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Cuurrssoo ddee A
Atteennddiim
meennttoo PPrréé H
Hoossppiittaallaarr
Lição 09
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
OBJETIVOS:
1. Prestar o atendimento pré-hospitalar adequado a vitima com obstrução parcial das vias
aéreas superiores;
2. Empregar as manobras de desobstrução em vítimas com obstrução total das vias
aéreas por corpos estranhos (OVACE);
3. Executar a reanimação cardiopulmonar, como integrante de uma equipe de socorristas.
C
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A obstrução das vias aéreas causadas por corpo estranho (OVACE) é um evento raro.
Trabalhos mostraram que nos Estados Unidos, o índice de óbito causado por OVACE é de
1,2 em 100.000 habitantes. Estes dados também são observados em outros países.
Compare-se este índice com o de óbito causado por doenças coronarianas: 198 em
100.000.
Obstrução em glote: edema local por inalação de gases aquecidos, anafilaxia sistêmica,
trauma causado por tentativas de intubação traqueal sem sucesso;
ADVERTÊNCIAS
Procedimentos operacionais:
Procedimentos operacionais:
(Manobra de “Heimlich”)
Procedimentos operacionais:
1.1. Posicionar-se atrás da vítima;
1.2. Posicionar sua mão fechada com a face do polegar encostada na parede
abdominal, entre o processo xifóide e a cicatriz umbilical, Fig 07-02;
1.3. Com a outra mão espalmada sobre a primeira comprima o abdome num
movimento rápido direcionado para trás e para cima, Fig 07-03;
1.4. Repetir a compressão até a desobstrução ou a vítima tornar-se inconsciente,
quando então será executada a manobra correspondente.
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Fig 07-01
Fig 07-02
Fig 07-03
Detalhe do
posicionamento da
mão sobreposta
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Observar que nos casos de vítimas obesas ou gestantes no último trimestre, a
compressão deverá ser realizada no esterno na mesma posição em que se realiza a
compressão torácica da RCP.
Sabendo-se que é OVACE, não coloca a cânula orofaríngea. Não sabendo, coloca-se e
retira após constatação, ou seja, após a execução dos subitens 3.1 e 3.2 descritos no
Manual de procedimentos no item 9-8.
ATENÇÃO
Procedimentos operacionais:
1. Posicionar a vítima em DDH.
2. Liberar suas vias aéreas com a manobra mais adequada e:
2.1. Abrir a boca;
2.2. Visualizar o objeto;
2.3. Tentar remover com seu dedo qualquer objeto, desde que esteja visível.
3. Verificar a respiração:
3.1. Se a respiração estiver ausente tentar efetuar 2 (duas) ventilações.
3.2. Se não houver expansão torácica, efetuar nova manobra para liberar as vias
aéreas e mais 2 (duas) ventilações;
3.3. Verificar novamente a expansão torácica e, se não houver sucesso, adotar os
seguintes procedimentos:
3.3.1. Posicionar a vítima de bruços em seu antebraço apoiado em sua coxa; a
cabeça da vítima deverá estar em nível inferior ao próprio tórax; segurando
firmemente a cabeça da vítima pela mandíbula, apoiando o lábio inferior com o
dedo indicador para manter a boca aberta;
3.3.2. Efetuar 5 (cinco) pancadas, com a região tênar e hipotênar da palma de sua
mão, entre as escápulas da vítima.
3.3.3. Colocar o antebraço livre sobre as costas da vítima e virá-la para decúbito
dorsal.
3.3.4. Manter a cabeça da vítima em nível inferior ao próprio tórax, apoiando o
braço sobre a coxa.
3.3.5. Efetuar 5 (cinco) compressões esternais.
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3.3.6. Abrir a boca, visualizar e tentar
remover qualquer objeto estranho
visível.
3.3.7. Checar a respiração e, se ausente,
efetuar 2 (duas) ventilações;
3.3.8. Após 1 (um) ciclo de manobras
checar o pulso braquial e, se
ausente, iniciar a RCP.
3.3.9. Após 1 (um) ciclo de manobras
checar o pulso braquial e, se
presente, prosseguir nas manobras
de tapas nas costas e compressão
no esterno.
ATENÇÃO
VENTILAÇÃO DE RESGATE
Procedimentos operacionais:
1. Constatar inconsciência
2. Fazer abertura das vias aéreas com a técnica mais adequada.
3. Colocar a cânula orofaríngea nas vítimas inconscientes, nos casos em que não há
reflexo de vômito.
4. Constatar respiração ausente.
5. Efetuar 2 (duas) ventilações; se não houver expansão torácica verificar se há
obstrução e adotar técnica de desobstrução em OVACE;
6. Verificar pulso carotídeo em vítimas acima de 1 ano e braquial em vítimas abaixo de 1
ano; se ausente, realizar RCP .
7. Efetuar 1 (uma) ventilação a cada:
7.1. 5 segundos: vítimas com idade acima de 8 anos;
7.2. 3 segundos: vítimas com idade entre 28 dias e 8 anos;
7.3. 2 segundos: vítimas com idade abaixo de 28 dias.
8. Checar pulso a cada 1 minuto, conforme item 6.
9. Auxiliar a ventilação com máscara e ressuscitador manual, quando verificar:
9.1. Presença de cianose;
9.2. Retrações e diminuição do nível de consciência tais como sonolência e agitação
acentuada;
9.3. Respiração superficial ou bradipnéia:
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9.3.1. Vítima com idade acima de 8 anos com m.r.m. menor que 12 ou maior que
30 mrm;
9.3.2. Vítima com idade entre 1 e 8 anos com m.r.m. menor que 20 ou maior que
30 mrm;
9.3.3. Vítima com idade abaixo de 1 ano com m.r.m. menor que 30 ou maior que 50
mrm.
9.4. Nesses casos, observar o fluxo de oxigênio respectivo.
ATENÇÃO
MÉTODO BOCA-A-BOCA
Procedimentos operacionais:
1. Posicionar-se lateralmente à cabeça da vítima.
2. Certificar-se de que as vias aéreas da vítima estejam liberadas.
3. Posicionar a sua mão na região frontal do crânio da vítima, pinçando o seu nariz com o
dedo indicador e polegar.
4. Envolver totalmente a boca da vítima com sua boca (do socorrista) bem aberta,
elevando o queixo com a outra mão.
5. Insuflar ar até observar o tórax se elevar.
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6. Soltar o nariz e afastar ligeiramente o rosto, mantendo as vias aéreas livres para que o
ar saia (expiração).
7. Observar a técnica de ventilação adequada para cada caso.
Cabe ressaltar que neste método o socorrista deve atentar para todas as regras de
Procedimentos operacionais:
1. Posicionar-se lateralmente à cabeça da vítima.
2. Certificar-se que as vias aéreas da vítima estejam liberadas.
3. Envolver totalmente a boca e o nariz da vítima com sua boca (do socorrista) bem
aberta.
4. Insuflar os pequenos pulmões apenas com o ar contido no interior de sua boca
(bochechas), através de um curto sopro, cessando ao observar a expansão do tórax.
5. Afastar sua face do rosto da vítima no intervalo das ventilações para permitir a saída
de ar (expiração).
ATENÇÃO
Procedimentos operacionais:
1. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima.
2. Manter vias aéreas pérvias.
3. Posicionar a máscara corretamente sobre a boca e o nariz.
4. Colocar a máscara realizando abertura de suas bordas, proporcionando perfeita
vedação com a face da vítima.
5. Segurar a máscara com as duas mãos espalmadas, uma de cada lado da cabeça da
vítima posicionando os dedos como indicado na figura abaixo:
5.1. Dedo polegar na porção superior da máscara;
5.2. Dedo indicador na porção inferior da máscara;
5.3. Demais dedos elevando a mandíbula.
6. Insuflar ar com sua boca no local apropriado da máscara, observando expansão
torácica da vítima.
7. Permitir a expiração sem retirar a máscara da posição.
ATENÇÃO
Manter as bordas da máscara com pressão adequada para vedar a face, certificando-
se que o ar não escape pelas laterais da máscara durante as insuflações.
Escolher a máscara de tamanho adequado à vítima.
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VENTILAÇÃO COM REANIMADOR MANUAL
Procedimentos operacionais:
1. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima.
2. Manter vias aéreas pérveas.
3. Posicionar a máscara corretamente sobre a boca e o nariz;
3.1. Colocar a máscara realizando abertura de suas bordas, proporcionando perfeita
vedação com a face da vítima.
4. Posicionar o reanimador manual da seguinte forma:
4.1. Segurar a máscara com uma das mãos, posicionando os dedos como indicado na
figura abaixo;
4.1.1. Dedo polegar na porção superior da máscara;
4.1.2. Dedo indicador na porção inferior da máscara;
4.1.3. Demais dedos elevando da mandíbula.
4.2. Com a outra mão comprimir a bolsa do reanimador que deverá estar conectado
à máscara e posicionado transversalmente à vítima.
5. Observar a elevação do tórax a cada insuflação.
6. Conectar uma fonte de oxigênio suplementar na entrada apropriada do balão ou válvula do
reanimador manual e observa e fluxo de oxigênio.
ATENÇÃO
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Ter cautela ao realizar a vedação da máscara para não fazer flexão da cabeça e obstruir as
vias aéreas.
Estar atento para a ocorrência de vômito, principalmente em máscaras não transparentes.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PRINCIPAIS CAUSAS
OBSERVAÇÃO
Existem ainda fatores que contribuem indiretamente com os problemas cardíacos, tais
como a obesidade, a inatividade e o estresse.
DEFINIÇÃO DE MORTE
MORTE CLÍNICA: Uma vítima está clinicamente morta, quando cessa a respiração e o
coração deixa de bater;
Procedimentos operacionais:
1. Decapitação;
2. Esmagamento completo de cabeça;
3. Calcinação (tornar-se cinzas) ou carbonização (em forma de carvão);
4. Estado de putrefação ou decomposição;
5. Rigidez cadavérica (rigor mortis);
6. Secção do tronco.
CORRENTE DA SOBREVIVÊNCIA
1º 2º 3º 4º
ELO ELO ELO ELO
1º ELO: acionamento rápido do Serviço de Emergência Médica, pela pessoa que assiste a
emergência;
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Procedimentos operacionais:
1. Posicionar a vítima em DDH numa superfície rígida.
2. Posicionar-se lateralmente à vítima, na altura do seu tórax.
3. Palpar o processo xifóide (extremidade inferior do osso esterno). Se houver dificuldade
em localizá-lo, palpar a última costela e seguir o rebordo costal até o centro do tórax
onde se encontra o processo xifóide.
4. Colocar as suas mãos a uma distância de dois dedos acima do processo xifóide.
5. Apoiar a região tenar e hipotenar da mão no centro do esterno e a outra mão sobre a
primeira.
6. Manter os braços estendidos, num ângulo de 90º com o corpo da vítima.
7. Comprimir o esterno cerca de 3 a 5 centímetros. Realizar a compressão com o peso de
seu corpo e não com a força de seus braços.
8. Realizar compressões no ritmo de 100 por minuto:
8.1. No caso de vítimas de trauma, ao deitá-la de costas, fazê-lo de forma a proteger
ao máximo a coluna da vítima;
8.2. Os dedos do socorrista, durante a compressão, não devem apoiar no peito da
vítima, devem ficar estendidos e entrelaçados.
8.3. Após cada compressão, aliviar totalmente o peso para que o tórax retorne à
posição normal e permita o enchimento sangüíneo das cavidades cardíacas
(diástole), mas não perder o contato entre a base da mão e o tórax da vítima.
8.4. Poderá ser verificadas a efetividade das compressões, por um segundo
socorrista, com a palpação de pulso carotídeo ou femoral.
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Procedimentos operacionais:
1. Posicionar a vítima em DDH numa superfície rígida.
2. Posicionar-se lateralmente à vítima, na altura do seu tórax.
3. Palpar o processo xifóide (extremidade inferior do osso esterno). Se houver dificuldade
de palpá-lo diretamente; palpar a última costela e seguir o rebordo costal até o centro
do tórax onde se encontra o processo xifóide.
4. Colocar uma única mão a uma distância de dois dedos acima do processo xifóide. A
outra mão permanece apoiando a cabeça da vítima a fim de manter abertas as vias
aéreas, podendo, salvo as devidas proporções de força aplicada, utilizar ambas as
mãos.
5. Apoiar a região tenar e hipotenar da mão no centro do esterno.
6. Manter o braço estendido, num ângulo de 90º com o corpo da vítima.
7. Comprimir o esterno 2,5 a 3,0 centímetros (equivalência entre 1/3 e 1/2 da
profundidade do tórax). Realizar a compressão com o peso de seu corpo e não com a
força de seus braços.
8. Realizar compressões no ritmo de 100 por minuto:
8.1. No caso de vítima de trauma, ao deitá-la de costas, fazê-lo de forma a proteger
o máximo que puder a coluna da vítima.
8.2. Os dedos do socorrista durante a compressão não devem apoiar no peito da
vítima, devem ficar estendidos.
8.3. Após cada compressão aliviar totalmente o peso para que o tórax retorne a
posição normal e permita o enchimento sangüíneo das cavidades cardíacas
(diástole).
8.4. Poderá ser verificadas a efetividade das compressões, por um segundo
socorrista, com a palpação do pulso carotídeo ou femoral.
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TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA EM VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO
DE 1 ANO
Procedimentos operacionais:
1. Posicionar a vítima em DDH numa superfície rígida.
2. Posicionar-se lateralmente à vítima.
3. Traçar uma linha imaginária entre os mamilos.
4. Colocar o dedo indicador na linha imaginária.
5. Posicionar os dedos médio e anular imediatamente abaixo do dedo indicador.
6. Retirar o dedo indicador do tórax da vítima, mantendo-o apontado para a linha
imaginária;
7. Comprimir o esterno cerca de um terço da profundidade torácica da vítima (cerca de
1,5 cm) usando a polpa digital dos dedos médio e anular.
7.1. Como opção para compressão torácica, se não houver suspeita de lesão
raquimedular, pode-se envolver o tórax da vítima com as duas mãos e posicionar
os dois polegares sobre o esterno (lado a lado) – Fig 7.1-A, ou (um sobre o outro)
– Fig 7.1-B, logo abaixo da linha dos mamilos; os outros dedo fornecem apoio
necessário ao dorso da vítima; esta técnica é recomendada se empregada com
02 (dois) socorristas utilizando equipamentos auxiliares na reanimação
(ressuscitador, cânula orofaríngea e oxigênio).
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7.2. Após cada compressão, aliviar a pressão para que o tórax retorne à posição
normal e permita o enchimento passivo de sangue nas cavidades cardíacas;
7.3. Poderá ser verificada a efetividade da compressão, através de um segundo
socorrista, palpando-se o pulso braquial.
8. Realizar compressões no ritmo de 100 por minuto.
ATENÇÃO
No caso da compressão torácica com os 2 polegares, a técnica não é efetiva quando a
vítima é grande ou quando as mãos do socorrista são pequenas.
Não interromper as compressões torácicas por mais de 5 segundos.
A compressão não deverá ser realizada no processo xifóide ou acima da linha entre os
mamilos.
Parada respiratória
com pulso 5 segundos 3 segundos 3 segundos 2 segundos
presente. Ventile a
cada...
Um dedo abaixo da Um dedo abaixo da
Parada cardíaca. Local Dois dedos acima do Como no
linha linha
da processo xifóide adulto
entre os mamilos entre os mamilos
compressão...
Número de
100 100 100 100
compressões por
minuto...
Razão entre as
compressões 30 x 2 30 x 2 30 x 2 30 x 2
e as ventilações.
1 socorrista
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Razão entre as
compressões 30 x 2 15 x 2 15 x 2 15 x 2
e as ventilações.
2 socorristas
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES