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Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Santa Inês - MA

A influência da tecnologia na saúde mental e física

Ana Clara Pinheiro Moraes ¹


Andrew Clayton Ferraz Sousa³
João Victor Alves Da Silva4
Mérilyn Aroucha Barros5
Paulo Ricardo De Assis da Silva6
Tainara Cristina De Sousa7

Orientador: Rogério Silva Serejo (o lindo)

Santa Inês – MA
2023
A influência da tecnologia na saúde mental e física
Ana Clara Pinheiro Moraes ¹
Andrew Clayton Ferraz Sousa2
João Victor Alves Da Silva3
Mérilyn Aroucha Barros4
Paulo Ricardo De Assis da Silva5
Tainara Cristina De Sousa6

Orientador: Rogério Silva Serejo (o lindo)

RESUMO

Desde sempre sabemos que o advento da tecnologia tem sido de grande importância e até
mesmo essencial para a nossa vida, nos ajudando em nossas rotinas diárias, facilitando a
comunicação com pessoas à distância, nas tarefas rotineiras do trabalho e em estudos para
faculdade, tendo grande importância até mesmo na saúde. Após a revolução industrial a indústria
tecnológica apresentou avanços significativos em várias áreas, desenvolvendo e produzindo
aparelhos celulares, TVs, rádios e posteriormente computador e até a famigerada IA. Mas até que
ponto toda essa acessibilidade a tecnologia pode ser nociva para a nossa saúde, mental e física,
desde que acordamos até irmos nos deita estamos com alguma espécie de aparelho tecnológico em
mãos, isso é algo que pode nos afetar futuramente de forma negativa, desenvolvendo ansiedade,
depressão, e outros sintomas psicológicos que podem acarretar em doenças físicas como reflexo do
estado mental interno.
Um estudo mostrou que o uso em excesso de aparelhos eletrônicos e da internet pode
aumentar a depressão e ansiedade. Pesquisadores da Universidade da Coreia, em Seul, na Coreia do
Sul, mostraram que adolescentes viciados nessas tecnologias têm maior chance de sofrer com
problemas como depressão, ansiedade, insônia e impulsividade. Exames de ressonância magnética
revelaram que a dependência provoca alterações no equilíbrio químico do cérebro.
A pesquisa foi realizada com 38 pessoas, divididas em dois grupos iguais. De um lado,
estavam jovens com idade média de 15 anos e diagnosticados com vício em smartphone ou internet,
e do outro, um grupo de controle também composto por 19 pessoas da mesma faixa etária e divisão
de gênero. Foram aplicados questionários para medir a severidade da dependência. Os adolescentes
viciados tiveram notas maiores para depressão, insônia, ansiedade e impulsividade. Doze dos
viciados fizeram sessões de terapia cognitivo-comportamental por um período de nove semanas e
passaram por exames de ressonância magnética, antes e após a terapia.
Os resultados revelaram que, em comparação com o grupo de controle, a razão entre GABA -,
neurotransmissor que inibe ou reduz os sinais cerebrais – e Glx – neurotransmissor que estimula os
neurônios – era maior na região nos adolescentes viciados antes da terapia.

Palavra-chave: influencia da tecnologia, saúde mental e física

INTRODUÇÃO

A tecnologia é sempre um tema bem discutido mundo a fora, onde vemos enquetes de
jornais falando sobre o avanço absurdo que vem tendo e se tornando cada vez mais necessária no
nosso dia-a-dia, onde pessoas que não tem acesso à Internet ou a tecnologia de um smartphone,
tablet, notebook está à mercê da desinformação, em um mundo onde se produz mais informações e
dados do que conseguimos processar ou acompanhar isso é de uma extrema preocupação. Porém a
algo que é ainda mais preocupante do que a desinformação, o uso demasiado e descontrolado da
tecnologia que temos acesso diariamente.
Todos os dias somos bombardeados com informações que muitas das vezes nem nos
desrespeita ou interessa, estamos ficando cada vez mais vidrados em telas de aparelhos eletrônicos e
absortos em nossos entretenimentos ali contidos, que nos esquecemos da influência negativa que
esse vício pode causar em nossas interações com pessoas físicas e até mesmo afetar em nossa saúde.
Estamos em um período que chamamos de “Era da informação”, onde muito se fala que “jamais
ouve um momento onde a informação se mostrou tão acessível as pessoas”.
Porém existi algo a ser considerado, os pontos negativos da hiper conectividade e fácil
acessibilidade das crianças a essa tecnologia de forma precoce, estudo mostram que essa exposição
pode ser nociva para o desenvolvimento cognitivo e social de uma criança, pesquisas feitas pela
Cinthya Abreu Hasselmann, Educadora com Licenciatura em Ciências Biológicas encontradas no
blog. Vetor editora, mostrar que o uso dessas ferramentas sem as devidas instruções pode atrapalhar
o desenvolvimento natural de uma criança saudável: “Nesse sentido, os mais diferentes dispositivos
eletrônicos e jogos influenciam diretamente na maturação cognitiva, afetiva e social das crianças,
podendo ser benéficos, com o uso direcionado, ou prejudicial, com uso intenso e sem propósito.”

Nossos smartphones tem o poder de nos deixar imersos em um de mundo interações virtuais
por horas a fios sem que se quer percebemos que estamos ali a muito tempo isso porque durante o
uso das redes sociais utilizamos um neurotransmissor chamado dopamina, quem tem várias funções
em nosso organismo, responsável por nossas emoções, humor, aprendizado e atenção. Porém a
dopamina é mais conhecida por sua participação no ciclo de recompensa, estimulando nosso
cérebro a cumprir tarefas, principalmente as que são mais prazerosas para nossa consciência.
Segundo o site BBC News brasil, em momentos de monotonia onde procuramos por prazer é onde
buscamos por fortes fontes de estímulos prazerosos, como vídeos no TikTok ou Reels do Instagram,
que no proporcionam prazer imediato com baixo esforço, um eterno ciclo de recompensa viciante,
que muitos neurocientistas comparam a um vício de uma droga.
Esses hábitos podem trazer vários problemas, como ansiedade, impulsividade, depressão,
transtornos alimentares, obesidade. Problemas que a princípio afetam somente a mente, mas
posteriormente estarão afetando o nosso estado físico de saúde como o mais puro reflexo do que
está acontecendo em nosso subconsciente.
Uma pesquisa feita pela Conexa Corporate, mostra o estudo feito por uma instituição de
saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public. Health (RSPH), em parceria com o
Movimento de Saúde Jovem onde foi apontado que as redes sociais provocam efeitos positivos ou
nocivos à saúde humana, dependendo de como são utilizadas.
Na pesquisa, concluiu-se que o compartilhamento de fotos pelo Instagram impacta
negativamente no sono, na autoimagem e aumenta o medo dos jovens de não vivenciar os mesmos
acontecimentos que os outros compartilham nas redes.
Mostrando o quanto a tecnologia tem influência em nossas vidas sociais, a ponto de afetar
nosso psicológico e futuramente nossa saúde física, onde existem pessoas que para alcançar a
“perfeição estética” realiza diversas cirurgias, ou até mesmo métodos não recomendados por
médicos para alcançar o objetivo de agradar aceitação da massa ou do ciclo social em que se está
inserido, usando de meios que são o reflexo de transtornos mentais como a bulimia, vigorexia,
Anorexia.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos últimos anos, tem sido inegável a influência marcante da tecnologia na saúde mental e
física das pessoas. Embora a tecnologia ofereça muitos benefícios, ela também pode contribuir para
alguns desafios e problemas de saúde, em pessoas de várias faixas etárias. Neste artigo,
discutiremos sobre algumas maneiras pelas quais a tecnologia influencia a saúde intelectual e
corporal de um indivíduo.
A internet é muito mais que uma tecnologia. É um meio de comunicação,
de interação e de organização social (CASTELES, 2017).

Portanto, existem pessoas que ao ver o estilo de vida de outra pessoa, acaba tomando para
si, um estilo de vida distante da sua realidade, muitas das vezes, os influenciadores digitais, postam
em suas redes sociais, coisas que a maioria das pessoas estão interessadas em ver porque gera mais
visibilidade e fama, mas isso não significa dizer que aquilo necessariamente seja o comportamento
e atitude daquele influencer na vida real em sociedade.
Então pelo fato das pessoas se compararem a um estilo diferente de vida, acabam se
frustrando e consequentemente adquirindo a baixa autoestima, por se sentir menos capaz ou achar
que sua vida não é perfeita, já que as pessoas tendem a mostrar apenas os aspectos positivos de suas
vidas online.
Atualmente, também lidamos com a exposição exaustiva a noticiários pessimistas e
informações estressantes que pode ocasionar sentimentos de ansiedade e estresse crônico. E um
desses estresses é o chamado cyberbullying que por definição se caracteriza como um assédio moral
que o indivíduo sofre pela internet. nessa situação a pessoa que sofre essas perturbações, adquire em
muitos dos casos, problemas sérios de saúde mental, como transtornos de ansiedade e depressão.
Nessa situação a pessoa que sofre essas perturbações, adquire em muitos dos casos,
problemas sérios de saúde mental, como transtornos de ansiedade e depressão que são condições
comuns que afetam o bem-estar emocional e mental de milhões de pessoas em todo o mundo. Essas
condições podem se manifestar isoladamente ou em conjunto, e têm um impacto significativo na
vida do indivíduo.
A ansiedade é uma manifestação emocional que se caracteriza pelo estado constante de
preocupação e medo, muitas vezes desproporcional às situações reais. Indivíduos com transtornos
de ansiedade podem apresentar sintomas físicos, como taquicardia, falta de ar, sudorese excessiva e
tremores. Exemplos desses transtornos incluem ansiedade generalizada, pânico, fobias específicas e
estresse pós-traumático.
Por sua vez, a depressão é uma condição de saúde mental marcada por sentimentos
persistentes de tristeza, perda de interesse em atividades antes prazerosas, fadiga, alterações no sono
e apetite, dificuldade de concentração e pensamentos suicidas. Essa condição pode prejudicar a
capacidade de uma pessoa em desempenhar suas tarefas no trabalho, na escola e nos
relacionamentos. Diversos fatores, como pré-disposição genética, aspectos biológicos, ambiente e
fatores psicológicos, podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.
Em razão da inatividade física nos dias de hoje, onde é necessário a pratica de movimentos,
está é compensada pelos avanços tecnológicos. A sociedade atual está cultivando hábitos cada vez
mais sedentários.
As crianças e adolescentes estão substituindo atividades lúdicas (que
envolvem esforços físicos), pelas novidades eletrônicas. (Guedes 1999, p.
32).
Portanto, embora a tecnologia tenha contribuído para o aumento do sedentarismo, ela
também oferece oportunidades para ser utilizada como aliada na promoção de um estilo de vida
ativo e saudável, atualmente já existem aplicativos fintes disponíveis nos smartphones, que ajudam
no treinamento do indivíduo, para uma boa aptidão física, e também existem vídeo aulas de
profissionais no ramo, que ensinam a maneira correta de se exercitar como por exemplo o Canal da
Carol Borba na plataforma YouTube.
Devemos nos salientar, que a tecnologia tem suas vantagens e desvantagens e nos atentar
para adotarmos algumas medidas de proteção, por exemplo, não devem passar muito tempo em
frente a telas, porque isso pode causar problemas oculares, como fadiga ocular e problemas de
visão, logo a falta de sono é um problema comum atualmente devido ao uso excessivo de
dispositivos eletrônicos, especialmente antes de dormir. E a exposição à luz azul dos dispositivos
pode interferir nos padrões de sono.
Vimos também que, o uso excessivo de tecnologia também pode levar a problemas
posturais, como dores no pescoço e nas costas, devido à má postura ao usar dispositivos eletrônicos
e estas são apenas algumas maneiras pelas quais a tecnologia influencia a saúde mental e física. É
deveras importante, utilizar a tecnologia de forma equilibrada e consciente, limitando o tempo de
uso e buscando atividades físicas, interações sociais offline e desconexão digital para promover uma
vida saudável e equilibrada.
De várias maneiras, o cyberbullying pode ser percebido como mais sinistro do que o bullying
“off-line” (ou seja, tradicional ou no pátio da escola), porque os ataques podem ser mais
intensos, frequentes, inocentes e aparentemente difíceis de parar (Hinduja & Patchin, 2009).

De acordo com Mattoso (2010. P.31) em pleno século XXI onde a tecnologia está cada dia mais
avançada, as pessoas adquirem doenças e problemas psicológicos frequentemente. Quando falamos
sobre a saúde mental, muitas pesquisas apontam que pessoas que fazem o uso desmensurado de
dispositivos eletrônicos como smartphones, possuem uma probabilidade alta, de adquirir problemas
de saúde mental, como vício em tecnologia, ansiedade ou depressão. As redes sociais, quando
utilizadas de modo exacerbado, pode despertar no indivíduo a necessidade de comparação social.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para a construção do presente artigo científico, foram feitas pesquisas referentes ao tema,
seguido do levantamento de hipóteses para a formulação de ideias e pensamento crítico-reflexivo.
E assim, demos início à primeira etapa, utilizando o Google Formulários, disponível em
smartphones, tablets ou computadores, para a obtenção e coleta de dados. Neste formulário, havia
algumas perguntas simples sobre o cotidiano do indivíduo e como a sua constante interação nas
redes sociais influenciava em sua vida social e pessoal.
O nosso questionário foi direcionado para estudantes do Senac – Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial, bem como algumas outras pessoas do nosso convívio social. Criamos o
questionário com o intuito de obter informações relevantes sobre a influência da tecnologia na
saúde mental e física para realizar uma pesquisa específica.
A segunda etapa foi o compartilhamento do link referente ao questionário, enviamos o
questionário diretamente para os participantes responderem. Eles tiveram a oportunidade de
compartilhar suas experiências e opiniões pessoais, respondendo às perguntas de acordo com suas
vivências. Coletamos as respostas e, em seguida, realizamos a análise e interpretação dos dados
obtidos. Essas informações coletadas foram utilizadas para embasar nossa pesquisa.
No questionário, foram elaboradas uma combinação de perguntas objetivas de múltipla
escolha e perguntas abertas relacionadas ao tema da influência da tecnologia na saúde mental e
física. As perguntas de múltipla escolha permitiram obter dados quantitativos e comparar as
respostas dos participantes. Foram apresentadas opções pré-definidas, onde os participantes
selecionaram a resposta que melhor correspondia à sua situação ou opinião sobre como a tecnologia
afeta sua saúde mental e física. Para a primeira pergunta
1.Você acha que as redes sociais afetam o seu convívio social?
Figura 1.1- gráfico quantitativo

2. Qual dessas redes sociais você usa com mais frequência?

Figura 1.2 – gráfico quantitativo

Já as perguntas abertas foram formuladas para que os participantes pudessem fornecer


respostas curtas e pessoais, descrevendo diretamente suas experiências e percepções sobre como a
tecnologia influencia sua saúde mental e física. Essas perguntas permitiram obter informações mais
detalhadas e qualitativas sobre os efeitos da tecnologia nas pessoas.
Ao combinar diferentes tipos de perguntas, foi possível obter uma visão mais completa da
influência da tecnologia na saúde mental e física. Essas informações são valiosas para entender os
impactos desse fenômeno e podem ser usadas para orientar ações e políticas no sentido de promover
um uso mais equilibrado e saudável da tecnologia.
A terceira e última etapa foi a construção do resumo e do corpo do artigo. Para isso, nos
dividimos em três grupos menores de duas pessoas cada, onde as mesmas tinham suas respectivas
funções e subtemas a serem estudados e trabalhados. Logo após, reunimos, analisamos e
compilamos as informações mais relevantes que queríamos destacar no artigo.
A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a qualitativa e quantitativa. A pesquisa
qualitativa foi realizada por meio de entrevistas, observações e análise de conteúdo. Procuramos
compreender as experiências, percepções e opiniões dos indivíduos em relação à tecnologia e seu
impacto na saúde física e intelectual.
Já a pesquisa quantitativa foi baseada em questionários e levantamentos estatísticos.
Utilizamos uma amostra representativa da população para obter resultados que pudessem ser
generalizados. A pesquisa bibliográfica foi importante para embasar teoricamente nosso estudo.
Consultamos diversos artigos, livros e revistas científicas que abordavam temas relacionados à
tecnologia, redes sociais, saúde física e intelectual. Essa revisão da literatura nos permitiu
contextualizar nosso trabalho e embasar nossas conclusões.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Você sabe o que o leva a usar celular excessivamente?

Um dos estímulos que base nossas pesquisas, onde abordamos a problemática o uso
excessivo da tecnologia e seus malefícios com para saúde mental e física, encontramos dados que
nos provaram ser de fato um caso de saúde publica a ser solucionado. Baseado e amparados com
uma breve pesquisa feitas com pessoas de fax etária de idade entre 14 a 26 anos mostrou que o
tempo de uso no celular é extremamente alto e se mostrou nocivo para a mesma, onde a maioria
passa em média 8 horas, e entre a redes sociais que colocamos para meios de comparação entre
outras aplicativos, dentre elas foram usadas como por exemplo WhatsApp, TikTok e Instagram
onde o maior número de pessoas adeptas foram para o WhatsApp cerca de 38,5%, logo em seguida
veio o TikTok com 30,8%, e o menos favorito foi o Instagram 26,9%. Se provou real a teoria que
abordamos, onde pessoas não sabem administrar seu tempo em frente a tela de seus aparelhos
eletrônicos e facialmente se deixam levar sem se darem conta de que já passaram horas navegando
na internet.
Todos os quais foram indagados sobre o efeito e a influência que a tecnologia trazia para seu
cotidiano souberam falar ou explicar de forma clara o quão eram afetados por ela, cerca de 53,8%
afirmaram ter ciência da influência, mas não souberam dizer como os afetavas, outros, cerca de
26,9% tiveram dúvida se realmente tinha efeito sobre elas e 19,2% se quer tinha noção de que podia
influencia-las de alguma maneira, provando que muitas das vezes não notamos que estamos sendo
levados a um vicio que pode se torna até compulsivo no futuro, isso se dá predominantemente por
um neurotransmissor chamado dopamina.
Temos um neurotransmissor muito conhecido, estudado e falado sobre ele hoje em dia, a
dopamina entre varias funções como o aprendizado, motor etc. Porém ele mais conhecidos pelo seu
sistema de recompensa, a substância é conhecida como um dos hormônios da felicidade e quando
liberado provoca a sensação de prazer e satisfação e aumenta a motivação, e esse hormônio fora
outros que te fazem tomar uma atitude e ir de encontro a um objetivo mediante a recompensa que se
almeja receber após o esforço exercido.
Porém temos um fluxo constante de liberação desse hormônio, como batidas do coração que
seguem um compasso e um ritmo, e momentos que temos picos de liberação, que são os momentos
mais altos de prazer e êxtase, como no orgasmos de um sexo, na própria masturbação onde a
liberação e varias vezes maior, os neurocientista chamam de estimulo hiper dopaminérgicos, onde
traz uma sensação muito do que o habitual, e por ser prazeroso temos o desejo de repetir
novamente, de novo e de novo, fazendo com que nos tornamos viciados naquela sensação de êxtase
extremo, fazendo que se gere um habito e posteriormente um vício, onde muitas das vezes se
apresenta muito dificuldade para ser tirado. Mexer em redes sociais como falamos a cima, os hiper
dopaminérgicos, sentimos muito prazer em ver vídeos e menagens no TikTok e WhatsApp, temos
picos de dopaminas sendo liberados quase que constante durante o uso dessas redes sociais. Com o
tempo vamos ficando resistentes a esses estímulos, fazendo com que o prazer seja cada vez menos e
menos recompensador, nos obrigando a procurar por mais daquela sensação boa, e assim nos
tornamos viciados em dopamina pelo uso excessivo da tecnologia.
Chegamos a notar que está dentro desse universo de informações onde sempre estamos
conectados com algo ou alguém mesmo que seja do outro lado mundo pode ser benéfico quando
usado com moderação e controle, porem em contra partida os benefícios se tornam malefícios se
não obtivermos o devido cuidado e atenção.
Após essas pesquisas chegamos à conclusão de que a tecnologia pode ser benéfica ou
maléfica, depende única e exclusivamente do usuário da mesma, toda essa imersão em informações
diária onde já chagaram um ritmo que já não podemos acompanhar, controle é algo essencial para
que não sejamos capturados pelo meio em que vivemos, onde pessoas se deixam levar e se
entregam ao prazer de está sempre se recompensando com vícios tecnológicos. Tudo que a
tecnologia nos traz de benéfico pode ser facilmente usurpado pelo mal uso e descontrole, a
consciência e a ciência dos nossos atos e vícios pode ser o caminho para mudança de maus hábitos
que nos prejudicam para hábitos saudáveis e de igual importância para nossa vida social.

REFERÊNCIAS
MULLER, NICOLAS. O Impacto Da Tecnologia Em Nossas Vidas. Disponível
em:https://www.oficinadanet.com.br/post/16174-o-impacto-da-tecnologia-em-nossas-vidas. Acesso
em: 3 de agosto 2023.

RAMOS, P. As Tecnologias De Informação E Comunicação (Tics) No Contexto Escolar.


Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/as-tecnologias-informacao-
comunicacao-tics-no-contexto-escolar.html. Acesso em: 3 de agosto 2023.

FELIX, THOMAZ. O uso da tecnologia e sua influência na constituição da saúde mental.


Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/331126981_O_USO_DA_TECNOLOGIA_E_SUA_INF
LUENCIA_NA_CONSTITUICAO_DA_SAUDE_MENTAL. Acesso em 3 de agosto 2023.

IBDE. Entrevista realizada pela empresa. Disponível em: (3415) O Avanço da Tecnologia e o
Impacto na Vida das Pessoas - YouTube. Acesso em 3 de agosto 2023.

MORAES, SILVA. A influência da tecnologia na infância: Desenvolvimento ou ameaça?


Disponível em: A0839.pdf (psicologia.pt). Acesso em 3 de agosto de 2023.

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