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Pós-Graduação Lato Sensu

ARTES-MANUAIS PARA EDUCAÇÃO

DIREÇÃO
Me. Edeval Aparecido Zaghetti

Conchas/SP

2019-1
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1. Dados Gerais da Instituição


Nome da Instituição: Faculdade de Conchas – FACON

Endereço: Rua Itaipu, 157 - V. Seminário, SP, CEP: 18570-000

Telefone: (14)3845-2630

E-mail: posgraduacao@faculdadedeconchas.com.br

Home page: www.faculdadedeconchas.com.br

Polo: Atelier de Educação


NINA VEIGA ATELIER DE EDUCAÇÃO
fone: 32 991131748
email: secretaria@ninaveiga.com.br

2. Características Técnicas do Curso

NOMENCLATURA:
ARTES-MANUAIS PARA A EDUCAÇÃO

CARGA HORÁRIA:
480 horas

GRANDE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:


70000000 - CIÊNCIAS HUMANAS

NOME E CÓDIGO DA ÁREA:


70800006 - EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO:
Me. Edeval Aparecido Zaghetti

PÚBLICO ALVO:
O curso destina-se a graduados em Pedagogia, Artes, Normal Superior, Letras e demais
profissionais com formação superior interessados na temática.

NÚMERO DE VAGAS:
Mínimo:15
Máximo: 40

DURAÇÃO:
Mínimo de 8 meses
2

Máximo de 18 meses

CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO
1- Participação e aprovação em todas disciplinas
2- Aprovação na Prova Presencial.
3- Obter nota mínima de aprovação de 7.0 nas disciplinas.
4- Obter nota mínima de aprovação de 7.0 no (TCC).

OFERECIMENTO:
Matutino, Vespertino ou Noturno

PERÍODO DE OFERECIMENTO:
Setembro de 2019 a novembro de 2020

INTEGRALIZAÇÃO:
Prazo de Integralização 6 meses, após este período o aluno deve efetuar nova matrícula
e realizar a(s) disciplina(s) na modalidade de dependência.

DEPENDÊNCIA:
A não obtenção da nota mínima para aprovação ocasionará automaticamente em
dependência da disciplina.
O aluno poderá solicitar a realização da disciplina de dependência após o término de
cada módulo, através do sistema de gestão acadêmico.
O prazo de realização das disciplinas de dependência é de 30 dias, por disciplina, cada
disciplina de dependência irá gerar um boleto e será liberada somente após pagamento
e baixa bancária.

INSCRIÇÃO E MATRÍCULA:
A inscrição e matrícula é de responsabilidade do polo de apoio presencial. Após o
discente fazer a inscrição do curso, é de responsabilidade dos Polos efetivar a matrícula
no sistema de gestão, digitalizar os documentos e fazer o upload. Para formalizar e
controlar a entrega destes documentos pelo discente, a FACON disponibiliza um
documento intitulado Termo de Compromisso de Documentos para Matrícula com o
objetivo de facilitar o controle da entrega e deixar ciente o aluno das condições de
indeferimento de matrícula, caso os mesmos não sejam entregues na data definida pelo
gestor.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA:


Cópia simples com Apresentação dos Documentos Originais:

a) Diploma de Curso Superior ou Declaração de conclusão do Curso Superior


(Anverso e Verso).
b) Cédula de identidade
c) CPF (Cadastro de Pessoa Física)
d) Título de eleitor
e) Certidão de Estado Civil (Certidão de nascimento ou de casamento)
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f) Documento de quitação das obrigações militares ou de alistamento


devidamente (exigido somente para homens com idade inferior a 30 anos)
g) Comprovante de endereço
h) Contrato de prestação de serviços emitido pelo sistema e assinado pelo aluno

MODALIDADE ACADÊMICA:
O curso é ofertado no modelo semipresencial. A matriz contempla uma carga horária de
480 horas, sendo dividida em três módulos:

Módulo 1 – (160 horas): Eixo Vertical – A pesquisa em Artes-Manuais para Educação

Módulo 2 – (160 horas): Eixo Horizontal – As linguagens, práticas e técnicas das Artes-
Manuais para Educação.

Módulo 3 – (160 horas): Eixo Transversal – os dispositivos e os exercícios em Artes-


Manuais para Educação.

A estruturação dos módulos permitirá que o aluno desenvolva uma aprendizagem


personalizada e inovadora, buscando a sua qualificação de uma forma integralizada.

Atividades Complementares: será composta de textos e práticas artísticas que irão


auxiliar o aluno na elaboração das atividades relacionadas a cada módulo.

Trabalho de Conclusão de Curso: É obrigatória em todos os cursos de Especialização


Lato sensu. O TCC será em formato de artigo. O modelo do artigo será disponibilizado
para o aluno pelo professor orientador e também estará disponível na disciplina de
Atividades Complementares. Os artigos que tenham excelência em suas notas poderão
ser encaminhados para publicação na Revista Eletrônica da FACON.

CERTIFICAÇÃO:
Os certificados dos cursos presenciais serão expedidos pela Secretaria da FACON,
assinados pelo Diretor Administrativo e Diretor de Pós-Graduação da FACON.
As informações contidas nos certificados são estabelecidas pelo Art. 7o da Resolução
CNE/CES no 1/2007, sendo que a fidedignidade das informações é de responsabilidade
do Gestor do Polo.

DESEMPENHO ACADÊMICO DISCENTE:

De acordo com a Resolução CNE/CES no 1/2007, o aluno deverá ter no mínimo 75%
(setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas e
obter média final igual ou superior a 7.0 (sete inteiros) para ser considerado aprovado
nas disciplinas.
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Para o desempenho acadêmico do aluno, é atribuída uma nota expressa em grau


numérico de ZERO a DEZ, com variação de 0.5 (meio) em 0.5 (meio) ponto. A média final
de aproveitamento também deve ser arredondada para 0.5 (meio) ponto superior,
quaisquer que sejam os décimos ou centésimos encontrados.
O aluno será avaliado por meio do acompanhamento contínuo dos resultados obtidos
nas avaliações/provas de conhecimento específico, nos exercícios em sala de aula ou
domiciliares, quando houver necessidade.
Caso o aluno não obtenha média na disciplina, poderá solicitar uma Avaliação
Substitutiva, por meio da solicitação de requerimento disponível no Sistema de gestão
sendo cobrado taxa de serviço. A aplicação da Avaliação Substitutiva ao aluno é de
responsabilidade do polo de apoio e deverá ocorrer ao término de cada núcleo, de
acordo com a disponibilidade de sala de aula.

JUSTIFICATIVA:

A Pós-graduação em Artes-Manuais para a Educação entende que o trabalho artesanal


associado à cultura manual das artes da casa (costura, fiação, tecelagem, bordado, tricô,
crochê e as demais artes ligadas às práticas ancestrais domésticas) possui técnica e
saberes historicamente constituídos, porém nem sempre se encontra presente de modo
sistemático e legitimado nos âmbitos da educação em geral e da escola particularmente.
Dar visibilidade e reconhecimento às artes-manuais, sistematizando seu conhecimento
dentro e fora da escola é ação legitimadora e necessária que, junto ao currículo, ainda
contempla diretamente o Artigo N. 26 da Lei de Diretrizes de Bases da Educação, que
diz “§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá
componente curricular obrigatório da educação básica”. (Redação dada pela Lei nº
13.415, de 2017).

O curso permitirá ao especialista egresso o exercício interdisciplinar das artes-manuais,


enriquecendo sua prática docente, de modo a poder incluir no currículo escolar a nas
atividades fora da escola ações que contemplem com igual valor o pensar, o sentir e o
saber fazer. A base curricular do curso entende a educação como gesto integral e
ampliado, junto à noção de bildung, educação enquanto formação e cuidado de si e do
outro, organizando-se igualmente nas instâncias conceitual, procedimental e atitudinal.

O estímulo à recolha cultural, impulsionado pela ênfase na pesquisa que o curso


promove, é ação querida e relevante, a colaborar na composição de um acervo de
técnicas e usos das artes-manuais em sua composição junto à educação.

O curso é dividido em três eixos curriculares independentes e solidários entre si. O


primeiro é o eixo vertical no qual o aluno, além de conhecer e se exercitar na pesquisa
cartográfica goetheanista e sua política de escrita, irá planejar e executar um projeto
com vistas a sistematizar seu conhecimento, refletindo sobre sua prática, enquanto
colabora para a produção de conhecimento e acervo na área. Nesse eixo encontra-se a
previsão de uma tutoria geral e as indicações para uma tutoria particularizada, a partir
da proposta do aluno. O segundo é o eixo horizontal composto de disciplinas práticas
sobre diferentes linguagens das artes-manuais, ampliado pela visão antropológica,
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filosófica e sociológica da temática. O terceiro é o eixo transversal que exercita, estuda


e faz experiências entre as artes da casa em composição com a educação, dando
condições à aplicação deste conhecimento dentro e fora da escola.

OBJETIVO

Geral: promover a especialização de profissionais em nível superior comprometidos com


a pesquisa e sua escrita, na interface da educação com as artes-manuais ligadas à cultura
popular e às artes da casa (costura, fiação, tecelagem, bordado, tricô, crochê e as demais
artes ligadas às práticas ancestrais domésticas).

Específico:
• qualificar o educador a atuar interdisciplinarmente com artes-manuais na
educação, dentro e fora da escola;
• possibilitar ao educador instrumental necessário para a pesquisa e sua escrita,
na sistematização e divulgação do conhecimento das artes-manuais;
• fomentar a aplicabilidade das artes-manuais junto ao currículo escolar e não-
escolar.
• composição de um acervo de teorias, técnicas e usos das artes-manuais em sua
aplicação na educação.
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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

1 DISCIPLINA 1 Metodologia da Pesquisa Científica 60h

Módulo 1 2 DISCIPLINA 2 Laboratório de pesquisa e experimentações em 50h


artes-manuais para a educação 160h

3 DISCIPLINA 3 As políticas de narratividade na escrita das 50h


artes-manuais para a educação

4 DISCIPLINA 4 Práticas e técnicas em artes-manuais para a 80h


Módulo 2 educação
160h
DISCIPLINA 5 Os dispositivos e o currículo em artes-manuais 80h
5
para a educação

6 DISCIPLINA 6 Fundamentos das artes-manuais para a 50h


educação

7 DISCIPLINA 7 Modos de ser e viver em artes-manuais para a 60h


Módulo 3
educação: as artes da casa, a literatura, a oralidade, as 160h
tradições e a ancestralidade.

8 DISCIPLINA 8 Estudos transversais em artes-manuais para a 50h


educação

TOTAL 480h

9 Atividades Complementares 60 h

10 Trabalho de Conclusão de Curso 60 h

PROGRAMA DO CURSO

1- DISCIPLINA 1: Metodologia da Pesquisa Científica


CONTEÚDO:

Introdução aos conceitos básicos da metodologia científica, em especial a


cartografia, desde as filosofias da imanência, e a fenomenologia goetheana, de base
antroposófica. O esgotamento da ciência moderna como base do método científico.
A produção de ciência na contemporaneidade: o desafio da complexidade. A
investigação científica: lógica, linguagem e método. A escrita da ciência nas
humanidades. Conceito de ciência do espírito e senso comum. Fenomenologia da
natureza (Goethe) como fundamento da pesquisa em educação (Steiner).
Planejamento da pesquisa cientifica (finalidades, tipos, etapas, projeto e relatório).
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Orientação para apresentação pública de trabalhos de pesquisa e elaboração de


monografias e textos científicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman,
2004.
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolíticas. Cartografias do desejo. São
Paulo: Editora Vozes, 2005.
KASTRUP, Virgínia; PASSOS, Eduardo; ESCÓSSIA, Liliana. (Orgs.). Pistas do
método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto
Alegre: Sulina, 2009.
STEINER, Rudolf. O método cognitivo de Goethe: linhas básicas para uma
gnosiologia da cosmovisão goethiana. São Paulo: Antroposófica, 2004.

2- DISCIPLINA 2: Laboratório de pesquisa e experimentações em artes-manuais


para educação: corpos-matérias-oficinas.
CONTEÚDO:

Investigar, experimentar e cartografar o conceito de artes-manuais, entre a


produção e os desdobramentos de uma estética, de um vocabulário, de
componentes num plano de consistência. Seriam as artes-manuais a produção de
modos de existir que vinculem a expressão e invenção de si a objetos úteis e
necessários dando suporte a existência? As artes-manuais como um campo
autônomo se abre para experimentações afetadas pelo encontro com as tradições
artífices; as filosofias da diferença; os processos cognitivos ligados ao material; e a
criação de si como obra de arte. O processo se dá na pesquisa de três territórios: i)
os corpos – gestos, forças, sensações, artífices –; ii) as matérias – matérias-primas,
técnicas, formas, obras –; e iii) as oficinas – espaços, aprendizagens, ferramentas,
tecnologias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BACHELARD, Gaston. A terra e os devaneios da vontade: ensaio sobre a imaginação
das forças. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
BENJAMIN, Walter. O autor como produtor. In: Magia, técnica, arte e política.São
Paulo: Brasiliense, 1994. P. 120-136
BERNARDO, Alice. Saber Fazer . Disponível em http://www.saberfazer.org/about/.
Acesso em jun 2017.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Trad. de E. F. Alves. 13.ed.
Petrópolis: Vozes, 2007. v. 1 e 2.
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio
de Janeiro: Rocco, 1997.
KELEMAN, Stanley. Corporificando a experiência. Construindo uma vida pessoal.
São Paulo: Summus, 1995.
8

______. Anatomia emocional. São Paulo: Summus,1992.LÓPEZ, Maximiliano


Valerio. O conceito de experiência em Michel Foucault. Revista Reflexão e Ação,
Santa Cruz do Sul, v.19, n.2, p.42-55, jul. 2011.
SENNETT, Richard. O artífice. Trad. de Cóvis Marques. 5.ed. Rio de Janeiro: Record,
2015.
VEIGA, Ana Lygia Vieira Schil da. Fiar a escrita: Políticas de narratividade – exercícios
e experimentações entre arte manual e escrita acadêmica. Um modo de existir em
educações inspirado numa antroposofia da imanência. 2015. 540 p.
VEIGA, Ana Lygia Vieira Schil da. Tese Doutorado em Educação- Faculdade de
Educação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, 2015.

3- DISCIPLINA 3: As políticas de narratividade na escrita das artes-manuais


para educação
CONTEÚDO:
As políticas de narratividade na arte-manual do escrever. Exercícios e
experimentações para a efetuação da escrita da pesquisa. A escrita cartográfica
como a arte de acompanhar processos. As técnicas artífices agenciadas a
exercícios goetheanísticos de escrita para a composição de textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AQUINO, Julio Groppa. A escrita como modo de vida: conexões e


desdobramentos educacionais. Educ. Pesqui. vol.37 no.3 São Paulo Sept./Dec.
2011.
DELEUZE, Gilles. A Literatura e a Vida. In: DELEUZE, Gilles. Crítica e Clínica. São
Paulo: Ed. 34,1993/2011, p. 11-18.
______. A imanência, uma vida... Philosophie, nº 47, 1995: 3-7. Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/7182897/Deleuze-Gilles-A-Imanencia-Uma-Vida
Acesso em 13 de outubro de 2011.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2000.
______. O que é um autor? Lisboa: Veja/Passagens, 2002.
LlANSOL, Maria Gabriela. A palavra imediata - Livro das Horas IV. Lisboa: Assírio
& Alvim, 2014.
______. Na Casa de Julho e Agosto. Porto: Afrontamento, 1984.
______. O Livro das Comunidades. Lisboa: Relógio d´Água, 1999.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da Moral. São Paulo: Cia. das Letras,
1998.
STEINER, Rudolf. Arte e estética segundo Goethe: Goethe como inaugurador de
uma estética nova. São Paulo, Antroposófica, 1994.
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VEIGA, Ana. Tecelar: o devir-mulher da escrita como um modo de dizer (da)


experiência. In: FERRARI Anderson. A potencialidade do conceito de experiência
para a educação. Juiz de Fora: Editora da UFJF, 2013.

4- DISCIPLINA 4: Práticas e técnicas em artes-manuais para educação


CONTEÚDO:

As artes perdidas e as artes domésticas. As características das diversas técnicas


artesanais e sua aplicação na educação, dentro e fora da escola. Oficinas de
artes-manuais: costura, feltragem, fiação, tecelagem, bordado, tricô, crochê e
técnicas tradicionais diversas. O encontro com a técnica ancestral. A produção
de sentido pelo fazer manual no contemporâneo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ:


Vozes, 1990/2009.
DIDEROT, Denis; D’ALEMBERT, Jean. Enciclopédia ou dicionário raciocinado
das ciências, das artes e dos ofícios. (Fragmentos) São Paulo: Unesp, 1989.
Disponível em: http://denisdiderot.tumblr.com/aenciclopedia Acesso em 14
nov. 2014.
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In:
Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002.
______. Nietzsche & a Educação. Belo horizonte: Autêntica, 2004.
SENNETT, Richard. O Artífice. Rio de Janeiro: Record, 2009.
VEIGA, Ana. A cardação: cartografia de um breve instante na fiação. In:
CLARETO, Sônia Maria; ROTONDO, Margareth A. Sacramento; VEIGA, Ana Lygia
Vieira Schil da (Orgs.). Entre Composições: formação, corpo e educação. Juiz de
Fora: Editora UFJF, 2011.
______. A diagonal bordar-filosofar na dobra pensar-fazer: a oficina de bordado
como disparadora de intensidades sensíveis e inteligíveis. Anais. VI Colóquio
Internacional de Filosofia da Educação. Disponível em:
http://www.filoeduc.org/infancia/ Acesso em set. 2012.

5- DISCIPLINA 5: Os dispositivos e suas técnicas em artes-manuais para educação


CONTEÚDO:

A composição do dispositivo oficineiro e seu uso variado na educação dentro e


fora da escola. Rodas de conversa com atividades artísticas. Encontros,
workshops, cursos e aulas. O dispositivo oficineiro e suas aplicações. O falar e o
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fazer simultâneo. As vozes do corpo fazedor. Os dispositivos e a implicação da


memória e suas narrativas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BARTHES, Roland. Como viver junto: simulações romanescas de alguns espaços


cotidianos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CLARETO, Sônia Maria; ROTONDO, Margareth A. Sacramento. Experiências no
labirinto: linguagens, conhecimentos e subjetividades. Zetetike, UNICAMP, v. 18, p.
589/20-620, 2010.
DELEUZE, Gilles. ¿Que és un dispositivo? In: Michel Foucault, filósofo. Barcelona:
Gedisa, 1990, pp. 155-161.
KASTRUP, Virgínia; BARROS, Regina Benevides de. Movimentos-funções do
dispositivo na prática da cartografia. In: KASTRUP, Virgínia; PASSOS, Eduardo;
ESCÓSSIA, Liliana (Orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e
produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.

STEINER, Rudolf. A filosofia da liberdade. São Paulo: Antroposófica, 2008, p. 9-11.

6- DISCIPLINA 6: Fundamentos das artes-manuais para educação


CONTEÚDO:
Introdução à inteligência manual. História das artes-manuais. Filosofia, sociologia e
antropologia das artes-manuais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, Cláudia; BRITO, Joaquim Pais; MELO, Patrícia. Tecnologia Têxtil. Normas
de inventário. Etnologia. Lisboa: Museu nacional de Etnologia, 2007.

APPLE, Michael. Consumindo o outro: branquidade, educação e batatas fritas


baratas. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.) Escola básica na virada do século:
cultura, política e educação. São Paulo: Cortez, 1996. P. 25-43.

ERCÍLIO, António; PORFÍRIO, Manuel. Construir II. Trabalhos manuais. Porto:


Porto Editora, 1986.

Glass, Norbert. As mãos revelam o Homem. São Paulo: Editora Antroposófica,


2002.

GUATTARI, Félix. Caosmose: Um novo paradigma estético. São Paulo: Ed. 34, 2008.
INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
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HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte:


UFMG, 2008 p. 32-39.
KASPER, Kátia Maria. Potências da invenção, biopotência, ecosofia: performance,
narrativa e reinvenção de si. Anais do IV Seminário sobre Linguagens - Políticas de
subjetivação - Educação. UNESP - Rio Claro. 2008.
KÖNING, Karl. O desenvolvimento dos sentidos e a experiência corporal. São
Paulo: ABMA, 2000.
PALLASMAA, Juhani. As mãos inteligentes: A sabedoria existencial e corporalizada
na arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2013.
VEIGA, Ana. A cardação: cartografia de um breve instante na fiação. In: CLARETO,
Sônia Maria; ROTONDO, Margareth A. Sacramento; VEIGA, Ana Lygia Vieira Schil
da (Orgs.). Entre Composições: formação, corpo e educação. Juiz de Fora: Editora
UFJF, 2011.
______. A diagonal bordar-filosofar na dobra pensar-fazer: a oficina de bordado
como disparadora de intensidades sensíveis e inteligíveis. Anais. VI Colóquio
Internacional de Filosofia da Educação. Disponível em:
http://www.filoeduc.org/infancia/ Acesso em set. 2012.

7- DISCIPLINA 7: Modos de ser e viver em artes-manuais para educação: as artes


da casa, a literatura, a oralidade, as tradições e a ancestralidade.
CONTEÚDO:

As artes perdidas em sua composição com os modos de ser e viver no


contemporâneo. A casa. O feminino. A pesquisa cartográfica em artes-manuais. A
investigação das técnicas tradicionais. O campo de pesquisa e suas vozes: literatura
e oralidade. A pesquisa bibliográfica. A cultura popular. A tradição e a
ancestralidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CHÂTELET, François. Capítulo 4: A Política. In: Uma história da razão: entrevistas


com Émile Noël. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Trad. de E. F. Alves. 13.ed.
Petrópolis: Vozes, 2007. v. 1 e 2.
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil.
Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
DEL PRIORI, Mary. (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto,
2001.
HUBERMAN, Leo. Capítulo VI: E Nenhum Estrangeiro Trabalhará... In: História da
Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1981.
12

______. Capítulo VI: Precisam-se de Trabalhadores - Crianças de Dois Anos


Podem Candidatar-se. In: História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1981.
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. Disponível em
http://projcnpq.mpbnet.com.br/textos/epistemologia_feminista.pdf. Acesso em:
Jun/2018.
RISÉRIO, Antonio. Mulher, casa e cidade. São Paulo, Editora 34, 2015.
SENNETT, Richard. O artífice. Rio de Janeiro: Record, 2015.
VEIGA, Ana. Minha Ariadne, o instante é eterno - Desejo como produção: Mil
anos em cartas entre Ana Schiller e G.. São Paulo: Círculo das Artes, 2017.
WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1990.

8- DISICPLINA 8: Estudos transversais em artes-manuais para educação


CONTEÚDO:

Estudos transversais: as artes-manuais e as demais disciplinas escolares. As artes-


manuais e a educação fora da escola. Arte-manual no currículo de artes na escola
convencional. Elementos da cultura popular na escola através das artes-manuais.
Meio-ambiente e artes-manuais: da matéria bruta à artesania em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARAÚJO, Roberta. O amor na mística feminina medieval: Mechthild de


Magdeburg, Hadewijch de Amberes e Beatriz de Nazaré. Tese de doutorado.
Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.

BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o


espírito. São Paulo, Martins Fontes, 1896/2010.

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.


______. Conversações. São Paulo: Editora 34, 2010.
______. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 1986/2008.

HAUCK, Hedwig. Handwork and Handicrafts: From Indications by Rudolf Steiner.


Institute for Waldorf Education, 2008. (Tradução caseira livre sem revisão).

KAPLAN, Allan; DAVIDOFF, Sue. Um ativismo delicado: uma abordagem


fenomenológica para mudanças. São Paulo: Proteus Iniciative. Instituto Fonte,
2015.
13

SCHMIDT-BRABANT, Manfred. Os fundamentos espirituais do trabalho da dona


de casa: adequados aos princípios humanos. Tradução caseira de Lívia
Landsberg. s.d.

STEINER, Rudolf. O gesto, a linguagem e a ação na prática pedagógica.


Fragmento do G.A. 306: A prática pedagógica, palestra de 20/4/1923. Tradução
livre feita anteriormente à edição do livro em 2000, por Jacira Cardoso. São
Paulo: Escola Rudolf Steiner, 1984.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:
Conteúdo:
Atividades práticas ou teóricas realizadas no período de curso que contribuam na
formação específica do aluno, enriquecer o currículo do aluno, ampliar o
conhecimento prático, a partir de atividades que englobam o dia a dia, tais como:
atividades técnicas, atividades monitoradas, participação de eventos, congressos,
oficinas, workshops, palestras, produção científica, entre outras atividades
relacionadas ao curso.

Referências Bibliográficas:

BÂ, A. Hampaté. A tradição viva. In: KI-ZERBO, Joseph. (Ed.). História Geral da África, I:
Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010. pp.167-212.
ITAGIBA, Claudio Ulpiano Santos Nogueira. O pensamento de Deleuze ou a grande
aventura do espírito. 1998. Tese (Doutorado) ‒ Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.
KRENAK, Ailton. Antes, o mundo não existia. In: NOVAES, Adauto (Org.). Tempo e
história. São Paulo: Companhia das Letras, Secretaria Municipal da Cultura, 1992. pp.
201-204.
LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Tradução Alfredo
Veiga-Neto et. al. 6. ed. rev. map. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
MAUSS, Marcel. As técnicas do corpo. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia.
Tradução Paulo Neves. São Paulo: Cosac Naify, 2003. pp. 399-422.
RESTANY, Pierre. Hundertwasser: o pintor-rei das cinco peles. Tradução Teresa
Carvalho. Lisboa: 2003, TASCHEN.
ROLNIK, Suely. Pensamento, corpo e devir: uma perspectiva ético/estético/política no
trabalho acadêmico. Cadernos de subjetividade. São Paulo: Núcleo de Estudos e
Pesquisas da Subjetividade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia
Clínica da PUC-SP, v. 1, n. 2, set./fev. 1993. pp. 241 – 251.
SIMONDON, Gilbert. El modo de existencia de los objetos técnicos. Tradução
Margarita Martínez e Pablo Rodríguez. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2007.
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PARECER DO CAS (CONSELHO ACADÊMICO SUPERIOR)

Data: ___/____ / 2015


Assinaturas: ____________________________________________________________
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