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Técnicas de Primeiros

Socorros para Salvamento


Enfª Camila Lobato

Laranjal do Jari – AP
2022
OVACE – Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos
• Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Episódio testemunhado (ou
referido) de engasgo com tosse e/ ou sinais de sufocação.

• Conduta: 1. Avaliar a severidade


• obstrução leve: Paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue
tossir, falar e respirar.
• obstrução grave: Paciente consciente e que não consegue falar. Pode não
respirar ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou
inconsciência.
OVACE – Obstrução de vias aéreas por corpos
estranhos
• 2. Considerar abordagem específica.
• obstrução leve em paciente responsivo:
• não realizar manobras de desobstrução (não interferir);
• acalmar o paciente;
• incentivar tosse vigorosa;
• • monitorar e suporte de O2, se necessário;
• • observar atenta e constantemente; e
• • se evoluir para obstrução grave: ver item obstrução grave.
OVACE – Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos
• obstrução grave em paciente responsivo - executar a manobra de
heimlich:
• posicionar-se por trás do paciente, com seus braços à altura da crista ilíaca;
• posicionar uma das mãos fechada, com a face do polegar encostada na
parede abdominal, entre apêndice xifóide e a cicatriz umbilical;
• com a outra mão espalmada sobre a primeira, comprimir o abdome em
movimentos rápidos, direcionados para dentro e pra cima (em j);
• e repetir a manobra até a desobstrução ou o paciente tornar-se não
responsivo.
• obs: em pacientes obesas e gestantes no último trimestre, realize as
compressões sobre o esterno (linha intermamilar) e não sobre o abdome.
OVACE – Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos
• obstrução grave em paciente irresponsivo:
• posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;
• diante de irresponsividade e ausência de respiração com pulso, executar
compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo estranho;
• abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho,
se visível e alcançável (com dedos ou pinça);
• se nada encontrado, realizar 1 insufl ação e se o ar não passar ou o tórax
não expandir, reposicionar a cabeça e insufl ar novamente; e
• considerar o transporte imediato mantendo as manobras básicas de
desobstrução.
RCP EM BÊBE
Parada respiratória no adulto
• Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
• Paciente irresponsivo ao estímulo, com respiração agônica ou ausente, com
pulso central palpável.
• Conduta: 1.
• Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e
checar a presença de respiração.
• 1. Se não responsivo e respiração ausente ou gasping, posicionar o
paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca.
• 2. Solicitar ajuda (DEA).
Parada respiratória no adulto
• Checar pulso central (carotídeo) em 10 segundos.
• se pulso presente:
• abrir via aérea e aplicar 1 insuflação com bolsa valva-máscara. •
• a insuflação de boa qualidade deve ser de 1 segundo e obter visível elevação do
tórax. Considerar a escolha da manobra manual segundo a presença de trauma;
• precocemente instalar suprimento de O2, alto fluxo (10 a 15l/min) na bolsa
valva-máscara;
• considerar a instalação da cânula orofaríngea (COF);
• na persistência da PR, realizar 1 insuflação de boa qualidade a cada 5 a 6
segundos (10 a 12/min);
• verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Na ausência de pulso, iniciar RCP
com compressões torácicas efi cientes e seguir Protocolo BC5; e
• manter atenção para a ocorrência de PCR (Protocolo BC5).
• se pulso ausente: iniciar RCP com compressões torácicas eficientes;
• Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma
sistematizada.
• Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte
para a unidade de saúde.

• Manter os ciclos de RCP e avaliação do ritmo até:


• A chegada do SAV;
• A chegada ao hospital ou
• A vítima apresentar sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento);
• 1. Se retorno à circulação espontânea, seguir Protocolo de cuidados pós-RCP;
• 2.Na ausência de retorno a circulação espontânea ou outras condições de risco,
considerar Protocolo de Interrupção da RCP.
• 3. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento
e/ou unidade de saúde de destino.
• 4. Registrar achados e procedimentos na ficha/boletim de ocorrência

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