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AVALIAÇÃO PRE-ANESTÉSICA

Nome, RG, espécie (cuidado com erros na identificação, ou quando animal não esta
identificado), raças Anestesio

( raças predispostas a algo, como dose em Boxer pode dar hipotensão, então diminuir a dose,
nas raças mais sensíveis), sexo, idade (doenças associadas devido a sua predisposição, como
animais mais velhos pensar em doenças especificas ),e peso (deve-se saber o peso ideal,
devido a dosagem dos anestésicos, e também peso errado pode gerar sim processo judicial).

- Anamnese/ Histórico

Colocar informações importantes como a cirurgia que ele vai fazer e se há doenças. Afecções
concomitantes (nefropata ? cardiopata?), histórico familiar, sinais e sintomas sem reporte na
anmenese (há 10 dias atrás quando passou em consulta não tinha, e passou a ter antes da
cirurgia), uso de medicação continua ( medicamentos podem interferir na anestesia como a
Ranitidina que altera a metabolização. Fluido com Doxamicina só pode entrar para cirurgia se
tiver o eco, pois pode gerar uma cardiomiopatia dilata. Comportamento, há animais que não
deixam o veterinário mexer, interferindo no seu exame. Podendo deixar padrões alterados,
mascarando por exemplo arritmias em animais cardiopatas, aumentando a pressão devido o
stress, etc.

- Exame físico

Inspeção: obesos mórbidos ou caquéticos, são os que chamam atenção, então identificar.
Animais caquéticos não podem tremer de frio retirando reservas energéticas dele, dando
fluido aquecida. Pacientes oncológicos pode aumentar metástase.

Lesões ou afecções superficiais, cuidado com manipulações com animais, eles podem já estar
machucados e o tutor alegar que o mesmo se feriu no local.

Mucosas, observar se a mesma se encontra pálidas, congestas, cianótica, ictérica.

Sinais e sintomas que não apresentavam no exame físico anteriormente.

Diarreia, vomito avaliar. Aumentar fluido no pós para evitar desidratação.

Auscultação: Deve sempre auscultar pulmão e coração (ruminantes é ruminal, e equinos


intestinal). Apresentar exames complementares se caso tiver, caso não tenha é obrigatório
auscultação do paciente.

Palpação: Pulso, verificar na anestesia.

Grau de desidratação, palpação abdominal retal (grandes animais)

Referencias anatômicas

Superfície corpórea, anestesia local principalmente, se animal for gordinho e dar peledural
pode interferir. Peledural em animal com piodermite não pode, deve-se pensar em outras
alternativas.
Exames complementares: pode ser qualquer exame desde que tenha um critério para isso.
Exame Radiográfico, Exame Ultra-sonográfico, Eletrocardiográfico, Ecocadiográfico, Outros
(microbiológico, fezes, tomografia, RM, etc). Hoje em dia deve ser feito pelo menos um
hemograma.

Critérios: sinais ou sintomas reportado em anamnese, deve fazer exames complementares


para tal afecção dita. Estabilizar animal antes para que seja posteriormente encaminhado por
exemplo se for cardiopata. O procedimento cirúrgico (hepatotectomia por ex deve ser feito o
teste de coagulação anteriormente), uso de antiinflamatorios controlados, monitorar função
renal desse paciente. E fatores predisponentes, como por exemplo gatos idosos –
predisposição a problemas renais.

Risco Anestésico (American Society of Anesthesiology)

 ASA I – animais sadios sem doença detectável – cirurgia eletiva

 ASA II – doença sistêmica leve a moderada completamente controlada (anemia


discreta, diabético controlado)

 ASA III – doença sistêmica moderada a grave, porém não incapacitante (hipertenso,
doente renal, mas não insuficiente)

 ASA IV – doença incapacitante que oferece risco constante a vida (insuficiente renal)

 ASA V – associação de doenças incapacitantes, onde está certo o óbito sem cirurgia e
tem pequenas chances com a cirurgia (piometra com choque séptico)

 E – emergência , onde não é possível avaliar adequadamente o paciente, pois está


correndo risco eminente de vida (atropelado sangrando muito). (Não é urgência).
Associado sempre aos números citados acima.

TIME: 39:14

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