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DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Anápolis – 2023.2
Associação Educativa Evangélica
CURSO DE NUTRIÇÃO
Disciplina: PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO
OBJETIVOS:
•Insuficiência cardíaca
•HAS
•Aterosclerose
•Dislipidemias
•Síndrome metabólica
Associação Educativa Evangélica
CURSO DE NUTRIÇÃO
Disciplina: PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO
Patologia da nutrição e dietoterapia nas enfermidades nas doenças
cardiovasculares
OBJETIVOS:
•Reconhecer a fisiopatologia, o diagnóstico, a classificação e as formas de tratamento da insuficiência
cardíaca e da hipertensão arterial sistêmica
•Identificar a relação entre a insuficiência cardíaca e a depleção nutricional.
•Descrever as intervenções dietéticas utilizadas no tratamento da insuficiência cardíaca e do transplante
cardíaco.
•Descrever as intervenções dietéticas utilizadas no controle da HAS.
Doenças cardiovasculares: insuficiência cardíaca congestiva,
hipertensão arterial
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
• Risco cumulativo de DCV ao longo da vida:
homens 2 em 3 e mulheres 1 em 2
DCV (Doenças inter-relacionadas)
Doença Doença
Aterosclerose cardíaca vascular IC HA
isquêmica periférica
HIPERTENSÃO ARTERIAL
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• Pressão arterial (PA) persistentemente elevada
• Pressão arterial sistólica (PAS) → coração se contrai e empurra o
sangue para fora das câmaras
• Pressão arterial diastólica (PAD) → mede a força quando o coração
relaxa entre as contrações
• Problema de saúde pública em países desenvolvidos
• HAS não tratada → IC
• Assintomática durante anos e, em seguida, AVE ou ataque cardíacos
fatais
• Doença crônica, sem cura mas fácil diagnóstico e controlável
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• Causas multifatoriais
• Caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos, quando os níveis
tensionais sistólicos estão ≥ 140 mmHg e/ou diastólicos ≥ 90 mmHg
• HAS está associada: distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou
estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de
risco para DCV, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e
DM
• Sua presença está, independentemente de outros fatores, associada a eventos
como morte súbita, AVE, IAM, IC , doença arterial periférica e doença renal
crônica
• Fatores de risco: idade, afrodescendência, obesidade, ingestão excessiva de sal,
ingestão excessiva de álcool, sedentarismo e história familiar de hipertensão
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• Fatores vasculares
• Oxido nítrico (NO) é um potente vasodilatador estimulado
por fatores como: estiramento pulsátil, estresse de
cisalhamento e alterações da pressão arterial
• Em pacientes hipertensos observa-se uma menor
vasodilatação mediada pelo endotélio (via ação de NO), e
isso faz com que pacientes hipertensos tenham maior
resposta vasoconstritora que os normotensos
• Remodelamento vascular e rigidez arterial → principal
causa de HAS em idosos
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• Fatores hormonais
• Insulina → apesar de ser um vasodilatador, possui papel indireto nos
mecanismos pressóricos, onde se destaca sua contribuição na
retenção hidrossalina nos túbulos renais, por meio do aumento da
produção de aldosterona, pela sensibilização das adrenais á
angiotensina II, via de ativação de ATP e ativação do sistema nervoso
simpático central
• O hiperinsulinismo causa um aumento da reabsorção de sódio, da
contratilidade e hipertrofia do tecido muscular, aumento da atividade
simpática, da resistência vascular periférica através da vasoconstrição e
aumento do volume sanguíneo
PAIVA, 2011
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
• 90 a 95% → hipertensão arterial essencial / causa desconhecida /
hipertensão primária
• Causa → estilo de vida, expressão gênica e inflamação vascular
Sociedade Brasileira de Cardiologia/ Sociedade Brasileira de Hipertensão/ Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2008
FISIOPATOLOGIA
• PA é uma função do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica → diâmetro do vaso
sanguíneo afeta o fluxo sanguíneo
• Diâmetro diminui (aterosclerose) → resistência e PA aumentam
• Diâmetro aumenta (tto com agentes vasodilatadores) → resistência e PA diminuem
https://www.youtube.com/watch?v=LRqmXdQjzZQ
FISIOPATOLOGIA
• CONTROLE HOMEOSTÁTICO DA PA:
SNS e rim – controle longo prazo
Fine, 2020
• Pode ocorrer como consequência de qualquer doença que afete o
coração
• Justamente por ocorrer supressão sanguínea inadequada nos
tecidos, a depleção de nutrientes e o estado de desnutrição
também são características da IC tornando a terapia nutricional
um ponto chave para o tratamento dos pacientes
IC - Epidemiologia
• A síndrome mantém-se como patologia grave, afetando, no mundo,
mais de 23 milhões de pessoas
• Sobrevida após 5 anos de diagnóstico: 35%
• Prevalência: aumenta conforme a faixa etária - ~ 1% em indivíduos
com idade entre 55 e 64 anos, chegando a 17,4% naqueles com
idade maior ou igual a 85 anos
• ~ 50 mil brasileiros morrem anualmente em decorrência de IC
• Entre as doenças cardiovasculares, esta enfermidade é configurada
como a mais importante causa de internações hospitalares
SBC, 2018
Classificação da IC
• A IC pode ser determinada de acordo com a fração de ejeção (preservada,
intermediária e reduzida), a gravidade dos sintomas (classificação funcional da
New York Heart Association − NYHA) e o tempo e progressão da doença
(diferentes estágios)
doença de Chagas
endomiocardiofibrose