Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Anamnese: o profissional deve estar atento a presença ou histórico de problemas médicos que
possam afetar a segurança do tratamento que planeja fazer.
Exame físico: deve estar apto a diagnosticar qualquer condição que afete a saúde da região
oral e maxilofacial.
Permite ao cirurgião
Tipo de cirurgia
Situação de cirurgia
- Emergência: condição de risco de vida e requer ação imediata, apresentam riscos graves –
TCE, trauma facial grave, infecções cervicais profundas, etc.
- Urgência: cirurgia necessária dentro de poucas horas, apresenta riscos moderados – trauma
facial moderado, infecções de espaços primários, etc.
- Local + Sedação: a sedação também pode ser feita pelo dentista, sendo um “sono induzido
por medicamentos”, que deve ser acompanhada pela anestesia local da mesma forma.
- Pacientes com acompanhamento médico regular e atestado médico para não precisar fazer o
risco cirúrgico, apenas verificar hemograma e coagulograma basicamente.
- ASA III: risco moderado por conta da condição sistêmica mais grave
- ASA V: sem chances de sobreviver sem a cirurgia, mas ao mesmo tempo representa grandes
risco
- ASA VI:
Estabelece o risco de ASA + dificuldade de intubação sendo classe I de maior facilidade e classe
IV de maior dificuldade, representando maior risco.
Classe I: visualização completa da orofaringe, espaço visível entre dorso da língua e palato
mole
Anamnese Sugerida
- Tratamento médico atual (“Está fazendo algum tratamento médico?”; “Está fazendo uso de
algum medicamento?”; “Qual(is)?”)
- Cirurgias recentes
Revisão do Sistemas
1. Problemas cardiovasculares
- Tratamento médico:
1. Modificação do modo de vida do paciente – parar de fumar, perder peso, reduzir ansiedade
e tensão;
3. Tratamento cirúrgico
6. Considerar o uso de sedação consciente – não vai submeter o paciente ao estresse, sendo
uma maneira de proteção a esse paciente;
7. Boa anestesia;
- Cuidados:
Estudar:
- Tratamento médico: restrição do sal na dieta, repouso no leito, diuréticos podem ser usados
e uso de medicamentos.
- Adiar o tratamento até que a função cardíaca tenha sido medicamente melhorada e o
médico acredite que o tratamento seja possível;
1.6.Arritmia: é um distúrbio do ritmo normal do coração, que pode ter origem em distúrbios
nos átrios ou ventrículos. Frequentemente, representam manifestações de cardiopatia
aterosclerótica subjacente. Arritmias significativas aumentam o risco de angina, IAM, ICC e
AVC. São verificadas através do exame de eletrocardiograma. Procedimentos simples.
Procedimentos mais complexos possuem a necessidade de exames complementares,
como o de risco cirúrgico.
- Cuidados
- Equipamentos elétricos, como bisturi elétrico, não podem ser usados em pacientes
com marcapasso.
Enxerto vascular de artéria coronária: são tratados de forma similar aos que tiveram IAM. Os
procedimentos maiores somente realizadas 6 meses após o procedimento cirúrgico.
2. Problemas pulmonares
2.1 Asma: condição caracterizada por um estreitamento reversível das vias aéreas. É
resultado da constrição dos músculos lisos que revestem os brônquios, do edema da
mucosa bronquial e da formação de muco viscoso. Clinicamente, o paciente apresenta
episódios de falta de ar e sibilos (chiado na respiração do paciente causado pelo
turbilhonamento na passagem do ar pelas vias)
- Tratamento médico: evitar fatores que podem desencadear a crise, identificando os gatilhos
para as crises, tratamento medicamentoso – broncodilatadores e corticosteróides (anti-
inflamatório esteroidais – previne edema)
- Cuidados
2.2 Bronquite crônica – DPOC: doença crônica que produz uma obstrução permanente das
vias aéreas. Sua causa principal é o fumo. O enfisema e a bronquite são as duas formas
mais comuns de DPOC.
- Constrição do músculo liso dos brônquios + produção de muco viscoso + edema da
mucosa bronquial
- Enfisema: é uma doença que afeta as vias aéreas distais, causando destruição do
parênquima pulmonar e perda da elasticidade das paredes alveolares, perdendo a
capacidade de trocas gasosas.
- Depressores respiratórios – alguns sedativos, benzo
3. Problemas renais
3.1 Insuficiência renal crônica: incapacidade de filtragem dos glomérulos renais, evoluem
naturalmente para a diálise renal. Entre as causas mais comuns:
- Nefrosclerose secundária à hipertensão arterial sistêmica de longa duração;
- Nefropatia diabética;
- Pielonefrite;
- Intoxicação renal pelo abuso de AINES.
4. Problemas endócrinos
4.1 Diabetes Mellitus: insuficiência relativa ou absoluta da insulina
- Tipo I (hereditária, congênita): pacientes insulinodependentes, produção de insulina
pancreática é comprometida e reduzida, capacidade de armazenamento reduzida nos
músculos, fígado, com hiperglicemia.
- Tipo II (adquirida): não insulinodependentes, receptores dos órgãos estão
comprometidos, capacidade de armazenamento reduzida e hiperglicemia.
- Principais sintomas: polidipsia, poliúria, polifagia e perda de peso, apetite aumentado
- Mictúria
- Ingerir açúcar normalmente no dia do procedimento cirúrgico a fim de evitar
complicações, com exceção de procedimentos em anestesia geral
- Estresse – hipoglicemiante
- Antibioticoprofilaxia – tratar infecções odontogênicas agressivamente
- Atender no primeiro horário
Reação de cascata a fim de quebrar a protrombina (II) Trombina ativa que vai ativar a
quebra de fibrinogênio em fibrina que vai se unir ao coágulo tampão hemostático definitivo
- Insuficiência da medula óssea: por medicamentos, deficiência de vit B12, infiltração tumoral
(leucemia, câncer metastático)
- Trombocitopatia
- Alterações adquiridas
- Alertar que pode gerar um sangramento maior, leve e contínuo – colocando gaze, curativo
compressivo realizando a compressão no local
- Exames pedidos para avaliar número e função das plaquetas e fatores da coagulação -
Coagulograma
- Uso de novalgina
1. Alergia
2. Doenças malignas
3. Metemoglobinemia – síndrome causada pelo aumento da concentração
metemoglobina (MetHb) no sangue.
Bruno.dias@prof.unifase-rj.edu.br