de metais não magnéticos
• Testes não destrutivos de materiais metálicos
Máquinas Elétricas I 17
2 – MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA
Máquinas Elétricas I 18
A Fig. 2.2 mostra uma vista explodida de uma máquina CC comercial típica,
apresentando detalhes dos seus componentes em perspectiva.
Máquinas Elétricas I 19
2.2.1 – ARMADURA
2.2.2 – COMUTADOR
Máquinas Elétricas I 20
operação da máquina.
2.2.3 – ESCOVAS
São conectares de grafita fixos, montados sobre molas que permitem que eles
deslizem (ou "escovem") sobre o comutador no eixo da armadura. Assim, as escovas
servem de contato entre os enrolamentos da armadura e a carga externa (no caso do
gerador). Existem muitos tipos de formatos de escovas de carvão para motores.
As escovas estão sempre instantaneamente conectadas a um segmento do
comutador e em contato com uma bobina localizada na zona interpolar.
São bobinas de fios enroladas em uma parte do estator do motor, que são
chamadas de sapatas polares. As bobinas de campo são as responsáveis por criar o
campo magnético nos motores e geradores. Em um motor, a corrente para o campo é
fornecida pela mesma fonte que alimenta a armadura. Em um gerador, a fonte de
corrente de campo pode ser uma fonte separada, chamada de excitador, ou
proveniente da própria armadura. Constituído de umas poucas espiras de fio grosso
Máquinas Elétricas I 21
para o campo-série ou muitas espiras de fio fino para o campo-shunt (em derivação).
Nenhuma máquina tem uma eficiência de 100%; sempre haverá perdas. Nas
máquinas elétricas rotativas temos 3 tipos de perdas.
1. Perdas elétricas (ou no cobre).
São as perdas relacionadas com o efeito Joule. Os condutores da armadura e das
bobinas de campo se aquecem quando são percorridas por correntes elétricas.
Perdas no cobre estão presentes, porque é consumida uma certa potência quando se
faz passar uma corrente através de uma resistência.
2. Perdas no núcleo (ou no ferro)
As responsáveis por essas perdas são a histerese e as correntes parasitas. À medida
que a armadura gira no campo magnético, a fem induzida nas partes de ferro permite
a passagem de correntes parasitas ou de Foucault, que aquecem o ferro
representando assim um desperdício de energia. As perdas por histerese ocorrem
quando uma matéria l magnética é magnetizada inicialmente num sentido e em
seguida no sentido oposto.
3. Perdas rotacionais ou mecânicas
São as perdas relacionadas ao atrito mecânico durante o funcionamento da máquina.
São os atritos dos mancais e rolamentos, o atrito das escovas apoiadas sobre o
comutador, até o atrito do ar com a hélice de ventilação causa perdas na máquina.
A eficiência (ou rendimento) é a razão entre a potência útil na saída e a potência total
na entrada.
𝑆𝑎í𝑑𝑎
Eficiência = 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
Máquinas Elétricas I 22
A eficiência (ou rendimento) é geralmente expressa na forma de porcentagem.
𝑆𝑎í𝑑𝑎
Eficiência (%) = x 100%
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
Se uma bobina com uma única espira é posta a girar num campo magnético
uniforme a uma velocidade constante, a fem induzida num determinado lado da
bobina variará com o seu movimento através das várias posições de O a 7, conforme
mostra a Fig. 3.1.
Usando o lado ab da bobina como referência, note-se que, quando ele estiver na
posição 0 da Fig. 3.1(a), a força induzida na bobina será zero, uma vez que o
condutor ab (bem como o condutor cd) está se movimentando paralelamente ao
campo magnético, sem cortar linhas de fluxo, ou seja, não há variação de fluxo.
Quando o condutor ab se movimenta para a posição 1, girando no sentido horário, ele
corta o campo magnético uniforme num ângulo oblíquo de 45°. A fem induzida neste
condutor em movimento ascendente, com respeito a uma carga externa, será positiva
(na fonte a corrente sai do positivo) e seu valor será de aproximadamente 70,7% da
máxima tensão induzida. A variação na tensão é mostrada graficamente na Fig.
3.1(b), onde a força é positiva na posição 1 e tem o valor aproximado indicado.
Quando a bobina alcança 90°, posição 2, o condutor ab corta perpendicularmente as
linhas de fluxo, ou seja o condutor corta o máximo fluxo concatenado, e tem o máximo
valor positivo mostrado na Fig. 3-l(b). A posição 3, que corresponde a um ângulo de
135°, leva a uma força no lado ab da bobina idêntica à produzida na posição 1 (sen
135° = sen 45°), com polaridade positiva uma vez que o condutor ainda se movimenta
ascendentemente, mas a variação do fluxo concatenado ocorre numa razão menor
que a da posição 2. Quando o condutor ab alcança 180°, posição 4, a fem induzida é
novamente zero, uma vez que não há variação de fluxo concatenado quando o
condutor se movimenta paralelamente ao campo magnético. Na posição 5,
correspondendo a 225°, a fem induzida no condutor ab tem a polaridade invertida,
uma vez que ab agora se move descendentemente no mesmo campo magnético
uniforme. A fem induzida aumenta até um máximo negativo a 270°, na posição 6, e
Máquinas Elétricas I 23
finalmente decresce, passando pela posição 7 e voltando a zero na posição 0.
Deve-se notar que a natureza da fem induzida em um condutor que gira num
campo magnético é, ao mesmo tempo, senoidal e alternativa. Uma fem alternada é
produzida nos condutores de todas as máquinas girantes, quer de CC quer de CA.
Observe-se que durante este processo não há fem induzida nos condutores bc ou ad,
uma vez que eles se movimentam na mesma direção no mesmo campo e produzem,
portanto, fem iguais mas opostas. Os lados da bobina ab e cd, entretanto, auxiliam-se
mutuamente e a fem total produzida pela bobina é o dobro do valor representado
abaixo na Fig. 3.1(b). Deve-se notar que não se produz fem nas posições O e 4,
conhecidas como zonas neutras ou interpolares da máquina.
Fig. 3.1: A tensão gerada por uma bobina móvel em um campo uniforme.
Máquinas Elétricas I 24
pelo condutor ab é ligada à escova estacionária positiva. Para os seguintes 180° de
movimento, a fem negativa produzida pelo condutor ab está ligada à escova
estacionária negativa. O mesmo efeito ocorre na ordem inversa para o condutor cd.
Assim, a ação do comutador é de inverter simultaneamente as ligações ao circuito
externo no mesmo instante em que se inverte o sentido da fem em cada um dos lados
da bobina. Cada escova, positiva ou negativa, respectivamente, é mantida, sempre na
mesma polaridade. A Fig. 3.2(b) mostra a forma de onda da fem (e da corrente)
produzida como resultado do processo acima para um ciclo completo (ou 360°) de
rotação.
A corrente unidireciona1 pulsante, que tem um valor zero duas vezes por ciclo,
como mostra a Fig. 3.2(b), é dificilmente utilizável como alimentação CC comercial. A
fem de saída pode ser tornada menos pulsativa pelo uso de um grande número de
bobinas ou segmentos do comutador.
O efeito de aumentar-se o número de bobinas e segmentos é mostrado na Fig.
3.3(a) e a forma de onda resultante são mostradas na Fig. 3.3(b). Com apenas duas
escovas e quatro segmentos, há agora quatro comutações mostradas como a, b, c e d
na Fig. 3.3(b), num ciclo de rotação completo (tempo de ta t'). Logo, a fem resultante é
menos pulsante.
Máquinas Elétricas I 25
a) Vista da seção transversa l b) Forma de onda resultante
nas escovas.
Fig. 3.3: Efeito de quatro condutores e segmentos sobre a forma de onda na saída.
Em um gerador, a área onde nenhuma tensão pode ser induzida numa espira da
armadura é chamada de plano de comutação ou plano neutro. Este plano está a
meia distância entre pólos norte e sul adjacentes. As escovas são sempre colocadas
de modo a produzir um curto-circuito entre as bobinas da armadura que estão
atravessando o plano neutro, e simultaneamente a saída é retirada das outras
bobinas. Nesse instante não há corrente e, portanto, não há centelhamento nas
escovas.
Se deslocarmos as escovas alguns graus, elas colocarão a bobina em curto
quando ela ainda estiver cortando o campo magnético. Como consequência, uma
tensão será induzida na bobina em curto e a corrente de curto-circuito causará
centelhamento nas escovas. Esta corrente de curto-circuito pode danificar seriamente
tanto as bobinas quanto o comutador.
Máquinas Elétricas I 26
a)Comutação correta. b)Comutação incorreta.
(não há centelhas) (com centelhamento)
Máquinas Elétricas I 27
3.1.3 – ENROLAMENTO DA ARMADURA
Máquinas Elétricas I 29
Considere o funcionamento de um gerador CC simples de dois pólos. Na Fig.
3.9, a armadura aparece em forma simplificada, com a seção transversal da bobina
representada por pequenos círculos. Quando a armadura gira no sentido horário, a
corrente no lado esquerdo da bobina sai da página, e no lado direito entra na página.
Também está representado o campo magnético produzido em torno de cada lado da
bobina. Agora existem dois campos: o campo principal e o campo em redor de cada
lado da bobina. A Fig. 3. 9, mostra como o campo da armadura distorce o campo
principal e como o plano neutro é deslocado no sentido da rotação.
Fig. 3.9 : Reação da armadura deslocando o plano neutro da sua posição original.
Máquinas Elétricas I 30
Fig. 3.10: Enrolamentos compensadores e interpolos usados para minimizar a reação da
armadura.
3.4-EXCITAÇÃO DO CAMPO
Máquinas Elétricas I 31
nos circuitos de campo para variar o fluxo do campo e, portanto a fem gerada pelo
gerador.
No campo shunt o controle do fluxo magnético (através do controle da corrente)
é realizado com um reostato colocado em série com o enrolamento de campo shunt,
já no campo série o reostato deve ser colocado no circuito em paralelo com o
enrolamento de campo série.
Máquinas Elétricas I 32
(e) Excitação composta com (f) Excitação composta com
derivação longa. derivação curta.
(ou excitação composta longa) (ou excitação composta curta)
Máquinas Elétricas I 34
CC, porque pode ser projetado de modo a oferecer uma ampla variedade de
características. Neste modelo podemos controlar a tensão e a corrente (usando um
reostato) tanto da bobina em série (privilegiando o torque), quanto da bobina de
paralelo (privilegiando a velocidade).
A tensão média Vg gerada por um gerador pode ser calculada através da fórmula:
Para qualquer gerador, todos os fatores da Eq. (3.4) são fixos, exceto e n.
Portanto, a Eq. (3.4) pode ser simplificada assumindo a forma:
A Eq. (3.5) revela que o valor de uma fem induzida em qualquer circuito é
proporcional à razão com que o fluxo está sendo interceptado. Assim, se ɸ
duplicar e n permanecer o mesmo, o valor de Vg também é duplicado.
Analogamente, se n dobrar de valor, permanecendo ɸconstante, Vg também dobra.
Máquinas Elétricas I 36
Uma regulação com baixa porcentagem, característica de circuitos de
iluminação, significa que a tensão nos terminais do gerador é praticamente a mesma
com carga máxima ou quando está sem carga (em vazio).
GERADOR EM DERIVACÃO: Em vazio se excita com seu magnetismo residual
até o valor da fem induzida plena. Com aplicação de carga aumenta-se a queda de
tensão na armadura (Ra.la) e a tensão nos terminais cai levemente (V, = Vg - Ra.la),
enquanto a velocidade e o fluxo magnético permanecem inalterados; com isto porém,
ocorre uma redução na corrente de campo. Menor excitação e maior influência da
reação da armadura enfraquecem o campo magnético, diminuindo a fem induzida o
que provoca uma redução da tensão nos terminais com o aumento da carga (15 a
25%, a plena carga).
GERADOR EM SÉRIE: Em vazio não tem capacidade de efetuar sua auto-
excitação; entretanto, devido à remanência dos pólos, surge uma pequena tensão
induzida nos terminais (cerca de 3%). Nas condições de carga a tensão nos terminais,
acompanhando a curva de magnetização do ferro, se eleva até a saturação do núcleo.
Como a corrente de carga também é a corrente de campo, a tensão nos terminais
varia acentuadamente com a carga, tomando-se praticamente constante, próximo da
saturação do núcleo.
GERADOR COMPOSTO: Tem um comportamento semelhante ao gerador em
derivação. Com excitação no mesmo sentido, o campo série fortalece o campo em
derivação; o campo série pode ser dimensionado de tal forma que o aumento da
carga provoque um acréscimo no fluxo magnético, compensando assim a queda de
tensão. Neste tipo, "composto normal", a tensão nos terminais fica sendo
independente da carga (±2%).
Máquinas Elétricas I 37
Considerar a queda de tensão nas escovas de 2V.
4.1-PRINCÍPIO DO MOTOR CC
Máquinas Elétricas I 38
Lembre-se de que as linhas de fluxo com o mesmo sentido tendem a se
repelir. Assim, as linhas sob o condutor mostrado acima, ao se repelirem, tendem
a deslocar o condutor para cima ou, quando o sentido da corrente no condutor é
invertido, a deslocá-lo para baixo. O movimento do condutor faz com que ele corte
as linhas do campo magnético principal. Deste modo, aparece uma fem no
condutor, a qual, de acordo com a lei de Lenz, tende a se opor ao movimento que
a produziu. Isto significa que a fem induzida terá polaridade oposta à da tensão
aplicada externamente ao motor; por este motivo é conhecida como força
contraeletromotriz (fcem).
As relações eletromecânicas fundamentais, que distinguem a máquina operando
como gerador da máquina operando como motor, podem ser resumidas como se
segue:
Máquinas Elétricas I 39
• Vida útil menor que os motores de indução.
• Não são recomendados em aplicações que necessitam funcionar por
logos períodos.
• São maiores e mais caros que os motores de indução.
• Comumente geram arcos elétricos e faíscas, não sendo recomendado o
uso em ambientes perigosos.
Máquinas Elétricas I 40
Fig. 4.4 : Sentido da corrente na armadura de um motor de quatro pólos com o sentido anti-
horário.
Máquinas Elétricas I 41
Para compensar o efeito da reação da armadura em um motor, as escovas
devem ser deslocadas para trás, até que o centelhamento seja mínimo. Neste ponto, a
bobina curto-circuitada pelas escovas está no plano neutro e não há fem induzida
nela. A reação da armadura pode ser corrigida por meio de enrolamentos
compensadores e interpolos (Fig. 2.1), de modo que o plano neutro fique sempre
exatamente no meio do espaço entre os pólos principais da máquina. Assim, as
escovas não precisam ser movidas depois de corretamente ajustadas.
Máquinas Elétricas I 42
Onde:
P = potencia em watts
9,55 = constante
RPM = velocidade do motor
Máquinas Elétricas I 43
Vrla é a potência fornecida à armadura do motor; ra · I² é a potência
dissipada na forma de calor pela corrente da armadura; e V8 ·Ia é a potência
produzida pela armadura. Mas esta potência produzida pela armadura não
representa urna potência útil de saída, pois uma parte dela precisa ser gasta para
suprir as perdas mecânicas ou rotacionais do motor. A especificação de saída do
motor é igual à entrada CVt·h) menos as perdas por aquecimento (r ·i) e as perdas
rotacionais. As unidades mais usuais para a saída de um motor são:
Máquinas Elétricas I 44
4.6 - VELOCIDADE DE UM MOTOR
Máquinas Elétricas I 45
EXERCÍCIOS
Máquinas Elétricas I 46
4.8 -TIPOS DE MOTORES CC
Este é o tipo mais comum de motor CC. Ele é ligado da mesma forma que o
gerador shunt ou gerador em derivação (Fig. 4-7(a)). Suas curvas características
de velocidade x carga e Iorque x carga (Fig. 4-7(b)) mostram que o torque aumenta
linearmente com o aumento na corrente da armadura, enquanto a velocidade cai
ligeiramente à medida que a corrente da armadura aumenta. A velocidade básica
é a velocidade com carga máxima. O ajuste de velocidade é feito inserindo-se uma
resistência no campo usando um reostato de campo. Numa posição do r·eostato, a
velocidade do motor, permanece praticamente constante para todas as cargas. Os
acionadores ou dispositivos de partida usados com os motores CC limitam a
corrente de partida da armadura em 125 a 200% da corr·ente de carga máxima
(nominal). Deve-se tomar cuidado para não se abrir o circuito do campo de um
motor em derivação que está rodando sem carga, porque a velocidade do motor
aumenta descontroladamente até o motor queimar.
O campo deste tipo de motor é ligado em série com a armadura (Fig. 4.8(a)).
A velocidade varia de um valor muito alto com uma carga leve até um valor bem baixo
com a carga máxima (Fig. 4.8(b)). O motor série é conveniente quando parte com
Máquinas Elétricas I 47
cargas pesadas ligadas a ele (guindastes e guinchos), porque com altas correntes
na armadura ele produz um torque elevado e funciona em baixa rotação (Fig.
4.8(b)). Sem nenhuma carga, a velocidade de um motor série aumentará
ilimitadamente até o motor se destruir. Entretanto, os grandes motores série são
geralmente ligados diretamente à carga e não através de correias ou polias.
Máquinas Elétricas I 48
4.9 - INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO MOTOR CC
Máquinas Elétricas I 49
4.10 - RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE E TORQUE
Máquinas Elétricas I 50
4.12 – OUTROS TIPOS DE MOTORES CC
Máquinas Elétricas I 51
Os Motores CC sem Núcleo e sem ranhura incorporam um enrolamento
cilíndrico que está fisicamente fora de um conjunto de ímãs permanentes. Devido ao
fato do enrolamento ser laminado e não existir gaiola de ferro, motores cc sem núcleo
possuem inércia muito menor. Possuem alta aceleração, eficiência e excelente
controle de velocidade com pouca ou nenhuma vibração. Eles são comumente usados
como servo motor para aplicações de controle de processo.
Máquinas Elétricas I 52
3) A corrente elétrica que percorre um condutor produz:
b – Um campo eletromagnético ao redor do condutor.
5) A indução eletromagnética é:
d – O aparecimento de uma tensão num condutor que se move dentro de um campo
magnético.
EXEMPLO 3.1
Esse gerador pode liberar continuamente 100 kVA de potência a uma carga externa.
A tensão nos terminais do gerador é de 250 V quando ele está fornecendo a corrente
especificada para a carga nominal (ou plena carga).
Ia = 100k / 250 = 400A
EXEMPLO 3.2
Da equação 3.2
Vg = Vt + (ra +rs) x Ia
Vg = 250 + ((0,025+0,005)x400)
Vg = 250 + 12
Vg = 262V
EXEMPLO 3.3
Ia = Potência nominal / Vt = 200 A
Vg = Vt + (ra +rs) x Ia + Vesc
Vg = 250 + ((0,06+0,04)x200) + 2
Vg = 250 + 20 + 2
Vg = 272V
1 - RV% = n sc - n cm x 100%
n cm
RV% = 1200 – 1140 x 100%
1140
RV% = 5,26 %
Máquinas Elétricas I 53
2 - RV% = n sc - n cm x 100%
n cm
0,07 = Vs/c – 1800
1800
1800 x 0,07 = Vs/c – 1800
Vs/c = 1800 + (1800 x 0,07)
Vs/c = 1926 RPM
3 - Vt = (Ra + Rcampo) x Ia + Ea
230 = 0,35 Ia + 225
Ia = 14,29 A
Ia = Icampo = 14,29 A
P = Ea x Ia = 225 x 14,29 = 3.215,25 W =3,21 kW
T = (P x 9,55) / RPM = (3215,25 x 9,55) / 1200 = 25,6 Nm
6 - BIBLIOGRAFIA
[ 1 ] ELETRICIDADE BÁSICA.
Van Valkenburgb, Nooger & Neville, Inc.
Ao Livro Técnico S/A- Edição Revista- Vol. 5. Tbe Brolet Press, New York.
[ 3 ] ELETRICIDADE BÁSICA.
Milton Gussow. Makron Books -23 Edição Revisada e Ampliada. Coleção Scbaum.
[ 7 ] MÁQUINAS ELÉTRICAS.
S. A. Nasar Makron Books. Coleção Schaum.
Máquinas Elétricas I 54
ÍNDICE
MAGNETISMO ............................................................................................................... 04
ELETROMAGNESTIMO ................................................................................................. 06
Fluxo magnético e indução magnética ............................................................................ 07
GERADOR ELEMENTAR ............................................................................................... 12
TIPOS DE SINAIS .......................................................................................................... 16
Sinal Alternado ............................................................................................................... 16
Sinal Contínuo ................................................................................................................ 17
ANÁLISE GRÁFICA E MATEMÁTICA DO SINAL SENOIDAL ........................................ 21
Valor de pico ................................................................................................................... 21
Valor de pico a pico ........................................................................................................ 22
Valor eficaz ..................................................................................................................... 23
Período e Frequência ..................................................................................................... 25
Valores instantâneos ...................................................................................................... 26
Frequência Angular ........................................................................................................ 27
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA ............................................................................ 39
Estrutura Organizacional do Setor Elétrico Brasileiro ...................................................... 41
Estrutura de um Sistema Elétrico de Potência ................................................................ 48
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ..................................................................................... 53
Conceito de eletricidade ................................................................................................. 54
Estrutura de usina hidroelétrica (UHE) ............................................................................ 54
Turbinas hidráulicas ........................................................................................................ 55
Diferentes formas de se obter a energia elétrica ............................................................. 57
REDES DE TRANSMISSÃO ........................................................................................... 60
Linha de transmissão de energia elétrica - LT´s .............................................................. 61
Desempenho elétrico das LT´s ....................................................................................... 62
Efeitos e causas de anomalias nas LT’s ......................................................................... 64
Configurações das LT´s .................................................................................................. 65
Valores de tensão elétrica na transmissão em CA e CC ................................................. 66
Classificação das estruturas da LT’s ............................................................................... 67
Cabos condutores ........................................................................................................... 68
ELETROTÉCNICA APLICADA I
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – SE .............................................................. 70
Objetivos da subestação de energia no (SEP) ................................................................ 72
Projeto de subestação .................................................................................................... 72
Tipos usuais de arranjo de subestação ........................................................................... 73
Classificação das subestações de energia elétrica ......................................................... 77
Estrutura da automação de subestação .......................................................................... 77
Tipo de instalação ........................................................................................................... 79
Subestações transformadoras ........................................................................................ 81
Subestações seccionadoras e as especiais .................................................................... 84
Equipamentos para compensação de reativo ................................................................. 87
REDES DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 88
Distribuição ..................................................................................................................... 88
Classificação das redes de distribuição .......................................................................... 92
Redes aéreas convencionais .......................................................................................... 93
Redes aéreas Compactas ............................................................................................... 94
Redes aéreas isoladas ................................................................................................... 97
Redes Subterrâneas ....................................................................................................... 97
Redes Aéreas – Infraestrutura cívil ................................................................................. 99
Redes subterrâneas – Infraestrutura cívil ...................................................................... 100
MAGNETISMO
ELETROTÉCNICA APLICADA I
O magnetismo estuda os objetos que tendem atrair ou repelir outros elementos.
Os primeiros indícios de pesquisas a esse respeito se deram na Grécia Antiga.
Porém, o interesse só começou a ser fomentado a partir do século XIII. Há
historiadores que afirmam ter começado com Tales de Mileto, em uma de suas
viagens, chegou até a província da Magnésia, onde, possivelmente, foi descoberto
o elemento com propriedades magnéticas.
A partir do século XIII, surgiram as bússolas, que eram utilizadas em viagens.
Esses aparatos continham atributos do magnetismo.
4
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Os ímãs são elementos que possuem dois polos (norte e sul). Um deles,
carregado negativamente e o outro positivamente. Ainda que o ímã seja
desmembrado em duas partes, ambas continuarão com as extremidades norte e
sul, ou seja, esse material é impossível de ser dividido.
Todo imã possui um campo magnético, sendo representado por suas linhas de
campo. Suas linhas de campo sempre são orientadas pelo sentido, ou seja, saem
pelo polo norte e entram pelo polo sul.
5
ELETROTÉCNICA APLICADA I
ELETROMAGNESTIMO
(Eletroímã)
O magnetismo não pode ser estudado separadamente do eletromagnetismo,
uma vez que ambos possuem propriedades do movimento dos elétrons. A
tecnologia do magnetismo é utilizada em motores, transformadores, dínamos, em
geral, nos equipamentos eletrônicos.
6
ELETROTÉCNICA APLICADA I
O eletromagnestimo é o nome que se dá ao conjunto de teorias que Maxwell,
apoiado em outras descobertas, desenvolveu e unificou para explicar a relação
existente entre a eletricidade e o magnetismo.
Para produzir energia elétrica é necessário o consumo de outra forma de
energia. Na época de Faraday somente conhecia a energia química, obtida das
pilhas e baterias, onde era transformada em energia elétrica. Porém, este método
era inadequado para alimentar as indústrias, pois não era uma forma de energia
renovável. No ano de1831, Faraday descobriu o fenômeno da indução
eletromagnética, o qual revolucionou o estudo do eletromagnetismo e graças a
essa descoberta,foi possível construir aparelhos que funcionam através da indução
eletromagnética e que transformam energia mecânica em energia elétrica, como o
dínamo, por exemplo.
O estudo da eletrodinâmica é focado nas cargas e os efeitos que ela produz nos
condutores como, por exemplo, o aquecimento do filamento de uma lâmpada
quando percorrida por uma corrente de intensidade. No estudo do
eletromagnetismo é possível ver que a corrente elétrica, além de produzir efeitos no
próprio fio, afeta também o espaço ao redor dele, ou seja, a corrente elétrica faz
surgir um campo magnético ao redor do fio condutor de eletricidade.
O assunto do eletromagnetismo é muito vasto, e seu estudo possibilita o
entendimento de uma variedade de instrumentos e coisas que fazem parte de
cotidiano como, por exemplo, o funcionamento da campainha elétrica, os motores
elétricos, o funcionamento dos galvanômetros analógicos, o funcionamento das
usinas hidrelétricas, os transformadores de tensão, os cartões magnéticos, os
aceleradores de partículas, entre muitos outros. Na área da medicina moderna, o
eletromagnetismo está aplicado nos diagnósticos por imagem, os quais são feitos
através da ressonância nuclear.
7
ELETROTÉCNICA APLICADA I
uma plataforma. Esse estudo foi desenvolvido pelo cientista Michael Faraday.
Por meio de suas experiências, percebeu que ao analisar que uma força
eletromotriz, ou tensão aplicada no circuito gerava uma alteração de valor no fluxo
magnético. Além disso, pode ver que essa força aumentava sua rapidez de
acordo com a variação do fluxo. Esse fenômeno denominou-se indução
eletromagnética ou Lei da Faraday da indução eletromagnética.
Dessa forma, podemos definir fluxo magnético pela letra Φ (fi), como sendo o
produto entre a indução magnética, a área da superfície plana e o cosseno do
ângulo formado, ou seja:
Φ = B.A. cos θ
Sendo:
Ф: fluxo magnético – Weber (Wb);
B: vetor de indução magnética – Tesla (T);
A: área da espira – metro quadrado (m²);
cos θ: cosseno do ângulo θ.
8
ELETROTÉCNICA APLICADA I
variação do fluxo magnético.Se um circuito fechado é submetido a uma variação de
fluxo magnético, haverá nele uma corrente elétrica induzida, cujo sentido e
intensidade dependem dessa variação do fluxo magnético.
EXERCÍCIOS:
2. Quais são as polaridades dos imãs? Desenhe um imã com o sentido correto de
suas linhas de campo magnético.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
9
ELETROTÉCNICA APLICADA I
3. Explique a propriedade magnética de atração e repulsão dos polos dos imãs:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
10
ELETROTÉCNICA APLICADA I
6. Quais foram os principais físicos que concluíram os estudos do
eletromagnetismo?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
11
ELETROTÉCNICA APLICADA I
GERADOR ELEMENTAR
Princípio de funcionamento
12
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Coletor de corrente alternada
13
ELETROTÉCNICA APLICADA I
são fixos, e são ligados ao circuito externo. Quando os semi-anéis giram, eles ficam
apertados contra os pedaços de carvão (figura abaixo).
Vemos que, em cada meio período, um semi-anel está em contato com um
pedaço de carvão diferente.
A posição dos carvões é ajustada de tal modo que, no instante em que a
corrente muda de sentido no quadro, há troca de contato entre os carvões e os
semi-anéis. Desse modo, fora do quadro a corrente caminha sempre no mesmo
sentido, isto é, é contínua.
EXERCÍCIOS:
1. O que são os dínamos? Explique quais são os tipos e suas principais diferenças.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
14
ELETROTÉCNICA APLICADA I
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________________
15
ELETROTÉCNICA APLICADA I
TIPOS DE SINAIS
Sinal Alternado
Exemplos:
Iac = 2 A ou Ica = 2 A
16
ELETROTÉCNICA APLICADA I
A característica do sinal senoidal é a variação de polaridade e amplitude ao
longo do tempo.
Sinal Contínuo
Exemplos:
Idc = 1 A ou Icc = 1 A
Vdc = 12 V ou Vcc = 12 V
17
ELETROTÉCNICA APLICADA I
A característica do sinal contínuo é a não variação de polaridade e amplitude
pode ser constante ou variável ao longo do tempo.
18
ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:
1. Quais são os tipos sinais que encontramos nas fontes de energia elétrica?
Explique quais são as diferenças de utilização entre eles.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
19
ELETROTÉCNICA APLICADA I
3. Desenhe os sinais alternado e contínuo e explique quais são as formas de
geração de cada sinal:
20
ELETROTÉCNICA APLICADA I
ANÁLISE GRÁFICA E MATEMÁTICA DO SINAL SENOIDAL
Valor de pico
Exemplos de escrita:
21
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Valor de pico a pico
.
Exemplos de escrita:
Observação:
22
ELETROTÉCNICA APLICADA I
feitas com um instrumento de medição denominado de osciloscópio. Da mesma
forma que as medidas de pico e de pico a pico se aplicam à tensão alternada
senoidal,aplicam-se também à corrente alternada senoidal.
Valor eficaz
Exemplos de escrita:
23
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Para compreender melhor o significadofísico desse valor, consideremos um sinal
senoidal com tensão de pico Vp alimentando um resistor R, conforme a figura a
seguir:
Desta forma, para sinais alternados senoidais é muito mais fácil trabalhar em
função de valores eficazes, uma vez que a potência resultante nos cálculos já
corresponde à potência média.
Essa mesma potência seria dissipada caso fosse aplicada ao resistor uma
tensão CC de valor igual ao da tensão eficaz.
A potência pode ser calculada por uma das seguintes expressões:
24
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Observações:
Período e Frequência
Onde:
25
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Valores instantâneos
Sendo:
v(t)=v(θ): valor da tensão no instante (t) ou para o ângulo (θ) –(em V ou A);
Vp: valor de pico ou amplitude máxima – (em V ou A);
ω: frequência ou velocidade angular – (em rad/s);
t: instante de tempo – (segundos);
θ: ângulo de inclinação do Vp (graus).
26
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Frequência Angular
Exemplos de escrita:
27
ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:
2. Em relação ao eixo “x”, quais são os domínios que podemos analisar a forma de
onda senoidal?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
28
ELETROTÉCNICA APLICADA I
4. O que é frequência? Qual é a sua unidade?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
29
ELETROTÉCNICA APLICADA I
7. Desenhe os gráficos abaixo, conforme os valores abaixo:
a) Vp = 155 V
T=4s
b) Vpp = 20 kV
T = 16 ms
c) Ip = 15mA
T = 10 μs
30
ELETROTÉCNICA APLICADA I
O valor de pico de uma tensão senoidal é 5V e sua frequência é 1kHz,
determine:
a) Período (T);
b) Tensão de pico a pico (Vpp);
c) Tensão eficaz (Vef);
d) Potência dissipada em um resistor de 10 Ω;
e) Valor da tensão v(t) em t = 0,75 ms;
f) Gráfico da tensão em função do tempo.
31
ELETROTÉCNICA APLICADA I
8. Dado o gráfico de uma corrente em função do tempo, determine:
a) Período (T);
b) Frequência (f);
c) Corrente de pico (Ip);
d) Corrente de pico a pico (Ipp);
e) Corrente eficaz (Ief);
f) Potência dissipada em um resistor de 1 kΩ;
g) Valor da corrente i(t) em t = 125 μs;
32
ELETROTÉCNICA APLICADA I
9. No Brasil os sinais senoidais monofásicos em baixa tensão têm frequência 60Hz
e Vef de 110 V, determine:
a) Período (T);
b) Frequência angular (ω);
c) Tensão de pico (Vp);
d) Tensão de pico a pico (Vpp);
e) Potência dissipada em uma resistência de 100 Ω;
f) Gráfico da tensão em função do tempo.
33
ELETROTÉCNICA APLICADA I
10. Dado o gráfico de uma corrente em função do tempo, determine:
a) Período (T);
b) Frequência (f);
c) Corrente de pico (Ip);
d) Corrente de pico a pico (Ipp);
e) Corrente eficaz (Ief);
f) Potência dissipada em um resistor de 2k5 Ω;
g) Valor da corrente i(t) em t = 1,5 ms;
34
ELETROTÉCNICA APLICADA I
11. Um chuveiro tem as características 5400W/220 V (eficazes), determine:
Seção Corrente
a) Tensão de pico (Vp); (mm²) (A)
b) Corrente eficaz (Ief); 1 10,7
c) Corrente de pico (Ip); 1,5 13,8
d) Condutor que deverá ser instalado.
2,5 19
4 25,3
6 32,4
10 45
16 60
35
ELETROTÉCNICA APLICADA I
12. Uma tensão alternada é aplicada a uma resistência de 100Ω, dissipando
250 mW, determine:
36
ELETROTÉCNICA APLICADA I
13. No Paraguai, as residências recebem pela rede elétrica as tensões bifásicas
de 220V,e freqüência de 50 HZ, determine:
a) Frequência(f);
b) Período (T);
c) Tensão eficaz (Vef);
d) Tensão de pico (Vp);
e) Tensão de pico a pico (Vpp);
f) Potência dissipada em um resistor de 9 Ω;
g) Gráfico da tensão em função do tempo.
37
ELETROTÉCNICA APLICADA I
14. Uma fonte CA com tensão de pico Vp de 100V alimenta um resistor de
100Ω. Qual a tensão CC que, aplicada a esse resistor faz com que ele dissipe a
mesma potência?
38
ELETROTÉCNICA APLICADA I
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
39
ELETROTÉCNICA APLICADA I
porém a produção de energia deve seguir os conceitos de desenvolvimento
sustentável e de responsabilidade ambiental.
No Brasil, dentre as fontes primárias e secundárias de energia a fonte hidráulica
é a que mais contribui para produção de energia elétrica(64%) estando os locais
produtores em regiões quase sempre distantes dos centros consumidores. Com
isso são necessárias grandes extensões de linhas de transmissão e instalações
para repartir e distribuir a energia nos centros de consumo.
Abaixo as principais fontes de energia elétrica no Brasil:
40
ELETROTÉCNICA APLICADA I
As condições de não armazenamento e de não violação das restrições
operativas impõem à eletricidade sua produção no momento exato em que é
requerida ou consumida fazendo com que o dimensionamento do sistema elétrico
seja determinado pelo nível máximo de energia demandada, resultando em
ociosidade dessas instalações durante o período de menor demanda.
O atendimento dos aspectos de simultaneidade de produção e
consumo,exigindo instalações dimensionadas para a ponta de carga, e a longa
distância entre os locais de geração e os centros consumidores pode ser traduzido
pela necessária existência de um sistema de transmissão e de distribuição longos e
complexos, apoiados por uma estrutura de instalações e equipamentos que, além
de representar importantes investimentos, exigem ações permanentes de
planejamento, operação e manutenção, e estão como qualquer produto tecnológico
sujeito à falhas.
Os sistemas elétricos são tipicamente divididos em segmentos como:
Geração;
Transmissão;
Distribuição;
Consumo;
Comercialização.
41
ELETROTÉCNICA APLICADA I
abertura do mercado de energia elétrica.
Para gerenciar este novo modelo do setor elétrico, o Governo Federal criou a
estrutura organizacional apresentada e definida a seguir.
42
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Constituído no âmbito do MME e sob sua coordenação direta, com a função
precípua de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança
do suprimento eletro energético em todo o território.
Empresa pública federal vinculada ao MME tem por finalidade prestar serviços
na área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor
energético.
43
ELETROTÉCNICA APLICADA I
A comercialização de energia elétrica é atualmente realizada em dois ambientes
diferentes:
44
ELETROTÉCNICA APLICADA I
i) Eletrobrás
j) Agentes Setoriais
45
ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:
46
ELETROTÉCNICA APLICADA I
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
47
ELETROTÉCNICA APLICADA I
5. Qual é a função das agências Estaduais? No Estado de São Paulo, qual é a
agência responsável?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
48
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Segurança está relacionado com a habilidade do sistema deresponder a
distúrbios que possam ocorrer no sistema. Em geral os sistemas elétricos
são construídos para continuar operando após ser submetido a uma
contingência.
49
ELETROTÉCNICA APLICADA I
O sistema atual de energia elétrica é baseado em grandes usinas degeração que
transmitem energia através de sistemas de transmissão dealta tensão, que é então
distribuída para sistemas de distribuição demédia e baixa tensão. Em geral o fluxo
de energia é unidirecional e aenergia é despachada e controlada por centros de
despacho com base em requisitos pré-definidos.
Normalmente os sistemas de distribuição são gerenciados por monopólios
empresariais, enquanto o setor de geração e de transmissãoapresenta certa
competitividade em um sistema desverticalizado.
A figura mostra os três segmentos tradicionais de redes de energia elétrica.
50
ELETROTÉCNICA APLICADA I
A figura a seguir mostra um diagrama com a representação dos
váriossegmentos de um sistema de potência com seus respectivos níveis detensão.
51
ELETROTÉCNICA APLICADA I
52
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Geração de Energia Elétrica:
53
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Conceito de eletricidade
A multiplicidade de aplicações e a comodidade da utilização da energia elétrica a
torna um recurso essencial para a sobrevivência do homem e indispensável ao
desenvolvimento socioeconômico das nações.
A eletricidade é uma energia que pode ser estocada na forma química em
baterias de chumbo ácido, fator que impõem algumas condições reduzidas de uso
para esse tipo devido ao: (alto custo, pequenas potências, grande quantidade de
baterias e o risco ambiental), deixando inviável para grandes complexos.
A eletricidade gerada e consumida neste sistema de potência é de valor muito
elevado na casa do Giga Watts (GW) tornando impossível o seu armazenamento,
fato este que torna o seu uso praticamente em tempo real, ou seja, ao mesmo
momento em que esta sendo gerada.
Podemos afirmar que é a carga que impõe o ritmo da geração de eletricidade, ao
conectar mais cargas no sistema ela precisa ser atendida pela unidade geradora e
essa passa a gerar mais e ao desconectar essas cargas o gerador reduz o seu
trabalho.
Podemos fazer um análogo mecânico do mecanismo (carga x frequência) de um
sistema de potência igualando a uma composição ferroviária, em que a locomotiva
deve puxar seus vagões com uma velocidade constante, apesar das variações da
inclinação da linha férrea. Como esta pode estar subindo ou descendo, a
velocidade tende a diminuir ou aumentar respectivamente, um sistema de controle
baseado no monitoramento da velocidade deve existir para que a velocidade não se
altere, sendo continuamente compensada pelo ajuste adequado na potência
desenvolvida pela locomotiva.
54
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Usina Hidroelétrica – (UHE)
Turbinas hidráulicas
55
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Conjunto Turbina e Gerador – UHE Itaipu
56
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Modelo de Turbina Francis e Turbina Pelton
57
ELETROTÉCNICA APLICADA I
químico.
a) Hidráulica - é a transformação em eletricidade da energia potencial das
aguas acumulada nos reservatórios das usinas hidroelétricas, por desvio dos
cursos de agua dos rios e pelo armazenamento por bombeamento.
b) Termoelétrica – utiliza o aquecimento de agua para a obtenção de vapor
d’água e este movimenta uma turbina acoplada a um gerador elétrico, esse tipo de
geração se divide em dois seguimentos: o convencional que é através da queima
de (óleo, carvão e gás) e o nuclear que aquece a agua através da energia liberada
do urânio enriquecido. Esse tipo de geração térmica tem o beneficio de serem
instaladas próximo das cargas consumidoras tendo com isso uma grande economia
com sistemas de transmissão.
c) Eólicas – energia cinética contida na massa de ar em movimento (vento),
seu aproveitamento ocorre por meio da conversão desse movimento cinético de
translação em movimento de rotação, com o emprego de turbinas eólicas
denominadas turbo geradores.
d) Solar – através de células fotovoltaicas a energia do sol é transformada em
energia química de corrente continua (CC), que por sua vez, através de inversores
são transformadas em eletricidade de corrente alternada (CA).
e) Mare motriz – energia dos mares que pode ser obtida pela variação do nível
de agua dos oceanos (energia potencial) para obtenção de energia mecânica e esta
é transformada em energia elétrica. O aproveitamento desse tipo de energia pode
ser viável onde a variação dos níveis de mare baixa e alta seja significativa.
f) Geotérmica – energia obtida através do calor gerado a partir dos elementos
radioativos presente em depósitos subterrâneos e do magma existente no interior
do planeta. Traduz-se no uso de um tubo que injeta agua no subsolo e esta volta
em forma de vapor d’água, com a força capaz de movimentar uma pequena turbina
e esta acoplada a um gerador elétrico.
58
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Exercício
59
ELETROTÉCNICA APLICADA I
REDE DE TRANSMISSÃO:
60
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Pequena distância interligada.
61
ELETROTÉCNICA APLICADA I
melhor desempenho e o menor custo de implantação de uma rede, esta
relacionadaà escolha do nível da tensão a ser transportada. De maneira geral o
projeto de uma LT tem como parâmetros o seu comprimento e a potência a
seremtransmitidas, as LT’s podem ser consideradas curtas, médias e longas de
acordo com o seu comprimento normalmente medido em quilômetros.
a) As linhas curtas possuem até 80 km de comprimento – podem ser
representadas por uma impedância concentrada (R + j XL), no entanto geralmente
(XL é maior que R) e esta resistência pode ser desconsiderada, resultando em um
modelo mais simples (linhas sem perdas) ou perdas desprezadas.
b) Linhas médias possuem comprimento entre 80 e 240 km – e para efeito
de calculo de perdas são utilizados modelo de parâmetros concentrados
aproximados do tipo nominal.
c) Nas linhas longas acima de 240 km de comprimento – são calculadas as
perdas por parâmetros concentrados de forma mais exata do tipo equivalente.
Devem ser calculados a partir de uma consideração de parâmetros distribuídos.
Nas linhas de transmissão médias e longas distâncias a reatância indutiva
acumulada ao longo da linha é usualmente dividida em duas partes e são corrigidas
através de banco de capacitores colocados em paralelo nos terminais fonte (no
inicio da transmissão) e no receptor (próximo das cargas consumidoras).
A razão das altas tensões na transmissão e subtransmissão se da pelo fato da
corrente elétrica é inversamente proporcional à tensão considerando a potência
constante.
Quanto maior for à tensão menor será a corrente elétrica transportada pelos
condutores para alimentar a mesma carga, e a expressão das perdas em Joule
(Aquecimento) é em função do quadrado da corrente (P = R.I²), quando menor a
corrente muito menor serão as perdas na linha de transmissão.
62
ELETROTÉCNICA APLICADA I
potência: (Resistência, Indutância e Capacitância). A resistência depende do
material, geometria dos condutores, temperatura de trabalho e frequência.
A capacidade de transmissão de potência ativa é fundamental para o perfeito e
estável funcionamento de uma LT, conceitualmente a mesma não é projetada para
transmitir potência reativa (Q), mas apenas potência ativa (P).
A potência reativa que flui na linha deve ser somente aquela necessária ao seu
funcionamento, isto é chamado de carregamento da linha, uma inevitável reatância
indutiva (XL) sempre existira como um elemento série da linha, representando sua
indutância equivalente (parâmetro de linha), consumindo potência reativa sempre
que a LT estiver energizada.
63
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Efeitos e causas de anomalias nas LT’s
64
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Configurações das LT´s
Nível de Potência
Tensão Transmitida Tipo da LT Aplicação
Transmissão em longa
distância, geralmente
entre as usinas e os
centros de consumo.
Torres metálicas com cadeiras Indústrias classificadas
Maior e Igual a Maior de isoladores formadas por 23 como grande
345 kV 400 MVA discos consumidor
Transmissão em longa
distância, aproximado
200 km, interligando
usinas a centros de
consumo ou entre
Torres metálicas com cadeiras cidades. Indústrias
Até de isoladores formadas por 15 classificadas como
230 kV 400 MVA discos grande consumidor
Transmissão em média
distância, interligando
Torres metálicas ou de pequenas usinas,
concreto com cadeiras de centros de consumos ou
Até isoladores formados por 10 na alimentação de
138 kV 100 MVA discos indústrias
Transmissão em média
Estruturas tipo pórtico ou em T, distância aproximado
Até construídas em concreto ou em 100 km, interligando
69 kV 20 MVA madeira médios consumidores
65
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Distribuição urbana,
alimentação de indústria
de pequeno porte ou
Até distribuição interna nas
13,8 kV 5 MVA Postes de concreto ou madeira indústrias
6,9 kV Até
Monofásicas 500 KVA Postes de concreto ou madeira Distribuição rural
66
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Classificação das estruturas da LT’s
Cadeias de isoladores
67
ELETROTÉCNICA APLICADA I
quantas forem necessárias de acordo com a geografia da faixa de servidão.
Característica dos isoladores de suspensão e ancoragem:
Cabos condutores
O tipo mais comum de cabo para linhas aéreas de transmissão é constituído por
fios de alumínio colocados em coroas superpostas, encordoadas em sentidos
opostos para evitar que desenrole, para uma melhor sustentação mecânica são
utilizados cabos que possuem alma de aço.
68
ELETROTÉCNICA APLICADA I
equilíbrio entre as fases o uso de espaçadores. Condutores ideais possuem
algumas características necessárias:
Alta condutibilidade elétrica;
Baixo custo e boa resistência mecânica;
Baixo peso específico;
Alta resistência à oxidação e a corrosão por agente químico poluente.
69
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Exercício:
1) Elaborar uma pesquisa referente aos diferentes tipos de redes de
transmissão ( Exemplo, Trechos: aéreo, subterrâneo e submarino), antes fazer um
rascunho dos tipos destas redes.
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ELETROTÉCNICA APLICADA I
de linhas de transmissão e ou distribuição, com os respectivos dispositivos de
manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem.
71
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Objetivos da subestação de energia no (SEP)
Projeto de subestação
72
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Tipos usuais de arranjo de subestação
73
ELETROTÉCNICA APLICADA I
kV, aplicada ainda para 138 kV e 230 kV.
Vantagens – melhor confiabilidade em caso de falha de um disjuntor, possibilidade
de manutenção de disjuntor sem desligamento, facilidade de contorno (by-pass) de
disjuntores em carga e a necessidade de manutenção de um único disjuntor não
interrompe a carga.
Desvantagens – baixa segurança em caso de falha em barramento e baixa
flexibilidade.
d) Barra dupla – arranjo típico em subestações de: (138, 230, 345, 440 e 500)
kV, possui melhor confiabilidade em caso de falha do disjuntor e ou de barra. Esse
arranjo pode ser aplicado com varias combinações: barra dupla a: (três, quatro e
cinco) chaves e barra dupla mais barra de transferência.
74
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Subestação Barra Dupla a Três e Quatro Chaves
75
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Subestação Barra em Anel
76
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Classificação das subestações de energia elétrica
Forma de operação
77
ELETROTÉCNICA APLICADA I
comunicação por ser apenas uma unidade de subestação do sistema elétrico de
potência requer uma Interface Homem Máquina (IHM).
Esse profissional tem como tarefa integrar vários parâmetros de diferentes
linguagens de programação de sistemas analógicos ou digitais e aplicar em
Softwares desenvolvidos para garantir a funcionalidade de automação das
subestações e algumas dessas funções são:
Comunicação com os centros de controle;
Medição remota dos valores do processo;
Aquisição remota de estados do processo;
Controle remoto dos equipamentos de manobra;
Controle local da subestação e proteção com monitoração remota;
Automação e processamento prévio de dados;
Monitoração do equipamento primário;
Load shedding – restauração de potência;
Faltas, distúrbios e qualidade da energia;
Monitoração de serviços auxiliares;
Banco de dados da SE – (independente da arquitetura / solução).
78
ELETROTÉCNICA APLICADA I
A estrutura de automação representada pelos blocos de diagrama na figura nº
30, significa para a subestação diversos benefícios:
Integração da proteção e monitoração controle;
Comunicação em um mesmo sistema;
Considerado como parte do sistema de gerenciamento de energia;
Proporciona funções e benefícios que não podem ser alcançados com
tecnologia convencional;
A melhoria da produtividade e da qualidade da energia fornecida.
Tipo de instalação
79
ELETROTÉCNICA APLICADA I
do tempo como as abertas e destacam as SE’s blindadas. As subestações
blindadas possuem equipamentos completamente protegidos e isolados em óleo,
com material sólido, ar comprimido e gás (SF6) hexafluoreto de enxofre.
Nível de tensão
As subestações de Alta Tensão (AT) são aquelas que têm tensão nominal
abaixo de 230 kV e as SE’s de Extra Alta Tensão (EAT) possuem tensão nominal
acima de 230 kV e é importante enfatizar que em subestações desse tipo são
80
ELETROTÉCNICA APLICADA I
necessários estudo complementares considerando o Efeito Corona.
Subestações transformadoras
A energia elétrica chega pelas LT’s em altas tensões superiores a 230 kV e tem
que iniciar um processo de redução para tensões menores (138 kV e 88 kV) para
alimentar as subestações de distribuição ETD que ficam no centro das grandes
81
ELETROTÉCNICA APLICADA I
cidades junto às cargas. As ETT se localizam normalmente próximas às entradas
das grandes cidades, conseguindo assim fazer com que as tensões das linhas de
transmissão que cruzam as grandes cidades tenham tensões menores, assim mais
segurança e custos reduzidos, uma ETT consegue alimentar varias ETD’s.
82
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Arranjo de SE sugerido pela AES Eletropaulo (dois circuitos aéreos na tensão
nominal de 88 / 138 kV)
83
ELETROTÉCNICA APLICADA I
O arranjo da figura nº 33 com dois disjuntores permite paralelismo
momentâneo para troca de alimentadores e transferência automática;
O paralelismo momentâneo só poderá ocorrer com a prévia aprovação da
concessionária, idem para transferência automática;
Obrigatório para paralelismo momentâneo: 1 jogo de TP/TC por entrada;
Chave de bloqueio manual para a transferência;
Ter tensão nas duas linhas no momento de estabelecer o paralelismo;
Desligar o segundo disjuntor logo após ligar o primeiro;
A transferência automática se iniciara quando a falta de tensão for
superior a 0,5 segundos no alimentador e que haja tensão no outro
alimentador reserva;
A transferência só se processa com o fechamento do segundo disjuntor
somente após a completa abertura do primeiro disjuntor.
84
ELETROTÉCNICA APLICADA I
SE seccionadora de manobra e chaveamento
Subestação móvel
A SE móvel é basicamente um conjunto de equipamentos que formam um bay
de transformação, porem completamente montada sobre um semirreboque,
utilizadas em:
Atendimentos emergenciais;
Paradas para manutenção preventiva ou programada;
Fornecimento de energia durante a fase de planejamento ou construção
de SE convencional;
Aumento de carga de SE existentes;
Cargas sazonais ou temporárias;
Eventos de shows, feiras, exposições, etc.
85
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Subestação Móvel
86
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Equipamentos para compensação de reativo
87
ELETROTÉCNICA APLICADA I
REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Distribuição
As linhas de transmissões de menores valores de tensão (subtransmissão)
percorrem as proximidades das cidades até chegarem às subestações de
distribuição (ETD) localizada no perímetro urbano e esta rebaixa a tensão para
níveis capazes de serem distribuídos em circuitos primários em postes de ruas.
88
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Basicamente dois tipos de fornecimento de energia elétrica em baixa tensão:
Sistema ligado em Estrela no primário e Delta no secundário –
através de transformadores monofásicos, com ou sem neutro;
Sistema ligado em Estrela no primário e Estrela no secundário –
através de transformadores trifásicos, com ou sem neutro.
Automação da distribuição
Conceito de automatizar a capacidade de uma concessionária de energia
elétrica remotamente tendo a possibilidade de monitorar e controlar a rede de
distribuição, coletar dados e disponibilizar informações de forma proveitosa para os
usuários e para a própria concessionáriae seus consumidores / clientes.
89
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Funções que permitem o monitoramento e controle remoto dos equipamentos
alimentadores de distribuição com ou sem automação local, pode ser feito através
da instalação de novos equipamentos ou com retrofit de equipamentos já
existentes. Com o aprimoramento da qualidade do fornecimento de energia elétrica
os benefícios atingidos são:
Redução dos tempos de desligamento;
Comunicação efetiva com os clientes – sobre eventual causa e tempo de
restabelecimento das interrupções;
Aumento da eficiência operacional – economia de custos;
Ferramenta para gerenciamento da manutenção e planejamento de
futuras expansões;
Maior rapidez no tempo de resposta do sistema.
90
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Religador Automático – Distribuição em Média Tensão – (13,8 kV)
Os religadores são instalados em redes primárias de distribuição para seccionar
circuitos longos ou para ramais, de tal modo que seus elementos de proteção
tenham sensibilidade para detectar falta no seu trecho protegido.
São constituídos por mecanismo automático projetado para abrir e fechar
circuitos em carga ou em curto-circuito comandado por relés de sobrecorrente de
ação indireta alimento por TC’s geralmente de bucha, que realizam as funções 50 e
51 e por um rele de religamento de função 79.
Para extinguir os arcos elétricos inerentes à operação de chaveamento de
circuitos em carga ou curto-circuito os religadores utilizam mecanismos e meios de
interrupção similares aos disjuntores e usam como meio isolante o óleo, câmara a
vácuo e a gás SF6.
Deve se notar que nem sempre o disjuntor da subestação, com suas proteções
de sobrecorrente tem a sensibilidade para detectar curtos em toda a rede de
distribuição conectada ao alimentador correspondente.
91
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Alguns benefícios da automação da distribuição de energia em média tensão:
Melhora do serviço prestado aos consumidores;
Aumento da eficiência do serviço de restauração;
Redução do tempo de interrupção devido às faltas;
Melhor utilização dos equipamentos da rede elétrica;
Redução dos custos de manutenção proporcionais pelo aumento da
eficiência operacional.
Outra economia relacionada à automação esta no adiamento de investimentos
pelo aumento da capacidade dos alimentadores: (adia a necessidade de ampliação
do circuito de distribuição em MT e até sua subestação alimentadora).
Pontos a observar para especificar corretamente um religador:
a) Tensãonominal – igual ou superior à tensão máxima entre as fases do
circuito no qual vai ser ligado.
b) Correntenominal – deverá ser maior do que a corrente de carga máxima do
circuito multiplicada pelo fator de crescimento ou de transferência de carga
(corrente de operação do sistema).
c) Capacidade de interrupção – igual ou maior do que a corrente de curto-
circuito máxima, valor assimétrico no ponto de instalação.
d) NBI – nível básico de isolação compatível com a classe de tensão do
circuito que vai ser ligado.
Correntes e curvas de atuação ajustáveis – devem permitir coordenação e
seletividade com outros equipamentos de proteção a montante e a jusante
92
ELETROTÉCNICA APLICADA I
condutor, podendo este ser nu, protegido ou isolado. Quanto à forma de instalação
das redes, devem ser consideradas a aérea, semi-enterrada e subterrânea.
Figura: Condutores
93
ELETROTÉCNICA APLICADA I
contato com elementos externos ao sistema pode provocar o desligamento da rede.
Além disso, a proximidade dessa rede com marquises, sacadas, painéis, andaimes,
facilita o contato acidental de pessoas com os condutores, ocasionando possíveis
descargas elétricas que causam acidentes graves e até mesmo fatais.
94
ELETROTÉCNICA APLICADA I
começaram a ser utilizadas devido à necessidade das concessionárias de
distribuição alcançar um padrão de qualidade cada vez maior. Os estudos e a
construção das primeiras redes compactas ocorreram no Estado de Minas Gerais,
realizados pela CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais - em 1991. A
partir de 1992, a COPEL – Companhia Paranaense de Energia – iniciou seus
estudos e em 1994 foram instaladas as primeiras redes compactas protegidas, na
cidade de Maringá, sendo que atualmente a cidade possui 100% de sua rede
urbana no sistema compacto.
Essas redes são constituídas de três condutores cobertos por uma camada de
polietileno não reticulado (XLPE), sustentados por um cabo mensageiro de aço, que
por sua vez, sustenta espaçadores poliméricos. Esses espaçadores são instalados
aproximadamente a cada 10 metros e apoiam os condutores que ficam dispostos
em um arranjo losangular compacto.
Importante ressaltar que esses cabos são apenas protegidos, não podendo ser
considerados isolados eletricamente. Na figura abaixo, pode-se observar um
espaçador e o arranjo dos condutores de uma rede compacta.
95
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Outros materiais utilizados nesse sistema são os isoladores de pino e de
ancoragem, feitos em material polimérico, com o objetivo de fazer o isolamento dos
condutores da rede, em conjunto com os espaçadores, braços suportes e pára-
raios para proteção contra descargas atmosféricas, chaves blindadas para
seccionamento e manobra da rede e transformadores autoprotegidos, com proteção
interna contra curto-circuito.
Entre as vantagens do sistema compacto está a redução dos custos
operacionais, redução dos riscos de acidentes, diminuição nas interrupções e
preservação da arborização, pois elas reduzem substancialmente a poda de
árvores devido a menor área que os condutores ocupam.
96
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Redes aéreas isoladas
Nas redes aéreas isoladas de média tensão, conhecidas também como pré-
reunidos, são utilizados três condutores isolados, blindados, trançados e reunidos
em torno de um cabo mensageiro de sustentação, conforme a figura a seguir. Para
isso, são necessários condutores isolados para a devida classe de tensão,
acessórios desconectáveis utilizados em conexões e derivações, e terminações
para promover a transição entre os condutores isolados e os condutores das redes
nuas ou protegidas.
Este tipo de rede é utilizada somente para locais onde não seja necessário a
conexão de equipamentos com a carga, ou seja, circuitos expressos em saída de
circuitos em subestações, remoções de rede devido a construção de viadutos,
pontes, passarelas, cruzamento sob linhas transmissão/subtransmissão, etc.
Redes Subterrâneas
97
ELETROTÉCNICA APLICADA I
enterrados e os equipamentos instalados sobre o solo. Este arranjo é possível
quando existe uma área suficiente para instalação de painéis e cabines destinados
a abrigar o transformador de distribuição e demais acessórios.
Já os sistemas subterrâneos de distribuição de energia elétrica são
caracterizados pelo uso de cabos e demais equipamentos elétricos totalmente
enterrados. Sua utilização é indicada em áreas urbanas com alta densidade de
carga, em que a rede aérea é inviável.
Os cabos podem ser instalados diretamente enterrados ou protegidos por uma
estrutura civil composta por bancos de dutos, caixas de passagem e câmaras
subterrâneas.
98
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Melhor convivência com o meio ambiente;
Necessidade quase inexistente de podas de árvores;
Redução nos custos de manutenção;
Continuidade de serviço.
99
ELETROTÉCNICA APLICADA I
fachadas, divisão dos loteamentos ou residências, aconselha-se também não locá-
los em curvas das ruas e avenidas a fim de evitar acidentes e futuros prejuízos das
instalações. A iluminação pública deve ser adequada nos locais de maiores
concentrações.
Os condutores são o meio pelo qual se transporta potência de um determinado
ponto até um terminal consumidor. Nas redes aéreas, como visto anteriormente, os
cabos utilizados são nus ou protegidos, que são constituídos apenas por condutor e
isolação. Praticamente apenas dois metais se destinam a fabricação de condutores
elétricos, o alumínio e o cobre.
Atualmente, os condutores de alumínio dominam o mercado nas aplicações de
redes de transmissão e distribuição, não localizadas próximos a orla marítima. Seu
baixo custo comparado com os de cobre, sua relação peso por área e sua ótima
resistência aos esforços mecânicos são algumas das suas várias vantagens.
Estrela: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 250 kVA;
Delta: 25, 50, 100 kVA.
100
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Pesquisas de mercado (tipo de consumidor e taxas de crescimento);
Estimativa da demanda total e projeto elétrico;
Características da região (tipo de solo, condições climáticas);
Planejamento da iluminação pública;
Planejamento da rede de telecomunicações;
Planejamento da sinalização de trânsito;
Planejamento das calçadas e estudo da acessibilidade a pessoas
portadoras de necessidades especiais;
Planejamento do trânsito;
Análise de projetos já existentes;
Planejamento da infraestrutura urbana;
Estudo do possível enterramento das redes de energia e demais
equipamentos.
101
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Diferentemente dos condutores utilizados nas redes aéreas, que são em geral
cabos nus e protegidos, os da rede subterrânea possuem isolação plena, ou seja,
os cabos possuem uma blindagem metálica circundando a isolação do cabo que
garante uma menor taxa de falhas.
Os materiais mais utilizados na isolação dos cabos da rede secundária são
normalmente o Polietileno Termofixo (XLPE) e a borracha Etilenopropileno (EPR).
Ambos possuem bom desempenho, a diferença principal é que os cabos isolados
em EPR têm maior capacidade de resistir a umidade. Entretanto o custo benefício
dos cabos XLPE ainda é melhor, fazendo com que seu uso seja mais difundido.
Os condutores devem ser dimensionados para a pior condição, ou seja,
situações que reduzem ao máximo a capacidade de condução de corrente e
elevam a queda de tensão do cabo. No dimensionamento também deve ser levado
em conta os cálculos de curto-circuito, e caso seja necessário, a bitola da
blindagem do condutor deverá ser alterada.
102
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Bitolas de fio
103
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Os dutos localizados na parte inferior são destinados aos cabos de baixa tensão,
os intermediários com maior diâmetro podem ser reservados para os de média
tensão, e os localizados na parte superior designados à instalação de cabos de
comunicação e fibra óptica.
Os bancos de dutos são geralmente dispostos sob o leito da rua, em calçadas ou
mesmo em áreas verdes de canteiros, e interligam toda a estrutura da rede
subterrânea as câmaras transformadoras.
As câmaras transformadoras (CTs) são construídas em concreto armado e são
destinados a alojar os equipamentos de transformação (entrada de média tensão,
chaves seccionadoras, transformador, network protector, saída de baixa tensão).
Eles são situados sob vias públicas, são providas de tampas para inspeção de fácil
acesso para funcionários em caso de manutenções e circuito interno exclusivo para
iluminação.
104
ELETROTÉCNICA APLICADA I
Figura: Banco de dutos
105
ELETROTÉCNICA APLICADA I
EXERCÍCIOS:
106
ELETROTÉCNICA APLICADA I
4. Se a rede multiplexada isolada á o único padrão aéreo que garante que a
sua isolação protege contra choques elétricos e curto-circuitos acidentais, por que
não são implantadas em toda construção de infraestutura aérea?
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107
ELETROTÉCNICA APLICADA I
MECÂNICA BÁSICA
1
MECÂNICA TÉCNICA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
2. MEDIDAS FÍSICAS ....................................................................................................... 4
3. CINEMÁTICA ESCALAR............................................................................................... 6
Conceitos ....................................................................................................................... 6
Movimento Retilíneo e Uniforme (MRU) ........................................................................ 7
Gráficos no Movimento Retilíneo e Uniforme ................................................................. 8
Lista de exercícios 01 .................................................................................................... 9
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) ................................................ 12
Lista de exercícios 02 .................................................................................................. 15
4. CINEMÁTICA VETORIAL............................................................................................ 18
Conceitos ..................................................................................................................... 18
Operação com vetores ................................................................................................. 19
5. NOÇÕES DE DINÂMICA ............................................................................................ 23
Conceito de força...................................................................................................... 23
LEIS DE NEWTON ................................................................................................... 25
Lista de exercícios 03 .................................................................................................. 29
6. TRABALHO E ENERGIA ............................................................................................ 33
Trabalho Mecânico ...................................................................................................... 33
Lista de exercícios 04 .................................................................................................. 34
Energia em suas diferentes formas. ............................................................................ 37
Lista de exercícios 05 .................................................................................................. 39
7. POTÊNCIA MECÂNICA .............................................................................................. 42
Lista de exercícios 06 .................................................................................................. 43
8. EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS ...................................................................... 46
Lista de exercícios 07 .................................................................................................. 49
9. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 52
MECÂNICA TÉCNICA 2
1. INTRODUÇÃO
A mecânica é uma área de atuação da Física que visa estudar o movimento das
partículas e dos fluidos, nessa disciplina em especial, temos nosso foco voltado para o
estudo do movimento das partículas.
Inicialmente, discutimos a cinemática, parte da Física que estuda os movimentos de
maneira descritiva, ou seja, não há preocupação com o porquê do movimento dos
corpos, mas o modo como eles se movimentam.
Em seguida partimos para a dinâmica, nesse momento a Física busca entender
quais as causas destes movimentos – As Leis de Newton – e suas consequências. São
estas Leis de Newton que estabelecem as relações entre força e movimento.
A partir da discussão das Leis de Newton, estudaremos algumas de suas aplicações,
pois ela nos trará uma base conceitual que permite ampliar nosso conhecimento
direcionam-nos no estudo do conceito de trabalho realizado por uma força.
Esta grandeza é fundamental para discutirmos acerca da energia mecânica suas
transformações e conservação. Um exemplo relacionado a este estudo está na geração
da energia hidroelétrica.
Na sequência, relacionamos o tempo necessário para realização do trabalho ou da
transformação da energia. Em muitas aplicações, tanto teórica quanto prática, é
importante o trabalho realizado por unidade de tempo. A essa medida da rapidez que a
energia é transformada ou que o trabalho é realizado, chamamos de potência.
Por fim, discutimos o equilíbrio nos corpos extensos, o que nos guiará na
compreensão de uma nova grandeza física, o torque, relação da força necessária para
promover a rotação de um corpo, fundamental no estudo de máquinas com estas
características.
A apostila possui várias listas de exercícios distribuídas entre os capítulos para que
possa auxiliar na compreensão de todos esses conceitos.
Em síntese, essas são as ideias que orientam esta disciplina de mecânica básica.
Esperamos que possa utilizar esta apostila de maneira proveitosa dedicando-se ao
máximo.
Bons estudos!
Prof. Me. Adilson Franco.
MECÂNICA TÉCNICA 3
2. MEDIDAS FÍSICAS
MECÂNICA TÉCNICA 4
Grandezas fundamentais e suas derivadas
MECÂNICA TÉCNICA 5
3. CINEMÁTICA ESCALAR
Conceitos
Imagine uma estrada que liga duas cidades (A e B) vizinhas. Se uma pessoa está
se deslocando ao longo dessa estrada, indo de uma cidade a outra, ela constantemente
está mudando sua posição e, por isso, está se movendo. Podemos definir a posição de
um ponto da estrada como a distância desse ponto a uma das cidades, por exemplo, a
cidade (A) e atribuir o valor zero. Assim, quando o carro passar perto de uma
determinada fazenda, ele estará em uma posição, que seja a 60 km, em relação à
cidade (A) considerada zero, que é o nosso referencial.
À medida que o corpo se movimenta, ele passa por pontos ao longo de seu
caminho. Se unirmos todos esses pontos pelo qual passou teremos a trajetória seguida
por esse corpo.
MECÂNICA TÉCNICA 6
Essa mesma pessoa afirma que toda a paisagem está em repouso. Entretanto, o
passageiro no interior do veículo, olhando pela janela vê a paisagem em movimento, e o
painel do automóvel em repouso, já que não muda sua posição com o passar do tempo.
Afinal, o painel está em repouso ou em movimento? E a paisagem está em repouso ou
movimento?
Isso nos leva a pensar que o movimento depende do referencial, o que significa
que só faz sentido falarmos em movimento se dissermos sob qual referencial o corpo
está sendo observado. Dessa maneira, é tão correto afirmar que o painel do veículo está
em repouso com relação ao motorista, como também está em movimento com relação
ao observador na estrada.
MECÂNICA TÉCNICA 7
A velocidade (𝒗) pode então ser definida como a distância percorrida (∆𝒔) por
unidade de tempo (∆𝒕). Matematicamente temos:
∆𝒔
𝒗=
∆𝒕
𝒎
𝒗 = 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒂 ( )
𝒔
∆𝒔 = 𝒑𝒐𝒔𝒊çã𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒑𝒐𝒔𝒊çã𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝑺 − 𝑺𝒐 (𝒎) − 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐
∆𝒕 = 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝒕 − 𝒕𝒐 (𝒔) − 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐
MECÂNICA TÉCNICA 8
Com os dados da tabela, podemos construir o gráfico: posição versus tempo.
Lista de exercícios 01
MECÂNICA TÉCNICA 9
4. Um protótipo de barco de competição registrou a seguinte marca: com um galão
de (4,54 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠) de combustível o barco percorreu aproximadamente 108 𝑘𝑚 em
𝐾𝑚 𝑚
50 𝑚𝑖𝑛. Qual a velocidade média deste barco em ℎ
𝑒 𝑠
?
6. Um veículo vai de São Paulo ao Rio de Janeiro com velocidade constante igual a
80 𝑘𝑚/ℎ. Se neste percurso gasta um tempo de 5 ℎ, qual a distância entre as
cidades?
MECÂNICA TÉCNICA 10
8. Uma pessoa sobe uma escada rolante que está a 1 𝑚/𝑠. A base da escada
rolante é de 4,0 𝑚 e a altura 3,0 𝑚. Quanto tempo essa pessoa demora para
chegar ao topo da escada rolante?
𝑠 (𝑚) 0 4 8 12 16 20
𝑡 (𝑠) 0 1 2 3 4 5
MECÂNICA TÉCNICA 11
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV)
Aceleração
MECÂNICA TÉCNICA 12
O esquema acima representa um motoqueiro percorrendo uma trajetória retilínea
e sua velocidade aumenta 10 𝑚/𝑠 a cada segundo, ou seja, uma aceleração de 10𝑚/𝑠 2.
Assim, se a velocidade do ponto material em trajetória retilínea sofre a variação
da velocidade ∆𝒗 no intervalo de tempo ∆𝒕, o módulo da aceleração é definido por:
∆𝒗
𝒂=
∆𝒕
𝒎
𝒂 = 𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂çã𝒐 ( 𝟐 )
𝒔
𝒎
∆𝒗 = 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝒗 − 𝒗𝒐 ( )
𝒔
∆𝒕 = 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝒕 − 𝒕𝒐 (𝒔)
𝒂. 𝒕𝟐
𝒔 = 𝒔𝒐 + 𝒗𝒐 . 𝒕 +
𝟐
MECÂNICA TÉCNICA 13
Um ponto material tem movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV),
quando a sua trajetória é retilínea e a velocidade varia de maneira uniforme. Isso
significa que o módulo da velocidade aumenta ou diminui valores iguais em intervalos de
tempos iguais.
A figura 1 mostra esquematicamente como ocorre o movimento retilíneo
𝑚
uniformemente variado com uma aceleração constante de 2 2 .
𝑠
MECÂNICA TÉCNICA 14
As equações do MRUV podem ser sintetizadas da seguinte forma:
Lista de exercícios 02
1. Um jogador chuta uma bola de futebol que atinge 22 𝑚/𝑠 em 0,2 𝑠. Qual a
aceleração da bola?
MECÂNICA TÉCNICA 15
4. Um trem move-se com uma velocidade de 20 𝑚/𝑠, quando o maquinista vê um
obstáculo 50 𝑚 à sua frente. Qual deve ser o módulo da desaceleração mínima
que se deve dar ao trem para que não haja choque?
5. Um veículo gasta 2,0 𝑠 para aumentar sua velocidade de 36 𝑘𝑚/ℎ para 72 𝑘𝑚/ℎ.
a. Qual será em m/s2 sua aceleração?
b. Qual foi seu deslocamento neste tempo?
MECÂNICA TÉCNICA 16
7. Um corpo em movimento possui velocidade inicial de 8 𝑚/𝑠 e perde velocidade
na razão de 2 𝑚/𝑠 2 .
a. Quanto tempo o móvel leva para parar?
b. Que distância percorreu até que parasse?
MECÂNICA TÉCNICA 17
4. CINEMÁTICA VETORIAL
Conceitos
MECÂNICA TÉCNICA 18
Figura 3. Representação das grandezas vetoriais velocidade, campo elétrico, força elétrica e campo magnético.
Figura 4. https://redu.com.br/fisica/forca-e-movimento-explicacao-exercicios-resolvidos-resumo/
Subtração de vetores
Considere agora duas crianças que disputam um brinquedo sobre a mesa em que
cada uma delas exerce sobre o brinquedo forças de mesma direção e sentido contrário
como mostra a figura 4. A menina com 70 𝑁 e o menino com 100 𝑁.
MECÂNICA TÉCNICA 19
Como as crianças estão exercendo forças de sentido contrário, o módulo da
resultante terá valor igual a diferença entre os módulos das forças e a direção e os
sentidos serão os mesmos da força de maior módulo.
Isso significa que a força resultante será 𝐹𝑅 = 100 𝑁 – 70 𝑁 = 30 𝑁 na horizontal para a
esquerda.
Nesse caso, qual será a velocidade resultante do barco? Perceba que o barco
possui duas velocidades perpendiculares entre si, ou seja, 90°.
Para descobrirmos a velocidade resultante, podemos utilizar a regra do
paralelogramo.
MECÂNICA TÉCNICA 20
A representação vetorial das velocidades pode ser vista na figura abaixo regra do
paralelogramo ou polígonos.
𝒗𝟐 = 𝒗𝟐𝑪 + 𝒗𝟐𝑩
𝒗𝟐 = 𝟒 𝟐 + 𝟑 𝟐
𝒗𝟐 = 𝟐𝟓
𝒗 = √𝟐𝟓
𝒗 = 𝟓 𝒎/𝒔
MECÂNICA TÉCNICA 21
Decomposição de Vetores
O vetor ay pode ser deslocado para a extremidade do ax de tal modo que o vetor
a e seus componentes 𝒂𝒙 e 𝒂𝒚 formem um triângulo retângulo.
Da trigonometria aplicada ao triângulo retângulo, podemos determinar o módulo
da componente horizontal (𝒂𝒙 ) e vertical (𝒂𝒚 ) em função do ângulo ∝.
Assim temos:
𝑎𝑥
𝑐𝑜𝑠 ∝= 𝑎𝑥 = 𝑎. 𝑐𝑜𝑠 ∝
𝑎
𝑎𝑦
𝑠𝑒𝑛 ∝= 𝑎𝑦 = 𝑎. 𝑠𝑒𝑛 ∝
𝑎
MECÂNICA TÉCNICA 22
5. NOÇÕES DE DINÂMICA
Conceito de força
De um modo geral, costuma-se associar força a movimento, a ação de puxar ou
empurrar alguma coisa que se desloca. A ideia está correta, porém, incompleta. Existem
forças sem que haja movimento.
Em uma ponte, ou na estrutura de um prédio, atuam várias forças que não
podemos visualizar. Além do mais, associamos a ideia de força a contatos, excluindo
assim, a ação a distância.
Interação à distância:
MECÂNICA TÉCNICA 23
Principais forças existentes na natureza
Interação fraca: atuam somente na escala nuclear; seu alcance é ainda menor
que o das interações fortes. As interações fracas são responsáveis pelo processo de
“desintegração beta”, a emissão de elétrons pelos núcleos de certas substâncias
radioativas.
MECÂNICA TÉCNICA 24
LEIS DE NEWTON
MECÂNICA TÉCNICA 25
A segunda Lei de Newton pode ser escrita como:
Se a força resultante que atua sobre uma partícula for diferente de zero,
essa partícula terá aceleração diretamente proporcional à força resultante e
inversamente proporcional a sua massa.
𝐹𝑅 = 𝑚. 𝑎
Temos nesta expressão:
𝐹𝑅 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛 (𝑁)
𝑚 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 − 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 (𝑘𝑔)
𝑚
𝑎 = 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 ( 2 )
𝑠
MECÂNICA TÉCNICA 26
Considere a seguinte situação: um patinador parado junto a parede. Para que se
movimente, ele empurra a parede para frente e desloca-se para trás. Isso significa que o
patinador exerceu uma força sobre a parede e a parede também exerceu uma força
sobre o patinador. Não temos como separar a ação do patinador da reação da parede.
São forças simultâneas que tem sempre o mesmo módulo e direção, mas sentidos
opostos.
As forças são sempre exercidas aos pares, ou seja, não existe ação sem reação.
Figura 9. Ao exercer uma força empurrando a parede em uma direção a parede reage com uma
força de mesma intensidade, direção, mas sentido contrário.
Força Peso
Ao abandonarmos um corpo nas proximidades da superfície terrestre, ele cai,
pois atua sobre ele uma força com direção vertical e sentido para baixo (centro da
Terra). Essa força é conhecida como a 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒐, que representaremos pelas letras
𝐹𝑃 , e tem sua origem na interação gravitacional entre os corpos e a Terra.
Sua natureza deve-se a uma propriedade fundamental da matéria: massa atrai
massa. Sua intensidade próxima à superfície da Terra depende da massa do corpo e da
aceleração gravitacional do planeta.
𝐹𝑃 = 𝑚. 𝑔
MECÂNICA TÉCNICA 27
Na gravidade padrão, ou seja, num local onde a aceleração gravitacional é de 9,8 𝑚/𝑠 2 ,
um quilograma força (1 𝑘𝑔𝑓) é o peso de um corpo de um quilograma de massa, ou seja,
1 𝑘𝑔𝑓 = 9,8 𝑁.
Se soltarmos uma pena e uma pedra de uma determinada altura da superfície da Terra,
poderemos verificar que a pedra cai mais depressa – alguns justificariam que esse fato ocorre
por conta da pedra ser mais pesada que a pena.
Entretanto, se considerarmos a ausência da resistência do ar, todos os corpos caem
juntos independente de seu peso.
Considerando nula a resistência do ar, todos os corpos caem com movimento
uniformemente acelerado. A esse movimento damos o nome de queda livre.
Uma vez que a queda livre é um movimento uniformemente acelerado, podemos aplicar
a ela as equações estudadas para esse movimento.
Dessa maneira, supondo que o corpo tenha sido lançado para baixo com velocidade 𝒗𝒐 ,
após um tempo 𝒕 de queda e uma distância percorrida ∆𝒔, são validas as relações:
MECÂNICA TÉCNICA 28
Lista de exercícios 03
MECÂNICA TÉCNICA 29
3. Um veículo com massa de 1000 𝑘𝑔 (contando com o motorista) partindo do
repouso atinge a velocidade de 30 𝑚/𝑠 em um tempo de 10 𝑠.
b) Se subir mais três pessoas com 70 𝑘𝑔 cada uma, qual será a força necessária
para que o veículo mantenha a mesma aceleração?
MECÂNICA TÉCNICA 30
5. Um vaso de flor cai partindo do repouso da janela de um apartamento e gasta
4,0 𝑠 para atingir o solo, considerando 𝑔 = 9,8𝑚/𝑠 2 e desprezando a resistência
do ar responda:
MECÂNICA TÉCNICA 31
7. Um tenista lança uma bola verticalmente para cima com uma velocidade inicial de
𝑣𝑜 = 30𝑚/𝑠. Considerando desprezível a resistência do ar e 𝑔 = 9,8𝑚/𝑠 2
responda:
a) Qual é o tempo necessário para a bola atingir sua altura máxima?
b) Determine a altura máxima atingida pela bola.
c) Qual a velocidade da bola ao retornar ao ponto de partida?
10. Um objeto que pesa 650 𝑁 na Terra tem peso igual a 1625 𝑁 em Júpiter.
Determine a gravidade desse planeta, em 𝑚/𝑠 2 considere 𝑔𝑇 = 9,8 𝑚/𝑠 2.
MECÂNICA TÉCNICA 32
6. TRABALHO E ENERGIA
Trabalho Mecânico
Figura 11. Trabalho é uma grandeza que nos permite medir a energia de um corpo, e um
corpo tem energia quando é capaz de realizar trabalho.
𝜏 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝜏 = 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 − 𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒(𝐽)
𝐹 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 − 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛(𝑁)
𝑑 = 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 (𝑚)
𝛼 = â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑒 𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠)
MECÂNICA TÉCNICA 33
Figura 12. O trabalho adquire sinal positivo, negativo ou nulo à medida que o ângulo entre
a força e o sentido de deslocamento do objeto sofre alteração.
Figura 13. Trenó carregado, de massa total 𝒎, colocado sobre uma superfície de um lago gelado. Um
esquimó, calçando sapatos especiais, exerce sobre ele uma força 𝐹⃗ , horizontal e constante.
MECÂNICA TÉCNICA 34
Lista de exercícios 04
2. Um garoto gasta 75 𝐽 de energia para empurrar uma caixa por 3,0 𝑚. Sabendo
que a direção de aplicação da força do garoto forma um ângulo de 60° com a
direção do deslocamento da caixa, determine o valor da força feita pelo garoto.
MECÂNICA TÉCNICA 35
5. Qual o trabalho realizado por uma pessoa que segura, em repouso uma sacola de
29 𝑘𝑔 de mantimentos.
MECÂNICA TÉCNICA 36
Energia em suas diferentes formas.
Durante a leitura dessa apostila, você consome energia (de varias formas):
Parte da energia está sendo utilizada, neste momento, enquanto seus olhos se
movimentam ao longo do texto.
Parte é utilizada para realização de suas atividades vitais, como: batimento de seu
coração, movimentar seus pulmões, manter seu corpo a uma temperatura adequada,
etc. No entanto, essa quantidade de energia é pequena quando comparada a energia
utilizada na produção da apostila.
Uma quantidade muito maior de energia é utilizada no processo de transformação
das matérias-primas usadas para confeccionar a apostila que você lê.
Sem essa energia, não seria possível a fabricação do papel, impressão dos textos,
cortar, encadernar e enviar as apostilas para a prateleira.
O mesmo ocorre quando está tomando banho. Essa água provém, muitas vezes, do
subsolo, do qual é elevado por meio de bombas elétricas e percorre uma canalização
constituída de tubos metálicos fabricados em indústrias siderúrgicas. Todas as etapas
necessitam de um processo de transformação de energia.
A energia é transformada de um tipo para outros tipos de energia
Cinética
Potencial gravitacional
Potencial elástica
Elétrica
Térmica
Química
Luminosa
Eólica
MECÂNICA TÉCNICA 37
Cinética: é a energia associada ao movimento. Todo o corpo em movimento possui
energia cinética. Considerando um corpo inicialmente em repouso, será necessária a
aplicação de uma força resultante para colocá-lo em movimento. O corpo sofrerá certo
deslocamento, o que significa que um trabalho foi realizado. Se houve trabalho, significa
que alguma energia foi transferida para o corpo, a energia cinética.
𝒎. 𝒗𝟐
𝑬𝒄 =
𝟐
𝑬𝒄 = 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒄𝒊𝒏é𝒕𝒊𝒄𝒂 − 𝑱𝒐𝒖𝒍𝒆 (𝑱)
𝒎 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒑𝒐 − 𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂 (𝒌𝒈)
𝒎
𝒗 = 𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒑𝒐 ( )
𝒔
Figura 15. A energia cinética está relacionada com a velocidade de um corpo, sem velocidade não
temos energia cinética.
Relembrando: O trabalho realizado pela força resultante que atua sobre um corpo é
uma medida da variação de sua energia cinética.
(refaça o exercício 3 da lista 4 utilizando a variação da energia cinética)
𝑬𝒑𝒈 = 𝒎. 𝒈. 𝒉
𝑬𝒑𝒈 = 𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒈𝒓𝒂𝒗𝒊𝒕𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 − 𝑱𝒐𝒖𝒍𝒆 (𝑱)
𝒎 = 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒑𝒐 − 𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂 (𝒌𝒈)
𝒉 = 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 − 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 (𝒎)
Figura 16. Essa energia armazenada devida a posição é denominada energia potencial gravitacional e
está relacionada diretamente com a altura de um corpo.
MECÂNICA TÉCNICA 38
Conservação da energia mecânica:
Lista de exercícios 05
MECÂNICA TÉCNICA 39
3. Um objeto de massa 2,0 𝑘𝑔 possui energia cinética de 400 𝐽. Determine a
velocidade desse objeto em m/s.
6. Uma bola a certa altura tem uma energia potencial gravitacional armazenada de 𝟔𝟎 𝑱.
A que altura deverá estar essa bola sabendo que sua massa é de 𝟑𝟎𝟎 𝒈?
MECÂNICA TÉCNICA 40
7. Um corpo abandonado de uma altura de 20 𝑚 em relação ao solo. Qual a
velocidade que este corpo atinge o solo?
MECÂNICA TÉCNICA 41
7. POTÊNCIA MECÂNICA
Na definição de trabalho de uma força não se considera o tempo gasto para
realizá-lo, ou seja, o trabalho é o mesmo se realizado em 1 𝑠, 1 ℎ ou 1 𝑎𝑛𝑜. Mas algo
muda quando dois trabalhos iguais são realizados em tempos diferentes.
Uma pessoa que corre 100 𝑚 em 20 𝑠 pode realizar o mesmo trabalho que um
atleta que corre 100 𝑚 em 10 𝑠, basta que cada um exerça sobre seu corpo, em média,
a mesma força, pois os deslocamentos são iguais.
Da mesma forma, um elevador moderno que transporta uma carga de 1000 𝐾𝑔 a
mais de 20 𝑚 de altura em 5 𝑠 realiza o mesmo trabalho de outro antigo, que faz o
mesmo serviço em 1 𝑚𝑖𝑛.
Nas duas situações há uma qualidade que diferencia o atleta da pessoa sem
treinamento e o elevador moderno do antigo: a potência que cada um desenvolve no
intervalo de tempo em que esses trabalhos são realizados.
A ideia é simples: quanto menor o tempo para realizar o mesmo trabalho, maior a
potência desenvolvida e quanto maior o tempo para realizar o mesmo trabalho, menor a
potência.
Matematicamente a potência fica assim definida:
𝝉
𝑷𝒎 =
∆𝒕
𝑷𝒎 = 𝑷𝒐𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒎é𝒅𝒊𝒂 − 𝑾𝒂𝒕𝒕 (𝑾) Figura 18. A potência mede a rapidez em que
𝝉 = 𝑻𝒓𝒂𝒃𝒂𝒍𝒉𝒐 𝒐𝒖 𝒂 𝒆𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒆𝒓𝒊𝒅𝒂 − 𝑱𝒐𝒖𝒍𝒆 (𝑱) o trabalho está sendo realizado.
MECÂNICA TÉCNICA 42
Outras variações da expressão matemática da potência mecânica podem ser
𝜏
obtidas. Como definimos, 𝑃 = ·, sabemos que o trabalho realizado pela força será:
∆𝑡
𝐹.𝑑.𝑐𝑜𝑠𝛼
𝜏 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝛼, reescrevendo a expressão temos: 𝑃 = ∆𝑡
, uma vez que a velocidade
Lista de exercícios 06
3. Uma força de 10 𝑁 age sobre um corpo fazendo com que ele realize um
deslocamento de 5 𝑚 em 20 𝑠. Determine a potência desenvolvida supondo que a
força seja paralela ao descolamento e a sua velocidade.
MECÂNICA TÉCNICA 43
4. Um objeto é empurrado por uma força de intensidade 100 𝑁 que forma um ângulo
de 60° com a horizontal. Sabendo que a velocidade do objeto durante a atuação
da força é de 2 𝑚/𝑠, determine a potência média desenvolvida.
MECÂNICA TÉCNICA 44
7. (ENEM) A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas do mundo em geração de
energia. Com 20 unidades geradoras e 14 000 𝑀𝑊 de potência total instalada, ela
apresenta uma queda de 118,4 𝑚 e vazão nominal de 690 𝑚3 /𝑠 por unidade
geradora. O cálculo da potência teórica leva em conta a altura da massa de água
represada pela barragem, a gravidade local (10𝑚/𝑠 2 ) e a densidade da água
(1 000 𝑘𝑔/𝑚3 ). Determine a diferença entre a potência teórica e a instalada.
MECÂNICA TÉCNICA 45
8. EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS
∑ 𝐹=0
𝑥
∑ 𝐹=0
𝑦
Figura 19. Para que os corpos extensos, isto é, corpos cujo tamanho não pode ser
desprezado, permaneçam em equilíbrio, nem sempre é suficiente que a soma das
forças que atuam sobre eles seja nula, mas que momento da força também.
MECÂNICA TÉCNICA 46
O momento (𝑀) depende da intensidade da força (𝐹) aplicada e da distância da
linha de ação dessa força até o eixo de rotação, chamada de braço da força (𝑏).
Matematicamente definimos o momento de uma força como:
𝑴 = 𝑭. 𝒃
𝑴 = 𝑴𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 − 𝑵𝒆𝒘𝒕𝒐𝒏. 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 (𝑵. 𝒎)
𝑭 = 𝑭𝒐𝒓ç𝒂 − 𝑵𝒆𝒘𝒕𝒐𝒏(𝑵)
𝒃 = 𝒅𝒊𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝒆𝒊𝒙𝒐 𝒂𝒕é 𝒐 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒂𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 (𝒎)
Figura 20. Relação entre a Força aplicada e a distância desta força com relação ao eixo de rotação O.
MECÂNICA TÉCNICA 47
A chave de boca fixa serve para apertar ou desapertar porcas e parafusos de
perfil quadrado ou sextavado.
Equilíbrio de rotação
2. 𝑀𝑅 = 0 (momento resultante igual a zero)
MECÂNICA TÉCNICA 48
Exemplo de equilíbrio:
As forças exercidas sobre a barra são o peso PA, e o peso PB e a força norma N
exercida pelo apoio.
𝑷𝑨 . 𝟏, 𝟐 + 𝑵. 𝟎 − 𝑷𝑩 . 𝟎, 𝟔𝟎 = 𝟎
𝟒𝟎. 𝟏, 𝟐 = 𝑷𝑩 . 𝟎, 𝟔𝟎
𝟒𝟎. 𝟏, 𝟐
𝑷𝑩 = = 𝟖𝟎𝑵
𝟎, 𝟔𝟎
Figura 22. Com este sistema a garota exerce uma força quatro vezes menor para
manter a caixa em equilíbrio do que se fizesse diretamente através de um cabo.
MECÂNICA TÉCNICA 49
Lista de exercícios 07
1. Dois garotos estão sobre uma gangorra que se encontra em uma praça. Um dos
garotos tem massa de 50 𝑘𝑔 e está a 1,5 𝑚 do centro do brinquedo. Sabendo que
a massa do segundo garoto é de 62,5 𝑘𝑔, determine a distância entre ele e o
centro da gangorra para que o brinquedo permaneça equilibrado na posição
vertical.
MECÂNICA TÉCNICA 50
4. Na figura temos dois blocos cujas massas são, respectivamente, 6 𝑘𝑔 e 4 𝑘𝑔. A
fim de manter a barra em equilíbrio, determine a que distância 𝒙 o ponto de apoio
deve ser colocado. Suponha que inicialmente o ponto de apoio esteja a 40 𝑐𝑚 da
extremidade direita da barra.
MECÂNICA TÉCNICA 51
9. BIBLIOGRAFIA
GASPAR. A. Física: Volume único, Editora São Paulo. Ática – SP, 2005.
Lista de exercícios ENEM: http://portal.inep.gov.br/web/guest/provas-e-gabaritos. Acesso
em 5 de outubro de 2019.
MECÂNICA TÉCNICA 52
RESPOSTA DAS LISTAS DE EXERCÍCIOS
Lista de exercícios 01
1. 𝑲𝒎/𝒉 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒎/𝒔 𝒎/𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒌𝒎/𝒉
𝟏𝟖 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟓 𝒎/𝒔 𝟏𝟎 𝒎/𝒔 = 𝟑𝟔 𝒌𝒎/𝒉
𝟓𝟒 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟏𝟓 𝒎/𝒔 𝟐𝟓 𝒎/𝒔 = 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉
𝟕𝟐 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟐𝟎 𝒎/𝒔 𝟑𝟓 𝒎/𝒔 = 𝟏𝟐𝟔 𝒌𝒎/𝒉
𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟐𝟓 𝒎/𝒔 𝟓𝟎 𝒎/𝒔 = 𝟏𝟖𝟎 𝒌𝒎/𝒉
𝟏𝟐𝟎 𝒌𝒎/𝒉 = 𝟑𝟑 𝒎/𝒔 𝟕𝟓 𝒎/𝒔 = 𝟐𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉
Lista de exercícios 02
1. 110𝑚/𝑠 2 ; 2. 10𝑚/𝑠 2 3. 1 𝑠 4. 4𝑚/𝑠 2 5. 5𝑚/𝑠 2 , 30𝑚
6. 2𝑚/𝑠 2 7.4𝑠, 16𝑚 8. 13 𝑠 9. 2𝑚/𝑠 2 , 100𝑚
Lista de exercícios 03
1. 4,0 𝑚/𝑠 2 , 2,0 𝑚/𝑠 2 , 3,16 𝑚/𝑠 2 , 71,56° 2. 15𝑚/𝑠 2 3. 3000𝑁, 3630𝑁
𝑚
4. 4,0𝑚/𝑠 2 , 8,0𝑁 5. 78,4 𝑚, 39,2 𝑠 6. − 6,0𝑁 – o sinal negativo mostra que a força
contribui para diminuir a velocidade. 7. 3,1𝑠, 45,9𝑚, 30𝑚/𝑠 8. 294𝑁
9. 784𝑁, 592𝑁 10. 24,5𝑚/𝑠 2
Lista de exercícios 04
1. 20𝐽 2. 50𝑁 3. 15000𝐽 4. 1260𝐽
5. 0𝐽 − 𝑟𝑒𝑝𝑜𝑢𝑠𝑜 6. −700𝐽 7. 40 𝑚
Lista de exercícios 05
1. 160000𝐽 2. 400000𝐽 3. 20𝑚/𝑠 4. 8,0𝑚/𝑠
𝑚 𝑚
5. 44𝐽, 28𝐽 6. 20 𝑚 7. 20
𝑠
8. 14,1
𝑠
9. 20 𝑚
MECÂNICA TÉCNICA 53
Lista de exercícios 06
1. 1126𝑁 2. 75000𝑊 3. 2,5𝑊 4. 100𝑊
5. 8𝐾𝑊 6. 1000𝑊 7. 116,9𝑀𝑊 8. 360𝑊
9. 216𝑊
Lista de exercícios 07
1. 1,2𝑚 2. 3600𝑁 3. 2,0𝑁 4. 26,67 𝑐𝑚
5. 7,5 𝑘𝑔 6. 1000𝑊 7. 116,9𝑀𝑊 8. 360𝑊
9. 216𝑊
MECÂNICA TÉCNICA 54
ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO ................................................................................................ 03
1.1 NORMAS ....................................................................................................... 04
1.2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES IMPORTANTES ............................................. 05
2- ELEMENTOS DE PROTEÇÃO ...................................................................... 10
2.1 FUSÍVEIS....................................................................................................... 10
2.2 DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS ........................................................ 11
2.3 DISPOSITIVO DR .......................................................................................... 12
2.4 DPS ............................................................................................................... 13
3- ÁREA, PERÍMETRO E ESCALA ................................................................... 14
3.1 ÁREA E PERÍMETRO .................................................................................... 14
3.2 ESCALAS ....................................................................................................... 15
4- SIMBOLOGIA PADRONIZADA ..................................................................... 16
5- PREVISÃO DE CARGAS E DIVISÃO DOS CIRCUITOS .............................. 22
5.1 PONTOS DE LUZ .......................................................................................... 22
5.2 TOMADAS DE USO GERAL (TUG) ............................................................... 23
5.3 TOMADAS DE USO ESPECIFICO (TUE) ...................................................... 24
5.4 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................... 24
5.5 DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS ................................................ 25
5.6 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES ................................................. 25
5.7 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ................................................ 29
5.8 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS.................................................. 38
5.9 DIMENSIONAMENTO - CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO .............................. 41
5.10 TABELAS AUXILIARES – DIMENSIONAMENTO ........................................ 46
ANEXO I - EXEMPLO DE PLANTA BAIXA .......................................................... 48
ANEXO II - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ............................................................ 49
ANEXO III – EXEMPLOS DE EXPERIÊNCIAS .................................................... 53
ANEXO IV – EXEMPLO DE RELATÓRIO............................................................ 54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 56
“O projeto de uma instalação elétrica deve ser feito para que a mesma ofereça
segurança e funcione corretamente.”
A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável.
Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o
funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho.
Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como os
choques, às vezes fatais, e os curtos-circuitos, causadores de tantos incêndios.
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la,
tirando o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1.1 Normas
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
NR-20: Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;
NR-23: Proteção Contra Incêndios;
NR-33: Segurança e saúde em Trabalhos em Espaços Confinados;
NR-35: Trabalho em Altura.
Circuito Elétrico:
É um conjunto formado por uma fonte geradora de energia (gerador elétrico), um
condutor em circuito fechado e um elemento (lâmpadas, chuveiros, eletrodomésticos,
etc.) capaz de utilizar a energia produzida pela fonte geradora. Esse gerador elétrico
pode ser a usina hidrelétrica, uma bateria ou até mesmo uma pilha.
Também podemos definir Circuito Elétrico como sendo o conjunto de equipamentos e
condutores ligados no mesmo disjuntor, ou outro elemento de proteção.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Circuito de Distribuição:
É o circuito que se inicia no quadro onde se localiza o medidor da concessionária
de energia e vai até o quadro de distribuição geral (QD).
Circuito Terminal:
É o circuito que parte do quadro de distribuição (QD) e que alimenta os circuitos de
iluminação, tomadas de uso geral (TUG) ou de tomada de uso especifico (TUE), ou
seja, os elementos onde a instalação “termina”.
Quadro de Distribuição:
É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica, ou seja,
onde se instalam os dispositivos de proteção, manobra e comando.
Recebe os condutores do ponto de entrada (ramal de alimentação) que vêm do
medidor ou centro de medição.
Dele também partem os circuitos terminais (pontos de utilização) que alimentam as
diversas cargas da instalação (lâmpadas, tomadas, chuveiros, torneira elétrica,
condicionador de ar, etc.).
Demanda:
É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um
aparelho ou por um sistema.
Alimentação Monofásica:
Energia fornecida com dois fios (fase e neutro), pode ter diferentes tensões, 110V,
127V ou 220V. Normalmente utilizada quando a potência total instalada é inferior a
12KW. É a concessionária que define como fornecerá a energia.
Alimentação Bifásica:
6
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Energia fornecida com três fios (duas fases e neutro) com tensões de 127V e 220V.
Normalmente utilizada quando a potência total instalada fica entre 12KW e 25KW.
Alimentação Trifásica:
Energia fornecida com quatro fios (três fases e neutro) com tensões de 127V e
220V (média 380V). Normalmente utilizada quando a potência total instalada é
superior a 25KW até o limite de 75KW ou ainda quando existem motores trifásicos
ligados à rede.
Condutores Elétricos:
Condutor elétrico (fios e cabos) é aquele que, permite a passagem da corrente
elétrica com grande facilidade, e tem essa carga elétrica por toda a sua extensão,
quando está submetido a uma diferença de potencial elétrico.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
referência e também fornecer segurança à instalação elétrica e principalmente aos
seus usuários.
O fio terra será sempre verde ou verde-amarelo.
Obs.: Toda rede deve ter o fio terra (PE), fio de segurança, disponível.
Condutor Fase (F):
É o condutor cuja função é conduzir energia da fonte (distribuição) ao dispositivo
terminal (tomada, lâmpada, etc.).
Qualquer cor pode ser usada para fase, desde que não seja verde, verde-amarelo e
azul.
Condutor Neutro (N):
É o condutor responsável por completar o circuito, não está carregado, não possui
tensão (0V).
O fio neutro será sempre azul.
Obs.: Algumas publicações fazem referência à cor azul claro para neutro e amarelo
para os retornos entre os pontos de luz e interruptores.
Sobrecarga:
O excesso de conexões de equipamentos e o aumento da intensidade da corrente
elétrica podem ocasionar sobrecargas.
Ocorre quando a intensidade de corrente elétrica é algumas vezes maior que a
capacidade nominal do circuito elétrico e seus componentes (condutor, tomadas,
interruptores, disjuntores, etc.).
Quase sempre a sobrecarga é causada pela ligação de vários aparelhos ao mesmo
tempo e no mesmo circuito. Esta conduta provoca um aquecimento, danificando os
componentes e expondo ao risco de incêndio.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curto Circuito:
Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito
elétrico. Em uma instalação, o “curto” é causado pela união de dois ou mais
potenciais, como por exemplo, fios fase-neutro ou fios fase-fase.
Ocorre quando a intensidade da corrente elétrica é muitas vezes superior à corrente
nominal do circuito elétrico e seus componentes.
O curto-circuito é causado pela união de dois ou mais condutores (ex.: fase-neutro
ou fase-fase) criando um caminho sem resistência. Provoca um aquecimento elevado,
podendo danificar a isolação dos condutores e ainda, causar sérios danos à saúde
e/ou ao patrimônio dos usuários.
Choque Elétrico:
Efeito causado pela passagem e descarga de energia elétrica através do corpo
humano.
O Choque Elétrico é a passagem de uma corrente elétrica através do corpo,
utilizando-o como um condutor. Os efeitos desta passagem de corrente podem não
representar nada além de um susto, porém também pode causar graves
consequências às pessoas.
O choque elétrico é quase sempre acidental e pode ser ocasionado por um contato
direto e contato indireto.
CONTATO DIRETO
Quando o usuário se expõe diretamente ao condutor.
CONTATO INDIRETO
Quando o usuário tem o contato, acidentalmente, com algum aparelho onde existe
vazamento de energia (neste caso o usuário atua como terra).
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Pontos de Luz:
Iluminação, geralmente um ponto de luz (no teto) por cômodo, no mínimo, conforme
NBR5410.
2. ELEMENTOS DE PROTEÇÃO
2.1 Fusíveis
Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte dimensionada para tal,
interrompe a corrente elétrica quando esta excede certo valor estabelecido, durante
um tempo determinado.
10
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Figura 4: Exemplos de fusíveis
11
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Aplicações:
- Manobras;
- Proteção contra correntes de sobrecarga;
- Proteção contra curto-circuito.
- Disjuntores devem sempre ser ligados aos condutores FASE.
- Em resumo, os DTMs cumprem 3 funções básicas:
- Abrir e fechar os circuitos (Manobra);
- Proteger os condutores e equipamentos contra sobrecarga (dispositivo térmico);
- Proteger condutores contra as correntes de curto-circuito (dispositivo magnético).
- Disjuntores Termomagnéticos atuam por:
- Efeito térmico com sobrecarga;
- Efeito eletromagnético com corrente de curto-circuito.
2.3 Dispositivo DR
DR entende-se como Diferencial Residual, o qual tem como finalidade proteger
pessoas e os animais contra os efeitos do choque elétrico seja por contato direto
como indireto (conforme visto no item de definições). O dispositivo ao detectar uma
12
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
fuga de corrente na instalação, desliga o circuito imediatamente.
Figura 6: Exemplos de DR
Conceito e Funcionamento
A soma vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos é praticamente
igual a zero (Lei de Kirchhoff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes.
Quando houver falha (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que
irá induzir no secundário uma corrente residual que provocará, por eletromagnetismo,
o disparo do dispositivo DR (desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona
de disparo do dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008 o dispositivo
deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual).
Ele desliga a rede de fornecimento de energia elétrica na ocorrência de uma
corrente de fuga que exceda determinado valor, sua atuação é rápida, menor que 0,2
segundos.
2.4 DPS
Voltados principalmente à proteção física dos aparelhos eletroeletrônicos, os
dispositivos de proteção de surto ou sobretensões (DPS), como o próprio nome
indica, protegem a rede contra sobretensões, que podem ocorrer por causa de
fenômenos atmosféricos. Esses equipamentos são especialmente indicados em
regiões sujeitas a índices elevados de trovoadas e podem ser instalados no quadro
geral de distribuição ou entre o equipamento e a tomada de energia.
O DPS deve ser utilizado, conforme a NBR 5410, quando a equipotencialidade
13
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
não é o suficiente para impedir o aparecimento de tensões de contato perigosas.
Os dispositivos DPS devem ser dimensionados pela tensão nominal do sistema de
alimentação e pela tensão de proteção. Junto com os para-raios, os DPSs
constituem um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
regulamentado não só pela ABNT NBR 5410, mas também por outras normas
técnicas.
14
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Resolução:
Calculamos a sua área multiplicando um lado pelo outro (área retangular):
A = 4m x 3m = 12m2
O perímetro será a soma dos 4 lados:
P = 4m + 3m + 4m +3m = 14m
3.2 Escalas
Normalmente as plantas de uma casa estão desenhadas em escala, ou seja,
muito menor do que o tamanho real. Para sabermos os tamanhos verdadeiros,
basta fazer o seguinte:
Medir com uma régua o tamanho em centímetros (cm);
Multiplicar este valor pela escala;
Dividir este resultado por 100 e tem-se o valor real em metros.
Resolução:
a) 1º medida:
5,5 cm x 50 = 275 cm
15
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
275 / 100 = 2,75 m
(multiplica-se pela escala e depois divide-se por 100, que é a quantidade de
centímetros em 01 metro)
2º medida:
6,5 cm x 50 = 325 cm
325 / 100 = 3,25 m
Simbologia Padronizada
A simbologia, por se tratar de uma forma de linguagem, bem como todo o conjunto
que completa um determinado projeto (esquemas, detalhes, desenhos, etc.), deve ser
exata (para ser compreensível) e também clara e de fácil interpretação para os que a
utilizarem. Do mesmo modo que uma língua, a simbologia está subordinada a regras,
que neste caso estão contidas nas normas técnicas (NBR 5444).
Seguem uma série de símbolos que devem ser usados pelos projetistas de
instalações elétricas, nas versões: ‘esquema multifilar’ e ‘esquema unifilar’. Os
símbolos de esquemas multifilares são usados somente para representação de
esquemas elementares para demonstração ou experiências em laboratório.
16
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Previsão de Cargas e Divisão dos Circuitos
As indicações da norma NBR 5410:2004 estão descritas a seguir.
22
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5.2 Tomadas de Uso Geral (TUG)
23
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5.3 Tomadas de Uso Específico (TUE)
Quantidade de TUE’s:
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de
utilização, com corrente nominal superior a 10A.
Obs.: Localização a 1,5m máximos do equipamento.
Potências de TUEs:
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
Acessibilidade;
Identificação dos componentes;
Independência dos componentes;
Componentes nas portas: não devem ser danificados com o movimento;
Proximidade geométrica das cargas;
Proximidade aos centros de carga (região onde se verifica a maior concentração de
potência);
Locais seguros;
Quantidade depende do nº de centros de carga (andares da residência);
Espaço reserva:
Até 6 2
24
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
7 a 12 3
13 a 30 4
N > 30 0,15 x N
25
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Curto-circuito: disparador magnético.
O dimensionamento do disjuntor deve ser feito levando-se em conta sua corrente
nominal e a curva de atuação do disjuntor. Os valores padrão de corrente nominal
dos disjuntores (em A) estabelecidos pela NBR NM 60898:04 são:
2 – 4 – 6 – 10 – 13– 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125
A figura a seguir representa curvas típicas de disjuntores:
26
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Observa-se que o menor valor padrão está fora do intervalo. Nestas situações
sempre deve ser escolhido o primeiro valor acima do limite superior do intervalo.
Em outros casos, mais de um valor padrão pode estar contido no intervalo e o valor
a ser escolhido deve ser o maior entre estes.
Quanto ao número de polos, podem ser:
Monopolares (Unipolares);
Bipolares; e
Tripolares.
27
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
corrente diferencial-residual nominal In igual ou inferior a 30mA é reconhecido como
proteção adicional contra choques elétricos.
NOTA: A Proteção adicional provida pelo uso de dispositivo diferencial-residual de
alta sensibilidade visa casos como os de falha de outros meios de proteção e de
descuido ou imprudência do usuário.
28
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
independentemente das considerações de 5.4.2.1.1, a disposição dos DPS deve
respeitar os seguintes critérios:
Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de origem atmosférica
transmitidas pela linha externa de alimentação, bem como a proteção contra
sobretensões de manobra, os DPS devem ser instalados junto ao ponto de entrada
da linha na edificação ou no quadro de distribuição principal, localizado o mais
próximo possível do ponto de entrada; ou
Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas
atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPS devem
ser instalados no ponto de entrada da linha na edificação.
A seção mínima dos condutores fase, em cabos isolados (por razões mecânicas)
é:
29
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Iluminação - 1,5mm2;
Tomadas - 2,5mm2.
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito.
Em circuitos monofásicos, o condutor neutro, deve ter a mesma seção dos
condutores FASE. Em circuitos residenciais, os condutores fase e neutro devem
possuir a mesma bitola. Em instalações residenciais e/ou prediais, os condutores
mais utilizados são de cobre com isolamento em PVC (policloreto de vinila), EPR
(borracha etileno-propileno) e XLPE (polietileno reticulado). O isolamento deve ser
do tipo não propagador de chamas. Basicamente, existem dois tipos de condutores:
Instalação
A maneira de instalação dos condutores influenciará na troca térmica entre estes e
30
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
o ambiente. Desta forma, é preciso levar em consideração as perdas térmicas por
efeito Joule nos condutores devido à resistência própria do cabo ou fio. Quanto melhor
a dissipação de calor em um condutor, menor é o aumento da resistência elétrica do
mesmo e melhor é a capacidade de condução de corrente no circuito. Os critérios de
dimensionamento são definidos de acordo com o tipo de instalação dos condutores.
Para a maioria dos casos, o método construtivo é: condutores isolados ou cabos
unipolares em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria. Os métodos de
referência são indicados pela tabela 33 da NBR 5410.
Para o dimensionamento é necessário determinar a bitola do condutor de acordo
com dois critérios: Critério da Capacidade de Corrente e Critério de Queda de Tensão.
Capacidade de Corrente
Inicialmente, calcula-se a corrente nominal em cada circuito e, em seguida,
aplicar os fatores de correção FCT (Fator de Correção de Temperatura) e FCNC
(Fator de Correção para Número de Circuitos).
A corrente de fase é definida por:
31
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
aumento da bitola dos condutores.
Em instalações residenciais, a maior parte das cargas é resistiva (chuveiros,
lâmpadas incandescentes, fornos elétricos, torradeiras, etc.). Entretanto, com o
aumento da utilização de dispositivos reatores e semicondutores, deve-se atentar
para o FP destes equipamentos, de forma a não subdimensionar os condutores de
um circuito provocando sobrecorrentes e/ou faltas.
Aplicando os fatores de correção, a corrente de projeto será dada por:
𝐈𝐂𝐈𝐑𝐂
𝐈𝐏𝐑𝐎𝐉 =
𝐅𝐂𝐓 𝐱 𝐅𝐂𝐍𝐂
32
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Tabela 5: Capacidade de condução de corrente elétrica x Bitola do fio
Queda de Tensão
33
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A seguir se encontra o método “VA x m”. Tal método é simples e produz uma
boa aproximação para condutores de diâmetro reduzido, em consonância com
aqueles utilizados em instalações elétricas de baixa tensão.
A queda de tensão percentual em um circuito pode ser expressa por:
𝐑𝐱𝐈
∆𝐕 (%) = ( ) 𝐗 𝟏𝟎𝟎 (i)
𝐕𝐍𝐎𝐌
Para circuitos a dois fios (monofásicos e bifásicos), a resistência do circuito será de:
𝛒𝐱𝐝
𝐑=𝟐𝐱 (ii)
𝐀
𝐒
𝐒 = 𝐕𝐍𝐎𝐌 𝐱 𝐈 → 𝐈 = (iii)
𝐕𝐍𝐎𝐌
𝐀 𝐱 𝐕 𝟐 𝐱 ∆𝐕 (%)
𝐒𝐱𝐝= [𝐕𝐀 𝐱 𝐦]
𝟐𝟎𝟎 𝐱 𝛒
Levando em conta a resistividade do cobre, ρ = (58 x 106)-1 Ω . mm2 e as bitolas
padrão dos condutores, é possível elaborar a seguinte tabela:
34
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Tabela 6: Queda de Tensão por metro (m)
VA.m máximo
Condutor (mm²)
VNOM = 127V VNOM= 220V
# 1,5 14.032 42.108
# 2,5 23.387 70.180
# 4,0 37.419 112.288
# 6,0 56.129 168.432
# 10,0 93.548 280.720
# 16,0 149.677 449.152
# 25,0 233.871 701.800
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Determinação da Bitola do Condutor
Dimensionamento do Neutro
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito e, em um circuito
36
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
monofásico, deve ter a mesma seção do condutor fase. Em circuitos trifásicos com
neutro, de acordo com a taxa de terceiro harmônico, pode ser necessário um
condutor neutro com seção superior à dos condutores fase.
37
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) tubulações de água;
b) tubulações de gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis;
c) elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos em serviço normal;
d) eletrodutos flexíveis, exceto quando concebidos para esse fim;
e) partes metálicas flexíveis;
f) armadura do concreto (ver nota);
g) estruturas e elementos metálicos da edificação (ver nota).
Via de regra, levando em conta que a maioria dos trechos contém mais de dois
condutores, utiliza-se como área de ocupação máxima uma taxa de 40% do interior
do eletroduto.
38
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A área interna de um eletroduto é dada por:
𝛑𝐝𝟐 𝐢
𝐀𝐈𝐍𝐓 =
𝟒
A partir dos valores de diâmetro interno (tubos de PVC), é possível montar a tabela:
39
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Considerando os valores padrão de bitolas para condutores e tomando mão da
equação:
𝛑𝐝𝟐 𝐤
𝐀𝐅𝐈𝐎 =
𝟒
Diâmetro AFIO
Área Seção
externo (mm²)
1,5 mm² 3,0 7,07
2,5 mm² 3,7 10,75
4,0 mm² 4,2 13,85
6,0 mm² 4,6 16,62
10,0 mm² 5,9 27,34
16,0 mm² 6,9 37,39
25,0 mm² 8,5 56,75
40
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Exemplo: Dimensione o seguinte trecho de eletroduto.
41
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
cada uma dessas demandas é definida por meio de fatores de demanda
específicos. O Fator de Demanda é definido como “razão entre a demanda
máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade
consumidora”.
As tabelas a seguir definem, respectivamente, os fatores de demanda de LUZ +
TUG em função da carga instalada e de TUEs, em função do tipo e número de
equipamentos semelhantes presentes na instalação.
42
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10 52 25 38
11 49 26 a 30 37
12 48 31 a 40 36
13 46 41 a 50 35
14 45 51 a 60 34
15 44 61 ou mais 33
Desta forma, uma vez que o fator de demanda é igual a 0,57, a demanda de LUZ
+ TUG será:
43
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Finalmente, a demanda total da instalação será:
Equilíbrio de Fases
Os valores das cargas ou das correntes elétricas em cada Fase dos circuitos
elétricos de uma instalação elétrica devem ser aproximadamente iguais. Isto é
denominado “Equilíbrio de Fases”. Como é difícil ter valores iguais, a diferença
recomendável entre as fases de maior e menor potência é de, no máximo, 10%.
O procedimento para divisão dos circuitos de uma instalação elétrica entre fases
(exceto monofásico) é ilustrado a partir do exemplo anterior. Considerando a carga
instalada de 22.300 VA, deseja-se, para este caso, que cada uma das três fases
que compõem o circuito de alimentação desta instalação seja responsável pelo
fornecimento de 1/3 da carga.
44
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A diferença percentual entre as fases de maior potência (A ou B) e a de menor
potência (C) é 2,7%, dentro do recomendado para que haja equilíbrio de fases.
Conclui-se, então, que a bitola do circuito de alimentação deve ser de #10 mm2.
45
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5.10 - Tabelas Auxiliares - Dimensionamento
Potência de
Dimensões TUG TUE
Iluminação
Dependência Quantidade de Quantidade de
Área Perímetro Potência
potência das potência das Discriminação
(m²) (m) (w)
lâmpadas tomadas
Total
46
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Tabela 14: Divisão dos Circuitos e Dimensionamento da Proteção
Circuito(citar os
cômodos os quais o Carga total
Iluminação (VA) TUG’s (VA) TUE’s (VA) Condutor mm² I CRC (A) I PROJ (A) I DISJUNTOR (A)
circuito faz parte) (VA)
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10-
11-
12-
13-
14-
15-
16-
TOTAL kVA kVA kVA kVA FIO TERRA mm²
47
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO I – Exemplo de Planta Baixa
Obs. Todas as paredes têm 20 cm (0,2m) de espessura, e as dimensões dos
ambientes em metros.
48
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO II – Exercícios resolvidos
Resolução:
a) 1º medida:
6 cm x 75 = 450 cm
450 / 100 = 4,5 m
2º medida:
10 cm x 75 = 750 cm
750 / 100 = 7,5 m
Obs. As outras duas paredes têm as mesmas medidas de suas equivalentes
paralelas (pois é um cômodo retangular).
Obs.1- Podemos dividir até em mais pontos, pois a norma exige, “pelo menos um
ponto de luz no teto, comandado por interruptor”. Aqui fica a cargo do projetista em
acordo com o consumidor.
Obs.3- Note que são 4 m2 inteiros, por isso desconsideramos os 3,75 m2 finais.
e) De acordo com a norma NBR 5410:2004:
49
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos:
Uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro sendo que, acima da bancada
da pia, devem ser previstas pelo menos 2 tomadas.
50
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Medidas reais em metros (m);
b) A área (m2);
c) O perímetro (m);
d) Quantidade e potência (s) do (s) ponto (s) de luz, de acordo com a NBR
5410:2004;
e) Quantidade e potência (s) da (s) TUG (s), de acordo com a NBR 5410:2004;
f) Quantidade e potência (s) da (s) TUE (s), se houver, de acordo com a NBR
5410:2004;
Dado: Escala 1:50
Resolução:
a) 1º medida:
9 cm x 50 = 450 cm
450 / 100 = 4,5 m
2º medida:
10 cm x 75 = 600 cm
600 / 100 = 6,0 m
Assim teremos 1 ponto de luz com potência de 400 W, como o cômodo é amplo e a
potência alta, podemos, alternativamente, dividir em dois pontos de luz de 200 W
cada um.
Obs. 1- Podemos dividir até em mais pontos, pois a norma exige, “pelo menos um
ponto de luz no teto, comandado por interruptor”. Aqui fica a cargo do projetista em
acordo com o consumidor.
51
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Obs. 2- 100 W para os primeiros 6 m2 e 60 W para cada aumento de 4 m2. Como
temos 5 aumentos (5 x 4 = 20 m2 + 6 m2 = 26 m2), 5 x 60 W = 300 W + 100 W = 400
W.
Demais cômodos:
Área > 6 m2 : No mínimo 1 tomada a cada 5m ou fração de perímetro, espalhados
uniformemente.
Assim teremos 5 TUGs.
OBS- 21 / 5,0 = 4,2. Temos 4 x 5,0 = 20, sobram 1,0 para completar os 21 m, como
a norma pede “... ou fração de perímetro...”, colocamos mais uma, perfazendo um
total de 5 TUGs.
52
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO III –EXEMPLOS DE EXPERIÊNCIAS
53
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ANEXO IV – EXEMPLO DE RELATÓRIO
LAB II - PIE
MATERIAIS UTILIZADOS
SIMBOLOGIAS:
DIAGRAMA FUNCIONAL:
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
LAB II - PIE
DIAGRAMA UNIFILAR:
DIAGRAMA MULTIFILAR:
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
55
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETOS DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
LABORATÓRIO
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Experiência 01 – Conhecer o Painel de Circuito Didático e Identificar seus Itens
Experiência 02 – Lâmpada Incandescente com Interruptor Simples e Paralelo
Experiência 03 – Lâmpada Incandescente com Interruptor Bipolar Simples e
Bipolar Paralelo
Experiência 04 – Lâmpadas Incandescentes com Interruptor de 2 Seções e
Interruptores Intermediários
Experiência 05 – Tomadas Simples 127 e 220 Volts - ( 2P+T )
Experiência 06 – Cigarras e Campainhas
Experiência 07 – Lâmpada Fluorescente com Partida Convencional
Experiência 08 – Lâmpada Fluorescente com Reator de Partida Rápida
Experiência 09 – Interruptor Automático por Presença
Experiência 10 – Interruptor Dimmer para Lâmpada Incandescente
Experiência 11 – Relé de Impulso (Alternativa a Interruptores Paralelos e
Intermediários)
58
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1º) Laboratório: Conhecer o Painel de Circuito Didático e Identificar seus Itens
a) Objetivo:
Utilizar instrumentos de teste para identificar a presença de grandezas
elétricas;
Utilizar instrumentos de medição para quantificar grandezas elétricas;
Testar continuidade elétrica de um circuito, condutor ou equipamento;
Conceituar condição de posição: (NA / NF);
Condição para o equipamento alterar essas condições de aberto e fechado.
b) Materiais utilizados:
Lâmpada de teste, ponta de teste e caneta de teste;
Quadro de alimentação Bifásico – (Fase + Fase + Neutro + Terra);
Painel elétrico didático;
Voltímetro, Ohmimetro e Multímetro.
c) Painel didático:
Desenhe o painel e os itens correspondentes;
Descreva cada item;
Teste condição de (NA / NF) e modo para alterar esta condição de
continuidade ou não;
d) Quadro de alimentação:
Teste a presença de tensão da fonte;
Desenhe o quadro de alimentação e anote os valores descritos;
Descreva o valor encontrado em cada combinação: (F+N), (F+F), (F+T), (N+T).
e) Procedimento experimental:
Anote suas observações sobre o experimento como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros).
f) Relatório para entrega:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento prático: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
59
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
a) Objetivo:
Conhecer símbolos elétricos e diagramas representativos;
Ascender uma lâmpada incandescente com interruptor simples e
paralelo.
b) Materiais utilizados:
Interruptor simples e paralelo;
Lâmpada incandescente;
Disjuntor unipolar;
Receptáculo para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.
60
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de
todos os cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem
passando no interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais
utilizado em projetos de instalações prediais.
61
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Monte o circuito da experiência nos painéis correspondentes;
Teste o circuito montado;
Anote suas observações sobre o circuito como: (falhas, dificuldades,
componentes danificados, componentes posicionados incorretamente,
sucessos e outros ).
i) Relatório para entrega:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
62
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
3º) Laboratório: Lâmpada Incandescente com Interruptor Bipolar Simples e Bipolar
Paralelo
a) Objetivo:
63
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
64
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
65
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
4º) Laboratório: Lâmpadas Incandescentes com Interruptor de 2 Seções e
Interruptores Intermediários
a) Objetivo:
66
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
67
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5º) Laboratório: Tomadas Simples 127 e 220 Volts - ( 2P+T )
a) Objetivo:
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
70
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
71
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
6º) Laboratório: Cigarras e Campainhas
a) Objetivo:
Interruptor de campainha;
Campainha;
Disjuntor unipolar;
Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
73
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
7º) Laboratório: Lâmpada Fluorescente com Partida Convencional
a) Objetivo:
Interruptor simples;
Lâmpada fluorescente + calha + soquetes;
Reator convencional;
Disjuntores: (unipolar e bipolar);
Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
76
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
77
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
8º) Laboratório: Lâmpada Fluorescente com Reator de Partida Rápida
a) Objetivo:
Interruptor simples;
Lâmpada fluorescente + calha + soquetes;
Reator de partida rápida;
Disjuntores: (unipolar e bipolar);
Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
79
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
80
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
9º) Laboratório: Interruptor Automático por Presença
a) Objetivo:
81
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
82
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
83
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10º) Laboratório: Interruptor Dimmer para Lâmpada Incandescente
a) Objetivo:
84
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
85
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
11º) Laboratório: Relé de Impulso (Alternativa a Interruptores Paralelos e
Intermediário)
a) Objetivo:
Relé de impulso;
Lâmpadas incandescentes;
Disjuntor unipolar;
Receptáculo para lâmpada - (Bocal modelo E-27);
Cabos elétricos – (tipo pino banana).
c) Simbologia: NBR 5444 – Simbologia para instalações elétricas prediais e NBR
5410 – instalações elétricas de baixa tensão.
87
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
e) Circuito Unifilar: todo o componente presente em uma instalação elétrica é
expresso através de símbolos. O nome unifilar é devido à representação de todos os
cabos elétricos em uma única linha de desenho, como se estivessem passando no
interior de um mesmo eletroduto, por isso é o diagrama mais utilizado em projetos de
instalações prediais.
f) Circuito Painel Didático: essa condição representa o que será executado no painel
de aprendizado, com suas características de praticidades de seus engates rápidos.
88
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
g) Circuito Painel Prático: essa condição representa o que será executado na
edificação na sua forma real.
h) Procedimento experimental:
Titulo;
Objetivo;
Materiais envolvidos;
Desenvolvimento teórico: (fundamentação e pesquisa literária);
Desenvolvimento pratico: (tabelas, gráficos, cálculos, formas, procedimentos e
levantamentos práticos);
Conclusão;
Bibliografia: (fontes consultadas, dados de aula e site com dia e hora).
89
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS