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Comunicação de

impacto
Como falar em público e alavancar seus
resultados
Comunicação!
Então você chegou aqui relatando
“dificuldades” e outras coisas
semelhantes; mirando em gente que se
expressa com facilidade e sentindo que
para você isso pode ser uma tarefa
impossível? Pois bem, a primeira coisa
que precisa mudar é sua atitude.
Comunicação é um processo natural, e
você é capaz disso! Para isso devemos
sempre nos lembrar que quando você
vai à frente de uma plateia para se
pronunciar, faz isso porque:
• Conquistou o direito de falar sobre
aquele assunto;
• Vai abordar um assunto no qual
você acredita ou que o emociona;
• É algo que você quer dividir com a
plateia.
Mas não pense que você é o único a sentir algo quando precisa falar em público. O medo de falar em
público é um dos mais comuns, principalmente quando falamos do mundo corporativo, em que
precisamos vender, convencer , influenciar, motivar, apresentar dados e informar pessoas.
Frio na barriga, suor frio, vista escurecida, mãos trêmulas, pernas bambas, tudo isso é muito mais
comum do que você imaginava.
Claro que saber que esse medo não é exclusividade sua não vai te tranquilizar ou acabar com a
ansiedade, mas mostra que não existe nada errado contigo. Seja bem vindo e bem vinda à raça
humana!
Agora vamos providenciar a sua retirada desse grupo. E isso vai ser muito divertido!
comunicação
Communicare – tornar comum.
Essa é nossa meta quando nos lançamos no terreno acidentado que é a
comunicação, tornar comum algo que acreditamos e queremos dividir. Por ser uma
das primeiras ferramentas que usamos ao chegar nesse mundo (ou você acha que
todo aquele choro não continha mensagens mil?), muitos acreditam que a usam
bem. E estamos cansados de ver exemplos de problemas graves de comunicação nos
relacionamentos, nas empresas, em qualquer lugar onde se encontrem pessoas.
Comunicação é uma estrada de mão dupla, ela vai e volta.
EMISSOR RECEPTOR

Mensagem

Canal

O emissor envia a mensagem, através de um canal, para o receptor que a recebe,


decodifica-a e emite o feed back. Na comunicação podem acontecer ainda os ruídos.
Existem algumas barreiras no processo de comunicação, fatores
que distorcem e podem até mesmo impedir este processo, são estes
alguns fatores:
 Ideias pré-concebidas  Percepção
 Interpretação  Significados pessoais
 Motivação e interesse  Habilidade na comunicação
 Clima organizacional  Emoções

A comunicação apresenta três


componentes básicos, assim
distribuídos:
7% - palavras, o tema da
mensagem
38% - tom de voz, entonação
utilizada
55% - linguagem não-verbal, ou
postura corporal, o que o corpo
diz.
Comunicação Verbal
A verbal é a que se estabelece por meio de palavras.
Para a linguagem verbal alguns fatores são fundamentais, são eles:
Planeje a comunicação. Ou seja, pensar antes de falar. Prepare-se
para suas apresentações.
Use vocabulário adequado. Quando conversando com técnicos em
algum assunto, use uma linguagem técnica; mas quando é um
assunto simples, use uma linguagem simples.
Siga uma ordem lógica nos assuntos. A confusão deixa as pessoas
desestimuladas.
Seja empático. Não rivalize com seus interlocutores, mesmo que
você discorde deles.

Comunicação Não Verbal


É a que não precisa de palavras; como as mensagens transmitidas com o corpo, com ou sem o uso de
palavras. Certas movimentos com o corpo podem demonstrar interesse, atenção, cordialidade ou
mesmo desinteresse, agressividade e resistência. As expressões faciais ou os “gestos feitos com o rosto”,
podem demonstrar alegria, tranquilidade ou raiva, tristeza e tensão.
Os movimentos com os olhos podem demonstrar atenção, discrição ou desinteresse, descaso. Os sinais
vocais, tom de voz e volume, podem demonstrar segurança, autocontrole, precisão, ou insegurança,
tédio e preguiça.
O que vemos, atualmente, são milhões
de pessoas argumentando que não
conseguem falar em público, e como
principais problemas apresentam:

Insegurança;
Desejo de ser aceito;
Desconhecimento do assunto;
Timidez;
Expectativas altas;
Medo de críticas,
e outros e muitos outros.
COMUNICAR é gerar ação através da linguagem, o que pressupõe a
compreensão perfeita da mensagem, trata-se, portanto de uma necessidade
social. Vemos que desde um desentendimento de um casal até as guerras,
sempre se tratam de problemas na comunicação. A preocupação com o
domínio da expressão verbal nasceu entre os gregos, no século V a.C.,
primeiramente porque os cidadãos precisavam defender-se nas cortes e
depois para exercer a prática da democracia, que exigia que os homens
debatessem suas ideias em praças públicas – chamadas ágoras, exercitando
assim, suas habilidades de argumentação.
Há um ditado grego que diz:

“Quando Demóstenes
fala, as pessoas dizem
'Como ele fala bem!',
mas quando Péricles fala,
as pessoas exclamam
'MARCHEMOS!'”
Essa passagem tão antiga ilustra bem porque a comunicação
adequada é uma parte essencial na vida pessoal e profissional do
indivíduo, porque o seu objetivo é levá-lo à reflexão e à ação.
Atualmente falar bem se tornou
uma necessidade para profissionais
das mais diversas áreas, pois
estamos constantemente expostos
a diferentes situações de fala em
público. Se repararmos com
atenção, veremos que passamos
mais de 90% de nosso tempo
envolvido em atividades de
comunicação.

Nossa comunicação tem valor tanto


pelo conteúdo quanto pela forma,
pois é resultado do que dizermos e
de como dizemos, cada palavra e
cada gesto constroem e projetam
nossa imagem.
Você sabe o que é a voz?
A voz é o som produzido pelo ser humano que o identifica em relação a sua idade, sexo,
tipo físico, entre outros. Por ela também podemos perceber qual é a raça, a origem de
um indivíduo, porque a voz carrega muitas características culturais e regionais. O povo
japonês costuma falar com um tom de voz mais baixo, ao contrário dos italianos e
mediterrâneos de forma geral, cuja voz é geralmente alta, forte e expressiva.
Características de personalidade como
tranquilidade e ansiedade, estados emocionais
como alegria ou tristeza e até a dor também
são expressas pela nossa voz. Até mesmo
falando ao telefone podemos perceber alguns
destes parâmetros. Quando dizemos “BOM
DIA” ao telefone conseguimos saber se a
pessoa que falou é homem ou mulher, se está
bem humorada ou não e podemos imaginar a
idade dela.
Portanto, como principal ferramenta para sua
expressão adequada, entenda melhor a sua
própria voz. Preste atenção ao som real da sua
voz, seja mais curioso e descubra formas de
aprimorar ainda mais sua vocalização.
Como a voz é produzida?
A voz é produzida na laringe – que está localizada no pescoço
– através da vibração das pregas vocais, ou cordas vocais
como são popularmente conhecidas. Elas realizam essa
vibração graças à corrente de ar que vem dos pulmões
quando falamos e também à ação de vários músculos da
laringe. Esse som se modifica nas cavidades que funcionam
como “alto-falantes”, ou seja, há um aumento, uma
amplificação do som através da boca, nariz, faringe, entre
outros.

Problemas na voz
Sinais como ardência, dor na garganta, perda da voz,
rouquidão, cansaço ao falar podem significar um problema
vocal. Uma consulta ao otorrinolaringologista ou a um
fonoaudiólogo, pode ser necessária para identificar alguma
alteração e tratá-la corretamente.
Características da voz
Para uma boa produção da voz, vários aspectos interferem de modo direto ou
indireto nela. São as seguintes:
• Relaxamento – a região do pescoço e costodiafragmática, em que a
ombros, devem estar relaxadas entrada de ar deverá expandir o
durante a fala. Lembre-se de que na abdômen.
laringe onde ficam as pregas vocais • Articulação – dicção. Refere-se aos
existem vários músculos que, caso movimentos da língua, lábios,
estejam tensos, dificultarão uma fala bochechas e abertura da boca
adequada, solta. durante a fala.
• Respiração – a respiração é muito • Entonação – refere-se à melodia que
importante durante a produção da fazemos ao produzirmos as palavras.
voz. Ela serve como combustível para Quando estamos alegres,
ela, ou seja, se tiver pouco ar nos costumamos modular bastante a
pulmões, a voz sairá fraca. A nossa fala, já quando estamos tristes
respiração não deve ser feita com a ou doentes, nossa entonação fica
elevação dos ombros nem com muito mais monótona.
anteriorização da região peitoral. A
respiração ideal é chamada de
Características da voz
Para uma boa produção da voz, vários aspectos interferem de modo direto ou
indireto nela. São as seguintes:

• Velocidade – para que nossa fina, neutra ou grossa. Essa


comunicação seja clara e que todos característica vocal depende do
nos compreendam, devemos ter a sexo, idade e tipo físico do falante.
velocidade de fala adequada. • Ressonância – refere-se ao som
• Intensidade – numa boa que sai das pregas vocais e é
comunicação entre duas ou mais amplificado pela boca, nariz e
pessoas, costumamos falar com um outras cavidades. A ressonância
tom de voz que pode ser baixo ou deve ser equilibrada. O fanhoso
alto. Dependendo do ambiente em possui amplificação mais localizada
que estamos nos comunicando, o no nariz e a pessoa que não tem
tom da nossa voz não precisa ser projeção de voz, concentra o som
aumentado. mais na região do pescoço.
• Frequência. – nossa voz pode ser
O que é bom para sua voz?
• EVITAR CIGARRO!! Essa é a melhor iniciativa. O cigarro polui as pregas vocais,
engrossa a saliva, diminui a capacidade pulmonar e fede muito;
• Mantenha sua voz sempre hidratada. Beba água em intervalos regulares (pequenos
goles constantes), ao longo do dia. Use isso também durante suas apresentações,
evite falar muito tempo sem hidratar sua voz;
• Monitore sua voz para verificar se você não está falando mais forte (alto) que o
necessário;
• Articule corretamente as palavras, abrindo bem a boca para amplificar os sons;
• Aqueça a voz com exercícios específicos, antes de usá-la de forma intensiva;

• Use roupas elegantes e confortáveis, que


não apertem o pescoço, o tórax e o
abdômen;
• Permaneça o menor tempo possível em
lugares com muita poluição atmosférica,
fumaça, pouca ventilação, poeira ou mofo;
• Faça um período de repouso vocal após o
uso intensivo da voz e nunca se
automedique.
O que é RUIM para sua voz?
• CIGARRO!! Não fume. Nunca!! Conforme dito anteriormente, o cigarro só traz
prejuízos para sua vida;
• Chá e café preto. Procure moderar o consumo dessas bebidas, especialmente muito
doces e muito quentes. O açúcar diminui a produção de saliva e o choque térmico
agride as pregas vocais;
• Alimentos pesados e excessivamente condimentados, principalmente antes de
utilizar a voz;
• O uso da voz quando em condições de saúde limitadas, especialmente nos quadros
de gripes, resfriados ou alergias das vias respiratórias;
• Usar voz muito grave (grossa) ou muito aguda (fina)
fora de seu tom habitual;
• Conversar em ambientes barulhentos;
• Falar rapidamente por longo tempo;
• Pigarrear, tossir e gritar muito;
• Mudanças bruscas de temperatura e roupas
inadequadas ao clima;
• Ambientes com ar-condicionado muito frio;
• Usar pastilhas, sprays, balas de hortelã ou menta
para amenizar a dor e ardor ao falar;
Exercícios e articulação
Olha o sapo dentro do saco
Um tigre, dois tigres,
O saco com o sapo dentro três tigres
O sapo batendo papo Num ninho de mafagafos,
E o papo soltando vento tinha sete mafagafinhos,
quem os desmafagafizar,
bom desmafagafizador
será.

Pia o pinto,
pinga a pipa,
quando mais o pinto pia,
mais a pipa pinga

Traga três pratos de trigo para


os três tigres tristes
comunicação gerando resultados
Cuidados com o vocabulário

A expressão oral é sua ferramenta, portanto precisa ser constantemente desenvolvida e


aprimorada. Uma forma de se desenvolver nesse item é a leitura constante, pois isso aumenta o
vocabulário e enriquece o conhecimento, e outra boa ideia e evitar modismos linguísticos que
frequentemente surgem em nossas vidas. Os mais famosos e mais recentes modismos que
enfrentamos foram os famigerados:
A nível de – que comprovadamente é uma expressão errada. Muito utilizada por quem não possui
vocabulário suficiente para se expressar, e acredita que expressões rebuscadas dão credibilidade às
suas palavras;
Futuro do gerúndio – o famoso “vou estar ligando” ou “vamos estar entrando em contato”. Sabe-
se que essa construção verbal teve origem em setores de telemarketing, com traduções malfeitas
de manuais internacionais (especialmente americanos);
Enquanto – o uso do “enquanto”, em frases como “eu, enquanto pessoa” é bobo e vazio, pois
enquanto dá uma ideia de tempo.
Tautologismos. Trata-se da redundância em
termos, dizendo várias vezes a mesma coisa, resultando
em uma comunicação poluída, redundante e empolada.
• Sair pra fora • Todos foram unânimes
• Entrar pra dentro • Conviver junto
• Subir pra cima • Encarar de frente
• Descer pra baixo (Windows)
• Comparecer em pessoa
• Terminantemente proibido • Fato real
• Abusar demais
• Expressamente proibido • Multidão de pessoas
• Preconceito intolerante
• Em duas metades iguais • Amanhecer o dia
• Elo de ligação (Windows)
• Relações bilaterais entre • Empréstimo temporário
• Dar de graça
dois países • Atrás da retaguarda
• Criar no vos empregos
• Detalhes minuciosos • Planejar antecipadamente
• Labaredas de fogo
• Interromper de uma vez • Voltar atrás
• Brigadeiro da aeronáutica
• Nos dias 8, 9 e 10 inclusive • Gritar bem alto
• Almirante da marinha
• Superávit positivo • Sussurrar bem baixo
• Hemorragia de sangue
• Vandalismo criminoso
• Há anos atrás
• Afogados na água
• Anexo junto ao e-mail
• Soterrados na terra
• Oco por dentro
FALAR EM & PARA PÚBLICO
• Conheça-te a ti mesmo – saiba quais são seus reais pontos fortes – para poder
reforçá-los – e pontos fracos, para poder corrigi-los;
• Atitude positiva – tenha uma atitude positiva, porque isso lhe dará segurança para
enfrentar a situação de expressar em público;
• Conheça o assunto – estude muito sobre o que você vai falar, e isso lhe trará imensa
tranquilidade. Preocupe-se muito com o embasamento de sua fala;
• Frase de abertura – defina com cuidado a abertura da sua fala, porque esse é o
momento de maior descarga de adrenalina no seu corpo, e por isso esses minutos
iniciais precisam ser definidos com critério;
• Ensaie – pratique, teste o tempo, os
comentários, confira suas informações, revise o
texto, corrija vícios de linguagem, erros de
concordância e peça para alguém revisar mais
algumas vezes. No ensaio preocupe-se em fazer
como vai ser feito no momento da sua fala, e
prepare-se inclusive para perguntas que você
pode enfrentar. O ensaio é uma das partes mais
importantes da sua apresentação;
• Se quiser e preferir ler sua fala, lembre-se de que a leitura
elimina muito da emoção;
• Ainda assim se preferir ler, use papel cartão ou em várias
folhas, para que uma eventual tremida não chame a
atenção;
• Para começar, não tenha pressa. Respire fundo e
calmamente, acerte a altura do microfone com calma (se
houver microfone), olhe para sua plateia com confiança e
comece a falar com tranquilidade. Use um volume de voz
mais baixo no início, porque a emoção vai levantar o
volume naturalmente;
• Antes de falar, se você precisar esperar sua vez de se
pronunciar, evite ficar pensando no que vai falar ou como
vai ser a apresentação. Lembre-se da passagem bíblica de
Eclesiastes, Capítulo 3, versículo do 1 ao 8, que diz que
“Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para
todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e
tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de
arrancar o que se plantou.” Se você vai esperar sua vez,
preste atenção nas outras apresentações porque agora é
hora de ouvir e ser educado com outros palestrantes.
Evite alimentar seu nervosismo;
• Se “der branco”, não se desespere.
Repita a última frase, buscando a
sequência. Se isso falhar, informe
que depois voltará ao assunto;
• No início, quando o desconforto é
maior, cumprimente as pessoas e
se apresente.
• Evite “muletas”. Não mexa em canetas, anéis, colares, fios, tudo
isso denuncia seu nervosismo.
• NUNCA DECORE SUA FALA!! Isso é pedir para ter
problemas, porque você constrói uma linha de
raciocínio, e no segundo exato que alguma palavra
sumir da sua memória, todo o resto irá desaparecer
junto;
• A parte fundamental da sua fala é a preparação. Saiba para quem você vai falar. Se
informe sobre quem será seu público, faixa etária, nível educacional, expectativa, são
coisas que orientam sua fala, seu vocabulário e sua forma de abordar o tema.
• Depois disso, vem a etapa de criação de um roteiro/script. Defina o assunto com
limites. Uma boa forma de auxiliar sua memória é o uso de fichas ou um roteiro
escrito, apesar de ser melhor sempre usar sua cabeça ao invés de papel e ficha.
• Ensaie muito. Ensaie da forma que será sua fala, com a mesma entonação, gestual,
detalhes e coisas que vão lhe dar segurança. Peça para alguém assistir seu ensaio,
para poder palpitar e apontar pontos que possam melhorar o seu desempenho.
• Cuide muito do seu português, porque uma
escorregadela aqui e outra ali serão
perdoadas, mas erros grosseiros e uso de
expressões inconvenientes deixarão marcas
na mente de sua plateia. Coisas como
“menas gentes” ou “a nível de” ou “quando
eu se casei” ou “eu estou fora de si” ou
“úrsula do stâm” e outras aberrações
verbais são, infelizmente, inesquecíveis.
• Leia muito, porque isso lhe dará condições
de ter um vocabulário mais rico e
adequado.
Conduzindo a comunicação
A conversa/apresentação está acontecendo, você começa a se preocupar se
as coisas vão correr bem. Use uma tática para gerar uma reação. Essas dicas
também são úteis para o início da conversa, para chamar atenção.
• Use uma frase de impacto – escolha com cuidado uma frase que crie
alguma reação, uma manchete de jornal se puder usar o exemplo. Os
ouvintes sentindo a força dessa frase vão intuir que o resto da mensagem
também trará algo interessante e forte, e isso vai lhes chamar a atenção.
• Use um fato bem humorado – use uma informação leve para tentar
deixar o momento mais descontraído. Mas não tente usar uma piada,
porque pode não dar certo e o clima ficará bastante tenso.
• Conte uma história – aja como se estivesse diante de um grupo de amigos
narrando um caso interessante. As pessoas gostam de ouvir histórias e
por isso ficarão mais atentas quando você entrar na mensagem.
• Levante uma reflexão – peça para que as pessoas pensem na importância
do tema, enquanto elas refletem você as leva sutilmente para o conteúdo
da mensagem.
• Conte qual o benefício do tema – sabendo que irão se
beneficiar e como irão se beneficiar com o assunto,
prestarão mais atenção.
Como responder à perguntas
Quando surge uma pergunta, nos sentimos desafiados, por mais que tenhamos
nos preparado e por mais que tenhamos previsto a possibilidade de que as
pessoas pudessem nos questionar. Quais são os motivos mais comuns para uma
pessoa fazer uma pergunta? Vejamos...

• Dúvida real – quando não entende


o que está sendo transmitido;
• Vontade de aprender – a pessoa
assimilou o conteúdo, mas quer se
aprofundar;
• Necessidade de se destacar –
quando deseja ser notado como
melhor, ou seja, quer aparecer;
• Provocação – deseja atrapalhar por
hostilidade ao emissor ou ao tema;
• Teste dos conhecimentos – quando
quer certificar se o emissor entende
realmente do assunto;
• Valorizar sua imagem – quando quer
mostrar que é uma pessoa
inteligente e que entendeu o
assunto.
• Entender o motivo da pergunta é fundamental, inclusive para saber se compensa
ou não responder naquele momento. Se a pergunta é motivada por dúvida ou
interesse, a probabilidade dela ser é maior, se os motivos são outros ela possui
muita possibilidade de ser inadequada.
• Na eventual situação de não saber a resposta para aquela pergunta específica,
NÃO ENROLE. Todo mundo sente quando está sendo enrolado. Admita que não
sabe a resposta para aquela pergunta e ofereça-se para pesquisar e descobrir a
resposta.
No caso da pergunta pertinente, ela é uma
excelente oportunidade, mas no caso da
pergunta inadequada podemos tentar
reformulá-la para poder responder de forma
coerente com o tema. Já se isso se tornar
impossível, e tivermos a consciência de que
de nenhuma maneira ela se tornaria
apropriada, para o benefício do bom
resultado, temos que ter a lucidez e até a
humildade de não dar a resposta, e de uma
forma delicada e gentil dizer que a questão
foge um pouco da sequência do assunto que
foi planejada, mas que seria possível abordar
aquele assunto particularmente em outro
momento.
Alguns cuidados!
• Gírias – tipo assim, bicho, mêrmão, tá valeno... de forma geral, gírias dão uma impressão
muito descompromissada, mas de acordo com o seu perfil e o perfil do seu público, podem
ser usadas de forma natural.
• Expressões repetitivas – tá entendendo?, né, tá... são muletas para o seu nervosismo;
• Tratamento íntimo – benzinho, querida... soa falso e pode virar seu ouvinte contra você;
• Expressões dúbias – eu acho que, pode ser que... não ache nada, tenha certeza do que diz.
Seja firme e assertivo;
• Expressões condicionais – você poderia, gostaria... passam a sensação de insegurança;
• Não pedir desculpas por quaisquer problemas como, por exemplo, de saúde. São seus
clientes e não têm nenhuma relação com as suas situações;
• Contar piadas vulgares. Alguém pode até gostar, mas se não gostarem você estará numa
situação muito delicada;
Agora você se sente melhor!
Amigo(a),

Agradeço a oportunidade que você concedeu de realizar esta troca de informações e


conhecimentos. Estou torcendo sinceramente pelo seu sucesso, pois o seu sucesso é
o nosso sucesso!! Continue crescendo, desenvolvendo, aprendendo sempre mais,
lembre-se de que esses são os diferenciais de competência dos tempos modernos:
Conhecimento e informação!!

Lembre-se que estou à sua disposição.

Dúvidas? Pergunte!! Estou


aqui para você!!

Muito Obrigado!!

Eduardo de Azevedo Mesquita


Bibliografia específica:
• Como falar facilmente – Dale
Carnegie
• Gestos e palavras para falar
melhor – Reinaldo Polito
(qualquer livro do Reinaldo
Polito)

• O corpo fala – Pierre Weil e


Rolando Tompakow

• 101 dicas para oradores bem-


sucedidos – Frank Ulmann
Sugestão de leitura:
• Megatendências 2000 – John Naisbitt & Patricia Aburdene
• O Método DEMING de Administração – Mary Walton
• Manual do Participante – Pró Vendas / Grupo Friedman.

• A Arte da Guerra – Sun Tzu


• Regras para Revolucionários – Guy
Kawasaki
• O Efeito Dominó – Vlcek & Davidson
• O Princípio da Significância – Les Carter
& Jim Underwood
FICHA TÉCNICA –
Eduardo Mesquita começou a carreira Diretor, autor e ator teatral com
como professor aos 13 anos de idade, hoje é mais de 30 anos de experiência. Escritor
psicólogo, empresário, professor na Pós de contos e músico (vocalista e letrista
Graduação da Fundação Getúlio Vargas – FGV, da banda de punk rock Sangue Seco).
dentre outras instituições superiores do país. É Mas o melhor, mais rico e mais
Professional and Self Coach, Leader Coach, importante detalhe desse currículo é que
Analista Comportamental Assessment, Analista Eduardo é casadíssimo e feliz papai de
360°. Professor de Oratória da ESA (Escola um par de gêmeos sensacionais.
Superior de Advocacia) da OAB GO.
Consultor estratégico com mais de 20 anos
de experiência nas áreas de Recursos Humanos,
Estratégia e Negociação.
Palestrante com experiência por todo o
país nos temas do ambiente de negócios, como
liderança, recursos humanos, mudanças,
relacionamento interpessoal, vendas dentre
outros, já tendo palestrado para mais de 20.000
pessoas até o momento. Suas palestras
conseguem associar densidade no conteúdo
com leveza na forma, sendo então palestras
muito ricas em aprendizado e também
divertidas e descontraídas.
VOCÊ

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