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DA SAÚDE I
FICHA TÉCNICA
Preparação de Conteúdo:
Professor César Souza
Capas:
Aporte Comunicação
Folhas de Rosto: Thomas Arraes
Diagramação:
Ediane Souza
Impressão:
Provisual Gráfica e Editora
Caro(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a)! Para que possamos desenvolver as atividades de formação técnica com
profissionalismo e excelência, se faz necessário o cumprimento de algumas normas, as quais estão
descritas a seguir.
1 MATRÍCULA
1.1 O(a) aluno(a) deverá, no ato da matrícula, fazer a leitura do regulamento interno e do contrato de
prestação de serviços com bastante atenção, para que possa conhecer seus direitos e deveres no
decorrer do curso.
2 DIAS/HORÁRIOS
2.1 Turmas de segunda, quarta e sexta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite.
2.2 Turmas de terça e quinta-feira, nos turmas da manhã e noite, e aos sábados, pela manhã e
tarde.
2.3 O curso de Enfermagem, exclusivamente, tem turmas de segunda à sexta, nos turnos da manhã,
tarde e noite. Em breve, terá o formato de três dias, assim como os demais cursos.
2.4 A pontualidade e a assiduidade, bem como a postura pessoal serão pontuadas como indicadores
do processo de avaliação.
Atenção: observe em seu contrato os dias e horários das aulas.
3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
3.1 As atividades extraclasses (palestras, seminários, Visitas Pedagógicas Orientadas (VPOs) serão
obrigatórias para o complemento da carga horária, sendo realizados nos mesmos horários das
aulas, em dias alternados ou de acordo com a disponibilidade da escola ou da empresa (no caso
das VOPs).
3.2 As visitas pedagógicas orientadas acontecerão de acordo com a disponibilidade da escola e das
empresas parceiras. Cabe ao aluno interessado realizar o pagamento da taxa de transporte na
secretaria, se houver.
3.3 O uso do fardamento é obrigatório para todas as visitas e aulas práticas (dentro e fora da
instituição).
4 CERTIFICAÇÃO
4.1 A frequência nas aulas deve ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada
disciplina.
4.2 A média em cada disciplina deve ser igual ou superior a 7,0 (sete).
4.3 O(a) aluno(a) que for reprovado(a) em alguma das disciplinas deverá pagar o valor de uma
parcela para cursar novamente a disciplina, a fim de obter frequência e nota necessárias para a
aprovação e para o recebimento do certificado.
4.4 Estar com todas as parcelas pagas.
4.5 Estar com toda documentação exigida pela Secretaria Estadual de Educação, conforme
orientado no ato da matrícula.
4.6 Solicitar, por escrito, a emissão do diploma. O prazo de entrega, após solicitação, será de até 60
(sessenta) dias.
4.7 Os cursos que possuem estágio obrigatório terão os seus diplomas entregues após o
1
O regimento em vigor será sempre a última versão, informada no título deste documento.
5 REPOSIÇÃO DE AULA
5.1 Em caso de falta justificada, o(a) aluno(a) terá o direito de realizar a aula ou atividade perdida
em outra turma, de acordo com a disponibilidade da escola, sem custo adicional.
5.2 A falta só poderá ser justificada perante atestado médico ou documento comprovando o motivo
da ausência.
5.3 Em caso de falta sem justificativa, o(a) aluno(a) poderá requerer na secretaria a reposição da
aula ou atividade, efetuando o pagamento referente à taxa do serviço.
5.4 Observa-se que a justificativa não anula a falta, apenas faz valer o direito de reposição da aula
ou atividade.
6 CONSERVAÇÃO
6.1 No caso de danos ao espaço da escola ou a equipamentos pertencentes à mesma, o(a) aluno(a)
ou seu representante legal será responsabilizado pelos gastos com o reparo, bem como, se
necessário, submetido(a) às medidas disciplinares quando for cabível.
6.2 Ao término de cada aula, teórica ou prática, a sala ou laboratório utilizado deverá ser deixado
organizado para a próxima turma.
8 BIBLIOTECA/ACESSO À INTERNET
8.1 A utilização da biblioteca será mediante agendamento com a coordenação pedagógica, fora do
horário normal, com apresentação de documento para uso de livros.
8.2 O uso desta sala é exclusivo para estudo e pesquisa, portanto deverá ser mantido o silêncio e a
disciplina, para não interferir na concentração dos demais alunos.
8.3 O uso dos computadores para pesquisa tem o tempo máximo de 30 minutos.
8.4 Não é permitida a retirada de livros para empréstimo.
9 AVALIAÇÃO
9.1 As provas serão realizadas durante o turno que o aluno estuda e sempre na última aula da
disciplina, tendo a duração média de 1h30.
9.2 O(a) aluno(a) que faltar à prova deverá comparecer à coordenação pedagógica da escola para
requerer a avaliação em segunda chamada, agendar uma data para a realização desta, bem
como efetuar o pagamento da taxa na secretaria.
9.3 As provas de recuperação ou segunda chamada acontecem na última semana de cada mês,
conforme informado pela coordenação, no site e nos quadros de avisos.
10 CANCELAMENTO DO CONTRATO
10.1 O cancelamento do contrato poderá ocorrer a qualquer momento, sob autorização da diretoria
da escola, em caso de indisciplina por parte do(a) aluno(a). Quanto a sua defesa, caberá aos
dispositivos legais vigentes.
10.2 O cancelamento por parte do(a) aluno(a) deverá ser feito na coordenação da escola, mediante
requerimento e pagamento da multa de cancelamento, conforme contrato de prestação de
serviços.
10.3 O(a) aluno(a) que cancelar e desejar retornar ao curso poderá reverter sua multa em
pagamentos de parcelas, sendo o valor descontado das últimas parcelas restantes.
10.4 Para o(a) aluno(a) retornar, deverá ser efetuado o pagamento do valor de uma parcela.
10.5 O aluno que for cancelado por motivo de indisciplina não poderá voltar a estudar no Grau
Técnico.
11 PORTAL ACADÊMICO
11.1 Todos os informativos, notas, oportunidades e materiais extras serão disponibilizados Portal
Acadêmico, no Website do Grau Técnico.
11.2 O acesso ao portal acadêmico é por meio do endereço eletrônico: www.grautecnico.com.br, no
qual o(a) aluno(a) colocará o seu número de matrícula tanto no campo ‘usuário’, como naquele
referente à ‘senha’.
11.3 Para a solicitação de declarações, deve-se respeitar o prazo de até 05 dias.
12 TRANSFERÊNCIA DE TURMA/SALA/INSTRUTOR/UNIDADES
12.1 A transferência de turma estará sujeita à disponibilidade de vagas nas turmas em andamento.
12.2 A transferência de Unidade terá o valor de uma parcela com desconto. Para tanto, o(a) aluno(a)
tem que estar com as parcelas em dia, bem como a transferência deverá estar condicionada à
confirmação da unidade destino, conforme disposição nas turmas.
12.3 O (a) aluno(a) que requerer transferência de Unidade sem nunca ter cursado na unidade de
origem e desejar outro curso adiantará uma parcela com desconto na Unidade de origem e
efetuará matrícula na unidade destino, se adequando ao plano de pagamento desta.
12.4 Para a otimização do espaço e aproveitamento das turmas, o Grau Técnico poderá mudar de
sala durante o decorrer do curso, bem como unir duas ou mais turmas.
12.5 Durante o decorrer do curso, pode haver mudança de instrutor. Tendo em vista que os nossos
cursos seguem um plano de aula, os alunos não terão nenhum prejuízo em relação ao
aprendizado.
15 ENFERMAGEM/RADIOLOGIA/ANÁLISES CLÍNICAS
15.1 O estágio é obrigatório para os cursos de Enfermagem e Radiologia, podendo ser realizado
no decorrer ou ao final do curso, em qualquer turno (manhã, tarde e noite), ocorrendo de
acordo com a disponibilidade das unidades de saúde em dias e horários diferentes
(hospitais, postos de saúde, clínicas, UPA, etc.), ficando o aluno ciente que não há garantia
quanto ao turno e local onde serão ministrados os estágios, podendo ocorrer, inclusive,
dentro da região metropolitana ou em municípios circunvizinhos, haja vista que as vagas
disponíveis dependem de terceiros (hospitais, clínicas, UPAs, etc.).
15.2 Caso o aluno não conclua a disciplina do estágio, deverá realizar o pagamento de uma taxa
referente a uma parcela, para poder refazer a disciplina.
15.3 É vedado ao aluno exigir que sejam ministrados nos estágios conteúdo pedagógico diverso
daquele que foi ofertado pela instituição responsável.
15.4 O estágio para Análises Clínicas atenderá à regulamentação local vigente.
15.5 Materiais imprescindíveis para as aulas práticas (laboratório) – sob total responsabilidade do
aluno:
No caso de Enfermagem: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas, gazes,
esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21 (verde), estetoscópio,
tensiômetro, garrote, termômetro (digital).
No caso de Análises Clínicas: luvas de procedimento, luvas estéreis, seringas, agulhas, gazes,
esparadrapo, máscaras, toucas, gorros, jelco calibre 22, scalp calibre 21 (verde), garrote.
15.6 Materiais Necessários para os estágios curriculares:
No caso de Enfermagem: todo e qualquer material necessário às atividades práticas serão de
responsabilidade do aluno e deverão ser entregues antecipadamente para garantia dos
campos, tais como: luvas de procedimento, máscaras, propés, toucas, gorros, capote
descartável, toalhas de papel, sabão ou sabonete líquido, ou quaisquer outros materiais
solicitados pela instituição de saúde.
No caso de Radiologia: dosímetro (disponibilizado pela escola, mas, em caso de perda, será
de responsabilidade do aluno).
Ciente e de acordo.
_____________________________________________
Aluno(a)/Responsável
SEJA BEM-VINDO(A)!
Atenciosamente,
A Direção.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11
2 OBJETIVO DO CURSO................................................................................................. 11
9 QUÍMICA.................................................................................................................. 303
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO DO CURSO
Atenciosamente,
3.1 Competências
Como observado por Dias (2005), citando Folch; Suñé; Valverde (198), as práticas
voltadas aos estudos farmacêuticos datam desde 2500 a.C., a partir de produtos naturais
(minerais, vegetais e animais), tendo sido iniciadas na China. Os gregos e egípcios, conforme
autores (Op. cit.), foram os primeiros que desenvolveram os métodos para a cura de
doenças, a partir do uso da botânica, associando-a a elementos místicos e religiosos. A
Figura 1 ilustra como eram as farmácias em décadas passadas.
Fonte: http://isabelsilvaphotography.blogspot.com.br/2014/02/dubrovnik-farmacia-mais-antiga-da-
europa.html (Acesso em 13/12/2017)
Galeno (200 – 131 a.C.), ilustrado pela Figura 3, é considerado o Pai da Farmácia. Ele
combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos que se opunham diretamente
aos sinais e sintomas das enfermidades, tendo sido o precursor da alopatia (PANDIT, 2008).
denominadas "teriagas", que eram feitas com vinho e ervas (DIAS, 2005).
A primeira escola de farmácia data do século I, que deu início, inclusive, à legislação
para o exercício da profissão. No século X, de acordo com Folch; Suñé; Valverde (1986 apud
DIAS, 2005), foram criadas as primeiras boticas, assim chamadas há época, em países da
Europa, como Espanha e França. São consideradas as precursoras das farmácias atuais. Aos
boticários, os farmacêuticos da época, eram responsáveis por conhecer e curar as doenças,
devendo cumprir, para o exercício da profissão uma série de requisitos e ter local e
equipamentos adequados para a feitura e guarda dos remédios.
Os autores (Op. cit.) observaram também que no século XVI, o estudo dos remédios
ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos
minerais capazes de curar doenças. No século XVII, os mercadores de drogas, plantas
medicinais e outros produtos propiciavam os ingredientes necessários ao boticário para a
preparação das suas formulações.
Dentre os irmãos destinados ao sul do País estava José de Anchieta, que logo
tratou, junto com os demais jesuítas, de instituir enfermarias e boticas em seus colégios,
colocando um irmão para cuidar dos doentes e outro para preparar remédios. José de
Anchieta, Figura 4, foi o responsável por São Paulo, sendo considerado o primeiro boticário
de Piratininga.
Fonte:https://marcoaureliofarma.blogspot.com.br/2014/04/jose-de-anchieta-um-santo-
boticario.html (Acesso em 13/12/2017)
A botica mais importante dos jesuítas foi a da Bahia, que se tornou um centro
distribuidor de medicamentos para as demais boticas dos vários colégios de Norte a Sul do
País. Como a Bahia mantivesse maiores contatos com a metrópole, os padres conservavam a
botica bem sortida e aparelhada para o preparo de medicamentos, iniciando-se nela,
inclusive, o aproveitamento das matérias-primas indígenas.
também método de obtenção de certos produtos químicos, como a pedra infernal (nitrato
de prata), como observou Dias (2005)
O referido regimento foi crido a partir de uma ordem do Conselho Ultramarino, cuja
ordem fora dada ao Dr. Cypriano de Pinna Pestana, físico-mor do reino. Conforme a ordem,
ele não deveria dar comissão a pessoa alguma, que no Brasil servisse por ele, devendo esta
comissão ser dada a um médico formado pela Universidade de Coimbra. Deu-se ordem
também para que se fizesse um regimento para os Boticários do dito estado, com atenção às
distâncias, que ficavam as terras litorâneas, advertendo que tanto os ganhos dos seus
comissários como os preços dos medicamentos nunca deveriam exceder o dobro dos preços
praticados no reino e que, uma vez o regimento fosse elaborado, o mesmo deveria ser
remetido ao Conselho.
No ano de 1772 surgiu a obra de Frei João de Jesus Maria, monge beneditino e
boticário do convento, sendo finalmente publicada por ordem de D. Maria I. Em 7 de abril de
1794 foi mandada adotar a Farmacopeia Geral para o Reino de Portugal e Domínios, de
autoria de Francisco Tavares, professor da Universidade de Coimbra, obra cujos preceitos
não eram lícitos ao profissional se afastar, mesmo quando o próprio autor a reconheceu
insuficiente, sendo por isso, o mesmo autor, levado a escrever uma Farmacologia, de acordo
com o que observou Pandit (2008).
A cidade de São Paulo, no ano de 1765 tinha três boticários, Francisco Coelho Aires,
estabelecimento e moradia na Rua Direita, Sebastião Teixeira de Miranda na atual Rua
Álvares Penteado e José Antônio de Lacerda, hoje a Praça da Sé.
A Real Botica de São Paulo estava instalada onde hoje está o Vale do Anhangabaú,
mais precisamente, onde hoje está o prédio central dos Correios e Telégrafos. O prédio para
instalar esta primeira farmácia oficial da cidade foi construído em 1796 e demolido em 1916,
como afirma Pandit (2008). Pandit afirma ainda que (2008):
Na Figura 6 a seguir, podemos observar a Botica Real Militar, que foi criada por dom
João VI em 1808, e atendia aos exércitos da Coroa. (Foto: Acervo Exército)
De acordo com Pandit, quando a família real portuguesa rumou para a colônia não
havia ainda o País qualquer avanço científico, ao contrário de países como Alemanha, França
e Itália. Não havia faculdades e as ciências de uma maneira geral eram privilégios daqueles
que podiam ir estudar em Lisboa, Paris ou Londres.
Com a vinda da família real, em 1803, o País, que ainda era colônia, adquiriu o
direito de acompanhar os movimentos culturais e científicos que aconteciam no Velho
Continente há mais de um século. “O primeiro passo largo rumo à modernidade foi
encabeçado pelo príncipe regente D. João VI, que admirava os estudos de história natural,
bem como o trabalho dos naturalistas” (PANDIT, 2008). Fazendo uma linha do tempo, Pandit
(2008) destaca:
Pandit (2008) observa que a própria lei que regulamentava o efetivo exercício da
profissão persistia em chamar os farmacêuticos de boticários.
O Regimento da Junta de Higiene Pública, aprovado pelo decreto imperial
número 829, de 29 de setembro de 1851, documento que regulamentava a
profissão, fazia menção ao técnico da preparação dos medicamentos por
meio da palavra "boticário", e não se pense que a expressão dissesse
A partir da segunda metade do século XIX, as boticas começam a ceder seu lugar às
farmácias. As farmácias significavam a introdução de um novo padrão para o exercício dessa
atividade, com espaços mais modernos, nos quais o cliente supunha uma formação
acadêmica para o farmacêutico, como explana Pandit (2008).
Fonte: http://pharmaceuticoemfoco.blogspot.com.br/2011/10/significado-do-simbolo-da-
farmacia.html (Acesso em 13/12/2017)
Gomes e Reis (2003) observaram em seus estudos que a primeira forma de uso dos
medicamentos efetuada pelo homem foi feita a partir da manipulação de plantas medicinais.
Certamente que muitas descobertas foram feitas durante a procura por novas fontes de
alimentos, mas, provavelmente, um número significativo foi devido à curiosidade e desejo
natural de investigação, que é inerente ao ser humano.
Algumas plantas foram reconhecidas como venenos, outras passaram a ter uso
medicinal e outras para fins recreacionais (uva do vinho). Dentre os estudiosos da
antiguidade, devemos destacar Galeno, que se aprofundou no estudo das plantas
medicinais, escrevendo vários livros sobre farmácia e farmacologia clínica. Na Figura 9 a
seguir, podemos observar as plantas medicinais nativas da Amazônia
Fonte: https://www.vix.com/pt/bdm/medicina-alternativa/2257/plantas-medicinais-da-amazonia-e-
seus-beneficios (Acesso em 13/12/2017)
No Brasil:
De acordo com Gomes e Reis (2003), existem cerca de 127 mil espécies diferentes
de plantas no Brasil, sendo um grande número delas usadas com fins medicinais.
Imaginando um rendimento de 0,001% na descoberta de novos remédios a partir de plantas
brasileiras, se pode imaginar o surgimento de mais de 100 medicamentos genuinamente
nacionais. São exemplos de plantas medicinais: camomila, boldo-do-chile, alecrim, alho,
arnica, carqueja, erva-cidreira, malva, e sálvia.
4.7.2 Medicamentos
Fonte: http://www.hipolabor.com.br/blog/2014/12/19/hipolabor-explica-qual-diferenca-entre-
remedios-e-medicamentos/ (Acesso em 13/12/2017)
Como observam Gomes e Reis (2003), o efeito do medicamento está atrelado a uma
ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas, que são reconhecidas
cientificamente, fazendo parte da composição do produto, denominadas fármacos, drogas
ou princípios ativos. Para tanto, são seguidas normas rígidas, de modo que os medicamentos
sejam utilizados, desde a sua pesquisa e desenvolvimento, até a sua produção e
comercialização.
Quanto à cura das doenças, os medicamentos têm como função eliminar a causa de
determinadas enfermidades, como infecções e infestações. São exemplos destes
medicamentos os antibióticos, antihelmínticos (medicamentos contra vermes),
antiprotozoários (medicamentos contra malária, giardíase e amebíase). Além disso, os
medicamentos podem corrigir a função corporal deficiente, a partir de suplementos
hormonais, vitamínicos, minerais e enzimáticos, etc.
Nos estudos de Bresolin e Cechinel Filho (2010), observamos que no dia a dia é
comum confundir as nomenclaturas remédio e medicamento, como se fossem sinônimas.
No entanto, elas não significam a mesma coisa.
Como afirmam os autores (Op. cit.), a ideia de remédio está associada a todo e
qualquer tipo de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconforto e
mal-estar. São chamados de remédios: banho quente ou massagem para diminuir as
tensões; chás caseiros e repouso, em caso de resfriado; hábitos alimentares saudáveis e
prática de atividades físicas, para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis; medicamentos para curar doenças, entre outros.
Alguns medicamentos são empregados há muitos anos, como o ácido salicílico, por
exemplo, extraído da casca do salgueiro, que é até hoje utilizado como esfoliante
dermatológico. No final do século XIX, serviu como base para o desenvolvimento de outros
fármacos, como o ácido acetilsalicílico (a aspirina). Este e outros medicamentos não
passaram por processos e testes para verificar sua atividade, mas são respaldados pela
tradição do seu uso e o seu “passado” (BRESOLIN; CECHINEL FILHO, 2010).
Entretanto, se observa a importância de assegurar que sua fabricação seja feita com
qualidade, além de continuar observando seu uso pela população, para ver se ocorrem
efeitos indesejáveis ou perigosos nas pessoas. Atualmente, os medicamentos surgem em
função de novas doenças ou de novas formas de combater aquelas já conhecidas. Acerca do
seu uso, os autores observaram.
(1) Seguro, isto é, ter níveis aceitáveis de toxicidade; ser incapaz de representar
uma ameaça ao usuário, porque a possibilidade de causar efeitos tóxicos
injustificados é pequena;
(2) Eficaz, isto é, que atinge os efeitos propostos;
(3) De qualidade: esta é uma característica que precisamos conhecer e entender
melhor.
Sólidas:
Semissólidas:
Líquidas:
Gases:
Líquidos inalatórios, que dão origem às formas gasosas, como alguns anestésicos,
e gases medicinais (o oxigênio, por exemplo).
Fonte: https://falecomofarmaceutico.wordpress.com/2015/01/03/formas-farmaceuticas-por-que-
existem-medicamentos-em-forma-de-capsulas-suspensao-cremes-e-tantas-outras/ (Acesso em
13/12/2017)
Alopatia:
Homeopatia:
Fonte: http://www.renascerhomeopathia.com.br/Tira-duvidas/homeopatia-e-o-mesmo-que-
fitoterapia.html (Acesso em 13/12/2017)
Contudo, se, por outro lado, for administrada essa mesma substância, preparada
homeopaticamente, ao enfermo que apresenta dores gástricas, vômitos e diarreia, com
características semelhantes àquelas causadas pela substância em questão, obtém-se, como
resultado, a cura desses sintomas.
Fitoterapia:
Fitoterapia vem do grego e quer dizer tratamento das doenças por meio das
plantas. É uma cultura já conhecida e praticada desde as antigas civilizações. Alicerça-se no
conhecimento e na experiência. Sabe-se que as plantas têm a capacidade de curar diversas
doenças, em especial por conter princípios ativos.
Bresolin e Cechinel Filho (2010) chamam a atenção para o fato de que “não se
considera medicamento fitoterápico aquele que, em sua composição, inclua substâncias
ativas isoladas, ou seja, princípios ativos, de qualquer origem, nem as associações dessas
com extratos vegetais”.
Medicamento de referência:
Medicamento genérico:
De acordo com Bresolin e Cechinel Filho (2010), os genéricos podem ser produzidos
a partir da renúncia da patente, que são concedidas por até 20 anos. Vencida a patente, essa
tecnologia passa a ser de domínio público, quando poderão ser registrados medicamentos
genéricos. Os autores afirmam ainda:
Os medicamentos genéricos são identificados por uma grande letra "G" azul
impressa sobre uma tarja amarela e, pela frase "Medicamento Genérico - Lei nº 9.787, de
1999" logo abaixo do nome do princípio ativo que os identifica, como ilustra a Figura 14,
podem. Os genéricos são, em média, 40% mais baratos que os medicamentos de Referência
(ou inovadores), basicamente porque os fabricantes de medicamentos genéricos não
necessitam fazer investimentos em pesquisas para o seu desenvolvimento, visto que as
formulações já estão definidas pelos medicamentos de referência.
Fonte: http://www.farmaceuticas.com.br/medicamentos-genericos-similares-intercambiaveis-e-
referencia-confuso/ (Acesso em 13/12/2017)
Outro motivo para os preços reduzidos dos genéricos diz respeito ao marketing uma
vez que os seus fabricantes não necessitam fazer propaganda, já que não há marca a ser
divulgada. O programa de medicamentos genéricos foi criado no Brasil em 1999, com a
promulgação da Lei 9.787, formulada com o objetivo de implementar uma política
consistente de auxílio ao acesso a tratamentos medicamentosos no País. Com preços no
mínimo 35% menores que os medicamentos de marca, os genéricos já estão colaborando
para que muitos brasileiros encontrem uma alternativa viável e segura para seguir as
prescrições médicas corretamente.
Por outro lado, na rede privada de saúde, a prescrição fica a critério do médico
responsável, podendo ser realizada sob nome genérico ou comercial. Caso o prescritor tenha
ressalvas quanto à substituição de medicamentos, deve explicitá-las na própria prescrição,
de próprio punho, de forma clara, legível e inequívoca.
Medicamento similar:
Os produtos similares são aqueles que têm apenas equivalência farmacêutica com
os produtos inovadores. Por lei, são obrigados a apresentar testes que comparam a sua
Medicamento manipulado:
Como observaram Gomes e Reis (2003), os medicamentos, por serem produtos que
necessitam de uso especial, possuem uma Lei Federal que determina que somente devam
ser comercializados em locais específicos, ou seja, farmácias e drogarias, que são
considerados estabelecimentos de saúde, devendo possuir um farmacêutico como
responsável técnico, com autorização da Vigilância Sanitária e do Conselho de Farmácia.
REFERÊNCIAS
ANOTAÇÕES: _____________________________________________________________
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