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RESOLUÇÃO Nº 003/2022

Aprova o Regulamento do SISTEMA DE


AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO, e dá outras providências.

O Diretor Presidente da Faculdade Santo Ângelo – FASA, nos termos das


suas competências regimentais, resolve: regulamentar o sistema de atividades
avaliativas, conforme segue:

Art. 1º Esta resolução revoga as resoluções anteriores.

Art. 2º O sistema de avaliação dos cursos de graduação da FASA é


composto por: avaliações obrigatórias (Avaliações livres; Teórico e Prático;
Avaliação 360); avaliações opcionais (Avaliação Interdisciplinar; Avaliação do Livro
Tema); Avaliação de Suficiência; e, Avaliação Substitutiva.

Art. 3º Aprovar, as avaliações da FASA, cujo inteiro teor se aplica a seguir,


no anexo 1:
ANEXO I - REGULAMENTO DO SISTEMA AVALIATIVO DOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO DA FACULDADE SANTO ÂNGELO – FASA

CAPÍTULO I – DA AFERIÇÃO DO APROVEITAMENTO

Art. 1º A verificação da aprendizagem, abrangendo os aspectos de


assiduidade e aproveitamento nos cursos de graduação, ambos eliminatórios por si
mesmos, será feita por unidade curricular.
§ 1º Entende-se por assiduidade, a frequência regular às atividades de cada
unidade curricular.
§ 2º Entende-se por aproveitamento o grau de aplicação discente aos
estudos, analisados em função de seus resultados.

Art. 2º A verificação da aprendizagem do discente abrangerá, em cada


unidade curricular, a assimilação progressiva e cumulativa de conhecimentos, a
capacidade de aplicação deles em trabalhos individuais e/ou em grupo, devendo a
nota final constituir-se de uma síntese de resultados obtidos em atividades
avaliativas, realizadas durante o período letivo.

Art. 3º A aprovação discente em cada unidade curricular depende de se


cumprirem concomitantemente as seguintes condições:
I – ter obtido a frequência mínima exigida às atividades da unidade
curricular, de acordo com a lei; e,
II – obter média geral de aprovação não inferior a cinco (5).
Parágrafo único: o percentual de frequência será representado por meio dos
conceitos Suficiente (S), quando for igual ou superior a setenta e cinco por cento
(75%) ou Insuficiente (I), quando for inferior a setenta e cinco por cento (75%).

Art. 4º A apuração de rendimento discente, em cada unidade curricular, far-


se-á por meio de notas de zero (0) a dez (10), sem aproximação de décimos.
Parágrafo único: as notas podem ser fracionadas em 0,01 décimo.

Art. 5º A avaliação do aproveitamento feita pelo docente é expressa


numericamente em escala de zero (0) a dez (10), sendo considerado aprovado sem
exames o discente que além de frequência (75%), obtiver nota igual ou superior a
7,5 (sete virgula cinco).

Art. 6º O número de avaliações livres em ambiente de aprendizagem, será


fixado pelo docente, com aprovação da respectiva Congregação de Curso, e deverá
ser divulgado juntamente com o plano de ensino no primeiro dia de aula.
§ 1º A falta discente em atividade avaliativa terá data de reposição em
calendário acadêmico, desde que com justificativa previstas no art. 51.
§ 2º O discente terá o prazo de cinco (5) dias corridos, a contar da data de
realização da avaliação que tiver faltado, para requerer nova oportunidade, quando
justificável a partir das prerrogativas legais.

Art. 7º A atribuição de notas e frequência é de responsabilidade do docente


da unidade curricular.

Art. 8º Do Exame Final:


§ 1º O discente poderá submeter-se ao Exame Final, em data pré-fixada no
Calendário Acadêmico. Entretanto, ele necessitará: a) ter realizado pelo menos uma
avaliação livre; b) ter média mínima quatro (4); c) ter pelo menos setenta e cinco por
cento (75%) de frequência.
§ 2º O discente que não comparecer ao Exame Final, por motivos
justificados de doença, luto, convocação judicial terá o prazo de cinco (5) dias
corridos, a contar da data de realização do Exame Final, para solicitar nova
oportunidade.
§ 3º O discente, após a realização da avaliação do exame final, terá de obter
nota média final cinco (5) para ser aprovado, essa média será calculada da seguinte
forma: Média final (antes do exame) + nota do exame = Total após exame; Total
após exame ÷ por 2 (dois). Caso atinja a média cinco (5) ou superior, será aprovado.
Caso não atinja a média cinco (5), será reprovado.
§ 4º O exame final não se vale do recurso da avaliação substitutiva.

Art. 9º Serão considerados reprovados na unidade curricular os alunos que


não alcançarem a média geral de aprovação e/ou que não atingirem a frequência
mínima exigida.
Parágrafo único: o discente reprovado após o exame final terá a
possibilidade de realizar solicitação de férias.

CAPÍTULO II – DA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Art. 10 O docente terá sete (7) dias a contar da data de aplicação da


avaliação livre para realizar a correção e devolver a avaliação aos discentes em sala
de aula.
§ 1º As avaliações serão devolvidas em definitivo aos alunos, conforme
prazo estabelecido no art. 10, devendo ser lançada no diário de classe a data de sua
devolução.
§ 2º A partir desta data, o discente poderá requerer sua avaliação junto à
coordenação de curso.

Art. 11 O docente deverá, no prazo do art 10, postar as notas no sistema


acadêmico para aferição dos discentes.

Art. 12 O docente deverá devolver aos discentes todas as avaliações livres


com realização anterior ao Exame Final.
§ 1º A devolução das avaliações finais e substitutivas deverão ocorrer em
até 48h antes do Exame Final da unidade curricular.
§ 2º Impossibilitada a devolução das avaliações finais ou substitutivas aos
alunos no prazo estabelecido no § 1º, o docente deverá entregá-las à coordenação
de curso, e ficarão à disposição dos discentes até o último dia letivo do semestre,
quando serão destruídas.
§ 3º No prazo previsto no § 2º, os alunos terão o direito de receber sua
avaliação, na coordenação de curso, com a apresentação de requerimento.

CAPÍTULO III – DA REVISÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES


Art. 13 O discente poderá no prazo de cinco (5) dias contados da devolução
da avaliação solicitar sua revisão em requerimento fundamentado, em relação ao
item avaliativo que considerar inadequado quanto à correção. O requerimento
deverá ser dirigido à coordenação de curso.
§ 1º A coordenação de curso poderá indeferir o recurso em caso de
ausência de fundamentação.
§ 2º Para cada item a ser revisado, o discente necessita realizar sua
fundamentação, explicitando o item avaliativo e o motivo pelo qual acredite que este
foi avaliado de forma equivocada.

Art. 14 O docente terá o prazo de cinco (5) dias, a partir da notificação pela
coordenação do curso, para manifestar-se de forma fundamentada à solicitação do
discente.

Art. 15 Manifestando-se o docente, ou decorrido o prazo para tanto, o


discente poderá solicitar por escrito à coordenação do curso, em um (1) dia, o
reexame, por Comissão Revisora, da avaliação contestada.

Art. 16 A Comissão Revisora será designada pela Coordenação de Curso e,


constituída por dois (2) docentes, excluído o docente que realizou a avaliação.
§ 1º A Comissão Revisora decidirá de modo irrecorrível, em cinco (5) dias,
cabendo à Coordenação do Curso a notificação ao discente e docente interessados.
§ 2º A Comissão Revisora poderá decidir-se sobre:
I – manter o resultado da avaliação;
II – alterar o resultado da avaliação, se o critério de avaliação for o objetivo
de recurso;
III – anulação da questão, se a formulação desta for objeto de impugnação.
§ 3º Ocorrendo a hipótese do § 2º, II, caberá a aplicação de nova avaliação
pelo docente, de valor igual ao da questão anulada, exclusivamente ao discente que
recorreu quanto à questão, podendo a Comissão Avaliadora, se entender que as
circunstâncias o recomendam, aplicar ela própria a nova avaliação e realizar a
correção.
Art. 17 Será objeto de revisão, somente, a avaliação respondida em sua
totalidade com caneta esferográfica.

Art. 18 Caso o recurso se refira à avaliação realizada pela Coordenação do


Curso, as atribuições deste, prevista neste capítulo, serão de incumbência da
Coordenação Acadêmica.

CAPÍTULO IV – AVALIAÇÕES LIVRES

SEÇÃO I – Disposições Gerais

Art. 19 As avaliações livres são obrigatórias, com peso quatro (4,0), ficam a
critério do docente, devendo ser distribuídas em no mínimo duas atividades.
Parágrafo único: São consideradas neste item as avaliações do tipo:
diagnóstica, formativa, comparativa e somativa.

SEÇÃO II – Da avaliação

Art. 20 O docente deverá apresentar no plano de ensino quantas serão as


avaliações, e quais serão os tipos de avaliação a serem utilizados no período letivo.

Art. 21 Caberá solicitação de avaliação substitutiva para as avaliações


livres.

CAPÍTULO II – AVALIAÇÃO TEÓRICO E PRÁTICO

SEÇÃO I – Disposições Gerais

Art. 22 A avaliação Teórico e Prático com peso quatro (4,0) é obrigatória.


Tem por finalidade familiarizar o discente com o ambiente profissional, por meio de
uma atividade de iniciação a pesquisa. Seu intuito é instigar o discente a imergir no
mundo da pesquisa e buscar soluções com embasamento científico para atividades
do seu cotidiano profissional.
§ 1º: A avaliação é realizada em duas etapas:
I – Semestre ímpar: propõe-se a pesquisa com embasamento teórico e o
método de sua realização, esta é validada em banca composta por docentes; e,
II – Semestre par: os dados são coletados, tabulados e apresentados, são
propostas considerações finais. Nesse momento, a avaliação será apresentada
novamente à banca composta por docentes e, quando acordado entre as partes, por
um responsável do local onde foi realizada a pesquisa.
§ 2º: Os alunos que iniciarem o curso no processo seletivo de inverno,
realizaram um pré-projeto individual, com apresentação para banca avaliativa.
§ 3º: Os alunos em período de TCC estão dispensados da realização da
avaliação teórico e prático, sendo a nota substituída pela nota equivalentes ao fluxo
do TCC.

Art. 23 A avaliação teórico e prático é de cunho obrigatório na formação


acadêmica e profissional do discente e consiste no desenvolvimento de atividade
multidisciplinar, envolvendo as unidades curriculares ministradas nos semestres:
ímpar e par.

SEÇÃO II - Da formação da equipe da avaliação teórico e prático

Art. 24 A avaliação teórico e prático é composta pelos seguintes envolvidos:


a) Coordenação do Curso;
b) Coordenação de Avaliação;
c) Docente orientador;
d) Docentes do curso;
e) Equipe de discentes;

Art. 25 Atribuições dos sujeitos:


I – Coordenação do Curso e Coordenação de Avaliação: serão responsáveis
pela supervisão de todo o processo de planejamento desta, interferindo sempre que
julgar necessário e oferecendo suporte metodológico no âmbito didático-pedagógico
aos docentes e discentes durante o planejamento e execução do teórico e prático.
II – Docente orientador: será o docente do semestre letivo que possui como
função a orientação pedagógica e metodológica, como parte das ações
interdisciplinares, proposta na avaliação teórico e prático.
III – Docentes do curso: o docente que ministre unidade curricular no
semestre destinará momentos de suporte ao corpo discente.
IV – Equipe de discentes: composta pelos discentes do período letivo,
responsáveis pelo desenvolvimento das atividades, sendo: primeiro e segundo
semestre de forma individual; demais semestres em grupo, sendo grupos de até
cinco (5) componentes.

SEÇÃO III – Da apresentação da avaliação teórico e prático

Art. 26 A FASA promoverá a Mostra de Iniciação Científica para


apresentação da primeira etapa do trabalho, e Feira de Empreendedorismo e
Inovação para a segunda etapa do trabalho, ambas definidas em calendário
acadêmico.
§ 1º O tempo de apresentação de cada trabalho será de 10 minutos;
§ 2º O tempo de arguição por parte da banca avaliadora será de 10 minutos.
§ 3º Caberá aos avaliadores internos a atribuição de nota à avaliação teórica
e prática.
§ 4º Quando houver avaliador externo, caberá a ele a avaliação da
relevância do trabalho, sem atribuição de nota.

Art. 27 A atribuição de nota ocorrerá após ao atendimento dos


apontamentos da banca, desde que, tenha o acordo do docente orientador.

Art. 28 Para a avaliação teórico e prático, fica vedada a solicitação de


avaliação substitutiva.
CAPÍTULO III – AVALIAÇÃO 360

SEÇÃO I – Disposições Gerais

Art. 29 A avaliação 360 com peso dois (2,0) é obrigatória, tem o objetivo de
despertar o discente para o seu rendimento no curso de graduação, em relação aos
conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos e seu
desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento de
sua formação geral e profissional.

SEÇÃO II – Da avaliação

Art. 30 A avaliação 360 seguirá o modelo de prova ENADE, sendo composta


por 10 questões específicas da unidade curricular.

Art. 31 A avaliação deverá ocorrer no sétimo encontro, quando unidade


curricular de trinta e seis (36) horas, e no décimo quarto encontro, quando em
unidade curricular de setenta e duas (72) horas.

Art. 32 A avaliação 360 é passível de avaliação substitutiva somente nos


casos expressos no art. 51.

CAPÍTULO IV – AVALIAÇÃO INTERDISCIPLINAR

SEÇÃO I – Disposições Gerais

Art. 33 A avaliação interdisciplinar com peso um (1,0), a ser acrescentada


na média final do discente, enquadra-se nas avaliações opcionais. É realizada uma
vez ao semestre, conforme calendário acadêmico.

SEÇÃO II – Da Avaliação
Art. 34 - A avaliação será composta, conforme segue:
I – Turmas com acesso até 2021, ou vinculados por transferência a turmas
com acesso até 2021
a) Dez (10) questões de conteúdo específico das unidades curriculares
(elaboradas pelos docentes);
b) Dez (10) questões de conteúdo do curso como um todo (elaboradas pela
coordenação); e,
c) Dez (10) questões de conhecimentos gerais (elaboradas pela
coordenação pedagógica).
II – Turmas com acesso a partir de 2022.
a) Construção coletiva de estudo de caso a partir da metodologia do PBL.

Art. 35 Não caberá solicitação de avaliação substitutiva neste caso, por se


tratar de uma avaliação opcional.

CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO LIVRO TEMA

SEÇÃO I – Disposições Gerais

Art. 36 A avaliação Livro Tema com peso um (1,0), a ser acrescentada na


média final do discente. Enquadra-se no módulo de avaliações opcionais. Sendo
realizada uma vez no semestre conforme calendário acadêmico.

SEÇÃO II – Da Avaliação

Art. 37 A avaliação livro tema seguirá cronograma específico, podendo ter


variações de atividades de acordo com o livro escolhido.

Art. 38 Não caberá solicitação de avaliação substitutiva neste caso, por se


tratar de uma avaliação opcional.
CAPÍTULO VI – AVALIÇÃO DE SUFICIÊNCIA

SEÇÃO I – Disposições Gerais

Art. 39 A avaliação de suficiência objetiva avaliar se o discente possui


conhecimento, competências e habilidades que possibilitem a substituição efetiva
das aulas em até duas unidades curriculares (durante todo o curso) do currículo de
seu curso, por avaliação específica de conhecimento, conforme Parecer CNE/CES
193/2003 de 05.08.2003 (D.O.U. 28.08.2003), cabendo à coordenação do curso a
realização da sua análise.
§ 1º Será aplicada exclusivamente para discentes regularmente
matriculados.
§ 2º O período de inscrição e da data da realização da avaliação está
programado no Calendário Acadêmico.
§ 3º A unidade curricular deverá estar em curso pela FASA no período
correspondente à inscrição.
§ 4º Para a realização da avaliação de suficiência, o discente não poderá ter
sido reprovado na unidade curricular objeto da avaliação.

SEÇÃO II – Da Inscrição

Art. 40 A inscrição da prova de suficiência se dará em duas etapas:


a) Requerer sua inscrição junto à secretaria ou ao sistema acadêmico, no
período estabelecido em calendário acadêmico.
b) Realizar pagamento de taxa específica (equivalente a setenta e cinco por
cento do valor integral da unidade curricular solicitada)
§ 1º A devolução do valor está condicionada a não liberação da
coordenação para a realização da avaliação de suficiência;
§ 2º É de responsabilidade do discente preencher corretamente a inscrição,
identificando em qual unidade curricular deseja realizar a suficiência.
Art. 41 A avaliação de suficiência compreende a realização de uma
avaliação escrita, e/ou oral, e/ou prática, elaborada pelo docente da unidade
curricular, objeto desta avaliação, envolvendo todo o programa da unidade
curricular.
§ 1º A avaliação do discente será realizada pelo docente da respectiva
unidade curricular.
§ 2º O discente que obtiver nota igual ou superior a sete virgula cinco (7,5) é
considerado aprovado na unidade curricular, objeto da avaliação, e a nota será
registrada em seu histórico escolar.
Art. 42 A avaliação de suficiência não se aplica ao Trabalho de Conclusão
de Curso, ao Estágio Curricular Supervisionado, às Atividades Complementares, à
Extensão e às unidades curriculares que sejam apontadas como do eixo profissional
do curso.
Art. 43 Caberá à coordenação de curso enviar ao discente, com
antecedência mínima de cinco (05) dias úteis da data da avaliação, o plano de
estudo, por meio do portal acadêmico.
Parágrafo único: Havendo algum problema técnico relacionado ao sistema
acadêmico, será permitido à coordenação de curso enviar o plano de estudo por e-
mail.
Art. 44 Cabe à coordenação de curso de origem do discente a homologação
dos resultados da avaliação de suficiência.

SEÇÃO III – Horário e local da avaliação

Art. 45 O horário e local de realização da avaliação de suficiência serão


informados ao discente pela coordenação de curso.

SEÇÃO IV – Disposições finais


Art. 46 O resultado da avaliação de suficiência será disponibilizado para o
discente pela coordenação de curso no prazo de cinco (5) dias úteis após sua
realização.
Parágrafo único: Após o resultado, à coordenação de curso encaminhará
para a Secretaria Acadêmica a avaliação com a nota do discente para registro
escolar. A avaliação permanecerá arquivada na pasta do discente.

Art. 47 Não é oportunizada nova data de realização da avaliação de


suficiência para os que não comparecerem no dia pré-determinado.

Art. 48 O discente reprovado na avaliação de suficiência não terá direito à


solicitação de nova avaliação para a mesma unidade curricular.

Art. 49 Se o discente vir a desistir da avaliação, não poderá solicitar nova


oportunidade para essa mesma unidade curricular.

CAPÍTULO VII – AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA

SEÇÃO I – Disposições Gerais

Art. 50 A Avaliação Substitutiva é uma oportunidade oferecida ao discente


que não alcançou o rendimento necessário em uma determinada avaliação
obrigatória e/ou não compareceu para fazê-la. Estabelecem-se os seguintes critérios
a serem cumpridos pelo discente, para habilitação na avaliação substitutiva:
I – Alcançar no mínimo setenta e cinco (75%) de frequência nas aulas
ministradas;
II – A Avaliação substitutiva não se aplicará a: atividades complementares;
trabalho de conclusão de curso; estágio curricular supervisionado; extensão.
§ 1º A prova substitutiva será ofertada uma vez por semestre;
§ 2º O período de inscrição e data de realização da prova está previamente
programado no Calendário Acadêmico.
§ 3º Os discentes que não realizarem a avaliação substitutiva na data
prevista em Calendário Acadêmico não poderão solicitá-la em nova data.
§ 4º É vedada a solicitação de avaliação substitutiva em relação à avaliação
teórico e prático.

Art. 51 Constituem justo motivo para requerimento de avaliação substitutiva,


sem custo adicional:
I – Doença do discente, comprovada com atestado médico.
II – Falecimento de conjunte, companheiro, enteado, parente em linha reta,
madrasta ou padrasto, enteado ou menor sob guarda do discente, comprovada por
atestado de óbito.
III – Nascimento de filho, se ocorrido até 02 dias antes da aplicação da
avaliação, comprovado com certidão de nascimento.
IV – Acidente de trabalho ou de trânsito, comprovado com atestado médico,
ou boletim de ocorrência.
V – Convocação Militar, comprovado com a convocação.
VI – Convocação Judicial, comprovado com a convocação.
Parágrafo único: O requerimento de avaliação substitutiva, acompanhado do
motivo deverá ser dirigido à Secretaria, juntamente com um dos comprovantes
elencados nos incisos de I a VI.

Art. 52 O discente que compreender que em uma das avaliações realizadas


na unidade curricular não atingiu o desempenho satisfatório, poderá solicitar a
avaliação substitutiva, para uma das avaliações.

SEÇÃO II – Da inscrição

Art. 53 A inscrição da Avaliação Substitutiva se dará em duas etapas:


a) Requerer a avaliação junto à Secretaria, ou via sistema acadêmico, no
período estabelecido em calendário acadêmico.
b) Pagamento de taxa específica, quando não atender aos incisos de I a VI
do Art. 51.
Parágrafo único: é de responsabilidade do discente o preenchimento correto
da solicitação da avaliação substitutiva, apontando em qual unidade curricular
deseja realizar a avaliação, sob pena de indeferimento do pedido.

Art. 54 Independente do número de avalições em unidades curriculares


distintas selecionadas, o discente terá o período estabelecido no calendário
acadêmico para a realização de todas elas.
§ 1º Não se aplica a solicitação de avaliação substitutiva a avaliações com
tempo de entrega (exemplo: trabalho escrito) superior a sete (7) dias.
§ 2º Não se aplica a solicitação de avaliação substitutiva a atividades
práticas que envolvam mais de um discente.

Art. 55 A inscrição da avaliação substitutiva somente poderá ser solicitada


pelo discente que estiver com sua matrícula ativa no momento da solicitação.

SEÇÃO III – Da avaliação e seus critérios

Art. 56 A avaliação substitutiva compreende a realização de uma avaliação


escrita, e/ou oral, e/ou prática, elaborada pelo docente da unidade curricular.
§ 1º A avaliação substitutiva pode ser aplicada por qualquer docente
vinculado à FASA.
§ 2º A correção da avaliação substitutiva obrigatoriamente será realizada
pelo docente da respectiva unidade curricular.
§ 3º Dentre as avaliações, a primeira e a substitutiva, prevalecerá a maior
nota.

Art. 57 O discente que requerer avaliação substitutiva, realizará à avaliação


com todo o conteúdo do semestre.

SEÇÃO IV – Disposições Finais


Art. 58 O resultado da avaliação substitutiva será disponibilizado para o
discente via portal acadêmico em até um (1) dia após a sua realização.

Art. 59 O discente que venha a desistir da avaliação substitutiva estará


ciente de que não haverá nova oportunidade, nem devolução de taxa.

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 60º Nas unidades curriculares de Estágio Supervisionado e Trabalho de


Conclusão de Curso a avaliação será em um único nível com pelo máximo 10,0
(dez).
Art. 61º Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando-se as demais
disposições em contrário.

Santo Ângelo (RS), 03 de Janeiro de 2022.

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