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Tudo que é excessivo acaba por causar comprometimentos, sejam esses físicos ou
psicológicos. No caso da utilização excessiva de videogames entre crianças e jovens, um dos
maiores comprometimentos presentes é o comportamento sedentário que, entre suas variadas
comorbidades, encontra-se a baixa integração social e desenvolvimento de doenças crônicas
psicofisiológicas.
Para se alcançar as metas propostas pelos jogos, ou os desafios propostos pelos colegas
e competidores, crianças e jovens passam horas e horas sentados, em má postura e se
alimentando mal, sem ver a hora passar, muitas vezes trancados em seus quartos ou em casa,
sem ver a luz do sol.
Sendo assim, claro que se torna importante jogar e participar de campeonatos virtuais
para o bem estar físico e mental, mas o cuidado com o tempo demandado para as participações
deve ser levado em consideração.
Por isso é importante que a estimulação para socialização seja constante. Quando
estamos isolados não temos interação com outras pessoas e outros ambientes, ou essa
interação de certa forma, se torna diminuída. Dessa forma, não podemos conhecer outros
“mundos”, outros pensamentos, outros pontos de vista, etc...
Tendo em vista que para trabalhar e estudar precisamos interagir com outras pessoas,
que muitas vezes são diferentes de nós, é importante essa questão ser trabalhada desde cedo,
para evitar que mais tarde a baixa interação social não seja um fator limitante acadêmico ou
profissional.
Dessa forma, saber delimitar questões de tempo e interesse se tornam importantes para
termos uma vida saudável, bem como, construir laços familiares e relacionamentos, estipular
metas diárias, dentre outros.