Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
– Conceituar Choque;
– Classificar Tipos de Choque;
– Citar as Condutas no Tratamento de Choque; e
– Citar Asfixia.
3.3 – CONDUTA
3.4 – ASFIXIA
3.4.1– Conceito
Caracteriza-se pela interrupção total ou parcial do suprimento mínimo de oxigênio
para o organismo, também chamado de sufocação.
Figura 1 – Queda da língua para região posterior da orofaringe causando obstrução das
vias aéreas.
assim, uma respiração suficiente para mantê-la viva, devendo ser estimulada a tossir e
observada atentamente em suas tentativas de expelir o objeto. Caso apresente uma
respiração ineficiente desde o início, ou haja a impossibilidade da desobstrução pela
própria vítima, devem ser realizadas, pelo socorrista, manobras de desobstrução.
Existem algumas manobras a serem utilizadas pelo socorrista ao se deparar com uma
vítima que apresente uma obstrução de vias aéreas: golpes dorsais e compressões
abdominais (Manobra de Heimlich).
Golpes dorsais
Golpes nas costas ajudam a criar uma pressão no tórax que contribui para
desobstruir as vias aéreas, devendo ser utilizado somente em bebês e crianças. Deve-se
apoiar a vítima com a barriga para baixo, sobre o antebraço do socorrista, ficando a
cabeça mais baixa que o tórax. Usando a base da mão livre, deverão ser dados alguns
golpes dorsais na linha média das costelas, entre as saliências da escápula (figura 2).
Observações:
– Caso o paciente com obstrução nas vias aéreas esteja inconsciente ou entrando no
estado de inconsciência, posicioná-lo deitado e realizar a manobra ajoelhado ao seu lado
(figura 4).
– Pode acontecer o caso da vítima sofrer edema das vias aéreas, como o que ocorre no
caso de algumas queimaduras de face, ou como resultado de doenças ou lesões
traumáticas. Nestes casos, em que há impossibilidade de respirar, uma das alternativas é
a cricotireoidotomia, um procedimento médico.
Uma forma ideal para eliminar a possibilidade de obstrução de vias aéreas pela
própria língua é fazer uso da “Cânula de Guedel”, também conhecida como cânula
orofaringe ou Tubo de Mayo (figura 5) ou cânula nasofaríngea (figura 6).
Compressões torácicas
São situações em que os movimentos respiratórios são impedidos por forte pressão
externa, como nos casos de soterramento. A morte por asfixia pode ocorrer mesmo com as
vias aéreas desobstruídas por dificuldade de expansão do tórax durante o movimento da
respiração.
Respiração artificial
Quando executada a abertura das vias aéreas, o paciente ainda não apresentar
respiração, será necessário instituir uma ventilação sob pressão positiva. Ventilar é insuflar
ar nos pulmões.
A ventilação é feita com o ar exalado pelo socorrista, que contém aproximadamente
16% de oxigênio, que é uma concentração menor que a do ar atmosférico, que possui
21%.
As manobras de ventilação, sempre que possível, devem ser realizadas
obedecendo aos critérios de proteção individual, devido aos riscos a que se expõe o
socorrista.
Ventilação
O objetivo é fornecer eficazmente o oxigênio para os pulmões do doente para ajudar
a manter o processo metabólico aeróbico. A hipóxia é resultado de uma ventilação
inadequada dos pulmões e pode conduzir à ausência de oxigenação tecidual do doente.
– Abra as vias aéreas utilizando a inclinação da cabeça (desde que descartadas todas as
possibilidades de lesão cervical) ou execute a elevação da mandíbula modificada
(recomendada para vítimas que sofreram algum trauma).
– Pince as narinas do paciente;
– Remova próteses dentárias incompletas, que estejam deslocadas;
– Mantenha em posição: próteses completas;
– Aplique a boca sobre a boca da vítima (método boca a boca – figura 7);
– Efetue duas ventilações completas com duração aproximada de dois segundos
(respirações rápidas causam distensão do estômago);
– Observe a expansão do tórax da vítima.
– Efetue as ventilações posteriores em intervalos de cinco segundos no adulto, resultando
na frequência aproximada de 12 respirações por minuto.
Observações:
Parte do ar utilizado para respiração artificial segue o caminho do esôfago,
produzindo a distensão do estômago, situação que só será revertida caso venha a interferir
na respiração, como acontece nos casos em que a vítima vomita, correndo o risco de
broncoaspirar as secreções.
UE3 – Aula 1.1 – Estados de Choque
RESUMO DA AULA
Quando o assunto é interessante nem vemos o tempo passar! Você adquiriu conhe-
cimento suficiente para: conceituar Estados de Choque; Classificar os tipos de Choque; ci-
tar as Condutas em Estado de Choque; e conceituar Asfixia; citar as causas de Asfixia e ci-
tar as Condutas de em caso de Asfixia. Fique atento! O que marca é ter em mente a mis -
são da Marinha no serviço de Atendimento às vítimas em Estado de Choque e Asfixia que
é: “Minimizar os danos e evitar o óbito!.”