Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Catarina Valiense
Gabriela Kobayashi
Lívia Prado
Nicollas Garcia
Yasmin Lima
Parte 1: kobayashi
Este artigo oferece um guia abrangente sobre como podemos alcançar esse equilíbrio
delicado, explorando os impactos do uso excessivo de celulares e fornecendo estratégias
eficazes para mitigar seus efeitos negativos.
Parte 2: Catarina
A tecnologia permeia quase todos os aspectos de nossas vidas no século XXI, transformando
radicalmente a maneira como trabalhamos, aprendemos, nos divertimos e nos conectamos
socialmente. Os smartphones, em particular, se tornaram ferramentas multifuncionais
incrivelmente poderosas, oferecendo uma infinidade de recursos – desde jogos e vídeos a
plataformas educacionais e aplicativos de aprendizado.
Parte 3: Lívia
Está bem estabelecido que o uso excessivo de celulares tem sido associado a uma variedade
de problemas de saúde e desenvolvimento em crianças e adolescentes. Exposição prolongada
à luz azul das telas, por exemplo, pode perturbar significativamente os padrões de sono,
resultando em insônia e problemas relacionados. Além disso, o tempo excessivo gasto com
esses dispositivos pode levar à inatividade física, contribuindo para condições de saúde
preocupantes, como obesidade e problemas posturais.
A saúde mental dos jovens também é um tema de preocupação. Estudos sugerem que a
superexposição ao uso de celulares pode afetar adversamente a saúde mental,
potencialmente levando a problemas como ansiedade, depressão e déficit de atenção.
Parte 4: Bianca
Desenvolvimento infanto-juvenil
Parte 5: Yasmin
Muito se diz que o uso excessivo de telas, como celular, tablet, computador e televisão pode
ter impacto negativo na saúde. Mas qual é exatamente o efeito na saúde emocional? Um
estudo publicado no Canadian Journal of Psychiatry mostra que, quanto maior o tempo em
frente às telas, maior os sintomas de ansiedade. A pesquisa, que acompanhou quase quatro
mil adolescentes durante quatro anos, mostrou também que o contrário também era válido:
ao se diminuir o tempo de exposição a esses dispositivos, os sinais de ansiedade também eram
reduzidos.
Se existe excesso no uso de telas, é também porque existe prazer. As redes sociais, por
exemplo, estimulam os neurotransmissores que causam sensação de satisfação momentânea,
explica a médica psiquiatra Dra Juliana Formiga no episódio 5 do podcast Única Mente. “Já foi
estudado que o tipo de recompensa que é ativado no nosso cérebro quando recebemos likes,
com essa forma de validação digital, é o mesmo sistema de recompensa que é ativado com
drogas de abuso”, diz.
Parte 6: Nicollas
Da mesma forma os efeitos prazerosos podem levar ao vício, a falta também leva à
abstinência. A nomofobia é o termo criado para designar o medo de ficar sem celular ou outro
dispositivo conectado à internet. Ela pode gerar sintomas físicos como taquicardia, falta de ar,
sudorese e problemas gastrointestinais. Esses sintomas são comuns em crises de ansiedade,
aponta a psicóloga Luciene Bandeira no podcast Única Mente, e indicam um uso abusivo das
tecnologias.
Um outro fator que estimula a dependência das tecnologias é que os circuitos cerebrais de
prazer vão se desensibilizando ao longo do tempo. Ou seja, eles se acostumam com o prazer
gerado pelas telas, fazendo com que se precise de um tempo cada vez maior para atingir o
mesmo nível de satisfação de antes.
Parte 7: Yasmin
Um estudo publicado na publicação científica Preventive Medicine Report mostra que o abuso
destes aparelhos prejudica o bem-estar de crianças e adolescentes. As crianças estudadas
apresentavam menos curiosidade, autocontrole e estabilidade emocional, e tinham mais
dificuldade em fazer amigos e em terminar tarefas. Os voluntários entre 14 e 17 anos que
passavam mais de 7h por dia em frente às telas tinham mais chance de serem diagnosticados
com depressão e ansiedade.
A pandemia deixou todos passando mais tempo em casa, o que trouxe um inevitável aumento
no uso da internet, televisão e outros recursos tecnológicos. Crianças e adolescentes,
especialmente, tiveram as aulas presenciais migradas para o online, e o tempo de lazer que era
passado fora de casa foi perdido. O período pediu muitas adaptações. Pensando nisso, é
importante monitorar o uso, mas sem se culpar muito. Afinal, a situação é diferente e os
recursos são menores. Além disso, as telas proporcionaram, para pessoas de todas as idades,
uma conexão com amigos e familiares que não era mais possível presencialmente.
https://painel.programasaudeativa.com.br/materias/saude-da-mente/influencia-telas-saude-
mental
https://www.objetivoamericana.com.br/estrategias-eficazes-para-limitar-uso-de-celulares/