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1- CATECOLAMINAS ...................................................................................................................01
1.1 SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS ..................................................................................01
1.2 SECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS .............................................................................01
1.3 METABOLISMO DAS CATECOLAMINAS ....................................................................02
1.4 AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO ..........................................................................................02
1.5 AÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINAS .....................................................................03
2- DOPAMINA ...............................................................................................................................03
2.1 AÇÕES DA DOPAMINA ...................................................................................................04
2.2 USOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINA .......................................................................04
2.3 EFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINA ..........................................................................04
2.4 MECANISMO DE AÇÃO DA DOPAMINA .....................................................................04
3- ADRENALINA/EPINEFRINA ................................................................................................04
3.1 AÇÕES DA ADRENALINA ...............................................................................................04
3.2 USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA ...................................................................05
3.3 EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA .....................................................................05
4- NORADRENALINA/NOREPINEFRINA ..............................................................................05
4.1 AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA ...........................................05
4.2 USOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINA ..........................................................06
4.3 EFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINA ............................................................06
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5- FENILEFRINA ...........................................................................................................................06

6- DOBUTAMINA ..........................................................................................................................06

7- HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO/VASOPRESSINA .............................................................06


7.1 AÇÕES DA VASOPRESSINA ..........................................................................................06

7.2 USOS DA VASOPRESSINA .............................................................................................07

8- INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE III/MILRINONA ...................................................07

9- SENSIBILIZADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO/LEVOSIMENDAN ..............................07


9.1 USOS DO LEVOSIMENDAN ............................................................................................07

10- VASODILATADORES ............................................................................................................07


10.1 NITROGLICERINA ...........................................................................................................07

10.2 HIDRALAZINA ................................................................................................................08

11- CÁLCULO DE DROGAS VASOATIVAS ...............................................................................08

12- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ...............................................................................08


12.1 MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS .......................................08

12.2 INTERAÇÃO FARMACÊUTICA ....................................................................................08

12.3 INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA .............................................................................08

12.4 INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA ..........................................................................09


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CATECOLAMINAS
As catecolaminas são um grupo de hormônios
semelhantes, produzidos na medula adrenal das
glândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas na
corrente sanguínea em resposta ao estresse físico ou
emocional.

As principais catecolaminas são dopamina, epinefrina


(adrenalina) e norepinefrina.

Funções das catecolaminas:


Auxiliam na transmissão dos impulsos nervosos no
cérebro
Aumentam a liberação de ácidos graxos e glicose para
energia
Dilatam bronquíolos e pupilas.

SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS

A síntese de catecolaminas é realizada a partir do


aminoácido tirosina, proveniente da dieta ou da
hidroxilação da fenilalanina no fígado.
1. A tirosina é sequencialmente 3-hidroxilada e
descarboxilada para formar DOPA. SECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS
2. A DOPA sofre ação da enzima dopa-descarboxilase,
formando a dopamina. A adrenalina e a noradrenalina, então, são estocadas em
3. A dopamina, então, sofre ação de dopamina beta- vesículas na medula do adrenal e são secretadas em
hidroxilase, formando noradrenalina. resposta a diferentes estímulos nervosos que
4. Em seguida, parte da noradrenalina é estocada e desencadeiam exocitose a partir da ação do
parte sofre ação da enzima feniletanomina N- neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores
metiltransferase (FMNT) para dar origem à adrenlina. nicotínicos das células cromafins.

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Com a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônio Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação da
préganglionar, nos receptores nicotínicos nas enzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contida
membranas das células cromafins, há abertura de canais nesses órgãos, transformando-se em normetanefrina e
de sódio, que leva ao influxo de sódio na célula. metanefrina, respectivamente.

O aumento do sódio intracelular leva à despolarização da Em seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAO
membrana. A despolarização leva à abertura dos canais (monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA
de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula. (ácido vanilimandélico).

O aumento do fluxo citosólico de cálcio na célula, promove A norepinefrina e a epinefrina também podem sofrer ação
um rearranjamento no interior da célula que faz com que da enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, da
as vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrina COMT, tornando-se VMA, que é excretado.
distribuam-se para a membrana.

Com a fusão das vesículas à membrana, há liberação das AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO
catecolaminas para a corrente sanguínea.
Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados
pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta).
No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão
depende do receptor, que se liga a uma diferente proteína
G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão.

METABOLISMO DAS CATECOLAMINAS

São metabolizadas principalmente no fígado, mas


também no rim e na própria adrenal.
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Ações cardiovasculares:

No coração atua no aumento da


AÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINAS contratibilidade e da velocidade da
contração (efeitos conotrópico e nitotrópico),
aumentando o volume sistólico e a pressão
Ações metabólicas: arterial.
Nos vasos sanguíneos promove a
vasocontricção (alfa1), aumento do fluxo
sanguíneo no miocárdio, no músculo
esquelético e no fígado.
Devido ao aumento da liberação de renina
pelos rins também ajuda a aumentar a
pressão arterial pela reabsorção de sódio.

Maior produção de substrato energético. Outros efeitos:


São hiperglicemiantes: estimulam a lipólise, Dilatação da pupila
aumentam a captação de glicose pelo Inibe a salivação
músculo, aumentam o fluxo sanguíneo, Relaxa os brônquios
aumentam o oxigênio circulante, a Acelera os batimentos cardíacos
glicogenólise hepática, inibem insulina e Inibe a atividade do estômago e do pâncreas
estimulam glucagon (aumentando a Estimula a liberação de glicose pelo fígado
disponibilidade de substratos energéticos Relaxa a bexiga
para o cérebro). Promove a ejaculação
No músculo, promovem glicogenólise, porém
não promovem catabolismo de proteínas DOPAMINA
(proteólise) / não possuem função catabólica.
A dopamina é um neurotransmissor da família das
No fígado, promovem glicogenólise,
catecolaminas, também conhecidas como aminas
gliconeogênese e cetogênese. No tecido
biogênicas.
adiposo, promovem catabolismo, pela
lipólise.

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O local em que acontece essa transmissão é denominado


AÇOES DA DOPAMINA
de sinapse.

Cardiovascular: a dopamina exerce efeito Os neurotransmissores, como a dopamina, atuam


estimulante nos receptores β1 cardíacos com transformando os impulsos em sinais químicos para que
efeito inotrópico e cronotrópico positivos. Em possam ser encaminhados para o próximo neurônio, ao
concentrações muito elevadas, ela ativa os qual se ligam por meio de receptores.
receptores α1 dos vasos, causando
vasoconstrição.
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras vísceras.
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras vísceras.
Em seguida, a dopamina sofre recaptação pelo neurônio
USOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINA de origem, onde pode ser degradada por enzimas
denominadas de MAO (monoaminoxidase). A ativação dos
A dopamina é o fármaco de escolha contra o choque receptores pós-sinápticos causa os efeitos inibitórios ou
cardiogênico e séptico e é administrada por infusão excitatórios.
contínua.
A dopamina também é usada para tratar hipotensão e adrenalina/epinefrina
insuficiência cardíaca grave, primariamente em
A adrenalina/epinefrina é uma das quatro catecolaminas
pacientes com resistência vascular periférica normal ou
– junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina –
baixa e em pacientes que têm olIgúria.
comumente usadas em terapêutica. As três primeiras são
neurotransmissores de ocorrência natural, e a última é
EFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINA
um composto sintético.
Uma dose excessiva de dopamina produz os mesmos A epinefrina interage com os receptores α e β. Em doses
efeitos da estimulação simpática. A dopamina é baixas, predominam os efeitos β (vasodilatação) no leito
rapidamente metabolizada pela MAO ou pela COMT; vascular; em doses altas, os efeitos α (vasoconstrição) são
portanto, seus efeitos adversos (náuseas, hipertensão e os mais fortes.
arritmias) são de curta duração.
AÇOES DA ADRENALINA
MECANISMO DE AÇÃO DOPAMINA
Cardiovascular: as principais ações da
A transmissão dos impulsos nervosos ocorre pela
adrenalina são no sistema cardiovascular.
passagem de um neurônio para outro.

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Aumentam a demanda de oxigênio pelo Choque anafilático: a adrenalina é o fármaco de


miocárdio: reforça a contratilidade do escolha para o tratamento das reações de
miocárdio (inotropismo positivo: ação β1) e hipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia)
aumenta a frequência de contração em resposta a alérgenos.
(cronotropismo positivo: ação β1). O débito
cardíaco aumenta. Parada cardíaca: a adrenalina pode ser
Ativa receptores β1 nos rins, promovendo a empregada para restabelecer o ritmo cardíaco
liberação de renina (Uma enzima envolvida em pacientes com parada cardíaca independente
na produção de angiotensina II, um da causa.
vasoconstritor potente).
Anestesia: soluções de anestésicos locais podem
Contrai as arteríolas Ada pele, das mucosas e
conter baixas concentrações de epinefrina. A
das vísceras (efeito α).
epinefrina aumenta significativamente a
Dilata os vasos que vão ao fígado e aos
duração da anestesia local, produzindo
músculos esqueléticos (efeito β2).
vasoconstrição no local da injeção.
O fluxo de sangue para os rins diminui.
EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA
Respiratório: causa poderosa broncodilatação
por ação direta na musculatura lisa bronquial
A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC,
(ação β2). E também inibe a liberação de
incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores.
mediadores da alergia, como a histamina dos
mastócitos. Pode desencadear arritmias cardíacas, particularmente
se o paciente está recebendo digoxina.
Hiperglicemia: tem um efeito hiperglicemiante
significativo porque aumenta a glicogenólise no A epinefrina pode causar edema pulmonar e pode ter
fígado (efeito β2), aumenta a liberação de ações cardiovasculares maiores em pacientes com
glucagon (efeito β2) e diminui a liberação de hipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa ser
insulina (efeito α2). reduzida.

Lipólise: inicia a lipólise por meio da atividade Pacientes com hipertiroidismo podem ter produção
agonista nos receptores β do tecido adiposo. aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos,
Níveis aumentados de AMPc estimulam uma levando a respostas hipersensíveis.
lipase hormônio-sensível que hidrolisa
triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol.
NORADRENALINA/NOREPINEFRINA
A nordrenalina é o neurotransmissor dos nervos
USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA adrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos os
tipos de receptores adrenérgicos, contudo, administrada
Broncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usado em doses terapêuticas, o receptor α-adrenérgico é o mais
no tratamento de emergência de condições afetado.
respiratórias quando a broncoconstrição
compromete a função respiratória. Assim, no AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA
tratamento da asma aguda e do choque
anafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha e
pode salvar vidas.
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Vasoconstrição: a noradrenalina causa um dobutamina


aumento na resistência periférica devido à
intensa vasoconstrição da maior pare dos leitos A dobutamina é uma catecolamina sintética de ação
vasculares, incluindo os rins (efeito α1). A direta que é um agonista de receptores β1.
pressão arterial sistólica e a diastólica
aumentam. Ações: aumenta a frequência e o débito cardíaco
com poucos efeitos vasculares.
Reflexo barorreceptor: a noradrenalina aumenta
a pressão arterial, e isso estimula os Usos terapêuticos: é usada para aumentar o
barorreceptores, induzindo ao aumento na débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda,
atividade vagal, esse aumento produz bem como para dar apoio inotrópico após
bradicardia reflexa, que é suficiente para cirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela na
neutralizar as ações locais da noradrenaalina no fibrilação atrial, porque aumenta a condução
coração, embora a compensação reflexa não AV.
afete os efeitos inotrópicos positivos do fármaco.

USOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINA


hormônio
antidiurético/vasopressina
A noradrenalina é usada no tratamento do choque, pois
aumenta a resistência vascular e, assim, aumenta a O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético,
pressão arterial. Ela não tem outros usos clínicos que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP).
significativos. Esse hormônio tem efeito antidiurético e vasopressor.

EFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINA O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise,


porém produzido no hipotálamo. Ao ser secretado, atua
A noradrenalina é um potente vasoconstritor e pode diretamente no organismo (em vasos e nos túbulos distais
causar palidez e descamação na pele ao longo da veia finais e túbulos coletores).
injetada. Se ocorrer extravasamento, pode ocorrer
necrose.

FENILEFRINA
A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de ação
direta que se liga primariamente aos receptores α1.
A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as
pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no
coração, mas induz bradicardia reflexa quando AÇÕES DA VASOPRESSINA
administrada por via parenteral.
Usos terapêuticos: É usada no tratamento da Ajuda a regular a quantidade de água no corpo ao
hipotensão em pacientes hospitalizados ou controlar quanta água é excretada pelos rins.
cirúrgicos. Atua como descongestionante nasal Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permite
quando aplicada topicamente ou ingerida por via que uma maior quantidade água fique retida no
oral. organismo.
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Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao


USOS DA VASOPRESSINA
cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de
modo dependente do cálcio. Melhora então a força de
Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a
contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular.
permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos
coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar Tem também um efeito vasodilatador, através da
o diabetes insípido. abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na
musculatura lisa vascular, levando à relaxamento da
A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no
musculatura lisa.
controle do sangramento devido a varizes esofágicas.
Indicações: indicado para tratamento de curto
Inibidores da prazo para descompensação aguda da
fosfodiesterase III/Milrinona insuficiência cardíaca com necessidade de
suporte inotrópico.
As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis por
metabolizar as moléculas monofosfato cíclico de vasodilatadores
adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina
(GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculos
várias vias de sinalização intracelular, modulando internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos
diversos efeitos fisiológicos. se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim
facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os
Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta a músculos.
concentração intracelular de AMPc, isso resulta em um
aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidade NITROGLICERINA
cardíaca.

A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a É um nitrato orgânico usado há muito tempo para
força de contração do coração, resultando em aumento do prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixas
débito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo age preferencialmente em vasos de capacitância venosa.
liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós-
carga cardíacas). Efeitos Cardiovasculares:
Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV)
Sensibilizadores dos canais ocorre venodilatação preferencial, com
diminuição do retorno venoso, redução das
de cálcio/Levosimendan pressões diastólicas finais de ventrículos
esquerdo e direito e queda do débito cardíaco.
Levosimendan é um inotrópico que atua como
Uma diminuição excessiva da pressão
sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade
diastólica pode reduzir o fluxo coronariano;
cardíaca pela intensificação da sensibilidade do
pode provocar resposta reflexa simpática,
miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicos por
via barorreceptores, com taquicardia e
vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico.
aumento da contratilidade miocárdica.
USOS DO LEVOSIMENDAN Resistência vascular pulmonar é reduzida.
Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicas
isquêmicas.
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Uso clínico: São usados na insuficiência cardíaca MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
congestiva, na angina pectoris, na hipotensão
Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no
induzidas nas crises hipertensivas e na
momento da absorção, distribuição, metabolização,
hipertensão pulmonar.
eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico.
HIDRALAZINA
Desta forma, os mecanismos envolvidos no processo
interativo são classificados de acordo com o tipo
É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito
predominante de fase farmacológica em que ocorrem,
depende da produção pelo endotélio.
farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.
Devido à ação predominante arteriolar, provoca
taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no INTERAÇÃO FARMACÊUTICA
terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina.
São interações do tipo físico-químicas que ocorrem
Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensão quando dois ou mais medicamentos são administrados na
induzida pela gravidez. mesma solução ou misturados no mesmo recipiente e o
produto obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica
Cálculo de drogas clínica.

vasoativas INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA

FÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃO As interações deste tipo interferem no perfil
(BI) farmacocinético do medicamento, podendo afetar o
padrão de absorção, distribuição, metabolização ou
excreção.
Modificam a magnitude e duração do efeito, mas a
FÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃO resposta final do medicamento é preservada.
DE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDA Interações que modificam a absorção: Fatores
como o fluxo sangüíneo do trato gastrointestinal
(TGI), pH, motilidade, dieta e presença de outras
substâncias e o tipo de formulação farmacêutica
interações medicamentosas interferem na absorção do fármaco.

Interações medicamentosas são tipos especiais de Interações que modificam a distribuição:


respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou medicamentos que possuem grande afinidade
mais medicamentos são alterados pela administração pelas proteínas plasmáticas quando associados
simultânea ou anterior de outros, ou através da com outros, podem agir como deslocadores e
administração concorrente com alimentos. aumentar a concentração sérica (livre) do
segundo, acarretando manifestações clínicas
A interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica),
nem sempre benéficas.
causar respostas desfavoráveis não previstas no regime
terapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significado
clinico.
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Interações que modificam a metabolização: as


interações que ocorrem nesta fase são
precipitadas por medicamentos com capacidade
de inibirem ou induzirem o sistema enzimático.

Interações que modificam a excreção: a taxa de


excreção de vários agentes pode ser modificada
através de interações ao longo do néfron. As
alterações do pH urinário interferem no grau de
ionização de bases e ácidos fracos afetando as
respostas farmacológicas.

INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA

A interação farmacodinâmica causa modificação do


efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento.

Geralmente ocorre no local de ação dos medicamentos


(receptores farmacológicos) ou através de mecanismos
bioquímicos específicos, sendo capaz de causar efeitos
semelhantes (sinergismo) ou opostos (antagonismo).

Sinergismo: é um tipo de resposta farmacológica


obtida a partir da associação de dois ou mais
medicamentos, cuja resultante é maior do que
simples soma dos efeitos isolados de cada um
deles.
Pode ocorrer com medicamentos que
possuem os mesmos mecanismos de ação
(aditivo); que agem por diferentes modos
(somação) ou com aqueles que atuam em
diferentes receptores farmacológicos
(potencialização).
Das associações sinérgicas podem surgir
efeitos terapêuticos ou tóxicos.

Antagonismo: a resposta farmacológica de um


medicamento é suprimida ou reduzida na
presença de outro, muitas vezes pela competição
destes pelo mesmo sítio receptor. São tipos de
interações que podem gerar respostas benéficas
ou acarretar ineficácia do tratamento.

09
DANIELLY XAVIER
NATÁLIA PORTO
ÍTALO SABINO
POR:
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