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Avaliação e

Atendimento do
Doente

Ivo Natair Grein Ramos

47 996727712
Avaliação e Atendimento do Doente

Mas o que é TRAUMA?

Evento nocivo que advém da liberação de


formas específicas de energia ou de
barreiras físicas ao fluxo normal de
energia.

Vamos a alguns exemplos


Avaliação e Atendimento do Doente
Avaliação da Cena

A prioridade antes de iniciar qualquer atendimento é


sempre avaliar a cena
Avaliação e Atendimento do Doente
Avaliação da Cena
Avaliação e Atendimento do Doente
Avaliação da Cena
Avaliação e Atendimento do Doente
Avaliação da Cena
Avaliação e Atendimento do Doente

Biossegurança

O uso de Equipamentos de Proteção ao se


prestar um Socorro é extremamente
necessário.
Avaliação e Atendimento do Doente

Estabelecimento de Prioridades

1. Avaliação da Cena
2. Reconhecer a existência de incidentes com
múltiplas vítimas
3. Após uma breve avaliação da cena, a
atenção se volta para cada doente
- Condições que possam resultar em perda da vida
- Condições que possam resultar em perda de
membro
- Todas as outras condições que não coloquem em
risco a vida ou o membro
Avaliação e Atendimento do Doente

Impressão geral

Visualização das condições que podem


causar riso de morte ao doente;

Vítima estável ou instável?

Essa impressão geral do estado do


doente pode ser conseguida em alguns
segundos.
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Exame Primário

X- Grandes hemorragias externas


A- Abertura das vias aéreas + Restrição de
Movimento da coluna cervical
B- Boa Ventilação
C- Circulação + controle das hemorragias
D- Disfunção neurológica
E- Exposição + controle da temperatura
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Etapa X- Grandes Hemorragias Externas

- Compressão direta
- Curativo compressivo
- Torniquete
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Etapa A- Atendimento das Vias Aéreas


e Controle da Coluna Cervical

- Vias Aéreas Abertas e Limpas;


- Métodos Manuais;
- Meios Mecânicos (Cânulas oro e nasofaríngea);
- Intubação
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Etapa A- Atendimento das Vias Aéreas


e Controle da Coluna Cervical
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Etapa A- Atendimento das Vias Aéreas


e Controle da Coluna Cervical
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Etapa A- Atendimento das Vias Aéreas


e Controle da Coluna Cervical
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Etapa A- Atendimento das Vias Aéreas


e Controle da Coluna Cervical
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A via aérea deve estar aberta


e limpa.
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Etapa B- Ventilação

Verifique se o doente ventila... Se não (apneia)


inicie ventilação com Bolsa valva máscara com
oxigênio suplementar.

Ventilação anormal: O socorrista deve observar


expor, observar, Palpar e Auscultar o Tórax
investigando:
Pneumotórax, Hemotórax, Fratura de Costelas...
Avaliação e Atendimento do Doente

Etapa B- Ventilação
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Etapa B- Ventilação

- Se a vítima não respirar, assegure Oxigênio para a


mesma, realizando ventilações com uma bolsa valva-
máscara;

- Assegure-se que o ar inspirado contenha ao menos 85%


de Oxigênio.
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Etapa C- Circulação (Hemorragia e perfusão)

▪ Controle da Hemorragia (Pressão Direta e Torniquete);

▪ Expor e Palpar o Abdome;

▪ Palpar a Pelve

▪ Pulso (Qualidade do pulso) Radial bilateral


ausente = choque descompensado;
Carotídeo ausente = Parada cardiorrespiratória.

▪ Pele (Cor, Temperatura, Umidade)


Pálida, fria e úmida = Choque Hipovolêmico (Hemorrágico)
Quente e seca associado a bradicardia = Choque Distributivo
(Neurogênico)

▪ Perfusão periférica (maior que 2 segundos pode indicar


comprometimento)
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Etapa D- Disfunção Neurológica

▪ Perca de Consciência;

▪ Ingestão de Tóxicos;

▪ Escala de Coma de Glasgow;

▪ Avaliação das pupilas se o doente não está


acordado, orientado ou capaz de obedecer a
comandos.
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Etapa D- Disfunção Neurológica
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Etapa D- Disfunção Neurológica

< 8 indica lesão


grave;

9 a 12 lesão
moderada;

13 a 15 lesão
mínima.
Pupilas Fotorreativas Bilateralmente (Subtrai Zero)
Pupilas Fotorreativas Unilateralmente (Subtrai 1)
Ausência Bilateral de Fotoreatividade (Subtrai 2)
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Etapa E- Exposição e Ambiente

▪ Procura por lesões;

▪ O sangue pode se acumular nas roupas


e não ser visto.
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Exame Secundário (Histórico e Exame Físico


Detalhados)

▪ Sinais Vitais a cada 3 a 5 minutos;

▪ Histórico (SAMPLER);

▪ Exame da cabeça aos pés


- Veja, Ouça, Sinta
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Sinais Vitais:

Pressão Arterial, Pulso, Frequência Ventilatória (Murmúrio


vesicular) e Temperatura junto com a cor da pele;

Histórico SAMPLER

S- Sintomas (De que o doente se queixa? Dor?


Dificuldade respiratória? Dormência? Formigamento?
A- Alergias (Principalmente a medicamentos);
M- Medicações usados regularmente;
P- Passado Médico e Antecedente Cirúrgico;
L- Líquidos e Alimentos Ingeridos;
E- Eventos: Situações que levaram ao trauma.
R – Fatores de Risco (AMLS)
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Exame Físico

▪ Cabeça - Palpação do couro cabeludo, checar


pupila, palpar os ossos da face cuidadosamente,
observar cavidade oral.

▪ Pescoço - Fratura de Laringe, Rouquidão,


Enfisema Subcutâneo, Crepitação da laringe.
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▪ Tórax - Inspeção, Palpação (Fratura de Costelas,


Enfisema Subcutâneo) e Ausculta;

▪ Abdome - Inspeção (Sinal do Cinto de Segurança),


Palpação (Dor e Massa);
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▪ Pelve - Inspeção e Palpação (Instabilidade indica


Fratura, comprometimento da vasos sanguíneos);

▪ Dorso - Na hora do rolamento, Ausculta-se o


dorso, avalia-se a coluna quanto a sensibilidade e
deformidade;

▪ Extremidades - Inspeção, Palpação (Realizar


Imobilização se suspeitar de fratura, Avaliar
pulso, movimento e sensibilidade antes e após a
imobilização).
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▪ Exame Neurológico - Escala de Coma de


Glasgow, Avaliação Motora e Sensitiva,
Avaliação das Pupilas.
Prefeitura Municipal de Paranapanema - SP - 2014 -
Enfermeiro Gerente de Base do Samu

A área de Urgência e Emergência constitui-se em um


importante componente da assistência à saúde. Nos últimos
anos, o aumento dos casos de acidentes e da violência tem
causado um forte impacto sobre o Sistema Único de Saúde
(SUS) e o conjunto da sociedade. Glasgow Coma Scale (GCS),
conhecida em português como escala de Glasgow, é uma
escala neurológica que permite medir/avaliar o nível de
consciência de uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo
crânio-encefálico. São itens avaliados por essa escala,
EXCETO:

a) Abertura ocular
b) Resposta verbal
c) Abertura oral
d) Resposta motora

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