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Sepse;
Grandes cirurgias;
Redução do débito cardíaco;
Os 3 acima: principais causas de IRA no mundo!!
Medicamentos: podem ser nefrotóxicos, como a cisplatina –
modelo clássico de droga nefrotóxica.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Critérios de Rifle
o RIFLE: Risco, Injúria, a Falha, a perda e a disfunção crônica;
Lorena Praia – Lesão Renal Aguda – Aula Ana Wanda e Resumo transcrição
o Está em risco aquele paciente que tem aumento da
creatinina de 1,5 vezes;
o Injúria: aumentou 2 vezes;
o Falha: aumentou 3 vezes;
o Perda: tem essa alteração e isso se mantém por mais de 4
semanas;
o E alteração renal crônica é essa alteração que não
recupera após 3 meses;
o Sempre observar as pequenas mudanças! Pois o início da
diminuição da filtração é bem importante, pois podemos
prevenir complicações mais graves – como IRC. Se
considerarmos a creatinina padrão como 1, qnd ela tiver 2,
já temos perda de 50% da filtração. 3, 4 e 5 já é considerado
falha da função renal.
Critérios de Akin: versão mais nova do critério de rifle. Mesmo grupo,
só enxugou a parte dos Loss e ESKD (Antes eram 5 critérios, neste
são somente 3).
o Estágio 1 é o mesmo grupo de pacientes, 2 também. 3
são todo o restante, independentemente do seu
estádio no início da TSR.
Critérios de KDIGO
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CALCULADORAS
Brater;
SARACA: usada em idosos;
Swartz – usada em crianças, corrige por superfície corporal e altura;
Larson (cistina C);
Chumlea (acamados).
MARCADORES PRECOCE DE LESÃO RENAL AGUDA
Vamos saber que o paciente está com IRA através da taxa de filtração
glomerular, mas como vamos fazer essa taxa?
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o Na IRC, paciente em diálise, a creatinina quanto mais alta,
melhor, abaixo de 6 a mortalidade é maior; pois significa que
ele está desnutrido.
URÉIA:
o Marcador de uremia e não de disfunção renal;
o Quanto mais alta a ureia, mais sintomas esperamos do
paciente (já a creatinina, não esperamos sintomas). Ou seja,
a creatinina diz que tem lesão renal aguda e quem dá os
sintomas é a ureia (prova);
o Ureia alta: convulsão, vômitos, soluço;
o Quando a ureia aumenta?
Redução do volume circulante efetivo – desidratação,
por exemplo -> túbulo está reabsorvendo tudo e a
ureia vai junto; IRA pré – ureia alta e creatinina não tão
elevada.
Aumento da ingestão proteica: muita carne de boi faz
a ureia aumentar. A dieta para nefropata inclui a
menor ingestão de carne de boi.
Queimaduras: devido ao quadro de desidratação por
perda de muito volume, sepse, politrauma;
Hemorragia gastrointestinal: maior absorção de ureia
do sangue que caiu no estômago;
Corticoides: pode aumentar a ureia – devemos
perguntar para o paciente se faz uso;
o Quando diminui?
Gravidez: filtração glomerular maior, sai muita ureia e
ela ficar baixa;
Restrição proteica: pode deixar a ureia diminuída, pois
se não dou aporte proteico provavelmente ela não vai
aumentar;
Doença hepática: não tem o fígado para produzir
proteína, então em disfunções renais importantes,
podemos ter só a creatinina aumentada (em cirrótico
com doença renal, por exemplo).
Em resumo, vamos usar mais a ureia e a creatinina, o resto é para
trabalhos.
FASES DA LRA
Fase pré renal: algo está ocorrendo e não está chegando um
volume correto para o rim;
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o Vamos ter: ativação dos mecanismos de compensação
renal em resposta à redução da perfusão renal e a
vasoconstrição renal resultante provoca uma redução na
oxigenação celular com sofrimento renal -> hipóxia renal;
Fase de instalação: Não hidratei o paciente, não repus sangue,
não otimizei a PA -> evolução da doença;
o A isquemia mantida conduz à destruição do citoesqueleto e
da bordadura em escova do epitélio tubular, com
translocação para a superfície apical das bombas Na-K-
ATPase e com perda da polaridade celular. Basicamente, as
células vão ficando “maluquinhas” (elas são frágeis pois só
tem uma camada de célula no túbulo, e neste momento
está ocorrendo uma hipóxia) e começam a jogar para
dentro o que deveria estar jogando para fora, devido
alteração na posição da bomba de Na-K-ATPase. Tudo
começa a acontecer ao contrário e a célula perde sua
forma;
Fase de ampliação:
o A taxa de filtração glomerular e a diurese atinge seu nível
mínimo e surgem as complicações urêmicas/sintomas.
Paciente pode ficar anúrico.
Fase de manutenção:
o Pode ser oligúrica;
o No EAS podemos encontrar: hemácias, leucócitos, células
epiteliais e até proteinúria leve (não confundir com
glomerulopatia!).
Fase de recuperação:
o Há um estímulo através de fatores de crescimento e
migração de células indiferenciadas da medula óssea.
Além disso, as células começam a reepitelizar -> pode
voltar a urinar e às vezes a urina é absurdamente volumosa;
o Rápida elevação do volume urinário por incapacidade
tubular de reabsorver sódio e água. (200 mL/dia)
o Azotemia contínua: é só o aumento das escórias, não é o
sintoma (uremia que é aquela exuberância de sintomas
clínicos).
o Diálise pode ser necessária! As vezes não indicou no início e
na fase de recuperação a gente indica.
Desfechos:
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CLASSIFICAÇÃO LRA
Pré renal:
o Redução do fluxo sanguíneo;
o Vasoconstrição;
o Diminuição da perfusão;
E como podemos ter os fatores acima?
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o Glomerulopatias;
o Tubulares;
Isquêmicas (pré-renais em evolução). Decorre de uma
IRA pré não resolvida com túbulo foi lesado ->
evolução para doença intrínseca.
Tóxicas (antibióticos, anestésicos, contrastes
radiológicos, metais pesados)
o Nefrites intersticiais pelo uso de medicamentos
(hipersensibilidade às drogas, ex.: penicilina)
o Necrose papilar: A papila renal ela pode necrosar, se
destaca e cai na pelve ou nos túbulos renais. Pielonefrites
agudas e estão associadas com o diabetes.
o Potenciais drogas nefrotóxicas: contrastes, atb, analgésicos,
antifúngicos, antivirais, AINES e inibidores da calcineurina.
Pós renal:
OBSTRUÇÃO DO FLUXO URINÁRIO
o A lesão renal por processo obstrutivo. Rim normal, mas filtra e
não consegue sair. Pelve renal pode estar dilatada. Exemplo:
Obstrução ureteral: uma pedra no meio do caminho,
coágulos;
Obstrução do colo vesical: hiperplasia de próstata,
uma outra situação são as mulheres com neoplasia de
colo de útero, é muito comum, às vezes até mais que
próstata;
Obstrução uretral: cálculos;
A Necrose Tubular Aguda é um clássico exemplo da lesão renal.
Causas: isquêmica (72%) e tóxicas (28%).
MORTALIDADE
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DIAGNÓSTICO
Clearance da creatinina.
o Dosagem de creatinina (para estimar o GFR – ritmo de
filtração glomerular)
o Estimativa da taxa de filtração glomerular por meio de
fórmulas
Manifestações laboratoriais:
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ter uma fração de excreção de sódio > que 1, um sódio
urinário maior e uma urina diluída.
Alterações eletrolíticas:
o Balanço da água:
Se o rim não estiver eliminando corretamente o volume
de líquido que nós ingerimos -> edema -> hipertensão
o Balanço de sódio:
Se eu não estou eliminando sódio (oligúria) ->
expansão de volume (sódio puxa água) -> hipertensão
-> insuficiência cardíaca;
Pode ser ao contrário: paciente poliúrico ->
desidratação -> hipotensão;
o Balanço de potássio:
É o que mais mata o paciente com lesão renal aguda:
hipercalemia -> arritmia cardíaca -> parada em
assistolia;
Pode ser alterado em dano tissular e sangramento do
TGI;
o Hipocalcemia e hiperfosfatemia: por causa da inversão da
bomba, as vezes o cálcio estará alto, as vezes estará baixo.
Já o fosforo, como está em grande quantidade dentro da
célula, quando está é lesada -> joga fósforo para fora.
PREVENÇÃO
Ajustar dose de medicamentos: dose pelo clearance; verificar se
saí pela dialise (dialisavel) – pois pode remover alguns atb; dose de
reposição
Determinar a função renal basal
Evitar combinações sabidamente nefrotóxicas
Contraste radiológico: prevenção: hidratação ...
Gadolíneo: pode dar fibrose nefrogênica sistêmica
MANIFESTAÇÕES EXTRA RENAIS
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TRATAMENTO
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Se o paciente não tem fístula (tem que esperar de 30 a 40 dias para
amadurecer) então eu instalo um cateter na jugular, femoral ou
subclávia. É 1 cateter, mas esse 1 cateter metade é uma coisa,
metade é outra. Aí ele sai tem 2 pontinhas, uma vermelha e uma
azul. Do vermelho sai o sangue sujo e volta pelo azul.
Braço de fístula não mexe, não mede PA, nada -> vai jorrar muito
sangue;
Dialise peritoneal: Uma outra forma de tratamento para a lesão
renal aguda. O que a gente faz?
Instala um cateter na cavidade peritoneal, entra um líquido
lá e ele sai. O peritôneo é extremamente vascularizado,
então ele vai funcionar como um filtro e vai fazer as trocas.
Muito comum em crianças pequenas, pois o acesso venoso
é difícil;
REGENERAÇÃO
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