Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
11 de janeiro de 2024
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Fundamentação Teórica.....................................................................................................4
Lar Augusto César Ferreira Cabido – Ribeira Grande......................................................7
Apresentação..................................................................................................................8
Orgânica Institucional....................................................................................................9
Atividades Desenvolvidas...............................................................................................10
Atividade 1 – Quebra-Gelo..........................................................................................11
Atividade 2 – Reconhecendo e Recordando o Passado através de Imagens...............12
Atividade 3 – Decoração de Flocos de Neve...............................................................13
Atividade 4 – Bolachas de Natal..................................................................................14
Atividade 5 – Construção de um Puzzle......................................................................15
Reflexão Critica e Conclusões.........................................................................................16
Referências Bibliográficas...............................................................................................18
Auto e Hétero Avaliação..................................................................................................18
Anexos.............................................................................................................................20
Anexo A: Consentimento Livre e Esclarecido..…………………….………………………..21
Anexo B: Consentimento Livre e Esclarecido assinado pela Dra. Paula....................21
Anexo C: Áudio da entrevista realizada à Dra. Paula Pimentel..................................22
Anexo D: Transcrição da entrevista realizada à Dra. Paula Pimentel.........................22
Anexo E: Atividade 1 - Quebra-Gelo..........................................................................34
Anexo F: Atividade 2 - Reconhecendo e Recordando o Passado por Imagens...........34
Anexo G: Atividade 3 - Decoração de Flocos de Neve...............................................35
Anexo H: Atividade 4 - Bolachas de Natal..................................................................35
Anexo J: Atividade 5 - Construção de um Puzzle.......................................................36
Anexo 1: Edifício um...................................................................................................37
Anexo 2: Edifício dois.................................................................................................44
Anexo 3: Fotografias tiradas durante a Atividade 2....................................................45
Anexo 4: Fotografias tiradas durante a Atividade 3....................................................45
Anexo 5: Fotografias tiradas durante a Atividade 4....................................................48
Anexo 6: Fotografias tiradas durante a Atividade 5....................................................51
2
Introdução
3
para o Natal, na qual as pessoas idosas tinham de colar cotonetes em uma cartolina com
flocos de neve desenhados por nós, previamente. Foi também neste dia que,
individualmente, começamos a realização do estudo de caso, o qual realizamos até ao
último dia. No quarto dia (doze de dezembro), fizemos bolachas de Natal, e no dia a
seguir, como houve um jantar de alusivo a esta data no lar, as pessoas idosas puderam
comer as mesmas. Por fim, no último dia (quatorze de dezembro), apesar de já termos
concluído as quatro atividades pedidas, decidimos realizar a construção de um puzzle.
Fundamentação Teórica
4
De facto, este é um período marcado por um declínio funcional, progressivo e
irreversível (Ribeiro, 2013), conhecido por envelhecimento primário. Também podemos
destacar o envelhecimento secundário, que é causado por doenças, abusos ou desusos.
Portanto, tendo em conta que esta faixa etária é acompanhada de diversas dificuldades,
proporcionar o bem-estar das pessoas idosas é fundamental, seja esse bem-estar físico,
psicológico, afetivo/social ou cognitivo. Durante os dias que fomos ao lar, tentamos
sempre desenvolver, pelo menos, um destes tipos de bem-estar.
Relativamente ao bem-estar físico, é incentivado que as pessoas idosas
mantenham uma prática de atividade física e mobilidade regular, uma vez que esta leva
a uma redução dos riscos de diabetes, da prevenção da tensão arterial, do colesterol, ao
aumento da força muscular e à resistência óssea, tendo também efeitos psicológicos
como melhoria do autoconceito e da autoestima (Newman e Newman, 2003) e uma
alimentação equilibrada que, por sua vez, previne a hipertensão, a trombose e as
doenças coronárias.
Segundo Ryff (1989), o bem-estar psicológico é alcançado quando o sujeito
alcança um conjunto de dimensões, sendo estas: a aceitação pessoal (tem uma atitude
positiva em relação a si próprio e vivencia sentimentos positivos como o entusiasmo, a
alegria e a felicidade); a autonomia (é independente, resistindo a pressões sociais); o
crescimento pessoal (sente que está em constante desenvolvimento e aceita o mesmo,
constantemente); o domínio do ambiente (sente-se capaz de lidar com desafios e cultivar
relações significativas); as relações positivas com os outros (amor, carinho e
preocupação com quem está à sua volta); e, por fim, o sentido da vida (integra o
passado, dá significado ao presente e procura o melhor para o futuro). No entanto, este
bem-estar psicológico muitas vezes é interrompido devido a riscos socioeconómicos
como a pobreza, exclusão social, baixa escolaridade e baixo status ocupacional ou
biológicos como a depressão, ansiedade e perturbações relacionadas com a
neurodegeneração (agressividade, regressão emocional, demência, entre outros).
O bem-estar afetivo ou social, segundo Keyes (1995), refere-se à aceitação
social (ter atitudes positivas em relação aos outros); integração social (sentir-se parte da
comunidade e apoiado pela mesma); realização social (preocupação com a sociedade);
coerência social (ver o mundo social como inteligível, lógico e previsível); e,
contribuição social (sentir que tem alguma coisa positiva para dar à sociedade). Porém,
uma das grandes dificuldades do envelhecimento é o idadismo, que se caracteriza por
5
ser uma atitude discriminatória exercida sobre um grupo e que apenas decorre de uma
característica dos indivíduos: a idade (Moreira, 2020).
O envelhecimento pode afetar diversas funções cognitivas, incluindo a
inteligência, atenção e memória (Gouveia et al., 2006), que seguem trajetórias distintas
ao longo da vida, ou seja, algumas aptidões atingem o seu ápice mais cedo e outras
começam a mostrar um declínio tardio e vice-versa. Segundo Baltes & Mayer (1999),
estas cognições podem ser influenciadas por variáveis como a escolaridade e a profissão
(pessoas idosas que tiveram experiências educacionais e profissionais mais ricas
mostraram melhor desempenho intelectual) e o ambiente sociocultural (pessoas que
tiveram acesso a ambientes enriquecidos socioculturalmente mantinham níveis mais
altos de competência em idade avançada, tal como uma maior capacidade de resolver
problemas e de autocuidado).
De acordo com Simões (2006), a inteligência pode ser prática, já que está
associada à aplicação de conhecimento e habilidades para lidar com situações do dia a
dia, não havendo dificuldade com o aumento da idade, ou académica que, por sua vez, é
a capacidade de resolver problemas complexos e assimilar conhecimento em contextos
educacionais, passando a haver na primeira adultez uma dupla configuração, a qual
Cattell (1960) designou de inteligência fluída (habilidade de raciocínio abstrato e de
solução de problemas novos, que declina com o envelhecimento) e inteligência
cristalizada (aplicação de conhecimentos, nomeadamente, práticos, adquiridos ao longo
do tempo que continua a se desenvolver ao longo da vida e muitas vezes permanece
estável ou declina minimamente com o envelhecimento).
Quanto à atenção, esta também sofre um declínio com o envelhecimento, sendo
que aqui surge a Transtorno do Transtorno da Inibição (Kagan & Snidman, 2004), que
procura compreender a distração das pessoas idosas, especialmente no que diz respeito
ao controlo de informações em tarefas simultâneas e à dificuldade em realizar uma
atenção seletiva, isto é, focar a atenção em um assunto e inibir informações irrelevantes.
De forma a aumentar a atenção, é recomendado o conhecimento do momento (saber
quando esperar os distratores) e da informação prévia sobre a presença de distratores.
Os vários tipos de memória podem ou não sofrer algum declínio associado ao
envelhecimento. A memória a curto prazo funciona com base em uma quantidade
limitada de informações num período curto, registando declínios pouco significativos
com a idade. Por sua vez, a memória a longo prazo opera com base em uma quantidade
ilimitada de informações num período longo. A memória sensorial (visual, auditiva,
6
olfativa e tátil) não sofre alterações significativas, ao contrário da memória operatória,
envolvida em sequências de operações. A memória episódica armazena informações
relativas a experiências pessoais, com componentes espaciais e temporais e a memória
semântica é composta por acontecimentos gerais sem referências de tempo e contexto,
sendo que a primeira sofre declínios notáveis, e a segunda sofre declínios praticamente
inexistentes. Por fim, a memória prospetiva é direcionada para intenções ou eventos que
devem ser realizados no futuro, e aqui verificam-se declínios, sendo uma das frequentes
queixas do envelhecimento (Simões, 2006; Taussik & Wagner, 2007).
A compreensão da complexidade do envelhecimento contribui para a
implementação de estratégias que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas
idosas, sendo este o principal objetivo quando realizamos as nossas atividades no lar.
No primeiro dia (vinte e nove de novembro), a Dra. Paula teve a gentileza de nos
fazer uma visita guiada às instalações do lar, o que nos ofereceu familiaridade com o
mesmo e uma maior sensação de conforto, uma vez que, inicialmente, como nunca
tínhamos tido a oportunidade de realizar um trabalho prático como o proposto,
estávamos nervosas e não sabíamos como as coisas iam correr. Para além disso, também
tivemos a oportunidade, durante a visita, de conversar um pouco com a Doutora e
esclarecer algumas dúvidas sobre o lar e como iriam decorrer as próximas visitas.
No segundo dia (trinta de novembro) que frequentamos o lar, foi feita uma
entrevista institucional com a Dra. Paula, visando obter uma maior compreensão da
instituição em causa, cujo guião foi realizado previamente, para conseguirmos realizar
todas as questões que pretendíamos, sendo que o mesmo foi partilhado com a Doutora
no primeiro dia (vinte e nove de novembro) a pedido da mesma, para poder se informar
sobre todas as informações que necessitávamos, o que demonstrou um grande auxílio da
parte desta. Antes de iniciar a gravação, entregamos o consentimento informado à Dra.
Paula e explicamos o mesmo (Anexo A e B). Para além disso, informamos que poderia
interromper a entrevista sempre que necessário e terminar a mesma se não quisesse
continuar ou se se sentisse desconfortável, garantindo sempre confidencialidade dos
dados fornecidas. Posto isto, iniciamos a gravação de áudio e a entrevista (Anexo C e
D), que foi realizada pelas duas estudantes.
7
Apresentação
8
Orgânica Institucional
9
continuas internas, mas sempre que há formações exteriores o lar tenta inscrever alguns
funcionários, uma vez que não podem inscrever todos por não haver funcionários
suficientes para que isto ocorra. Ainda refere que poderiam ter formação para refrescar
técnicas de prestação de cuidados aos residentes, posicionamento e de comunicação,
sendo que considera que, às vezes, com o tempo, as pessoas vão perdendo as técnicas.
No que diz respeito à dinâmica institucional, a Doutora relata que existe uma
relação muito próxima entre todos. A relação entre funcionários e pessoas idosas é de
completa liberdade, ou seja, podem falar com quem quiserem e deslocarem-se para onde
pretenderem, desde que tenham capacidade para tal, já que muitas das pessoas idosas
têm limitações verbais e físicas. A relação de utente para utente é promovida através de
atividades e comemoração de épocas festivas, como por exemplo, o Natal e a Páscoa.
Para finalizar, à cerca do horário, o lar funciona 24 horas por dia o que exige um
Staff bastante alargado; as visitas podem ser feitas todos os dias das 15 às 17 horas; o
horário das refeições é composto por pequeno-almoço às 9 horas da manhã, almoço às
12 horas e 30 minutos, lanche às 15 horas e 30 minutos, jantar às 18 horas e 30 minutos
e ceia às 21 horas; o acompanhamento de enfermagem é feito das 8 horas às 20 horas,
tendo sempre um enfermeiro de prevenção, que é chamado se necessário no restante
horário; e o horário de higiene decorre desde as 6 horas e 30 minutos às 7 horas da
manhã para que não só seja possível às 9 horas estar a maioria dos residentes a tomar
pequeno-almoço, mas também, porque grande parte dos residentes dorme cedo e a esta
hora estão acordados.
Atividades Desenvolvidas
Ao longo dos cinco dias que estivemos no lar, realizamos cinco atividades com
as pessoas idosas, uma em cada dia, cujo principal objetivo foi alcançar resultados
positivos a nível do bem-estar afetivo/social, o que foi possível, já que todas as
atividades envolviam comunicação e esta, consequentemente, promovia a aceitação
social, a integração social e a contribuição social.
No entanto, é importante destacarmos que certas atividades contribuíram para
promover o bem-estar físico, psicológico e cognitivo (inteligência, atenção e memória),
sendo assim, ao longo do nosso trabalho, vamos abordar estes conceitos, que foram
mencionados na fundamentação teórica enquanto os conciliamos com as atividades
realizadas.
10
Atividade 1 – Quebra-Gelo
Após fazermos a visita guiada pela Dra. Paula à instituição, fomos até à sala de
convívio e apresentamo-nos. Imediatamente, um grupo de senhoras que estavam
sentadas numa das mesas a colorir desenhos, iniciaram conversa connosco, o que tornou
mais fácil o nosso processo de integração, uma vez que, até então, estávamos nervosas.
No primeiro dia (vinte e nove de novembro), realizamos a primeira atividade
(Anexo E e Anexo 3), que consistia em uma atividade quebra-gelo, que foi dividida em
duas partes e contou com a participação de sete pessoas idosas, estes estavam sentados
numa mesa circular, o que possibilitava a visibilidade e a audição entre todos os que
estavam presentes. Esta atividade durou cerca de uma hora, já que passamos grande
parte do tempo a ouvir e a partilhar histórias. Esta atividade tinha como principal
objetivo criar uma base de confiança entre nós, as estudantes, e as pessoas idosas de
modo a transformar o espaço em um ambiente mais confortável para todos, e proceder à
estimulação da memória.
Na primeira parte da atividade, as estudantes explicaram como este momento
iria funcionar, exemplificando o procedimento. Cada participante, ao se apresentar,
tinha de compartilhar o seu nome, idade e naturalidade, e de modo a tornar o momento
mais dinâmico, quando uma pessoa acabava de falar, tinha de passar uma bola para a
pessoa do lado, o que indicava quem seria o próximo a compartilhar as suas
informações. Por sua vez, a segunda parte da atividade consistia em as pessoas idosas
compartilharem as suas vivências e lembranças sobre o Natal.
Esta atividade contribui para o bem-estar físico, ao estimular movimentos
simples como passar a bola. Observamos resultados positivos a nível do bem-estar
psicológico, já que permitiu haver uma aceitação pessoal, ao compartilharem
informações sobre si e crescimento pessoal, pois compartilhar histórias pessoais pode
promover uma sensação de desenvolvimento. A nível do bem-estar afetivo/social foi
promovida aceitação social, a integração social e a contribuição social. Por fim, a nível
do bem-estar cognitivo, ter de recordar eventos passados relativos ao Natal, estimulou a
atenção também teve um papel fundamental durante a atividade, pois os participantes
precisavam de ouvir atentamente as histórias compartilhadas pelos colegas, preparando-
se para se apresentarem, quando chegasse à sua vez.
11
Atividade 2 – Reconhecendo e Recordando o Passado através de Imagens
12
Atividade 3 – Decoração de Flocos de Neve
13
Atividade 4 – Bolachas de Natal
14
memórias acionadas foram a memória sensorial, enquanto manipulavam os
ingredientes, sentindo texturas, cheiros e sabores e a memória operatória que foi
essencial ao seguir os passos da receita.
15
Reflexão Critica e Conclusões
16
destacamos a nossa relação como equipa, já que nos ajudamos mutuamente em todo o
processo, desde a conceção à execução.
Quanto ao processo em si, destacamos a importância da visita guiada e da
entrevista institucional, que nos permitiram compreender a estrutura e a dinâmica do
Lar Augusto César Ferreira Cabido. A contextualização histórica, desde a fundação por
Augusto Cabido até a evolução para uma ERPI, e as informações obtidas sobre a
orgânica institucional enriqueceu a nossa compreensão da instituição. Já as atividades
desenvolvidas foram pensadas para estimular diferentes dimensões do bem-estar,
incluindo físico, psicológico, social e cognitivo. Na fundamentação teórica, exploramos
conceitos-chave relacionados ao envelhecimento e tentamos explicar detalhadamente
todo o processo realizado de forma clara.
Em síntese, com este trabalho, adquirimos uma compreensão mais profunda das
complexidades do envelhecimento, aprendemos a importância da adaptação das
estratégias de comunicação e das atividades, reconhecendo as limitações dos residentes.
Quando iniciamos este trabalho, o nosso objetivo principal era aplicar os conhecimentos
teóricos adquiridos em sala de aula, proporcionando atividades que promovessem o
bem-estar afetivo/social, e que contemplassem aspetos físicos, psicológicos e cognitivos
dos residentes do lar. Agora que concluímos o nosso processo, acreditamos que
conseguimos atender às necessidades diversificadas das pessoas idosas e contribuir um
pouco para o seu bem-estar nestes diferentes níveis. Portanto, esta foi, de facto, uma
oportunidade muito valiosa e enriquecedora.
17
Referências Bibliográficas
Baltes, P. B., & Mayer, K. U. (1999). The Berlin aging study: Aging from 70 to 100.
Cambridge University Press.
Cattell, R. B. (1960). Fluid and crystallized intelligence: A factor analytic study of the
structure among primary mental abilities. Psychological Monographs: General and
Applied, 74(11), 1-22.
Gouveia, É. R., et al. (2006). Estudo normativo das categorias gramaticais do teste das
Matrizes Progressivas Coloridas de Raven em idosos. Avaliação Psicológica, 5(1), 51-
59.
Kagan, J., & Snidman, N. (2004). The Long Shadow of Temperament. Harvard
University Press.
Lar Augusto César Ferreira Cabido. Lar Augusto César Ferreira Cabido Residência
senior. Acedido a 27 de novembro de 2023, em: https://www.larferreiracabido.pt/
18
Auto e Hétero Avaliação
Eu, Cátia Teixeira Ledo (2020109533), acho que mereço um 18 neste trabalho,
porque estive envolvida em todo o processo, desde a conceção à execução, apesar de
todas as dificuldades que fui enfrentando. Sendo assim, acho que mereço uma avaliação
que vai ao encontro do meu esforço. Fui responsável por criar, planejar e executar todos
os materiais necessários. A minha presença foi constante na produção prévia de
atividades, considerando tanto a componente teórica abordada nas aulas de Contextos de
Aplicação da Psicogerontologia, quanto as capacidades e limitações de cada uma das
pessoas idosas no lar. Durante as atividades, dei sempre o meu melhor para
proporcionar uma experiência positiva aos participantes e um ambiente saudável e
confortável, mantendo uma comunicação clara e adaptando as instruções de acordo com
as necessidades individuais dos residentes. Para além disso, também realizei a
elaboração do relatório escrito e do PowerPoint, garantindo que a informação estava
correta e bem elaborada. Todas as atividades foram igualmente e justamente divididas,
portanto, acho que a minha colega, Raquel Pinheiro, também merece um 18, uma vez
que esteve envolvida em todo o processo de conceção e realização, demonstrando
comprometimento para comigo e para com o nosso trabalho, o que tornou este processo
mais fácil e agradável.
Eu, Raquel Tavares Pinheiro (20182685), acho que mereço um 18 na avaliação
deste trabalho, uma vez que realizei todas as fases deste processo, desde a entrevista à
Dra. Paula à realização das atividades. Também tive sempre em consideração os
conteúdos teóricos adquiridos na sala de aula durante a planificação e execução das
atividades, de forma a proporcionar um trabalho prático eficaz para a promoção do bem-
estar das pessoas idosas. Durante a realização das mesmas, também me certifiquei de
que todos os participantes se sentiam confortáveis e estava sempre disponível caso
precisassem de ajuda. Para além disso, contribui ativamente para a elaboração deste
relatório escrito e do respetivo PowerPoint. Acredito que a minha colega, Cátia Teixeira
Ledo, também merece um 18, uma vez que participou ativamente em todo o trabalho,
havendo uma distribuição justa das tarefas.
19
Anexos
20
Anexo B: Consentimento Livre e Esclarecido assinado pela Dra. Paula Pimentel
21
Anexo C: Áudio da entrevista realizada à Dra. Paula Pimentel
Entrevistadora: “Okay.”
Entrevistada: “Os principais objetivos. É assim, é uma instituição que a função é receber
pessoas idosas, pessoas idosas que já não têm capacidade para permanecer no seu
22
domicílio ou devido ao seu estado de dependência, ou são autônomos, mas não têm
familiares que possam orientá-los e cuidar deles, principalmente que tenham vontade de
vir para o lar, porque há muitos pessoas idosas que não querem vir, e é uma das
perguntas que a gente faz antes da admissão é sobre o interesse do idoso ou não em
integrar o lar. Hoje em dia, como a gente sabe, nem sempre há pessoas idosas que não
têm família. Há muitos pessoas idosas que têm família, mas, como todos trabalham,
ninguém tem capacidade para ficar a cuidar das pessoas idosas.”
Entrevistada: “Funciona 24 horas por dia. É uma instituição que está sempre aberta e por
isso é que exige um mapa de pessoal bastante grande. O horário das visitas é todos os
dias das 3 às 5 da tarde. Não sei se vocês querem também que é falta os horários das
refeições?”
Entrevistada: “É assim, é uma instituição que tem acordos com a segurança social e,
sendo assim, é uma instituição que está registada e neste momento está registada com
capacidade para 51 residentes. A segurança social comparticipa com x valor por cada
utente, que depende do grau de dependência. Um idoso que é independente recebe
menos do que um que é totalmente dependente.”
Entrevistadora: “Sim.”
23
Entrevistada: “Isso é parte da segurança social. O que a segurança social transfere. Para
além disso, as pessoas idosas transferem 80% dos seus rendimentos, que é calculado
sempre com base no IRS ou se não faz IRS com base na declaração de rendimentos do
ano atual. Para além desses 80%, há despesas. Um conjunto de despesas que é todo à
parte, que é medicação, fraldas, resguardos, se precisarem de alguma consulta particular
de médicos, dentistas, são tudo despesas que são extras. Acompanhamento a consultas,
que não era cobrado nada e agora, também, já tem um custo.”
Entrevistada: “Okay, o quadro pessoal é bastante alargado. Nós quase que temos um
trabalhador por cada utente. Ahhh, só ajudantes de lar temos 20, porque é assim uma
instituição que funciona 24 horas por dia (telefone toca) é preciso cobrir todos. Ahh,
com licença, vou só aqui atender.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “Que são situações urgentes para ele ver. Temos uma dietista, também é
prestação de serviços. Enfermeiras, temos três a tempo inteiro. Não sei se me está
faltando, já falei na secretaria, não foi? Serviços gerais, cozinha, apoio ao idoso. Acho
que está tudo. Animadora. Uma senhora que trabalha no armazém, que é fiel de
armazém, que é a ela que é responsável por todas as compras aqui para o lar. Um
trabalhador de manutenção que faz também por vezes de motorista, porque nós temos
uma carrinha adaptada que leva as pessoas idosas para o hospital, aqueles que são de
cadeiras de roda e a ele é que, normalmente, conduz a carrinha. E pronto, acho que é
isso.”
24
Entrevistadora: “Sim senhora.”
Entrevistada: “Se não me estou a esquecer de ninguém, mas eu depois posso vos ceder
uma lista com...”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “Há muitas pessoas que vêm às entrevistas e depois se sabem que é para
cuidar mesmo de pessoas idosas e dar os banhos e trocar fradas, muitos dizem: ”Ahh
desculpe, mas não é para mim.” Pronto, o ideal seria isso. A gente tenta sempre pessoas
com carta de condução, porque também é uma exigência, porque a gente faz
acompanhamento a consultas médicas.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “E isso é uma mais-valia, porque senão não podem. À partida, já é uma
função que não podem fazer, ou seja, o ideal seria, pelo menos, a escolaridade
obrigatória, porque são obrigados a fazer registos escritos e se a pessoa tem dificuldades
em escrever é pior, mas não quer dizer, que por vezes, aconteça a gente admitir alguém
sem escolaridade obrigatória.”
25
Entrevistada: “Voluntários, neste momento, não temos ninguém que faça serviço
voluntário. Agora pontuais, se for no sentido de só de, que não está a tempo inteiro é só
uma prestação de serviços?”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistadora: “E sabe dizer, mais ou menos, qual eram os temas que deviam ter
mais formação ou que necessitam mais?”
26
Entrevistada: “Eu acho que nessa área, é sempre bom refrescar um bocadinho os
próprios cuidados, técnicas de prestação de cuidados aos residentes, de posicionamentos,
mesma a forma de comunicar com o idoso, porque às vezes com o tempo as pessoas vão
perdendo um bocadinho.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “Qual é a melhor. Acham que pela experiência já sabem tudo, mas depois
a gente às vezes ouve formas de responder que não são as mais adequadas, por isso acho
que é sempre bom ir reformulando…”
Entrevistada: “É assim, aqui a gente tem uma relação sempre muito próxima. Os pessoas
idosas têm liberdade para vir falar comigo, têm liberdade para falar com as enfermeiras,
até porque é tudo muito próximo, se vocês já viram, a sala é ali.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “De animação que se fazem, da comemoração das épocas festivas, Natal,
Carnaval, Halloween. Tudo isso a gente tenta fazer, sempre, uma. as festas e eles estão
ali preparando as atividades.”
27
Entrevistada: “Temos uma média de 80 e tal, perto de 90. As idades. Eu não sei agora ao
certo, mas temos idades bastante avançadas, mas o lar recebe pessoas a partir dos 65, só
excecionalmente, é que recebe pessoas mais novas, às vezes por situações ou AVC ou
estados de dependência.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistadora: “E quais são as condições que uma pessoa idosa tem que ter para
conseguir ser residente?”
Entrevistada: “É assim, eu costumo dizer que ninguém consegue entrar num lar sem
fazer um primeiro passo que é uma inscrição, porque às vezes há pessoas que liguem
“Porque eu preciso, mas já fez o primeiro passo? Tem que tratar primeiro da
inscrição.”.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “Agora, mesmo depois da inscrição. Agora funciona com uma lista única,
não sei se vocês já ouvirem falar? Quem quiser tratar de uma inscrição em lar, já não
necessita de deslocar-se aqui ao lar da matriz, ao lar do pique da pedra, ao lar de Luís
Soares de Sousa, ao lar de Rabo de Peixe e assim sucessivamente. Basta deslocar-se a
um, faz a inscrição e pede que quer largar a inscrição a todos os lares.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “Ou então só alguns e temos uma plataforma da Segurança Social, que é lá
colocada a informação e os lares que a pessoa escolheu, conseguem ter acesso à
informação. Aí é muito bom, porque para as famílias, não obriga a estar acorrer todas as
capelinhas.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “A partir daí a gente aplica escalas. Há uma escala que é de critérios de
prioridade e é dado uma pontuação às pessoas e, logo aí, é atribuído, quem tem mais
urgência. Claro que acabamos por ter muitos na mesma condição e quando é para
escolher é sempre difícil, mas qualquer instituição que tenha uma vaga tem que mandar,
28
para todos os lares da ilha, que disponibiliza uma vaga para uma pessoa independente ou
para uma pessoa ligeiramente dependente ou totalmente dependente e todos os técnicos
dos outros lares podem propor uma pessoa para ser acolhida naquela vaga. Depois é feito
uma reunião com uma técnica responsável pela gestão de vagas, da Segurança Social, e
aí é que se decide quem é que vai ser admitido. Agora um processo muito, muito
transparente. Não se pode dizer.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistadora: “Sim.”
Entrevistada: “Que vocês sabem que é de conhecimento geral, não é? Que as pessoas
diziam que funcionava assim. Agora não, é tudo muito claro.”
Entrevistadora: “E sabe me dizer quais são as razões mais comuns para as pessoas
entrarem?”
Entrevistada: “Essa parte, depois se vocês quiserem ter uma informação assim mais,
mais correta, se calhar é melhor fazer a pergunta à enfermeira. Agora eu posso responder
de uma forma muito geral. Eu acho que na maior parte das vezes é a falta de mobilidade
por si, as pessoas entram já num estado de dependência muito elevado, as demências, as
tensões altas, a diabetes. Um… pronto, acho que é mais há volta disso, relacionado com
problemas mesmo da terceira idade.
29
Entrevistadora: “Sim e como é que essas condições são gerenciadas?”
Entrevistadora: “Okay.”
30
aqui é só no dia 7, a visita dos polícias com cães, ou seja, a gente procura incluir
algumas atividades assim diferentes e depois eles gostam muito também de pintar
desenhos. Sei que há vezes que as pessoas podem dizer que é infantil, mas é uma coisa
que eles gostam. Temos aqui senhoras que mal acabam os desenhos pedem mais e mais
e mais.”
Entrevistada: “O Natal… este ano nós ainda não temos nenhum convidado já definido,
porque só ontem é que a gente definiu o nosso dia da festa, que vai ser no dia 13 de
dezembro, mas vamos ter a missa, porque a gente faz sempre uma missa como se fosse
já a missa do galo, a missa do dia 24 à noite. A gente faz sempre aqui uma missa no dia
da festa de Natal…preparamos o refeitório, juntamos as mesas todas e preparamos todo
decorado com as mesas de Natal e todos os trabalhadores, nesse dia, almoçam junto com
as pessoas idosas. Os funcionários, as famílias das pessoas idosas, a gente não tem
incluído, porque também não temos capacidade para muito, o espaço não dá para estar
incluindo muitos…, mas também no Natal há muitos pessoas idosas que saem e que vão
passar o Natal com as suas famílias.”
Entrevistada: “Sim, nós temos uma dietista, todos os meses, é ela que elabora a
ementa.”
31
refeitório para tomar o pequeno-almoço. À noite, eles começam a ir para cima depois do
jantar, por volta das 7 horas da noite, é prestado, outra vez, os cuidados de higiene
parcial. Aqueles que conseguem ainda ficar levantados, ficam. Aqueles que já passaram
grande parte do dia ou na cadeira de rodas ou no sofá. (Toca o telemóvel.) Alguns
querem ir para a cama mais cedo, vão para a cama mais cedo.”
Entrevistada: “Em relação aos quartos, eu tenho aqui um documento já preparado com
quantos é que tem, porque eu não sei cor. É assim, nós temos dois edifícios, como eu
falei com vocês.”
Entrevistada: “E é assim, nesse edifício a gente tem 2 quartos individuais, 1 quarto triplo
e 13 quartos duplos, que dá um total de 31 pessoas idosas. No outro edifício, nós temos 2
quartos individuais e 9 quartos duplos, que dá um total de 20 pessoas idosas.
32
Entrevistada: “Hoje em dia, há pessoas idosas que já entram e até têm telemóvel consigo
e eles próprios quando querem ligar para as suas famílias, ligam livremente. Agora é
assim, a família também é o que a gente costuma dizer, não é pela pessoa entrar para um
lar que deixa de ter família. A família continua a existir e o lar não é nenhuma prisão. A
pessoa pode sair para ir passar a fim de semana com a família, pode sair para dar só um
passeio e tomar um lanche, para passar o Natal, para passar um aniversário. Nada disso é
proibido, só tem que nos avisar com 2 dias de antecedência e a gente prepara a
medicação e tudo para aquele dia e a pessoa sai, ou seja, a família. Para além disso, nós
temos um horário de visitas que é todos os dias da semana, das 3 às 5.”
Entrevistada: “Normalmente nós não temos famílias que colaboram, por exemplo, em
cuidados de higiene, eu sei que o ideal será isso permitir que as famílias participem, mas
nós não temos, mas já aconteceu famílias que vêm cá e querem participar numa muda de
fraldas na hora da visita, e a gente até tem permitido. Às vezes os auxiliares até ficam
assim, um bocadinho assim, “Mas que dispara é esse?”, porque não estão preparados
para isso, não é? Porque não é uma coisa que acontece muito a vez. Às vezes eu própria
fico em dúvida, como é que eu vou agir naquele momento, porque o auxiliar não está
aceitando, mas depois eu digo “Espera, isto não é uma coisa completamente descabida.”,
porque acho que hoje em dia defende-se, ao máximo, não é? Que a família participe
naquilo que é possível. Pronto, temos alguns, alguns que pedem para colaborar na muda
das fraldas.”
Entrevistada: “Eu penso que o horário da visita, porque nós temos um horário de visita
que é, apesar de estar todos os dias, mas é das 3 às 5. Ao fim de semana, tudo bem para
quem não trabalha o fim de semana, mas durante a semana para quem trabalha é um
horário laboral, não é? A pessoa se quer vir visitar, são poucas as pessoas que saem às 4,
acho que é só quem sai às 4 e é em pouquinho tempo. Acho que era um aspeto que a
gente podia melhorar que é largar o horário da visita.”
33
Entrevistadora: “Pronto, eu acho que a gente já fez as perguntas que a gente
achava necessárias. Não sei se quer acrescentar alguma coisa? Que a gente não
perguntou?”
Entrevistada: “Obrigada.”
Entrevistadora: “Obrigada.”
Anexo E: Atividade 1 - Quebra-Gelo
Objetivos: Esta atividade tem como principais objetivos criar alguma confiança inicial
entre nós, as estudantes, e o grupo de pessoas idosas de forma a, consequentemente,
tornar o espaço num ambiente mais confortável. Também tínhamos como intenção
resgatar memórias alusivas ao Natal.
Número de Participantes: Sete pessoas idosas.
Atividade: Os participantes devem formar uma roda, de modo que todos se possam ver
e ouvir. Antes de começar a atividade quebra-gelo, as estudantes devem explicar e
exemplificar como vai ser realizada a atividade, começando por exemplificar. Cada
pessoa, ao apresentar-se, tinha de dizer o seu nome, a sua idade e a sua naturalidade,
passando, posteriormente, uma bola para a pessoa do lado para indicar quem seria o
próximo a partilhar as suas informações e, ao mesmo tempo, ser uma atividade mais
interativa entre todos os participantes, havendo, ao mesmo tempo, alguma
movimentação. Após todos partilharem as suas informações, inicia-se uma segunda
parte da atividade, na qual cada participante partilha como passava e passa o Natal.
Recursos Necessários: Sala; cadeiras; bola.
Duração: Uma hora.
Resultados Alcançados: Bem-estar físico; bem-estar psicológico (aceitação pessoal e
crescimento pessoal); bem-estar afetivo e social (aceitação social, integração social e
contribuição social); bem-estar cognitivo (atenção, memória episódica e semântica).
34
Anexo F: Atividade 2 - Reconhecendo e Recordando o Passado através de Imagens
Objetivos: Esta atividade tem o intuito de não só fazer com que os participantes
relembrem objetos, tradições ou festejos como também denominem os mesmos. Para
além disso, tem o objetivo de ativar a memória.
Número de Participantes: Sete pessoas idosas.
Atividade: Antes de começar a atividade as estudantes explicaram o que era para fazer,
ou seja, que iam ser apresentados cartões com imagens, que era necessário denominar
os mesmos e para dizerem como era antigamente. Assim sendo, deverão ser
apresentadas imagens de objetos antigos, tais como, um relógio, uma chaleira, entre
outros e imagens de tradições ou festejos como, por exemplo, as cavalhadas, as
marchas, entre outros. Após o visionamento de cada cartão foi pedido ao participante
para dizer o nome do objeto, tradição ou festejo e, posteriormente, para que servia,
como utilizavam ou, simplesmente, como eram antigamente.
Recursos Necessários: Sala; cadeiras; cartões com imagens.
Duração: 40 minutos
Resultados Alcançados: Bem-estar físico; bem-estar psicológico (domínio do
ambiente, relações positivas com os outros, sentido de vida); bem-estar afetivo e social
(aceitação social, integração social e contribuição social); bem-estar cognitivo
(inteligência prática e cristalizada; atenção seletiva; memória a longo prazo e episódica).
Objetivos: Esta atividade tem como objetivo fazer com que os participantes usufruam
da motricidade fina e estejam mais ativos/as, a fazer decorações natalícias.
Número de Participantes: Cinco pessoas idosas.
Atividade: Os participantes devem sentar-se numa mesa em círculo de forma que seja
mais fácil de ajudar caso seja necessário. Devem ser cortadas, previamente, as cartolinas
em círculos e os cotonetes para que os participantes não se magoem. Para além disso,
deve ser desenhado a lápis os flocos de neve para facilitar o processo. Deve ser
explicado como fazer as decorações a cada participante e deixar que façam. Contudo,
caso alguém sinta dificuldade no decorrer da atividade as estudantes deverão assistir.
Materiais: Sala; cadeiras; mesas; cartolinas; cotonetes; cola.
Duração: Uma hora e meia.
35
Resultados Alcançados: Bem-estar físico (motricidade fina); bem-estar psicológico
(autonomia e crescimento pessoal); bem-estar afetivo e social (aceitação, integração e
contribuição social); bem-estar cognitivo (inteligência prática, atenção seletiva e
memória operatória).
Objetivos: Esta atividade tem como principais objetivos não só criar um momento de
convívio entre as pessoas idosas e as estudantes como também fazer com que ativem a
mobilidade, a coordenação motora e a criatividade.
Número de Participantes: Seis pessoas idosas.
Atividade: Perguntamos, previamente, a várias senhoras residentes do lar que receitas
utilizavam para fazer bolachas antigamente e a partir de uma das receitas decidimos
fazer as bolachas. Assim sendo, no dia desta atividade os participantes devem colocar
toucas e aventais antes de começar a fazer bolachas. Após este passo devemos deixar os
participantes fazer a massa das bolachas, mas sempre supervisionando caso seja
necessário ajudar. Para além disso, colocamos o dobro dos ingredientes e metade do
açúcar da receita original para que todos os residentes do lar pudessem consumir as
bolachas, uma vez que alguns tem diabetes. Quando a massa está pronta, esta deve ser
estendida para ser possível utilizar as formas de Natal e, posteriormente, colocar num
tabuleiro para irem ao forno até estarem prontas.
Materiais: Cozinha; cadeiras; mesa; formas de Natal; recipiente; aventais; toucas;
tabuleiros; receita de bolachas; ingredientes; forno; pepitas de chocolate; rolo.
Receita: Raspa de limão; 6 ovos; 1 1/4 colher de sobremesa fermento royal; 1 colher de
café Bicarbonato; 600g Açúcar; 500g Leite quente; extrato de baunilha; 1 pacote de
Manteiga; 1kg de farinha.
Duração: Uma hora e trinta minutos.
Resultados Alcançados: Bem-estar físico (mobilidade; flexibilidade, coordenação
motora); bem-estar psicológico (autonomia e domínio do ambiente); bem-estar afetivo e
social (aceitação, integração e contribuição social); bem-estar cognitivo (inteligência
prática, inteligência fluída, atenção seletiva, memória sensorial e memória operatória).
Anexo 1: Edifício um
37
Imagem 2: Primeira entrada do lar
38
Imagem 2: Segunda entrada do
lar
39
Imagem 4: Decorações do lar alusivas ao Dia do
Idoso
40
Imagem 7: Um dos quartos partilhados
41
Imagem 9: Uma das salas de convívio
42
Imagem 11: Refeitório
43
Imagem 13: Catedral
44
Imagem 15: Elevador
45
Anexo 3: Fotografias tiradas durante a Atividade 2
46
47
48
Anexo 5: Fotografias tiradas durante a Atividade 4
49
50
51
Anexo 6: Fotografias tiradas durante a Atividade 5
52