Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e
fármacos utilizados
Objetivos
da aula Avaliar os cuidados de
enfermagem
relacionados ao
procedimento anestésico
Histórico da anestesia
dose de anestésico
dor pós-operatória
ANSIEDADE tempo de recuperação
(CFM, 2017)
Avaliação pré anestésica
• ALTO RISCO
• RISCO INTERMEDIÁRIO
- cirurgias de médio porte: cabeça e pescoço, neuro
ou
2 critérios maiores 3 critérios menores
• RISCO BAIXO
(Sobecc, 2017)
Destaques da avaliação
Dados antropométricos: peso, altura, IMC
Jejum
Hábitos de vida
Antecedentes de saúde
(Junior, 2011; Longnecker ,2012; Pontes, 2018; Gualandro, 2017; Faria, 2013)
Classificação de Mallampati
Classificação de Cormack-Lehane
epiglote
(Longnecker, 2012)
VIA AÉREA DIFÍCIL
Situação clínica na qual um anestesiologista treinado encontra dificuldades
para ventilação das vias aéreas superiores com máscara facial, dificuldade
para intubação traqueal, ou ambos.
cianose
queda da saturação de O2
• Avaliação anatômica
Mallampati > II
flexão cervical < 35º extensão < 80° * limitação para o paciente assumir
a posição olfativa
doenças preexistentes
•SUBARACNOIDE OU
RAQUI
REGIONAL •PERIDURAL
•BLOQUEIO DE
PLEXOS NERVOSOS
•VENOSA TOTAL
GERAL •INALATÓRIA
•BALANCEADA
Fármacos utilizados
Propriedade dos anestésicos locais
•1. Subaracnoide ou
Raqui
REGIONAL •2. Peridural
•3. Bloqueio de plexos
nervosos
•3. Balanceada
Indicações
• adição de vasoconstritores
Pontos positivos
(Udelsmann, 2012)
Tipos de anestesia
•1. Subaracnoide ou
Raqui
REGIONAL •2. Peridural
•3. Bloqueio de plexos
nervosos
•3. Balanceada
Bloqueio Neurovegetativo
Indução
Períodos Manutenção
Reversão
- potente broncodilatador
- vasodilatador cerebral: PIC
- mínima depressão
KETAMINA anestésico - aumento da PA,FC
respiratória (uso
(Ketalar®) dissociativo - amnesia dissociativa
pediátrico)
- alucinações
- analgesia
-sedação
- analgesia
Dexmedetomidina anestésico - hipotensão
- mínima depressão
(Precedex®) dissociativo - bradicardia
respiratória
Bloqueadores adespolarizantes
• Bloqueadores despolarizantes
Bloqueio não reversível através da despolarização na junção
neuromuscular.
Exemplo: succinilcolina (Quelicin®)
Efeitos colaterais
• fasciculações
• bradicardia
• arritmia
• hiperpotassemia
• aumento da pressão ocular
• hipotensão
• Não indicado para o uso em pacientes portadores de hipertermia maligna:
(Brull, 2015)
Anestesia geral: bloqueadores neuromusculares
(Brull, 2015)
Anestesia geral: inalatória
A concentração e absorção do anestésico inalatório depende da concentração alveolar
mínima (CAM).
A CAM é definida pela a concentração alveolar minima do anestésico que previna a
resposta motora a estimulos. Quanto menor a CAM, maior a potência do fármaco.
Fatores de influência
• fluxo sanguíneo: débito cardíaco
• taxa de ventilação alveolar
O transporte do anestésico
• coeficiente sangue/gás: solubilidade no
depende:
sangue
• coeficiente óleo/gás: solubilidade na
gordura
fundação da International
a enfermeira Alice Magaw Federation of Nurse
publicou o estudo Fundação da National Anesthetists (IFNA),
“Observations on 1902 Association of Nurse composta por 11 países
cases of anesthesia”, Anesthetists, renomeada europeus que possuem curso
caracterizado pelo em 1939 para American de enfermagem em
primeiro artigo sobre a Association of Nurse anestesia, dentre eles França
prática de anestesia por Anesthetists (AANA) e Reino Unido
enfermeiros
(Garde,1996;AANA,2020)
Enfermagem perioperatória no Brasil
Lançamento pela
SOBECC da primeira
edição das práticas
criação da lei do exercício recomendadas para
profissional de atuação do enfermeiro em
enfermagem centro cirúrgico
Formação da
Castelhanos define o SOBECC
processo de Lei 12.842 : exercício
enfermagem em da anestesia privativo
centro cirúrgico, do médico
SAEP
- elaboração da SAEP
planejamento - dimensionamento das salas de cirurgia
- previsão e provisão de materiais e
equipamentos para os procedimentos
-luva estéril
-cateter peridural
-pacote de gazes
(Junior,2011)
Durante o explicar ao paciente como será o
procedimento procedimento
(Junior, 2011)
Pós- procedimento
(Junior,2011)
• Equipamento de anestesia
Aparelho destinado a administração de gases e/ou vapores anestésicos ao
paciente, através de respiração espontânea ou controlada, manual ou mecânica.
Composição
B- SISTEMA RESPIRATÓRIO
-oferece mistura de gases e/ou vapores
anestésicos
-renovação da fração expirada de gás carbônico
B A
- aquecimento e umidade das vias aéreas
C-VENTILADOR
(Junior,2011; Longnecker,2012)
Atuação profissional e mudança da prática brasileira
Protocolo assistencial de enfermagem em anestesia
OBJETIVOS
(Lemos, 2017)
Estrutura do protocolo assistencial
(Lemos, 2017)
Antes da indução anestésica
- sistema de monitorização
- mesa cirúrgica
- manta térmica
- bomba de infusão
eletrocardioscópio
pressão arterial não-invasiva
oxímetro de pulso
termômetro
Indução anestésica
4) Preparo anestésico
tipo de anestesia
1) Controle pós-anestésico
sinais vitais
evolução de enfermagem
Referências
1) Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB, Nogueira CS. Tratado de anestesiologia. 6ª ed. Saesp. São Paulo:
Atheneu; 2006.v.2.
2) Junior JOCA, Carmona MJC, Torres MLA, Ramalho AS. Anestesiologia Básica. São Paulo: Manole; 2011.
3) Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, Cahalan MK, Stock MC, Ortega R. et al. Clinical anesthesia fundamentals.
7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer Health; 2015.
4) Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2005. p. 445.
5) Maranets I, Kain ZN. Preoperative anxiety and intraoperative anesthetic requirements. Anesth Analg. 1999; 89:
1346-51
6) Conselho Federal de Medicina. Resolução 2.174, de 14 de dezembro de 2017. Dispõe sobre a prática do ato
anestésico e revoga a Resolução CFM nº 1.802/2006. [citado 2020 Fev 10]. Disponível em: https:
//www.sbahq.org/wp-content/uploads/2018/03/RESOLUC%CC%A7A%CC%83O-2_174-de-14-de-dezembro-de-
2017-Dia%CC%81rio-Oficial-da-Unia%CC%83o-Imprensa-Nacional.pdf.
7) Amaral JLG, Geretto P. Guia de anestesiologia e medicina intensiva. 1° ed. Ed. Manole; 2011.
8) Salinas, FV. Local Anesthetics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, Cahalan MK, Stock MC, Ortega R. et al.
Clinical anesthesia fundamentals. 7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer Health; 2015. p. 209-25.
9) Norris MC, Saffary R. General anesthesia. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, Cahalan MK, Stock MC,
Ortega R. et al. Clinical anesthesia fundamentals. 7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer Health; 2015. p. 357-71.
10) Connor CW, Sadighi B, Black J. Intravenous anesthetics and sedatives. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting
RK, Cahalan MK, Stock MC, Ortega R. et al. Clinical anesthesia fundamentals. 7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer
Health; 2015. p. 151-63.
Referências
11) Thackeray EM, Egan TD. Analgesics. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, Cahalan MK, Stock MC,
Ortega R. et al. Clinical anesthesia fundamentals. 7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer Health; 2015. p. 165-83.
12) Palmer L. Anesthesia 101- Everything you need to know. Plastic Surgical Nursing. 2013; 33 (4): 164-171.
13) Brull, SJ, Claudius C. Neuromuscular blocking agents. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, Cahalan MK,
Stock MC, Ortega R. et al. Clinical anesthesia fundamentals. 7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer Health; 2015. p.
185-207.
14) Ramaiah R, Bhananker SM. Inhalational anesthetic agentes. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK,
Cahalan MK, Stock MC, Ortega R. et al. Clinical anesthesia fundamentals. 7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer
Health; 2015. p. 137-48.
15) Longnecker DE, Brown DL, Newman MF, Zapol WM. Anesthesiology. 2ª ed. Mc Graw Hill. 2012.
16) Gualandro DM, Yu PC, Caramelli B, Marques AC, Calderaro D, Luciana S, et al. 3ª Diretriz de Avaliação
Cardiovascular Perioperatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2017; 109(3Supl.1):1-
104.
17) Faria MFO, Turrini RNT. Repercussões do uso de fitoterápicos no processo anestésico-cirúrgico: uma
revisão integrativa. Rev Sobecc. 2013; 18(3): 49-58.
18) Silva ED, Perrinod AC, Teruya A, Sweitzerh BJ, Gatto CST, Simões CM, et al. Consenso Brasileiro sobre
terapia hemodinâmica perioperatória guiada por objetivos em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas:
estratégia de gerenciamento de fluidos- produzido pela Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo
(SAESP).Rev Bras Anestesiol. 2016;66(6):557-71.
19) Deleon AM, Asher YG. Regional Anesthesia. In: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK, Cahalan MK, Stock
MC, Ortega R. et al. Clinical anesthesia fundamentals. 7ª ed. Philadelphia: Wolter Klumer Health; 2015. p. 395-
411.
Referências
20) Cheen S, Chazapis M, West S. Bloqueio paravertebral guiado por ultrassom. Anaesthesia tutorial of the
week 376. [acesso 2020 fev 20]. Disponível em: https://www.sbahq.org/wp-
content/uploads/2018/07/376_portugues.pdf
21) Udelsmann A, Dreyer E, Melo MS, Bonfim MR, Borsoi LFA, Oliveira TG. lipídeos nas intoxicações por
anestésicos locais. ABCD Arq Bras Cir Dig, 2012; 25(3):169-72.
22) AANA Timeline History, 2020.[acesso 2020 mar 08]. Disponível em: https://www.aana.com/about-us/aana-
archives-library/our-history.
23) Garde JF. The nurse anesthesia profession. Nursing Clinics of North America. 1996; 31(3): 567- 580.
24) Apfelbaum JL, Hagberg CA, Caplan RA, Blitt CD, Connis RT, Nickinovich DG, et.al. Practice guidelines for
management of the difficult airway: an updated report by the American Society of Anesthesiologists Task Force
on Management of the Difficult Airway. Anesthesiology. 2013;118(2):251-70.
25) Ortenzi AV, Martins MP, Mattos SLL, Nunes RR. Controle da via aérea. 2ª ed.Núcleo SBA Vida. Sociedade
Brasileira de Anestesiologia. 2018.
26) Brasil. Lei 12.842, de 10 de julho de 2013. Dispõe sobre o exercício da Medicina. Presidência da
República. Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos [Internet]. Brasília; 2013. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12842.htm.
27) Lemos, CS, Poveda, VB, Peniche, ACG. Construction and validation of a nursing care protocol in
anesthesia. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2017;25:e2952. Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/1518-
8345.2143.2952.
28) Danos do tabaco à saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA. [Internet]. [acesso 2019 Abril
07]. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/danos-do-tabaco-a-saude.
Referências
29) II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD)- 2012. Ronaldo Laranjeira (Supervisão) [et al.],
São Paulo: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas
(INPAD), UNIFESP. 2014. [Internet]. [acesso 2019 Abril 07]. Disponível em: https://inpad.org.br/wp-
content/uploads/2014/03/Lenad-II-Relat%C3%B3rio.pdf.
30) Marin FA, Peres SPBA, Zuliani A. Alergia látex-fruta. Rev. Nutr. 2002; 15 (1): 95-103.
32) Castellanos BEP, Jouclas VMG. Assistência de enfermagem perioperatória: um modelo conceitual. Rev.
Esc. Enfermagem USP. 1990; 24(3): 359-70.