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INVADE O ORGANISMO?
QUAL É A EPIDEMIOLOGIA
DA DOENÇA?
HIV/AIDS –
PATOGÊNESE E
CLÍNICA
VINHETA DE ABERTURA
VINHETA DE ABERTURA
HIV/AIDS – PATOGÊNESE E CLÍNICA
HISTÓRIA
੦ 1981 e 1982: primeira descrição da doença,
associada a pneumonia causada por Pneumocystis
carinii (atual P. jirovecii) em 14 pacientes
homossexuais – “câncer gay”
੦ 1984: descoberto o vírus HIV
੦ 1985: começam a ser realizados testes sorológicos
para detecção do HIV
੦ 1986: surgimento de AZT (zidovudina) – primeiro
medicamento contra HIV
੦ 1996: uso de diversas drogas – TARV
੦ últimos 20 anos: cada vez mais estudos e mais
avanços medicamentosos
HIV/AIDS – PATOGÊNESE E CLÍNICA
AGENTE ETIOLÓGICO
Retrovírus com duas cópias de RNA de cadeia
simples no núcleo encapsuladas por uma camada
proteica e uma bicamada fosfolipídica
O genoma do vírus possui genes que codificam
proteínas (p) e glicoproteínas (gp) – seguidos de
números que indicam o peso molecular em
kilodaltons (kd): gp120, gp41, p24
HIV 1 x HIV 2
No Brasil – HIV 1 grupo M (Major), subtipos B e F
HIV/AIDS – PATOGÊNESE E CLÍNICA
EPIDEMIOLOGIA
Notificação de infecção pelo HIV passou a ser
obrigatória a partir de 2014
Em 2017: 42.420 notificações de infecção pelo HIV e
BR sendo 39,7% no SE (16.859)
Em 2017: proporção H:M = 2,6 (variações entre
regiões e entre as faixas etárias)
Entre 2007 e 2018: 52,6% dos casos na faixa etária
20 – 34 anos, com diminuição da detecção nas
faixas etárias menores de 14 anos (melhora da
transmissão vertical)
EPIDEMIOLOGIA
25 45.000
mortalidade por 100.000 habitantes e de HIV
Taxa de detecção (Aids, menores de 5 anos e
40.000
20
em gestantes por 1.000 nascidos vivos)
15 30.000
25.000
10
20.000
15.000
5
10.000
0
5.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Gestante HIV + <5 anos Aids Óbito HIV+
#IMPORTANTE
FORMAS DE TRANSMISSÃO
Sexual
Sanguínea
Transfusão de sangue (antigamente)
Compartilhamento de agulhas para uso de drogas
ou tatuagens
Compartilhamento de materiais perfurocortantes
(alicate de unha, barbeador)
Transmissão vertical
Aleitamento materno
Ocupacional
CICLO DO VÍRUS NO ORGANISMO
Ligação
Fusão
Descompressão
Transcrição reversa
Integração genômica
Replicação genômica
Síntese proteica
Formação de novos vírus
A imunodeficiência é mista:
sistema imune celular e humoral
CICLO DO VÍRUS NO ORGANISMO
CLINÍCA
CLÍNICA
HISTÓRIA NATURAL
Transmissão: 2 a 3 semanas
HISTÓRIA NATURAL
Infecção crônica assintomática
੦ janela clínica: período de incubação entre o
momento da infecção e o aparecimento dos
sinais/sintomas clínicos. Pode durar anos
(média 10 anos)
Infecção sintomática/AIDS
CLÍNICA
HIV AGUDO
Menos de 50% apresenta sintomas
Sintomas inespecíficos
Síndrome mono-like
Virose: 2 a 3 semanas – médico generalista
Febre, fadiga, rash cutâneo, linfadenopatia, úlceras
orais
Diagnóstico: epidemiologia + história clínica +
exame (antígeno p24 ou carga viral) – não usar anti-
HIV
CLÍNICA
Neurotoxoplasmose
੦ Clínica
੦ TC com contraste – realce anelar
੦ Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido Folínico
Pneumocistose
੦ Clínica
੦ Raio-x infiltrado difuso – peri hilar
੦ Sulfametoxazol-Trimetropim
Candidíase esofágica
#IMPORTANTE