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Cerca de 50-70% do corpo humano é formado por água. A água encontra-se distribuída no
corpo em dois compartimentos: Líquido Intracelular (LIC) e no Líquido Extracelular (LEC). No
LIC, há a maior quantidade de água (2/3) e se localiza no interior das células. Nesse meio
predominamos cátions potássio (K+), magnésio (Mg2+) e como ânions, há as proteínas e os
fosfatos orgânicos. Já no LEC, líquido fora das células, há a predominância de íons de sódio
(Na+), cálcio (Ca2+), cloreto (CL2-), bicarbonato (HCO3-). Pode ser dividido em: Líquido
Intersticial, que banha as células; e Plasma, relacionado com os vasos sanguíneos. A diferença
entre esses compartimentos do LEC é que o plasma apresenta proteínas em maior
quantidades.
A membrana celular é formada por uma bicamada de fosfolipídeos e entre elas há proteínas.
Assim, há uma parte lipídica e uma proteica. O componente lipídico é responsável pela
permeabilidade a moléculas lipossolúveis (CO2, O2, hormônios...), e por não ser estática e fixa,
é caracterizada como fluida. A bicamada é anfipática, com a parte mais interna hidrofóbica, e
as extremidades (voltadas para o meio externo e o meio intracelular) é hidrofílica. O
componente proteico é responsável por diversas funções, como transporte, atividade
enzimática, receptores de hormônios, canais, podem está associadas a carboidratos. Devido a
diversidade de proteínas na membrana, o modelo que a descreve é o do mosaico-fluido.
3 Explique o que é transporte ativo (primário e secundário) e passivo. Cite exemplos de cada
tipo
O potencial de ação ocorre quando células excitáveis são estimuladas até um determinado
limiar. Com o estímulo, a membrana se despolariza, ou seja, há uma corrente de influxo -
cátions entrando no interior celular - assim a membrana fica menos negativa, se essa corrente
chegar ao limiar (por volta de -55mV), ocorre o potencial de ação. Atingido o limiar, uma
despolarização rápida acontece, caracterizando a fase ascendente do potencial, as correntes
de influxo ocorrem devido a abertura de canais de sódio (Na+). Porém, a mesma
despolarização que abre uma das comportas do canal de sódio, pouco tempo depois, se fecha
impossibilitando a entrada de mais sódio. Iniciando, assim, a repolarização, quando o potencial
de membrana retorna ao repouso. Mais canais de potássio (K+) são abertos, a corrente de
efluxo (saída) é maior que a de influxo. E a membrana se torna mais negativa, isso leva a
condutância do K+ pela membrana a ser maior que no repouso, e a membrana fica mais
negativa que no repouso, o chamado pós-potencial hiperpolarizante (hiperpolarização), pouco
depois retorna ao repouso.
O potencial de ação pode ser caracterizado por possuir amplitude e formato estereotipados -
cada tipo celular apresenta um potencial de ação normal, com a mesma despolarização e
retorno ao mesmo potencial de repouso.; Propagação - o potencial provoca a despolarização
em sítios adjacentes, a manutenção da amplitude é constante.; e Resposta tudo ou nada -se o
potencial não atingir o limiar, não ocorre potencial de ação normal.
O sistema nervoso Simpático se localiza, ou melhor, tem sua origem na região toracolombar da
medula espinal; o comprimento dos axônios pré-ganglionares é curto e o do pós-ganglionares
são longos; o neurotransmissor nos órgãos efetores é a norepinefrina e os receptores a1, a2,
b1 e b2 (a=alfa e b=beta). Está ligado a mobilização do corpo, resposta de fuga ou luta. S.N.
Parassimpático se origina na região craniossacral da medula espinal, o comprimento dos
axônios pré-ganglionares é longo, e o do pós é curto. O neurotransmissor é a acetilcolina e os
receptores são muscarínicos. Está ligado a conservação de energia e restauração.
A diferença S.N.Autônomo é que ele está relacionado com movimentos involuntários,
inervando a musculatura lisa, cardíaca e as glândulas.
alfa1: ação de contração, encontrado na musculatura lisa vascular da pele, mm. esquelético,
região esplânica, nos esfincters do trato gastrointestinal, bexiga e mm. radial da íris.
beta2: ação de relaxamento e dilatação, musculatura lisa vascular dos músculos esqueléticos,
nas paredes do trato gastrointestinal.
São receptores que recebem o estímulo do ambiente e são responsáveis pela transmissão da
informação ao S. N. Central. Podem ser mecanorreceptores, fotorreceptores,
quimiorreceptores, termorreceptores, e nociceptores.
é uma área do corpo que quando estimulada resulta na mudança de frequência de descarga de
um neurônio sensorial. A inibição lateral contrasta o estímulo, limitando o campo receptivo,
aumentando a precisão da localização do estímulo.
O lento é um receptor que quando estimulado gera potencial até o fim do estímulo. Indicam a
intensidade e a duração do estímulo. Exemplo: receptores de Merckel-pressão constante. O
rápido é um receptor que o potencial é produzido no início e no final. Indicam alterações no
estímulo (mudança na velocidade). Exemplo: corpúsculos de Paccini-vibrações.
Tato fino; pressão; discriminação de dois pontos; vibração; propriocepção; dor; temperatura; e
tato grosseiro (coluna dorsal e anterolateral);mecanorreceptores, fotorreceptores,
quimiorreceptores, termorreceptores, e nociceptores.
16 Descreva como são mediadas as sensações de dor, tato e temperatura e explique que
receptores estão envolvidos na captação de cada estímulo.
O sistema responsável por transmitir a info. somatossensorial sobre dor, temperatura e toque
grosseiro é o sistema anterolateral. Compostos por fibras III e IV. Os neurônios fazem sinapses
com termorreceptores e nociceptores da pele. A dor rápida é transmitida por fibras A-delta e
dos grupos II e III, possui inicio e fim abrupto e é precisamente localizada. A dor lenta é
transmitida por fibras C, ex.: queimadura, possui localização imprecisa.
O reflexo miotático (patelar) é um dos reflexos medulares e é caracterizado por ter uma única
sinapse. Inicia-se com o mm. estirado que ativa as fibras aferentes Ia no fuso muscular que vai
a medula espina (sinapse) com motoneurônios alfa, que ao ser ativado provoca contração
muscular.
O reflexo miotático inverso (reflexo tendinoso de Golgi) possui duas sinapses (bissináptico),
ocorre quando o receptor de estiramento no órgão tendinoso de golgi é ativado, e a atva as
fibras aferentes Ib, que fazemsinapse comum interneurônio (inibitório), que por sua vez, faz
sinapses com um motoneurônio alfa e provoca o relaxamento do músculo.
Já o reflexo de flexão e retirada é polissináptico, provocado por estímulo doloroso ou nocivo,
ativando fibras aferentes do reflexo flexor, quefaz várias sinapses com interneurônios na
medula espinal, levando a ativaçaõ ipsilateral dos músculos flexores mais o relaxamento dos
músculos extensores e simultaneamente a ativação contralateral dos músculos flexores e
contração dos músculos extensores.
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O potencial de ação nos átrios, ventrículos e ramos subendocárdicos se caracteriza por ter
longa duração, pelo potencial de membrana estável no repouso e por apresentar um platô.
O potencial de ação inicia com uma despolarização rápida e ascendente, produzida pelo
aumento da condutância do Na+ (abertura de canais de sódio), gerando assim corrente de
influxo, por um breve período, não atingido o potencial de equilíbrio do Na+, pois as
comportas de inativação dos canais de sódio se fecham com a despolarização. Após essa
deflexão, ocorre um breve período de repolarização, devido a corrente de efluxo, pois os
canais de sódio se fecham, diminuindo corrente de influxo; e há grande força motriz sobre os
íons K+, favorecendo o movimento para fora da célula. Em seguida, no platô, há um longo
período de potencial de membrana despolarizado, relativamente estável, ou seja, corrente de
influxo é igual a corrente de efluxo. Esse equilíbrio é atingido pelo aumento da condutância do
Ca2+. gerando corrente de influxo (corrente lenta de influxo, por canais L) que é
contrabalançado pela corrente de efluxo do K+. Com o final do platô, há a repolarização, que
tem inicio lento e logo depois é rápido. Acontece diminuição de entrada de Cálcio e aumento
da saída de K+, que chega próximo ao potencial de equilíbrio do K+. Assim, o potencial de
membrana se repolariza totalmente e retorna ao estado de repouso, e se torna novamente
estável (influxo -Na+ e Ca2+) = efluxo (K+).
Onda P: despolarização dos átrios; intervalo PR: Vai da despolarização dos átrios (onda P) até a
despolarização inicial dos ventrículos; segmento PR->isoelétrico, condução pelo nodo
atrioventricular.; Complexo QRS: despolarização dos ventrículos; onda T: repolarização dos
ventrículos; intervalo QT: período da despolarização ventricular até a última repolarização
ventricular; segmento ST-> isoelétrico, platô de potencial de ação ventricular.
A resistência é a tendência que o vaso possui de se opor ao fluxo saeo (impedimento ao fluxo).
A resistência é inversa ao fluxo. As arteríolas são os vasos com maior resistência ao fluxo,
devido a presença de paredes com músculo liso bem desenvolvidos; a atividade nervosa
autônoma simpática pode variar a constrição desses vasos, implicando em maior resistência
caso o diâmetro da arteríola diminua.
elas mantêm grande volume de sangue sob baixa pressão. Ao contrário, nas artérias, há baixo
volume de sangue sob alta pressão.
6 Defina os volumes e capacidades pulmonares
Capacidade pulmonar Total: Soma de todos os volumes, capacidade vital + volume residual
(5900mL).
Capacidade vital forçada: volume de ar que pode ser expelida, quando o indivíduo realiza a
inspiração o mais profundo possível e expira completamente de modo forçado o mais rápido
possível.
Volume corrente = 500 mL; Capacidade inspiratória = 3.300 mL; Volume expiratório de
reserva = 1.100 mL e Capacidade pulmonar total = 5600 mL. Calcule o volume residual e a
capacidade residual funcional.
VC= 500mL
CI=3300mL
VER=1100mL
CPT=5600mL
VR=?
CRF=?
CPT= CI + VER + VR
CFR = VER + VR
Quando curva é desviada para direita ocorre redução da afinidade a P50 aumenta, o que
FACILITA LIBERAÇÃO do O2 para os tecidos. Os fatores que causam essa resposta são:
Aumento da pressão parcial de CO2 e consequente diminuição do pH (efeito Bohr). O aumento
da atividade metabólica no tecido produz mais CO2, o que aumenta a concentração de H+
(reduz pH); O aumento da temperatura (aquecimento indica atividade metabólica do tecido,
logo maior demanda por 02) também provoca deslocamento para direita; Ainda há o aumento
da concentração de 2,3-difosfoglicerato. produto secundário da glicólise, liga-se à cadeias beta
da desoxiemoglobina reduzindo a afinidade ao O2, esse efeito é importante em condições de
hipóxia.
Balanço do SÓDIO: No túbulo convoluto proximal é onde a maior parte do Na+ é reabsorvido
(67%), e onde ocorre reabsorção isosmótica (mesma quantidade de água é reabsorvida), isso é
importante para a manutenção do volume de LEC. Na porção inicial do túbulo convoluto
proximal, os principais solutos reabsorvido juntos com o Na+ são a glicose, aminoácidos e
HCO3-; por transporte ativo secundário através da membrana luminal. O cotransporte <Na-
glicose (TSG); Na-aminoácido; Na-fosfaato; Na-lactato;citrato> coloca Sódio para dentro da
célula, a favor do seu gradiente eletroquímico, é retirado (para o sangue) pela bomba
Na+K+ATPase, os demais solutos saem por difusão facilitada; o contratransporte <Na-H> o H+
reage com o HCO3- produzindo CO2 e água deslocados para dentro da célula. No meio
intracelular, CO2 e água são convertidos em H+ (que sai pela Na-H) e HCO3-, que é reabsorvido
por difusão facilitada. Já na porção final do túbulo conv. prox. existe diferença da composição,
já que a maior parte dos solutos foram reabsorvidos anteriormente na parte inicial. Há agora
Cl- em grande quantidade e a reabsorção do sódio se dá pela reabsorção do NaCl, que pode
ser de duas formas: celular, com Na-H e trocador Cl-formato (cloreto de sódio para dentro da
célula), o cloreto sai por difusão. E paracelular (por entre as células), em que as junções
oclusivas são permeáveis ao NaCl.
Na alça de Henle, o ramo descendente fino é permeável a água e pequenos solutos (NaCl e
ureia); o ramo ascendente fino é permeável ao NaCl, mas não a água, e o ramo ascendente
espesso reabsorve o sódio ativamente (25%), mecanismo dependente de carga.
<cotransportador Na-K-2Cl (3íons)> é eletrogênico (mais cargas negativas do que positivas no
interior celular, gerando diferença de potencial lúmen-positiva); o ramo ascendente espesso é
impermeável a água, por isso é chamado de segmento diluidor, já que o NaCl é reabsorvido
(diluindo o líquido tubular).
São os dois mecanismos com função de manter o gradiente osmótico corticopapilar dos rins.
Esse gradiente é importante para osmorregulação renal.
A multiplicação por contracorrente ocorre nas alças de Henle, e funciona com o NaCl sendo
levado para o líquido intersticial das regiões profundas dos rins. Ocorre em duas etapas: I)
efeito isolado (único)--> No ramo ascendente espesso, o NaCl é reabsorvido pelo
contransportador 3-íons, e é impermeável a água, assim o líquido tubular fica diluído, levando
ao aumento da osmolaridade do líquido intersticial. O ramo descendente é permeável a água,
com isso a água sai, e a osmolaridade aumenta ao nível do líquido adjacente. Em níveis altos
de ADH o gradiente corticopapilar é aumentado.
II) A outra etapa desse processo é o fluxo do líquido tubular. O líq. continuamente pelo néfron,
novo líquido entra no ramo descendente e volume igual se desloca para o ramo ascendente.
Cada deslocamento aumenta a osmolaridade no ramo descendente e no líquido intersticial, e
diminui a osmolaridade no ramo ascendente. Esse processo é repetido até atingir o gradiente
osmóstico corticopapilar total.
Fase folicular (proliferativa)-> Dura do dia 0 até 0 14º. Ocorre a maturação de um folículo
primordial, e degeneração dos outros (atresia); os receptores de FSH e LH estão
Fase lútea (secretora)-> do 14º ao 28º dia. O corpo lúteo se desenvolve e sintetiza
estradiol e progesterona. O aumento dos níveis de progesterona irá preparar o útero para
receber o óvulo fertilizado, por meio do aumento da vascularização e secreção do
endométrio, a temperatura corporal basal aumenta por conta da ação da progesterona
sobre o centro termorregulador do hipotálamo. Se não houver fecundação, o corpo lúteo
regride, diminuindo os níveis de estradiol e progesterona, isso leva a menstruação
(descamação do endométrio e sangramento).
a. Hipotálamo:
b. Hipófise anterior:
c. Hipófise posterior:
d. Tireoide:
9. Explique quais são os hormônios do trato gastrointestinal, onde são produzidos e quais
são as suas funções.
1. Gastrina- secretado por c. G no ântro do estômago; possui ação de secretar H+ pelas células
gástricas, e estimula a secreção da mucosa gástrica.
11. Explique como ocorre a digestão e a absorção dos carboidratos, lipídios e proteínas.