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Tipos de anestesia

e
fármacos utilizados

Profa Dra Vanessa de Brito Poveda


Agradecimento a Profa Dra Cassiane de Santana Lemos
Compreender os tipos de
anestesia e suas
indicações

Objetivos
da aula Avaliar os cuidados de
enfermagem
relacionados ao
procedimento anestésico
Histórico da anestesia

 1800: o quimíco inglês


Humphry Davy utilizou
óxido nitroso (“gás
hilariante”) para alivio
da dor

 1846: o dentista William


Thomas Green Morton
utilizou vapores de éter
sulfúrico para promoção
da analgesia durante a
primeira cirurgia com
anestesia geral, na
remoção de um tumor
vascular

(Barash et al, 2015; Smeltzer, 2005)


PROCEDIMENTO ANESTÉSICO

* conforto * bloqueio de reflexos


OBJETIVOS * analgesia * imobilidade
* inconsciência

dose de anestésico
dor pós-operatória
ANSIEDADE tempo de recuperação

(Barash et al, 2015; Smeltzer, 2005; Maranets,1999)


Legislação brasileira

 RESOLUÇÃO 2.174, de 14 dezembro de 2017

Art. 1º Determinar aos médicos anestesistas que:

I - Antes da realização de qualquer anestesia, exceto nas situações de urgência e


emergência, é indispensável conhecer, com a devida antecedência, as condições
clínicas do paciente, cabendo ao médico anestesista decidir sobre a realização ou não
do ato anestésico

b) Não sendo possível a realização da consulta pré-anestésica, o médico anestesista


deve proceder à avaliação pré-anestésica do paciente, antes da sua admissão no
centro cirúrgico, podendo nesta ocasião solicitar exames complementares e/ou
avaliação por outros especialistas, desde que baseado na condição clínica do paciente
e no procedimento proposto.

(CFM, 2017)
Avaliação pré anestésica

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES


APLICAÇÃO E ASSINATURA ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO PLANEJAMENTO DA
CLÍNICAS E PSICOLÓGICAS:
DO TERMO DE CIRÚRGICO/PACIENTE TÉCNICA ANESTÉSICA
DOENÇAS PRÉ-EXISTENTES,
CONSENTIMENTO LIVRE E
ANTECEDENTES FAMILIARES,
ESCLARECIDO
USO DE MEDICAMENTOS,
ANTECEDENTES CIRÚRGICOS E
ANESTÉSICOS

CHECAGEM DE EXAMES AVALIAÇÃO DO RISCO PRESCRIÇÃO DE ESCLARECIMENTO DE


LABORATORIAIS E DE CIRÚRGICO: EXAME FÍSICO, MEDICAÇÃO PRÉ- DÚVIDAS OU
IMAGEM ASA, ÍNDICE DE GOLDMAN, ANESTÉSICA INSEGURANÇAS
CLASSIFICAÇÃO DE
MALLAMPATI E CORMACK,
VIA AÉREA DIFÍCIL,
CONDIÇÕES DENTÁRIAS E (CFM,2017; Amaral,2011; Junior, 2011)
USO PRÓTESE
Estratificação de Risco Cirúrgico/paciente

Estabelece um adequado planejamento do cuidado anestésico e cirúrgico com o objetivo de


redução de morbimortalidade

• ALTO RISCO

 idade > 70 anos com limitação


 doença cardiovascular, cerebrovascular, respiratória
descompensada
 doença vascular grave ou neurológica crônica
descompensada
 abdômen agudo descompensado 3 ou+
 grandes perdas sanguíneas critérios
 choque de qualquer etiologia maiores
 insuficiência respiratória
 insuficiência renal aguda ou crônica descompensada
 cirurgia oncológica extensa
 insuficiência hepática descompensada
 cirurgias de grande porte: abdômen, transplantes

Condutas: monitorização avançada no intra-operatório, UTI pós-operatório

(CFM, 2017; Silva et al,2016)


Estratificação de Risco Cirúrgico/paciente
• ALTO RISCO
 doença cardiovascular, cerebrovascular, respiratória compensada
 cirurgia de urgência/emergência
4 ou +
 insuficiência renal crônica dialítica compensada
critérios
 síndrome da apneia obstrutiva do sono
menores
 obesidade ≥ 2 ( IMC ≥ 35 kg/m2)
 diabetes mellitus insulino dependente

Condutas: monitorização avançada no intra-operatório, UTI pós-operatório

• RISCO INTERMEDIÁRIO
- cirurgias de médio porte: cabeça e pescoço, neuro
ou
2 critérios maiores 3 critérios menores

• RISCO BAIXO

- nenhum dos critérios citados


- cirurgias de pequeno porte: mama, oftalmo, ginecológica

(CFM, 2017; Silva et al,2016)


Classificação ASA

(Sobecc, 2017)
Destaques da avaliação
 Dados antropométricos: peso, altura, IMC

Jejum

• 2 horas: líquidos claros sem resíduos (água, chá)


• 4 horas: leite materno
• 6 horas: leite não humano ou fórmula; refeições leves
• 8 horas: dieta geral

 Hábitos de vida

• tabagismo: quantidade/frequência (vasoconstrição, retardo na


cicatrização, hemorragias)
• etilismo: quantidade/frequência (distúrbios hepáticos)
• uso de drogas: interação com anestésicos

 presença de déficits auditivo, visual ou mobilidade

 Histórico de alergias: látex (kiwi,banana,abacaxi), analgésicos,


antiinflamatórios, iodo (frutos do mar, contraste)

(CFM, 2017; Junior, 2011; ANVISA, 2019; LENAD,2012; Marin, 2002)


Destaques da avaliação

 Antecedentes de saúde

• Cardiovascular: HAS, arritmias, IAM, insuficiência cardíaca, valvulopatias


(HEMODINÂMICA)

• Respiratório: asma, apneia do sono, bronquite, DPOC (VENTILAÇÃO)

• Endócrino: diabetes (CICATRIZAÇÃO), doença da tireóide

• Neurológico: AVE, cefaléia, alterações cognitivas, convulsões, mobilidade


e sensibilidade (TIPO DE ANESTESIA)

• Gastrointestinal: gastrite, refluxo gástrico, náuseas e vômitos,


eliminações (TERAPÊUTICA PÓS-OPERATÓRIA)

• Hematológico: sangramentos, hemorragias, transfusões, crenças

• Renal: insuficiência renal, litíase, infecções, eliminações


(METABOLIZAÇÃO)

(Junior,2011; Barros, 2016)


Uso de medicamentos

Avaliação da dose, indicação, suspensão ou uso até o dia da cirurgia

• Anti-hipertensivos: devem ser mantidos até a cirurgia

• Hipoglicemiantes: suspensos de 24 a 48 horas antes do procedimento

• Betabloqueadores: não devem ser suspenso, exceto bradicardia importante

• Anticoagulantes: suspenso de acordo com a cirurgia e comorbidades do paciente


(AAS- 7 dias antes de cirurgias não-cardíacas; clopidogrel- 5 dias; Ginkgo biloba - 7 a
14 dias)

• Medicamentos psiquiátricos: devem ser mantidos

(Junior, 2011; Longnecker ,2012; Pontes, 2018; Gualandro, 2017; Faria, 2013)
Classificação de Mallampati

I- visível palato mole, pilares,


úvula e tonsilas palatinas anterior
e posterior
II- palato mole, pilares e úvula
são visíveis
III- visível palato mole e base da
úvula
IV- visualização apenas do palato
duro

Classificação de Cormack-Lehane

I: glote bem visível


II: somente a parte posterior da glote é visualizada
III: somente a epiglote pode ser visualizada, nenhuma porção da glote é
visível
IV: nem a epiglote, nem a glote podem ser visualizadas

epiglote

glote cordas vocais

(Longnecker, 2012)
VIA AÉREA DIFÍCIL
Situação clínica na qual um anestesiologista treinado encontra dificuldades
para ventilação das vias aéreas superiores com máscara facial, dificuldade
para intubação traqueal, ou ambos.

• Sinais de ventilação inadequada

 ausência de movimentação torácica

 som respiratório inadequado

 ausculta pulmonar com sinais de obstrução

 cianose

 queda da saturação de O2

 ausência ou alteração de curva de capnografia

 hipertensão, taquicardia, arritmia (associadas a hipoxemia e


hipercabia)

(Apfelbaum et al, 2013)


Preditores da via aérea difícil

• Antecedentes clínicos: apneia do sono, obesidade, roncos

• Avaliação anatômica

 Mallampati > II

 Comprimento dos incisivos superiores longos

* dificuldade de laringoscopia, lâmina


entra em direção cefálica

 Arcada superior protusa

 Incisivos mandibulares não ultrapassam os maxilares

(Ortenzi et al, 2018)


Preditores da via aérea difícil

 Abertura da boca < 3cm

* dificuldade de posicionar a lâmina do laringoscópio

 distância tireomentoniana < 6cm

* dificuldade de visualizar a laringe

 flexão cervical < 35º  extensão < 80° * limitação para o paciente assumir
a posição olfativa

(Apfelbaum et al, 2013; Ortenzi et al, 2018)


Preditores da via aérea difícil

 mobilidade da ATM diminuída

* dificuldade de protusão da ATM e deslocamento


anterior mandíbula durante a laringoscopia

 arcada palatal alta e estreita

* redução do volume da orofaringe: menos espaço


para lâmina e tubo traqueal

(Apfelbaum et al, 2013; Ortenzi et al, 2018)


Preditores da via aérea difícil

 Complacência do espaço mandibular: endurecido, ocupado por massa, ou


não elástico

* limitações para comportar a língua durante a


laringoscopia

 Comprimento e largura do pescoço: curto, grosso

* dificuldade para alinhar os eixos


durante a laringoscopia

(Apfelbaum et al, 2013; Ortenzi et al, 2018)


Definição da intervenção
anestésica
• A definição do tipo de anestesia é de responsabilidade do médico anestesiologista e depende:

 condições clínicas, mentais e psicológicas do paciente

 doenças preexistentes

 tempo de recuperação e dor pós-operatória

 tipo e duração do procedimento cirúrgico

 posição do paciente durante a cirurgia (Cangiani, 2006; Junior, 2011)


Tipos de anestesia

•SUBARACNOIDE OU
RAQUI
REGIONAL •PERIDURAL
•BLOQUEIO DE
PLEXOS NERVOSOS

•VENOSA TOTAL

GERAL •INALATÓRIA

•BALANCEADA

COMBINADA GERAL+ REGIONAL

(Cangiani, 2006; Junior, 2011; Barash, 2015)


Uso de anestésicos locais Fármacos utilizados:
que geram um bloqueio Bloqueiam a geração do
ANESTESIA transitório e reversível da potencial de ação nas
fibras nervosas por
REGIONAL condução de impulsos
neurais sensoriais, motores
bloqueio do canais de Na+,
deprimindo a condução do
e autonômicos impulso elétrico

Fármacos utilizados
Propriedade dos anestésicos locais

Fármacos utilizados Potência e Duração da ação Ação Complicações


toxicidade (ligação protéica) (grau de
(lipossolubilidade) ionização)

Lidocaína + + +++ sonolência,


(xilocaína 1% e 2%) dormência,
formigamento facial,
Ropivacaína ++ ++ ++ inquietação, zumbido
(naropin®) ou
alucinações
Bupivacaína +++ +++ + auditivas, alergias,
(marcaina iso, gosto metálico na
hiperbarica®) boca

(Cangiani, 2006; Junior, 2011; Barash, 2015)


Tipos de anestesia

•1. Subaracnoide ou
Raqui
REGIONAL •2. Peridural
•3. Bloqueio de plexos
nervosos

•1. Venosa total

GERAL •2. Inalatória

•3. Balanceada

COMBINADA GERAL+ REGIONAL

(Cangiani, 2006; Junior, 2011; Barash, 2015)


Anestesia regional

•Introdução de um anestésico local no espaço


subaracnoideo, que provoca analgesia associada a
1) ANESTESIA bloqueio motor e simpático
SUBARACNÓIDE
OU RAQUI

• cirurgias de membros inferiores; região perineal e


abdômen

Indicações

O nível do bloqueio depende:


• baricidade (densidade da solução, dividida pela densidade do
líquor)

• volume, concentração e dose do anestésico

• local e velocidade de infusão


Fatores de
influência • posição do paciente

• adição de vasoconstritores

(Salinas, 2015; Junior,2011)


Potenciais complicações da anestesia subaracnóide ou raqui

- lesões neurológicas: meningite, lesões da medula


- hipotensão arterial
- cefaléia pós punção

Intervenção na cefaléia: Blood patch

(Cangiani, 2006; Junior,2011)


Anestesia regional

• Administração de um anestésico local no espaço


2) peridural, necessitando de uma maior quantidade
ANESTESIA de anestésico devido a vascularização da região
PERIDURAL

• cirurgias de membros inferiores; região perineal


,abdômen e região torácica
Indicações

• local de injeção: bloqueio segmentar com difusão


caudal e cranial
-Fatores de
dose, volume e concentração do anestésico
influência idade

• hipotensão arterial: bloqueio simpático com


alteração do retorno venoso e débito cardíaco
-Potenciais
cefaléia
complicações depressão respiratória

(Cangiani, 2006; Junior,2011)


Anestesia regional
3) BLOQUEIOS DE NERVOS
O principal objetivo de uso de um anestésico local é administrar a menor dose
eficaz para obtenção do bloqueio da condução de estímulo.

Pontos positivos

• alternativa a anestesia geral


• minimizar as complicações pós-operatórias
• analgesia
Acesso ao local

* Estimulador de nervo periférico


(Stimuplex): identificação do nervo motor * Ultrassom portátil:
por estimulo elétrico localização de nervos,
vasos, propagação do
anestésico

(Cangiani, 2006; Junior,2011; Deleon,2015)


Anestesia regional

Bloqueio interescalênico: cirurgias de Bloqueio nervo paravertebral:


ombro cirurgias de mama,tórax

alvo: nervos do plexo braquial superior


(C4-7) alvo: raiz do nervo espinhal

Potenciais complicações Medidas de prevenção

• toxicidade local: gosto metálico na boca e • redução de dose


zumbido • aspiração intermitente durante
• lesão de nervo injeção
• infecção • uso de ultrassom
• lesão de estrutura adjacente • técnica estéril na punção

(Deleon, 2015; Cheen,2018)


Anestesia regional:
intoxicação e tratamento

• manutenção da via aérea e oxigenação

• tratamento de convulsões com benzodiazepínicos

• bolus de emulsão lipídica 20%

• iniciar infusão de emulsão lipídica 20%

• repetir o bolus duas vezes com cinco minutos de


intervalo se circulação satisfatória não for
restabelecida

• após mais cinco minutos aumentar infusão


respeitar o limite superior de emulsão lipídica 20%
recomendado que é de 10 ml/kg-1 em 30 minutos

(Udelsmann, 2012)
Tipos de anestesia

•1. Subaracnoide ou
Raqui
REGIONAL •2. Peridural
•3. Bloqueio de plexos
nervosos

•1. Venosa total

GERAL •2. Inalatória

•3. Balanceada

COMBINADA GERAL+ REGIONAL

(Cangiani, 2006; Junior, 2011; Barash, 2015)


ANESTESIA GERAL
Caracterizada por inconsciência reversível, imobilidade, analgesia e
bloqueio dos reflexos autonômicos, obtido pela administração de fármacos
específicos.
Hipnose

Analgesia componentes Relaxamento muscular

Bloqueio Neurovegetativo

Indução

Períodos Manutenção

Reversão

(Cangiani, 2006; Junior,2011; Norris,2015)


Anestesia geral: Hipnose-fármacos indutores

Geram perda da consciência de forma rápida por meio da administração endovenosa.

Fármaco Classificação Vantagens Desvantagens


barbitúrico:
-depressão respiratória
lipossolubilidade que - redução da PIC
- prolongada eliminação
TIOPENTAL favorece a rápida - rápida
- redução da PA
captação e absorção - absorção cerebral
- acumulo em gordura corporal
hepática
-diminuição da PIC e
menor alteração
hipnótico: rápida resistência vascular periférica
cardiovascular, indicado
ETOMIDATO absorção, despertar - mioclonias (movimentos
em idosos e
precoce musculares involuntários)
politraumatizados
- naúseas e vômitos
-permite infusão
- alergia
continua
anestésico: rápida - dor durante a infusão
PROPOFOL - ausência de efeito
metabolização - depressão respiratória
cumulativo
- redução da PA e DC
- despertar breve

(Cangiani, 2006; Connor, 2015)


Anestesia geral: Hipnose-fármacos indutores

Fármaco Classificação Vantagens Desvantagens

-redução da ansiedade -sonolência


benzodiazepínico:
- sedação - confusão mental
MIDAZOLAM lento inicio e término
- amnésia - alteração coordenação
de ação
* antídoto: flumazenil* motora

- potente broncodilatador
- vasodilatador cerebral: PIC
- mínima depressão
KETAMINA anestésico - aumento da PA,FC
respiratória (uso
(Ketalar®) dissociativo - amnesia dissociativa
pediátrico)
- alucinações
- analgesia

-sedação
- analgesia
Dexmedetomidina anestésico - hipotensão
- mínima depressão
(Precedex®) dissociativo - bradicardia
respiratória

(Cangiani, 2006; Connor, 2015)


Anestesia geral: analgesia
Geram o alívio ou supressão da dor.
Fármaco Classificação Vantagens Desvantagens

MORFINA opióide - alivio rápido da dor aguda - depressão respiratória


(DIMORF®) - sedação - náuseas e vômitos
*antídoto: naloxona* - constipação
- hipotensão
FENTANIL opióide - maior potencial - bradicardia
anestésico comparado a - rigidez torácica
morfina - acumulo de dose
REMIFENTANIL opióide - rápida ação - hipotensão
- metabolismo sanguíneo e - náuseas e vômitos
tecidos - rigidez muscular
- hipnose
SUFENTANIL opióide - mais potente opióide

TRAMADOL age nos receptores de - atuação na dor aguda - sudorese


opióides - prurido
- náuseas e vômitos
NALBUFINA agonista-antagonista - menor depressão - urgência miccional
(NUBAIN®) opióide respiratória com doses - sedação ou agitação
mais elevadas - prurido
CLONIDINA agonista alfa-adrenérgico -analgesia potente e de - queda FC
curta duração -bradicardia
-hipo e hipertensão
(Thackeray, 2015)
Anestesia geral: bloqueadores neuromusculares

Bloqueiam a transmissão neuromuscular, inibindo a condução nervosa e


contração.
• Bloqueadores não despolarizantes
Atuam como antagonistas competitivos nos receptores de acetilcolina, inibindo a
captação e consequente relaxamento muscular, mas com possibilidade de reversão.

Possíveis efeitos: hipotensão, broncoconstrição, taquicardia

Bloqueadores adespolarizantes

Fármaco Duração Antídoto

Cisatracúrio, Longa Neostigmina


pancurônio (Prostigmine®)

Atracúrio, Intermediária Sugamadex


rocurônio (Bridion®):
apenas rocurônio
e pancurônio
Mivacúrio Rápida Neostigmina
(Prostigmine®)

(Palmer, 2013; Brull, 2015,Junior,2011)


Anestesia geral: bloqueadores neuromusculares

• Bloqueadores despolarizantes
Bloqueio não reversível através da despolarização na junção
neuromuscular.
Exemplo: succinilcolina (Quelicin®)

Efeitos colaterais

• fasciculações
• bradicardia
• arritmia
• hiperpotassemia
• aumento da pressão ocular
• hipotensão
• Não indicado para o uso em pacientes portadores de hipertermia maligna:

Agentes halogenados e o bloqueador neuromuscular pode desencadear uma


respostas hipermetabólica, pela elevação do Ca++ intracelular, gerando
taquicardia, acidose respiratória, rigidez muscular generalizada, manchas na
pele, elevação de temperatura.
(Brull, 2015,Junior,2011)
Anestesia geral: bloqueadores neuromusculares

• Monitorização do bloqueio neuromuscular: TOF

(Brull, 2015)
Anestesia geral: bloqueadores neuromusculares

 Alterações da resposta muscular

hipotermia intraoperatória: prolonga o efeito dos bloqueadores, devido queda


sensibilidade dos receptores acetilcolina; redução do metabolismo renal e hepático

idade: diminuição da distribuição dos bloqueadores por queda da água corporal e


concentração albumina

disfunção de órgãos: metabolização limitada por disfunção hepática ou renal

acidose: interfere no efeito de antídotos em reverter o bloqueio

(Brull, 2015)
Anestesia geral: inalatória
A concentração e absorção do anestésico inalatório depende da concentração alveolar
mínima (CAM).
A CAM é definida pela a concentração alveolar minima do anestésico que previna a
resposta motora a estimulos. Quanto menor a CAM, maior a potência do fármaco.

Fatores de influência
• fluxo sanguíneo: débito cardíaco
• taxa de ventilação alveolar
O transporte do anestésico
• coeficiente sangue/gás: solubilidade no
depende:
sangue
• coeficiente óleo/gás: solubilidade na
gordura

Os anestésicos inalatórios são os mais utilizados na manutenção da anestesia:

 precisão no controle do nível de profundidade anestésica


 possibilidade de utilização como agentes anestésicos únicos em determinadas
situações clínicas
 pequeno custo operacional quando utilizado em baixo fluxo
 potencialização do bloqueio neuromuscular, reduzindo a necessidade de relaxantes
musculares
 rápido despertar
(Cangiani, 2006; Junior,2011; Ramaiah, 2015)
Características dos anestésicos inalatórios: velocidade de indução e potência

Fármaco Coeficiente Coeficiente Efeitos


sangue/gás óleo/gás
(indução) (potência)
ÓXIDO NITROSO ++ + - anestésico gasoso
(MAIOR CAM) - não produz anestesia utilizado sozinho: associação com
os halogenados para reduzir a depressão respiratória e
circulatória

DESFLURANO + ++ - rápida indução e recuperação


- irritante para via aérea
- potente vasodilatador
SEVOFLURANO +++ +++ - rápida indução, recuperação e mudança de planos de
anestésicos
- depressão da contratilidade cardíaca, reduzindo consumo
de O2
- depressão respiratória

HALOTANO ++++ ++++ - eliminação hepática


(MENOR CAM) - ação depressora central
- broncodilatador: indicado para asmáticos
- redução da PA e bradicardia sinusal
- diminuição do fluxo sanguíneo renal e filtração glomerular
- elevação da PIC

(Cangiani, 2006; Junior,2011; Ramaiah, 2015)


Histórico da profissão: enfermagem em anestesia
A especialidade de enfermagem em anestesia foi a primeira especialidade clínica desenvolvida nos
Estados Unidos.

fundação da International
a enfermeira Alice Magaw Federation of Nurse
publicou o estudo Fundação da National Anesthetists (IFNA),
“Observations on 1902 Association of Nurse composta por 11 países
cases of anesthesia”, Anesthetists, renomeada europeus que possuem curso
caracterizado pelo em 1939 para American de enfermagem em
primeiro artigo sobre a Association of Nurse anestesia, dentre eles França
prática de anestesia por Anesthetists (AANA) e Reino Unido
enfermeiros

1877 1899 1914 1931 1945 1989

primeiros registros de Enfermeira Agatha


Hodgins integrou a a AANA forneceu o primeiro
cuidado em anestesia título de enfermeiro
executados pela equipe do Dr George
Crile e desenvolveu o anestesista como Certified
religiosa Mary Registered Nurse Anesthetists
Bernard no Hospital ensino de médico,
dentistas e enfermeiros (CRNA)
St Vicent, Pensilvânia
na Europa, durante a 1º
Guerra Mundial

(Garde,1996;AANA,2020)
Enfermagem perioperatória no Brasil

Lançamento pela
SOBECC da primeira
edição das práticas
criação da lei do exercício recomendadas para
profissional de atuação do enfermeiro em
enfermagem centro cirúrgico

1978 1986 1991 2000 2013

Formação da
Castelhanos define o SOBECC
processo de Lei 12.842 : exercício
enfermagem em da anestesia privativo
centro cirúrgico, do médico
SAEP

(Castellanos, 1990; Brasil, 2013; SOBECC,2017)


Atuação: enfermeiro de centro cirúrgico brasileiro

Formação Requisitos Vinculo empregatício


* contratação
* especialização *graduação em
institucional
(variável) enfermagem
* residência (2 anos) * especialização
* título de especialista (de acordo com a
pela SOBECC (após instituição de
5 anos de prática) trabalho) - monitorização intraoperatória
- auxílio na anestesia
- administração de medicamentos
- sondagem vesical
assistencial - posicionamento cirúrgico

atuação - dimensionamento da equipe de


enfermagem
profissional gerencial - seleção e aquisição de
materiais/equipamentos

- elaboração da SAEP
planejamento - dimensionamento das salas de cirurgia
- previsão e provisão de materiais e
equipamentos para os procedimentos

(Castellanos, 1990; SOBECC,2017)


Cuidados de enfermagem: anestesia regional
confirmar com o anestesiologista o tipo de anestesia
Pré-
procedimento -separar materiais:

-luva estéril

-clorexidina alcoólica ou PVPI tintura

-agulha e kit de punção


-anestésico local

-cateter peridural

-pacote de gazes

(Junior,2011)
Durante o explicar ao paciente como será o
procedimento procedimento

posicionar de acordo com a solicitação


do anestesiologista e tipo de intervenção

oferecer materiais de maneira asséptica

atentar para a manutenção de acessos


e dispositivos de monitorização

observar queixas do paciente: dor,


alterações de sinais vitais,
movimentação e paresia de MMII

(Junior, 2011)
 Pós- procedimento

auxiliar o anestesiologista no reposicionamento do paciente na mesa cirúrgica


desprezar materiais utilizados
registrar no prontuário o procedimento realizado e intercorrências
* No uso de analgesia peridural *
solicitar ao serviço de farmácia a solução analgésica prescrita pelo anestesiologista
- registrar no prontuário o posicionamento do cateter, tipo de curativo
anotar o horário e dose de administração de opióide
providenciar bomba de analgesia

(Junior,2011)
• Equipamento de anestesia
Aparelho destinado a administração de gases e/ou vapores anestésicos ao
paciente, através de respiração espontânea ou controlada, manual ou mecânica.

Composição

A- SEÇÃO DE FLUXO CONTÍNUO


Conexões de fontes de gases (oxigênio, óxido
nitroso e ar comprimido).
C Vaporizador

B- SISTEMA RESPIRATÓRIO
-oferece mistura de gases e/ou vapores
anestésicos
-renovação da fração expirada de gás carbônico
B A
- aquecimento e umidade das vias aéreas

C-VENTILADOR

(Junior,2011; Longnecker,2012)
Atuação profissional e mudança da prática brasileira
Protocolo assistencial de enfermagem em anestesia

OBJETIVOS

✮ planejamento da assistência durante o procedimento anestésico

✮ fundamentação teórica sobre os cuidados executados na equipe: enfermeiro e anestesista

✮ uniformidade e registro da assistência executada

(Lemos, 2017)
Estrutura do protocolo assistencial

Organizar - avaliação de materiais necessários


PRÉ-INDUÇÃO - teste de equipamentos
- registro de falhas e indisponibilidade

Assistir - checagem e avaliação do paciente


PERÍODO INDUÇÃO - monitorização e preparo anestésico
- registro dos cuidados e intercorrências

Controlar - suporte e controle pós-anestésico


REVERSÃO
- transferência do cuidado

(Lemos, 2017)
 Antes da indução anestésica

1) Funcionamento do equipamento de anestesia

2) Verificar funcionamento e disponibilidade dos equipamentos necessários, de acordo com a cirurgia

- sistema de monitorização

- mesa cirúrgica

- manta térmica

- bomba de infusão

3) Avaliar disponibilidade de medicamentos

- anestésicos de acordo com o tipo de anestesia proposta

- medicamentos de emergências cardiorrespiratórias


4) Materiais para via áerea

- Organizar e disponibilizar materiais de acordo com o tipo de cirurgia e paciente

5) Via aérea difícil e materiais


6) Organizar materiais para punção venosa periférica

7) Confirmar disponibilidade de materiais para punção de acesso venoso central


e arterial

8) Organizar materiais de sondagem vesical de demora

9) Registrar falhas de equipamentos

10) Registrar indisponibilidade de materiais solicitados


 Indução anestésica
1) Conferir no prontuário os documentos do
paciente
 nome
 número do prontuário
 data de nascimento
 ficha de visita pré-anestésica
 termo de consentimento da anestesia
 histórico de saúde
 termo de consentimento da cirurgia
 verificar a presença de alergias
 exames disponíveis
 medicamentos em uso
 confirmar a administração de medicamento pré-
anestésico
2) Orientações ao paciente

 transferir o paciente para mesa cirúrgica


 explicar os procedimentos que serão realizados (monitorização,
punção de acesso venoso, administração de medicamentos para
anestesia)

3) Monitorizar o paciente com:

 eletrocardioscópio
 pressão arterial não-invasiva
 oxímetro de pulso
 termômetro
 Indução anestésica
4) Preparo anestésico

 comunicar ao anestesiologista a contra-indicação para punção de membro do paciente


 auxiliar o anestesiologista na punção de acesso venoso
 posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal, posição olfativa
 colocar coxim occipital, de acordo com a solicitação do anestesiologista
 auxiliar o anestesiologista na ventilação do paciente, posicionando máscara facial para
oferta de oxigênio
 verificar integridade do cuff da cânula de intubação solicitada pelo anestesiologista

 realizar manobra de Sellick: compressão da cricóide


 realizar manobra de BURP: deslocamento manual da laringe posterior, superior e lateral direita
 Indução anestésica

5) Registrar no prontuário do paciente

 sinais vitais antes e após indução anestésica

 número do tubo endotraqueal

 tipo de anestesia

 material utilizado no fechamento ocular

 intercorrências ocorridas na indução anestésica


 Reversão da anestesia

1) Controle pós-anestésico

 auxiliar o anestesiologista na aspiração traqueal do paciente

 transferir sistema de monitorização para o monitor de transporte

 transferir o paciente para maca de transporte

 ofertar oxigênio ao paciente de acordo com saturação de oxigênio

 realizar passagem de plantão para o enfermeiro da unidade de destino do paciente

 realizar transporte do paciente para unidade crítica junto com o anestesiologista

2) Ao término da anestesia anotar no prontuário do paciente

 sinais vitais

 característica e volume do débito de sondas

 característica e volume do débito de drenos

 evolução de enfermagem
Referências
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