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O Cabelo
MÓDULO 1 | Conhecendo o cabelo
MÓDULO 2 | Tratamentos
MÓDULO 3 | Técnicas de escova
e enrolamentos
MÓDULO 1
Conhecendo o cabelo
Assim como a natureza, os cabelos têm seus ritmos, suas cri-
ses e suas diferentes formas e cores. Quando olhamos para
uma pessoa, não sabemos ao certo, mas, na verdade, seus
cabelos estão em uma constante transformação.
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O ambiente da
fibra capilar
O estudo do cabelo, elemento prin-
cipal da aparência, foi, durante muito
tempo, restrito ao domínio da cosméti-
ca (sua suavidade, seu brilho, sua cor).
Hoje em dia, a ciência capilar reúne os
pesquisadores interdisciplinares, que
estudam em profundidade suas pro-
priedades químicas e biológicas. O
objetivo é o de melhor compreender,
notadamente, seu crescimento, sua
queda, seu formato e sua cor.
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Na superfície da epiderme, encontramos a camada córnea, formada por
células mortas em renovação permanente com a função de proteção
contra perturbações externas.
A EPIDERME
• Camada superficial e protetora que se renova permanentemente;
• Recoberta por um escudo eficaz: a camada córnea;
• Regula as mudanças entre o ambiente interno e o ambiente externo
(água, temperatura);
• Contém queratinócitos, melanócitos e células de Langerhans;
• Abriga uma parte das terminações nervosas;
A DERME
• Camada de tecido conjuntivo;
• Sua composição fibrosa (colágeno, elastina) é responsável pela susten-
tação e elasticidade da pele;
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A HIPODERME
• Colchão adiposo, essencialmente formado de células gordurosas;
• Interface (ligação) entre as camadas superiores da pele e os tecidos
profundos;
• Função de depósito;
• Proteção térmica e mecânica, absorvendo choques.
CORTE DA PELE
Camada córnea
Epiderme
Hipoderme
Folículo piloso
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O QUE SE ENCONTRA NESTE AMBIENTE?
Os agentes-chaves (anexos) encontrados na Derme.
OS CAPILARES SANGUÍNEOS
OS NERVOS
OS MÚSCULOS ERETORES
AS GLÂNDULAS SEBÁCEAS
• Glicerídios 43%
• Ceras esterificadas 25%
• Colesterol 4%
• Ácidos graxos livres 16%
• Escaleno 12%
• Hidrocarbonetos saturados vestígios
AS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
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CAPÍTULO
2
O processo de
desenvolvimento
da fibra capilar
O cabelo se desenvolve desde a vida intrauterina.
O bulbo piloso atinge sua largura máxima a meia altura da papila. Uma
linha transversal nesse nível (>linha de Auber<) constitui o limite supe-
rior do território onde se expandem e se multiplicam os queratinócitos
e os melanócitos.
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QUERATINÓCITOS
MELANÓCITO
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CAPÍTULO
3
A haste capilar
Parte visível do cabelo, a haste pilosa é um longo cilindro de células que-
ratinizadas, formada de 3 camadas concêntricas: a cutícula, o córtex e a
medula. O cimento intercelular garante a coesão do conjunto.
A CUTÍCULA
Outras células da matriz do cabelo se achatam e se alongam para for-
mar a cutícula.
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Esses diferentes elementos são constituídos, principalmente, de material
protéico que será tanto mais rico em enxofre (e, portanto, em cistina)
quanto mais próximo da superfície que está em contato com o mundo
exterior. A cutícula desempenha um papel muito importante. Ela contri-
bui para a coesão do cabelo, mantendo as fibras de queratina do córtex
em uma “bainha”. particularmente resistente.
O CÓRTEX
É a parte interna do cabelo. As células queratinizadas, situadas no centro
do folículo, tomam uma forma de fuso, muito alongada. Elas constituem
o coração do cabelo: o córtex. Trata-se da parte mais importante do ca-
belo. O córtex contribui, em grande parte, para as propriedades mecâni-
cas do cabelo:
• Solidez: a carga necessária para que se obtenha a ruptura de um fio de
cabelo natural sadio, varia entre 50 a 100 gramas.
• Elasticidade: se esticarmos moderadamente um fio de cabelo seco ou
úmido, ele recuperará rapidamente seu comprimento inicial. Entretanto,
é preciso que esse alongamento não ultrapasse 3% aproximadamente.
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A CÉLULA CORTICAL
AS MACROFIBRILAS
AS MICROFIBRILAS
AS PROTOFIBRILAS
Têm a forma de uma corda trançada, com 2 ou 3 fios. Cada fio é uma ca-
deia de queratina com baixo teor de enxofre, enrolada sobre si mesma,
em forma de hélice.
AS CADEIAS DE QUERATINAS
Célula
cortical Macrofibrila Protofibrila
Cadeias de
Microfibrila queratina
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A MEDULA
Localizada na parte central do cabelo, é constituída por pilhas de células
mortas, que se esvaziaram de sua substância e estão separadas por bo-
lhas de ar. A medula muitas vezes é intermitente e, por vezes, chega a
estar até mesmo totalmente ausente, o que faz supor que ela não tenha
uma real importância funcional.
CIMENTO INTERCELULAR
De uma extrema finura, tem a função essencial de garantir a coesão en-
tre as diferentes células do cabelo (cutícula / córtex) e participa, pois, da
estabilidade estrutural e da resistência natural do cabelo.
Corte transversal
do cabelo Célulacortical
Espaço Intercelular
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CAPÍTULO
4
Ciclo de vida do cabelo
O cabelo possui um ciclo de vida que lhe é próprio (ciclo piloso), dividido
em 4 etapas.
1. FASE ANÁGENA
A fase ativa de crescimento. A divisão celular é contínua, as novas célu-
las empurram as velhas para o exterior. Ela dura, em média, 3 anos (mas
pode variar de 1 a 10 anos, dependendo de cada indivíduo).
2. FASE CATÁGENA
A fase de transição (o cabelo para de crescer, o bulbo se retrai). A produ-
ção de células fica muito mais lenta e, em seguida, cessa completamen-
te. Sua duração é de cerca de 3 semanas.
1. 2. 3. 4.
4. FASE EXÓGENA OU QUEDA
A fibra se desconecta, sendo expul-
sa da estrutura do folículo piloso,
ocorrendo uma queda natural do
cabelo.
Após uma fase de latência natural,
a matriz do cabelo volta à atividade
para uma nova fase anágena e o ci-
clo continua.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
TRICOLOGIA I - CAPÍTULOS 1 AO 4
GRUPO 1
GRUPO 2
GRUPO 3
b) do córtex;
c) da medula.
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CAPÍTULO
5
A queda
dos cabelos
Como certos folículos pilosos têm ciclos de vida mais curtos do que ou-
tros, aproximadamente 60 a 150 fios de cabelos caem naturalmente a
cada dia, enquanto que outros fios surgem. Se a duração da fase telóge-
na aumentar em relação à fase anágena, o equilíbrio rompe-se e os fios
de cabelo caem em maior quantidade do que aquela que seria normal.
A atividade pode cessar completamente, os cabelos podem não voltar a
crescer. As causas desse fenômeno são complexas e múltiplas. É preci-
so distinguir os fatores que desencadeiam as quedas passageiras ou as
quedas definitivas.
AS QUEDAS PASSAGEIRAS
EM CASO DE GRAVIDEZ
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ALOPECIAS PASSAGEIRAS LOCALIZADAS
AS QUEDAS DEFINITIVAS
ALOPECIA ANDROGENÉTICA
INTENSIFICA DIIDRO-
A ATIVIDADE TESTOSTERONA
DOS FOLÍCULOS ATIVA
REDUZ CICLO DE
VIDA DO CABELO
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CAPÍTULO
6
O couro cabeludo
Verdadeiro tapete de superfície, a camada córnea limita as trocas entre
o ambiente e o meio biológico interior, se bem que o couro cabeludo
possui uma frágil permeabilidade natural, que lhe permite limitar as in-
trusões químicas.
Os agentes-chaves:
• Os folículos pilosos
• As glândulas sebáceas
• As glândulas sudoríparas
MANTO HIDROLIPÍDICO
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Produção excessiva: cabelos oleosos
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CAPÍTULO
7
O pH
O QUE SIGNIFICA O pH ?
Potencial de Hidrogênio.
ESCALA DE pH
A escala de pH vai de 0 a 14, no qual o 7 indica quando a solução for
NEUTRA (íons + = íons -).
• Abaixo de 7 significa que a solução é ÁCIDA (íons hidrogênio +).
• Acima de 7 significa que a solução é ALCALINA (íons hidroxila OH -)
O suor é ácido (pH entre 4 e 6,8) e contém 99% de água, uréia, amônia,
ácidos lático e pirúvico. Esse pH lhe confere propriedades antissépticas
e antifúngicas.
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CAPÍTULO
8
A caspa
As células da epiderme levam de 30 a 45 dias para se renovarem total-
mente, ou seja, para que um queratinócito basal se divida, migre dentro
da epiderme até à sua superfície. Lá, as células descamam diariamente,
sob a forma de uma fina poeira invisível.
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• A dermatite seborréica, geralmente é considerada a forma mais gra-
ve da caspa. Ela não é contagiosa. Ocorre nas partes do corpo onde há
maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas. Ex.: Couro cabeludo,
rosto, axilas, região genital etc.
CAUSAS DA CASPA
As causas da caspa, controversas durante longos anos são atualmente
mais conhecidas. O sebo, uma mistura de lipídios altamente sensíveis ao
fenômeno de oxidação, representa um ambiente favorável a uma grande
colonização bacteriana e fúngica.
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A melanina,
os melanócitos.
A cor do cabelo.
A epiderme, os pelos e os cabelos são coloridos. Os pigmentos melanó-
citos, que absorvem especificamente os raios luminosos, são responsá-
veis pelas variações de cor.
OH H H
Tirosinase O
N
O CH3
H
OH H3C O
H2N
N O
O H H
Tirosina Melanina
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PIGMENTOS
EUMELANINAS FEOMELANINAS
DESCOLORAÇÃO
Pode-se provocar o clareamento do cabelo, indo do tom escuro ao mais
claro, através de uma reação química que provoca uma oxidação mais
intensa dos pigmentos.
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CAPÍTULO
10
Estrutura capilar
Para entender como ocorre a mudança de forma e por quê, é muito im-
portante rever algumas particularidades da estrutura capilar.
CADEIAS DE QUERATINA
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
TRICOLOGIA II - CAPÍTULOS 5 AO 10
GRUPO 1
GRUPO 2
12- Sabemos que a fibra capilar é composta por água, lipídeos e proteína.
Cite sua composição química.
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CAPÍTULO
11
As cadeias
de queratina
O cabelo é constituído de uma molécula preponderante, a queratina -
proteína do cabelo constituída de uma variedade de aminoácidos. A luz,
a água, o envelhecimento natural, certos procedimentos capilares, provo-
cam a dissolução referencial de quatro aminoácidos: o ácido aspártico, o
ácido glutâmico, a serina e a glicina. A queratina amorfa do córtex e da
cutícula é, em geral, muito rica em enxofre (cistina). Em compensação,
a queratina cristalina, que forma as protofibrilas, é pobre em enxofre.
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CAPÍTULO
12
Sob todas
as suas formas
Quer sejam lisos ou crespos, os cabelos seguem o mesmo ciclo de cres-
cimento; são principalmente feitos de proteínas e crescem durante toda
a vida. Mas, então, o que é que os diferencia?
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Tudo acontece ao nível do bulbo. Sua forma, imposta por nosso patrimô-
nio genético (reto ou curvo como ‘taco de golfe’) tem consequências so-
bre a natureza lisa ou crespa, do futuro cabelo. Quando o bulbo é curvo,
o cabelo não é simétrico.
I II III IV
V VI VII VIII
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CAPÍTULO
13
A fragilidade
capilar
Graças aos estudos científicos, tecnologias importantes foram desenvol-
vidas e, hoje, contribuem diretamente para a profissão de cabeleireiro.
FATORES AMBIENTAIS
De todos os fatores ambientais (luz, calor, poluição, umidade...), os raios
solares e, em particular, os raios ultravioletas (UVs), representam a maior
agressão para nossos cabelos.
MODIFICAÇÃO DA COR
A exposição dos cabelos naturais ao sol causa:
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• UM CLAREAMENTO DE SUA COR
MICROSCOPIA ELETRÔNICA
pigmentos de pigmentos de
melanina intactos melanina rebaixados
Qualquer que seja a cor dos cabelos, a melanina não protege a cutícula
(que dela é desprovida) contra os raios solares, mas pode proteger, par-
cialmente, o córtex.
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DETERIORAÇÃO DA CUTÍCULA
Sabe-se que a cutícula desempenha um papel protetor da estrutura in-
terna do cabelo. Ela é recoberta pelo filme lipídico sensível á foto-dete-
rioração: por consequência, a exposição do cabelo ao sol torna-o mais
sensível às variações de umidade do ar.
Cabelo Cabelo
exposto não exposto
Escamas Córtex
desprotegido
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ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA INTERNA
Alterações mais profundas afetam o córtex.
As consequências são:
• Menor resistência mecânica. O cabelo fica mais fraco, ele se estira e
quebra com facilidade.
• Maior porosidade e sensibilidade em face de agentes químicos.
• Diminuição do teor de lipídios, componentes do cimento que liga as
células corticais.
• Deterioração da queratina. É por um processo de foto-oxidação que
a estrutura protéica (ou queratina) dos cabelos é deteriorada sob o
efeito dos UVs.
OS FATORES AGRAVANTES
Os banhos, associados à exposição solar são temíveis para a qualidade
da fibra capilar.
BANHOS NA PISCINA
A ÁGUA DO MAR
Por seu teor de sal deixa os cabelos ásperos e
embaraçados.
• A umidade do ar ambiente - associada aos
UVs, acelera não apenas os estragos mas tam-
bém os intensifica.
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Os efeitos do sol são igualmente intensificados quando os cabelos já
são sensíveis por natureza. Os cabelos compridos são mais sensíveis à
foto-destruição que os cabelos curtos. Sob o efeito de escovações e de
penteados, lavagens, exposições à luz, etc. As partes ‘mais antigas’ da
fibra capilar ficam enfraquecidas.
Na cutícula
• Perda de proteínas
• Destruição do cimento intercelular
• Desaparecimento progressivo das escamas
No córtex
• Destruição da melanina
• Perda de proteínas
• Perda de lipídios
• Clareamento progressivo
• Menor resistência mecânica
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CAPÍTULO
14
Ações do tempo;
envelhecimento
Os cabelos, que se desenvolvem desde a vida intrauterina, com o tempo,
vão perdendo algumas substâncias naturais que protegem a fibra, dei-
xando-as fragilizadas e expostas às agressões externas. Dentre elas, a
despigmentação é a que mais interfere neste processo.
A COR
Já foi visto que a cor dos cabelos é determinada por dois pigmentos:
a feomelanina (pigmento vermelho/amarelo) e a eumelanina (mar-
rom/negro).
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Em 2004, os pesquisadores em Biologia Capilar da L’Oréal fazem uma
nova descoberta. O processo é devido ao desaparecimento progressivo
e seletivo dos melanócitos, tanto ao nível do bulbo (unidade de pigmen-
tação) quanto do reservatório. No fim, os melanócitos desaparecem to-
talmente, os cabelos ficam completamente brancos.
Melanócito no reservatório
Melanócito no bulbo
Alterações bioquímicas
Aumento progressivo da oxidação dos componentes de superfície* do
cabelo (proteínas, aminoácidos).
Alterações estruturais
A agressão da fibra pelos Uvs gera, num primeiro momento, uma erosão
das escamas, depois um desfolhamento sucessivo das camadas de esca-
Alterações biomecânicas
A resistência dos cabelos brancos à tração é mais fraca que a dos cabelos
pigmentados, o que demonstra uma degradação mais importante do córtex.
Alterações óticas
Sob o efeito dos raios UVs, o cabelo branco apresenta uma tendência ao
amarelamento que poderia ser devido às modificações da queratina e à
transformação da película lipídica por um processo de oxidação.
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Aspectos dos
cabelos frágeis
DE UM PONTO DE VISTA MICROSCÓPICO
• A desorganização estrutural das escamas, verdadeiro escudo para os
cabelos, provoca uma vulnerabilidade em face das agressões exteriores.
• A perda de substâncias protéicas e lipídicas induz uma modificação
das propriedades mecânicas do cabelo: elasticidade, resistência.
Observação da cutícula e do
córtex no microscópio eletrônico
*O córtex representa 80% do
cabelo (The science of Hair,
second edition, (2005).
A CUTÍCULA
• Em bom estado, a cutícula mostra um aspecto regular. Isto se deve ao
fato de que as células estão bem aplanadas, umas sobre as outras, e dis-
postas regularmente.
• Compostas de várias camadas intercelulares e de uma membrana, as
células cuticulares possuem um forte teor de proteínas e lipídios. Estes
elementos dão ao conjunto da estrutura uma resistência
Ele garante a coesão das escamas e contribui, assim, para a solidez carac-
terística de uma fibra natural. importante frente às agressões externas.
Cutícula
Escamas
Cimento
intercelular
Córtex
Localização dos
diferentes agentes
do cabelo num corte
transversal.
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SOBRE A RESISTÊNCIA
O decréscimo das propriedades mecânicas do cabelo, da raiz em dire-
ção às pontas, demonstra que o envelhecimento físico da fibra capilar
pode levar a importantes danos: a resistência às agressões de um cabelo
se divide nestes 3 segmentos, após 30 cm de crescimento:
Também, progressivamente:
• A borda das escamas se levanta, fragmenta-se e assume um aspecto
mais irregular;
• O cabelo perde seu toque macio e suave, ficando mais difícil de pentear;
• O cabelo fica menos apto a refletir a luz, perde o brilho.
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• Ocorre, também, a possibilidade de serem arrancados pequenos frag-
mentos de cutícula, expondo o córtex.
MOLHAGEM (HIDROFOBICIDADE)
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CABELOS SECOS
CABELOS QUEBRADIÇOS
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CAPÍTULO
16
Os cabelos frágeis e
o consumidor
DOS SENTIDOS ÀS CIÊNCIAS
HIDRATAÇÃO E CABELO
GRUPO 1
GRUPO 2
GRUPO 3
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O CABELO | MÓDULO 3 - TÉCNICA DE ESCOVA E ENROLAMENTO
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