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O risco do uso excessivo de videogame entre crianças e adolescentes.

Como o corpo humano reage ao uso excessivo dos videogames?

Para muitos o videogame é interpretado como ferramenta de diversão, mas a


OMS (Organização Mundial da Saúde) discorda. “Padrão de comportamento no qual
a necessidade de jogar é superior em relação a outros interesses vitais” são as
palavras usadas pelo órgão público para descrever a atitude de crianças e
adolescentes, que estão sendo gravemente afetadas pelos jogos virtuais. O
denominado “transtorno por videogame”, passou a ser considerado por psiquiatras
ao redor do mundo como um transtorno mental, à medida que pessoas foram
apresentando sintomas de comportamento compulsivo, similares aos usuários de
drogas.
Apesar dos jogos serem usados, por professores, para promover o ensino
de forma lúdica e eficaz, o mesmo pode conter outras funcionalidades, que
eventualmente com o uso excessivo apresentam risco à saúde. Durante a pandemia
da covid 19, iniciada no ano de 2020, as aulas online foram introduzidas na grande
maioria das escolas, tornando mais difícil conquistar o foco dos alunos. Por
consequência, os jogos online tornaram-se prioridade, tomando posse, muitas
vezes, de espaços essenciais da vida destes estudantes. Como por exemplo seus
horários de banho, estudo, almoço, jantar e até mesmo de suas relações sociais,
incluindo a própria família do jogador, acabaram sendo comprometidos.
Essa nova forma de entretenimento, todavia, vem causando diversos
problemas perante o bem estar físico e social de seus praticantes. Segundo um
estudo do Instituto Nacional para a Mídia e a Família, com sede em Minneapolis,
nos Estados Unidos, “os videogames podem, sim, viciar as crianças e que esse
vício aumenta níveis de depressão e ansiedade”, tornando mais difícil o tratamento.
Também é evidente que adolescentes com vício em jogos acabam obtendo
sintomas como: falta de concentração (TDAH), obesidade, síndrome do olho seco,
problemas de audição, postura inadequada, dores musculoesqueléticas, isolamento
social e principalmente a dependência dos jogos eletrônicos. Meu irmão por
exemplo, após o período de pandemia, passou a ficar horas em frente às telas e se
afastou dos amigos.
Portanto, todos nós, seja como sociedade ou indivíduos, mães, pais, irmãos,
tios, avós, amigos, etc, devemos começar a tomar iniciativas. Apesar de ser uma
área nova na psicologia, muitas pessoas são diagnosticadas com “transtorno do
videogame" e como qualquer outra doença psicológica, indivíduos que a tenham
devem receber o apoio da família, para superar essa dificuldade, além, é claro, da
ajuda imediata de um especialista. Já para não diagnosticados, o autocontrole está
como uma das alternativas de maior eficácia, porém que exige maior esforço. A
prática de atividades físicas também ajuda a conter a necessidade de jogar.

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