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2. Descreva os principais tipos de transportes que ocorrem através das membranas celulares;
3. Justifique a seguinte afirmação: “O íon potássio (K+) é o íon mais permeável a membrana
celular”;
Isso se dá pelo fato de existirem canais de potássio que estão permanentemente abertos em
todas as células vivas e permitem a entrada e saída de íons potássio através da membrana
plasmática.
São rápidas alterações do potencial de membrana que se propagam com grande velocidade
por toda a membrana da fibra nervosa (onda de descarga elétrica) e é a maneira como os
sinais nervosos são transmitidos.
Durante a fase de despolarização, a membrana está muito permeável aos íons sódio o que faz
com que uma alta concentração desses íons positivamente carregados entrem no axônio,
fazendo com que ele fique menos polarizado (menos negativo), podendo ficar desde próximo
a 0, até mesmo passar a ser positivo. Já na fase de repolarização, os canais de sódio que
haviam sido abertos começam a se fechar, impedindo a entrada desse cátion, e muitos canais
de potássio passam a ser abertos, rapidamente difundindo íons potássio para o meio exterior,
o que resulta no reestabelecimento do potencial de repouso, que é negativo.
6. Conceitue limiar de excitabilidade de uma fibra nervosa. O limiar tem o mesmo valor nas
diferentes células nervosas? É possível alterar o limiar de uma fibra nervosa? Exemplifique;
É o valor mínimo de voltagem que a fibra nervosa deve atingir para que ela seja
despolarizada, gerando potencial de ação. Não, eu acho. Sim, é possível reduzir o limiar a um
nível baixo o suficiente para descarregar essas fibras, como através de fármacos ou quando a
concentração de íons cálcio cai muito, aumentando a permeabilidade da membrana ao sódio.
Outro fato que reduz o limiar é a hiperalgesia já que aumenta a atividade de despolarização
pelo aumento dos receptores pós-sinápticos.
8. Descreva como é feita a condução do potencial de ação nas fibras nervosas. Cite os tipos de
fibras nervosas existentes;
A porção da fibra nervosa que foi estimulada aumenta a permeabilidade para o sódio (por
causa da abertura dos canais de sódio dependentes de voltagem). Então, as áreas adjacentes
da porção estimulada começam a receber cargas elétricas positivas, que são levadas por esses
íons sódio que se difundem para o interior, essas cargas aumentam a voltagem pelo interior
das fibras até que esse valor seja maior que o do limiar de excitação. Ao ultrapassar o limiar,
os canais de sódio dessas áreas são abertos e o potencial de ação vai se propagando. Essas
novas áreas que foram despolarizadas vão também produzir circuitos locais de fluxo de
corrente e assim sucessivamente, até que a fibra inteira esteja despolarizada. As fibras
nervosas podem ser mielinizadas ou amielinizadas. E há diferenças na propagação
dependendo do tipo de fibra. Nas amielinizadas o potencial de ação é gerado na zona de
gatilho do neurônio e sempre se propaga no sentido da despolarização, já nas mielinizadas o
potencial de ação só se desenvolve nos nodos de Ranvier (espaço entre as bainhas de
mielina).
São substâncias químicas secretadas por um neurônio pré-sináptico e que vão atuar nos
receptores presentes no neurônio pós-sináptico com o intuito de biossinalização, promovendo
excitação, inibição ou modificando a sensibilidade da célula.
Receptores ionotrópicos são aqueles em que o canal iônico é parte integrante do receptor, são
responsáveis pela transmissão sináptica rápida. Já os metabotrópicos realizam a transmissão
sináptica lenta, esses receptores não são parte da mesma molécula que o canal iônico e por
isso a ligação do neurotransmissor ao receptor inicia cascatas bioquímicas, levando a
respostas mais lentas.
14. Onde e como ocorre a deflagração do potencial de ação durante a transmissão sináptica?
A deflagração do potencial de ação ocorre no segmento inicial do axônio, já que ele possui
uma quantidade de canais de sódio dependentes de voltagem muito maior do que o corpo
celular. Assim que o potencial de ação é produzido pelo potencial excitatório pós-sináptico,
ele se propaga tanto na direção periférica ao longo do axônio quanto de modo retrógrado, em
direção ao corpo celular. Em alguns casos, também se propaga em direção aos dendritos.
15. Discuta o papel das sinapses inibitórias no sistema nervoso central. Cite neurotransmissores
inibitórios e conceitue modulação sináptica;
Elas fazem com que as informações não sejam transmitidas seja pela falta de
neurotransmissores ou simplesmente não enviando. Os neurotransmissores mais comuns no
sistema nervoso central são a glicina, predominante na medula, e GABA, predominante no
encéfalo. São alterações da resposta à ativação sináptica causadas por certos padrões de
ativação sináptica e podem se expressar como potenciação ou supressão da força da sinapse.
Um potencial de ação vai ser gerado no nervo motor e vai seguir até as suas terminações nas
fibras musculares, onde o nervo vai secretar o neurotransmissor acetilcolina. Ela vai atuar na
membrana pós-sináptica da fibra muscular abrindo os canais de sódio através das moléculas
proteicas. Então, grandes quantidades de sódio se difundem para o interior da membrana da
fibra muscular, causando despolarização, o que vai causar a abertura de canais de sódio
dependentes de voltagem, iniciando o potencial de ação na membrana que vai viajar ao longo
da fibra muscular despolarizando a membrana muscular. Grande parte da eletricidade dele
flui através do centro da fibra muscular e faz com que o retículo sarcoplasmático libere
grandes quantidades de íons cálcio armazenados e eles iniciam as forças de atração entre
filamentos de actina e de miosina, fazendo com que eles deslizem lado a lado. Depois de
pouco tempo, os íons cálcio serão bombeados de volta para o retículo, fazendo com que a
contração muscular termine, por uma bomba de cálcio e vão permanecer armazenados até o
surgimento de um novo potencial de ação muscular
17. Descreva os fatores determinantes para o aumento da força muscular. Justifique com bases
fisiológicas sua resposta.