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É muito importante lembrar que sempre há diferença no gradiente de concentração dos principais íons que
falamos, mesmo no repouso: sódio (mais fora e menos dentro) e potássio (mais dentro e menos fora). Essa
diferença é mantida, com gasto de energia, pela bomba de sódio e potássio. Chamamos de bomba este mecanismo
justamente porque ele consome energia metabólica, dado que esta bomba atuará colocando Sódio onde há muito
sódio e potássio onde há muito potássio.
Potencial de repouso
▪ Canais Iônicos
Existem diversos tipos de canais iônicos. Os
que mais falamos são os canais iônicos voltagem
dependentes. O que isso significa? Que estes
canais mudam sua conformação (sua forma), se
abrindo, quando estimulados por uma
determinada voltagem.
Esta entrada massiva de sódio deixa a célula bem mais positiva; então, é após o pico do potencial
de ação que ocorre uma saída de potássio, repolarizando a célula. Como pudemos ver, o fluxo de íons é
algo extremamente importante nas células, sendo capaz de gerar Potenciais de Ação, hiperpolarizações...
Por isso mesmo que a permeabilidade seletiva para íons, estudada em fisiologia 1, é tão baixa; Como os íons
são cargas elétricas, eles têm grande capacidade de atuar no metabolismo celular – por isso sua entrada
geralmente depende de canais iônicos, bombas, etc., sendo altamente controlada.
▪ Cálcio na
contração muscular
Para que ocorra a
Retículo contração muscular o
Sarcoplasmático sistema depende da
disponibilidade dos íons
cálcio e o relaxamento
muscular depende da
ausência ou diminuição
deste íon. O retículo
sarcoplasmático é quem
regula o fluxo de íons cálcio,
para a realização dos ciclos
de contração muscular.
A despolarização do retículo libera os íons cálcios de forma passiva até os filamentos finos e grossos
dos músculos, ocasionando a contração muscular. A polarização deste retículo transporta os íons cálcio de
volta às cisternas, parando a atividade contrátil do músculo.
Podemos dizer que a contração muscular acontece quando ocorre a interação da actina e a
miosina, que são proteínas contráteis dos músculos. Essa interação ocorre na presença de cálcio intracelular
e energia. A energia necessária para a contração muscular vem da hidrólise do ATP. Já a disponibilidade
de cálcio vem da liberação deste íon do retículo sarcoplasmático, quando despolarizado.
As diferenças entre sinapses elétricas e químicas são as mais variadas; contudo, ambas ocorrem na
presença do potencial de ação. O PA (potencial de ação) é o estímulo eliciador que, na sinapse
elétrica, passará o estímulo elétrico a diante através das junções comunicantes. Nas sinapses químicas,
é a partir do PA que haverá influxo de Ca2+, mensageiro secundário que atuará na liberação
exocitótica do neurotransmissor.
ELÉTRICAS
Nesse tipo, as células estão praticamente coladas e existe uma abertura, como um canal, que une as
membranas; esses canais são chamados de junções comunicantes. O potencial de ação corre diretamente de
uma membrana para outra, sem precisar do auxílio de mediadores químicos. Essa é a sinapse utilizada pelos
músculos, inclusive o próprio coração utiliza-se da incrível velocidade proporcionada pelas junções, para fazer
com que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado. (Blog Doutor Madrid)
Uma sinapse é formada pela terminação pré-sináptica, fenda sináptica, e a membrana pós-sináptica, sendo
responsável pelo processamento da informação pelo sistema nervoso, podendo ser, dependendo do processo
de transmissão destes sinais, químicas ou elétricas. Nas sinapses elétricas, as correntes iônicas passam
diretamente pelas junções comunicantes até chegarem às outras células. (Brasil Escola)
As sinapses elétricas fazem a propagação elétrica entre as células através de canais que interligam as
mesmas, com um retardo nulo na transmissão. Fisiologicamente, essas sinapses atuam na atividade
sincronizada de grupos de neurônios, células musculares lisas ou cardíacas. Esses canais têm uma condutância
que varia de acordo com o tipo de proteína constitutiva, por onde passam solutos de baixo peso molecular
que irão levar os sinais de uma célula à outra.
Os canais são formados por conexinas, proteínas de 4 alças transmembrânicas, com as terminações N e
C no citosol; sendo que seis destas conexinas formam um conexon. São os conexons destas células vizinhas
que, ao se unirem, formam estes canais de transmissão. (não é necessário saber isto para a prova!)
Já as sinapses químicas possuem outras características; são mais complexas e envolvem uma
gama maior de respostas. Contudo, esta forma de comunicação costuma levar mais tempo.
QUÍMICAS
Os canais iônicos podem ser do tipo catiônios, que conduzem íons de sódio, ou do tipo aniônico, que
passam íons cloreto.
▪ Transdução Sensorial
Cones e bastonetes possuem opsina e rodopsina,
respectivamente. Estas proteínas são chamadas de
cromóforos, pois são excitáveis com a luz. Assim,
transformam o estímulo luminoso em elétrico.
Essa informação segue pela via ascendente, pelas estruturas anatômicas que vemos na
imagem. Contudo, é importante esclarecer
que essa via é ascendente sensorial e chega
ao córtex sensorial, diferentemente de um
reflexo de retirada. O reflexo de retirada diz
respeito a informação sensorial de
nocicepção (dor), que chega à medula,
onde se comunica com motoneurônios
(simplificadamente) que geral a contração
muscular, causando a retirada do membro
do estímulo doloroso – como quando
pisamos em um prego, por exemplo.
Por sua vez, toxinas comumente possuem sabor amargo. Assim, se o indivíduo sofre uma mutação
em seu material genético e passa a apresentar comportamento aversivo quando entra em contato
com aquele sabor, ele aumenta suas chances de sobrevivência. Justamente por isso dizemos que estas
respostas possuem valor adaptativo.