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ENFRO.

SULEMANE
S.V.B & Avançado
CADEIA DE SUBREVIVENCIA: Sequência de
etapas padronizadas, com o intuito de aumentar as
chances de sobrevivência e minimizar as sequelas
neurológicas, Nos casos de PCR.

1 - Reconhecimento precoce da emergência e


pedido de ajuda ao serviço de emergências
médicas (SEM);

2 –SVB (RCP) precoce - pode dobrar ou triplicar as


chances de sobrevivência, quando iniciado de
imediato, no local de ocorrência.
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3 - Desfibrilhação precoce nos primeiros 3-5
minutos da PCR pode produzir taxas de subrev.
superiores a 49-75%. Atraso de 1 minuto reduz a
sobrevivência;

4 - Cuidados pós-reanimação precoces (SVA):


O SAV permite conseguir uma ventilação e
circulação mais eficazes (através da abordagem
avançada da via aérea, da administração de
fármacos, etc.) .
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SUPORTE VITAL BÁSICO: Consiste num
conjunto de procedimentos padronizados que
são realizados com o objectivo de garantir a
sobrevivência (preservar a circulação,
oxigenação e integridade da função
neurológica)
neurológica e o ganho de tempo, até à
chegada de ajuda especializada - SVA (INEM
Portugal, 2011);

Suporte vital básico (SBV), caracteriza-se por


não realização de manobras invasivas.
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ETAPAS DO SVB/SBV:
1). Avaliação inicial (verificar condições
de segurança e avaliar se a vítima
responde);

Pensar na sua própria segurança e da


vítima e de qualquer outra pessoa que
esteja envolvido (O reanimador não se
deve expor a si nem a terceiros a riscos
maiores do que os da vítima);
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Comprovar o estado de consciência da
vítima (avaliar o estado de consciência);
Agitando suavemente pelos ombros
enquanto pergunta em alta voz, se esta bem;
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Após a avaliação inicial, segue as etapas
‘ABC’:

A - Via Aérea (Airway);


B – Ventilação/Respiração (Breathing);
C - Circulação (Circulation).
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2. PERMEABILIZAÇÃO DA VIA AÉREA:
Vítima inconsciente (não responde aos
estímulos), peça ajuda → Permeabilize a
Via Aérea;

Proceda a abertura das vias aéreas


com extensão da cabeça e elevação do
menton),Pesquise corpos estranhos na
via aérea e caso visualize remove-os (A
-Via Aérea (Airway);
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Ao efectuar a elevação do mento não
comprima as partes moles, devendo colocar
os dedos apenas na parte óssea (no maxilar
inferior).

Nos traumatizados deve-se utilizar a


manobra de subluxação da Mandíbula,
envés da extensão da cabeça.
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3. Avaliar a Ventilação (Respiração):

Desaperte a roupa e exponha o tórax;

Avalie a respiração através do VOS (ver


os movimentos respiratórios, ouvir os sons
respiratórios e sentir o ar expirado pelo
doente pela boca o nariz,
nariz durante dez (10)
segundos) (B-Ventilação -Breathin);
-Breathin
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3.1. Se doente inconsciente, mas com
respiração normal e não existe suspeita
de traumatismo da coluna cervical, deve
colocar a vítima em PLS (Posição Lateral
de Segurança).
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Se a vitima não ventila ou esta com
respiração anormal e não tem pulso;
(Activar o SEM)

4). Compressão torácica (compressão


cardíacas)

Inicie ciclos de compressões torácicas


(coloque as mão no meio do tórax de vitima
e faça-o descer cerca de 4 a 5 cm a um ritmo
de 100-120 bat/m);
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Efectue 30 compressões torácicas,
alternadas por 2 ventilações;(C- Circulação
);

Avalie se tem sinais de circulação (verificar


o pulso na artéria carótida);

Nota: As manobras de SBV devem ser


executadas com a vítima em decúbito
dorsal, no chão ou num plano duro.
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Observar a elevação do tórax
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As manobras (De 30 compressões e 2
insuflações), devem ser continuadas sem
interrupção até que:

A vitima recupere ou mostre sinais de estar a


despertar: mexer, tossir, abrir os olhos e respirar
normalmente;
Certificação do Óbito;
Seja substituído por outro reanimador;
Chegada de uma equipe do SVA/SAV;
Exaustão.
SUPORTE
AVANÇADO DE VIDA
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MANEJO DA VIA AÉREA
Cânula de guedel;
Aspiração de secreções;
Intubação endotraqueal ;
Cricotiroidotomia com agulha;
Cricotiroidotomia cirúrgica;
Traqueostomia.

MANEJO DA RESPIRAÇÃO
Oxigénio de alto débito se disponível;
Ventilação assistida se necessário (VM).
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MANEJO CIRCULAÇÃO

Dois cateteres de grande calibre;


Estancar a hemorragia;
Restituição hídrica (Soros aquecidos se
possível ; Coloides ou cristaloides);
Transfusão sanguínea;
Manter a temperatura.
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CUIDADOS PÓS-REANIMAÇÃO

Monitorar a temperatura;
Tratar a Hipoglicemia;
Evitar a Hipoxémia com adequada política
ventilatória;
Evitar e tratar as convulsões;
Manter a estabilidade hemodinâmica.
OBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS
SUPERIORES
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
SUPERIORES
A obstrução das vias aéreas é uma emergência que
deve ser resolvida rapidamente para evitar o
comprometimento da oxigenação dos tecidos- Morte.

CAUSAS DA O.V.A.S.
Existem três formas comuns de Obstrução das
VAS:

1). Corpo estranho (Mecânica): Por fragmentos de


próteses dentários, Alimentos, Chicletes ou
pequenos objectos;
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
SUPERIORES
2). Inconsciência (Anatómica): (É causa mais
frequente de obstrução das vias aéreas
superiores em doentes politraumatizados
(inconscientes) e que estejam em decúbito
dorsal;

O relaxamento da língua e a consequente


projecção contra a orofaringe (fundo da
garganta), impedindo a passagem do ar das
VAS para as VAI, é que esta na origem da
obstrução.
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

3). Edemas das vias aéreas (Patológica):


(Pode ser por doenças como a Asma,
Anafilaxia/Alergias, Infecção ou por
Queimadura).
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
SUPERIORES
SINAIS E SINTOMAS
 Tosse ou tentativa de tossir;
 Respiração ruidosa;
 Dificuldade respiratória;
 Movimentos respiratórios ineficazes;
 Aflição/Agitação;
 Não consegue falar;
 “Engasgado”.
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
SUPERIORES
Conduta perante OVA (Corpo estranho)
INCONSCIENTE
(iniciar com SVB)

OVA grave (Tosse


ineficaz e incapaz
de falar) CONSCIENTE
5 pancadas inter-
Avaliação da escapulares
gravidade da 5 compressões
OVA abdominais

OVA Ligeiro ENCORAJAR A


(tosse eficaz e TOSSE
consegue falar) (Vigiar)
Cont.
SEQUÊNCIA DE ACTUAÇÃO NA O.V.A POR CORPO
ESTRANHO (Mecânica)

1) Vítima Consciente (respira e consegue tossir de


forma eficaz) o reanimador não deve interferir,
devendo apenas encorajar a tosse, vigiar se a
obstrução é ou não resolvida e se a tosse continua a
ser eficaz;

2) Se vítima esta consciente (paicente com tosse


ineficaz, incapaz de falar ou de respirar), proceda de
imediato à aplicação de pancadas inter-escapulares.
Cont.
Cont.

Se a obstrução não for resolvida com a


aplicação das pancadas inter-escapulares, deve
passar à aplicação de compressões abdominais
- Manobra de Heimlich;

Esta manobra causa uma elevação do


diafragma e aumento da pressão nas vias
aéreas, com a qual se consegue uma espécie
de ‘tosse artificial’, forçando a saída do corpo
estranho;
Cont.
Cont.

Nota 01: A manobra de Heimlich só deve


ser aplicada a vítimas com obstrução das
via aéreas que estejam conscientes.

Nota 02: As mulheres grávidas no final da


gestação e obesos não devem ser feitos
compressões abdominais, mas sim
torácicas.
I DO NOT WANT TWO DISEASES:

ONE NATURE-MADE,

ONE NURSE/DOCTOR MADE.

(Napoleão)
S.V.B & Avançado
Bibliografia:
Carolyn M. Hudak, Barbara M. Gallo, Julie J. Benz; Cuidados
Intensivos de Enfermagem, Uma abordagem holística; sexta
edição,Editora: Guanabara Koogan, 1997, Rio de Janeiro.

Ana Sofia Madeira, Nuno Pinto et all, Manual de Suporte Básico


de Vida-INEM Portugal, Março, 2011;

Sofia Madeira, João Porto, Amândio Henriques et all, Manual de


Suporte Avançado de Vida-INEM Portugal, Janeiro, 2011;

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