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E SAÚDE NO TRABALHO
FICHA TÉCNICA – 2ª Edição
Preparação de Conteúdo:
Professor Rogério Pinto Ferreira
Diagramação:
Ediane Souza
Impressão:
Provisual Gráfica e Editora
1 MATRÍCULA
1.1 O(a) aluno(a) deverá, no ato da matrícula, fazer a leitura do regulamento interno e do
contrato de prestação de serviços com bastante atenção, para que possa conhecer seus
direitos e deveres no decorrer do curso.
2 DIAS/HORÁRIOS
2.1 Turmas de segunda, quarta e sexta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite.
2.2 Turmas de terça e quinta-feira, nos turmas da manhã e noite, e aos sábados, pela
manhã e tarde.
2.3 O curso de Enfermagem, exclusivamente, tem turmas de segunda à sexta, nos turnos
da manhã, tarde e noite. Em breve, terá o formato de três dias, assim como os
demais cursos.
2.4 A pontualidade e a assiduidade, bem como a postura pessoal serão pontuadas como
indicadores do processo de avaliação.
Atenção: observe em seu contrato os dias e horários das aulas.
3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
3.1 As atividades extraclasse (palestras, seminários, Visitas Pedagógicas Orientadas
(VPOs) serão obrigatórias para o complemento da carga horária, sendo realizados nos
mesmos horários das aulas, em dias alternados ou de acordo com a disponibilidade
da escola ou da empresa (no caso das VOPs).
3.2 As visitas pedagógicas orientadas acontecerão de acordo com a disponibilidade da
escola e das empresas parceiras. Cabe ao aluno interessado realizar o pagamento da
taxa de transporte na secretaria, se houver.
3.3 O uso do fardamento é obrigatório para todas as visitas e aulas práticas (dentro e fora
da instituição).
4 CERTIFICAÇÃO
4.1 A frequência nas aulas deve ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)
em cada disciplina.
4.2 A média em cada disciplina deve ser igual ou superior a 7,0 (sete).
4.3 O(a) aluno(a) que for reprovado(a) em alguma das disciplinas deverá pagar o valor de
uma parcela para cursar novamente a disciplina, a fim de obter frequência e nota
necessárias para a aprovação e para o recebimento do certificado.
4.4 Estar com todas as parcelas pagas.
4.5 Estar com toda documentação exigida pela Secretaria Estadual de Educação,
1
O regimento em vigor será sempre a última versão, informada no título deste documento.
5 REPOSIÇÃO DE AULA
5.1 Em caso de falta justificada, o(a) aluno(a) terá o direito de realizar a aula ou atividade
perdida em outra turma, de acordo com a disponibilidade da escola, sem custo
adicional.
5.2 A falta só poderá ser justificada perante atestado médico ou documento
comprovando o motivo da ausência.
5.3 Em caso de falta sem justificativa, o(a) aluno(a) poderá requerer na secretaria a
reposição da aula ou atividade, efetuando o pagamento referente à taxa do serviço.
5.4 Observa-se que a justificativa não anula a falta, apenas faz valer o direito de
reposição da aula ou atividade.
6 CONSERVAÇÃO
6.1 No caso de danos ao espaço da escola ou a equipamentos pertencentes à mesma,
o(a) aluno(a) ou seu representante legal será responsabilizado pelos gastos com o
reparo, bem como, se necessário, submetido(a) às medidas disciplinares quando for
cabível.
6.2 Ao término de cada aula, teórica ou prática, a sala ou laboratório utilizado deverá ser
deixado organizado para a próxima turma.
8 BIBLIOTECA/ACESSO À INTERNET
8.1 A utilização da biblioteca será mediante agendamento com a coordenação
pedagógica, fora do horário normal, com apresentação de documento para uso de
livros.
8.2 O uso desta sala é exclusivo para estudo e pesquisa, portanto deverá ser mantido o
silêncio e a disciplina, para não interferir na concentração dos demais alunos.
8.3 O uso dos computadores para pesquisa tem o tempo máximo de 30 minutos.
8.4 Não é permitida a retirada de livros para empréstimo.
9 AVALIAÇÃO
9.1 As provas serão realizadas durante o turno que o aluno estuda e sempre na última
aula da disciplina, tendo a duração média de 1h30.
9.2 O(a) aluno(a) que faltar à prova deverá comparecer à coordenação pedagógica da
escola para requerer a avaliação em segunda chamada, agendar uma data para a
realização desta, bem como efetuar o pagamento da taxa na secretaria.
9.3 As provas de recuperação ou segunda chamada acontecem na última semana de cada
mês, conforme informado pela coordenação, no site e nos quadros de avisos.
10 CANCELAMENTO DO CONTRATO
10.1 O cancelamento do contrato poderá ocorrer a qualquer momento, sob autorização
da diretoria da escola, em caso de indisciplina por parte do(a) aluno(a). Quanto a
sua defesa, caberá aos dispositivos legais vigentes.
10.2 O cancelamento por parte do(a) aluno(a) deverá ser feito na coordenação da
escola, mediante requerimento e pagamento da multa de cancelamento, conforme
contrato de prestação de serviços.
10.3 O(a) aluno(a) que cancelar e desejar retornar ao curso poderá reverter sua multa
em pagamentos de parcelas, sendo o valor descontado das últimas parcelas
restantes.
10.4 Para o(a) aluno(a) retornar, deverá ser efetuado o pagamento do valor de uma
parcela.
10.5 O aluno que for cancelado por motivo de indisciplina não poderá voltar a estudar
no Grau Técnico.
11 PORTAL ACADÊMICO
11.1 Todos os informativos, notas, oportunidades e materiais extras serão
disponibilizados Portal Acadêmico, no Website do Grau Técnico.
11.2 O acesso ao portal acadêmico é por meio do endereço eletrônico:
www.grautecnico.com.br, no qual o(a) aluno(a) colocará o seu número de matrícula
tanto no campo ‘usuário’, como naquele referente à ‘senha’.
11.3 Para a solicitação de declarações, deve-se respeitar o prazo de até 05 dias.
12 TRANSFERÊNCIA DE TURMA/SALA/INSTRUTOR/UNIDADES
12.1 A transferência de turma estará sujeita à disponibilidade de vagas nas turmas em
andamento.
12.2 A transferência de Unidade terá o valor de uma parcela com desconto. Para tanto,
o(a) aluno(a) tem que estar com as parcelas em dia, bem como a transferência
deverá estar condicionada à confirmação da unidade destino, conforme disposição
nas turmas.
12.3 O (a) aluno(a) que requerer transferência de Unidade sem nunca ter cursado na
unidade de origem e desejar outro curso adiantará uma parcela com desconto na
15 ENFERMAGEM/RADIOLOGIA/ANÁLISES CLÍNICAS
15.1 O estágio é obrigatório para os cursos de Enfermagem e Radiologia, podendo ser
realizado no decorrer ou ao final do curso. Ocorrerá, preferencialmente, em turnos
no qual ele esteja estudando, porém em dias diferentes. Pode ocorrer, ainda, de
acordo com a disponibilidade da unidade de saúde (hospitais, postos de saúde,
clínicas, etc.). Caso o aluno não conclua a disciplina do estágio, deverá realizar o
pagamento de uma taxa referente a uma parcela, para poder refazer a disciplina.
15.2 O estágio para de Análises Clínicas é opcional.
15.3 Materiais imprescindíveis para as aulas práticas (laboratório) – sob total
responsabilidade do aluno:
No caso de Enfermagem: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas,
gazes, esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21
(verde), estetoscópio, tensiômetro, garrote, termômetro (digital).
No caso de Análises Clínicas: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas,
gazes, esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21
(verde), garrote.
15.4 Materiais Necessários para os estágios curriculares:
No caso de Enfermagem: todo e qualquer material necessário às atividades
práticas serão de responsabilidade do aluno e deverão ser entregues
antecipadamente para garantia dos campos, tais como: luvas de procedimento,
máscaras, propés, toucas, gorros, capote descartável, toalhas de papel, sabão ou
sabonete líquido, ou quaisquer outros materiais solicitados pela instituição de
saúde.
No caso de Radiologia: dosímetro (disponibilizado pela escola, mas, em caso de
perda, será de responsabilidade do aluno).
Ciente e de acordo.
_____________________________________________
Aluno(a)/Responsável
SEJA BEM-VINDO(A)!
Atenciosamente,
A Direção.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 11
2 OBJETIVO DO CURSO................................................................................................. 11
7 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL.................................................................................... 85
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO DO CURSO
Capacitar o aluno para fazer uso de novas tecnologias relativas ao seu campo de
atuação profissional, aliando a teoria à prática e valorizando os conhecimentos e as práticas
adquiridas ao longo do curso, além de desenvolver no aluno o espírito crítico, capaz de
compreender e atuar no contexto social, econômico e político em que vive, objetivando
consolidar sua visão de um profissional competente, com visão de futuro e responsabilidade
com a sociedade, e preparar o futuro profissional para o exercício de sua capacidade de
análise tecni9ca, de postura ética, de tomada de decisões, de visão sistêmica, de trabalho
em equipe e de atitudes proativas.
Atenciosamente,
3.1 Competências
3.2 Habilidades
A 1ª lei que tratou sobre os acidentes de trabalho foi o Decreto legislativo nº 3724
de 15 de janeiro de 1919, que introduziu o conceito de risco profissional e determinou o
pagamento de indenização ao segurado ou à família, proporcional à gravidade das sequelas
do acidente.
Enfim, o parágrafo 10º do art. 201 da Constituição Federal, na redação dada pela
Emenda Constitucional nº 20, de 16 de dezembro de 1998, estabeleceu que a lei disciplinará
“a cobertura do acidente de trabalho, a ser entendida concorrentemente pelo regime geral
de previdência social e pelo setor privado”.
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
Art. 159. Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser
delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais, atribuições de fiscalização ou
orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo.
Art. 160. Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia
inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em
matéria de segurança e medicina do trabalho.
§ 1º. Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas
instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar,
prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.
§ 4º. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após
determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou o
prosseguimento de obra, se, em consequência, resultarem danos a terceiros.
Art. 162. As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do
Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina
do trabalho.
§ 3º. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano,
permitida uma reeleição.
Art. 165. Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão
sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Art. 167. O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com
a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
Art. 168. Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições
estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo
Ministério do Trabalho:
4
Ver em Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, artigo 10, II, alínea "a".
5
Ver o Enunciado nº 289, do TST.
na admissão;
II - na demissão;
III - periodicamente.
§ 1º. O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão
exigíveis exames:
§ 2º. Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para
apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva
exercer.
Art. 169. Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas
em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de
conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Art. 170. As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam
perfeita segurança aos que nelas trabalhem.
Art. 171. Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-
direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto.
Parágrafo único. Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as
condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho,
sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em matéria de segurança e
medicina do trabalho.
Art. 172. Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Art. 173. As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam
a queda de pessoas ou de objetos.
6
Redação dada ao artigo pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989.
Art. 175. Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural
ou artificial, apropriada à natureza da atividade.
Art. 176. Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o
serviço realizado.
Parágrafo único. A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não
preencha as condições de conforto térmico.
Art. 178. As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.
Art. 185. Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as
máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste.
7
Ver a Lei nº 5.280, de 27.04.1967.
Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por
sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos8.
8
Ver os Enunciados nºs 47, 70, 80, 137, 139, 151, 162, 192, 289 e 293, do TST; Ver na Constituição Federal/88 o
artigo 7º e XXIII
9
Ver os Enunciados nº 47, 80, 137, 162 e 228, do TST; Ver na Constituição Federal/88 o artigo 7º, IV e XXIII.
10
Ver os Enunciados nº 39, 70 e 191, do TST; Ver na Constituição Federal/88 o artigo 7º e XXIII.
11
Ver os Enunciados nº 80, 139, 248 e 289, do TST.
Art. 199. Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta
ao trabalhador, capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução
da tarefa exija que trabalhe sentado.
12
Ver o Enunciado 162, do TST.
13
Ver a Convenção OIT nº 182, promulgada pelo Decreto nº 3.597, de 12.09.2000, DOU 13.09.2000, que dispõe
sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para sua Eliminação.
VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalações
sanitárias, com separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais,
refeitórios ou condições de conforto por ocasião das refeições, fornecimento de água
potável, condições de limpeza dos locais de trabalho e modo de sua execução, tratamento
de resíduos industriais;
VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo.
Parágrafo único. Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as normas a que se refere
este artigo serão expedidas de acordo com as resoluções a respeito adotadas pelo órgão
técnico.
Ao longo desses quase 30 anos, essa Portaria foi sofrendo algumas alterações. Hoje
ela é constituída por 33 Normas Regulamentadoras. Cada uma aborda e define as diretrizes
mínimas que devem ser implantadas para se evitar acidentes e doenças relacionadas ao
trabalho.
Abaixo, seguem sintetizados os temas que são tratados em cada NR. Essa Portaria
pode ser consultada e baixada, em partes ou na íntegra, diretamente no site do Ministério
do Trabalho, disponível no endereço: www.mte.gov.br.
Das Responsabilidades:
1.7 Cabe ao empregador:
14
Ver a Portaria MTb nº 290, de 11.04.1997, que aprova normas para a imposição de multas administrativas
previstas na legislação trabalhista.
III- dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviço expedidas;
Justamente por ser facultativo a imensa maioria das empresas abre mão dessa
importante oportunidade de criar um vínculo com os Fiscais do Trabalho.
O efeito desse ato pode ser na empresa como um todo ou em parte dela e só será
novamente liberado o trabalho após ser conferido por membro da DRT habilitado para tal,
de que a não conformidade tenha sido regularizada e não ofereça mais riscos iminentes.
A exemplo da NR-04 não são todas as empresas que deverão compor uma Cipa. De
acordo com seu número de funcionários e riscos será feito pela NR-05 o enquadramento da
empresa. No entanto vale ressaltar que as empresas desobrigadas de implantar Cipa,
precisam indicar um funcionário para realizar o treinamento e ser o membro da empresa
que garantirá que as medidas de segurança sejam implantadas e seguidas por todos os
funcionários – Item 5.32.2 (NR-05).
Muitas empresas equivocam-se na hora de atender a NR-07, talvez por terem sido
mal informadas ou pelo alto custo, que muitas vezes tem o PCMSO. Muitas optam por
realizar apenas o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), na admissão e na demissão
(algumas o fazem periodicamente também, uma vez ao ano).
Não é isso que exige a NR-07. O PCMSO é um programa de exames médicos onde o
médico procurará antecipadamente, identificar se existem indícios de que o ambiente de
trabalho possa estar causando danos à saúde dos trabalhadores. Para isso, somente uma
avaliação clínica simples, não é suficiente.
Imaginemos um funcionário da construção civil, que opera uma serra elétrica que
emite ruídos que podem atingir até 120 decibéis (dba), o limite de tolerância do ouvido
humano ao ruído, de acordo com o tempo de exposição, é de 85 decibéis. Acima deste nível
de exposição o funcionário poderá apresentar perdas auditivas irreparáveis.
Numa avaliação clínica simples o médico não terá como identificar tal perda,
somente com um exame complementar, neste caso uma audiometria, é que o médico
poderá concluir se a pessoa está ou não apta a desenvolver ou continuar a desenvolver sua
atividade profissional.
O Mesmo raciocínio vale para os demais riscos, de acordo com o risco do trabalho,
é que o médico definirá quais exames complementares ao ASO serão necessários. Esse
acompanhamento deverá ser periódico e sua periodicidade será definida pelo médico. No
entanto, o ASO deverá ser realizado acompanhado dos exames complementares nos
seguintes casos: Admissão, periódico, mudança de função e retorno ao trabalho após
afastamento superior a 30 dias. Além disso, ele deve ser feito também na demissão do
trabalhador.
NR-08 – Edificações:
Esta NR trata das especificações técnicas que deverão ser observadas em todo e
qualquer prédio, casa e/ou barracão onde serão executadas atividades profissionais. Apenas
cita requisitos básicos e indica que deverão ser observadas todas as Normas Técnicas de
construção e de utilização da edificação.
Embora seja também uma máquina e/ou equipamento, fora desenvolvida uma NR
especificamente para tratar dos vasos sob pressão. Neles estão enquadrados máquinas
como caldeiras de todo tamanho e dimensão, compressores, autoclaves, que, devido ao
grande número de acidentes que causaram, num passado próximo, hoje têm uma NR só
para este assunto, que define as pessoas que possam usá-las os treinamentos de habilitação
que precisam ter a periodicidade e o profissional que deverá realizar as manutenções
preventivas nessas máquinas.
A NR-14 é uma das menores e mais simples Normas Regulamentadoras, ela define
quais medidas de segurança contra radiação de calor, riscos de explosões e incêndios
dispersão de gases nocivos utilizados para originar o fogo devem ser tomadas pelas
empresas que fazem o uso de fornos.
Se por um lado a NR-14 é uma das menores e mais simples, a NR-15 com certeza é
uma das mais extensas e complexas. Existem alguns riscos que são apenas qualificáveis, ou
seja, ele é identificável, mas não existem meios de se quantificar, mensurar a exposição do
trabalhador a este risco. É o exemplo do risco ergonômico (posturas inadequadas por longo
período de tempo, carregamento de peso, movimentos repetitivos e etc..), existe como
identificar, mas não existe como quantificar esses riscos.
NR-17 Ergonomia:
NR-19 – Explosivos:
Embora o título da NR-21 seja “trabalho em céu aberto”, sua redação se preocupa
muito mais com as condições das moradias oferecidas pelo empregador, quando desses
trabalhos, que vão desde condições de higiene e saúde até de instalações adequadas ao
número de pessoas que irão habitar nelas. Com relação ao trabalho em céu aberto ela
SEGURANÇA DO TRABALHO MÓDULO I
34
apenas prevê que este trabalho seja protegido contra intempéries do tempo, como sol e
calor excessivos. Chuva, frio e ventos.
A NR-23 trata das equipes de funcionários que serão responsáveis por prevenir e
dar o primeiro combate a princípios de incêndios, e quando isso não for possível realizar a
evacuação das áreas atingidas, procurando de forma adequada e segura garantir a
integridade física dos trabalhadores envolvidos. Sobre a NR-23, é muito comum se encontrar
e se ouvir falar das equipes de brigada de incêndio. O seu trabalho é definido pela NR-23 e
pelas Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de cada estado da Federação.
A NR-24 trata das condições mínimas de higiene que deverão possuir sanitários e
refeitórios destinados a trabalhadores. Suas exigências vão desde características técnicas
sobre cada peça dos sanitários até dimensões apropriadas para o número de trabalhadores
envolvidos.
Esta NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho
para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando
áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos
e gases e advertindo contra riscos.
O Técnico de segurança do trabalho não tem órgão de classe, como o CRM, o CREA,
a OAB, no entanto para poder exercer sua profissão, deverá ser registrado junto ao
Ministério do Trabalho, imediatamente após concluir o curso técnico e somente após esse
registro poderá exercer a profissão. Suas responsabilidades e atribuições são definidos por
esta NR.
Esta NR traça os parâmetros mínimos que deverão ser observados pelas empresas
que operam nos setores de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e
aquicultura, adequando os trabalhos aos preceitos mínimos de segurança e saúde
ocupacional.
15
Esta NR foi revogada de acordo com a Portaria nº 262 de 29 de maio de 2008 (DOU de 30 de maio de 2008 –
Seção 1 – Pág. 118).
Lesão corporal:
Deve ser entendida qualquer dano anatômico, por exemplo, uma fratura, um
machucado, a perda de um membro.
Perturbação funcional:
Na postura tradicional:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação.
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
consequência de:
SEGURANÇA DO TRABALHO MÓDULO I
38
De acordo com o Art. 20, considera-se acidente do trabalho, nos termos do artigo
anterior, as seguintes entidades mórbidas:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato
direto determinado pela natureza do trabalho.
De acordo com o Art. 169, o segurado que sofreu acidente do trabalho tem
garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção de seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio doença acidentário. Independentemente da percepção
de auxilio acidente.
Art. 173 afirma que o pagamento pela Previdência Social das prestações por
acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem.
( ) A previdência social deve considerar acidente do trabalho a doença que mesmo não
constando nas relações oficiais, resultou das condições especiais em que o trabalho é
executado e, com ele se relaciona diretamente.
10- O adicional de insalubridade pode variar em que percentagens? E incide sobre que
valor?
REFERÊNCIAS
BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho. Normas regulamentadoras. São Paulo, Ed. Atlas,
2010.
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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5 INTRODUÇÃO À ÉTICA
O ser humano age no seu dia a dia em conformidade com valores pré-estabelecidos.
Dito isto, é possível afirmar que as coisas e as ações realizadas podem ser hierarquizadas de
acordo com as noções de bem e de justo, compartilhadas por um grupo de pessoas. O
homem avalia a sua conduta a partir de valores morais, ou seja, a partir da moralidade que
possui, portanto, o homem é um ser moral.
De modo geral, os termos moral e ética são usados como sinônimos, mas existe
diferença entre os conceitos, carecendo que se faça distinção entre eles. Mas o que é a
moral? E o que é a ética? E qual a diferença entre moral e ética? Estes temas serão
explorados a seguir.
5.1 Moral
A palavra moral vem do latim moralis, morale e significa o que é relativo aos
“costumes”. Trata-se do conjunto de regras de conduta admitidas em determinada época,
por um determinado grupo de pessoas, cujo objetivo fundamental é obter melhor reação
em sociedade. Como as comunidades humanas são distintas entre si, tanto no espaço
quanto no tempo, os valores podem ser distintos de uma comunidade para outra, o que
origina códigos morais diferentes. Pode-se dizer, de modo simplificado, que o sujeito moral é
aquele que age bem ou mal, na medida em que acata ou transgride as regras morais.
5.2 Ética
A ética é construída por uma sociedade, com base nos valores históricos e culturais.
Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios
morais de uma sociedade e seus grupos. Cada sociedade ou grupo possui seus próprios
códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser
ético, dentro dos princípios da bioética, que rege as pesquisas biológicas, podendo não
ocorrer em outros países, dado o fato de que esta atitude pode desrespeitar os princípios
éticos por eles estabelecidos.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe
também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, citam-se: ética
médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética
jornalística, ética na política, etc. Uma pessoa que não segue a ética da sociedade à qual
pertence é chamada de antiética, assim como o ato praticado.
Diz-se da pessoa ética aquela que age corretamente, sem prejudicar os outros. É a
pessoa que cumpre com os valores da sociedade em que vive, mora, trabalha, estuda etc.
Ética, portanto, é tudo aquilo que envolve a integridade, a honestidade em qualquer
situação. A pessoa dotada de conduta ética tem coragem para assumir seus erros e decisões,
com tolerância, flexibilidade e humildade.
Todo ser ético reflete sobre suas ações, pensa se fez o bem ou o mal para o seu
próximo. É ter a consciência “limpa".
Espera-se da política que tenha como objetivo principal a vida justa e equânime
para todos. Assim sendo, não deve ser dissociada da ética. Desde a Grécia antiga, era
inconcebível a ética fora da comunidade política – apóliscomokoinonia ou comunidade dos
iguais, pois nela a natureza ou essência humana encontrava sua realização mais alta.
[...] se, em nossas ações, há algum fim que desejamos por ele mesmo e os
outros são desejados só por causa dele, e senão escolhemos
indefinidamente alguma coisa em vista de outra (pois, nesse caso, iríamos
ao infinito e nosso desejo seria fútil e vão), é evidente que tal fim só pode
ser o bem, o Sumo Bem (...). Se assim é, devemos abarcar, pelo menos em
linhas gerais, a natureza do Sumo Bem e dizer de qual saber ele provém.
Consideramos que ele depende da ciência suprema e arquitetônica por
excelência. Ora, tal ciência é manifestamente apolítica, pois é ela que
determina, entre os saberes, quais são os necessários para as cidades e que
tipos de saberes cada classe de cidadãos deve possuir (...).
A política se serve das outras ciências práticas e legisla sobre o que é preciso fazer e
do que é preciso se abster. Neste sentido, o fim buscado por ela deve englobar os fins de
todas as outras, donde se conclui que o fim da política é o bem propriamente humano.
Mesmo se houver identidade entre o bem do indivíduo e o da cidade, é manifestamente
uma tarefa muito mais importante e mais perfeita conhecer e salvaguardar o bem da cidade,
pois o bem não é seguramente amável mesmo para um indivíduo, mas é mais belo e mais
divino aplicado a uma nação ou à cidade (CHAUÍ, 2000).
A autora (Op. cit.) afirma ainda que Platão identificara a justiça no indivíduo e a
justiça na polis (cidade-estado), enquanto que Aristóteles subordinava o bem do indivíduo
ao Bem Supremo da polis. O vínculo interno observado entre ética e política significava que
as qualidades das leis e do poder dependiam das qualidades morais dos cidadãos e vice-
versa, isto é, das qualidades da cidade dependiam as virtudes dos cidadãos. Somente numa
cidade boa e justa os homens podem ser bons e justos; e somente homens bons e justos são
capazes de instituir uma cidade boa e justa, advoga Chauí (2000).
O relativismo moral:
Trata-se de uma teoria que conceitua as afirmações morais (isso é bom, aquilo é
mau) como relativas à cultura. De acordo com esta teoria, não existe algo objetivamente
bom ou mau. Algo que é considerado mau em determinada cultura pode ser considerado
bom em outra. O relativista moral tende a considerar que “bom” é aquilo que é socialmente
aprovado e “mau” é aquilo que é socialmente desaprovado em determinada cultura.
O absolutismo moral:
De acordo com esta teoria, existem valores morais objetivos. Para o absolutista
moral, uma ação é boa ou má, independentemente da cultura à qual o sujeito pertença. O
absolutista moral parte de princípios éticos definidos, deduzindo deles suas proposições
morais.
O utilitarismo:
SEGURANÇA DO TRABALHO MÓDULO I
50
O fundamentalismo:
A teoria kantiana:
Defendida por Emanuel Kant, propõe que o conceito ético seja extraído do fato de
que cada um deve se comportar de acordo com princípios universais.
A teoria contratualista:
Baseada nas ideias de John Locke e Jean Jacques Rousseau, parte do pressuposto de
que o ser humano assumiu com seus semelhantes a obrigação de se comportar de acordo
com as regras morais, para poder conviver em sociedade. Os conceitos éticos seriam
extraídos, portanto, das regras morais que conduzissem à perpetuação da sociedade, da paz
e da harmonia do grupo social.
O estudo de todas essas teorias revela que os conceitos éticos precisam ser
elaborados tendo em conta todas elas, mas sem se ater a uma em especial. Cada conceito
ético, para ser aceito como tal precisa claramente encontrar guarida em pelo menos uma
teoria. São todos relativos, e como tal devem ser entendidos. Não existem verdades
absolutas ou exatas em matéria de ética. A reflexão permanente é requerida.
Toda a atividade orientada pela ética pode estar subordinada a duas máximas
totalmente distintas e irredutivelmente opostas. Ela pode orientar-se pela ética da
responsabilidade ou pela ética da convicção. Isso, porém, não significa que a ética da
convicção seja idêntica à ausência de responsabilidade e a ética da responsabilidade à
ausência de convicção. Observa-se, no entanto, que há uma grande oposição entre a atitude
de quem age de acordo com máximas da ética da convicção. Em linguagem religiosa, se diz
que: “o cristão faz seu dever e no que diz respeito ao resultado da ação remete-se a Deus”.
Enquanto a atitude de quem age segundo a ética da responsabilidade diz: “devemos
responder pelas consequências previsíveis de nossos atos”.
cujo efeito primeiro consiste em moldar as ações que deverão ser praticadas. Ela se
subdivide em: a do princípio e a da esperança. A primeira se restringe às normas morais
estabelecidas, num deliberado desinteresse pelas circunstâncias, e cuja máxima sentencia:
respeite as regras haja o que houver. A segunda se ancora em ideais, moldada por uma fé
capaz de mover montanhas, e cuja máxima preconiza: o sonho antes de tudo.
Conclui-se, então, que a doutrina enfocada, conclui-se que, enquanto aqueles que
pendem pela ética da convicção guiam-se por imperativos da consciência e os que seguem a
ética da responsabilidade guiam-se por uma análise de riscos.
Sustentabilidade ambiental:
Sustentabilidade econômica:
Sustentabilidade sociopolítica:
Sustentabilidade cultural:
Desde a época em que Gandhi lutava paz e igualdade entre os povos, era notório
que ele deixava em suas falas a necessidade de mudança dos modelos de desenvolvimento.
Ele observava que os estilos de vida das nações ricas e a economia mundial deveriam ser
reestruturados para levar em consideração o meio ambiente.
b) posturas ético-religiosas;
c) modos de relacionamento social;
d) condições limitativas do meio ambiente;
e) estrutura da ordem jurídica;
f) formação cultural da sociedade;
g) padrões das conquistas tecnológicas.
A ética do consumidor é a melhor contrapartida que pode haver para uma ética da
empresa. À responsabilidade da empresa deve corresponder a responsabilidade do
consumidor, que deve se preocupar em adotar um consumo consciente e crítico em face de
políticas de contratação, higiene, segurança, transparência, honestidade no seio das
empresas que produzem os bens ou fornecem os serviços que vai adquirir.
A ética do consumo não faz parte da ética empresarial, mas é a consequência lógica
da mesma, uma exigência de justiça; movendo-nos no plano da ética e não do direito, a
coação não pode ser jurídica. No entanto, a coação moral num sujeito coletivo como é a
empresa, só pode dar-se a partir de algo tangível. O consumismo (ético e ecológico) é a
recompensa prática da empresa ética e a punição da empresa que se furta a ser responsável.
Ética empresarial:
pode ser feliz (rico) no meio de infelizes (pobres). A ética empresarial, ainda, consiste na
busca do interesse comum, ou seja, do empresário, do consumidor e do trabalhador.
Para Moreira (2007), todo sistema que diminui a relevância da ética, tornando tal
valor desprezível, tende a não respaldar os reclamos da sociedade, a tornar o Estado que o
produziu menos democrático, quando não totalitário, e termina por durar tempo menor que
os demais ordenamentos que a reconhecem.
Como advoga Moreira (2007), evoluímos, desta forma, para uma sociedade em que
alguns denominaram "pós-capitalista" e outros "neocapitalista" ou ainda "sociedade do
saber", que se caracteriza pela predominância do espírito empresarial e pelo exercício da
função reguladora do direito. O Estado reduz-se a sua função de operador, se tornando o
catalisador das soluções, o regulador e o fiscal da aplicação da lei, quando, então, a própria
administração se desburocratiza. O espírito empresarial, por sua vez, cria parcerias que se
substituem aos antigos conflitos de interesses que existiam, de modo latente ou ostensivo,
entre empregados e empregadores, entre produtores e consumidores e entre o Poder
Público e a iniciativa privada.
flexibilidade”. Neste sentido, se pode observar que a empresa, abandonando sua estrutura
de origem, sob o comando dos proprietários, agora, se sujeita, a uma nova forma de
governo, com maior poder atribuído aos acionistas e empregados e até a própria sociedade
civil, passando a ter verdadeiros deveres, não só com os seus integrantes e acionistas, mas
também com os seus consumidores, clientes e até com o meio ambiente.
A Lei n. 6.404/76 é responsável por disciplinar as sociedades por ações. Esta lei
enumera de forma precisa e detalhada os deveres e responsabilidades dos administradores,
a função social da empresa, orientando no sentido de que o administrador deve exercer as
atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da
companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa (art.
154).
É preciso ressaltar que hoje, no que tange à matéria contratual, ao contrário do que
acontecia no passado, em que o direito além de exigir a completa boa-fé, proporciona
proteção mais adequada ao comerciante mais frágil, transmuta-se, assim, de um regime de
completa liberdade para uma nova ordem na qual a liberdade das partes importa
responsabilidade, devendo inspirar-se em princípios éticos, abandonando-se a igualdade
formal para atender às situações respectivas dos contratantes, ou seja, à igualdade material.
No que diz respeito à questão ambiental, é importante ressaltar que o meio ambiente se
transformou em um valor permanente para a sociedade, de forte conteúdo ético. Desta
forma, protegê-lo passou a ser um imperativo para todos os habitantes da terra, exigindo
que cada um que se conscientize dessa grande necessidade, requerendo esforço comum, em
resposta aos desafios do futuro, como afirma Moreira (2007).
Este papel motor da empresa é, por certo, um dos traços dominantes de nosso
modelo econômico: por seu poder de iniciativa, a empresa está na origem da criação
constante da riqueza nacional; ela é, também, o lugar da inovação e da renovação. Os
autores vão além e afirmam que: a macroempresa envolve tal número de interesses e de
pessoas - empregados, acionistas, fornecedores, credores, distribuidores, consumidores,
intermediários, usuários -, que tende a transformar-se realmente em centro de poder tão
grande que a sociedade pode e deve cobrar-lhe um preço em termos de responsabilidade
social. Seja a empresa, seja o acionista controlador, brasileiro ou estrangeiro, todos têm
deveres para a comunidade na qual vivem.
Os autores concluem dizendo que essa revolução que se está operando nos países
da vida ocidental - como resposta, até certo ponto surpreendente e admirável, às exigências
de conciliar a eficiência insubstituível da macroempresa com a liberdade de iniciativa e a
distribuição da riqueza - não foi feita, nem poderá sê-lo, sem a compreensão e a efetiva
colaboração dos empresários - que a lideraram -, das instituições comerciais, que a
secundaram, dos investidores que a compreenderam e apoiaram, e do Estado, que a
estimularam, disciplinaram e removeram os obstáculos jurídicos para que ela se realizasse
na plenitude.
Surge nos Estados Unidos em 1890, a Lei Shelman Act, destinada a proteger a
sociedade contra os acordos entre empresas, contrários ou restritivos da livre concorrência.
No início do século XX, foi editada a Lei Clayton, alterada pela Pattman-Robison, que
complementou a lei Shelman Act, proibindo a prática de discriminação de preços por parte
de uma empresa em relação aos seus clientes.
No Brasil, foi editada a Lei n. 4.137/62, alterada pela Lei n. 8.884/94, que reprime o
abuso do poder econômico e as práticas concorrenciais. Em diversas outras áreas, como nas
de proteção ao trabalho, do meio ambiente, do consumidor, existem leis específicas,
tratando da questão da ética.
Diante dessa preocupação mundial com a ética empresarial, pode-se afirmar que se
vive uma nova era nessa matéria. Relativamente, a evolução da ética na empresa societária,
ao que se tem notícia, até o fim da primeira metade do século XX, os conflitos societários
eram solucionados na própria empresa, sendo poucas as demandas judiciais. Prevalecia o
poder daquele que majoritariamente comandava a empresa. Esse período foi chamado de
fase monárquica da sociedade comercial. Aplicava-se a visão do banqueiro alemão, ao qual
se atribui a qualificação dos acionistas minoritários como sendo tolos e arrogantes. Tolos
porque lhe entregavam o dinheiro, e arrogantes, pois ainda pretendiam receber os
dividendos.
A obediência à ética e aos bons costumes se impôs até aos acordos de acionistas,
cujas cláusulas ilegais, abusivas ou imorais não podem ser consideradas vinculatórias para os
seus signatários.
A maioria dos autores que estudam a questão da ética empresarial estabelece que
o comportamento ético seja a única maneira de obtenção de lucro com respaldo moral. A
sociedade tem exigido que a empresa sempre puna pela ética nas relações com seus
clientes, fornecedores, competidores, empregados, governo e público em geral.
A atividade empresarial não é só para ganhar dinheiro. Uma empresa é algo mais
que um negócio: é antes de tudo um grupo humano que persegue um projeto, necessitando
de um líder para levá-lo a cabo, e que precisa de um tempo para desenvolver todas as suas
potencialidades. Entende-se que a ética deve estar acima de tudo, e que a empresa que age
dentro dos postulados éticos aceitos pela sociedade só tende a prosperar.
Ética profissional:
Ser um profissional ético nada mais é do que ser profissional mesmo nos momentos
mais inoportunos. Para ser uma pessoa ética, devemos seguir um conjunto de valores. Ser
ético é proceder sem prejudicar os outros. Algumas das características básicas de como ser
um profissional ético é ser bom, correto, justo e adequado. Além de ser individual, qualquer
decisão ética tem por trás valores fundamentais, tais como:
Ética virtual:
Como afirma Robert Henry Srour: "difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o
que é certo fazer".
De acordo com Alencastro (1997), a ética não é algo superposto à conduta humana,
dado que todas as nossas atividades envolvem uma carga moral. O que define a nossa
realidade são as ideias sobre o bem e o mal, o certo e o errado, o permitido e o proibido.
Nas relações do dia a dia apresentam-se problemas do tipo: deve-se sempre dizer a
verdade ou existem ocasiões em que se pode mentir? Será que é correto tomar tal atitude?
Deve-se ajudar um amigo em perigo, mesmo correndo risco de vida? Existe alguma ocasião
em que seria correto atravessar um sinal de trânsito vermelho? Os soldados que matam
numa guerra, podem ser moralmente condenados por seus crimes ou estão apenas
cumprindo ordens? Como tratar a questão do aborto? Como lidar com a eutanásia, com o
assédio moral?
7 Todo ato moral é passível de sofrer apreciação valorativa. Não existe ato moral fora das
relações humanas. É no agir (nas ações) que podemos avaliar moralmente alguém. A
inveja e a generosidade, por exemplo, são vício e virtude respectivamente. Moralmente,
só são possíveis de ser avaliados em nós mesmos. Nos outros só teremos condições de
perceber tais sentimentos e avaliá-los a partir da ação concreta de inveja e generosidade.
A partir do texto acima podemos afirmar que:
8 É sabido que o homem é um ser que avalia as suas ações a partir de valores. Marque a
alternativa que corresponde a um juízo moral:
REFERÊNCIAS
DINIZ, D.; ALMEIDA, M. de. Bioética e aborto. In: COSTA, S. I. F.; OSELKA, G.; GARRAFA, V.
(Coord.). Iniciação à bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998.
JORGE, C. Ética profissional. WebArtigos. Publicação online. Setembro, 2008. Disponível em:
http://www.webartigos.com/artigos/etica-profissional/9551/ Acesso em agosto de 2014.
MAFRA, F. Direitos e garantias fundamentais: um conceito. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande,
VIII, n. 20, fev 2005. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=798 Acesso em
setembro de 2014.
QUEIROZ, A. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.
ROSENTHAL, C. (Coord.). Aids e ética médica. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do
Estado de São Paulo (Cremesp), 2001.
SANTOS, M.A. Legislação e ética na enfermagem. Apostila de cursos. Faculdade Flama. Rio
de Janeiro, 2012.
SCHRAMM, F. R. e BRAZ, M. Bioética para quê? Revista Camiliana da Saúde, ano 1, vol. 1, n.
2 –jul/dez de 2002.
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Disjuntor diferencial:
Ventilação geral:
A adoção de EPIs reporta a várias observações às quais de deve dar total atenção:
A pior forma de proteção é a falsa proteção, já que o trabalhador pensa que está
protegido e, muitas vezes, deixa de tomar outras medidas preventivas, uma vez que se
imagina garantido pela falsa proteção de um EPI especificado ou utilizado erradamente.
A utilização dos EPIs será mais eficiente e trará melhores resultados quanto mais
precisa for a sua escolha. Esta especificação deve passar por várias etapas, que devem ser
criteriosamente seguidas. Todas as etapas para a especificação, aquisição, entrega,
treinamento e fiscalização de EPIs devem ser documentadas e estes documentos devem ser
guardados na empresa e permanecer à disposição da fiscalização da Delegacia Regional do
Trabalho (DRT). Tais etapas são descritas a seguir:
Segundo o item 6.6 da NR-6, são obrigações das empresas com relação aos EPIs
(BRASIL, 2001):
Segundo o item 6.7 da NR-6, são obrigações dos empregados com relação aos EPIs:
Existe uma grande variedade de EPIs disponíveis no mercado. Eles podem ser
classificados de acordo com o tipo de proteção que oferecem, conforme ilustram os Quadros
1a e 1b a seguir.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, C. A. D. Passo a passo dos procedimentos técnicos. São Paulo: LTr, 2002.
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7 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Com o surgimento e popularização das redes sociais e o uso cada vez maior da
internet para pesquisa e diversão, tornou-se imprescindível preparar o estudante e
conscientizá-lo da importância de escrever e se expressar bem. Um bom profissional deve
ter o estímulo de melhorar a forma como escreve e, para isso, deve ler muito, vários tipos de
literaturas.
7.1 Comunicação
Tome-se como exemplo: uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado) que
pretende comunicar. Para tanto, se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que
expressa sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal), é
interpretada pela pessoa com a qual se comunica (receptor), após sua decifração por seu
mecanismo auditivo (descodificador). O receptor, após constatar que entendeu a
7.2.1 Linguagem
7.2.2 Língua
É o tipo de código formado por palavras e leis combinatórias, por meio do qual as
pessoas se comunicam e interagem entre si.
Um dos traços de identificação de uma nação é a sua língua, que varia de acordo
com fatores diversos, tais como tempo, espaço, nível cultural e a situação em que um
indivíduo se manifesta verbalmente. Dito de outra forma, são as variações que uma língua
O emissor envia uma mensagem, que tanto pode ser visual quanto escrita, a um
receptor. O receptor recebe a mensagem e, geralmente, dá uma resposta ao emissor. A
necessidade de resposta faz parte do processo de comunicação entre os seres humanos,
pois quando uma pessoa envia a mensagem e não recebe a resposta do receptor, o processo
de comunicação não se completa (MONTEIRO & MONTEIRO, 2009).
A língua oral e a língua escrita têm propriedades distintas, que variam de acordo
com o indivíduo que a utiliza, levando-se em conta a influência da cultura e do meio social
em que este vive. Porém, ambas se completam em determinados aspectos. No momento em
que cada indivíduo consegue se comunicar, conforme suas particularidades, a linguagem
tem, então, a sua função exercida.
O falante não escreve do mesmo modo que fala. Enquanto fala, a linguagem
apresenta maior liberdade no discurso, uma vez que não exige planejamento, podendo ser
enfática, redundante, com variados timbres e entonações. Na língua oral, de modo geral, o
falante não se prende à norma culta.
A escrita, por sua vez, mantém contato indireto entre escritor e leitor. A linguagem
escrita é mais objetiva, portanto, necessita de grande atenção e obediência às normas
gramaticais, caracterizando-se, assim, por frases completas, bem elaboradas e revisadas,
explícitas, vocabulário distinto e variado, clareza no diálogo e uso de sinônimos. Devido a
estes traços, esta é uma linguagem conservadora aos padrões estabelecidos pelas regras
gramaticais.
Tanto por meio da língua oral como da língua escrita, o indivíduo participa
efetivamente do seu meio social, comunicando-se, buscando acesso à informação,
expressando e defendendo seus pontos de vista, dividindo e/ou construindo visões de
mundo, produzindo novos conhecimentos.
No que tange à linguagem escrita, além de esta ter como característica principal o
fato de ser, como ela própria se anuncia, escrita, reproduzida por textos, ela também
apresenta particularidades que a diferenciam da linguagem oral. A mais importante delas é a
correção gramatical, sobre a qual recaem a objetividade, a clareza e a coesão. Estas são
essenciais para que a comunicação ocorra, dado que emissor e receptor estão distantes,
podendo, inclusive, ser desconhecidos um do outro. Por isso a correção gramatical é tão
importante. Um texto apresentado de forma objetiva, com ideias claras, concisas é mais
facilmente compreendido pelo receptor e nele provocar o efeito desejado pelo emissor. A
produção do texto escrito se dá de forma coordenada, uma vez requer planejamento,
transformando sua estrutura sintática elegante, bem formada.
Uma diferença que chama atenção entre a linguagem oral e a escrita é que na
primeira as falas podem se apresentar fragmentadas, desordenadas, incompletas, enquanto
que na segunda isto não ocorre. Outra característica particular que as difere é que na
linguagem escrita o vocabulário é muito variado e essencialmente conservador e
dependente do grau do nível de formalismo.
Enfim, pode-se afirmar que a fala e a escrita são dois modos bem diferentes, e em
alguns momentos complementares, de o usuário representar as suas experiências
linguísticas.
Não só baseado na avaliação do Guia da Folha, mas também por iniciativa própria,
assisti cinco vezes a “Um filme falado”. Temia que a crítica brasileira condenasse o
filme por não ser convencional, mas tive uma satisfação imensa quando li críticas
unânimes da imprensa. Isso mostra que, apesar de tantos enlatados, a nossa crítica
é antenada com o passado e o presente da humanidade e com as coisas que
acontecem no mundo. Fantástico! Parabéns, Sérgio Rizzo, seus textos nunca me
decepcionam”.
Nota-se no texto ilustrado acima que o emissor emprega a primeira pessoa (eu):
(assisti, temia, tive, li...), aponta qualidades subjetivas, utilizando adjetivos (satisfação
imensa, críticas unânimes, fantástico...), advérbios (nunca me decepcionam), além de
recursos gráficos que indicam ênfase, ao utilizar ponto de exclamação (fantástico!). Destaca-
se aqui o ponto de vista do emissor, a sua percepção dos acontecimentos, característica da
função emotiva da linguagem.
Esta é a função da linguagem que aponta para o sentimento real das coisas. O texto
ilustrado pelo Quadro 2 revelará as nuances características da função referencial.
RESERVA CULTURAL
[Autor anônimo]
Tipologia é a ciência que estuda os tipos. É muito utilizada para definir diferentes
categorias. No que diz respeito ao texto, a tipologia busca estudar as suas características,
sua composição, como ele vai ser apresentado no seu processo de criação, se por uma
narração, descrição, argumentação ou exposição, por exemplo. Quanto ao gênero textual,
este se refere às mais variadas formas de expressão de um texto.
O texto é uma unidade linguística concreta, percebida tanto pela audição, a fala,
quanto pela visão, a escrita, composto por unidade de sentido e intencionalidade
comunicativa. Há dois elementos essenciais que devem ser observados na produção
textual: a coesão – que diz respeito às articulações gramaticais existentes entre palavras,
orações, frases, parágrafos e partes maiores de um texto, que garantem sua conexão
sequencial; e a coerência – que é o resultado da articulação das ideias de um texto, a sua
estruturação lógica semântica, que permite que numa situação discursiva palavras e frases
componham um todo significativo para os interlocutores.
A descrição usa um tipo de texto em que se faz um retrato falado de uma pessoa,
animal, objeto ou lugar. A classe de palavras mais utilizada nesta produção é o adjetivo,
pela sua função caracterizadora, dando ao leitor uma grande riqueza de detalhes. A
descrição, ao contrário da narração, não supõe ação. É uma estrutura pictórica, em que os
aspectos sensoriais predominam. Assim como o pintor capta o mundo exterior ou interior
em suas telas, o autor de uma descrição focaliza cenas ou imagens, conforme permita sua
sensibilidade.
Esta é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou real, ocorrido
num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de
anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado.
Este tipo de texto indica como realizar uma determinada ação. Ele normalmente
pede, manda ou aconselha. Utiliza linguagem direta, objetiva e simples. Os verbos são, em
sua maioria, empregados no modo imperativo.
Cessão é o ato de ceder. Ex.: A cessão do terreno para a construção de uma creche
agradou a todos. Ele fez a cessão de seus direitos autorais àquela instituição; sessão é o
intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembleia. Ex.: A Câmara reuniu-se em
sessão extraordinária. Assistimos a uma sessão de cinema; e seção (ou secção) significa
parte de um todo, corte, subdivisão. Ex.: Compramos os presentes na seção de brinquedos.
Lemos na seção de Economia que a gasolina vai aumentar.
Onde/Aonde:
Emprega-se aonde com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a
‘para onde’. Ex.: Aonde você nos leva com tal rapidez? Aonde você vai com tanta pressa?
Caso o verbo não dê ideia de movimento, emprega-se onde. Ex.: Onde você mora? Não sei
onde encontrá-lo.
Mau/Mal:
Há/A/Ah:
Senão/Se não:
Senão equivale a ‘caso contrário’. Ex.: Devemos entregar o trabalho no prazo, senão
o contrato será cancelado. Espero que faça bom tempo amanhã, senão não poderemos ir à
praia. Existe também o substantivo ‘senão’, que significa mácula, defeito. Nesse caso, vem
precedido de artigo ou outro determinante. Ex.: Ele só tem um senão: não gosta de
trabalhar. Em relação a ‘se não’, equivale a caso não, se por acaso não: inicia orações
adverbiais condicionais. Ex.: A festa será amanhã à noite, se não ocorrer nenhum imprevisto.
Se não chover amanhã, poderemos ir à praia.
Ao invés de significa ‘ao contrário de’. Ex.: Ao invés do que previu a meteorologia,
choveu muito ontem. Em vez de significa ‘no lugar de’. Ex.: Em vez de jogar futebol,
preferimos ir ao cinema.
Ao encontro rege a preposição de e significa estar ‘a favor de’, ‘caminhar para’. Ex.:
Aquelas atitudes iam ao encontro do que eles pregavam. De encontro rege a preposição a e
significa ‘em sentido oposto’, ‘contra’. Ex.: Sua atitude veio de encontro ao que eu desejava:
meus planos foram por ‘água abaixo’.
Acerca de é uma locução prepositiva, que equivale a ‘a respeito de’. Ex.: Discutimos
acerca da melhor saída para o caso. Há cerca de é uma expressão em que o verbo haver
indica tempo transcorrido; equivale a ‘faz’. Ex.: Há cerca de uma semana, discutíamos a
melhor decisão a tomar.
A fim de/Afim:
A fim de é uma locução prepositiva que indica finalidade. Ex.: Ele saiu cedo, a fim de
não perder a carona. Afim é adjetivo e significa ‘semelhante’, que apresenta ‘afinidade’. Ex.:
O genro é um parente afim. Tratava-se de ideias afins.
Demais/De mais:
À-toa/À toa:
A par/Ao par:
Tampouco/Tão pouco:
Ter de indica obrigatoriedade. Ex.: Para ser aprovado, tenho de fazer o teste. Ter
que indica permissividade. Ex.: Tenho que ser eleito para ser respeitado (é uma
probabilidade, não uma imposição).
7.7 Pontuação
a) entre o sujeito e o predicado. Ex.: A irmã de Maria não tinha interesse pelo
padeiro;
b) ente o verbo e o objeto (direto ou indireto);
c) ente o nome e seus adjuntos adnominais;
d) entre o nome e seu complemento nominal.
O ponto e vírgula indica uma pausa um pouco mais longa que a vírgula e um pouco
mais breve que um ponto no texto (FERREIRA, 2007). É usado em 3 casos, conforme descrito
e exemplificado a seguir:
Em relação a dois pontos, estes são usados para iniciar citações, explicações,
esclarecimentos; para iniciar sequência de elementos discriminativos (enumerativos); no
discurso direto, caracterizando um diálogo (SIMÕES, 2012).
1) Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação
que devem preencher as lacunas da frase abaixo:
“Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma é
a contribuição teórica que o trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter”.
a) vimos pela presente solicitar de V.Sas., que nos informe a situação econômica da firma em
questão;
b) cientificamo-lo de que na marcha do processo de restituição de suas contribuições,
verificou-se a ausência da declaração de beneficiários;
c) o Instituto de Previdência do Estado, vem solicitar de V.Sa. o preenchimento da
declaração;
d) encaminhamos a V.Sa., para o devido preenchimento, o formulário em anexo;
e) estamos remetendo em anexo, o formulário.
5) Observe:
1) depois de muito pedir () obteve o que desejava;
2) se fosse em outras circunstâncias () teria dado tudo certo;
3) exigiam-me o que eu nunca tivera () uma boa educação;
a) I - IV
b) II - III
c) II - IV
d) I - II
e) I - III
7.8 Crase
Esta seção abordará o uso da crase. De acordo com Zambeli (2014), ocorre a crase
nas seguintes situações.
a) antes de nomes próprios femininos. Ex.: Entreguei o presente a Ana (ou à Ana);
b) antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular. Ex.: Fiz alusão a
minha amiga (ou à minha amiga). Mas não fiz à sua;
c) depois da preposição ATÉ. Ex.: Fui até a escola (ou até à escola).
a) antes de palavras masculinas. Ex.: Ele saiu a pé. Só vendem a prazo nesta loja;
b) antes de verbos no infinitivo. Ex.: Estou disposto a colaborar com ele. Começou a
chover agora;
c) antes de artigo indefinido. Ex.: Fomos a uma lanchonete no centro. Encaminhou
o documento a uma gerente;
d) antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos. Ex.: Passamos os
dados do projeto a ela. Eles podem ir a qualquer restaurante. Refiro-me a esta
aluna;
e) antes de QUEM e CUJA. Ex.: A pessoa a quem me dirigi estava atrapalhada. O
restaurante a cuja dona me referi é ótimo;
f) depois de preposição. Ex.: Eles foram para a praia. Estava perante a juíza;
g) quando o “A” estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.
Ex.: Refiro-me a pessoas que são competentes;
h) em locuções formadas pela mesma palavra: cara a cara, lado a lado, face a face,
passo a passo, frente a frente, dia a dia, etc. Ex.: Tomei o remédio gota a gota;
i) antes de pronomes de tratamento iniciados por SUA ou VOSSA. Ex.: Enderecei a
correspondência a SUA SENHORIA.
a) Estou ____ procura de alguns amigos de infância que não vejo há anos.
b) Voltei ____ colégio depois de ter passado por tantas privações.
c) Gostei muito do frango ____ milanesa que degustamos hoje no almoço.
d) Quando vamos ____ fazenda, adoro andar ____ cavalo e ____ pé. Esta atividade é uma
ótima alternativa para aliviar ____ tensões.
e) Os sapatos ____ moda Luís XV fizeram parte do passado de muitas mulheres.
4) Complete as lacunas corretamente: "Ontem, assisti ___ filme com meu namorado, depois
fomos ___ lanchonete e pedimos dois lanches. Não ficamos ___ vontade quando o
garçom ficou nos rodeando enquanto olhávamos o menu, então desistimos e fomos
embora, para jantar em outro local. O problema era que ___ era ___ única lanchonete
aberta, então voltamos para minha casa e pedimos uma pizza".
a) aquele - a - à - àquela – a
b) àquele - à - há - aquela – a
c) àquele - à - à - aquela – a
d) aquele - a - há - àquela - a
Palavras proparoxítonas:
Palavras paroxítonas:
e) palavras terminadas em: ON, OM, NOS. Ex.: Nélson – rádom – próton – nêutrons;
f) palavras terminadas em: L, N, R, X, PS. Ex.: sensível – hífen – caráter – tórax –
bíceps;
g) palavras terminadas em: UM, UNS, US. Ex.: Ônus, álbum, médiuns
Palavras oxítonas:
Hiato:
Ditongos abertos:
Acentuam-se os ditongos tônicos e abertos ÉI, ÓI, ÉU. Ex.: anzóis – chapéu – troféu
– lençóis – pincéis. De acordo com a nova regra, o acento agudo foi eliminado nos ditongos
abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, tais como assembleia, boleia, epopeia, ideia,
jiboia, paleozoico, paranoia, onomatopeia.
Trema:
Acento diferencial:
preposição (por), bem como na flexão verbal ‘pode’ (presente do indicativo) e ‘pôde’
(pretérito perfeito do indicativo). Deixaram de existir nos seguintes casos:
1) (Fac. Med. Itajubá) Os dois vocábulos de cada item devem ser acentuados graficamente,
exceto:
a) herbivoro – ridiculo
b) logaritmo – bambu
c) miudo – sacrificio
d) caranauba – germen
e) Biblia – hieroglifo
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palavra variável associada a um substantivo concorda com ele. Ex.: Ganhei de presente estes
dois antigos livros italianos.
Quando o adjetivo vier antes de dois ou mais substantivos, concorda com o mais
próximo. Ex.: Mau lugar e hora; Má hora e lugar.
a) como regra geral, com elementos coordenados de terceira pessoa, o verbo vai
para o plural (Água, luz e telefone terão aumento de tarifa no próximo
semestre);
b) se formado por palavras sinônimas, o verbo vai para o plural ou concorda com o
núcleo mais próximo (Desânimo e tristeza caracteriza/caracterizam aquele
paciente);
c) se formado por palavras em gradação ou numeração, idem alínea b) (Um mês,
um ano, uma década de ditadura não calou/calaram o povo brasileiro);
d) quando formado por pessoas gramaticais diferentes: eu+tu+ele, o verbo vai para
a 1ª pessoa do plural (Eu, tu e ele chegaremos primeiro à escola); eu+tu ou
eu+ele, o verbo vai para a 1ª pessoa do plural (Eu e tu vamos ao cinema; Eu e ele
vamos ao cinema); tu+ele, o verbo vai para a 2ª ou 3ª pessoa do plural (Tu e ele
voltareis logo a São Paulo; Tu e ele voltarão logo a São Paulo);
e) quando seguido de ‘tudo’, ‘nada’, ‘ninguém’, ‘nenhum’, ‘cada um’, significa um
aposto resumidor, com o verbo colocado no singular (Desvios, fraudes, roubos,
tudo acontecia naquela repartição).
a) como regra geral, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais
próximo (Acertaram-lhe a alma a lança e a espada; Acertou-lhe a alma a lança e a
espada);
b) quando a ação for reflexiva, o verbo vai para o plural (Deram-se as mãos a
tristeza e a saudade);
c) quando os sujeitos são ligados por ‘com’ (equivalendo a ‘e’) e a ação verbal é
atribuída a todos os elementos, o verbo vai para o plural (O diretor com os
coordenadores do curso elaboraram o conteúdo programático);
d) quando os sujeitos são ligados por ‘com’ (equivalendo a ‘em companhia de’),
realçando com a ação verbal do antecedente, o verbo concorda com este (O
diretor, com todos os professores, resolveu alterar as matrizes curriculares);
e) no caso dos sujeitos ligados por ‘nem’, o verbo vai para o plural (Nem Maria nem
Marta chegaram mais cedo).
a) anexas-possíveis - meio;
b) anexas-possível - meio;
c) anexo-possíveis - meia;
d) anexo-possível - meio;
e) anexo-possível - meia.
Ler é uma atividade muito além da simples interpretação dos símbolos gráficos, pois
exige que o indivíduo seja capaz de interpretar o material lido, comparando-o e
incorporando-o a sua bagagem pessoal. É necessário que haja maturidade para a
compreensão do material lido, senão tudo cairá no esquecimento ou ficará armazenado na
memória, sem uso. Há etapas ou níveis em toda leitura: Primeiro nível (é preciso ter um bom
domínio da língua), segundo nível (é a pré-leitura ou leitura superficial, podendo aplicar a
técnica da leitura dinâmica), terceiro nível (leitura analítica e efetiva, onde o livro será lido
até o fim), quarto nível (nível de controle, ou seja, acabar com qualquer dúvida que tenha
ficado da leitura, como significados de palavras, e destacar pontos importantes), quinto nível
(etapa de repetição aplicada; momento de associar o assunto lido com alguma experiência já
vivida, fazer um resumo ou tentar exemplificá-lo com algo concreto, como se fosse um
professor e o estivesse ensinando para uma turma de alunos interessados) (CTPAC, 2014).
Existem vários procedimentos que podem ser adotados para tirar o maior
rendimento possível da leitura de um texto. Para uma leitura proveitosa, além do
conhecimento linguístico propriamente dito, é necessário também um repertório de
informações exteriores ao texto, o que se costuma chamar de conhecimento de mundo
(CTPAC, 2014).
Uma maneira para avaliar se o texto foi bem compreendido é a resposta a três
questões básicas: a) Qual é a questão de que o texto está tratando? O leitor será obrigado a
distinguir as questões em torno da qual gira o texto inteiro. b) Qual é a opinião do autor
sobre a questão posta em discussão? Pelo texto aparecem vários indicadores da opinião de
quem escreve, portanto não saber dar resposta a essa questão é um sintoma de leitura
desatenta e dispersiva. c) Quais são os argumentos utilizados pelo autor para fundamentar a
opinião dada? Argumento é todo tipo de recurso usado pelo autor para convencer o leitor
de que ele está falando a verdade (CTPAC, 2014).
Dez mandamentos para que sua redação surpreenda o leitor (CORREIA, 2013):
expostos. Não havendo o emprego correto dos elementos de ligação (conectivos), faltará a
coesão e, logicamente, a coerência ao texto será afetada (CORREIA, 2013).
REFERÊNCIAS
FERREIRA, M. Aprender e praticar gramática. Edição renovada. São Paulo: FTD, 2007.
SIMÕES, S. A pontuação sem segredo. Série palavra final, v.9. Universidade Nove de Julho
(Uninove), 2012.
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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8 INFORMÁTICA BÁSICA
8.1 Windows
O Windows 7 é um sistema muito bem aceito, uma vez que é estável. Tem um
visual intuitivo e boa performance em grande gama de computadores, de configurações
variadas.
a) kilobyte: 1.024 bytes. Pode ser designada também por Kbyte ou Kb;
b) megabyte: 1.024 kilobytes, isto é, 1.048.576 bytes. Pode ser designada também
por Mbytes ou Mb;
c) gigabyte: 1.024 megabytes, ou seja, 1.073..741.824 bytes. É também
denominada de Gbytes ou Gb; e,
d) terabyte: 1.024 gigabytes, que equivale a um valor aproximado a um trilhão de
bytes.
Os sistemas operacionais mais utilizados são: Windows, Linux, Mac OS, Android. A
seguir, a Figura 1 mostrará as respectivas logo marcas.
Ícones:
Barra de tarefas:
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas no momento, mesmo que
algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo, assim, alternar entre
estas janelas ou entre programas com rapidez e facilidade.
O botão Iniciar:
O botão Iniciar, ilustrado pela Figura 4 a seguir, é a maneira mais fácil de iniciar um
programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações em suas configurações,
localizar um arquivo, abrir um documento.
Conforme ilustrado pela Figura 6, pode-se usar a caixa de pesquisa no menu iniciar
para localizar os arquivos, pastas, programas e mensagens de e-mail armazenados no
computador.
Para executar, por exemplo, o Paint, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a
opção ‘Todos os Programas’, depois se clica com o botão esquerdo do mouse em
‘Acessórios’ que, então, será aberto. Em seguida, aponta-se para Paint e clica-se para o
programa abrir.
Logon e logoff:
Como ilustrado pela Figura 7 a seguir, para efetuar ‘troca de usuário (logon) e
logoff’, abre-se uma janela onde se poderá optar por fazer logoff ou mudar de usuário.
Fazer logoff: este caso é também para a troca de usuário. A grande diferença é que,
ao efetuar o logoff, todos os programas do usuário atual serão fechados, e só depois aparece
a janela para escolha do usuário.
Desligando o Windows 7:
Janelas:
Barra de título:
Esta barra mostra o nome do arquivo (Sem Título) e o nome do aplicativo (Bloco de
Notas) que está sendo executado na janela, como ilustrado na Figura 10. A partir desta
barra, consegue-se mover a janela quando a mesma não está maximizada. Para isso, clica-se
na barra de título, mantendo o clique e arrastando-o. Assim, se moverá a janela para a
posição desejada. Depois é só soltar o clique.
O botão ‘Maximizar’ aumenta o tamanho da janela até que ela ocupe toda a Área
de Trabalho. Para que a janela volte ao tamanho original, o botão na Barra de Título, que era
o maximizar, alternou para o botão Restaurar. Clica-se, então, neste botão e a janela será
restaurada ao tamanho original.
O botão ‘Fechar’, como o próprio nome diz, fecha o aplicativo que está sendo
executado na janela. Esta mesma opção poderá ser utilizada pelo menu Arquivo/Sair. Se o
arquivo que estiver sendo criado ou modificado dentro da janela não foi salvo antes de
fechar o aplicativo, o Windows emitirá uma tela de alerta perguntando se se deseja ou não
salvar o arquivo, ou cancelar a operação de sair do aplicativo.
acidental (lembrando que, quando se cria um arquivo, ele está armazenado na memória
RAM, por isso a necessidade de salvá-lo). Desta forma, poder-se-á utilizá-lo posteriormente.
A primeira vez que se salva um arquivo, é necessário dar um nome para o mesmo e escolher
uma pasta (um local no disco) onde o mesmo será armazenado. Depois que o arquivo ganha
um nome, o comando ‘Salvar’ só atualizará as alterações que forem sendo feitas.
Imagina-se o Bloco de Notas aberto. Então, digita-se a frase “meu primeiro texto”.
Agora, grava-se este pequeno texto que foi digitado. Clica-se no menu Arquivo/Salvar. A tela
que será exibida corresponde à ilustrada pela Figura 11 a seguir.
Como é a primeira vez que se está salvando o arquivo, será aberta a tela do ‘Salvar
como’ para se definir o local e o nome do arquivo. Na caixa ‘Salvar em’, escolhe-se a unidade
de disco na qual se deseja gravar o arquivo. Na caixa ‘Nome do arquivo’, digita-se um nome
para o arquivo. Este nome não poderá conter os caracteres: *, /, \,?. Pode haver um espaço
de um arquivo. Em seguida, clica-se no botão ‘Salvar’.
8.1.6 Computador
Pasta:
A pasta é um local onde se podem guardar os arquivos. Este local pode ser criado
no computador, a fim de que sejam organizados os arquivos. Normalmente, nas empresas
existem vários departamentos como administração, compras, estoque, entre outros. Para
que os arquivos de cada departamento não se misturem, utiliza-se a criação de pastas para
organizá-los. Em casa, se mais de uma pessoa utiliza o computador, também se criam pastas
para organizar os arquivos que cada um cria.
Subpasta:
Uma pasta criada dentro de outra pasta é chamada de subpasta. Para maior
organização, podem-se criar subpastas, a fim de separar arquivos de naturezas diferentes.
Por exemplo, ao se criar uma pasta de Contas, para organizar as contas a pagar e a receber,
basta criar duas subpastas correspondentes a elas. O Windows possui três pastas padrão, ou
seja, que já são criadas na instalação: ‘Documentos’ (como pasta) e, dentro dela, as
subpastas ‘Imagens’ e ‘Músicas’.
Para que se tenha uma ideia prática de como exibir o conteúdo de uma pasta (estas
são utilizadas para organizar os arquivos, como se fossem gavetas de um armário), visualiza-
se, por exemplo, o conteúdo de pasta Windows. Para tanto, observam-se os seguintes
passos: clica-se sobre a pasta correspondente ao disco local (C:) em ‘Computador’, como
ilustrado pela Figura 12 a seguir. Será aberta uma janela com a unidade de disco local ‘C’.
Nesta janela, aparecem as pastas correspondentes às “gavetas” existentes neste local, bem
como os ícones referentes aos arquivos gravados na unidade ‘C’ (raiz).
Clica-se sobre a pasta ‘Windows’. Ela será aberta como uma janela cujo título é
Windows, mostrando todas as pastas (“gavetas”) e ícones de arquivos existentes na pasta
Windows, conforme ilustrado pela Figura 13 acima.
Criando pastas:
a) abre-se a pasta ou unidade de disco que deverá conter a nova pasta que será
criada;
b) clica-se na opção “Nova Pasta”(aparecerá na tela uma ‘Nova Pasta’ selecionada,
para que se digite um nome);
c) digita-se o nome, tecla-se ‘ENTER’, a pasta, então, está criada.
Podem-se criar pastas para organizar os arquivos de uma empresa, copiar, apagar
arquivos ou pastas indesejáveis e muito mais. No Windows Explorer, pode-se ver a
hierarquia das pastas no computador e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta
selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos.
Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis, conforme se pode observar
na Figura 15 abaixo: o painel da esquerda é uma árvore de pastas hierarquizada que mostra
todas as unidades de disco – a área de trabalho ou Desktop (também tratada como uma
Atenção deve ser dada, como ilustrado pela Figura 15, anteriormente exibida, ao
painel da esquerda, cujas pastas apresentam um símbolo de > (maior que). Estes indicam
que as pastas contêm outras pastas. As pastas que não contêm o símbolo indicam que já
foram expandidas (ou seja, visualizam-se as subpastas).
Todos os arquivos ou pastas que são excluídos do computador são enviados para a
lixeira. O procedimento a seguir simulará o comando ‘apagar um arquivo’, para poder
comprovar que o mesmo será colocado na lixeira. Para isso, criar-se-á um arquivo de texto
vazio com o bloco de notas, que será salvo em ‘Documentos’. Após este procedimento, abre-
se a pasta, e seleciona-se o arquivo recém-criado, e então se pressiona a tecla ‘Delete’.
Surgirá uma caixa de diálogo, conforme ilustrado pela Figura 17 a seguir.
Esvaziando a lixeira:
Abrindo a lixeira:
8.1.9 Wordpad
O Windows traz junto com ele um programa para edição de textos: o WordPad.
Com ele é possível digitar textos, deixando-os com uma boa aparência. WordPad é um editor
de textos básico que auxilia na criação de vários tipos de documentos. Diz-se que ele é uma
versão muito simplificada do Microsoft Word. Os usuários do Microsoft Word vão se sentir
familiarizados, pois ele possui menus e barras de ferramentas similares. Porém, o Microsoft
Word tem um número muito maior de recursos. A vantagem do WordPad é que ele já vem
com o Windows. Então, se não há no computador o Microsoft Word, poder-se-á usar o
WordPad na criação de seus textos. Os documentos que podem ser criados no WordPad são:
fax, memorandos, avisos, lista de compras, dentre outros.
8.1.10 Paint
Para abrir o Paint, deve-se seguir até os ‘Acessórios do Windows’. Será exibida uma
janela, conforme ilustrado pela Figura 20 a seguir.
8.1.11 Calculadora
8.1.12 Extensões
Extensão Significado
É um arquivo de texto. O TXT é um formato que indica um texto sem
TXT
formatação, que pode ser aberto ou criado no bloco de notas.
É um tipo de arquivo usado no Windows para designar um programa
EXE
ou aplicativo executável.
É utilizada para indicar um arquivo de códigos da linguagem HTML, é a
HTML
principal tecnologia para criação de sites.
Indica um arquivo compactado com outros arquivos ou pastas. É
muito usado quando necessitamos enviar para outros locais uma
ZIP
grande quantidade de conteúdo ou pastas, então para diminuir o
tamanho e facilitar o processo usa-se a compactação
Formato de arquivos DOC é de propriedade da Microsoft e usado no
Microsoft Word como padrão na gravação de arquivos textos. As
DOC E DOCX
versões mais recentes do Word incorporaram a extensão DOCX como
evolução do DOC.
O formato PPT faz parte também do Microsoft Office e é usado no
Power Point como padrão dos arquivos de apresentação que ele gera.
PTT E PPS Para gravar e ler um arquivo PPT é necessário ter o Power Point
instalado e no caso do arquivo PPTX é necessário a versão 2007 ou
superior
Este tipo de arquivo é usado pelo Excel para criar e editar planilhas. O
XLS E XLSX XLS foi usado até a versão 2003, a partir da versão 2007 passou a usar
o formato XLSX
É basicamente o principal formato de arquivos de imagens digitais
JPG
atualmente.
São formatos de arquivos de áudio. MID e WAV já foram muito
MP3, WAV e MID
usados, mas recentemente com o surgimento do MP3.
AVI,MPG, WMV e São arquivos de vídeos. WMV, por exemplo, é o formato padrão do
MOV Windows Media Player, mas outros também são bastante populares.
Fonte: Elaborado pelo autor (2015)
1- Windows é?
a) Uma ferramenta
b) Um menu
c) Um aplicativo
d) Um sistema operacional
6.2 Internet
Nesta seção abordar-se-á como são formados os endereços eletrônicos, ou seja, por
que existe o http, www,.com,.br,.org etc. Veja abaixo o exemplo:
http://www.grautecnico.com.br.
Categorias:
País:
Quando não houver o indicador de país, diz-se que se trata de um site internacional,
como por exemplo: http://www.grautecnico.com
Navegador ou browser:
Sites de buscas visam nos ajudar a pesquisar por algo em toda a internet, a fim de
obtermos informações pertinentes ao que estamos pesquisando. A pesquisa na Internet se
dá a partir do acesso aos sites eletrônicos de busca, tais como “www.google.com”,
“www.bing.com”, entre outros. Por meio deles é possível fazer pesquisas sobre qualquer
tipo de assunto ou conteúdo.
a) para procurar por uma palavra-chave, como futebol, basta digitar a palavra e
mandar procurar;
b) para procurar por palavras-chave compostas, faz-se necessário o uso de aspas
nos extremos da palavra tal como “futebol de campo”. Desta forma, o search
(busca) irá procurar exatamente pela palavra FUTEBOL DE CAMPO e não mais
que isso;
c) caso se tenha procurado por futebol de campo sem a utilização das aspas, a
busca irá procurar por futebol e campo, separadamente, tornando assim uma
procura por dois assuntos diferentes.
O e-mail não é considerado um serviço online, pois para isso as duas “pontas”
devem estar conectadas simultaneamente, como em um “chat”, por exemplo, que funciona
em tempo real. Quando enviamos um e-mail para alguém, estamos, na verdade, mandando
para o Servidor de E-mail, onde podemos citar o Hotmail.
Para ter uma conta de e-mail, o usuário precisa escolher o servidor de e-mail e fazer
um cadastro com seus dados pessoais, criando ainda um login e senha. Após efetuar a
inscrição no serviço, o usuário disporá de um endereço eletrônico, exemplo
“joao@outlook.com”, e será possível utilizá-lo após a autenticação do usuário no site do
servidor de e-mail. A seguir analisaremos o webmail da Microsoft, o Outlook, versão atual
(fevereiro de 2015).
NOTA: A interface do
site pode variar ao longo
do tempo.
Pasta ‘Enviados’:
Pasta ‘Excluídos’:
Esta pasta, também conhecida como lixeira, é para onde vão as mensagens que
excluímos. Podemos ainda esvaziá-la – por meio da função “Esvaziar”- para que as
mensagens contidas nela sejam apagadas definitivamente. Apenas esta pasta dispõe deste
recurso. Podemos recuperar a mensagem excluída acidentalmente da Caixa de Entrada com
um “Ctrl+Z”, imediatamente após a exclusão.
a) responder um e-mail;
b) encaminhar um e-mail;
c) escrever e enviar uma nova mensagem;
d) anexar um arquivo;
e) excluir uma mensagem.
Respondendo um e-mail:
Para responder um e-mail, basta clicar em “Responder” e, então, abrirá uma caixa de texto já
contendo o endereço de e-mail do usuário a quem destina a resposta do e-mail. Poderá o usuário
digitar o texto da forma desejada e logo em seguida clicar em “Enviar”.
Em alguns e-mails esta função está associada a "uma seta”, que indica a função “responder e-mail”.
O usuário também poderá responder a um conjunto de pessoas, por meio da função “Responder a
todos”, desde que estejam na lista de destinatários da mensagem recebida. Esta função está
disponível clicando na seta ao lado de “Responder”.
Encaminhando um e-mail:
Encaminhar uma mensagem significa repassar a mesma mensagem recebida para outras pessoas.
Para encaminhar um e-mail, basta clicar na seta ao lado de “Responder” e em seguida clicar em
“Encaminhar”, e digitar a quem se destina. O usuário ainda pode escrever algum texto caso deseje, e
logo após clicar em “Enviar”.
Esta opção serve para quem deseja enviar um novo e-mail, sem que
necessariamente tenha recebido um anterior. Desta forma, pode-se clicar no ícone “+”, e em
seguida digita-se o endereço de e-mail do destinatário, o assunto, e o texto.
Anexando um arquivo:
Com esta função, podemos enviar um arquivo a alguém, que pode ser uma foto,
uma música ou um documento de texto, entre outros.
Excluir mensagem:
São as mensagens que não nos servem mais e que não desejamos mais guardar na
caixa de entrada. Ao serem excluídas, estas mensagens vão direto para a pasta “Excluídos”.
Para excluir um e-mail, basta marcar o quadrado da mensagem que deseja excluir e clicar
em “excluir”, como ilustra a Figura 29, ou simplesmente navegar o mouse em cima da
mensagem e clicar diretamente no ícone da lixeira.
A World Wide Web (que em português se traduz literalmente por teia mundial),
também conhecida como Web e WWW, é um sistema de documentos em hipermídia que
são interligados e executados na internet.
A World Wide Web é uma rede virtual "sobre" a Internet, que torna os serviços da
grande rede disponíveis e totalmente transparentes para o usuário, possibilitando ainda a
manipulação multimídia da informação. Assim, qualquer usuário pode, somente usando o
mouse, ter acesso a uma quantidade enorme de informações na forma de imagens, textos,
sons, gráficos, vídeos etc., navegando por meio de palavras-chave e ícones.
Telnet:
computadores ligados numa rede (ex: rede local / LAN / Internet), baseado em TCP. E é um
protocolo também utilizado na comunicação entre computadores de forma remota.
A “Internet das Coisas” é a uma grande revolução tecnológica que tem como
objetivo conectar os itens usados do dia a dia à internet.
Assim como todos nós temos um RG, número de identificação, cada computador,
ou dispositivo, na internet possui um IP (Protocolo de internet) único, que é o meio que as
máquinas usam para se comunicarem na Internet.
Você pode achar que não corre riscos, pois supõe que ninguém tem interesse em
8.2.8 Antivírus
Os antivírus são programas com objetivo de prevenir, detectar e eliminar vírus dos
computadores. Recomenda-se utilizar apenas um antivírus. Entre os antivírus gratuitos mais
conhecidos estão: AVG, Avast, Avira e Microsoft Security Essentials.
Tipos de ameaças:
a) Facebook e Telnet
b) Twitter e Facebook
c) TeamView e Twitter
d) Trojan e Horse
8 O que é um Antivírus?
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a) Trojan Horse
b) Spyware
c) Keyloggers
d) Worms
Na primeira vez que abrir o Word 2013, verá que tem várias opções para começar a
utilizá-lo – pode utilizar um modelo, um ficheiro recente ou um documento em branco. A
Figura 30 a seguir ilustra a tela inicial do Word.
Fonte: Elaborada pelo autor Fonte: Elaborada pelo autor baseado em Microsoft
baseado em Microsoft (2015) (2015)
Aqui o usuário encontra tudo que for necessário para formatação do seu texto.
Observemos a seguir os grupos: fontes, parágrafo e estilo.
Grupo fonte:
Grupo parágrafo:
1-Adicionar Marcadores;
2-Adicionar Numeração;
3-Adicionar Lista de Vários níveis;
4-Adicionar ou Remover Recuo de parágrafo;
5-Classificar texto;
6-Exibir Parágrafos;
7-Nesse quadro encontram-se as opções de alinhamento, “esquerda”,
“centralizado”, “Direita” e “Justificado”;
8- Configurar espaçamento entre linhas;
9- Sombreamento;
10- Bordas de “texto”, “parágrafo” e “página”.
Grupo estilo:
Neste grupo, ilustrado pela Figura 35, é possível encontrar diversas formatações
pré-definidas, além do recurso de poder adicionar estilos personalizados pelo próprio
usuário.
Possibilita a inserção de vários itens como imagens, formas, gráficos entre outros. É
composta pelo grupo de ilustrações, tabelas, pelas ferramentas WordArt e símbolo, e pelo
grupo de páginas, conforme descrito e ilustrado a seguir.
Grupo ilustrações:
1- Como o próprio nome sugere, ele insere na tela um gráfico de acordo com as
informações disponibilizadas.
2- Possibilita que o usuário insira diretamente em seu documento uma imagem
capturada por sua Webcan, por exemplo.
Grupo tabelas:
Nesse grupo o usuário pode escolher entre diversas formas de inserir uma ou mais
tabelas em seu documento. O recurso tabelas (Figura 38) tem como finalidade exibir para o
leitor de forma organizada listas ou qualquer que seja o tipo de informação.
Ferramenta WordArt:
O nome WordArt é caracterizado por ser um texto decorativo, utilizado para dar
efeito especial aos documentos, como faixadas e trabalhos escolares. Esta ferramenta é
ilustrada pela Figura 39 a seguir.
Ferramenta símbolo:
Não é incomum utilizar uma série de símbolos nos textos. No entanto, nem sempre
você os encontra no teclado, especialmente quando se trata daqueles necessários para
representar uma moeda estrangeira, por exemplo, ou até mesmo coisas mais comuns, como
o ícone para uma marca registrada, que também não está presente na forma de atalhos.
Para tanto, utiliza-se a ferramenta ‘símbolo’, conforme ilustra a Figura 40 a seguir.
Grupo páginas:
Neste grupo, ilustrado pela Figura 41, encontramos ferramentas que são
extremamente úteis para construção de documentos com várias páginas.
O Guia Design no Word 2013, como ilustra a Figura 42, consolida todas as
ferramentas de design em um só lugar, tornando-as mais fáceis de encontrar. A Microsoft
também adicionou um elemento visual à ferramenta de formatação de documentos, para
que se possa ver como um tema ou estilo vai ficar em no documento (basta pairar o cursor
do mouse sobre ele) antes de aplicá-lo. Também é possível modificar os temas, cores e
fontes conforme se deseja, e quando chegar ao que se quer, basta clicar na opção Definir
como padrão, dentro da aba Design, para que esta combinação se torne padrão para todos
os novos documentos.
Neste grupo, como ilustra a Figura 43, encontramos ferramentas que são usadas
para personalizar as páginas do documento que estamos trabalhando, deixando-os com um
visual mais agradável e profissional.
SEGURANÇA DO TRABALHO MÓDULO I
156
Nesta guia (Figura 45) é possível corrigir erros de ortografia em todo o documento
ou em parte dele. Este recurso pode ser desabilitado ou habilitado em qualquer momento.
1- Cite nome da ferramenta no qual tem como função remover as formatações aplicadas em
determinando texto:
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2- Qual a importância do recurso de correção ortográfico?
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3- Qual a importância no uso dos marcadores?
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4- Cite qual ferramenta torna possível uma captura da imagem da webcam diretamente
para o documento do Word?
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5- Para qual finalidade existe a ferramenta SmartArt?
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Visão da Microsoft
Disponibilizar às pessoas software de excelente qualidade – a qualquer momento, em
qualquer local e em qualquer dispositivo:
Titulo:
Fonte Arial
Tamanho 18
Estilo de fonte Negrito
Alinhamento Centralizado
Corpo do Texto:
Fonte Comic Sans MS
Tamanho 14
Estilo de fonte Itálico
Alinhamento na esquerda
Boletim Escolar
Aluno 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4 Unidade
Pedro 8 7 7 6
João 8 5 6 7
Lucas 9 8 9 7
O Microsoft PowerPoint 2013 possui uma aparência totalmente nova: está mais
limpo e voltado principalmente para uso em tablets e telefones e, portanto, você pode
deslizar e tocar para se movimentar pelas apresentações. O Modo de Exibição do
Apresentador se adapta automaticamente à sua configuração de projeção e você pode até
usá-la em um único monitor. Os temas agora possuem variações, fazendo com que fique
mais fácil aprimorá-los para que tenham a aparência desejada. E quando você estiver
trabalhando com outras pessoas, será possível adicionar comentários para fazer perguntas e
obter respostas.
O Modo de Exibição do Apresentador permite que você veja suas anotações em seu
monitor, enquanto que a audiência vê somente o slide. Nas versões anteriores, era difícil
descobrir o que cada um via em que monitor. O Modo de Exibição do Apresentador (Figura
47) corrige esta dor de cabeça e simplifica o trabalho.
O Office Mix é uma nova solução gratuita para o PowerPoint, que torna mais fácil a
criação e o compartilhamento de apresentações online interativas ou "combinações", que
são reproduzidas como vídeos da Web, mas com suporte a animações, links ao vivo e muito
mais.
Compatibilidade:
Muitas das TVs e vídeos do mundo adotaram os formatos widescreen e HD, e assim
também o fez o PowerPoint. Há um layout 16:9 e novos temas projetados para aproveitar as
vantagens das possibilidades do widescreen, como ilustra a Figura 47 a seguir.
Variações de tema:
Não é mais preciso ficar analisando os objetos em seus slides para ver se eles estão
alinhados. As Guias Inteligentes, como ilustra a Figura 20, aparecem automaticamente
quando seus objetos, como imagens, formas, entre outros, estiverem muito próximos, além
de mostrarem quando eles estiverem espaçados de forma irregular.
Agora, quando você cria uma trajetória de animação, o PowerPoint mostra onde
seu objeto ficará. Seu objeto original fica parado, e uma imagem "fantasma" se move pela
trajetória até o ponto de extremidade, como ilustrado pela Figura 51.
Como se observa na Figura 52, é possível selecionar duas ou mais formas comuns
no slide e combiná-las para criar novas formas e ícones.
Use o recurso Reproduzir no plano de fundo para reproduzir uma música enquanto
as pessoas visualizam a sua apresentação de slides.
Você pode capturar a cor exata de um objeto em sua tela e então aplicá-la a
qualquer forma. O conta-gotas (Figura 53) faz o trabalho de correspondência para você.
Compartilhar e salvar:
Comentários:
Agora você pode fazer comentários no PowerPoint com o novo painel Comentários
(Figura 56), e pode mostrar ou ocultar comentários e revisões.
Quadro 2 - Comparativo dos recursos disponíveis entre as versões do Power Point (continua)
Botão Arquivo:
Ao clicar no Botão do Arquivo, serão exibidos comandos básicos, tais como: Novo,
Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir, Preparar, Enviar, Publicar e Fechar.
Barra de título:
Faixa de opções:
A Faixa de opções, como ilustrado pela Figura 59, é usada para localizar
rapidamente os comandos necessários para executar uma tarefa. Os comandos são
organizados em grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de
atividade, como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganização,
algumas guias são exibidas somente quando necessário. Por exemplo, a guia ‘Ferramentas
de Imagem’ somente é exibida quando uma imagem é selecionada.
Legenda: (1) guias; os grupos em cada guia dividem a tarefa em subtarefas; (3) os botões de comando em cada grupo
executam um comando ou exigem um menu de comandos.
Painel de anotações:
Barra de status:
A Barra de status, ilustrada pela Figura 60 acima, exibe várias informações úteis na
confecção dos slides, entre elas: o número de slides; tema e idioma.
Nível de zoom:
No Power Point 2013, é possível ajustar o nível de zoom diretamente na sua barra
inferior, como ilustrado pela Figura 61 abaixo.
Para iniciar uma nova apresentação basta clicar no Botão Arquivo, e em seguida
clicar em ‘Novo’. Em seguida, deve-se, então, escolher um modelo para a apresentação (Em
Branco, Modelos Instalados, Meus modelos, Novo com base em documento existente ou
Modelos do Microsoft Office Online), como se pode observar na Figura 62.
Selecionar slide:
Para selecionar um slide, basta clicar na guia ‘Slide’ no painel à esquerda, conforme
ilustra a Figura 63.
Layout:
Para alterar o Layout do slide selecionado, basta clicar na guia ‘Início’ e depois no
botão ‘Layout’, onde se escolhe o layout desejado clicando sobre o mesmo, como se pode
observar na Figura 64 ilustrada a seguir.
Inserir texto:
Tecla Descrição
Barra de espaços Permite a inserção de espaços em branco.
Funciona apenas quando pressionada simultaneamente com outra tecla.
Serve para fazer letras maiúsculas e acessar a segunda função da tecla.
Shift
Por exemplo, para digitar o sinal ‘@’, deve-se pressionar
simultaneamente as teclas ‘Shift e 2’.
Del ou Delete Apaga os caracteres que estão à direita do ponto de inserção.
Backspace Apaga os caracteres que estão à esquerda do ponto de inserção.
←→↑↓ Setas que movimenta o ponto de inserção (cursos) pelo texto.
Trava as letras maiúsculas. Todas as letras digitadas aparecerão em caixa
Caps Lock
alta.
Fonte: Elaborado pelo autor baseado em Microsoft (2015)
Para inserir um novo slide aciona-se a guia ‘Início’ e clica-se no botão ‘Novo slide’.
Em seguida, clica-se em ‘Layout’ e escolhe-se a opção de layout desejada para o slide, como
se pode observar na Figura 66 a seguir.
Excluir slide:
Para excluir um slide, basta selecionar um slide, clicar com botão direito e escolher
a opção excluir, como ilustra a Figura 67 a seguir.
Animações:
É possível inserir animações a sua apresentação, de modo que esta se torne mais
lúdica, como exemplifica a Figura 70.
Figura 70 - Animações
Você pode aplicar vários efeitos de animação (Figura 71) a uma só cadeia de
caracteres de texto ou um objeto, como uma imagem, forma, elemento gráfico SmartArt e
muito mais.
b) na guia Intervalo clique na seta para baixo Iniciar e escolha entre os seguintes
tempos de início:
i) para reproduzir quando você clicar com o mouse, escolha ao clicar;
ii) para reproduzir ao mesmo tempo que o efeito de animação anterior, escolha
com o anterior.
c) para reproduzir após o efeito de animação anterior, escolha Após o anterior.
a) para atrasar o início do efeito de animação, clique na seta para cima Demora até
obter a quantidade de segundos desejada;
Quando você trabalha com vários objetos em um slide, pode ser difícil diferenciar
cada objeto e os efeitos de animação aplicados a cada um. Como se observa na Figura 76
abaixo, os nomes de objeto-padrão não fornecem muita descrição, portanto, é difícil dizer
qual objeto tem o efeito de animação aplicado a ele.
No Painel de Seleção, você pode dar um nome distinto a cada objeto para facilitar o
trabalho com eles quando estiver aplicando animações. Veja a seguir na Figura 77.
b) No Painel de Seleção, clique duas vezes no nome de objeto padrão para abrir a caixa
e digite um novo nome para o objeto.
Se a apresentação de slides for mais demorada do que uma música, é possível adicionar mais
músicas. Se estiver tendo problemas para sincronizar a música à apresentação de slides, use uma
ferramenta de edição de áudio de terceiros, como o Audacity®, para unir as músicas em um arquivo
de forma que elas toquem continuamente durante a apresentação de slides.
O PowerPoint 2013 trouxe suporte nativo aos vídeos do YouTube. Dessa forma, o
usuário pode usar o banco de dados do maior site de vídeos do mundo e adicionar conteúdo
audiovisual em suas apresentações em poucos passos. Não é necessário baixar e nem
converter o vídeo para incluir conteúdo multimídia no seu slide.
2 – O que é slide?
Tecla Descrição
Barra de espaços
Funciona apenas quando pressionada simultaneamente com outra tecla.
Serve para fazer letras maiúsculas e acessar a segunda função da tecla.
Por exemplo, para digitar o sinal ‘@’, deve-se pressionar
simultaneamente as teclas ‘Shift e 2’.
Del ou Delete
Apaga os caracteres que estão à esquerda do ponto de inserção.
←→↑↓
Trava as letras maiúsculas. Todas as letras digitadas aparecerão em caixa
alta.
11 – O que é OneDrive?
Esta versão do Microsoft Excel trouxe várias melhorias na utilização dos seus
recursos e ferramentas. As suas características visuais (interface) também foram
melhoradas, deixando ainda mais intuitiva e dinâmica sua utilização. Com todos esses
recursos fica fácil criar planilhas de qualidade sem grande esforço.
O visual do Microsoft Excel 2013 continuou muito parecido com as versões 2007 e
2010. Dessa forma, quem já está acostumado com uma dessas versões já se sente
familiarizado com a versão 2013. A tela inicial do Excel 2013 é ilustrada na Figura 82 a seguir.
A Caixa de Nome é um local onde é exibido o nome da célula ou área que está
selecionada, e a Barra de Fórmulas exibe o que foi digitado dentro da célula. Por meio dela
também é possível editar o conteúdo das células, e se existir uma fórmula na célula
selecionada o Excel irá mostrá-la nessa barra (Figura 84).
Dica!
Você pode utilizar parênteses para informar que determinado cálculo deve ser realizado
primeiro.
Ex.: a fórmula =10+20/2 terá o resultado 20, pois será realizada primeiro a divisão. Se
usarmos a fórmula =(10+20)/2, teremos o resultado 15, pois a soma que está entre
parênteses será realizada primeiro.
Para exemplificar alguns dos vários recursos disponíveis no Excel, iremos construir
uma tabela que será usada como controle de compras de uma empresa. Para isso, iremos
digitar primeiramente as informações abaixo, ilustradas na Figura 86.
Sempre que vamos criar uma formula no Excel, devemos iniciá-la com o sinal de
igual (=). Em nosso exemplo realizaremos a multiplicação do “Valor Unitário” com a
“Quantidade” como na fórmula exibida na Figura 88 a seguir.
itens. Como já temos o primeiro cálculo pronto, basta utilizar a alça de preenchimento
(AutoPreenchimento) para copiar a formula digitada para as outras células. Para isso,
devemos clicar na célula onde a fórmula foi digitada (D4), posicionar o cursor do mouse no
canto inferior direito da mesma, depois basta clicar e arrastar o cursor para as demais
células. Dessa forma, os outros cálculos serão realizados de forma automática, como se
observa na Figura 89.
Com esta fórmula encontramos o valor de R$ 10.961,40. Este valor está correto,
porém esta não foi a melhor forma de encontrá-lo, pois se tivéssemos que somar muitos
valores, esta fórmula ficaria gigante. Para acabar com esse problema, podemos utilizar a
função SOMA, como ilustra a Figura 91, que é usada quando queremos somar alguns valores
em uma tabela de forma mais prática.
pode ficar bem menor, não importa se estamos somando da célula D4 a D9 ou da célula D4 a
D100, o tamanho da função ficará o mesmo.
Para encontrar o “Valor das Parcelas”, basta realizar a divisão do Valor pela Qtd de
Parcelas. Lembre-se que para realizar uma divisão, devemos usar o operador barra(/).
Abaixo temos um exemplo de sua utilização ilustrado na Figura 93. Perceba que a
estrutura da função MÉDIA é idêntica à função SOMA, mudando apenas o nome da função.
Lembre-se também que não é necessário digitar essa função para todos os alunos, basta
criar a função uma vez, e depois utilizar a Alça de Preenchimento para copiar a função para
as demais células.
8.5.9 Função SE
Com toda certeza essa é uma das funções mais importantes que estudaremos.
Trata-se de uma função lógica, que trabalha com um “Teste Lógico”, um “valor verdadeiro”
e um “valor falso”, que pode ser aplicada em diversas situações.
Abaixo temos a sintaxe e um fluxograma da função SE, para que você possa
entender melhor o seu funcionamento.
Dica!
No valor Verdadeiro ou Falso,
podemos colocar um texto, um
valor numérico, uma referência
de célula, um cálculo que deve
ser realizado, entre outras
possibilidades.
Se a média do aluno for menor que 7, o aluno será REPROVADO, se a média do aluno não for
menor que 7, o aluno será APROVADO.
A seguir, temos a função que será usada na célula G4. Repare que as palavras
REPROVADO (Valor se Verdadeiro) e APROVADO (Valor se Falso) foram digitadas entre aspas
duplas, isso porque sempre que formos usar um texto nessa função precisaremos colocá-lo
desta forma.
=SE(F4<7;”REPROVADO”;”APROVADO”)
Observe a função sendo usada na planilha abaixo, ilustrada na Figura 95. A maior
vantagem de usar essa função é que caso o valor da média seja alterado, a situação do aluno
já é alterada automaticamente, evitando um retrabalho. Também podemos usar a Alça de
Preenchimento para copiar a função para as outras células.
Este foi apenas um exemplo das várias possibilidades onde essa função pode ser
aplicada. O entendimento dessa função é obtido com mais velocidade por meio da prática
em situações diferentes, portanto, não deixe de praticar.
Existem várias formas de inserir gráficos em uma planilha, todas são muito simples.
Veremos agora como inserir gráficos por meio da Guia Inserir. Primeiramente, precisamos
selecionar as informações que serão exibidas no gráfico, depois devemos acessar a Guia
Inserir, e dentro do Grupo de Ferramentas Gráficos, selecionar o tipo de gráfico que
desejamos. Temos opções de gráficos de Colunas, Linhas, Barras, Área, entre outros.
Dica!
Caso você precise criar um gráfico com informações que estejam distantes uma da outra
(ex.: um gráfico relacionando os alunos e as médias), você pode selecionar a primeira
coluna, e depois manter pressionada a tecla Ctrl e selecionar a segunda coluna. Depois
disso, é possível selecionar o tipo de gráfico.
REFERÊNCIAS
CAPRON, H.L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2010.
MARILYN, M.; ROBERTA, B & PFAFFENBERGER, B. Nosso futuro é o computador. 3ªed. Rio de
Janeiro: Bookman, 2009.
MINK, C. Microsoft Office 2007. Rio de Janeiro: Editora Makron Books Ltda., 2007.
SILVA, M.G. Tecnologia básica: Windows ME/Word. São Paulo: Ed. Érica, 2001.
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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Esta disciplina tem por objetivo apresentar uma abordagem histórica sobre o fogo,
sua origem os benefícios e malefícios por ele trazidos, as suas formas de propagação, bem
como aquelas relativas à prevenção e combate a incêndios e os equipamentos mais
utilizados para este fim.
Mas, o fogo que tanto constrói pode também destruir muito. Por sua própria ação,
ele pode destruir tudo aquilo o que construiu. E quando isso acontece, quando ele nos
ameaça, a reação do homem de hoje ainda é igual à do homem primitivo – ele foge, assim
como o primeiro homem fugiu ao vê-lo.
Os primeiros homens, ao verem o fogo, fugiram por desconhecer sua natureza. Não
viam que um simples punhado de terra bastaria para apagar uma pequena chama. Por falta
de conhecimento de como combatê-lo, fugiam, deixando que ele se expandisse e tomasse
grandes proporções.
Hoje, porém o homem não precisa mais fugir, pois conhece o fogo como fenômeno
químico, tendo descoberto, a partir daí, como lutar contra ele, utilizando métodos e
equipamentos adequados (LIMA, 2010). O homem sabe (por experiência e observação) que
fuga, como primeira reação, é sempre uma atitude errada, tendo em vista que: o homem
conhece a natureza do fogo; o fogo sempre começa pequeno (exceto em grandes
explosões); e, o homem possui os equipamentos necessários para combater o fogo.
Oxidação lenta:
Combustão simples:
Deflagração:
Detonação:
Figura 4 - Detonação
Explosão:
Combustão Espontânea:
Uma viga de concreto é composta de cimento, areia e pedra, ficando no seu interior
a armação de ferro. Exposta à ação do fogo, esta armação poderá aquecer-se vindo a dilatar-
se, e arrebentar-se do concreto já enfraquecido pelo próprio calor.
Eletricidade:
Propagação do fogo:
O fogo se propaga por contato direto da chama com materiais combustíveis, pelo
deslocamento de partículas incandescentes, que se desprendem de outros materiais já em
combustão, e pela ação do calor.
Classes de incêndio:
Combustível sólido:
Teoria do “craking”:
chama. A presença do carbono pode ser facilmente detectada por meio da introdução de
uma superfície fria no interior da chama, o que implicará um depósito de fuligem (carbono)
sobre aquela. Convém notar que, na prática, esses dois processos ocorrem
simultaneamente, com predominância de um sobre o outro, dependendo do caso.
Combustível gasoso:
No entanto, há substâncias que são excluídas da regra geral, como: o carvão vegetal
e os metais pirofóricos, que expostos ao oxigênio entram espontaneamente em combustão.
Temperatura:
Ponto de fulgor:
Ponto de combustão:
Temperatura de ignição:
Grande parte dos materiais sólidos orgânicos, líquidos e gases combustíveis contêm
grandes quantidades de carbono e/ou de hidrogênio. Citamos como exemplo o gás propano,
cujas porcentagens em peso são, aproximadamente, 82% de carbono e 18% de hidrogênio.
O tetracloreto de carbono, considerado não combustível, tem aproximadamente, em peso,
8% de carbono e 92% de cloro.
Condução:
Convecção:
Observa-se a seguir a Figura 5, onde ar mais frio em B, sendo mais denso que o ar
em A, descerá para a caixa e empurrará o ar quente para fora da chaminé, produzindo
circulação do ar. Você pode provar a descida do ar em B, mantendo um pedaço de papel ou
pano fumacento sobre essa chaminé.
No forno de ar quente, por exemplo, o ar frio da sala desce pelo tubo de ar frio até
o forno. Este ar frio, mais pesado, força o ar mais quente, menos denso, a subir pelos tubos
de ar quente. No sistema de ar quente, a água fria desce pelo tubo de retorno e força a água
quente a subir da caldeira para os radiadores.
Irradiação:
A irradiação se dá quando o calor se transmite por ondas pelo espaço, sem utilizar
qualquer meio material. É o processo de transmissão de calor por meio de ondas
eletromagnéticas (ondas de calor). A energia emitida por um corpo (energia radiante) se
propaga até o outro, através do espaço que os separa.
Flashover:
O termo flashover foi introduzido pelo cientista britânico P.H. Thomas, nos anos 60,
e foi usado para descrever a teoria do crescimento de um fogo até o ponto onde se torna
um incêndio totalmente desenvolvido. Ainda que os cientistas e pesquisadores definam o
termo flashover de diferentes formas, a maioria deles se baseia no conceito da temperatura
resultante da ignição simultânea dos materiais combustíveis de um determinado ambiente.
Backdraft:
De acordo com Gomes (1998), o termo backdraft é usado por bombeiros para
descrever um evento onde o ar (oxigênio) entra repentinamente num espaço que contém
um incêndio controlado pela falta de ventilação e acaba provocando uma ignição explosiva
ou explosão por fluxo reverso, portanto a causa principal do backdraft está ligada a uma
A maioria dos incêndios começa com um pequeno foco, fácil de debelar. Em todo
incêndio ocorre um reação de combustão, envolvendo três elementos: o combustível, o
comburente e o calor. Os métodos de extinção do fogo consistem em "atacar" cada um
desses elementos, conforme ilustra o Quadro 2 a seguir.
9.6 Extintores
Este tipo de extintor não é provido de cilindro de gás propelente, visto que a água
permanece sob pressão dentro do aparelho. Para funcionar, necessita apenas da abertura
do registro de passagem do líquido extintor.
São aparelhos formados por cilindro metálico contendo água e outro cilindro de aço
anexo contendo C02, provido de válvula, que quando aberta libera o CO2 para o cilindro que
contém água, possibilitando a expulsão da mesma sobre pressão.
A água é o agente extintor de uso mais comum e é um extintor muito usado por ser
encontrado em abundância. Age por resfriamento, quando aplicada sob a forma de jato
sólido, neblina nos incêndios de Classe A ou vapor, é difícil extinguir o fogo em líquidos
inflamáveis com água por ser ela mais pesada que eles. É boa condutora de energia elétrica,
o que a torna extremamente perigosa nos incêndios de Classe C. Tem capacidade variável
entre 10 e 18 litros.
Resfriamento:
Incêndios que envolvam líquidos em chamas, somente poderão ser extintos pelo
método do resfriamento. Ex.: absorve a temperatura do fogo, o que irá promover a extinção
total do incêndio.
Abafamento:
Diluição e emulsionamento:
O fogo em materiais inflamáveis, que são solúveis em água, poderá ser extinto por
este processo que, no entanto, é pouco utilizado. Nunca deve ser empregada em:
Os aparelhos devem ser distribuídos de modo que o seu emprego seja o mais fácil
possível, levando-se em consideração os elementos que poderão manejá-los e as condições
do trabalho e local para as instalações dos aparelhos, leva-se em conta que o operador não
percorra, em caso de princípio de incêndio, uma distância maior do que:
O gás carbônico é material não condutor de energia elétrica. O mesmo atua sobre o
FOGO onde este elemento (eletricidade) esta presente. Ao ser acionado o extintor, o gás é
liberado formando uma nuvem que abafa e resfria. É empregado para extinguir PEQUENOS
O CO2 não é corrosivo, não deixa resíduos, não é condutor de eletricidade, não se
estraga com o tempo, não tem nenhuma ação química em condições normais. É
particularmente eficiente em incêndios de numerosos líquidos inflamáveis que dissolvem a
espuma comum. Sua ação é de extrema rapidez independentemente da temperatura; por se
tratar de um gás pode atingir pontos normalmente inacessíveis, devido a formação de uma
nuvem na descarga, podem facilmente dominar incêndios em escapamento de gases. Este
extintor é o preferido para incêndios em equipamentos elétricos, por isso o esguicho difusor
deve ser de material isolante ou no mínimo isolado.
Gás insípido, inodoro, incolor, inerte e não condutor de eletricidade. Pesa cerca de
1,5 vezes mais do que o ar atmosférico e é armazenado, sob a pressão de 850 libras, em
tubos de aço. As unidades de tipo maior de 60 a 150 Kg devem ser montadas sobre rodas.
a) asfixia - embora o CO2 não seja tóxico, poderá causar desmaios e até morte por
asfixia mecânica, quando estiver presente em ambientes confinados para
extinção de incêndios.
b) reinício de incêndios - incêndios, aparentemente extintos com uso de gás
carbônico, podem reiniciar-se caso permaneçam brasas vivas ou superfícies
metálicas aquecidas.
c) substâncias químicas - o gás carbônico também não é eficaz como agente
extintor de incêndios envolvendo substâncias químicas que contêm oxigênio.
d) metais pirofosfóricos - incêndios pirofosfóricos, tais como sódio, potássio,
magnésio, titânio, zircônio e incêndios que envolvam hidratos de metais, não
podem ser extintos com gás carbônico. Estas substâncias decompõem o CO2.
O uso dos extintores de gás (CO2) deve ser orientado pelos procedimentos descritos
a seguir:
Age por abafamento e, segundo teorias mais modernas, age por interrupção da
reação em cadeia de combustão, motivo pelo qual é o agente mais eficiente para incêndios
de Classe B.
Os produtos químicos secos são agentes extintores indicados para dar combate
eficiente a incêndios que envolvam líquidos inflamáveis. Podem ser utilizados naqueles
ocorridos em equipamentos elétricos energizados (fogo de Classe C), pois são maus
condutores de eletricidade. Contudo, deve-se evitá-lo em equipamentos eletrônicos onde,
aliás, o CO2 é mais indicado. Não dá bons resultados nos incêndios de Classe A.
O efeito do agente químico seco não é prolongado, caso exista no local fonte de
reignição, como, por exemplo, superfícies metálicas aquecidas, o incêndio poderá ser
reativado. Não deve ser usado em painéis de relés e contatos elétricos, como centrais
telefônicas, computadores, etc.
São aparelhos com maior quantidade de agentes extintor, montados sobre rodas
para serem conduzidos com facilidade.
Observação:
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60 m (um metro e
sessenta centímetros) acima do piso. O Quadro 3 apresenta um resumo das propriedades
dos agentes extintores.
9.7 Hidrantes
São terminais de canalizações metálicas que conduzem a água sob pressão (por
gravidade ou pressurizada por bombas) desde os reservatórios (elevados ou subterrâneos),
até os seus terminais simples ou múltiplos, onde são acoplados seus acessórios. Há hidrantes
de coluna, de subterrâneo e de parede.
Hidrantes de subterrâneo são aqueles que estão ligados a uma rede hidráulica,
situados abaixo do nível do solo, com suas partes constitutivas (expedição e comando de
registro) em caixa de alvenaria e fechada com uma tampa de ferro fundido.
a) abra a caixa;
b) abra o registro (torneira);
c) estenda a mangueira e coloque-se a uma distância segura;
d) ataque o fogo, dirigindo jato para a base das chamas.
uso exclusivo do Corpo de Bombeiros, por isso deve permanecer sempre limpa e
desobstruída;
f) não estacione veículos sobre a caixa de incêndio (hidrante de fachada) evitando
obstruir o acesso.
9.8 Mangueiras
Figura 9 - Mangueiras
O sistema de dilúvio é utilizado normalmente para altos riscos que requeiram uma
descarga de água imediata sobre a zona a proteger.
a) sistema de sprinklers;
b) sistema mulsifyre;
c) sistema protectospray;
d) portas corta fogo;
e) rede de hidrantes.
Como o próprio nome diz, a palavra sprinkler significa borrifar ou espargir, este
sistema possui bicos especiais que, quando em funcionamento aplicam um jato borrifado,
sobre uma área determinada.
(aproximadamente 68ºC nas ampolas que contém líquidos de cor vermelha, e 79ºC nas que
contém líquidos de cor amarela), são acionados por meio de fusão ou do rompimento de um
elemento, criando-se assim, passagem livre para o agente extintor (água da rede de
distribuição, gás carbônico ou halogenado), espalhar-se pelo ambiente, apagando o foco de
incêndio.
É importante observar que, embora de alta eficiência, este é um sistema com custo
inicial de instalação elevado, e que há unidades extintoras individuais, compreendendo o
cilindro com o agente extintor e o bico de abertura automática.
Sistema mulsifyre:
Nesse sistema existe apenas um tipo de bico, chamado de “projetor” que, como o
próprio nome diz, projeta violentamente a água sobre as chamas.
Sistema protectospray:
Este sistema é bastante utilizado, para oferecer proteção nas instalações de gases
liquefeitos do petróleo. O agente extintor é a água pulverizada, que tem a função específica
de oferecer proteção mais do que propriamente apagar incêndios.
Portas corta-fogo:
O fusível consta de uma união entre duas chapas, interligadas por um meio de solda
especial que se funde a baixa temperatura (esta deve ser calculada em função do risco). O
fusível nunca deve ser substituído por outro de resistência maior, ou principalmente por
outro meio, tais como: parafusos, soldas aplicadas na união do cabo com a porta, etc.
Rede de hidrante:
de abastecimento d’água, distribuídos entre vários hidrantes (tomadas de água) que são
controlados por válvulas e registros para manobras. Cada hidrante deverá possuir no
mínimo, um lance de mangueiras e um esguicho.
Reservatórios de incêndio:
a) saídas;
b) portas;
c) escadas;
d) ascensores;
e) portas corta-fogo;
f) combate ao fogo;
g) exercícios de alerta;
h) classes de fogo;
i) extinção por meio de água;
j) extintores (tipo, inspeção, quantidade, localização, sinalização);
k) sistemas de alarme.
a) característica do fogo;
b) propriedade dos riscos dos materiais;
c) causas dos incêndios;
d) estudos dos combustíveis.
a) agentes extintoras;
b) saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio;
c) saber determinar a melhor atitude a ser tomada quando ocorrer o incêndio.
emergência pré-hospitalar, com carga horária mínima de 100 h para risco baixo,
médio ou alto, e formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40
h;
Líder do setor brigadista responsável pela coordenação e execução das ações
de emergências de um determinado setor, compartimento, pavimento da planta;
Pessoa com mobilidade reduzida aquela que, temporária ou
permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de
utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida pessoas com
deficiência, idosa, obesa, gestante, bebês, entre outros;
População fixa Aquela que permanece regularmente na edificação,
considerando-se os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os
terceiros nestas condições;
População flutuante Aquela que NÃO permanece regularmente na edificação.
Deve ser sempre considerado o número máximo diário de pessoas;
Prevenção de incêndio uma série de medidas destinadas a evitar o surgimento
de um princípio de incêndio, dificultar sua propagação e facilitar sua extinção;
Responsável pela brigada de incêndio da planta é o responsável pela ocupação
da planta ou quem ele designar, por escrito;
Responsável pela ocupação da planta detentor da posse direta de toda planta
ou representante legal;
Risco propriedade de um perigo promover danos, com possibilidade de perdas
humanas, ambientais, materiais e/ou econômicas, resultante da combinação entre
frequência esperada e consequência destas perdas;
Risco alto planta com carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m2;
Risco baixo planta com carga de incêndio até 300 MJ/m2;
Risco iminente risco que requer ação imediata;
Risco médio planta com carga de incêndio entre 300 a 1.200 MJ/m2;
Setor espaço delimitado por elementos construtivos ou risco;
Sinistro ocorrência proveniente de risco que resulte em prejuízo ou dano;
Terceiros pessoal pertencente a uma empresa prestadora de serviço;
Vítima pessoa ou animal que sofra qualquer tipo de lesão ou dano.
a) número de edificações;
b) número de pavimentos em cada edificação;
c) número de empregados (população fixa) em cada setor, pavimento,
compartimento, turno.
Figura 12 - Planta com 02 edificações, a primeira com 03 pavimentos e 02 brigadistas por pavimento,
e a segunda com 01 pavimento e 04 brigadistas por pavimento
Figura 13 - Planta com 02 edificações, com 03 turnos de trabalho e 03 brigadistas por edificação
Ações de prevenção:
Ações de emergência:
Em situações extremas:
f) nunca saltar do prédio. Lembre-se: sempre tem alguém tentando lhe salvar!
() combustão ativa;
() combustão lenta;
() Explosão;
() TAR.
13) Em um incêndio de um edifício, tendo a janela do andar superior aberta, qual a forma
de propagação do incêndio para o andar superior?
() Convecção;
() Condução;
() Radiação;
() NDR.
14) Consiste em diminuir a taxa de oxigênio ambiente até abaixo do limite necessário para
existência do fogo. Qual o método de extinção descrito?
() Resfriamento;
() Abafamento;
() Isolamento;
() NDR.
15) O princípio é o de reduzir o calor gerado, provocando uma queda de temperatura até
abaixo do Ponto de Combustão ou de Ignição e, em certos casos, abaixo do Ponto de
Fulgor. Qual o método de extinção descrito?
() Resfriamento;
() Abafamento;
() Isolamento;
() NDR.
16) As moléculas dos agentes extintores se dissociam pela ação do calor e se combinam
com a mistura inflamável, formando outra mistura NÃO inflamável. Qual o método de
extinção descrito?
() Resfriamento;
() Abafamento;
() Isolamento;
() NDR.
REFERÊNCIAS
GOMES, A. G. Cartilha da prevenção contra incêndio. São Paulo: Ed. Interciência, 2001.
GOMES, A. G. Sistemas de prevenção contra incêndios. São Paulo: Ed. Interciência, 1998.
LIMA, T.C. (Org.). Brigada de incêndio: prevenção e combate a incêndio. Corpo de Bombeiros Militar
do Espírito Santo. Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo. Vitória, 2010.
PEREIRA, A.G. – Segurança contra incêndio. São Paulo: Ed. Manuais Técnicos, 2000.
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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10 DESENHO TÉCNICO
O desenho pode ser entendido como uma das primeiras formas de comunicação e
de expressão do homem. Já na pré-história registros eram feitos usando-se as rochas para
representações gráficas. Em diferentes épocas os recursos utilizados têm sido os mais
variados. Na Mesopotâmia, por exemplo, os desenhos de mapas e plantas das cidades eram
traçados em placas de argila. Cem anos antes de Cristo traçava-se em pergaminhos com
auxílio de bastões de chumbo. Por volta do século XVI, após a utilização do chumbo junto ao
estanho e à prata, chegou-se a grafite. O mesmo, à época, era envolvido por porta-mina
artisticamente trabalhado. No século XVII, na Alemanha, foi desenvolvida a ideia de colar
tiras de grafite em madeira, proporcionando maior firmeza para o traçado e fazendo surgir
então o lápis.
Em 1795, o mecânico francês Nicolas Jacques Conté (Sées, 1755- Paris, 1805), foi
um dos fundadores do Conservatório de Artes e Ofícios. Fundou uma fábrica de lápis após
descobrir o grafite artificial. Aperfeiçoou o seu uso por meio de uma mistura de grafite
moído com cerâmica desenlameada e posteriormente submetida a um processo de
estiramento por pressão. Dependendo da proporção de grafite e cerâmica, eram obtidos os
diferentes graus de dureza que conhecemos hoje tanto pelos números nos lápis (1, 2, 3),
como pelas letras (H, B, F).
indústria estrangeira por Gaspard Monge (Blaune, 1746- Paris, 1818), matemático francês,
foi um dos fundadores da Escola Politécnica de Paris. A Exposição Universal de Desenho,
1828 na França e a Exposição Industrial de Londres em 1851 colaboraram para que o
desenho fosse aceito como um potencial instrumento de autonomia e de desenvolvimento
tecnológico.
Todos os nossos cinco sentidos favorecem a aprendizagem, pois e por meio deles
que se percebe o mundo. “Quanto maior o número de sentidos que empregamos na
investigação da natureza ou das qualidades de um objeto, tanto mais exato é o
conhecimento que adquirimos deste objeto” (Pestalozzi). É necessário empenhar o maior
número de sentidos ao momento que se vive, às situações que se enfrenta, até porque
nenhum sentido existe independentemente dos demais; antes, ao contrário, eles se
interpenetram e se completam.
paisagens à maneira como eram vistos, estudando os efeitos da distância e da luz sobre o
tamanho e a forma dos motivos. Paralelamente, engenheiros e arquitetos desenvolviam
procedimentos que permitissem desenhar seus projetos para posterior construção.
Figura 4 - Croquis
O engenheiro projetista deve ser capaz de criar os croqui dentro da ideia concebida
e supervisionar a preparação dos desenhos e especificações, que irão controlar os
numerosos detalhes de produção e manutenção do produto. Para executar ou supervisionar
a execução de desenhos, é necessário um treinamento intenso nas técnicas de desenho com
instrumentos e um grande conhecimento da linguagem gráfica.
Para o traçado de linhas horizontais são utilizados dois instrumentos: a régua T (em
desuso) e a régua paralela, conforme ilustra a Figura 7.
Para o traçado à tinta, utilizam-se penas cilíndricas, como ilustra a Figura 15 abaixo.
Desenho com grafite: para se obter uma boa qualidade num desenho com grafite
deve-se, antes de qualquer coisa, utilizar a dureza apropriada. Além disso, convém
preparar a ponta do grafite em cone ou espátula (lápis) segundo a preferência do
desenhista. A ponta do compasso deve ficar chanfrada pelo lado externo à haste
do compasso.
Desenho com régua: o traçado de linhas deve ter um sentido cômodo para o
desenhista. O traço das horizontais convém que seja da esquerda para a direita, e
as verticais de baixo para cima, deixando o grafite apoiado no esquadro ou na
régua formando ângulo de 60° com a folha de desenho. A régua T ou régua
paralela, quando for utilizada deve ser manejada pela mão esquerda, o corpo deve
ficar paralelo à direção dos traços.
Desenho com esquadros: os esquadros podem se combinar entre si, formando
diversos ângulos. Convém sempre verificar o par e a exatidão dos esquadros ao
comprá-los ou ao usar com outro acidentalmente.
Desenho com curva francesa: os ramos traçados devem continuar tangentes (sem
ponto de interseção) entre si, escolhendo os trechos mais convenientes e
observando a simetria.
Desenho com compasso: observar as formas adequadas de uso dos diversos tipos
de compassos:
a) escolar simples;
b) compasso de ponta seca (em desuso);
c) compasso bailarino (em desuso);
d) adaptador para uso da caneta para tinta nanquim, acoplada ao compasso.
Quando necessário, podem ser utilizados outros tipos de linhas. Deve-se recorrer à
representação de arestas e contornos invisíveis (tracejado) apenas nos casos de maior
clareza do desenho.
A1
A0
A3
A2
A4 A4
Margem
Formato Dimensões (mm)
Esquerda Direita
A0 841 x 1189 10
A1 594 x 841 10
A2 420 x 594 25 10
A3 297 x 420 7
A4 210 x 297 7
d) podem ser usados formatos compostos obtidos pela conjugação de formatos iguais
ou consecutivos. Por exemplo, 4 A4 (840 x 297), como ilustra a Figura 20 a seguir;
A4 A4 A4 A4
Legenda Legenda
10.7 Projeções
que se garanta a reversibilidade do sistema, isto é, do espaço para o plano e vice versa. Para
que se possa fazer esta “mágica”, a geometria projetiva fundamenta-se na teoria das
projeções.
Para que se possa definir um sistema projetivo, não necessários de três entes: o
objeto a ser projetado, o centro da projeção e do plano que acolherá a projeção, a imagem
do objeto. Todos esses elementos são indispensáveis. O Desenho Técnico de um objeto é
expresso por meio de vistas ortográficas e perspectivas. Ambas as formas de representação
gráfica são aplicações do estudo de projeções.
A perspectiva cônica de uma fuga: o sólido é colocado de tal forma que uma face
fique paralela ou contido no plano de projeção. Utiliza-se inicialmente projeção
ortogonal, seguindo-se de uma projeção cônica. Observa-se na Figura 25 que as
arestas perpendiculares ao plano de projeção, convergem para o único ponto de
fuga.
A perspectiva cavaleira: o sólido é colocado de tal forma que uma face fique
paralela ou contida no plano de projeção. Utiliza-se inicialmente a projeção
ortogonal, seguindo-se de uma projeção oblíqua. Observa-se que as arestas
perpendiculares ao plano de projeção projetam-se paralelamente entre si,
segundo a direção determinada pelo ângulo assinalado na Figura 26 a seguir.
A perspectiva cônica de duas fugas: o sólido é colocado de tal forma que suas
arestas laterais ficam paralelas ao plano de projeção, podendo uma delas estar ou
não contida no plano. Utiliza-se inicialmente uma projeção ortogonal, seguindo-se
de uma projeção cônica. Observa-se que as arestas não paralelas ao plano
convergem para a direita ou para a esquerda, com encontro nos pontos de fuga. A
perspectiva cônica de uma ou de duas fugas aproxima-se do que ocorre com a
visão conforme Figura 27 abaixo.
Nota: o prisma ao ser construído com o auxílio da régua paralela deve utilizar
ângulos de 30°.
Figura 29 - Projeção ortogonal de um ou mais pontos num plano por meio de vistas
e) além das três vistas essenciais, outras poderão ser usadas. Quando isso for
necessário, estas vistas deverão ser denominadas e assinaladas por letras e
flechas.
Uma vista exterior mostra a peça como ela aparece aos olhos do observador.
Detalhes internos dessa peça aparecem no desenho por meio de linhas indicando contornos
invisíveis. Quando os detalhes no interior de uma peça se tornam complexos, mais e mais
linhas invisíveis são necessárias para mostrar com precisão, e tais detalhes e o desenho se
tornam difíceis de interpretar. Uma técnica que se utiliza nos desenhos em tais casos é
cortar uma parte da peça e expor as partes internas. Em tais seccionamentos, todas as
partes que estavam invisíveis tornam-se representadas por contornos visíveis. Os cortes das
peças são destacados por meio de hachura que varia de acordo com os diversos materiais:
a) as hachuras são habitualmente a 45° com o eixo da peça e devem ser feitas com
linhas finas e paralelas;
b) nas áreas hachuradas não se deve representar arestas invisíveis, excetuando-se
os casos que requeiram maior clareza;
c) o corte registra tanto a interseção do plano secante com a peça, como a
projeção da parte desta peça situada além desse plano secante. Note-se que o
corte é indicado em uma vista e representado em outra.
d) a posição do plano secante e o sentido da visada são indicados por linhas de
traço e ponto, flechas e letras.
Corte total: quando o plano secante atinge toda a extensão da peça. O corte total
pode ser dado nos dois sentidos: longitudinal quando é indicado no sentido
horizontal; e transversal quando é indicado no sentido vertical.
Corte com desvio: a direção do corte normalmente passa pelo eixo principal da
peça, mas pode também, quando isso se fizer necessário, mudar a direção para
passar por detalhes fora do eixo principal da peça.
Meio corte: é o corte que se emprega, às vezes, no desenho de peças simétricas,
onde somente meia vista aparece em corte.
Corte parcial: é o corte aplicado em trecho delimitado por ruptura para exibir
detalhes internos do trecho seccionado.
As normas que trata das terminologias foram canceladas e ainda não têm
substitutas. No entanto, os termos mais empegados (e suas definições) em desenho técnicos
são:
Altura – é universalmente designada pela letra h, por ser esta letra com que a
palavra citada se inicia em alguns idiomas> em inglês, heihgt; em francês, hauter;
e em alemão höhe.
Boleado – que não possui canto vivo ou aresta viva.
Chanfro – corte oblíquo efetuado no extremo de uma peça.
Esboço – fase inicial de um desenho ou projeto. O mesmo que croquis.
Escareado – configuração existente em algumas peças.
Furo cego – furo que não vaza a peça, isto é, não é passante.
Hachurar – representar hachuras (do francês hachure).
Longitudinal – diz respeito ao comprimento.
Nervura – reforço de uma peça, com função de oferecer maior resistência à parte
dela.
Ortogonal – que forma ângulo reto (do grego orthos = reto e gonia = ângulo).
Passante – diz-se do furo que vaza a peça.
Rebaixo – configuração de um furo com dimensão maior em certa profundidade.
Ressalto – parte mais elevada existente em algumas peças. Pode ser chamado de
espiga.
Simétrico – que possui ambas as partes iguais.
Transversal – que diz respeito à largura em desenho técnico, na aplicação de um
corte.
O indivíduo não deve, numa fase inicial de treinamento, desenhar uma linha que
seja maior do que seu traço. O seu traço tem o comprimento correspondente a um único
impulso dado à mão, numa única direção. Obtém-se o seu traço horizontal, apoiando-se a
mão sobre o papel, deslocando-se o antebraço num único impulso da esquerda para a
direita. Imprim-se ao lápis uma velocidade e pressão constante e moderada, do início ao fim.
Para o seu traço vertical, a mão, que está apoiada sobre o papel, permanece fixa. O impulso
é obtido pela contração dos dedos de cima para baixo. O lápis nunca deve ser empurrado.
Para o seu traço oblíquo, procede-se como no caso anterior, deixando imóvel o antebraço.
O impulso obtido pela contração dos dedos deve ser dado de cima para baixo, da direita
para a esquerda ou da esquerda para a direita.
Na prática do desenho à mão livre, a folha de papel deve permanecer fixa. Discretos
movimentos na postura permitem encontrar posições confortáveis e elegantes. Observação:
“a beleza do desenho à mão livre reside na simples constatação de que fora realizado à mão
livre”.
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9-Escrever duas palavras: uma formada por letras curvilíneas e a outra por letras mistas
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10- O desenho mostra um hexaedro dividido em quatro regiões, por dois planos
perpendiculares entre si. O primeiro é horizontal e o segundo vertical. A interseção
define a reta comum aos dois planos. Reproduzir na coluna da esquerda as peças da
coluna da direita. Fazer a mão Livre.
11- O desenho a seguir mostra um hexaedro dividido em oito regiões, por três planos
perpendiculares entre si. A interseção define o ponto comum aos três planos.
Reproduzir na coluna da direita as peças da coluna da esquerda. Fazer a mão Livre para
desenvolver a percepção visual.
14- O desenho mostra um hexaedro dividido em oito regiões, por três planos
perpendiculares entre si. A interseção define o ponto comum aos três planos.
Reproduzir na coluna da direita as peças da coluna da esquerda. Fazer a mão Livre para
desenvolver a percepção visual.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8402: Execução de caráter para escrita
em desenho técnico – procedimento. Rio de Janeiro, 1994.
________. NBR 8403: Tipos de linhas - larguras das linhas - procedimento. Rio de Janeiro, 1984.
________. NBR 10068: Folha de desenho - leiaute e dimensões - padronização. Rio de Janeiro, 1987.
________. NBR 13142: Desenho técnico - dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999.
________. NBR 10582: Apresentação da folha para desenho técnico - procedimento. Rio de Janeiro,
1988.
________. NBR 8196: Desenho técnico - emprego de escalas. Rio de Janeiro, 1999.
________. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico - procedimento. Rio
de Janeiro, 1995.
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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