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DENISE EDUARDA
Vilhena
2022
PRICILA SANTOS
DENISE EDUARDA
Vilhena
2022
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é caracterizada pelo aumento dos níveis glicose no
sangue mais conhecido como hiperglicemia, podendo trazer grandes complicações para a
mãe e o bebê, como por exemplo um parto prematuro, pré-eclâmpsia, infecções urinárias e
pielonefrite. Costuma a aparecer no último trimestre de gestação, onde ocorre o aumento
dos hormônios anti-insulinicos para garantir um aporte adequado de glicose ao feto, isso
leva a uma incapacidade de o pâncreas produzir insulina onde irá apresentar a elevação de
glicose no sangue. A doença tem mais incidência em gestantes acima de 25 anos, ganho
de peso excessivo, pressão alta, triglicerídeos alto, colesterol alto, sobrepeso ou
obesidade.
Do segundo para o terceiro trimestre em seu pré-natal é solicitado um exame de Curva
Glicemica, o exame citado é para medir a velocidade em que o corpo absorve a glicose.
Uma vez que feito esse mapeamento e ser identificado (DMG), a mãe precisa fazer
acompanhamento até o pós-parto. A gestante também conta com o tratamento precoce que
é realizado logo de inicio através do controle da hiperglicemia, melhorando o prognóstico
destas gestações e prevenindo complicações futuras. Atualmente utiliza-se os seguinte
critérios: glicemia de jejum ≥ 92 mg/dL e ≤ 125 mg/dL antes de 20 semanas de idade
gestacional.
Após os exames e o diagnóstico confirmado de (DMG), a gestante entra com o tratamento.
Terapia hormonal (injeção de insulina para controlar a glicose no sangue), seguir uma
alimentação severa se certificando que nas refeições terá proteínas, frutas e verduras
frescas, evitar alimentos processados e assados, picantes e açucarados e a perca do
ganho de peso excessivo.
Durante a gestação a mãe passa por inúmeras alterações hormonais ao longo dos 9
meses. O corpo aumenta a produção de insulina no último trimestre, esse é o momento em
que a mãe precisa aumentar seu consumo de carboidratos para o melhor desenvolvimento
do feto. Acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse processo
fazendo com que o pâncreas trabalhe dobrado para manter os níveis da substância em
ordem. Essa falta de insulina pode trazer serias complicações ao feto, pois o mesmo estará
recebendo mais glicose que o necessário, levando a uma incapacidade do pâncreas de
produzir insulina resultando em um sobrepeso do fetal.
No momento do parto assim que o cordão umbilical é cortado pode-se ocorrer uma
hipoglicemia fetal, pois ele produziu números excessivos de insulina e parou de receber
glicose da mãe, fazendo com que os níveis de açúcares da corrente sanguínea caiam
bruscamente. O excesso de produção de insulina também pode prejudicar na absorção de
cálcio, potássio e magnésio.
REFERÊNCIAS.