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Manual Primeiros Socorros

Orientação para Profissionais da Educação em ambiente escolar

SAUDE E BEM ESTAR DA CRIANCA DE 0 A 5 ANOS


ORGANIZADORES

PROFESSOR ORIENTADOR

MARCOS VINÍCIOS FERREIRA DOS SANTOS

DISCENTES

ANA CLARICE LEITE DANTES1; ANA JÚLIA DIAS

ANTÔNIO GABRIEL PRAZERES ARAÚJO

BRUNA MACEDO GUIMARÃES

CARLOS EDUARDO RODRIGUES DA SILVIA

DANIELLY AMARANTE CORRÊA

EDUARDO BEZERRA DE ALBUQUERQUE

FERNANDA GOMES MUNARI

GUILHERME REMOR BORGES

JÉFTER QUÉSEDE SOUZA DA SILVA

JOÃO PEDRO SALES ASSUNÇÃO

JONAS GABRIEL SILVA VILELA

KAIO PINHEIRO MACEDO LIMA

KAMILA BATISTA DA SILVA BARBOSA MENEZES

SUMÁRIO

01 OVACE - OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO

02 CRISE CONVULSIVA (TONICO CLONICA

03 QUEDAS, FERIMENTOS E SANGRAMENTOS

04 QUEIMADURAS (1 E 2 GRAU)

05 PCR - PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

06 AFOGAMENTO

CARTILHA DIGITAL
VIAS AÉREAS POR CORPO

OVACE - OBSTRUÇÃO DE

ESTRANHO

O QUE É?
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) CONSISTE NA OBSTRUÇÃO DE
VIAS AÉREAS CAUSADA POR ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO, GERALMENTE LOCALIZADO NA
LARINGE OU TRAQUEIA....

COMO PREVENIR?
cortando bem os alimentos na hora de comer,
comendo de boca fechada, devagar e
preferencialmente sentado,
brincando com brinquedos apropriados para
idade.

Os recém-nascidos e lactentes devem


preferencialmente dormir em colchões firmes, em
decúbito dorsal ou lateral, com nada sobre sua
cabeça e com os braços para região externa do
corpo.
VIAS AÉREAS POR CORPO

OVACE - OBSTRUÇÃO DE

ESTRANHO

CONDUTA EM CASO DE OVACE NO BEBÊ

( 0 A 1 ANO DE IDADE)
1°Avaliar a gravidade:
Obstrução leve: paciente consegue tossir, emitir
alguns sons e respirar;
• Não realizar manobras de desobstrução;
• Acalmar o paciente;
• Permitir tosse vigorosa;
• Observar atenta e constantemente;

CONDUTA EM CASO DE OVACE NA CRIANÇA

( 1 A 5 ANOS)
Quando suspeitar?
Episódio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse
e/ou sinais de Sufocação.
1. Avaliar a gravidade:
• Obstrução leve: paciente capaz de responder se está
engasgado. Consegue tossir, emitir alguns sons e respirar;
• Não realizar manobras de desobstrução;
• Acalmar o paciente;
• Incentivar tosse vigorosa;
• Observar atenta e constantemente;
• Se evoluir para obstrução grave: ver item Obstrução grave.
VIAS AÉREAS POR CORPO

OVACE - OBSTRUÇÃO DE

ESTRANHO

CONDUTA EM CASO DE OVACE NO BEBÊ

( 0 A 1 ANO DE IDADE)
Obstrução grave em bebê:
Acionar a emergência (SAMU 192/ BOMBEIRO 3° Apoiar o antebraço que suporta o bebê
193/ PM 190); sobre sua coxa, mantendo a cabeça em nível
Executar as manobras de desobstrução, discretamente inferior ao tórax;
conforme descrito a seguir: 4° Aplicar ciclos repetidos de cinco golpes no
1° O profissional deve sentar-se para realizar a dorso (entre as escápulas e com o calcanhar da
manobra; mão), seguidos de cinco compressões
2° Posicionar o bebê em decúbito ventral sobre torácicas logo abaixo da linha intermamilar, até
o antebraço do profissional, que deve apoiar a que o objeto seja expelido ou o bebê torne-se
região mentoniana do bebê com os dedos em irresponsivo.
fúrcula; (Observação: Lembrar-se de dosar a força
aplicada no paciente pediátrico).

Caso o bebê torne-se irresponsivo


(desmaio,ausência de pulso), o responsável
treinado deve interromper a manobra de
desobstrução e iniciar manobras de
ressuscitação cardiopulmonar.
VIAS AÉREAS POR CORPO

OVACE - OBSTRUÇÃO DE

ESTRANHO

CONDUTA EM CASO DE OVACE NO BEBÊ

( 0 A 1 ANO DE IDADE)
VIAS AÉREAS POR CORPO

OVACE - OBSTRUÇÃO DE

ESTRANHO

CONDUTA EM CASO DE OVACE NA CRIANÇA

( 1 A 5 ANOS)
OBSTRUÇÃO GRAVE EM CRIANÇA
Deve-se iniciar a execução da manobra de
Heimlich, conforme descrito a seguir:
1° Posicionar-se de pé atrás do paciente;
2° Abraça-lo na altura da crista ilíaca;
3° Posicionar uma mão com o punho cerrado
abaixo do apêndice xifoide e a outra
espalmada sobre a primeira;
4° Realizar compressões rápidas e firmes, para
dentro e para cima, em movimento que lembre
um J;
5°Repetir manobra até sucesso na
desobstrução ou até o paciente perder a
consciência.

Se a criança tornar-se irresponsiva, o


responsável capacitado deve interromper a
manobra de Heimliche iniciar manobras de
ressuscitação cardiopulmonar(RCP).
(TONICO CLONICA)
CRISE CONVULSIVA

O QUE É?
A convulsão tônico-clônica, também conhecida como convulsão grande mal, é um tipo de
convulsão que pode afetar crianças de 0 a 5 anos de idade. Ela é caracterizada por
contrações musculares rítmicas em todo o corpo, perda de consciência, salivação excessiva
e às vezes perda de controle da bexiga ou do intestino.

COMO PREVENIR?
Para prevenir convulsões em crianças, é
importante garantir que elas tenham uma
dieta saudável e equilibrada, evitem privação
de sono e sigam um cronograma regular de
sono. Além disso, é importante garantir que
as crianças evitem ferimentos na cabeça, já
que lesões na cabeça podem aumentar o
risco de convulsões.
No caso de uma convulsão tônico-clônica
em uma criança, é importante garantir que a
criança esteja segura durante o episódio.
Para fazer isso, a criança deve ser colocada
em uma superfície plana e macia, como um
colchão ou tapete, e a cabeça deve ser
posicionada para o lado, para evitar que a
saliva obstrua as vias aéreas. Itens ao redor
da criança devem ser removidos para evitar
ferimentos.
(TONICO CLONICA)
CRISE CONVULSIVA

CONDUTA
As convulsões tônico-clônicas (também conhecidas como convulsões de grande mal) são
episódios de atividade elétrica anormal no cérebro que podem afetar pessoas de todas as
idades, incluindo crianças. Os primeiros socorros para uma criança que está tendo uma
convulsão tônico-clônica incluem:

Manter a calma: é importante manter a


calma e não entrar em pânico durante uma
convulsão. Lembre-se de que a maioria das
convulsões tônico-clônicas é auto-limitante
e geralmente não requer tratamento médico
imediato.
Proteger a criança: durante a convulsão, a
criança pode se machucar. Proteja a cabeça
da criança com um travesseiro ou um objeto
macio e retire quaisquer objetos perigosos
próximos, como móveis afiados ou objetos
pontiagudos.
Virar a criança de lado: coloque a criança de
lado para evitar que ela engasgue com
qualquer líquido ou saliva. Isso também ajuda
a manter as vias respiratórias abertas.
(TONICO CLONICA)
CRISE CONVULSIVA

CONDUTA
As convulsões tônico-clônicas (também conhecidas como convulsões de grande mal) são
episódios de atividade elétrica anormal no cérebro que podem afetar pessoas de todas as
idades, incluindo crianças. Os primeiros socorros para uma criança que está tendo uma
convulsão tônico-clônica incluem:
Não restringir a movimentação da criança:
não restrinja a movimentação da criança
durante a convulsão, pois isso pode piorar a
convulsão e causar danos físicos.
Não colocar nada na boca da criança: não
tente colocar nada na boca da criança
durante a convulsão, como uma colher, uma
chave ou uma fralda. A criança não vai engolir
a própria língua.
Manter a vigilância: após a convulsão, fique
com a criança e observe-a cuidadosamente
até que ela se recupere completamente.
Procurar atendimento médico: se a
convulsão durar mais de cinco minutos, se a
criança estiver com dificuldade para respirar
ou se a criança tiver uma segunda convulsão
imediatamente após a primeira, procure
atendimento médico imediato.
CRISE CONVULSIVA

CONDUTA
(TONICO CLONICA)
QUEDAS E FERIMENTOS

O QUE É ?

QUEDA É UM DESLOCAMENTO NÃO


INTENCIONAL DO CORPO RESULTANDO
EM DANO

FERIMENTO É QUALQUER LESÃO OU


PERTURBAÇÃO PRODUZIDA EM
QUALQUER TECIDO POR UM AGENTE
QUÍMICO (ÁCIDOS) OU FÍSICO
(MECÂNICO, ELÉTRICO OU TÉRMICO).
QUEDAS E FERIMENTOS

COMO PREVENIR? CONDUTA

Quedas: usar portões de segurança Quedas: Faça uma compressa de


em escadas e beliches, manter gelo. Observe se a criança está
camas e armários distantes de pálida, inconsciente ou se há
janelas. Manter sempre uma mão alterações no comportamento,
segurando o bebê durante a troca como sonolência ou agitação
de fraldas. excessiva. Diante de qualquer
Ferimentos: supervisionar a criança suspeita, vá ao pronto-socorro para
evitando ambientes inseguros. descartar possíveis lesões mais
graves.
Ferimentos: Em casos superficiais, a
limpeza deve ser feita com água e
sabão e pequenas compressas
para estancar o sangramento. Em
casos mais graves, procurar
atendimento médico para verificar a
vacina contra tétano e realizar a
profilaxia
QUEIMADURAS

O QUE É ?

QUEIMADURAS SÃO LESOES NA PELE


PROVOCADAS PELO CONTATO DIRETO
COM CALOR, RADIAÇÃO, ELETRICIDADE
OU SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS. PODE
ENVOLVER DIFERENTES CAMADAS DA
PELE E, JUSTAMENTE POR ISSO, SÃO
CLASSIFICADAS EM PRIMEIRO, SEGUNDO E
TERCEIRO GRAU (DA CAMADA MAIS
SUPERFICIAL PARA A MAIS PROFUNDA)

COMO PREVENIR?
Deixe as comidas e líquidos quentes
Deixe as comidas e líquidos quentes
no centro da mesa, longe do alcance
no centro da mesa, longe do alcance
das crianças e evite o uso de
das crianças e evite o uso de
toalhas compridas. As crianças
toalhas compridas. As crianças
podem puxar esses tecidos,
podem puxar esses tecidos,
causando escaldadura ou
causando escaldadura ou
queimadura de contato
queimadura de contato
Evite cuidar, ficar perto ou carregar
Evite cuidar, ficar perto ou carregar
crianças no colo enquanto toma ou
crianças no colo enquanto toma ou
segura líquidos quentes.
segura líquidos quentes.
QUEIMADURAS

CONDUTA
QUEIMADURAS DE 1⁰ GRAU QUEIMADURAS DE 3⁰ GRAU
Atingem a cama mais superficial da pele. A Apesar de acometerem todas as camadas
lesão apresenta rubor (aspecto da pele, são indolores porque destroem
avermelhado), calor e é dolorosa. inclusive os nervos da região.
Faça compressas frias nas primeiras horas Podem atingir os músculos e causar
após sua ocorrência. deformidades graves.
Não coloque pasta de dente ou manteiga Na maioria das vezes, há necessidade de
em nenhuma hipótese. internação hospitalar, pois em geral causam
Use vaselina líquida para manter a manifestações sistêmicas, como
queimadura hidratada. desequilíbrio dos níveis de sódio, potássio
Tome analgésico, se necessário, e use filtro e/ou cálcio e desidratação;
solar na região nos dias Muitas vezes é preciso retirar os tecidos
necrosados e realizar limpeza e enxertos.
QUEIMADURAS DE 2⁰ GRAU
Geram bolhas e muita dor.
As bolhas devem ser drenadas, mas não
retiradas, pois servem como curativos
biológicos.
Mas atenção: esse procedimento deve ser
realizado por um médico.
CARDIORESPIRATÓRIA
PARADA

O QUE É?
É, por definição, a cessação de batimentos cardíacos efetivos com consequente hipóxia tecidual e
morte celular progressiva, podendo afetar majoritariamente crianças de 0 a 5 anos.

COMO PREVENIR?
A principal causa da parada cardiorrespiratória é a hipóxia, além de
poder ser algum outro quadro que se agravou, comumente infeccioso
e respiratório. Portanto, é de suma importância do cuidado com a
ventilação de crianças de 0 a 5 anos. Ao encontrar uma criança
desacordada, a prioridade é garantir a segurança da cena.
O próximo passo é testar sua responsividade com um estímulo verbal
e um tátil (em lactentes, damos suaves batidas nas plantas dos pés;
em crianças mais velhas, leves batidas nos ombros). Na ausência de
resposta devemos – imediatamente – chamar ajuda: ligar para o
SAMU (192) se for um ambiente extra hospitalar ou trazer carrinho de
parada/DEA em situações hospitalares.
Agora, devemos checar a respiração e os pulsos centrais:
1. Expomos o tórax do paciente para melhor visualização;
2. Checamos simultaneamente o pulso e a respiração em até 10
SEGUNDOS:
3. Até 1 ano: PULSO BRAQUIAL
Se após esses 10 segundos percebemos que a criança não respira e
não tem pulso ou apresenta frequência cardíaca < 60 bpm e sinais de
hipoperfusão, diagnosticamos uma parada cardiorespiratória.
CARDIORESPIRATÓRIA
PARADA

CONDUTA
Preconiza-se a sequência C-A-B para situações de parada Hipóxia ( principal causa).
É imprescindível realizar uma RCP de alta qualidade, por isso não podemos esquecer de:
Manter o paciente em uma superfície rígida e plana; Posicionar adequadamente para a realização das
compressões:
Em < 1 ano: 1 socorrista: usar técnica dos 2 dedos, no centro do tórax, logo abaixo da linha
mamilar;
Técnica dos 2 dedos. 2 socorristas: usar técnica dos 2 polegares, no centro do tórax, logo abaixo da
linha
mamilar (Técnica dos 2 polegares).
Em > 1 ano: Duas mãos sobre a metade inferior do esterno. Comprimir efetivamente
– Compressão de pelo menos 1⁄3 do diâmetro anteroposterior do tórax: Em média de 4 cm em
menores de 1 ano e 5 cm em maiores de 1 ano; Frequência de 100-120 compressões por minuto;
Permitir retorno total do tórax; Coordenar compressão e ventilação: 1 socorrista: 30 compressões para
2 ventilações; 2 socorristas: 15 compressões para 2 ventilações; Minimizar as interrupções nas
compressões por no máximo 10 segundos.
Enquanto as compressões são realizadas, devemos garantir fornecimento de oxigênio a 100% por
meio do dispositivo bolsa-válvula-máscara (mais conhecido como AMBU), monitorização cardíaca,
oxímetro de pulso e um acesso venoso periférico. Dando continuidade ao algoritmo, sem interromper
as compressões (“C”), passamos para o “A”: vias aéreas! Nesse momento, devemos retificar a via
aérea da criança com as manobras de elevação do queixo e anteriorização da mandíbula. Além disso,
devemos colocar um coxim para facilitar o posicionamento (em < 1 ano, na região dos ombros; nos >
1 ano, na região occipital).
AFOGAMENTO

O QUE É?
O processo de afogamento se inicia a partir do momento que a vítima se submerge, prendendo a
respiração. Tal processo é seguido por um laringoespasmo secundário, devido à presença de
líquido na orofaringe e laringe. Com a falta da respiração, desenvolve-se uma hipercapnia e
hipóxia, além de uma leve acidose. Assim, a vítima começa a ingerir grandes quantidades do
líquido, e a tensão de oxigênio cada vez menor leva à tentativa de respiração. A partir daí, o
laringoespasmo diminui, e há a entrada de líquidos nas vias aéreas (IDRIS, 2003) .

COMO PREVENIR?
Na infância a ambiência domiciliar é um dos
principais espaços onde ocorrem certos tipos
de agravos sendo o afogamento um dos,
mais perigosos. Essas eventualidades
trazem consigo um impacto para a família e
um gasto econômico para o sistema único de
saúde, em foco nos episódios que acarretam
problemas ao bem-estar da criança,
deixando sequelas e até mesmo a causa de
uma invalidez (Azevedo et al, 201 8 ).
Portanto, a atenção dos responsáveis às
crianças de 0 a 5 anos devem ser
primordiais para que esses episódios não
ocorram, mantendo as crianças distantes de
piscinas , rios, mar ou semelhantes e, se vier
a ocorrer a interação da criança com a água,
ela deve ter a supervisão primordial de um
adulto responsável.
AFOGAMENTO

CONDUTA
É importante ressaltar, no entanto, que as manobras de ressuscitação visando à redução de
sequelas e prognósticos piores, devem ser realizadas no local do acidente. Os maiores
determinantes da recuperação, bem como as lesões neurológicas (que se tornampermanentes
após 5 minutos de hipóxia) vêm do maior tempo para reverter o quadro (GONZALEZ, 2001).
Após a retirada do indivíduo da água, deve-se procurar pela presença de um pulso, mantendo em
mente que essa tarefa pode ser dificultada pela vasoconstrição causada pela hipotermia, e pela
bradicardia causada pela hipóxia. Na presença de pulso, porém ausência de respiração, o
socorrista deve realizar a respiração boca-a-boca. Caso um pulso não seja identificado, ou exista
alguma dúvida sobre a presença do mesmo, deve-se iniciar as compressões cardíacas e
respiração boca-a-boca, sendo mantidas até a chegada dos paramédicos. Vale ressaltar, que no
caso de o acidentado ser um bebê, as compressões devem ser realizadas apenas com dois dedos
, para minimizar os riscos de quaisquer danos ao seu esterno e costelas. O ideal é que o
socorrista seja treinado, tal como um salva-vidas ou profissional de saúde (LAYON, 2009).
Após a chegada dos paramédicos, devido aos equipamentos, uma maior gama de tratamentos é
disponibilizada, sendo recomendado o uso de oxigênio a 100%, tal como o uso de um tubo
endotraqueal, para facilitar a ventilação em pacientes inconscientes, bem como uso de
desfibriladores e de drogas através de um catéter endovenoso (LAYON, 2009).
AFOGAMENTO

AVALIAÇÃO
Enfim, dos acidentes provocados por submersão, fazem-se as seguintes avaliações:
temperatura, da água, a qual pode ter gerado uma hipotermia; aspiração do líquido, podendo
haver espasmo glótico variável, sendo que menor que menores que 2% tem-se laringoespasmo
e maiores que 98% há aspiração do líquido pulmonar, caracterizando o afogamento clássico
(IDRIS, 2003).
No tratamento pré-hospitalar, a extensão dos danos é proporcional ao tempo em hipóxia, então,
é extremamente necessário que o paciente seja resgatado com urgência e receba RCP já no
local do resgate, para maiores chances de sobrevivência (GOH, 1999).
O objetivo primário do cuidado pré-hospitalar, tal como no hospitalar, é a restauração da
respiração e circulação sanguínea da vítima; dessa forma, faz-se necessário a avaliação do
estado das vias aéreas do paciente, observando se há presença de expiração no acidentado,
caso não haja, pode haver uma parada cardíaca, e o paciente deve ser levado à terra
imediatamente, sendo extremamente necessária a notificação do SAMU.
REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI NO 13.722, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018. TORNA OBRIGATÓRIA A CAPACITAÇÃO EM NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DE

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PÚBLICOS E PRIVADOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ESTABELECIMENTOS DE RECREAÇÃO INFANTIL. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO: SEÇÃO 1, BRASÍLIA, DF, N.

193, P. 2, 5 OUT. 2018.

CARMO, HERCULES DE OLIVEIRA; SOUZA, ROSALIN CRISTINE DE ARAÚJO; ARAÚJO, CLAUDIA LYSIA DE OLIVEIRA; FRANCISCO, ALISON GONÇALVES. ATITUDES DOS DOCENTES DE

EDUCAÇÃO INFANTIL EM SITUAÇÃO DE ACIDENTE ESCOLAR. REVISTA DE ENFERMAGEM DO CENTRO-OESTE MINEIRO – RECOM. DIVINÓPOLIS, V. 7, P. 1-7, JUL-DEZ. 2017. DISPONÍVEL EM:

HTTPS://PESQUISA.BVSALUD.ORG/PORTAL/RESOURCE/PT/BIBLIO-908313#:~:TEXT=FAZ%. ACESSO EM 12 ABR 2023.

CRUZ, KARINE BIANCO DA; GODAS, ANDRÉ GUSTAVO DE LIMA; GALVÃO, RAYSSA GONÇALVES; DAVID, THAÍS CAVICHIO; LUCHESI, BRUNA MORETTI; MARTINS, TATIANA CARVALHO REIS.

APTIDÃO, CONHECIMENTO E ATITUDE DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE PRIMEIROS SOCORROS. REVISTA DE ENFERMAGEM DA UFSM. TRÊS LAGOAS – MS, V. 12, N. 1, P. 1-

20, MAR. 2022. DISPONÍVEL EM: HTTPS://PESQUISA.BVSALUD.ORG/PORTAL/RESOURCE/PT/BIBLIO-1361435. ACESSO EM 12 ABR 2023.

DINI, ALINE. MENINO MORRE APÓS ENGASGAR COM CACHORRO-QUENTE EM PASSEIO DA ESCOLA. REVISTA CRESCER (2018). DISPONÍVEL EM:

HTTPS://REVISTACRESCER.GLOBO.COM/CRIANCAS/SEGURANCA/NOTICIA/2018/01/MENINO-MORRE-APOS-ENG ASGAR-COM-CACHORRO-QUENTE-EM-PASSEIO-DA-ESCOLA.HTML.

ACESSO EM 12 ABR 2023.

NETO, NELSON MIGUEL GALINDO; CARVALHO, GERDANE CELENE NUNES; CASTRO, RÉGIA CHRISTINA MOURA BARBOSA; CAETANO, JOSELANY ÁFIO; SANTOS, ELLEN CRISTINA BARBOSA DOS;

SILVA; TELMA MARQUES DA; VASCONCELOS, ELIANE MARIA RIBEIRO DE. VIVÊNCIAS DE PROFESSORES ACERCA DOS PRIMEIROS SOCORROS NA ESCOLA. REVISTA BRASILEIRA DE

ENFERMAGEM – REBEN. V. 71, N. 1, P. 1775-1882, MAR. 2018. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.SCIELO.BR/J/REBEN/A/4KRGL3DMBNXWGNBMDPJZSNJ/?LANG=PT#. ACESSO EM: 12 ABR.

2023.

PEREIRA, DAVISON; SILVA, ILDA CECÍLIA MOREIRA DA; LOUREIRO, LUCRÉCIA HELENA. EDUCAÇÃO INFANTIL: ESTRATÉGIA DE CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES EM PRIMEIROS SOCORROS.

RESEARCH, SOCIETY AND DEVELOPMENT, VOLTA REDONDA, V. 9, N. 9, P. 1-17, AGO. 2020.

BITTAR, E. C. METODOLOGIA DA PESQUISA JURÍDICA: TEORIA E PRÁTICA DA MONOGRAFIA PARA OS CURSOS DE DIREITO. 12. ED. SÃO PAULO: SARAIVA, 2014. DISPONÍVEL EM:

HTTPS://REDIB.ORG/RECORD/OAI_ARTICULO3005246-EDUCA%C3%A7%C3%A3O-INFANTIL-ESTRA. ACESSO EM 12 ABR 2023.

SILVA, AMÉRICO JUNIOR NUNES DA. A EDUCAÇÃO ENQUANTO FENÔMENO SOCIAL: POLÍTICA, ECONOMIA, CIÊNCIA E CULTURA 3. 1. ED. SÃO PAULO: ATENA, 2020.

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