Você está na página 1de 101

Anestesiologia Veterinária

Profa. phD Cris.ane Luchesi


Profa Rita Gu.errez
Cronograma de aulas
(Canvas)

2
Turma
Segunda feira
TURMA
Quinta Feira
Combinados
• Primeira Chamada 10 minutos finais antes do intervalo
• Pode haver chamada da segunda parte da aula através da
entrega de um exercício simples sobre o tema da aula
• Aulas teóricas em dia de vista de prova
• Comunicação: Canvas
• Não há acréscimo de 0,1 em notas finais
• Intervalo de aula: 20 minutos; 9H30-9h50 manhã, 20h30-
20h50 noturno
• Não há atividades extras no fim do semestre para
complementação de nota

5
Combinados
• Nos dias de provas: os últimos 3 alunos a entregarem a
prova devem esperar-se mutuamente
• A avaliação em A2 é cumulativa
• Não é permitido em hipótese nenhuma celular na
carteira no dia da prova

6
Avisos
• Faltas: limite 25% (1 dia = 3 aulas de 50 min)
• Avaliação e notas:
Primeiro bimestre – Segundo bimestre –
A1 A2

A%vidade 1: 1 ponto PI: a 2 pontos


A%vidade 2: 1 ponto Prova A2: 3 pontos
Prova A1: 3 pontos

Prova A3:
Até 5,0 pontos (substituirá A1
ou A2) para os alunos com
nota final inferior a 6,0 7
Bibliografia básica:

-Veterinary Anesthesia and Analgesia:


The FiBh Edi.on of Lumb and Jones" –
por William W. Muir III e
John A. E. Hubbell

- Tem na biblioteca virtual da FAM


Bibliografia básica:

-Anestesiologia Veterinária"
por Massone FJ- Tem na biblioteca virtual da FAM

- Anestesia em cães e gatos Denise


Tabacchi e Silvia Cortopassi
Avaliação Pré-
Anestésica
Introdução

• Qual o objetivo da
avaliação pré
anestésica?
Objetivos da avaliação pré-anestésica
• Garantir a segurança
• Diminuir mortalidade e mortalidade
• Diminuição da Mortalidade/Morbidade
• orientar e tranquilizar o tutor;
• Descobrir condições ocultas que podem causar
problemas durante e após a cirurgia
Obje7vos da avaliação pré-anestésica
• Escolher a técnica anestésica e idenMficar a necessidade
de cuidados especiais no pós-operatório;

• Planejar o controle da dor pós-operatória;


Obje7vos da avaliação pré-anestésica
• Solicitar a assinatura do termo de ciência dos riscos
cirúrgicos e anestésicos
• Ser solidário e profissional com o responsável
Obje7vos da Avaliação pré-anestésica
• es#mar o risco anestésico-cirúrgico;
• Classificação ASA (American Society of Anesthesiologists)
Categoria de Risco de
Anestesia
• ASA
• 1
• 2
• 3
• 4
• 5
• E
Classificação do ASA- DETERMINAÇÃO DO RISCO
ANESTÉSICO
Mortalidade peri-operatória
A melhor anestesia é aquela que o paciente precisa
Perguntar-se:
• O paciente está nas melhores condições possíveis pra ser
subme#do à cirurgia proposta?

• Se a resposta for não, deve-se adiar a cirurgia

• Se a cirurgia for de urgência, a questão é: os riscos de operar o


paciente agora são maiores do que não operar? Comparar riscos e
beneMcios de operar naquele momento
Avaliação Pré-Anestésica
Iden#ficação, Anamnese, Exame Físico e Exames Complementares

Conhecer o Paciente
Iden7ficação
• espécie, raça, idade, sexo, temperamento, peso corpóreo e estado
reprodu#vo.
• par#cularidades fisiológicas e de temperamento
• susce#bilidade quantos aos fármacos em relação às espécies.
Iden7ficação
• susce#bilidade quantos aos fármacos em relação às espécies.
• Ex. Xilazina-´fármaco agonista alfa-2
Avaliação Pré-Anestésica- Iden7ficação
-síndrome do braquicefálico; prolongamento do palato mole, agenesia
de traqueia e afinamento de narinas-Cuidado na extubação. alta
anestésica somente c/ paciente 100% desperto
Avaliação Pré-Anestésica- Iden7ficação
-síndrome do braquicefálico; prolongamento do palato mole, agenesia
de traqueia e afinamento de narinas-Cuidado na extubação. alta
anestésica somente c/ paciente 100% desperto
Avaliação Pré-Anestésica- Iden7ficação
-Paciente pediátrico
Até 8 meses menor metabolização de fármacos
Glicemia, temperatura, FC
Avaliação Pré-Anestésica
• Ex

Exames
Complementares
Identificação

• Animais com menos de 8 meses –


menor metabolização dos fármacos
• Idosos e muito jovens –mais difícil
manter a temperatura
• Cio –Hemorragia
• Gestantes alterações fisiológicas
Avaliação Pré-Anestésica- Anamnese
-Histórico do paciente
- Informar doenças
- Medicamentos
- Anestesias anteriores Protocolos
- E reações
Avaliação pré-anestésica
• Anamnese
• Jejum prévio de alimentos: 8 a 12 horas e hídrico de 2 a 4 horas- importante para
evitar pneumonia aspira%va e esofagite. O pH do estomago acido é o que causa a
lesão

• Animais em aleitamento – não fazer jejum ou jejum de sólidos por 6 horas e sem
jejum hídrico ( hipoglicemia)
• Aves: 2 a 4 horas dependento do habito alimentar
• Roedores: 2 a 3 hrs alimentar / 1 hora hídrico
• Menos de 8 meses de idade : jejum não superior a 2 horas
• Cuidado: diabé%cos, idosos, doença renal, hipovolêmicos e
desnutridos

• Anestesias prévias, alergias


Avaliação do paciente: Anamnese
Respiratório:
• tosse dispneia secreções

Cardiovascular:
• tosse , cansaço fácil, ascite, síncopes

Sistema Nervoso Central:


• Convulsões, epilepsia

Sistema Gastrointestinal:
• Vômitos Diarreia

Sistema Hematológico:
• Transfusões recentes, anemias
Anamnese: Toma medicamentos?
• Inibidores da ECA ( enzima conversora de angiotensina)- enalapril, captopril
• Bloqueadores de canal de cálcio ( Verapamil, Diltiazem)
• Betabloqueadores (propranolol)
• Digitálicos
• Vasodilatadores
• Barbitúricos
• Antibióticos ( aminoglicosídeos)
• Antagonistas De Receptores H2
• Aminofilina
• Anticoagulantes
• Inodilatadores: Pimobendan
Avaliação Pré-Anestésica- Anamnese
-Histórico do paciente
- Informar doenças
- Medicamentos
- Anestesias anteriores Protocolos
- E reações
Exame Esico
• Cardiovascular
• FC
• Ausculta : sopro
• Pressão arterial : pulso
• TPC
• Pulmonar
• FR
• Profundidade
• Cor da membrana mucosa
• Presença de estertor
• Presença de secreção
Exame físico
• Renal
• Vômitos, poliúria, polidipsia, anúria
• HepáMco
• Mucosas ictéricas
• Distúrbios de coagulação
• Convulsão
• coma
• Digestório
• Palpação abdominal, vômitos, diarreia
• Sistema nervoso
TPC PULSO
Avaliação Pré Anestésica – Pressão Arterial
Exame Físico

• Peso x condição Msica


• Desnutridos: hipoproteinemia -> maior
fração do fármaco livre não ligado a proteína
-> maior efeito
• Menor proteína- cuidado na fluidoterapia –
edema pulmonar
Exame Esico
Avaliação Pré-Anestésica-Exames
complementares
• Hemograma (analise da morfologia e presença de parasitas e ou
corpúsculos de inclusão)
• Função Renal
• Função Hepática
Avaliação dos riscos pré-cirúrgicos
• Exames complementares
• HEMOGRAMA: Anemia
• Anemia - requerem cuidados adicionais na oxigenação

• Hematócrito baixo – Avaliar a necessidade de transfusão (concentrado de


hemácia)

• Policitemia - viscosidade aumentada, diminui O2 tecidual

• Hematócrito alto e hiperproteinemia -Desidratação com distúrbios


eletrolí%cos
Avaliação dos riscos pré cirúrgicos
• Exames complementares
• HEMOGRAMA

• Leucocitose: Stress, infecção ou doença inflamatória

• Trombocitopenia: Infecções por ricketsias


Avaliação dos riscos pré cirúrgicos
• Exames complementares
• PARASITOLÓGICO E URINÁLISE
• Traçar o perfil do paciente e ressaltar condições anormais
• perda de sangue pequena
• verminoses
• hematúrias discretas

◦ PESQUISA DE MICROFILÁRIAS
● Cães: acima de 8 meses
● Histórico de áreas endêmicas: litorâneas
Avaliação dos riscos pré cirúrgicos
• Exames complementares
• BIOQUÍMICA SÉRICA
• Azotemia: pré-renal é um achado freqüente na IC descompensada

• Elevação das enzimas hepáticas: congestão crônica hepática devido


a IC Direita
• Hipoalbuminemia : Disfunção hepática, por consumo (sepse)

• Creatinina normal: próximo aos valores máximos devem ser


interpretados de forma cuidadosa
• cardíacos idosos com perda de massa muscular podem apresentar
caquexia(depuração menor de creatinina)
Avaliação dos riscos pré cirúrgicos
• Exames complementares
• Exame radiológico do tórax
• Pacientes com IC
• Remodelamento da silhueta cardíaca

• Grau de perfusão pulmonar


• Edema pulmonar
• Efusão pleural
• Derrame pericárdico
• Estenoses traqueais
• Tumores de base cardíaca
Avaliação dos riscos pré cirúrgicos
• Exames complementares
• Exame ecocardiograma
• Começa a entrar na rotina pré- anestésica
• Felinos com sopro, verificar presença de cardiopatias ( cardiopatia
hipertrófica)
• oferece importantes informações
• inotropismo cardíaco
• grau de refluxo valvular
• derrames pericárdicos
Avaliação dos riscos pré cirúrgicos
• Exames complementares
• Exame eletrocardiográfico
• Arritmias ventriculares sustentadas
• Determinação do ritmo e frequência cardíaca- ex. bradicardia?
• Arritmia sinusal com marcapasso migratório- normal
• Aula de monitoração anestésica abordará mais sobre o eletrocardiograma
Avaliação dos riscos pré cirúrgicos
• Exames complementares
• Exame eletrocardiográfico
• Indicador de desequilíbrio eletrolítico
• Estabilidade elétrica cardíaca
Condições médicas pré-existentes podem afetar a
seleção dos medicamentos anestésicos e o
protocolo
• Um animal com doença cardíaca pode requerer uma anestesia mais
suave e com menor impacto no sistema cardiovascular,
• Um paciente com disfunção hepá#ca ou renal pode necessitar de
ajustes na dose e no #po de anestésico u#lizado, para evitar
sobrecarga desses órgãos.
Como condições de saúde podem afetar a
anestesia?
• Ao conhecer o histórico de saúde do animal, o médico veterinário
pode estar preparado para lidar com possíveis complicações
durante o procedimento anestésico, tomando medidas preven#vas
e monitorando de forma mais rigorosa os sinais vitais do paciente.
Complicações anestésicas em cães
• Complicações anestésicas podem ocorrer durante a indução,
manutenção ou recuperação da anestesia.
• Essas complicações podem variar em gravidade e podem ser
influenciadas por diversos fatores, incluindo a condição de saúde do
animal, a escolha dos medicamentos anestésicos, a experiência do
profissional responsável e o monitoramento adequado durante todo o
procedimento.
• Depressão respiratória: Uma das complicações mais comuns,
especialmente quando são uGlizados agentes anestésicos potentes ou
quando a dose não é adequada. Isso pode levar à hipoxemia (baixa
oxigenação do sangue) e hipercapnia (acúmulo excessivo de dióxido de
carbono no sangue).
Complicações
anestésicas em cães

• Depressão respiratória: Uma das


complicações mais comuns,
especialmente quando são
utilizados agentes anestésicos
potentes ou quando a dose não é
adequada. Isso pode levar à
hipoxemia (baixa oxigenação do
sangue) e hipercapnia (acúmulo
excessivo de dióxido de carbono
no sangue).
Quais são as principais
complicações
anestésicas
• Hipotensão: Queda significativa da
pressão arterial do animal, que pode
ser causada por vários fatores,
incluindo a ação dos anestésicos,
hipovolemia (baixo volume de
sangue) ou doenças subjacentes.

• Arritmias cardíacas: Alguns


anestésicos podem afetar o ritmo
cardíaco do animal, levando a
arritmias que, em casos graves,
podem ser fatais.
Quais são as principais
complicações
anestésicas

• Reações adversas a medicamentos: sensíveis


a certos anestésicos ou outros medicamentos
utilizados durante o procedimento, o que pode
resultar em reações alérgicas ou efeitos
colaterais indesejados.

• Hipertermia maligna Embora seja mais


comum em suínos e algumas raças de cães,
essa é uma complicação rara, mas muito
grave, caracterizada por aumento rápido da
temperatura corporal, rigidez muscular e
acidose.
Principais
complicações
• Complicações sistem gastrointestinal:
Vômitos, regurgitação ou aspiração de
conteúdo gástrico podem ocorrer durante
a anestesia, especialmente se o animal
não for devidamente jejum antes do
procedimento.

• Problemas respiratórios: Alguns animais


podem apresentar problemas
respiratórios, como broncoespasmo
(contração dos brônquios) ou edema
pulmonar, durante ou após a anestesia.

• Reações anafiláticas: Embora sejam


raras, algumas reações alérgicas graves
podem ocorrer em resposta a
medicamentos ou agentes anestésicos.
Complicações
anestésicas

• Hipotermia: A perda excessiva


de calor corporal durante a
anestesia pode levar a
hipotermia, que pode ser
prejudicial para o animal.

• Despertar agitado: Alguns


animais podem apresentar
agitação, confusão ou até
mesmo tentar se levantar
prematuramente após a
anestesia.
Complicações anestésicas

• Para minimizar essas complicações, é


essencial que a anestesia seja realizada
por profissionais qualificados e
experientes, que sigam protocolos
adequados de monitoramento e
segurança. Além disso, é fundamental
realizar uma avaliação pré-anestésica
completa do animal para identificar
possíveis problemas de saúde que
possam influenciar o processo
anestésico.
• Exames complementares ASA vs idade
Perguntas como guia de
estudo sobre avaliação
• Explique a importância da pré-anestésica
avaliação pré-anestésica em
cães e gatos antes de qualquer
procedimento cirúrgico. Quais
informações são obtidas
durante essa avaliação e como
elas influenciam o protocolo
anestésico?

• Descreva os principais passos


e elementos que fazem parte
de uma avaliação física
completa durante o exame pré-
anestésico em cães e gatos.
Quais parâmetros são
verificados e por que eles são
considerados essenciais?
Perguntas como guia de estudo sobre
avaliação pré-anestésica
• Com base nos sinais vitais de um animal, como temperatura
corporal, frequência cardíaca e frequência respiratória, explique
como um médico veterinário pode avaliar a condição de saúde do
paciente antes da anestesia.

• Discuta a relevância de realizar exames complementares, como


exames de sangue, urinálise e radiografias, como parte da avaliação
pré-anestésica em cães e gatos. Quais condições de saúde podem
ser identificadas por meio desses exames e como elas afetam a
abordagem anestésica?
Perguntas como guia de estudo sobre
avaliação pré-anestésica
• Alguns animais podem apresentar condições médicas pré-existentes
que podem impactar o planejamento da anestesia. Discorra sobre a
importância de iden#ficar e avaliar essas condições durante a
avaliação pré-anestésica e como elas podem influenciar a seleção
dos medicamentos anestésicos.
Perguntas como guia de estudo sobre
avaliação pré-anestésica
• Cite e explique os principais riscos e complicações associados à
anestesia em cães e gatos. Como a avaliação pré-anestésica pode
ajudar a minimizar esses riscos e aumentar a segurança durante o
procedimento cirúrgico?

• Na avaliação pré-anestésica, também é fundamental conhecer o


histórico nutricional do animal. Explique como o estado nutricional
pode afetar a resposta do paciente à anestesia e como esse aspecto
pode ser abordado antes do procedimento.
Revisão de Farmacologia do SNC
Fármacos que atuam no SNC e sua
Farmacodinâmica
Fármacos
que agem no Sistema Nervoso central (SNC)

• Muito importantes para anestesia


• Algumas podem induzir o sono ou a
vigília
• Alguns podem evitar convulsões
Conceitos

• SNC ( Sistema Nervoso Central) : Cérebro


+ medula espinhal
• SNC: controle da coordenação do
movimento e funções elevadas como
consciência e memória
• Unidade funcional> neurônio
• O Neurônio tem um corpo celular, uma
ramificação dendríLca e um axônio
• Bilhões de neurônios no SNC
• Estão ligados e formam redes difusas
hQps://watch.screencas7fy.com/v/Dtpt4M5t
M4D3cLqTQrz5
Impulsos nervosos
• Há impulso nervosos entre os
neurônios
• As sinapses transmitem sinais de
um neurônio para outro
• Há sinapses elétricas e químicas
• No SNC predominam as sinapses
químicas
Sinapse Química
• A substância química liberada se chama
neurotransmissor
• A sinapse elétrica caracteriza-se por canais que
conduzem impulsos diretamente de uma célula para
a seguinte
• Na sinapse química: O primeiro neurônio (pré-
sinápXco) libera uma substância (neurotransmissor) o
qual influencia a superYcie da outra célula)
Fenda Sináptica
•Os eventos envolvidos na liberação do transmissor do
terminal pré-sináptico iniciado por um IMPULSO
(potencial de ação) que é propagado na fibra pré-
sináptica e conduzido para o terminal sináptico

•O neurotransmissor é liberado na fenda sináptica


Neurotransmissores
• Há mais de 40
neurotransmissores foram
idenXficados

• Alguns exemplos:

• Ace$lcolina
• Dopamina
• Noradrenalina
• GABA Por que relembrar sobre
• Glicina neurotransmissores?
• Glutamato Diversos agentes anestésicos agem nos
• Aspartato
receptores destes neurotransmissores
Neurotransmissores podem ser:

EXCITATÓRIOS INIBITÓRIOS
ex. Noradrenalina,
Glutamato ex. GABA

Às vezes, os neurotransmissores podem se ligar a receptores e fazer com


que um sinal elétrico seja transmitido pela próxima célula (excitatório). Em
outros casos, o neurotransmissor pode impedir que o sinal continue,
evitando que a mensagem seja carregada (inibitória).
Neurotransmissores
EXEMPLOS DE NEUROTRANSMISSORES
EXCITATÓRIOS:

EXCITATÓRIOS - NORADRENALINA
- GLUTAMATO

Quando se ligam nos receptores pós


sinápticos, há entrada de Sódio ( Na+) no
neurônio pós sináptico, o que excita a
próxima célula, sendo chamado de
despolarização
Neurotransmissores Inibitórios
Levam a entrada
ex. GABA
de Cl- (cloreto) no
INIBITÓRIOS neurônio
pós sináptico,
hiperpolarizando
com carga
negativa a célula, e
gerando o efeito
inibitório.
Video: neurotransmissão excitatória

• hmps://www.youtube.com/watc
h?v=LrzWhuKYxew
GABA
Ácido gama-amino bu.rico
Neurotransmissão inibitória: GABA
Receptor do

• Quase todos os anestésicos


aumentam o efeito da ação do
GABA no receptor GABA A

• Os anestésicos Propofol,
Barbitúricos e mesmo os
benzodiazepinicos e o álcool se
ligam ao receptor do GABA A e
aumentam o efeito da entrada de
Cloro pelo canal iônico
GABA
• Distribui-se amplamente pelo SNC ( gânglios da base, hipocampo,
cerebelo e hipotálamo)
• Papel funcional de controle dos reflexos espinhal e cerebelar
• O GABA esta envolvido na indução das convulsões e pode ser
importante nos estados de ansiedade
• Seu esumulo causa alteração na permeabilidade da membrana pós
sináp#ca aos íons cloreto isso resulta na hiperpolarização da
membrana do neurônio receptor
GLUTAMATO
Glutamato
• Concentração elevada no cérebro
• É um neurotransmissor excitatório, responsável por 75% da
neurotransmissão excitatória
• Receptores do glutamato: AMPA e NMDA
• A ação destes receptores são bloqueadas muito sele#vamente pelos
anestésicos dissocia#vos cetamina e fenciclidina, os quais entram e
bloqueiam a abertura do canal de íon
antagonista do receptor NMDA do
tipo não competitivo; bloqueia o
sítio de ligação de fenciclidina no
receptor NMDA o que por sua vez
impede a despolarização do
neurônio
A cetamina é um
anestésico
dissociativo e é um
antagonista do
Glutamato
receptor NMDA.
Bloqueia o sitio de
ligação o que
impede a
despolarização
Cetamina

X
OUTROS NEUROTRANSMISSORES:
OPIOIDES (ENDORFINAS ENDÓGENAS)
Pepadeos Opióides
• Esses peptídeos , que são chamados de endorfinas, possuem
atividade agonista nos receptores opiáceos
• Tem propriedades analgésicas
• Uma substância da natureza, proveniente do ópio, que é a morfina,
tem ação nestes receptores
• Modulam a dor
• Os receptores são o µ, delta e kappa
Tranquilizantes usados na Medicação Pré-Anestésica
FENOTIAZÍNICOS
• FenoGazínicos ( ex. acepromazina, clorpromazina, levomepromazina)
• BuGrofenonas (Azaperona, Haloperidol)
• É um tranquilizante (neurolépGco)
• Estado de calma
• Diminuem a ansiedade sem promover o estado
de sedação

Não ocorre desligamento total do animal ao meio


ambiente
Farmacodinâmica e Farmacociné.ca dos Feno.azínicos

Atuam no sistema
nervoso central (SNC):
Bloqueiam receptores • Núcleos Talâmicos
dopaminérgicos • Hipotálamo
• Vias aferentes sensitivas e
estruturas límbicas
Fenda Sináptica: receptores pós sinápticos

• Receptores Dopaminérgicos
no sistema nervoso central

A Dopamina atua na modulação do comportamento


e da cognição e da motivação do indivíduo

-M.M. Dougherty, J.M. Marraffa, in Encyclopedia of Toxicology (Third Edi=on), 2014


- doi: 10.1155/2016/9730467
M.M. Dougherty, J.M. Marraffa, in Encyclopedia
of Toxicology (Third EdiRon), 2014

As feno.azinicos bloqueiam principalmente a neurotransmissão pós-sináp.ca


ligando-se aos receptores de dopamina (D1 e D2), muscarínicos, histamina H1
e serotoninérgicos 5-hidroxitriptamina (HT) 2. As feno.azinas também
possuem bloqueio de receptores adrenérgicos periféricos e efeitos cardíacos
semelhantes a quinidina. As feno.azinas podem diminuir o limite de
convulsões. Os sinais clínicos de toxicidade mais frequentemente incluem
sedação, coma, hipotensão, efeitos extrapiramidais e arritmias cardíacas.
Efeitos an.colinérgicos, incluindo visão turva, mo.lidade gastrointes.nal
diminuída, delírio, agitação, alucinação, hipertermia, taquicardia e convulsões
foram observados.
Alfa 2 Agonistas
Xilazina, dexmedetomidina, medetomidina
Receptores adrenérgicos
• Alfa 1
• Alfa 2
• Beta
• Os receptores alfa podem ser pré ou pós sinápGcos
• Os pré-sinaGcos regulam a liberação de noradrenalina e ATP através de
um sistema de retroalimentação negaGvo
• Já a aGvação dos alfa 2 receptores pós sinápGcos da musculatura lisa
promovem vasoconstrição
• A AGvação dos receptores pré sinápGcos podem bloquear a entrada de
cálcio no terminal nervoso esta ação pode ser responsável pelos efeitos
inibitórios que os agonistas alfa 2 exercem sobre a exocitores de
neurotransmissores como a noradrenalina
Noradrenalina ( no SNC)
( Molecula pequena de ação rápida)
• Ao contrário da acetilcolina sua distribuição não é por todo o SNC
• Duas regiões importantes locos cerúleo ( subst. Cinzenta central
caudal do tronco cerebral) e regiões trigeminais lateral e ventral da
medula ( formação reticular)
• A noradrenalina é importante no controlo do sono e vigília,
disposição e comportamento emocional e temperatura)
• Na maior parte das vezes ativa receptores excitatórios
• Há receptores alfa 1 e alfa 2 e Beta ( como na periferia)
• A família de receptores alfa 2 é a de maior interesse atualmente

Você também pode gostar