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Avaliação

e Medicação Pré
Anestésica em Pequenos
Animais

M.V. Esp. Luciana Kinoshita


Licenciatura em Ciências Biológicas – Unicamp
Campinas
MV Formada pela USP – São Paulo
Residência em Anestesiologia – Unesp Botucatu
Especialista Lato Sensu pela PAV – São Paulo
O que você vai aprender nessa aula
•  Planejamento
•  Previamente à anestesia
•  Paciente (espécie, raça, idade)
•  Classificação de risco anestésico
•  Exames complementares
•  Procedimento cirúrgico


O que você vai aprender nessa aula
•  Planejamento
•  No dia da anestesia
•  Pré anestesia
•  Avaliação clínica do paciente e exames
complementares
•  Cálculo de doses, taxas, diluições
•  Check list de equipamentos e materiais
•  Indução
•  Manutenção
•  Recuperação
O Que é Anestesia?
A anestesia é o processo de eliminar a dor —podendo
ou não reFrar a consciência e dar relaxamento
muscular— por meio de fármacos, com o objeFvo de
trazer conforto ao paciente para ser submeFdo a
exames e procedimentos cirúrgicos que possam trazer
desconforto ou ansiedade. A administração deve
sempre ser realizada e acompanhada por um médico
anestesista, que faz o uso de monitorização para
checar os sinais vitais dos pacientes.
O Que é Anestesia?
Em outras palavras…

O paciente, inconsciente, depende totalmente do
anestesiologista para que suas funções vitais sejam
preservadas!

Um profissional que
cuida do mais
importante em uma
cirurgia à A VIDA!
Um Bom Anestesista
Atento, organizado, sistemá3co, boa
comunicação


Anestesia é como pilotar avião!
Uma boa anestesia
•  Planejamento
•  Solução de possíveis problemas
•  Visualização de todo o procedimento
•  Obter todas as informações do paciente,
procedimento, cirurgião
•  TODOS OS FÁRMACOS CALCULADOS
•  Rever técnicas u\lizadas
•  Check-list de equipamentos
•  SEM PRESSA
•  Só porque acordou não quer dizer que foi
uma boa anestesia.
Avaliação Pré Anestésica

A avaliação pré-anestésica é ponto crí3co para a


segurança da anestesia, pois promove a
iden3ficação de fatores de risco individuais e
alterações fisiológicas subjacentes ou
comprome3mento patológico que afetarão o
plano anestésico.
Obje\vos Avaliação Pré Anestésica

•  Condição clínica (`sica) do paciente


–  Presença ou ausência de doença
–  Gravidade da dor
–  Nível de estresse

•  Descoberta de condições ocultas que possam


causar problemas durante a anestesia
–  Prevenção de problemas
–  Planejar soluções
Antes da Anestesia
•  Iden\ficar o paciente
•  Necessidade de uso de fármacos seda\vos em casa à
pacientes agressivos ou muito ansiosos
•  Gabapen\na, trazodona
Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Espécie

Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Espécie: Silvestres (contenção química)

Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Espécie
•  Gatos: contenção / excitação (abordagem Cat Friendly)
–  Metabolização de fármacos: ➡︎glucoronidação hepá\ca


Avaliação Pré Anestésica
•  Iden\ficação do paciente
–  Espécie

Avaliação Pré Anestésica
•  Iden\ficação do paciente
–  Espécie: Gatos à abordagem cat friendly

👍
Par\cularidades dos Felinos
!Ambiente Cat Friendly: minimizar estresse"
–  Sala de atendimento própria
–  Ambiente silencioso
•  Máquina de tosa própria, silenciosa
–  Uso de feromônios (Feliway)
•  Ambiente
•  Mãos
•  Roupas
–  Cuidado com ODORES fortes
Par\cularidades dos Felinos
•  Abordando o felino
–  Na espera: colocar a caixa de transporte em
prateleiras altas
–  Abrir a porta da caixa de transporte enquanto faz
anamnese
–  Deixar explorar o ambiente (sala fechada!) à
felinos se sentem confortáveis no controle da
situação
Par\cularidades dos Felinos
•  Abordando o felino
Par\cularidades dos Felinos
•  Abordando o felino
–  Uso do catnip
–  Não re\rar o animal à força da caixa, e sim
encorajá-lo a sair
–  Se não sair: re\rar o tampo superior
–  Cobertores com o cheiro do gato e do lar
Par\cularidades dos Felinos
•  Abordando o felino
–  “Menos contenção é sempre a melhor
contenção.” (RODAN, 2012)
•  Não recomendado contenção pelo pescoço à
ansiedade e medo pela perda do controle
•  Ao inves: realizar massagem em cabeça, redor das
orelhas e queixo
•  Distrair o gato ao realizar exame `sico ou colheita de
sangue
Par\cularidades dos Felinos
Par\cularidades dos Felinos
•  Anamnese
–  FIV/FelV: Miou testou!
–  Gato: vive solto? Preso?
–  Doenças prévias?

•  Exame `sico
–  Iniciar com carinho!
–  Odores: principalmente boca
–  Pelos limpos?
Par\cularidades dos Felinos
!Contenção:


Par\cularidades dos Felinos
!Aplicação SC/IM:


Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Raça: Braquicefálicos

Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Raça: galgos
–  Gigantes x miniaturas

Avaliação Pré Anestésica
•  Farmacogené\ca!
Avaliação Pré Anestésica
•  Farmacogené\ca!
–  Inicialmente: apenas a baixa quan\dade de
gordura limitava a redistribuição de fármacos
lipo`licos do cérebro para os tecidos gordurosos
periféricos aumentando o tempo de inconsciência
–  Atualmente: deficiência citocromo P450 envolvido
no metabolismo de anestésicos pode retardar
recuperação.
Avaliação Pré Anestésica
•  Farmacogené\ca!

Avaliação Pré Anestésica
•  Iden\ficação do paciente: Gene MDR-1
Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Gene MDR-1

hnp://www.wisdompanel.com/mdr1_disease_screening/
Avaliação Pré Anestésica
•  Iden\ficação do paciente
–  Raça: Collie
•  Outras: Pastor de Shetland, Pastor Australiano, Border
Collie, Old English Sheepdog, Pastor Australiano Mini,
Pastor Alemão, Pastor Suíço, SRD, Silken Windhound e
Whippet
•  Gene MDR-1

Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Gene MDR-1

hnp://gsdpituitarydwarfism.weebly.com/mdr1.html
Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Gene MDR-1

hnp://vcpl.vetmed.wsu.edu/problem-drugs
Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Temperamento
•  Segurança! Avaliar necessidade
de contenção química
•  Estresse da contenção `sica
pode ser muito deletério!


Avaliação Pré Anestésica
•  Iden\ficação do paciente
–  Temperamento
•  Segurança! Avaliar necessidade
de contenção química


Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Idade
•  Idosos: mais que 75% da
expecta\va de vida
•  Metabolização lenta
•  Intolerantes à depressão cardio-
vascular
•  Evitar extremos!


Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Idade (Filhotes até 2 meses)
•  Hipoglicemia (maior taxa meta-
bólica e baixo estoque de glicogê-
nio hepá\co)
•  Sistema enzimá\co imaturo
•  Centro termorregulador imaturo
•  Rim imaturo não concentra urina
–  Desidratação!


Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Idade (Filhotes até 2 meses)
•  Altas FC para manter PA
–  Evitar bradicardias
•  Acesso vascular dificultado
–  Alterna\va: intraóssea


Avaliação Pré Anestésica

•  Iden\ficação do paciente
–  Sexo
•  Sem influência (temperamento garanhões)
–  Estado reprodu\vo
•  Gestantes / cio


Avaliação Pré Anestésica

•  Anamnese
–  Entrevista pré anestésica: tutor!
•  Confirmar JEJUM
•  Queixa principal
•  Doenças anteriores
•  Anestesias anteriores
•  Alergias à medicações/substâncias
•  Medicações em uso e úl\ma administração
•  Transfusões sanguíneas prévias
Avaliação Pré Anestésica

•  Uso de drogas ilícitas


Avaliação Pré Anestésica
•  Uso de drogas ilícitas


Vesp Campinas
Avaliação Pré Anestésica
•  Anamnese
–  Jejum
•  Alimentar:6-8 horas
•  Hídrico: 2-4 horas ou ausência (cuidado em dias
quentes!)
•  Lactentes: não
•  Até 2 meses de idade: máximo 2 horas


Avaliação Pré Anestésica

•  Jejum convencional
–  Doenças relacionadas a refluxo gastro-esofágico
–  Cirurgias intes\nais (obstrução intes\nal)
–  Obesidade mórbida
–  Esvaziamento gástrico diminuído


Avaliação Pré Anestésica
•  Jejum: Guideline AHAA 2020

Avaliação Pré Anestésica
•  Anamnese: Avaliação por Sistemas SNC:
convulsões
Sist.
Gastrintes\nal:
Vômitos/ diarréia
Sist. Endócrino:
Diabetes, hipo/
hiper\reoidismo

Sist. Hematológico:
Transfusões recentes, Sist. Resp:
anemias tosse,
dispnéia,
secreções
Sist. Cardiovascular:
Tosse, cansaço fácil,
ascite, síncope,
hábitos urinários…
No dia da Anestesia
•  Pré anestesia
•  Exame `sico
•  O ideal é a realização de exame `sico 12-24 horas
antes da anestesia, e repe\do momentos antes do
procedimento
•  Avaliar clinicamente o paciente: ausculta cardíaca e
pulmonar detalhada, pulsação periférica, parâmetros
hemodinâmicos, PAS, FC, FR, mucosas, hidratação,
aparência dos pêlos
•  Evitar induzir anestesia geral em pacientes
hemodinamicamente instáveis!
No dia da Anestesia

37,2
Avaliação Pré Anestésica
•  Anamnese
–  Uso de medicações (principalmente cardiopatas)
•  iECA (inibidores da enzima conversora de
angiotensina): Enalapril, captopril à vasodilatação
periférica e hipotensão, hipercalemia moderada à
re\rar no dia da cirurgia
•  Gabapen\na à diminuir doses dos fármacos seda\vos


Avaliação Pré Anestésica
•  Anamnese
–  Uso de medicações
•  Diuré\cos: furosemida
–  Hipovolemia, hipocalemia
–  Desidratação subclínica revelada na anestesia


Avaliação Pré Anestésica
•  Anamnese
–  Uso de medicações
•  Barbitúricos: fenobarbital (gardenal)
–  Indutor enzimá\co à pode aumentar a biotransformação de
fármacos e sua toxicidade (reduzir a dose)
–  Pode persis\r até 30 dias da suspensão


Avaliação Pré Anestésica
Avaliação Pré Anestésica
•  Anamnese
–  Anestesias prévias
•  Protocolo
•  Qual procedimento
•  Complicações?
•  Como foi a recuperação
•  Alergia à algum fármaco: meperidina, propofol


Avaliação Pré Anestésica
•  Exame Físico
–  Peso: pesar sempre (principalmente filhotes em
crescimento)
–  Cálculo pelo peso magro
–  Cons\tuição `sica/estado nutricional


Avaliação Pré Anestésica
•  Exame Físico
–  Cons\tuição `sica/estado nutricional
•  Desnutridos à hipoproteinemia à maior fração livre
de fármacos
–  ⇓ resposta imunológica, maior sensibilidade aos anestésicos


Avaliação Pré Anestésica
•  Exame Físico
–  Hidratação
•  TPC, elas\cidade da pele, coloração da mucosa


Avaliação Pré Anestésica
•  Exame Físico

–  Auscultação cardíaca e respiratória


•  Pulmões: sibilos, estertores
•  Amplitude da respiração: abdominal/torácica
•  Coração: sopros, arritmias, propagação de bulha, FC
–  Qualidade do pulso periférico


Avaliação Pré Anestésica
Avaliação Pré Anestésica
•  Exames Complementares


Avaliação Pré Anestésica
•  Exames Complementares
–  Bom senso
–  Olhar clínico
–  Tutor com baixo poder aquisi\vo


•  Exames Complementares


•  Em 1293 de 1537 cães (84,1%) exames desnecessários
–  63,8% ASA I
–  28,5% ASA II
–  7,6% alto risco
•  Cirurgia adiada em 10 cães (0,8%)
•  Terapia pré-anestésica em 19 animais (1,5%)
•  Mudança de protocolo em 2 cães (0,2%)
•  Conclusão: exames laboratoriais irrelevantes, problemas
potenciais iden\ficados na anamnese e exame `sico
•  Exames devem ser solicitados com base em:
–  Anamnese, exame `sico, histórico médico, e invasividade do
procedimento

•  Hemoglobina ou hematócrito: não indicado


ro\neiramente
–  Indicado: de acordo com procedimento, extremos de idade,
histórico de anemia, sangramento e outras desordens
hematológicas

•  Em humanos! Eles falam!


•  101 cães > 7 anos
–  30 cães: novos diagnós\cos
•  13: cancelamento anestesia

•  Exames pré-anestésicos importantes em pacientes


geriátricos (30% sem sinais de doença)
Mínimo: VG/PT
–  Centrífuga microhematócrito R$ 1400-3000
–  Refratômetro R$ 300-1000
–  Capilares R$ 6 (100 unidades)
–  Massa seladora R$ 25
Pit Bull, 6 anos, re\rada de tumor próximo
ao pênis (sangrando há 2 semanas)

•  HT 9% !!!!!!
Pit Bull, 6 anos, re\rada de tumor próximo
ao pênis (sangrando há 2 semanas)
•  HT 9% !!!!!!
Pit Bull, 6 anos, tumor em região perineal
ulcerado
•  HT 8% !!!!!!
Pinscher, 12 anos, hérnia inguinal com intes\no
encarcerado, com edema pulmonar (cardiopata
descompensada)
Pinscher, 12 anos, hérnia inguinal com intes\no
encarcerado, com edema pulmonar (cardiopata
descompensada)
Pit Bull, 11 anos, re\rada de
hemangiossarcoma e criocirurgia

•  Hemograma e bioquímico OK
•  Sem avaliação cardíaca
Pit Bull, 11 anos, re\rada de
hemangiossarcoma e criocirurgia
•  Exemplos do co\diano
–  Gatos obstruídos: potássio!
•  Exemplos do co\diano
–  Animais jovens-adultos com sinais clínicos de
cardiopa\a, ou alteração na auscultação: ECG +
ecocardiograma!
•  Exemplos do co\diano
–  Filhotes, adultos com anorexia, êmese, diarréia,
shunt portossistêmicos, diabé\cos, insulinomas:
glicemia, potássio, albumina
Exemplos
•  Exemplos do co\diano
–  Torção vólvulo-gástrica: Hemogasometria
•  Exemplos do co\diano
–  Piometras: glicemia, hemogasometria e função
renal!
•  Exemplos do co\diano
–  Boxers, schnauzers, sem clínica de cardiopa\a
com mais de 5-6 anos: indicado realizar exame
cardiológico!
•  Exemplos do co\diano
–  Ressonância e tomografia: função renal SEMPRE
à contraste

•  Exemplos do co\diano
–  Animais com comprome\mento pulmonar:
hemogaso arterial (função pulmonar)
Risco Anestésico

Nenhum avião
simplesmente
cai do céu… é
uma sequência
de fatores, e
geralmente, o
fator humano
está incluso...
Risco Anestésico
•  Acidentes não acontecem, eles são
construídos PASSO a PASSO!

Risco Anestésico
•  Acidentes não acontecem, eles são
construídos PASSO a PASSO!

Risco Anestésico
•  Acidentes não acontecem, eles são
construídos PASSO a PASSO!

Risco Anestésico
•  Acidentes não acontecem, eles são
construídos PASSO a PASSO!

Risco Anestésico
•  Acidentes não acontecem, eles são
construídos PASSO a PASSO!

Risco Anestésico
•  Acidentes não acontecem, eles são
construídos PASSO a PASSO!

Avaliação Pré Anestésica
•  Classificação do risco anestésico-cirúrgico

PACIENTE
•  Experiência •  Cirurgia
•  Tempo de extensa
procedimento •  Estado `sico
•  Habilidade e
•  Escolha •  Anestesiar
experiência
correta de quando es\ver
fármacos
•  Instalações
na melhor

•  CHECK LIST condição
possível
ANESTESISTA CIRURGIÃO
ANESTESIA CIRURGIA
Amigos, na
medida do
possível
Avaliação Pré Anestésica
•  ASA


Complicações pré anestesia
Complicações pré anestesia

•  Pacientes com doenças mais graves (ASA


≥ III) tem menor capacidade de
compensar as alterações
cardiopulmonares dos anestésicos à
toleram menos fármacos
•  Estabilizar paciente antes para reduzir o
ASA
Antes da Anestesia
•  Procedimento cirúrgico e técnicas anestésicas
uKlizadas

•  Invasividade e duração da cirurgia: antecipar nível de dor

•  Anestesia geral com via aérea patente


•  Procedimentos invasivos e longos, ou em pacientes com
via aérea comprome\da

•  Sedação para procedimentos breves e não invasivos


(procedimentos diagnós\cos por ex)
Antes da Anestesia
•  Procedimento cirúrgico e técnicas anestésicas
uKlizadas

•  Sedação profunda pode não ser adequada a alguns
pacientes, à ︎ risco de morte

•  Anestesia geral pode ser a mais adequada para


pacientes geriátricos e comprome\dos
•  Menor estresse e maior monitoração

•  Alguns procedimentos limitam o acesso ao paciente


(cirurgias o‚álmicas ou odontológicas) à planejamento
de outras formas de monitoração e acesso ao cateter IV
Antes da Anestesia
•  Hora da realização do procedimento

•  Aumento de risco no final do dia ou após horário


comercial
•  Tempo inadequado para estabilização, disponibilidade
limitada de equipe e fadiga
•  Procedimentos de emergência ou urgentes, versus
agendados ou ele\vos
Antes da Anestesia
•  Hora da realização do procedimento

•  Procedimentos não emergenciais podem ser
reagendados para o próximo dia à tempo para
preparação e planejamento adequado.

•  Quando possível, os pacientes crí\cos devem ser


anestesiados no início do dia para permi\r o tempo
a d e q u a d o d e r e c u p e r a ç ã o c o m o a p o i o d o
anestesiologista.
No dia da Anestesia
•  Pré anestesia
•  Entrevista com tutor à esclarecimento do procedimento
anestésico e seus riscos

•  Termo de consenFmento livre e esclarecido assinado!

•  A comunicação com os donos do animal de es\mação


deve incluir uma descrição completa do procedimento
anestésico e uma discussão dos riscos potenciais.
No dia da Anestesia
•  Pré anestesia

•  Comunicar claramente ao tutor que o plano


individualizado de anestesia diminuirá a probabilidade de
complicações anestésicas durante o procedimento e no
período de recuperação.

O objeFvo geral da comunicação com o cliente é garanFr


que o tutor esteja confiante de que a equipe de anestesia
tem compaixão e empaFa, habilidade e conhecimento para
fornecer a anestesia mais segura possível para o pet.
Avaliação Pré Anestésica
•  Quando barrar?
–  Risco x bene`cio
–  Instabilidade hemodinâmica
–  Arritmias graves em
procedimentos ele\vos
–  Edema pulmonar
–  Ausência de jejum de sólidos
–  Anemia/trombocitopenia


•  Exemplos do co\diano
–  Canina, 1 ano, sopro sistólico em foco mitral,
bulha extra, bradicardia
–  ECG: bav 2o grau Mobitz \po I
–  Castração cancelada!
MPA – Casos clínicos
•  Teckel 16 anos limpeza de dentes, ansioso
–  Butorfanol 0,5 mg/kg IM (após 20 min)
–  Plaquetas no dia da anestesia: ZERO!! – Sem sinais
clínicos! - cancelado
Cálculos de doses, taxas, diluições
•  Concentrações mais freqüentes
–  mg/ml
–  mcg/ml
–  mg totais /frasco ou ampola
–  porcentagem (%)
–  UI/Kg


Cálculos de doses, taxas, diluições
•  Cálculo de volume do fármaco
•  PRECISO SABER

•  DOSE (ou TAXA), PESO E CONCENTRAÇÃO (na mesma


unidade!)

–  Volume (ml) = Dose (mg/kg) x Peso (kg)


Concentração (mg/ml)

–  Volume (ml/hr) = Taxa (mg/kg/hr) x peso (kg)
Concentração (mg/ml)
Cálculos de doses, taxas, diluições

–  Volume (ml) = Dose (mg/kg) x Peso (kg)
Concentração (mg/ml)

–  Volume (ml/hr) = Taxa (mg/kg/hr) x peso (kg)
Concentração (mg/ml)

•  Na dúvida, regra de três sempre!


Cálculos de doses, taxas, diluições
•  Concentração (quanto tenho de fármaco em 1 ml)
–  Ex: 1% (1 grama/100 ml)
•  1g = 1000mg
•  Tenho 1000 mg em 100 ml à 10 mg/ml
•  1% = 10 mg/ml

•  Para converter de porcentagem (%) para mg/ml à


mul\plicar o valor % por 10
–  Exemplos:
•  1% = 10 mg/ml
•  0,2% = 2 mg/ml
•  10% = 100 mg/ml


Cálculos de doses, taxas, diluições
•  Cuidado com alguns fármacos e suas
concentrações
–  Microgramas/ml
–  Miligramas/ml
–  Concentrações diferentes (meloxicam e acepromazina
de grandes e pequenos animais)
–  Norepinefrina e fentanil (rótulo)


Cálculos de doses, taxas, diluições
Ficha Anestésica
No dia da Anestesia
•  Pré anestesia
•  Ficha anestésica
No dia da Anestesia
•  Pré anestesia
•  Ficha anestésica
No dia da Anestesia
•  Check list de equipamentos

u  Cal sodada
q  Trocar regularmente de acordo com a recomendação do
fabricante (cal roxa, após 8 hrs de u\lização, EtCO2
reinalado acima de 6 mmHg)
q  A vida ú\l da cal varia com o tamanho do paciente e a taxa
de fluxo de gás fresco.
q  A mudança de cor não é um indicador preciso da
capacidade de absorção restante.
No dia da Anestesia
•  Check list de equipamentos

u  Oxigênio
q  Cer\fique-se de que as linhas de abastecimento estejam
conectadas e abertas
q  Cer\fique-se de que o fluxômetro esteja funcionando
q  Cer\fique-se de que haja um cilindro de oxigênio cheio e
outro reserva.
No dia da Anestesia
•  Check list de equipamentos

u  Tubos Endotraqueais e Máscaras


q  Tenha acesso a vários tamanhos de máscaras e tubos
endotraqueais (e máscaras laríngeas)
q  Forneça uma fonte de luz, como um laringoscópio.
q  Verifique a integridade do cuff e a quan\dade de ar necessária
para insuflar adequadamente o manguito (uso do cuffômetro).
No dia da Anestesia
•  Check list de equipamentos

u  Circuito respiratório
q  Consulte a documentação da máquina de anestesia para
procedimentos adequados de verificação de vazamentos.
q  Faça uma verificação antes de cada procedimento.
q  Selecione o tamanho e o \po apropriados de bolsa reservatório e
circuito respiratório.
q  Sistemas sem reinalação são geralmente usados em pacientes
com peso inferior a 5–7 kg
No dia da Anestesia
•  Check list de equipamentos

u  Gases inalatórios
q  Cer\fique-se de que há anestésico inalatório suficiente no
vaporizador.

u Eliminação de resíduos inalatórios


q  Verifique se há um sistema de eliminação em funcionamento.
q  Se es\ver usando um recipiente absorvente de carvão, cer\fique-
se de que haja capacidade suficiente restante para a duração do
procedimento.
q  Observe todos os regulamentos rela\vos à dispersão de gases de
anestesia residuais.
No dia da Anestesia
•  Check list de equipamentos

u  Equipamentos eletrônicos de monitoração,


bombas de infusão
q  Cer\fique-se de que os disposi\vos estão operacionais e
conectados a uma fonte de alimentação ou tenha reserva de
bateria adequada.
q  Verifique os alarmes para limites e a\vação.
No dia da Anestesia
•  Indução
•  Fármacos u\lizados
•  Acesso venoso!
•  Cateter de tamanho adequado
•  Esparadrapo, assepsia, PRN, tricotomia

•  Via aérea: sondas de 3 tamanhos, laringoscopio com luz,


abre-bocas, fixação da sonda, seringa para insuflar cuff

•  Pré-oxigenação: 3 min oferece 6 min de hemáceas 100%


oxigenadas!
No dia da Anestesia
•  Manutenção
•  PIVA, TIVA, anestesia locorregional à cálculos

•  Se uma técnica não der certo, ter uma segunda em mente!

•  Monitoração adequada
•  Necessidade de monitoração invasiva em cirurgias de
grande porte ou paciente instável
No dia da Anestesia
•  Recuperação
•  Necessidade de monitoração em pacientes instáveis ou que
ficaram instáveis no transanestésico

•  Conhecer as possíveis complicações que atrasam a


recuperação pós anestésica e sua resolução
•  Sobredose anestésica, hipoglicemia, hipotermia
No dia da Anestesia
•  Recuperação
•  Critérios para alta ou encaminhamento para internação

•  Comunicação com a equipe e tutor


•  Recomendações pós anestésicas
METADONA
MORFINA

ACEPRAN
MPA
•  Antes… anestesia/analgesia
–  MULTIMODAL: várias técnicas e abordagens
–  BALANCEADA: doses baixas com menores efeitos
colaterais: sinergismo


MPA
•  Antes… anestesia/analgesia
–  Recuperação mais rápida
–  Menor efeito colateral
–  Uso de diferentes fármacos
–  Doses baixas aumentam risco de “efeito teto” -
resistência


MPA
•  Finalidades
–  Preparar o paciente para anestesia
–  Sedação e/ou analgesia
•  Dor (avaliar!)
•  Segurança da equipe (animais agressivos/silvestres)
–  Relaxamento muscular


MPA
•  Finalidades
–  Diminuir secreções (vias aéreas e salivação)
–  Efeito an\-emé\co
–  Potencializar ação dos anestésicos
–  Indução e recuperação suaves !!!


MPA
•  Finalidades
–  Indução e recuperação suaves !!!


MPA
•  Finalidades
–  Indução e recuperação suaves !!!


MPA

•  Grupos:
–  controle
–  Presença dos pais
–  Medicação pré (midazolam oral 0,5 mg/kg)

•  Menores níveis de ansiedade no grupo pré medicado!


MPA


•  Menores níveis de ansiedade no grupo pré medicado!
–  Tanto em relação aos pais quanto às crianças

•  Quanto mais ansiosos os pais, mais ansiosas as crianças


–  Presença dos pais na indução pode reduzir a efe\vidade da
equipe, principalmente por:
•  Comentários, crí\cas, preocupação excessiva

•  Maior nível de ansiedade na indução sem MPA


MPA


•  Maior sa\sfação após todo o procedimento com
o grupo pré-medicado
•  Presença dos pais apenas em casos especiais e
com devida orientação para não atrapalhar o
trabalho da equipe!


MPA
•  Vias de administração


MPA
•  A escolha
Grau de sedação
requerido
Presença de dor
Estado geral

Fármaco(s)
Procedimento Afecções

Espécie Temperamento
MPA
•  Escolha de seda\vos e analgésicos pré-anestésicos
•  Conhecer in\mamente as classes de fármacos u\lizados,
seus efeitos desejáveis e indesejáveis
•  Separar visualmente os fármacos que serão u\lizados na
MPA, indução e manutenção

IDENTIFICAR TODAS
AS SERINGAS à
SERINGAS SEM
IDENTIFICAÇÃO =
LIXO!!!
MPA
🤔

/NALBUFINA
Analgesia Mul\modal

/NALBUFINA
FENOTIAZÍNICOS
Feno\azínicos
•  Neurolép\cos: inibidores das funções
psicomotoras sem perda de consciência
–  Estado de indiferença à esŒmulos exteriores
•  Aumento de dose não aumenta efeito à
associar a outras classes de agentes


Feno\azínicos
•  Atuam sele\vamente no SNC
•  Bloqueia receptores dopaminérgicos
–  Doses elevadas à efeitos extrapiramidais: rigidez,
catalepsia, tremores


Feno\azínicos
•  Ação no centro emé\co: efeito an\emé\co
•  Reduz liberação de noradrenalina e dopamina
no SNC à diminui limiar convulsivo?
•  Bloqueio alfa-adrenérgico: vasodilatação
periférica (hipotensão e taquicardia reflexa)


Feno\azínicos
•  Sistema respiratório
–  Depressão leve mas pode potencializar com a
ação de outros agentes (anestésicos gerais)
–  ⇓ sensibilidade a quimioreceptores de CO2, ⇓ FR e
VM

•  Não são analgésicos mas potencializam!


Feno\azínicos
•  Acepromazina
–  O mais u\lizado na Medicina Veterinária
–  O mais potente
–  Relaxamento muscular
–  “Cara de acepran”

Feno\azínicos
•  Acepromazina
–  Hipotensão
•  Dose dependente
•  Redução de 15-20 mmHg

–  Doses
•  0,05 mg/kg: reduz em 2,3% a PA (halotano)
•  0,1 mg/kg: reduz em 24% a PA (isofluorano)


Feno\azínicos
•  Acepromazina
–  Sequestro de hemáceas pelo baço à cuidado em
anêmicos (reduz 20-30% do Ht por 2 horas)

–  Aumento da perfusão cutânea e visceral (trat.


laminite)


Feno\azínicos
•  Acepromazina
–  An\-emé\co: u\lizado 15 min antes do opióide

–  Braquicefálicos mais sensíveis (até 0,02 mg/kg IM)


•  Bradicardia, BAV e bloqueio sinoatrial

–  Garanhões: prolapso peniano prolongado em


altas doses

Feno\azínicos
•  Acepromazina
–  Doses: 0,01-0,05 mg/kg IV
•  Até 0,1 mg/kg IM NÃO!(muitos efeitos colaterais!
Associar!)
•  1-3 mg/kg VO
–  Início de ação: 10-15 min
–  Pico: 30 min
–  Duração: 2-4 horas

Feno\azínicos
•  Acepromazina
–  Contra-indicações
•  Choque hipovolêmico
•  Cardiopa\as descompensadas
•  Anemias severas
•  Garanhões

Feno\azínicos
•  Clorpromazina

–  Efeitos similares da acepromazina
–  Efeito an\emé\co potente
–  An\psicó\co e seda\vo em humanos
–  0,1-1,0 mg/kg IV ou IM

Feno\azínicos
•  Levomepromazina

–  Ação adrenolí\ca: hipotensão
–  Efeito an\-histamínico potente
–  An\espasmódico
–  0,1-1,0 mg/kg

BENZODIAZEPÍNICOS
Benzodiazepínicos

•  BDZ

–  Seda\vo, hipnó\co, an\convulsivante, amnésico
–  Miorrelaxante de ação central
–  Depressão sist. Límbico

–  Famosos em humanos: rivotril (clonazepam),


frontal (alprazolam), valium (diazepam)

Benzodiazepínicos

•  BDZ

–  ⇑ a\vidade GABAérgica
–  GABA: principal NT inibitório
do SNC de mamíferos BDZ

Benzodiazepínicos

•  BDZ

–  Mínima depressão cardiovascular
–  Efeito paradoxal: excitação
•  Principalmente quando u\lizado sozinho em animais
adultos saudáveis não sedados
–  Ligam-se a proteínas plasmás\cas
–  Biotransformação hepá\ca
Benzodiazepínicos

•  BDZ

–  Adjuvantes de indução anestésica
•  Menor consumo de anestésicos
•  Pouca depressão cardiovascular
•  Indicado para pacientes de alto risco
•  Evitar na cesárea: depressão do neonato
Benzodiazepínicos

•  Midazolam

–  Pode ser u\lizado na MPA, via IM
•  Pacientes neurológicos
•  Idosos à se agitado, associar
•  Pacientes debilitados
–  Uso na indução: ➡︎propofol
–  Cuidado com excitação
–  Doses: 0,1-0,5 mg/kg IV ou IM
Benzodiazepínicos

•  Diazepam

–  Veículo oleoso à dor na injeção IM
–  Emulsificação de parŒculas com outras soluções
–  Pela via IV: lento
–  Doses: 0,2-1 mg/kg IV (preferência) ou IM
•  Intraretal à status epilep\cus (2-3 x a dose)
Benzodiazepínicos

•  Antagonista: flumazenil

–  Dose 0,01-0,07 mg/kg IV
–  Sem efeitos colaterais
–  Início do efeito em 2-4 minutos
–  Período hábil 60 min
Benzodiazepínicos
•  News


Benzodiazepínicos
•  News


Benzodiazepínicos
•  News


AGONISTAS ALFA2
ADRENÉRGICOS
Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Inibem liberação de norepinefrina

•  Dose-dependente

•  Es\mulação de receptores alfa adrenérgicos
central e perifericamente à ⇓ noradrenalina,
⇓ a\vidade simpá\ca do SNC, ⇓
catecolaminas circulantes e hormônios do
estresse
Agonistas alfa2 adrenérgicos


Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Sedação e relaxamento muscular intensos

•  Alfa2: efeitos analgésicos/seda\vos
•  Alfa1: despertar, excitação, a\vidade
locomotora
Fármaco Relação alfa2/alfa1
Xilazina 160
Clonidina 220
Detomidina 260
Medetomidina 1620
Dexmedetomidina 2000
Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Analgesia

–  Visceral
•  Es\mulação alfa2 pré-sináp\co do corno dorsal da
medula levando à liberação de subt.P e outros
neuropepŒdeos que modulam a transmissão de
impulsos nocicep\vos na medula espinhal
Agonistas alfa2 adrenérgicos
•  Potencializam 70-80% barbitúricos

•  Diminuem 40-70% CAM halogenados

•  Reduzem ADH (vasopressina)


–  Diurese

•  Reduzem cor\sol e ACTH

•  Inibem produção de insulina (hipoinsulinemia e


hiperglicemia) não indicado em DM
Agonistas alfa2 adrenérgicos


Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Reduzem mo\lidade TGI à vomito, salivação

–  80% felinos

•  Reduz fluxo sanguíneo uterino à contra-


indicado na gestante

•  Depressão sist. respiratório


Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Aumento da dose não necessariamente

aumenta a sedação, mas prolonga a ação

•  Ruminantes muito sensíveis

•  Suínos mais refratários


Agonistas alfa2 adrenérgicos
PARÂMETROS XILAZINA CETAMINA


VASOS VASODILATAÇÃO VASOCONSTRIÇÃO
FC BRADICARDIA TAQUICARDIA
FR BRADIPNEIA TAQUIPNEIA
RITMO CARDÍACO BAV 2O GRAU RITMICO
MUSCULATURA MIORRELAXAMENTO HIPERTONIA
REFLEXOS PROTETORES DIMINUIDOS PRESENTES
SALIVAÇÃO SIALORREIA SIALORREIA
ANALGESIA SOMÁTICA AUSENTE PRESENTE
ANALGESIA VISCERAL PRESENTE AUSENTE
REFLEXO PUPILAR NORMAL MIDRÍASE
MEIA VIDA 20 A 30 MIN 7 A 14 MIN
Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Xilazina

–  Dose 0,1-1,0 mg/kg IV, IM, SC

–  Doses mais baixas associadas à um opióide:


menor efeito colateral
Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Medetomidina

–  Dose 0,01-0,04 mg/kg

•  Romifidina
–  Dose 0,1 mg/kg

•  Detomidina
–  Dose 5-20 mcg/kg IM, IV equino
Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Dexmedetomidina (Precedex)

–  Isômero farmacologicamente a\vo da
medetomidina
–  Alta afinidade alfa2
–  Altas doses à aumento da resistência vascular
periférica e queda de débito cardíaco
Agonistas alfa2 adrenérgicos
•  Dexmedetomidina (Precedex)


Agonistas alfa2 adrenérgicos

•  Dexmedetomidina (Precedex)

–  Associado em dose menor ao acepram, aumenta a
sedação
–  Pacientes jovens com alto tonus vagal à
bradicardia e parada sinusal
–  Dose
•  0,5-10 mcg/kg IM (bula)
Agonistas alfa2 adrenérgicos

Bolus 1 mcg/kg – EM 10 MINUTOS


Taxa 0,3 mcg/kg/hr
PIVA – man\da em sevofluorano
Agonistas alfa2 adrenérgicos


Agonistas alfa2 adrenérgicos


Agonistas alfa2 adrenérgicos


Antagonistas alfa2 adrenérgicos
Reversores
•  Ioimbina

–  Dose = 0,1-0,2 mg/kg IV, IM
–  Antagoniza todos os efeitos dos agonistas alfa2
–  Duração curta - ressedação
–  Reversão dos efeitos do Amitraz
–  Reversor efeitos an\-nocicep\vos do tramadol
Antagonistas alfa2 adrenérgicos

•  A\pamezole

–  Dose = 0,2 mg/kg IV, IM
–  Reverte completamente os efeitos seda\vos e
parcialmente os efeitos cardiovasculares
Reversão da Dexmedetomidina com
A\pamezole em gato




OPIÓIDES
Opióides
•  DOR

“Experiência sensorial e emocional desagradável


que é associada a lesões reais ou potenciais”

Interna\onal Associa\on for the Study of Pain
Opióides
•  Indicações
–  Analgesia, sedação, potencialização anestésicos
gerais
–  Analgesia supraespinhal, espinhal e local
Opióides
•  Receptores
Opióides
Opióides
•  Consequências da dor 😣
–  ⇓ ingestão de água e comida
•  Catabolismo proteico e desidratação
Opióides
•  Consequências da dor 😣
–  Eixo neuroendócrino
•  ⇑ aldosterona à ⇑ retenção de Na e desequilíbrio
hidroeletrolí\co
•  ⇑ cor\sol à hiperglicemia, retardo na cicatrização,
diminuição da ação de células de defesa à infecções
•  ⇑ catecolaminas à arritmias, ⇑ consumo de O2 pelo
miocárdio
Opióides
•  Avaliação da dor
Opióides
•  Sistema Cardiovascular
–  Estabilidade Cardiovascular (Administração IV e
Fentanil = bradicardia e hipotensão)
–  Liberação de histamina (meperidina e morfina)
Opióides
•  Sistema Respiratório
–  Depressão Respiratória (opióides de curta
duração)
–  Taquipnéia com uso isolado (“reajuste” do Centro
Termorregulador)
•  Sistema Digestório
–  Agonistas Totais = Vômitos e Defecação Inicial
•  Uso Polongado = Cons\pação (Hipomo\lidade
Intes\nal)
Opióides
•  Sistema Digestório
–  Agonistas Totais = Vômitos e Defecação Inicial
•  Uso Polongado = Cons\pação (Hipomo\lidade
Intes\nal)
Opióides
•  Sistema Cardiovascular
–  Liberação de histamina (meperidina e morfina)
–  Evitar em mastocitoma!

Opióides
•  Meperidina

•  Angioedema (principalmente
em cães jovens)
•  prurido
•  Tratamento: an\histamínicos
(prometazina) cor\cóides
(hidrocor\sona), antagonista
opióide (naloxona)
Opióides
•  Meperidina

•  Angioedema (principalmente
em cães jovens)
Opióides
•  Sistema Urinário
–  Retenção Urinária (Contração da musc. lisa da
uretra) por via epidural.
Opióides
•  Efeito An\tussígeno
–  Agonistas μ e κ (codeína e butorfanol)
–  Facilita a indução anestésica e a intubação
endotraqueal
•  Cirurgias de catarata e com TCE
•  ➡︎PIC e PIO
Opióides
O polêmico...


Tramadol

•  Tramadol


–  Meia vida curta em cães (1,7 horas)
–  Quan\dades mínimas do metabólito opióide
–  Modula a dor de outras formas (serotonina?)
Tramadol


Tramadol


Opióides

Doses repe\das diminuem a absorção ou aumentam


o metabolismo do fármaco em cães, levando à uma
diminuição de 60-70% na concentração plasmá\ca
após 8 dias de tratamento (20 mg/kg VO)
Tramadol


Gatos: produzem altas concentrações do metabólito


opióide
Efeitos adversos como os dos opióides: euforia,
disforia, sedação, midríase, cons\pação, vômitos
Tramadol


•  MPA?

•  Leve ou nenhuma sedação, associar!

•  Controle de dor
•  Diminuir intervalos para cães
•  Con\nua o mesmo para gatos
•  Na internação/clínica/hospital em
cirurgias: preferir outros opióides
•  Para casa: só temos ele!
Opióides
Opióides
Opióides
Opióides
Via Subcutânea
Opióides
Via Subcutânea
Opióides x Oncologia

•  Anestesia diminui a\vidade das células NK (de defesa),


principalmente agentes voláteis (anestesia inalatória)

•  Opióides inibem tanto resposta imune tanto humoral quanto celular ,


aumentam angiogenese e tumores de mama em ratos

•  Anestesia regional: diminui o estresse da cirurgia e indicada para


controle de dor
•  Diminuição dos opióides!
Opióides x Oncologia
Opióides x Oncologia
Opióides x Oncologia
Opióides x Oncologia
•  Re\rada tumor agressivo e
aderido à órbita e bulbo ocular

•  Bloqueio retrobulbar + sonda


(“cateter”) posicionada no local da
ferida cirúrgica para deposição de
anestésico local
•  Pós cirúrgico com AINE, dipirona e
lidocaina apenas
Opióides x Oncologia
DERIVADOS DA
FENCICLIDINA
Cetamina, Tiletamina
Derivados da Fenciclidina

•  Contenção química (doses dissocia\vas)

•  Analgesia (doses analgésicas)
•  Adjuvantes na indução
•  Em infusão conŒnua (anestesia balanceada)
–  ➡︎ iso e outros fármacos
–  analgesia
Derivados da Fenciclidina


Derivados da Fenciclidina

•  Cetamina

–  Mistura racêmica:
•  Isômero R (-): efeitos indesejáveis à rigidez, excitação
•  Isômero S (+): efeitos desejáveis à dissociação,
analgesia
•  Ketamin S(+)
–  Potência 3-4 x maior em humanos
–  Cães? Gatos?

Derivados da Fenciclidina

•  Ketamin S(+)

–  Menor incidência de efeitos colaterais
–  Recuperação mais rápida
–  Humanos: redução 50-70% da dose


Derivados da Fenciclidina

•  Cetamina: doses dissocia\vas

–  pH ácido: dor na injeção
–  Vias: oral, transmucosa
•  Animais irrascíveis para contenção: absorção via
mucosa ocular, nasal, oral
•  10x a dose IM
Derivados da Fenciclidina

•  Cetamina

–  Lipossolúvel
–  Absorção:
•  IM 93%
•  Oral 20%
•  Intranasal 50%
•  Retal 30%
Derivados da Fenciclidina
•  Cetamina (doses dissocia\vas)
–  ︎pressão intracraniana
•  CONTRA-INDICADO: TCE, epilepsias, cirurgias SNC

–  Eliminada forma a\va na urina


•  Cuidado com obstruídos e nefropatas!

–  Preserva reflexos de deglu\ção, palpebrais


•  Diminuídos
–  Salivação
–  Respiração apnêus\ca
Derivados da Fenciclidina

•  Cetamina

–  Doses dissocia\vas (associar sempre!)
•  Cães: 3-5 mg/kg IM, 2-4 mg/kg IV
•  Gatos: 4-8 mg/kg IM, 2-3 mg/kg IV
–  Duração (dose dissocia\va):
•  IV: 10-20 min
•  IM: 30-40 min
Derivados da Fenciclidina

•  Cetamina:

–  Analgesia:
•  Principal: atuam nos receptores NMDA (dor crônica)
•  Doses para bloquear NMDA são menores que as doses
dissocia\vas
•  Microdoses não possuem efeitos colaterais
•  Diminuem doses de opióides
Derivados da Fenciclidina
•  Cetamina:

–  Adjuvante na anestesia:
•  Simpatomimé\co: aumentam FC, PA, contra\lidade
–  Indicada em doses analgésicas em pacientes graves
»  Choque hipovolêmico, distribu\vo (sepse – piometras)

•  Efeito an\endotoxêmico: inibe a hipotensão, acidose


metabólica e resposta às citocinas em ratos
endotoxêmicos
–  Indicada na sepse, piometras

•  Inibe efeitos “seizure-like”do propofol


Derivados da Fenciclidina

•  Cetamina:

–  Doses analgésicas/adjuvantes
•  0,5-2,0 mg/kg IV, IM
–  Pode ser u\lizada na MPA se paciente com muita dor,
associado ao opióide

•  Cirurgia
–  10 mcg/kg/min IC (sempre com bolus antes!)
•  Pós operatório
–  2 mcg/kg/min IC


Derivados da Fenciclidina

•  Tiletamina:

–  Associada ao zolazepam (benzodiazepínico)
–  Não oferece analgesia cirúrgica!


Derivados da Fenciclidina
•  Tiletamina:
–  Cuidado em gatos: zolazepam tem meia vida

menor que a \letamina


ANTICOLINÉRGICOS
An\colinérgicos

•  Antagonistas compe\\vos da ace\lcolina

(Ach) nos receptores muscarínicos pós
ganglionares
•  Receptores
– M1: SNC e gânglios autonômicos
– M2: nodos SA e AV e miocárdio atrial
– M3: glândulas, endotélio vascular e
musculatura lisa
An\colinérgicos

•  An\gamente: altas doses de xilazina jus\ficavam

seu uso pré-operatório

•  Diminuição de salivação e secreções bronquicas

•  Broncodilatação

•  Bloquear efeitos do nervos vago (pacientes com


parada sinusal diagnos\cada)
An\colinérgicos

•  Atropina

–  Doses 0,022-0,044 mg/kg (IV, IM, SC)
–  Efeito paradoxal (0,022) transitório
•  Bloqueio de receptores muscarínicos pré- sináp\cos
•  redução transitória da freqüência sinusal e len\ficação
da condução atrioventricular
An\colinérgicos

•  IM

–  Latência: 5min.
–  Pico de ação: 10 a 20min.
•  IV
–  Latência: 1min.
–  Pico de ação: 5min.
–  Tempo de ação: 30min.
An\colinérgicos

•  Atropina

–  Taquicardia sinusal
•  Diminuição do tempo de enchimento ventricularà
Aumento do consumo de O2 pelo miocárdio = Isquemia

•  Contra-indicação
– Taquicardia e arritmia
– Febre
– Doenças cardiovasculares
(p.e.cardiomiopa\a hipertrófica)
Novidades
Um capítulo a parte: Maropitant
•  Citrato de maropitant (Cerênia®)
–  Antagonista sele\vo dos receptores da
neurocinina-1 (NK1) à bloqueia a ação da
substância P no sistema nervoso central e
periférico
•  Receptor presente em vias aferentes de dor, vísceras,
corno dorsal da medula…

–  Dor visceral


Um capítulo a parte: Maropitant
•  Citrato de maropitant (Cerênia®)
–  Subst. P envolvida:
•  Transmissão da dor
•  Vasodilatação
•  Modulação da resposta inflamatória
•  Transmissão neuronal sensorial envolvidas no estresse,
ansiedade e êmese




Um capítulo a parte: Maropitant
•  Citrato de maropitant (Cerênia®)
–  Previamente (25-45 antes) pode inibir a êmese
por opióides como a morfina

–  Por via endovenosa: lentamente em 1-2 min para


evitar hipotensão (avaliar PA em pacientes crí\cos
constantemente)



Um capítulo a parte: Maropitant
•  Citrato de maropitant (Cerênia®)
–  Retorno mais rápido da alimentação
–  Maior estabilidade hemodinâmica






Um capítulo a parte: Maropitant
•  Citrato de maropitant (Cerênia®)
–  Diminui recorrência de vômito no paciente
•  IC de opióides prolongada ︎ chance de vômito
•  Diminui risco de pneumonia por aspiração
•  Esofagites






Um capítulo a parte: Maropitant
•  Citrato de maropitant (Cerênia®)
–  1.0 mg/kg IV
–  Bolus seguido de IC 30 μg/kg/hr IV

–  Dor na injeção SC à temperaturas 2-5 graus


diminuem a dor





Um capítulo a parte: Maropitant
•  Polêmica atual:
–  Diminui CAM e consumo de opióides pelo
conforto (náusea e vômitos causam sofrimento
tb) ou devido à efeito analgésico?
–  Estudos para comprovação da analgesia em
humanos falharam
–  Subst. P muda de função de acordo com o tecido
(pode até aliviar a dor em determinados locais!
–  Pode-se u\lizar cerenia para conforto mas jamais
para subs\tuir opióides e AINEs


Um capítulo a parte: Maropitant
Um capítulo a parte: Maropitant
Um capítulo a parte: Maropitant
Gabapen\na
•  Sedação pré-MPA para cães e gatos
agressivos/ansiosos
•  Fármaco an\convulsivante
•  Usado no tratamento da dor crônica






Gabapen\na
•  Uso em gatos ansiosos em casa (pré-MPA)






Gabapen\na
•  Uso em gatos como pré-MPA
–  20 gatos castrados irrascíveis SRD
–  1-16 anos (média 4 anos)
–  Peso 3,4-7,7 (média 5,15 kgs)
–  Transporte 5-45 minutos (média 12 minutos)





Gabapen\na
•  Uso em gatos como pré-MPA
–  100 mg gato (13-30 mg/kg)
•  2 horas de jejum prévio
•  Diretamente na boca ou misturado à alimento
•  2 visitas (placebo/gaba e vice-versa)
•  90 minutos antes de colocar na caixa de transporte
–  Sedação, ataxia, vômito, salivação
•  Todos efeitos passaram dentro de 8 horas



Gabapen\na
•  Uso em gatos como pré-MPA
–  Resultados
•  1 gato não permi\u exame (histórico de agressividade)
à dose de 16 mg/kg
•  2 gatos menores apresentaram sinais de sedação após
atendimento (25-29 mg/kg)
•  Pico do efeito entre 2-3 horas da administração
•  Tutores devem ser avisados dos efeitos de ataxia e
incoordenação e manter animais longe de escadas em
ambientes fechados



Gabapen\na
•  Uso em gatos como pré-MPA
–  Resultados
•  Reduziu os ba\mentos numa média de 16 bpm
•  PAS e PAM não \veram diferenças
•  Clínicos devem estar cientes desses efeitos, além de
mascarar/diminuir a dor
•  Mesmo com a GABA o manejo foi livre de estresse
(ca’riendly)
•  Gatos com experiências traumá\cas anteriormente
\veram escores maiors de estresse


An\inflamatórios

•  Uso prévio à cirurgia






Dexametasona
Medicina Complementar
Acupuntura
•  Farmacopuntura

–  U\lização de fármacos em subdose, geralmente

no ponto Yin Tang
–  Doses 10x menores que as que seriam u\lizadas
por via sistêmica


Acupuntura

•  Eletroacupuntura

–  Es\mulação dos pontos de acupuntura através de
corrente elétrica
–  Uso de aparelho eletroes\mulador
Acupuntura
•  Farmacopuntura

Ponto Yin Tang
Acepromazina (menos que 0,01 ml)

diluída em 0,5 ml de NaCl a 0,9%.

Tempo 0 (foto superior esquerda), 15
(foto inferior esquerda), 25 minutos
(foto superior direita) e no pós
imediato (após 5 minutos da
extubação) com despertar tranquilo.

Paciente de 17 kgs. Intubação
realizada com 2,0 mg/kg de propofol
e 0,5 mg/kg de cetamina e sem
excitação caracterís\ca do estágio II
quando não há MPA.

Assim seda-se o paciente com doses
infinitamente menores e com quase
nenhum efeito colateral.
Acupuntura

•  Eletroacupuntura

MPA – Casos clínicos
•  Canino, 8 meses, boxer, orquiectomia

Dexmedetomidina 3 mcg/kg IM Fentanil 2,5 mcg/kg IV Reversão intravenosa com


Cetamina 1,5 mg/kg IM Anestesia local (cordão, aKpamezole
Acepromazina 0,02 mg/kg IM intratesKcular e no local da
Metadona 0,15 mg/kg IM incisão) com lidocaína

MPA – Casos clínicos
•  Lembrando que intubação traqueal é um
procedimento invasivo!

MPA – Casos clínicos
•  Máscara laríngea humana

MPA – Casos clínicos
•  Máscara laríngea humana

MPA – Casos clínicos
Sedação monitorada com anestesia do
neuroeixo

MPA – Casos clínicos
•  Procedimentos rápidos

MPA – Casos clínicos
•  Canina, 12 anos, ronweiller, 44 kgs, TPLO

Após 15 minutos

Morfina 0,6 mg/kg


Acepromazina 0,015 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Canino, 12 anos, dogue alemão, 47 kgs,
nodulectomia
Após 15 minutos

Metadona 0,15 mg/kg


Acepromazina 0,01 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Canino, 12 anos, dogue alemão, 47 kgs,
nodulectomia Após 40 minutos

2 bolus de fentanil 2,5 mcg/kg


IV + Lidocaína C/V subcutânea
MPA – Casos clínicos
•  Buldogue campeiro, 8 anos, aplicação CT
Após 15 minutos

Meperidina 4 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Labrador, 8 anos, US ocular Após 15 minutos

Meperidina 3 mg/kg +
acepromazina 0,01 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Pastor Belga, 15 anos, coluna
Após 15 minutos

Metadona 0,15 mg/kg +


acepromazina 0,008 mg/kg +
midazolam 0,2 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
Após 08 minutos
•  Beagle, alodinia

Metadona 0,15 mg/kg +


cetamina 1,5 mg/kg +
acepromazina 0,01 mg/kg +
midazolam 0,2 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
–  Logan: exame cardio pré anestésico
•  Paciente agressivo, estressado e agitado

MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
–  Logan: exame cardio pré anestésico: OK
–  Agressivo: tentou morder na auscultação
–  MPA:
•  METADONA 0,15 MG/KG IM
•  ACEPROMAZINA 0,02 MG/KG IM
•  DEXMEDETOMIDINA 1 MCG/KG IM

–  Em menos de 5 minutos: CAPOTOU


•  Língua coloração esbranquiçada

MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
–  Logan: exame cardio pré anestésico: OK
–  Canulada rapidamente a veia
–  Colocado em oxigenoterapia
–  Rever\do com ioimbina, sem boa resposta
–  Intubado
–  Monitoração: bradicardia intensa e vários
bloqueios atrio-ventriculares de 2o grau
–  Sem resposta a dose baixa de atropina
–  Realizada adrenalina 0,01 mg/kg

MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
–  Logan: exame cardio pré anestésico: OK
–  Em 1 minuto frequencia sobre para 200 bpm
–  Sem bav
–  Rever\da a metadona com naloxona
–  Cancelado procedimento
–  Monitorado glicemia (115), temperatura (37,5)
–  Em 5 minutos já acordado.

MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
–  Logan: exame cardio pré anestésico: OK

MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
–  Logan: novo exame cardio no dia
–  Dessa vez em ambiente calmo e no colo da dona.
–  Presença de vários bloqueios de 2o grau em FCs
abaixo de 100 bpm

MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento

MPA – Casos clínicos
•  Spitz Alemão – alopecia X - microagulhamento
–  Moral da história
–  Avaliação cardio ocorre de 3 a 5 minutos, isso não
exclui a presença de arritmias
–  Indicado Holter para esses pacientes
–  Cuidado em pacientes pequenos e estressados
(tonus simpa\co elevado) à rebote exacerbado
do parassimpá\co
–  RESPEITO COM A DEXMEDETOMIDINA à grande
repercussão cardiovascular

MPA – Casos clínicos
•  Segurança anestésica
–  De 500 procedimentos em spitz – 1 complicação
grave sem óbito (0,2%)
–  Em 6 anos de anestesias: complicações graves
(sem óbito) em 2 pacientes hígidos: 0,069%%

MPA – Casos clínicos
•  Teckel 7 anos cardiopata
–  Meperidina 3 mg/kg IM + acepromazina 0,01 mg/
kg + midazolam 0,2 mg/kg IM (após 5 min)
MPA – Casos clínicos
•  Teckel 7 anos cardiopata
–  Meperidina 3 mg/kg IM + acepromazina 0,01 mg/
kg + midazolam 0,2 mg/kg IM (após 10 min)
MPA – Casos clínicos
•  Teckel 7 anos cardiopata
–  Meperidina 3 mg/kg IM + acepromazina 0,01 mg/
kg + midazolam 0,2 mg/kg IM (após 20 min)
MPA – Casos clínicos
•  West highland terrier, 12 anos, ERG, diabé\ca
–  Meperidina 4 mg/kg, acepromazina 0,008 mg/kg
MPA – Casos clínicos
•  SRD 45 dias, hérnia hiatal grave
–  Butorfanol 0,2 mg/kg IV
MPA – Casos clínicos
•  Lhasa apso, 5 anos, hérnia disco cervical
–  Metadona 0,2 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Lhasa apso, 5 anos, hérnia disco cervical
–  Metadona 0,2 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Felino SRD 8 meses, raspado nasal
–  Butorfanol 0,4 mg/kg, acepram 0,02 mg/kg e
xilazina 0,5 mg/kg IM (após 15 min)
MPA – Casos clínicos
•  Felino SRD 8 meses, raspado nasal
–  Reversão ioimbina 0,5 mg/kg IM (após 7 minutos)
MPA – Casos clínicos
•  Coelho mini loop 2 anos, osteossíntese Œbia
–  Cetamina 12 mg/kg, midazolam 1 mg/kg, morfina
1 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Coelho mini loop 2 anos, osteossíntese Œbia
–  Cetamina 12 mg/kg, midazolam 1 mg/kg, morfina
1 mg/kg IM
MPA – Casos clínicos
•  Boxer, 1 ano, dor neuropá\ca – tomando
pregabalina (4 mg/kg BID há 30 dias)
–  Acepram 0,01 mg/kg + metadona 0,15 mg/kg
MPA – Casos clínicos
•  Pregabalina
–  Farmaco an\convulsivante
–  Estruturalmente parecido com gabapen\na
•  Alta biodisponibilidade via oral
•  Meia vida maior
•  Custo maior
–  3-7 meia vida para adaptar receptores e começar
a ação
•  2 semanas de adaptação

Mensuração PA Invasiva

Braquicefálicos

Braquicefálicos

Cuidados anestesia local

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Além dos
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