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Marcadores Cardíacos

Análise de risco e lesão cardiovascular


Serve tanto para AVC como infarto; Necessariamente a presença de um marcador de
infarto, não garante a ocorrência de um infarto; esses marcadores podem estar alterados em
outros defeitos cardíacos; [não significa que a especificidade de um marcador de músculo
cardíaco garanta a especificidade de infarto porque tem outras alterações que podem
acontecer no músculo cardíaco que não seja um infarto que fazem com que alguns
marcadores estejam alterados]
 Angina Instável - Bloqueio parcial das artérias coronárias na passagem de sangue.
Não chega a comprometer o abastecimento de nutrientes e/ou O2. O paciente pode
ter uma angina instável e isso não necessariamente é um infarto.
 Infarto agudo do miocárdio (IAM) - Processo de necrose (morte celular) do
miocárdio causado pelo Bloqueio (total) de sangue nas artérias coronárias devido à
uma trombose (coágulo). Sabendo que tem o infarto parcial ou total, dependendo da
área do bloqueio, do tempo, do componente celular, vascularização, idade (pessoa
jovem vs idosa – mais resistente), carga genética. Levando a uma lesão mais ou
menos grave à depender de vários fatores. [Se a angina instável evolui, aí sim ele
pode ter um infarto, por que aí vai ter necrose no musculo cardíaco, por que as
células vão ficar sem oxigênio e sem os nutrientes necessários ao metabolismo do
tecido.]
 Doença Isquêmica do Coração – Redução ou eliminação de sangue para
abastecimento do miocárdio. [Não há o processo de obstrução, é um bloqueio
parcial. Geralmente acontece por um ateroma que está crescendo em algum
momento, ou uma trombose que não levou a um infarto propriamente dito, mas
impediu a passagem do fluxo sanguíneo, porém não totalmente. Na doença
isquêmica o problema não é na oclusão, mas na redução do fluxo sanguíneo para o
órgão.]
 Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) - O coração é incapaz de bombear
sangue numa frequência proporcional às necessidades metabólicas dos tecidos. É a
fraqueza dos movimentos de contração do músculo cardíaco.
 É preciso ter muito cuidado, principalmente quando se estuda função renal
imaginando a ICC. Porque na ICC os rins podem estar funcionando
adequadamente, ou seja, com a capacidade adequada de funcionamento, ou
seja, eliminar o que está em excesso e reabsorver aquilo que está diminuído na
corrente sanguínea. Só que se o sangue não chega adequadamente aos néfrons,
eles não vão exercer suas funções adequadamente. Vai haver um
comprometimento por falta de material para que os néfrons possam trabalhar.
Então algumas coisas podem ser encontradas elevadas na corrente sanguínea,
algumas moléculas que são utilizadas como marcadores, por exemplo,
marcadores de função renal (ureia, creatinina), podem estar altos e a pessoa
pode ter os rins funcionando adequadamente, isso por que não há uma
quantidade adequada de sangue chegando nos rins para ser filtrado.
 Para uma boa oxigenação tecidual é necessário se ter uma boa perfusão e uma
boa troca de gases (pulmão), precisando que a quantidade de sangue que
chegue nos pulmões seja suficiente para realizar essa troca, precisando que os
alvéolos se dilatem, se enchendo de ar para se fazer uma troca satisfatória.
Nessa insuficiência há a dilatação, porém, se tem deficiência na troca pela
perfusão pobre, provocando um desequilíbrio ácido básico, podendo levar
também a uma obstrução renal, pois os rins trabalham para retirar o excesso de
alguma coisa que está em excesso no sangue ou reabsorver para poder
aumentar os níveis de algum metabólito, trabalhando de acordo com que eles
recebem em termo de volume sanguíneo. E se tiver uma ICC você pode entender
que a pessoa está com uma deficiência renal quando na verdade ela não está, e
sim os rins não estão prontos para trabalhar, mas não tem perfusão suficiente
para eles.

Síndrome coronariana aguda (SCA): refere-se a um conjunto de sintomas clínicos causados


por isquemia miocárdica aguda. Ou seja, o paciente teve infarto e vai desenvolver essa
síndrome. A causa mais comum é a doença aterosclerótica coronariana
com ruptura da placa.

Desses problemas citados acima, o que compromete a função do músculo cardíaco


é o Infarto Agudo do Miocárdio. O Infarto Agudo do Miocárdio é um evento primário que vai
acontecer. As células vão ser necrosadas e dependendo do tempo que essas células vão
ficar sem o reabastecimento de oxigênio e nutrientes, vai haver os diferentes padrões do
infarto. Infarto Fulminante, onde o prognóstico do paciente não é bom para sobrevida;
Infartos assintomáticos, onde a quantidade de células comprometidas é muito pequena, e
isso não debilita o paciente. Há pessoas que enfartam e ficam com deficiência em um lado
do corpo, nos movimentos da face, ou as pessoas que tiveram um AVC.
Ao medir o risco de lesão cardiovascular, está direcionando também para o risco de
que a vaso-oclusão possa acontecer numa artéria cerebral, e o paciente venha a ter um
AVC.
Pode ser feito por vários testes como os bioquímicos, no eletrocardiograma tem
como o médico avaliar se tem sulfa, desnivelamento, seguimento ST, indicando uma
gravidade maior no fator de risco de o paciente tender ao infarto, chegando até o óbito.
(Havendo uma alteração mais agressiva no eletrocardiograma); São essas junções de
fatores que se dá o diagnóstico da síndrome coronariana aguda, que começa logo com a
história do infarto.
A partir do momento que acontece o Infarto agudo do Miocárdio, o paciente passa a
desenvolver a Síndrome Coronariana Aguda, e aí ele vai sentir a famosa dor no peito que
irradia para o braço, geralmente no lado esquerdo; alteração no eletrocardiograma;
alteração nas enzimas cardíacas; tudo isso envolve a Síndrome Coronariana Aguda.
Aterosclerose

 É a principal causa do comprometimento cardíaco


 Um processo multifatorial e complexo (pessoas onde os receptores de HDL não
funcionam corretamente; fatores inflamatórios circulantes – artrite reumatoide;
aumento do stress oxidativo; ativação de lipoproteínas de baixa densidade,
propiciando o desenvolvimento do ateroma).
 A lipoproteína A é uma molécula muito pequena e se oxida facilmente influenciando
fortemente no desenvolvimento do ateroma.
 Líder como causa de óbito
Lesões ateroscleróticas: início da vida intrauterina (a depender da dieta e o stress oxidativo
da materna);
Evolução silenciosa ao longo dos anos (qualidade de vida e dieta; a gordura saturada é
muito fácil de ser oxidada, sendo a LDL quando sofre oxidação ela se torna aterogênica e se
ela tiver mais de uma gordura saturada a chance dela sofrer oxidação é ainda maior).
Fumantes e o álcool aumentam muito o risco
• em pacientes com SCA um tratamento precoce pode reduzir a extensão da lesão

• Objetivos da avaliação inicial de pacientes com dor no peito: Evidenciar a


probabilidade de os sintomas estarem relacionados à isquemia

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