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E SAÚDE NO TRABALHO
FICHA TÉCNICA – 2ª Edição
Preparação de Conteúdo:
Professor Rogério Pinto Ferreira
Diagramação:
Ediane Souza
Impressão:
Provisual Gráfica e Editora
1 MATRÍCULA
1.1 O(a) aluno(a) deverá, no ato da matrícula, fazer a leitura do regulamento interno e do
contrato de prestação de serviços com bastante atenção, para que possa conhecer seus
direitos e deveres no decorrer do curso.
2 DIAS/HORÁRIOS
2.1 Turmas de segunda, quarta e sexta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite.
2.2 Turmas de terça e quinta-feira, nos turmas da manhã e noite, e aos sábados, pela
manhã e tarde.
2.3 O curso de Enfermagem, exclusivamente, tem turmas de segunda à sexta, nos turnos
da manhã, tarde e noite. Em breve, terá o formato de três dias, assim como os
demais cursos.
2.4 A pontualidade e a assiduidade, bem como a postura pessoal serão pontuadas como
indicadores do processo de avaliação.
Atenção: observe em seu contrato os dias e horários das aulas.
3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
3.1 As atividades extraclasse (palestras, seminários, Visitas Pedagógicas Orientadas
(VPOs) serão obrigatórias para o complemento da carga horária, sendo realizados nos
mesmos horários das aulas, em dias alternados ou de acordo com a disponibilidade
da escola ou da empresa (no caso das VOPs).
3.2 As visitas pedagógicas orientadas acontecerão de acordo com a disponibilidade da
escola e das empresas parceiras. Cabe ao aluno interessado realizar o pagamento da
taxa de transporte na secretaria, se houver.
3.3 O uso do fardamento é obrigatório para todas as visitas e aulas práticas (dentro e fora
da instituição).
4 CERTIFICAÇÃO
4.1 A frequência nas aulas deve ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)
em cada disciplina.
4.2 A média em cada disciplina deve ser igual ou superior a 7,0 (sete).
4.3 O(a) aluno(a) que for reprovado(a) em alguma das disciplinas deverá pagar o valor de
uma parcela para cursar novamente a disciplina, a fim de obter frequência e nota
necessárias para a aprovação e para o recebimento do certificado.
4.4 Estar com todas as parcelas pagas.
4.5 Estar com toda documentação exigida pela Secretaria Estadual de Educação,
1
O regimento em vigor será sempre a última versão, informada no título deste documento.
5 REPOSIÇÃO DE AULA
5.1 Em caso de falta justificada, o(a) aluno(a) terá o direito de realizar a aula ou atividade
perdida em outra turma, de acordo com a disponibilidade da escola, sem custo
adicional.
5.2 A falta só poderá ser justificada perante atestado médico ou documento
comprovando o motivo da ausência.
5.3 Em caso de falta sem justificativa, o(a) aluno(a) poderá requerer na secretaria a
reposição da aula ou atividade, efetuando o pagamento referente à taxa do serviço.
5.4 Observa-se que a justificativa não anula a falta, apenas faz valer o direito de
reposição da aula ou atividade.
6 CONSERVAÇÃO
6.1 No caso de danos ao espaço da escola ou a equipamentos pertencentes à mesma,
o(a) aluno(a) ou seu representante legal será responsabilizado pelos gastos com o
reparo, bem como, se necessário, submetido(a) às medidas disciplinares quando for
cabível.
6.2 Ao término de cada aula, teórica ou prática, a sala ou laboratório utilizado deverá ser
deixado organizado para a próxima turma.
8 BIBLIOTECA/ACESSO À INTERNET
8.1 A utilização da biblioteca será mediante agendamento com a coordenação
pedagógica, fora do horário normal, com apresentação de documento para uso de
livros.
8.2 O uso desta sala é exclusivo para estudo e pesquisa, portanto deverá ser mantido o
silêncio e a disciplina, para não interferir na concentração dos demais alunos.
8.3 O uso dos computadores para pesquisa tem o tempo máximo de 30 minutos.
8.4 Não é permitida a retirada de livros para empréstimo.
9 AVALIAÇÃO
9.1 As provas serão realizadas durante o turno que o aluno estuda e sempre na última
aula da disciplina, tendo a duração média de 1h30.
9.2 O(a) aluno(a) que faltar à prova deverá comparecer à coordenação pedagógica da
escola para requerer a avaliação em segunda chamada, agendar uma data para a
realização desta, bem como efetuar o pagamento da taxa na secretaria.
9.3 As provas de recuperação ou segunda chamada acontecem na última semana de cada
mês, conforme informado pela coordenação, no site e nos quadros de avisos.
10 CANCELAMENTO DO CONTRATO
10.1 O cancelamento do contrato poderá ocorrer a qualquer momento, sob autorização
da diretoria da escola, em caso de indisciplina por parte do(a) aluno(a). Quanto a
sua defesa, caberá aos dispositivos legais vigentes.
10.2 O cancelamento por parte do(a) aluno(a) deverá ser feito na coordenação da
escola, mediante requerimento e pagamento da multa de cancelamento, conforme
contrato de prestação de serviços.
10.3 O(a) aluno(a) que cancelar e desejar retornar ao curso poderá reverter sua multa
em pagamentos de parcelas, sendo o valor descontado das últimas parcelas
restantes.
10.4 Para o(a) aluno(a) retornar, deverá ser efetuado o pagamento do valor de uma
parcela.
10.5 O aluno que for cancelado por motivo de indisciplina não poderá voltar a estudar
no Grau Técnico.
11 PORTAL ACADÊMICO
11.1 Todos os informativos, notas, oportunidades e materiais extras serão
disponibilizados Portal Acadêmico, no Website do Grau Técnico.
11.2 O acesso ao portal acadêmico é por meio do endereço eletrônico:
www.grautecnico.com.br, no qual o(a) aluno(a) colocará o seu número de matrícula
tanto no campo ‘usuário’, como naquele referente à ‘senha’.
11.3 Para a solicitação de declarações, deve-se respeitar o prazo de até 05 dias.
12 TRANSFERÊNCIA DE TURMA/SALA/INSTRUTOR/UNIDADES
12.1 A transferência de turma estará sujeita à disponibilidade de vagas nas turmas em
andamento.
12.2 A transferência de Unidade terá o valor de uma parcela com desconto. Para tanto,
o(a) aluno(a) tem que estar com as parcelas em dia, bem como a transferência
deverá estar condicionada à confirmação da unidade destino, conforme disposição
nas turmas.
12.3 O (a) aluno(a) que requerer transferência de Unidade sem nunca ter cursado na
unidade de origem e desejar outro curso adiantará uma parcela com desconto na
15 ENFERMAGEM/RADIOLOGIA/ANÁLISES CLÍNICAS
15.1 O estágio é obrigatório para os cursos de Enfermagem e Radiologia, podendo ser
realizado no decorrer ou ao final do curso. Ocorrerá, preferencialmente, em turnos
no qual ele esteja estudando, porém em dias diferentes. Pode ocorrer, ainda, de
acordo com a disponibilidade da unidade de saúde (hospitais, postos de saúde,
clínicas, etc.). Caso o aluno não conclua a disciplina do estágio, deverá realizar o
pagamento de uma taxa referente a uma parcela, para poder refazer a disciplina.
15.2 O estágio para de Análises Clínicas é opcional.
15.3 Materiais imprescindíveis para as aulas práticas (laboratório) – sob total
responsabilidade do aluno:
No caso de Enfermagem: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas,
gazes, esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21
(verde), estetoscópio, tensiômetro, garrote, termômetro (digital).
No caso de Análises Clínicas: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas,
gazes, esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21
(verde), garrote.
15.4 Materiais Necessários para os estágios curriculares:
No caso de Enfermagem: todo e qualquer material necessário às atividades
práticas serão de responsabilidade do aluno e deverão ser entregues
antecipadamente para garantia dos campos, tais como: luvas de procedimento,
máscaras, propés, toucas, gorros, capote descartável, toalhas de papel, sabão ou
sabonete líquido, ou quaisquer outros materiais solicitados pela instituição de
saúde.
No caso de Radiologia: dosímetro (disponibilizado pela escola, mas, em caso de
perda, será de responsabilidade do aluno).
Ciente e de acordo.
_____________________________________________
Aluno(a)/Responsável
SEJA BEM-VINDO(A)!
Atenciosamente,
A Direção.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO DO CURSO
Capacitar o aluno para fazer uso de novas tecnologias relativas ao seu campo de
atuação profissional, aliando a teoria à prática e valorizando os conhecimentos e as práticas
adquiridas ao longo do curso, além de desenvolver no aluno o espírito crítico, capaz de
compreender e atuar no contexto social, econômico e político em que vive, objetivando
consolidar sua visão de um profissional competente, com visão de futuro e responsabilidade
com a sociedade, e preparar o futuro profissional para o exercício de sua capacidade de
análise tecni9ca, de postura ética, de tomada de decisões, de visão sistêmica, de trabalho
em equipe e de atitudes proativas.
Atenciosamente,
3.1 Competências
É tudo aquilo que o trabalhador faz, voluntariamente ou não, e que pode provocar
um acidente, por exemplo:
Listam-se a seguir os fatos mais comuns de ato inadequado praticados no dia a dia
de trabalho:
A investigação de acidentes não poderá ter aspecto punitivo, pois o objetivo maior
não é descobrir culpados, mas, sim, as causas que provocaram os acidentes, para que seja
evitada a sua repetição.
4.4 Definições
Nota 1: o acidente inclui tanto ocorrências que podem ser identificadas em relação a um
momento determinado, quanto ocorrências ou exposições contínuas ou intermitentes,
que só podem ser identificadas em termos de período de tempo provável. A lesão
pessoal inclui tanto lesões traumáticas e doenças, quanto efeitos prejudiciais mentais,
neurológicos ou sistêmicos, resultantes de exposições ou circunstâncias verificadas na
vigência do exercício do trabalho;
s) causas do acidente:
i) fator pessoal de insegurança (fator pessoal): causa relativa ao comportamento
humano, que pode levar à ocorrência do acidente ou à prática do ato inseguro:
ii) ato inseguro: ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar
ou favorecer a ocorrência de acidente;
iii) condição ambiente de insegurança (condição ambiente): condição do meio que causou
o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência:
Nota 1: o adjetivo ambiente inclui, aqui, tudo o que se refere ao meio, desde a
atmosfera do local de trabalho até as instalações, equipamentos, substâncias utilizadas
e métodos de trabalho empregados;
t) consequências do acidente:
i) lesão pessoal: qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como consequência de
acidente do trabalho;
ii) natureza da lesão: expressão que identifica a lesão, segundo suas características
principais;
iii) localização da lesão: indicação da sede da lesão;
iv) lesão imediata: lesão que se manifesta no momento do acidente;
v) lesão mediata (lesão tardia): lesão que não se manifesta imediatamente após a
circunstância acidental da qual resultou;
vi) doença do trabalho: doença decorrente do exercício continuado ou intermitente de
atividade laborativa capaz de provocar lesão por ação mediata:
Nota: deve admitir-se, no caso de ser a lesão uma doença do trabalho, a preexistência
da atividade laborativa, capaz de provocar lesão por ação mediata.
vii) doença profissional: doença do trabalho causada pelo exercício de atividade específica,
constante de relação oficial;
viii) morte: cessação da capacidade de trabalho pela perda da vida, independentemente do
tempo decorrido desde a lesão;
ix) lesão com afastamento (lesão incapacitante ou lesão com perda de tempo): lesão
pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente
ou de que resulte incapacidade permanente:
x) lesão sem afastamento (lesão não incapacitante ou lesão sem perda de tempo): lesão
pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do
acidente, desde que não haja incapacidade permanente.
Nota 1: esta lesão, não provocando a morte, incapacidade permanente total ou parcial
ou incapacidade temporária total, exige, no entanto, primeiros-socorros ou socorros
médicos de urgência;
É importante salientar que toda comunicação de acidentes com lesão deverá ser
feita por meio do cadastro de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), junto ao Seguro
Nacional do Seguro Social (INSS).
A teoria da causalidade múltipla defende que, para cada acidente, podem existir
numerosos fatores, causas e subcausas que contribuem para sua aparição, e que
determinadas combinações destes, provocam acidentes. De acordo com esta teoria, os
fatores propícios podem agrupar-se nas categorias comportamentais, onde são incluídos os
fatores relativos ao trabalhador, como uma atitude incorreta, a falta de conhecimentos ou
uma condição física e mental inadequada; e ambientais, onde se inclui a proteção
inapropriada de outros elementos de trabalho perigosos e lesões de equipes pelo uso e
aplicação de procedimentos inseguros.
4.5.1 Etapas
a) preparação da análise:
i) nesta etapa utilizam-se: papel quadriculado, lanternas com pilhas, papel pautado,
prancheta, lápis e caneta, placas de sinalização, fita para isolar o local, régua e fita
métrica, binóculo, rádio de comunicação, máquina fotográfica, filmadora, gravador,
recipiente para guardar amostras coletadas e formulário para informações básicas.
b) acesso ao local:
i) nesta etapa devem-se: acionar o plano de emergência, atender aos feridos, isolar e
sinalizar o cenário do acidente, identificar os produtos perigosos envolvidos, impedir
acesso de pessoas estranhas, manter o local preservado até o final da investigação,
preservar na posição máquinas e ferramentas envolvidas, tirar fotos e fazer filmagem
de imediato, atender à imprensa em local reservado, eliminar e/ou controlar os
perigos ainda existentes, tomar o depoimento das testemunhas e colegas de trabalho,
e registrar o acidente em formulário próprio.
c) relatório inicial, onde são observados os prazos legais para emissão da CAT,
podendo sofrer alterações até o relatório final;
d) investigação e análise minuciosa (relatório final):
i) nesta fase registram-se os seguintes procedimentos: iniciar o mais rápido possível o
levantamento do cenário, recolher a maior quantidade possível de informações,
verificar se existe identificação de perigos e riscos para a atividade, buscar evidencias
objetivas nos documentos, requisitar laudo técnico laboratorial, analisar os fatos para
determinar as causas, montar a dinâmica do acidente, fazer recomendações das
medidas corretivas e/ou preventivas, e acompanhar a implementação e eficácia das
ações corretivas e ou preventivas.
4.5.2.1 Brainstorming
Os participantes devem ter pelo menos 2 minutos para que pensem sobre acidente,
porém devem se sentir livres para expressar ou não as suas impressões. Suas ideias devem
ser anotadas, de acordo com as próprias palavras de cada um, de modo que toda a equipe
possa examiná-las facilmente. As ideias não devem ser criticadas, mesmo que pareçam
absurdas. Selecionam-se as ideias definindo quais delas são mais relevantes. Para tanto,
deve-se discutir em grupo sobre aquelas de maior potencial, levando em consideração a
experiência e/ou informações adicionais. A sessão de brainstorming deve transcorrer o mais
tranquilamente possível.
Figura 1 - Diagrama de causa e feito (espinha de peixe) para análise e investigação de acidentes de
trabalho
lógicas existentes entre esses, realizado retroativamente a partir da lesão. Esse processo
permite ampliar consideravelmente os conhecimentos a respeito dos fatores que
participaram da ocorrência do acidente, pois obriga a pesquisa ‘das causas’, interrompida
quando certos fatos, cronologicamente muito anteriores à lesão, foram esquecidos ou
quando o investigador avalia que já dispõe de quadro suficientemente coerente e completo
do acidente.
a) coleta de Informações: quem? Onde? Quando? Por quê? Aqui se faz o resumo do
acidente;
b) relação dos fatos: somente o que de fato ocorreu, isto é, sem supor coisa alguma.
Nesta atividade os componentes são: o indivíduo (I) e seus aspectos físicos e
psicológicos, a tarefa (T), que são as ações executadas pelo indivíduo e o meio de
trabalho (MT), tanto físico como social;
c) construção da árvore de causas: monta-se um organograma indicando as correlações
dos fatos, a partir das seguintes perguntas: o que foi necessário acontecer para que o
fato ocorresse? Este fato é suficiente para explicar o ocorrido? E deste modo
verificam-se as inter-relações entre os fatos;
d) identificação das medidas preventivas: aqui, sugere-se que se deem asas à
imaginação. A atividade deve ser realizada após alguns dias, com todo o grupo;
e) escolhas das medidas preventivas, tais como: estabilidade, custo, deslocamento ou
surgimento de novo risco, generalização da medida, legislação e prazo de aplicação.
Exercícios Propostos:
b) empresa:
c) sociedade:
d) trabalhador
5 Cite três dos destinos aos quais a CAT deve ser enviada.
REFERÊNCIAS
GOMES, A.G. Cartilha da prevenção contra incêndios. São Paulo: Ed. Interciência, 2001.
________. Sistemas de prevenção contra incêndios. São Paulo: Ed. Interciência, 1998.
PEREIRA, A.G. Segurança contra incêndio. São Paulo: Manuais Técnicos, 2000.
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Mas, o seguro foi criando força e conquistando credibilidade, e foi em Gênova, por
volta de 1347, que o primeiro contrato de seguros foi escrito. Nele continha inúmeras
cláusulas que garantiam ou isentavam os seguradores de pagarem as indenizações. As
primeiras apólices são datadas de 11/07/1385 (Pisa/ Itália) e 10/07/1397 (Florença/ Itália).
As apólices tornavam-se comuns no final do século XIV.
Neste período, a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas. Somente
em 1850, com a promulgação do "Código Comercial Brasileiro" (Lei n° 556, de 25 de junho
de 1850) é que o seguro marítimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os
seus aspectos.
Estas sucursais transferiam para suas matrizes os recursos financeiros obtidos pelos
prêmios cobrados, provocando uma significativa evasão de divisas. Assim, visando proteger
os interesses econômicos do País, foi promulgada, em 5 de setembro de 1895, a Lei n° 294,
dispondo exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida,
determinando que suas reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos
aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos.
Em 1939, foi criado pelo governo Vargas o Instituto de Resseguro do Brasil (Atual,
IRB Brasil Re), com a atribuição de exercer o monopólio, quebrado em 2007, do resseguro
no país. Em 1966 surgiu a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), para substituir
Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização como órgão oficial fiscalizador
das operações de seguro, estabelecendo-se assim o Sistema Nacional de Seguros Privados.
Em 2009, a Prefeitura de São Paulo promulgou a lei 15.200 de autoria do político Chico
Macena criando a obrigatoriedade da cobertura de seguro contra furto e roubo de bicicleta
nos estacionamentos comerciais da cidade.
Seguro incêndio: Este seguro oferece cobertura para danos causados por
incêndio, queda de raios e explosão causada por gás. Legalmente obrigatório
para as pessoas jurídicas.
Seguro de roubo: Este seguro tem por finalidade básica garantir indenização
por prejuízos consequentes de roubo e/ou furto qualificado.
Seguro viagem: Este seguro tem por finalidade cobrir custos relacionados a
doenças ou acidentes durante viagens.
Para compor o produto com outras opções de garantias, são oferecidas coberturas
adicionais, acessórias e facultativas. As garantias adicionais são utilizadas para cobrir os
eventos de risco que não estão abrangidos pela cobertura básica ou que representam riscos
excluídos pelas condições gerais da apólice.
5.3.4.2 Empregador
Responsabilidade Civil Extracontratual que recaia sobre ele por danos causados a
terceiros em decorrência de acidentes provocados por defeitos dos produtos especificados
no contrato de seguro. Deve ocorrer a entrega definitiva ou provisória do produto.
Estar protegido e assegurado sempre é bom, por outro lado, sofrer acidentes e
prejuízos não é vantajoso para nenhuma empresa, abaixo segue algumas dicas, desta vez,
relativas à prevenção de acidentes:
Criado em 1939 por Getúlio Vargas, o IRB tinha o objetivo de concentrar nas
empresas nacionais o resseguro do país, através da própria empresa e de sua política de
retrocessão, em que a maior parte do risco era repartido entre as seguradoras nacionais.
Manteve seu monopólio até 2007, quando através de Lei Complementar o Congresso
Nacional reabriu o mercado ressegurador brasileiro, e o IRB passou a ser classificado como
ressegurador Local.
Segundo dados da consultoria Standard & Poor's, em 2005, o IRB era a 64ª
companhia resseguradora do mundo em volume de prêmios, com uma arrecadação líquida
de 525,9 milhões de dólares, e com uma retrocessão de 47,7%.
No dia 18 de outubro de 2001, quinze meses após o STF ter recebida a Adin, os
ministros começam a julgar a ação, mas a sessão é suspensa por uma questão de
ordem.
A 12 de junho de 2002, a Adin entra em discussão, mas não é julgada por falta de
quórum. No dia seguinte, a ação retorna ao plenário, mas também não é votada.
No dia 17 de junho, o STF realiza sessão extraordinária, mas, por falta de quórum,
a Adin fica sem julgamento.
No início de 2007 foi aprovada e sancionada a Lei Complementar 126, que abriu o
mercado ressegurador brasileiro. A medida ainda necessitou de regulamentação pelo órgão
regulador do setor, que passou a ser a Susep.
No novo cenário, o IRB passou a ser denominado um ressegurador local, e até o fim
de 2007 ainda se mantinha como única empresa a poder atuar no setor. Com o "Modelo de
Salvaguardas" o IRB ainda terá uma reserva de mercado para alguns ramos específicos,
como Vida e Previdência, e do mercado como um todo, especialmente por ainda ser a única
resseguradora local.
Mas, antes mesmo do novo padrão legal do mercado, o IRB iniciou um processo de
modernização institucional. A diretoria passou a adotar políticas de gestão mais
competitivas e transparentes, criou uma Ouvidoria, metas de produtividade, passou a dar
mais liberdades para as seguradoras no momento da contratação, além de voltar a realizar
concurso público para renovação do seu quadro de colaboradores.
Perante a norma, a empresa é a responsável pela CIPA e deve garantir a ela todo
estrutura necessária para o cumprimento de seus objetivos. As relações entre o empresário
e a CIPA devem ser pautadas pela harmonia e por um conjunto de objetivos comuns que
tragam benefícios para todos. Melhores condições de trabalho para seus empregados e
economia em longo prazo para as empresas.
Cerca de 50% dos pesquisados que possuem CIPA nas empresas onde atuam
consideram a atuação boa, mas sempre enfatizando a necessidade e a sobre de espaço para
melhorias.
A presença do SESMT nas reuniões da CIPA não é obrigatória, mas na maioria das
vezes ele é integrado com uma função neutra, exercendo a função de secretário da CIPA, por
exemplo, na verdade sua presença é tão indispensável quanto a própria existência da CIPA.
REFERÊNCIAS
BARRETO, Davi Graeff, Fernando - Auditoria - Teoria e Exercícios Comentados - Série Teoria
e Questões - 3ª Ed. 2014
LARRAMENDI, I.H. de; PARDO, J.A. e CASTELO, J. Manual Básico de Seguros. Brasil:
FUNENSEG, Gráfica Vitória Ltda, 1997.189p.
PARIZATTO, Joao Roberto SLACK, Nigel - Seguro - Teoria e Prática - 2ª edição - Ed Edipa,
2010.
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A política PDCA possui quatro etapas: planejar, executar, verificar e agir, conforme
ilustra a Figura 1 a seguir.
Estabelecer uma Política de SST: Definir como a empresa irá reagir às questões se
SST atuais e futuras, se antecipado a elas.
6.1.2 DO (Executar)
Todos os perigos significativos devem agora ser gerenciados. Para isso, existem as
opções: podem ser agendados como projetos de melhoria e submetidos a Objetivos, Metas
e Programas de Gestão, ou podem ser controlados por procedimentos de Controle
Operacional (em determinadas situações, podem e devem ser aplicados ambos os
mecanismos).
Estes resultados são analisados junto à direção da empresa, que promove uma
análise crítica e determina mudanças de rumo, quando necessário, e/ou melhorias e ajustes
ao sistema.
É acima de tudo uma revisão do processo, pois todo o sistema é revisto, para se
garantir que está funcionando, fornecendo os resultados pretendidos e que continua
atualizado e adequado à empresa.
Deve ser coerente com os riscos, com a legislação, com o propósito de melhoria
contínua e deve poder ser facilmente compreendida e comunicada a toda a organização.
Ser comunicada;
6.3.2 Prevenção
Identificando os perigos;
Os perigos individuais podem requer que métodos diferentes estejam usados, por
exemplo, uma avaliação da exposição em longo prazo a produtos químicos pode necessitar
um método diferente do que aquela análise feita para a segurança do equipamento ou
avaliação uma estação de trabalho em um escritório.
Cada organização deve escolher as aproximações que lhe são apropriadas a seus
espaços, natureza e tamanho, e que vão de encontro com as suas necessidades nos termos
de detalhe, da complexidade, da época, do custo e da disponibilidade de dados de
confiáveis. Exames feitos em conjunto, as aproximações escolhidas devem resultar em uma
metodologia detalhada para a avaliação mais correta dos riscos da organização.
Perigos;
Riscos;
Controles;
Gestão da mudança;
Documentação;
a) mecânico;
b) elétrico;
c) radiação;
d) substâncias;
e) incêndio e explosão.
d) pé direito inadequado;
h) incêndio e explosão;
q) níveis de iluminação;
t) atividades de empreiteiros.
R – Risco
P – Probabilidade
Poder-se-á definir “Risco Aceitável” da seguinte forma: Risco que foi reduzido a um
nível que possa ser aceite pela organização, tomando em atenção as suas obrigações legais e
a sua própria política da SST.
Identificar os perigos;
c) Determinar o risco, ou seja, fazer uma estimativa do risco associado com cada
perigo, assumindo que os controles planejados ou existentes estão a postos. Os
avaliadores devem também considerar a eficácia dos controles e as consequências
de suas falhas;
d) Decidir se o risco é tolerável, julgando se as precauções existentes ou planejadas
de SST (se houver) são suficientes para manter os perigos sob controle e se
atendem a requisitos legais;
NOTA: A palavra “tolerável” significa, neste caso, que o risco foi reduzido ao nível
mais baixo que é razoavelmente praticável.
Referências
BARBOSA, Rildo Pereira Barsano, Paulo Roberto. Segurança do Trabalho: Guia Prático e
Didático, 2012.
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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As condições de trabalho são muito complicadas nas plataformas porque faz parte
do trabalho utilizar materiais inflamáveis. Partes desses materiais são queimados em
grandes chamas. Outro dos perigos vem do sulfito de hidrogénio um gás muito tóxico e que
está presente no petróleo que é retirado do poço. Para, além disto, os trabalhadores têm de
usar maquinaria pesada em condições muito difíceis, debaixo de tempestades e com a
influência do vento. Qualquer erro nestas condições pode levar a ferimentos graves ou
mesmo, o pior.
Na natureza quando encontrado, está nos poros das rochas chamadas de rochas
reservatórios, cuja permeabilidade irá permitir a sua produção. Permeabilidade e porosidade
são duas propriedades características de rochas sedimentares, motivo pelo qual as bacias
sedimentares são os principais locais de ocorrência. Porosidade é uma característica física,
definida como o percentual entre volume vazio e o volume total das rochas. Permeabilidade
é a característica física relacionada com a intercomunicação entre os espaços vazios, e
permite que ocorra a vazão de fluidos no meio poroso.
O Petróleo por possuir uma densidade média de 0,8, inferior a das rochas que
constituem o subsolo, tende a migrar para a superfície provocando os clássicos casos de
exsudações (os egípcios utilizaram esse óleo como fonte de energia, como remédio e
matéria prima para os processos de embalsamento). Se no caminho para a superfície
encontra uma estrutura impermeável (armadilha), que faça o seu confinamento e impeça a
sua migração, acaba formando um reservatório de petróleo. Vale salientar que esse
processo ocorre lentamente (alguns milhares de anos), e gota a gota.
Essas armadilhas impermeáveis são estruturas de grande proporção, que podem ser
anticlinais, falhas geológicas, derrame de basalto ou domos de sais, identificados por
estudos sísmicos e geológicos, mas o mais importante é observar que devem existir
várias camadas de solo, outro motivo pelo qual o petróleo é mais facilmente encontrado
em bacias sedimentares. A origem do petróleo é bastante polêmica, existindo teorias
orgânicas e inorgânicas. As mais curiosas delas são a da formação principalmente pela
decomposição da matéria orgânica do plâncton marinho, sobretudo o remanescente das
plantas marinhas (fito plâncton transformado em sedimentos no momento da deposição), e
a da inversão da atmosfera da terra originalmente composta por gás carbônico (CO2), que
explicaria o volume de petróleo existente no subsolo da terra.
No início da era cristã, conta-se que os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de
iluminação. O petróleo de Baku, no Azerbaijão, por exemplo, já era produzido em escala
comercial, para os padrões da época, quando Marco Polo viajou pelo norte da Pérsia, em
1271.
A indústria petrolífera teve sua origem no século XIX, como já mencionado. Nos
anos de 1850, o processo de refinação foi criado por James Young, que descobriu que o ouro
negro poderia ser extraído de carvão e xisto betuminoso. Durante este século o Azerbaijão
foi o maior produtor de petróleo, cuja produção correspondia a mais da metade da
produção mundial.
Ao longo dos anos, outros poços foram sendo perfurados, a exemplo da região
petrolífera do Golfo Pérsico, levando esta região a ser visada e explorada estrategicamente.
Em 1960, foi fundada a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por
iniciativa dos 5 principais produtores de petróleo: Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e
Venezuela. A Opep foi criada com a intenção de reivindicar uma política de achatamento de
preços praticada cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais – as chamadas "sete
irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP e Standard Oil da Califórnia).
Esta fase se deu em protesto pelo apoio prestado por parte dos EUA a Israel,
durante a Guerra do Yom Kippur, tendo os países árabes organizados na Opep aumentado o
preço do petróleo em mais de 300%.
Esta fase se deu quando o Iraque invadiu o país vizinho, Kuwait, um dos maiores
produtores de petróleo do mundo. Com a invasão das forças militares dos EUA e dos países
aliados, os iraquianos foram expulsos do Kuwait. Em represália, eles incendiaram alguns
poços de petróleo do emirado provocando uma crise econômica e ecológica.
Por fim, na quinta fase observou-se a subida dos preços em mais de 100% entre
janeiro e julho, em virtude de movimentos especulativos em nível global.
Este período marcou a diminuição do grupo das Sete Irmãs, para apenas quatro
(ExxonMobil, Chevron Texaco, Shell e BP). Um novo grupo de Sete Irmãs foi formado, que,
de acordo com o Financial Times, são:
Estas novas Sete Irmãs controlam quase um terço da produção mundial de petróleo
e gás e mais de um terço das reservas totais de petróleo e gás. Contrastando com as velhas
Sete irmãs, que encolheram para quatro na consolidação da indústria ocorrida na década de
1990.
A Arábia Saudita sempre liderou entre os países que mais produzem petróleo,
permanecendo no top do ranking desde 1975. Ao final do primeiro semestre de 2015,
porém, dados apontam os Estados Unidos como o maior produto de petróleo no mundo,
ultrapassando, pela primeira vez, a Arábia Saudita e a Rússia. Este fato se deve ao
crescimento de,6 milhões de barris por dia de produção americana.
EUA: produziu em 2014 11,64 milhões de barris por dia, um aumento de 15,9% em
relação ao ano anterior.
Arábia Saudita: teve sua produção ultrapassada pelos Estados Unidos, por ter crescido
apenas 0,9%, a 11,5 milhões de barris por dia em 2014.
Rússia: o país avançou apenas 0,6% no ano passado, chegando a 10,83 milhões de barris
por dia.
Canadá: tendo crescido 7,9% na produção em 2014, ultrapassou a China no ranking,
extraindo 4,3 milhões de barris por dia.
China: sua produção cresceu apenas 0,7% no ano passado, ficando em 4,24 milhões de
barris por dia.
Emirados Árabes Unidos: o país viu a sua produção avançar 0,9% no ano passado, a 3,71
milhões de barris por dia.
Irã: A produção de petróleo iraniana avançou 2% no ano passado, a 3,61 milhões de barris
por dia.
Iraque: sua produção subiu 4,6% no ano passado, a 3,28 milhões de barris por dia.
Kuwait: teve a sua produção recuada em 2014, segundo a BP. A queda de 0,5% fez com
que a produção ficasse em 3,12 milhões de barris por dia.
México: a sua produção apresentou uma das quedas mais relevantes, segundo a BP: de
3,3% no ano passado. A produção foi de 2,78 milhões de barris por dia.
É sabido que o Irã detém uma enorme quantidade de petróleo. Este dado, porém,
não faz com o que o país figure entre os três primeiros do mundo com as maiores reservas.
Os 10 países com as maiores reservas do mundo são listados a seguir (ÉPOCA NEGÓCIOS,
2015).
O Brasil possui o gasoduto Bolívia – Brasil, que são tubulações de diâmetro elevado,
operando em alta pressão, transportando gás natural da Bolívia (produtor) para alguns
estados brasileiros (consumidores).
Uma vez tratado e processado, o gás natural pode ser utilizado nas indústrias (para
a geração de eletricidade), nas residências (aquecimento do ambiente e da água), nos
automóveis (substituindo a gasolina, o álcool e o diesel) e no comércio (para o aquecimento
ambiental). Atualmente a utilização do gás natural corresponde a 15,6% do consumo
energético mundial (FRANCISCO, 2015).
Parafínicos:
Naftênicos:
Mistos:
Aromáticos:
Após a seleção do tipo desejável de óleo cru, os mesmos são refinados através de
processos que permitem a obtenção de óleos básicos de alta qualidade, livres de impurezas
e componentes indesejáveis.
Gás combustível
GLP
Gasolina
Nafta
Querosene
Óleo diesel
Óleos lubrificantes
Óleos combustíveis
Hoje em dia, o petróleo fornece uma grande parte da energia mundial utilizada no
transporte e é a principal fonte de energia para muitas outras finalidades. O petróleo
tornou-se fonte de milhares de produtos petroquímicos.
Tipo Jaqueta:
São formadas por uma estrutura principal tridimensional (jaqueta), cujas pernas
servem de guias para as estacas. Sobre essa estrutura é colocada uma superestrutura. São
fabricadas de aço (mais comuns) e/ou concreto. São fabricadas para a produção de petróleo,
até 400 metros. Podem operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para a terra através
de tubulação) ou com navio acoplado à plataforma.
Fixa de gravidade:
metros. Podem operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para a terra através de
tubulação) ou com navio acoplado à plataforma (idem “Jaqueta”).
Autoelevatórias:
Semissubmersível:
Consiste em uma plataforma superior, sempre acima da linha d’água, ligada por
colunas aos cascos. É usada na prospecção de petróleo em campos de águas profundas. São
rebocadas até o local ou autopropelidas, flutuando em seus cascos.
Junto com toda a produção de petróleo, existe uma produção de água, cuja
quantidade dependerá das características dos mecanismos naturais ou artificiais de
produção, e das características de composição das rochas reservatórios. Essa água produzida
da rocha reservatório, é identificada pela sua salinidade e composição destes sais,
normalmente sais de magnésio e estrôncio.
Também para análise das formações atravessadas pelo poço perfurado, utilizam
ferramentas de perfilagem radioativas e todo o cuidado tanto com os fluídos utilizados para
amortecimento dos poços como com a manipulação, transporte e armazenagem dessas
ferramentas, devem ser tomados.
As refinarias vêm sendo renovadas para processar petróleos brasileiros com baixo
teor de enxofre, que dão origem a combustíveis menos poluentes.
petróleo.
A produção de óleo e gás está associada a uma longa cadeia de processos com
diferentes passos na produção dos produtos. Em refinarias e indústrias petroquímicas, o
óleo cru é transformado em benzina, gasóleo, betume e vários outros produtos. Estes
produtos intermediários e seus derivados são a base para muitos produtos na indústria
química. Adicionalmente, os produtos derivados de óleo e petróleo são muito importantes
para a indústria farmacêutica.
As autoras (Op. Cit.) iniciam a discussão em seu artigo pelo aspecto relacionado ao
perigo que envolve esta atividade, ao alto risco a que estão expostos os trabalhadores, pois:
Quanto à terceirização dos serviços, os autores (Op. Cit.) relataram que, apesar de
este processo estar se disseminando cada vez mais, especialmente na Bacia de Campos, não
se trata de um fenômeno novo na indústria do petróleo. Ao contrário disto, desde as
primeiras décadas do século XX se criou em torno das companhias de petróleo uma extensa
rede de produtos e serviços oferecidos por terceiros, firmas especializadas que se
constituíram para difundir as inovações de seus fundadores. Na verdade, o que se verifica,
de uns anos para cá, é um recrudescimento destas terceirizações, inclusive em atividades-
fim da Petrobrás.
A Norma BS-8800 tem como anexos a Relação com a ISO 9001 (1994, Sistemas de
Gestão da Qualidade), a Organização, o Planejamento e Implementação, a Avaliação de
Riscos, a Mensuração do Desempenho e Auditoria que mostram, conforme dito
anteriormente, “como fazer”. Ela leva em conta a avaliação de riscos, envolvendo três
passos básicos:
a) Identificar os perigos;
b) Estimar o risco de cada perigo; e,
c) Decidir se o risco é tolerável.
A intenção da avaliação de riscos é fazer com que estes sejam controlados, antes
que ocorra o dano, sendo um fundamento-chave para a gestão proativa da SST. Uma
Código ISM:
De acordo com Oliveira; Qualharini (2009), a gestão dos riscos pode se dar
considerando a observância dos tópicos descritos a seguir.
Segundo os autores (Op. Cit.), uma característica que chama a atenção nas sondas
de perfuração é a presença de uma torre (torre de perfuração ou derrick), como ilustra a
Figura 9 acima, cuja função é permitir que o manuseio dos tubos de perfuração seja
realizado em seções de três tubos, o que confere maior agilidade na operação.
Cardoso (2005) afirma que todos os equipamentos de uma sonda são agrupados
nos chamados “sistemas” de uma sonda, a seguir descritos.
Sistema de rotação:
Sistema de circulação:
Sistema de monitoração:
Colunas de perfuração:
Brocas:
Fluídos de perfuração:
São misturas complexas de sólidos, líquidos, produtos químicos e, por vezes, gases.
Podem assumir aspectos de suspensão, dispersão coloidal ou emulsão, dependendo do
estado físico dos componentes. Tem a função de limpar o fundo do poço dos cascalhos
gerados e transportá-los à superfície, exercer pressão hidrostática sobre as formações,
resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca. Devem apresentar as seguintes
características:
Por ser considerada uma pequena cidade no meio do mar, uma plataforma de
petróleo acolhe profissionais de diversas áreas, divididos em três áreas de trabalho
completamente distintas umas das outras.
Capacete de segurança:
Deve ser utilizado o capacete para proteger o crânio nos trabalhos sujeitos a
agentes meteorológicos (trabalhos a céu aberto), impactos provenientes de quedas,
projeção de objetos ou outros, queimaduras ou choques elétricos.
Proteção facial:
Proteção auditiva:
É obrigatório o uso de luvas para proteção das mãos em serviços onde haja contato
ou risco de contato com:
Proteção do tronco:
Nos serviços em que haja risco de lesão no tronco é obrigatório o uso de proteção
adequada. Temos como exemplo o uso de aventais de PVC e de raspa.
a) trabalhos onde haja risco de contato com agentes químicos, prejudiciais à saúde,
absorvíveis pela pele ou que possam lesioná-la;
b) trabalhos com umidade em excesso;
c) trabalhos onde haja risco de contato com superfícies abrasivas.
Proteção respiratória:
REFERÊNCIAS
FERREIRA, L. L. & IGUTI, A. M., 1996. O Trabalho dos Petroleiros – Perigoso, Complexo,
contínuo e Coletivo. São Paulo: Prefeitura Municipal de Santos/Editora Scritta/Federação
Única dos Petroleiros, 1996.
SANTOS, J.E.M.; SETI, C.J. & RODRIGUES, M.V.G. Panorama geral dos contratos de risco. Rio
de Janeiro, Petrobras/Depex/Dicex, Relatório Interno, 1994.
SARDINHA, A.; MACHADO, J.; KRUS, V. ISM: International Safety Management Code. Lisboa:
Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, 2013. Disponível em:
https://transportemaritimoglobal.files.wordpress.com/2013/12/ism_cc3b3digo-de-
gestc3a3o-da-seguranc3a7a_dez2013.pdf Acesso em março de 2017.
SOUZA, R.G. de. Petróleo, histórias das descobertas e o potencial brasileiro. Niterói-RJ, Ed.
Muiraquitã, 1997.
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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A análise de grandes acidentes mostrou que em alguns dos casos a indústria não
dispunha, na sua rotina diária de trabalho, de um serviço de segurança apoiado e prestigiado
pela diretoria e que fosse adequado para atuar, corrigir e sugerir medidas de prevenção nos
diversos pequenos acidentes e incidentes que por vezes ocorriam. Muitos destes pequenos
incidentes/acidentes estavam ligados à inexistência de controles administrativos e gerenciais
que fossem capazes de atuar preventivamente.
Existem três grandes grupos de eventos que tenham por fonte principal Substâncias
químicas: emissão acidental; explosão e incêndio. Muitos acidentes podem envolver
simultaneamente dois ou mesmo os três tipos de eventos.
A localização da fonte:
Tabela 1 - Dados sobre a situação, efeitos e respostas relacionadas aos acidentes com
produtos perigosos (APPs) – Brasil – 2006-2009
8.2 Definições
Acidente do Trabalho:
São ocorrências de menos frequência, que se restringem, na maior parte das vezes,
a uma pessoa, não passando dos limites da empresa envolvida. Por exemplo: cortes,
queimaduras térmico-químicas, torções, etc.
Doenças Profissionais:
São todos os males aos quais a saúde humana está exposta, devido às atividades
profissionais desenvolvidas. Estas doenças são causadas principalmente pela exposição
crônica a determinados agentes físicos, químicos ou biológicos.
Risco (Hazard):
Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar
danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos ou
estruturas, perda de material em processo, ou redução da capacidade de desempenho de
uma função pré-determinada. Havendo um risco, persistem as possibilidades de efeitos
adversos.
Risco (Risk):
Perigo:
Segurança:
Sistema:
Probabilidade:
Consequência/Dano:
Confiabilidade:
Causa:
Incidente:
Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também
chamado de “quase acidente”. Atualmente, este conceito tem sido muito contestado, uma
vez que pela definição de acidentes, estes se confundiriam, ficando a diferença em se ter ou
não lesão.
8.3 Terminologia
Consequência
Probabilidade
Alta Baixa
Baixa (instalação com boas
Risco baixo. Risco médio.
condições de manutenção).
Alta (instalação com problemas de
Risco médio. Risco alto.
manutenção).
O exemplo escolhido para ilustrar esta teoria é bastante antigo. Conta a mitologia
grega que o Rei Mimos de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seus filho Ícaro, na ilha de
mesmo nome. Com o objetivo de escapar da ilha, Dédalo idealizou fabricar asas, o que fez
habilidosamente com penas, linho e cera de abelha. Antes da partida, Dédalo advertiu a
Ícaro que tomasse cuidado quanto ao curso de seu voo, se ele voasse muito baixo as ondas
molhariam suas penas; se voasse muito alto o sol derreteria a cera, desagregando as penas,
e ele cairia no mar (Quadro 2).
Este exemplo simples mostra a forma adequada para uma Análise Preliminar.
Outras colunas poderão ser adicionadas completando a informação, de forma a indicar
critérios a serem seguidos, responsáveis pelas medidas de segurança, necessidade de testes,
e outras ações a serem desenvolvidas.
Podemos dizer que a Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a função que visa a
proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer através de
financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável.
De fato, a Gerência de Riscos teve seu início na Indústria Moderna, logo após a
Segunda Guerra Mundial, devido à rápida expansão das indústrias, com consequente
crescimento da magnitude dos riscos incorporados, tornando-se imprescindível garantir a
proteção da empresa frente aos riscos de acidentes.
Ficou evidente que, estes objetivos, somente seriam atingidos por meio de uma
análise detalhada das situações de risco. A propósito, como é de nosso conhecimento, Ícaro
voou muito alto e pelos motivos expostos por Dédalo, veio a cair no mar (Ícaro era um
cabeça-dura).
Checklists:
Análise “What-If?”:
Matriz de Riscos:
Também existem outros métodos mais detalhados como os que seguem abaixo:
diagnóstico dos riscos existentes, as que passam pelo HAZOP aumentam seu nível de
confiabilidade.
Análise de Consequências:
Inspeção de Riscos;
Programa de Prevenção de Perdas;
Criação e manutenção de um Banco de Dados sobre Perdas;
Modelos de Consequências (cenários de riscos);
Técnicas de Análise de Riscos (HAZOP, FMEA, What-if, etc.).
Trata-se de uma atividade desenvolvida por profissionais especializados
(inspetores de riscos) nas técnicas de levantamentos de riscos que, através de
visitas à Empresa, efetuarão identificação, análise e dimensionamento de perdas
que a Empresa está exposta, para os diversos riscos potenciais que poderão afetar
Preserva a imagem;
Mantém os funcionários mais satisfeitos;
Prioriza a tomada de decisões dos investimentos necessários em prevenção e
permite a análise da relação custo/beneficio.
Para melhor cumprir essa tarefa, o gerente de riscos deve, Para melhor cumprir
essa tarefa, o gerente de riscos deve, antes de tudo, obter informações que lhe permitam
conhecer em profundidade a empresa.
Para dar uma melhor ideia do que estamos afirmando, gostaríamos de formular a
seguinte questão: ate que ponto o leitor conhece a empresa em que atua quanto aos seus
bens patrimoniais; as pessoas que, direta ou indiretamente, estão envolvidas com ela; as
suas (da empresa) responsabilidades, direitos e obrigações; a organização efetiva da mesma
e ao fim a que se destina; aos seus processos administrativos, operacionais e de produção; a
sua estrutura econômico-financeira e aos processos e operações financeiras empregados
para manter o seu equilíbrio? A resposta completa a esta questão e a obtenção das
informações necessárias são de suma importância para que o gerente de riscos possa
cumprir satisfatoriamente a sua missão, iniciando-a com a identificação efetiva dos riscos
É importante enfatizar que, por mais precisos e extensos que sejam esses
questionários e roteiros, há uma grande chance de os mesmos omitirem situações de risco
até vitais, para determinada empresa. Para minimizar o problema, a Gerência de Riscos deve
adaptar tais instrumentos às características e peculiaridades específicas da organização.
8.6.1 Fluxogramas
Um procedimento que pode ser adotado para identificar perdas potenciais é o uso
de fluxogramas, os quais são, de início, preparados mostrando todas as operações da
empresa, desde o fornecimento da matéria-prima até a entrega do produto ao consumidor
final. Em seguida, são elaborados fluxogramas detalhados de cada uma das operações
definidas no início, passando-se, então, a identificar as respectivas perdas que podem vir a
ocorrer, de acordo com Ruppenthal (2013).
Neste segundo exemplo de fluxograma, a autora (Op. Cit. p. 48) sugere as seguintes
perdas potenciais:
Ruppenthal (2013) salienta que quanto mais detalhado for o fluxograma, mais
facilmente serão identificadas as condições de riscos e perdas potenciais. Para tanto, é
necessária a participação de cada setor na elaboração do fluxograma elencado.
O patrimônio;
A produção;
O ser humano;
A qualidade;
Produtos – Insumos, matéria-prima;
O meio ambiente – Terceiros.
CUSTOS •Ambulatório/médico;
DIRETOS •custos de compensação (seguro).
•Reclamações trabalhistas;
•Perda de produtividade;
•Burocracia (formulários, investigações, documentos,
INSS, etc.);
CUSTOS •Perda de qualidade/mercado;
OCULTOS
•Custos (remoção - assistente social);
•Sobrecarga de trabalho;
•Honorários (advogados, peritos e consultores);
•Custos (reprocesso ou não conformidades
Ruppenthal (2013, p. 20) revela ainda que “um estudo realizado em 2003
demonstrou uma grande diferença na proporção de acidentes graves e quase acidentes,
constatando que para cada morte há pelo menos 300.000 comportamentos de risco”. Disto,
apreende-se que o comportamento de risco advém da negação quanto aos dispositivos de
segurança.
Em seus estudos, Couto (2009 apud RUPPENTHAL, 2013) afirmava que o ser
humano apresenta uma inconstância em seu comportamento, não seguindo padrões rígidos
preestabelecidos. Neste sentido, se entende que o fator humano pode influenciar
substancialmente a confiabilidade de um sistema e as perdas decorrentes de acidentes.
O autor (Op. Cit.) elaborou um hexágono, ilustrado na Figura 5, no qual ele explicita
as causas do erro humano e as conceitua e caracteriza em seguida.
exemplos:
Deficiência na formação.
Falta de formação base.
Polivalência empírica.
Empreiteiros.
Controle de danos
Regra convencional:
Quando ocorrer com você ou com o equipamento que você opera, qualquer
acidente que resulte em lesão pessoal, mesmo de pequena importância, você deve
comunicar o fato, imediatamente, ao seu superior.
Controle de danos
Regra alterada:
Quando ocorrer com você ou com o equipamento que você opera, qualquer
acidente que resulte em lesão pessoal ou dano à propriedade, mesmo de pequena
importância, você deve comunicar o fato, imediatamente, ao seu superior.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Simone Savarego, Edson Roberto Lima – Tratado Prático de Segurança e Saúde no
Trabalho, Vol. 1 e 2, São Caetano do Sul, SP, Yentis, 2013;
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9 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Organização privada: é a empresa que tem como objetivo o lucro, formada por
empreendedores e investidores. De acordo com o aporte e objetivos, pode ser
individual, de responsabilidade limitada ou sociedade anônima (com ações na
bolsa de valores); dependendo da legislação, pode ter outras configurações;
9.3.1 Primórdios
Dos registros antigos, no livro da Bíblia chamado Êxodo, no capítulo 18, Jethro,
sogro de Moisés, teve uma função próxima a um consultor de administração, na concepção
contemporânea do termo, quando recomendou uma estrutura organizacional de sua tribo,
com a divisão de tarefas e de responsabilidades com chefes de mil, de cem, de cinquenta e
de dezenas de indivíduos.
A primeira ocorreu entre 1780 e 1860. Foi considerada a fase do carvão e do ferro,
pois um era fonte energética e outro matéria-prima básica. Nesta época, os artesãos se
transformaram em operários, provocando grandes migrações para as cidades com
indústrias. Os transportes foram revolucionados com o vapor em trens, navios e veículos
terrestres, e as comunicações se transformaram com o telégrafo. A segunda fase, entre 1860
e 1919, teve a eletricidade e os derivados de petróleo como novas fontes energéticas e o aço
como nova matéria-prima; as máquinas utilizadas no processo de fabricação foram
automatizadas, exigindo operários mais especializados e menos braçais. As grandes
inovações da época foram o automóvel, o avião, o telefone e o rádio. O capitalismo se
consolidou com o surgimento das grandes corporações como a Ford, Standard Oil, United
States Steel, General Eletric, Siemens, Dupont, Volvo, Renault e outras.
Fayol foi o pai da ideia da organização estrutural das empresas por funções,
identificando seis funções ou áreas básicas de uma empresa: produção, comercial,
financeira, contabilidade, administrativa e segurança. Estruturou as atividades gerenciais
em: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar (POCCC).
Outro empreendedor da escola Clássica e Científica foi Henry Ford (1863-1947), que
foi seguidor de Taylor e aplicou a Administração Científica à linha de produção na indústria
automobilística, potencializando a produção em série. O seu primeiro carro, o modelo A,
construído em 1896, com 600 unidades vendidas no primeiro ano, viabilizou e deu origem à
sua empresa, em 1903. Em 1908, iniciou a fabricação do modelo T, que vendeu 15 milhões
de unidades entre 1908 e 1927. Os seus primeiros investimentos em internacionalização
foram na França (1908) e no Reino Unido (1911).
Essa abordagem privilegia o lado humano das organizações e nasceu como oposição
à visão mecanicista e operacional da abordagem Científica e Clássica, evidenciando a
existência de outros aspectos humanos do trabalhador, importantes para a produtividade
nas organizações.
A escola científica ou clássica prega uma gestão que concebe o homem apenas
como peça de uma grande máquina, a empresa, através do uso racional da sua força de
trabalho. A escola burocrática foi caracterizada pela rigidez e a impessoalidade e, por outro
lado, a escola das relações humanas teve como fundamento as pessoas e as relações
humanas. Diante dessa ambiguidade, Amitai Etizioni, Blau e Scott, entre outros, criam uma
linha de pensamento para fazer a ligação entre as duas escolas, gerando o que alguns
autores chamam de Escola Estruturalista.
A Teoria Geral de Sistemas (TGS) foi lançada em 1937 por Ludwig Von
Bertalanffy (1901-1972), a partir da constatação de que certos princípios gerais e alguns
específicos eram válidos e aplicáveis a diferentes ramos da ciência. Essa teoria foi aplicada
na ciência da Administração na década de 1960, por sintetizar e integrar as teorias
anteriores. São pressupostos da TGS:
A responsabilidade social e ambiental passa a ser uma prioridade das empresas que
buscam a permanência em seus mercados de atuação, pois a consciência das pessoas com
que se relacionam aumentou, e elas não admitiriam empresas predadoras, poluidoras e
irresponsáveis com o meio ambiente.
De acordo com Cruz (2002 apud GUIO, 2006), o conceito de qualidade não era uma
preocupação das organizações. A preocupação maior era produzir e consumir os bens
produzidos. Na década de 1980, a partir dos conceitos aplicados por Edwards Deming,
estudioso e estatístico americano, o cenário passou a mudar: a qualidade começou a ser
empregada no contexto organizacional de produção e prestação de serviços.
Nos dias atuais, “as empresas além de buscar a melhoria de seus processos, contam
também com as entidades e organizações especializadas em certificá-las e enquadrá-las
como possuidoras de todos os requisitos necessários às empresas voltadas e preocupadas
com si mesmas, que possuem a expressão ‘qualidade’ integrada em toda a estrutura
organizacional” (GUIO, 2002, p. 08). A padronização das rotinas e processos torna as
empresas mais competitivas e rentáveis.
Processos:
Mapeamento de processos:
Uma das ferramentas mais utilizadas para este fim é o mapeamento de processos,
cujo objetivo é identificar as entradas, saídas e as tarefas realizadas em cada processo,
permitindo melhor acompanhamento dos recursos necessários à produção dos serviços e
produtos, com os resultados desejados.
Cabe salientar que deve ser feita a diferenciação entre planejar e improvisar dentro
das organizações. Planejar é a elaboração de um esquema para agir e alcançar o objetivo
proposto. Improvisar é agir ao acaso.
As etapas do planejamento:
A seguir, são descritas as etapas do planejamento, as quais são ilustradas pela figura
2.
Tomada de decisão:
Características do planejamento:
realização.
É sistêmico, e deve considerar tanto o sistema como os subsistemas que o
compõem. Deve considerar a totalidade da empresa, do órgão ou da unidade para
o qual foi feito, sem omitir os relacionamentos internos e externos.
É interativo, envolve passos ou fases que se sucedem. O planejamento deve ser
interativo e flexível, pois pressupõe avanços e recuos, alterações e modificações
em função dos eventos novos e inesperados que ocorrem, tanto no ambiente
interno como no ambiente externo da empresa ou da unidade.
É uma técnica de alocação de recursos. Visa definir de forma antecipada e
estudada a alocação de todos os recursos disponíveis da empresa ou da unidade.
É uma técnica cíclica. À medida que o planejamento é executado torna-se
realidade, e possibilita a avaliação e mensuração para novos planejamentos com
informações e perspectivas mais seguras e corretas.
É uma função administrativa que interage com as demais.
É uma técnica de coordenação e integração. Permite a coordenação, sincronização
e integração de várias atividades para a consecução dos objetivos definidos.
É uma técnica de mudança e inovação. O planejamento é uma das melhores
maneiras de se introduzir mudanças e inovação em uma empresa, sob uma forma
previamente definida e devidamente programada para o futuro.
Reengenharia:
Downsizing:
Benchmarking:
Este conceito foi concebido por David Norton e Robert Kaplan (professores da
Harvard Business School) e surgiu em princípios da década de 1990, a partir da percepção de
que os modelos de gestão anteriores contemplavam somente indicadores financeiros,
mostrando-se, assim, incapazes de refletir as atividades criadoras de valor relacionadas com
os ativos intangíveis de uma organização em relação ao novo cenário econômico. Outro
ponto de percepção foi de que indicadores financeiros refletiam resultados defasados e não
comunicavam projeções de desempenhos futuros estimados, mediante investimentos em
clientes, fornecedores, funcionários, tecnologia e inovação.
O BSC não:
É um projeto único;
É um sistema de informática adequado... Que opera automaticamente.
Na realidade, o BSC:
Fazendo uma analogia, as perspectivas do BSC poderiam ser representadas por uma
árvore, na qual se busca ter cada vez mais o solo fértil e adubado (perspectiva de
aprendizado e crescimento), para que a planta tenha um tronco forte e saudável
(perspectiva de processos internos), a fim de que os nutrientes sejam levados a todos os
galhos necessários desta árvore (perspectiva de clientes), gerando frutos vistosos
(perspectiva financeira) e atingindo, assim, o seu propósito (visão).
Questionários:
Entrevistas:
Esta técnica permite que o entrevistador obtenha uma visão geral acerca dos
problemas e novas diretrizes da empresa, especialmente quando a entrevista é dirigida à
alta administração. Além disso, é possível ao entrevistador corrigir falhas ocorridas durante a
observação preliminar da empresa.
Observação direta:
9.8 Organograma
A época é o século XIV A.C. liderados por Moisés, cerca de 600.000 hebreus saíram
do Egito e estão indo em direção à Terra Prometida já faz algum tempo. Ontem, houve uma
batalha contra os amalequitas. Moisés está muito cansado, porque teve que ficar o tempo
todo em cima de uma colina, segurando o cajado no alto, para que os hebreus vencessem a
batalha. Ainda bem que Arão e Hur estavam lá para ajudá-lo, segurando seus braços.
Hoje, Moisés está recebendo a visita de Jetro, seu sogro. Não tem muito tempo
para alar com ele, pois fica de manhã até a tarde recebendo pessoas do povo, que ficam
numa fila aparentemente interminável. Aliás, Moisés resolve todos os problemas que lhe são
trazidos pelas pessoas.
Bem no final da tarde, Jetro leva Moisés até o alto da colina, onde podem conversar
sem ser incomodados.
_Moisés – pergunta Jetro, por que você tem que ficar julgando pessoalmente todos
esses casos que lhe são trazidos? O que querem todas essas pessoas?
SEGURANÇA DO TRABALHO MÓDULO IV
150
_Bem, Jetro, as pessoas querem ouvir de mim a interpretação da vontade e das leis
de Deus.
_Desse jeito, você fica sem tempo para cuidar das questões realmente importantes.
Por que você não manda outros fazer esse serviço? Já pensou se todo mundo quiser falar
com você?
_Ora, Jetro, esse é o meu serviço. E, depois, já imaginou se outros fizerem algo
errado?
_Moisés, treine esse pessoal. Ensine-lhes a lei e dê-lhes as diretrizes para aplicá-la.
Faça- os responsáveis. Avise a todos, que de agora em diante, eles deverão ser procurados.
Aprenda a delegar, Moisés.
_Procure alguns que você sabe que são mais competentes. Peça ao povo que eleja
outros e forme a equipe dessa maneira.
_Jetro, seguirei seu conselho, mas ainda tenho receios. E se eles não aceitarem essa
responsabilidade?
_Ora, Moisés, você conversa com Deus de vez em quando, ou pelo menos é o que
você diz. Ele saberá aconselhá-lo melhor.
No dia seguinte, Jetro, o primeiro consultor de executivos da História, voltou para
casa.
Questões:
REFERÊNCIAS
ANOTAÇÕES: ______________________________________________________________
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10 LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO
Na língua francesa o verbo ‘entreprendre’ significa fazer algo. O que nos leva a crer
que a raiz da palavra empreendedor data de mais de 800 anos, ainda com o verbo francês
entreprendre, que significa “fazer algo”. Entre os economistas modernos, Joseph
Schumpeter foi quem mais versou sobre o tema, que teve grande influência sobre o
desenvolvimento da teoria e prática do empreendedorismo. Para ele, o empreendedorismo
viria ser a “máquina propulsora do desenvolvimento da economia. A inovação trazida pelo
empreendedorismo permite ao sistema econômico renovar-se e progredir constantemente”.
Ele postulava que “sem inovação, não há empreendedores, sem investimentos
empreendedores, não há retorno de capital e o capitalismo não se propulsiona”.
Apesar das várias definições, não há consenso entre os estudiosos que defina o
termo de forma definitiva. O conceito pode variar, de acordo com quem responde a
pergunta acerca dele. Do que se pode apreender, empreendedor é aquele que age, busca o
sonho e o concebe. E nisto entra o papel da educação, que é aquele que visa estabelecer a
congruência para que este sonho possa ser realizado.
Em que pese as várias definições acerca do tema, percebem-se alguns aspectos que
são comuns a todas elas, especialmente no que diz respeito ao comportamento
empreendedor, tais como:
o uso constante, ou seja, o exercício da criatividade e pensar como retorno em algo benéfico
para si e também para sociedade.
Isto posto, se conclui, então, que o empreendedor é aquele que faz as coisas
acontecerem; se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização. O
empreendedor é uma pessoa inovadora, que introduz novos produtos, serviços, técnicas de
produção e até mesmo novas formas de organização, tomando as decisões que irão nortear
o futuro do negócio. Ele assume não apenas os riscos pessoais, mas também aqueles dos
investidores e de todos os envolvidos em seu negócio.
Empreendedorismo de negócios:
Uma inovação nem sempre é uma criação de um novo produto ou um novo serviço.
É possível oferecer ao mercado um mesmo produto ou serviço, porém, de forma mais
barata, mais rápida ou de melhor qualidade em relação aos seus concorrentes. Isso é
empreendedorismo.
Empreendedorismo social:
Intraempreendedorismo:
Quando uma pessoa apresenta ideias, soluções, projetos e as põe em prática, ela
está demonstrando um comportamento empreendedor dentro da empresa. Isto pode se dar
tanto no âmbito público quanto no privado. O funcionário pode apresentar um
comportamento empreendedor dentro da organização, independentemente do cargo que
ocupa.
a) iniciativa - são pessoas que não ficam esperando que os outros (o governo,
o empregador, o parente, o padrinho) venham resolver seus problemas.
Pessoas que começam coisas novas. A iniciativa, enfim, é a capacidade
daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte
para a solução;
b) autoconfiança - o empreendedor tem autoconfiança. Se não tivesse, seria
difícil tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais,
ousar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais
empreendedor;
c) aceitação do risco - o empreendedor aceita riscos. Ainda que muitas vezes
seja cauteloso e precavido contra o risco, a verdade é que ele o aceita em
alguma medida;
d) sem temor do fracasso e da rejeição - o empreendedor fará tudo o que for
necessário para não fracassar, mas não é atormentado pelo medo
paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor próprio e medo do
fracasso preferem não tentar correr o risco de não acertar - ficam, então,
paralisadas;
e) decisão e responsabilidade - o empreendedor não fica esperando que os
outros decidam por ele. Ele toma decisões e aceita a responsabilidade que
estas acarretam;
f) energia - é necessária uma dose de energia para se lançar em novas
realizações, que usualmente exigem intensos esforços iniciais. O
empreendedor dispõe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de
seu entusiasmo e motivação;
g) automotivação e entusiasmo - pessoas empreendedoras são capazes de
automotivação relacionada com desafios e tarefas em que acreditam. Não
necessitam de prêmios externos, como compensação financeira.
Igualmente, por sua motivação, são capazes de entusiasmarem-se com suas
ideias e projetos;
h) controle - o empreendedor acredita que sua realização depende de si
mesmo e não de forças externas sobre as quais não tem controle. Ele se vê
como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio, de tal modo
que possa atingir seus objetivos;
i) voltado para equipe - o empreendedor em geral não é um fazedor, no
sentido obreiro da palavra. Ele cria equipe, delega, acredita nos outros,
obtém resultados por meio de outros;
j) otimismo - o empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou
iludido. Acredita nas possibilidades que o mundo oferece, acredita na
possibilidade de solução dos problemas, acredita no seu potencial de
desenvolvimento; e,
k) persistência - o empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado
e crente nas possibilidades, é capaz de persistir até que as coisas comecem a
funcionar adequadamente.
a) são visionários: eles têm a visão de como será o futuro para seu negócio e
sua vida e, o mais importante, eles têm a habilidade de implementar seus
sonhos;
b) sabem tomar decisões: eles não se sentem inseguros, sabem tomar as
decisões corretas na hora certa, principalmente nos momentos de
adversidade, sendo isso um fator-chave para o seu sucesso;
c) são indivíduos que fazem a diferença: os empreendedores transformam
algo de difícil definição, uma ideia abstrata, em algo concreto, que funciona,
Para operar uma empresa com sucesso, o empreendedor deve possuir alguns
conhecimentos diferenciados, de acordo com cada etapa na qual a empresa se encontra.
Apesar desta diferenciação, é possível fazer uma descrição dos principais conhecimentos,
necessários para o empreendedor, como descrito a seguir:
problemas emergentes;
e) formação complementar: relaciona-se com a aquisição de informações ou
com o aprimoramento dos conhecimentos que o empreendedor já possui.
Este pode partir de um interesse particular ou de uma necessidade gerada
pelo próprio negócio. Contudo, há conhecimentos que aparentemente não
têm nenhuma relação com a vida da empresa e que podem ter participação
decisiva no êxito empresarial. É o caso, por exemplo, do aprendizado de
grupos esportivos, associações, agremiações, viagens, dentre outros;
f) conhecimento de gente: esse é outro erro muito comum dos
empreendedores – não saber ou não se interessar por gente. Herança da Era
Industrial. Para montar um empreendimento há alguns anos, era necessário
saber fazer alguma coisa. Manusear e manipular eram mais importantes do
que comunicar e se relacionar. As habilidades técnicas eram mais
importantes do que as habilidades humanas. Hoje, é fundamental conhecer
a natureza humana, quer seja para lidar melhor com o cliente, quer seja
para preparar uma equipe de trabalho;
g) conhecimento de negócio: esse é um dos principais erros dos novos
empreendedores – sair por aí oferecendo um serviço ou um produto a quem
se interesse por comprá-los. Poucos conseguem conceber um negócio
interessante na forma de produtos e serviços. Poucos focam um público-
alvo a quem o negócio deve ser direcionado. Conhecimento de negócio é
fundamental para começar a carreira de empreendedor com o pé direito;
h) Conhecimento do mercado: o mercado possui suas leis próprias, por meio
da dinâmica da oferta e da demanda. O comportamento da oferta e da
demanda é, por sua vez, influenciado pelas ações dos agentes econômicos –
empresas, famílias, governo, instituições financeiras, etc. Compreender o
sistema econômico é uma maneira de fazer com que o novo
empreendimento interaja positivamente com as forças econômicas;
i) conhecimentos sobre o mundo: o Planeta Terra virou um mundo pequeno.
A globalização uniu os mercados. Se antes era difícil viajar para o exterior,
hoje é muito raro algum empreendedor que já não tenha saído do País. É
claro que o conhecimento do mundo não se consegue apenas viajando. TVs
a cabo, Internet, revistas, etc. ajudam a compreender o mundo. A
compreensão do mundo contribui na ampliação da compreensão da
humanidade, dos hábitos, dos costumes e ajuda a perceber tendências e
oportunidades.
financeira disponível, porque querem ser seus próprios patrões ou estão tendo dificuldades
de voltar ao mercado de trabalho. Entretanto, muitas vezes se esquecem de que terão de
ser bons líderes para conseguir fazer o negócio crescer. Caso contrário, correm o risco de ter
uma empresa com um só funcionário: o proprietário.
Ser líder é diferente de ser administrador, gerente ou chefe. Liderar é lidar com
pessoas; administrar é lidar com recursos, papéis, coisas, processos. Um chefe pode ser
nomeado numa hierarquia, independentemente de possuir ou não as qualidades
necessárias. É possível ser um gerente e não conseguir ser o líder da equipe e pode. Por
outro lado, se pode ser o líder da equipe sem ser o chefe.
Assim sendo, para se tornar um bom líder, é preciso procurar estar preparado, ser
proativo e ser reflexivo. É importante ainda se autoavaliar, melhorar continuamente e ter
entusiasmo e otimismo.
Uma vez que se decide pela criação de uma empresa, é importante que se defina
por escrito quais as principais variáveis do negócio. Estas deverão compor um documento
chamado de Plano de Negócios. Elaborar um plano de negócios é de fundamental
importância para o empreendedor. Além da busca por recursos, é uma forma de o
empreendedor sistematizar as suas ideias, planejar de forma mais eficiente, antes de
adentrar num mercado competitivo.
Abrir uma empresa não é tão somente cuidar dos procedimentos necessários para a
sua legalização. É preciso, antes de tudo, que o empresário tome posse de uma série de
conhecimentos fundamentais, tais como: conhecer o ramo de atividade onde vai atuar, o
mercado, fazer um planejamento do que vai ser colocado em prática na nova empresa,
estabelecer os objetivos que se pretende atingir, entre outros.
Existem muitas atividades a ser exploradas, mas é preciso ficar atento a uma série
de fatores que influenciam e limitam a escolha do seu ramo de negócio. Para se abrir uma
empresa, deve-se levar em conta que o sucesso de qualquer negócio depende, sobretudo,
de um bom planejamento. Embora qualquer negócio ofereça riscos, é preciso prevenir-se
contra eles. Numa visão mais ampliada, o plano de negócio tem as seguintes funções:
É importante que seja feita uma análise dos riscos acerca de um novo
empreendimento. Há que se ter conhecimento de alguns aspectos da vida das empresas
deve permitir a avaliação do grau de atratividade do empreendimento, subsidiando a
decisão do futuro empresário na escolha do negócio que pretende desenvolver.
Basicamente, os riscos do negócio referem-se a:
a) conhecer o ramo de atividade – é preciso conhecer alguns dados elementares sobre o ramo
em que pretende atuar, possibilidades de atuação dentro do segmento (ex., confecção é o
ramo: pode-se atuar com jeans, malha, linho... para público infantil, adulto, feminino...);
f) analisar bem a localização de sua empresa – onde montar o meu negócio? A resposta certa
a esta pergunta pode significar a diferença entre o sucesso ou o fracasso de um
empreendimento. Tudo é importante para esta escolha e deve ser observado e registrado;
h) processo operacional - este item trata do como fazer. Devem ser abordadas tais questões:
que trabalho será feito e quais as fases de fabricação/venda/prestação de serviços; quem
fará; com que material; com que equipamento; e quando fará. É preciso verificar quem tem
conhecimento e experiência no ramo: você? Um futuro sócio? Ou um profissional
contratado?;
Além da CLT há várias outras fontes legislativas que regem o Direito do Trabalho,
sejam elas gerais, como a Constituição Federal do Brasil, sejam elas específicas, como a Lei
do Empregado Doméstico, por exemplo. Observemos a seguir alguns dos mais importantes
conceitos que cercam o empregado, o empregador, os direitos e deveres de ambos.
Conceito de empregado:
Admissão:
a) Carteira de Trabalho;
b) Cédula de identidade;
c) Título de eleitor (obrigatório para os candidatos a partir de 18 anos);
d) Certificado de reservista (para os candidatos do sexo masculino com 18 anos
ou mais);
e) CPF;
f) Atestado de Saúde Ocupacional (Admissional);
g) Fotos 3 x 4;
h) Certidão de Casamento (para os casados);
i) Certidão de Nascimento dos filhos de até 21 anos ou inválidos de qualquer
idade, se for o caso, necessária para o pagamento do salário família e
dedução do Imposto de Renda.
Registro do empregado:
De acordo com o Art. 41 da CLT, Decreto Lei 5452/43, em todas as atividades será
obrigatório para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo
Ministério do Trabalho. Em seu parágrafo único, dispõe que, além da qualificação civil ou
profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos os dados relativos a sua
admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, acidentes e demais
circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador.
O registro pode ser feito em livros, fichas, sistema eletrônico ou informatizado, que
utilize meio magnético ou ótico (neste caso necessário fazer um memorial descritivo e
protocolado junto à Delegacia Regional do Trabalho (DRT)).
Salário:
Contribuição sindical:
Vale-transporte:
INSS:
IRRF:
O décimo terceiro salário foi instituído no Brasil pela Lei 4.090, de 13/07/1962,
como uma gratificação de Natal, e que garante que o trabalhador receba o correspondente a
1/12 (um doze avos) da remuneração por mês trabalhado.
Direito do trabalho:
Contrato de trabalho:
O contrato de trabalho é um acordo tácito ou expresso, pelo qual uma pessoa física,
chamada de empregado se compromete, mediante o pagamento de uma contraprestação
salarial, a prestar trabalho não eventual e subordinado em proveito de outra pessoa, física
ou jurídica, chamada de empregador.
O trabalho deve ser prestado por pessoa física, para caracterizar a relação de
emprego, não podendo o trabalhador ser pessoa jurídica. São requisitos caracterizadores da
relação de emprego o trabalho prestado por pessoa física:
trabalhador presta seus serviços, sem a oposição do empregador. Neste tipo de contrato há
a prestação contínua de serviços pelo empregado, sem haver a oposição do empregador. O
contrato de trabalho expresso é aquele em que houve acordo entre as partes de forma clara,
sendo todas as condições do pacto de trabalho previamente acordada entre as partes. Neste
caso o contrato poderá ser escrito ou verbal.
Contrato escrito é aquele onde as partes firmam um contrato escrito por meio de
assinatura, nele contendo o nome e a qualificação do empregador e empregado, o objeto do
contrato, os direitos e as obrigações dos contratantes, a jornada diária de disponibilidade do
empregado no serviço e a remuneração que será efetuada em troca da prestação de
serviços. A simples assinatura da CTPS já caracteriza um contrato escrito.
O contrato por prazo determinado só poderá durar dois anos, podendo ser
prorrogado uma única vez, e desde que esta prorrogação não ultrapasse este limite. Em se
tratando de contrato de experiência, o contrato só poderá durar noventa dias, podendo ser
prorrogado uma única vez, desde que não ultrapasse este limite. Entre o final de um
contrato por prazo determinado e o início de outro, é preciso que se tenha decorrido mais
de seis meses. Caso isso não ocorra, poderá este segundo contrato ser considerado contrato
por prazo indeterminado.
Contrato de experiência:
Transferência de empregados:
Férias:
Quando as férias não forem concedidas dentro do prazo, será paga a remuneração
em dobro pelo empregador. É permitido ao empregado, com a concordância do
empregador, fracionar as férias em dois períodos, mas nenhum deles poderá ser inferior a
Não será devida a remuneração do repouso semanal e dos feriados, nos casos em
que o empregado, sem nenhum motivo relevante ou justificado, não tiver trabalhado
durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o sua jornada, seu horário de
trabalho. Contudo o empregado que apenas faltou ou chegou atrasado sem justificativa não
perderá o direito ao repouso semanal remunerado e ao feriado, apenas a remuneração do
dia em que faltar ao trabalho.
Jornada de trabalho:
É importante fixar a jornada de trabalho para que seja preservada a saúde dos
empregados, pois todo trabalho realizado em excesso pode gerar doenças profissionais e
acidentes de trabalho. A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XIII, fixou a jornada de
trabalho diária em 8 horas e a semanal em 44 horas, sendo possível haver a compensação de
horários ou a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva. A Consolidação
das Leis do Trabalho, em seu artigo 58, também fixa a jornada diária em 8 horas.
A jornada daqueles que trabalham em turnos ininterruptos de revezamento é
reduzida. A Constituição Federal, no art. 7º XIV, diz que: “a jornada deve ser de seis horas
para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
coletiva”. O trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento é aquele no qual
grupos de trabalhadores se sucedem na empresa, sempre cumprindo horários que permitam
que a empresa funcione de forma ininterrupta. Onde houver o turno ininterrupto de
revezamento, os trabalhadores serão escalados para prestar serviços em diferentes períodos
(manhã ou tarde ou noite), em forma de rodízio, para que a empresa funcione sem
interrupção.
O Tribunal Superior do Trabalho admite que haja a escala de revezamento que fixe
a jornada na modalidade de 12 x 36 horas, mas para que isto seja possível, é preciso que seja
estabelecida a jornada por acordo ou convenção coletiva de trabalho.
O intervalo intrajornada é aquele que ocorre dentro de uma mesa jornada diária de
trabalho, que tem por finalidade o repouso e alimentação do empregado. Se a jornada do
empregado excede de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para
alimentação e repouso do empregado de, no mínimo, uma hora, mas se houver convenção
ou acordo coletivo, este intervalo poderá durar até duas horas, não sendo computado o
intervalo na duração da jornada. Já se a jornada de trabalho exceder de quatro horas, mas
não ultrapassar seis horas, o intervalo intrajornada será de duração de quinze minutos, não
sendo computado o intervalo na duração da jornada.
Prorrogação de jornada:
A jornada de trabalho poderá ser prorrogada por meio de acordo escrito, individual
ou também coletivo, em tempo que não exceda de duas horas, com o acréscimo no
pagamento do serviço extraordinário superior, no mínimo em cinquenta por cento a mais do
que a hora normal de trabalho. Configura-se, então, como hora-extra, conforme o artigo 7º,
XVI, onde a remuneração do serviço extraordinário deverá ser superior, no mínimo, em
cinquenta por cento à do normal.
Horário noturno:
Atividades insalubres são aquelas que, por sua natureza ou pelos métodos de
trabalho, exponham os obreiros a agentes que são nocivos à saúde, como, por exemplo, o
ruído, calor, radiações, pressões, frio, umidades e agentes químicos. O adicional de
insalubridade deve ser calculado em razão de dez por cento, vinte por cento ou quarenta por
cento, para os graus mínimo, médio e máximo, respectivamente.
Estabilidade:
O empregado estável é aquele que por algum motivo não poderá ser demitido sem
justa causa. A estabilidade poderá ser de duas formas, a definitiva e a provisória. A
estabilidade definitiva é aquela que vai produzir efeitos por toda a relação de emprego. Ela é
adquirida após três anos de efetivo exercício em razão de nomeação para cargo de
provimento efetivo em função de concurso público. Já a estabilidade provisória é aquela que
apenas produz efeitos enquanto durar, enquanto persistir uma causa especial que a motivar.
Trabalhador eventual:
O trabalhador eventual é aquele que não é fixo, que apenas trabalha em uma
ocasião, em um evento específico, para um determinado serviço ou acontecimento. É aquele
trabalho realizado de forma esporádica, temporária, que tenha curta duração, que, de regra,
ocorre em atividades meio e não atividades fim da empresa. Terminando o evento, o
trabalhador é imediatamente desligado, pois não há relação de emprego. A diarista é uma
trabalhadora eventual, pois, eventualmente, faz uma faxina; o pintor também pode ser
considerado um trabalhador eventual; e também um encanador.
Trabalhador autônomo:
O menor não poderá trabalhar em locais que prejudiquem a sua saúde, ao seu
desenvolvimento físico ou a sua moralidade. É proibido o menor trabalhar em boates,
cassinos, dancings, assim como é proibido o trabalho em locais de venda de bebida alcoólica,
o trabalho com produção, composição, entrega e vendas de escritos e outros objetos que
prejudiquem a sua formação moral.
Demissão:
a) acidente de trabalho ou doença, após o décimo quinto dia. Neste caso, dá-se a
suspensão pelo fato de o empregado entrar em gozo do auxílio doença, que é
pago pela Previdência Social;
b) durante a prestação do serviço militar obrigatório. Embora o acidente de
trabalho e a prestação de serviço militar obrigatória sejam hipóteses para a
suspensão do contrato de trabalho, haverá contagem de tempo de serviço, e
haverá também o recolhimento de FGTS;
c) empregado eleito para o cargo de dirigente sindical, quando estiver no exercício
das suas funções sindicais. Caso haja cláusula no contrato de trabalho ou acordo
ou convenção coletiva de trabalho, o empregador poderá manter a obrigação do
pagamento da remuneração e das outras vantagens do empregado. Neste caso,
não será mais suspensão, e sim interrupção do contrato de trabalho;
d) afastamento do empregado em caso de prisão;
e) aposentadoria por invalidez.
O contrato pode terminar por iniciativa das partes, sem que nenhuma delas tenha
cometido falta grave, como, por exemplo, na dispensa sem justa causa do empregado, no
pedido de demissão do empregado, no acordo ou distrato que ocorre quando ambas as
partes do contrato decidem em conjunto terminá-lo sem justo motivo, ou quando chegar o
fim do período do contrato por prazo determinado.
O contrato de trabalho também poderá ser encerrado quando uma das partes ou as
duas cometerem falta grave. Se a falta for por parte do empregado, é facultado ao
empregador demiti-lo por justa causa. Poderá ocorrer também de o empregador cometer
uma falta grave, dando razão para o empregado romper o contrato, que é o caso da rescisão
ou despedida indireta. Por fim, poderá ocorrer de as duas partes cometerem falta grave,
Aviso prévio
De regra, o aviso prévio será aplicado nos contratos por prazo indeterminado, pois,
nos casos de contrato por prazo determinado, o prazo para o término do contrato já foi
anteriormente estabelecido entre o empregado e empregador.
O aviso prévio deverá ser concedido com pelo menos trinta dias de antecedência.
Mas, a depender do tempo de trabalho do empregado, este prazo poderá ser superior a
trinta dias. A cada um ano de trabalho o empregado terá direito a três dias a mais de aviso
prévio, sendo que o limite máximo será de noventa dias.
A dispensa por justa causa ocorre pela quebra da confiança, o que prejudica a
continuidade da relação de emprego. É configurada quando a conduta do empregado for
dolosa ou culposa. São hipóteses de dispensa por justa causa:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta e mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia, sem permissão do empregador
e quando constituir ato de concorrência à própria;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido
suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa,
ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra e da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria
ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
O contrato de trabalho poderá ser extinto pela prática de faltas graves cometidas
pelo empregador, impedindo e dificultando a permanência do empregado no serviço, dando
razão a rescisão ou despedida indireta.
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos
bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor
excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador com as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador, ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família,
ato lesivo da honra ou da boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu salário, sendo este por peça ou tarefa.
REFERÊNCIAS
MAXWELL, J. Pequeno manual para grandes empreendedores. Campinas: United Press, 1999.
NASCH, L. Conceito de ética. Ética nas Empresas. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1993.
QUEIROZ, A. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.
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