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O livro " A fábrica de cretinos digitais: os perigos das telas para nossas crianças”

Michel desmurget
Resumo do primeiro capítulo
O livro " A fábrica de cretinos digitais: os perigos das telas para nossas
crianças” inicia com vários questionamentos para se pensar e refletir acerca do uso
problemático da tecnologia cotidianamente. Um problema não restrito a telas de
videogame, e sim ao uso de diversos aparatos tecnológicos em alta conectividade em
entretenimentos digitais. Contudo, especialistas midiáticos apresentem um leque de
benefícios e até propagam informações, apenas para propiciar ao público de modo geral
“certa” tranquilidade, especialmente aos pais “imigrantes digitais” em relação aos
nascidos na era digital.
Segundo Desmurget (2021) em seu livro já citado, explica que pesquisas alertam
sob o ponto de vista negativo as repercussões do uso excessivo de telas sobre o
desenvolvimento humano em todas as dimensões biopsicossociais, destacando o
sedentarismo com efeitos para a obesidade, alteração no humor, com irritabilidade e
ansiedade, bem como, as funções cognitivas desde dificuldades para a consolidação da
memória, concentração entre outros. Ainda o autor adverte que esse envolvimento de
uso em excesso, tende a levar ao baixo rendimento escolar, trazendo possíveis
consequências e até “certo” desfecho em QI inferiores aos dos próprios pais”. Outro
aspecto apontado é que as próprias atividades frequentemente contínuas, como exemplo
o videogame pode levar a modificações na estrutura e no desempenho do cérebro,
acrescentando críticas as mídias que influenciam “certas verdades” para ganhos
lucrativos e assim promover benefícios ao grande comércio tecnológico.
Paralelamente, a esses questionamentos o autor ainda fundamenta como o
cérebro reage, especialmente ao uso de jogos eletrônicos e que as consequências de uma
estimulação mental em excesso que ativa o sistema de recompensa cerebral de forma
desordenada. Como apontado no livro, e assim o uso não limitado de videogame pode
está diretamente ligado a hábitos de impulsividade e possibilidades de dependências.
Ademais, ressaltando o cérebro jovem que ainda em processo de
desenvolvimento, ou seja, possui áreas do córtex pré-frontal em formação e que são
importantes para o autocontrole, por isso, é preciso levar em consideração que o uso
problemático de telas pode trazer prejuízos, e até segundo o autor evoluir para
transtornos de dependência, mentais e comportamentais.
Por fim, esclarece que estudos recentes demonstram a existência de pouca
associação de troca com base em videogames para a vida real. Embora, confere mérito
ao aprendizado de competências sensório-motoras, afinal a tecnologia é uma ferramenta
também interessante, proveitosa e útil, mas em uso equilibrado.
Resumo do segundo capítulo
Desmurget (2021), sinalizando em três direções ao uso tecnológico referindo-se
a toda revolução que a tecnologia proporciona, compreendendo por um lado, que
existem confirmações de vantagens, como exemplo o driver de comunicações que torna
mais fácil as pessoas se comunicarem, no entanto, adverte para desvantajosas que se
vinculam ao modo de uso, tornando-se controverso a necessidade entre utilidade e uso
adicto do digital. Uma vez que, a familiaridade pessoal e social da sua utilização,
particularmente na infância e adolescência necessita de gerenciamento de tempo e
controle da finalidade.
Por outro lado, a exposição a telas digitais com ampliação rapidamente desde o
início da primeira infância e crescimento do consumo em outras fases do
desenvolvimento infantojuvenil, como em atividades cotidianas, plataformas de vídeos,
redes sociais, sites entre outros. Excedendo o aproveitamento, principalmente em
entretenimentos recreativos com captura do tempo de outros empreendimentos,
sobretudo com navegações online, que pode até ser superior àquele usado para o
rendimento escolar ou mesmo para o desenvolvimento de habilidades como as sociais.
Além disso, o autor traz a terceira questão transparecendo a importância de levar
em consideração a pluralidade de cada estágio de desenvolvimento e suas
transformações contínuas no âmbito biopsicossocial, e assim atentar para o fato inegável
que o espaço virtual tem proporcionado em diversas instâncias da vida com profundos
desdobramentos prevalentes na sociedade cada vez mais globalizada e cibercultural,
caracterizada por preferências ao uso tecnológico, em especial na fase infantil com
cultivo de hábitos que tornam crescente a preocupação ligada à realidade dominante e
compulsiva do uso dependente propenso para disfuncionalidades enraizadas que
começam a ser praticadas na primeira infância.
Concomitante, ainda existem conjecturas de alcançar apenas redução parcial do
gastos de horas no uso tecnológico nesta geração de nativos digitais, que
preferencialmente na adolescencia navegam em redes sociais e manipulam jogos
eletrônicos. Ademais, outra questão é em relação ao pouco gerenciamento de regras
durante o uso, exploração de conteúdos de modo excessivo e a supervisão dos pais que
pode variar a depender do seu funcionamento familiar em relação ao próprio consumo
de telas.
Convém ressaltar que o autor, inteira-se de ensinamentos embasados em estudos
disponíveis para reorientar famílias e até instruir profissionais interessados no
conhecimento do tema, acerca de quais caminhos possíveis para explicar, estabelecer
regras e reduzir com ações as horas gastas em telas com base em limites na utilização,
de acordo com as fases de desenvolvimento e quais possíveis malefícios à saúde como
um todo, e assim evidenciando a necessidade de conscientização sobre o equilíbrio entre
atividades no mundo virtual e vida real.

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