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UNIVERSIDADE PAULISTA

JÉSSICA CRISTINA ALEXANDRE AMÂNCIO

A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS


NA QUALIDADE DE VIDA DAS CRIANÇAS

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO

2021
UNIVERSIDADE PAULISTA

JÉSSICA CRISTINA ALEXANDRE AMÂNCIO

A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS


NA QUALIDADE DE VIDA DAS CRIANÇAS

Relatório de atividade prática supervisionada


(APS) apresentada a Universidade Paulista
UNIP.
Professor: Sergio Henrique Braz

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO


2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
REFERÊNCIAS...........................................................................................................8
INTRODUÇÃO

Nos dias atuais a tecnologia tem sido de gigantesco auxilio a revolução em


todas as áreas, aumentando produtividade, exatidão e recreação, mas de contra
mão criou um grande problema, o sedentarismo.

Com o grande aumento da evolução tecnológica, muitas pessoas se


adaptaram a praticidade que a tecnologia proporciona e acabaram se rendendo ao
sedentarismo, o que ocorreu a um aumento de diversos casos como a obesidade,
problemas cardíacos, diabetes e algumas outras doenças, resultados da ausência
de atividade física ou até mesmo de uma má alimentação, com tudo a falta de
atividade física e com o aumento tecnológico a pratica regular de atividade física
vem diminuindo drasticamente.

As atividades recreativas tradicionais que envolvem a brincadeira de


amarelinha, esconde-esconde, pega-pega, estão cada vez mais raras,
portanto, a bola, bicicleta, bonecas, e patins, já não se constituem como
brinquedos favoritos da infância moderna, visto que, a tecnologia na
sociedade contemporânea é a referência do lazer, trabalho e
conhecimento. Nesse sentido, os dispositivos eletrônicos tais como:
tablets, computadores, celulares de última geração e jogos eletrônicos
fazem parte do processo de industrialização, tal fenômeno influencia
diretamente na maturação cognitiva, afetiva e social das crianças, já que,
o sedentarismo é inerente ao processo de automação gerado pela
tecnologia.1

A atividade física nos proporciona um bem estar gigantesco, mas a falta dela
faz com que o nosso organismo se sinta perdido, deixando mais vulneráveis ou
suscetíveis a recepções de energias ruins, como, tensões e várias outras coisas
inclusive o estresse diário, como a atividade física é uma forma do nosso corpo
gastar tudo isso e jogar fora, no final de tudo, a tecnologia tem suas vantagens, mais
como tudo tem suas desvantagens, com o aumento da tecnologia não é diferente,
no entanto precisamos estar atentos aos danos que com a facilidade de hoje pode
estar nos causando.

A obesidade configura-se como uma das doenças causadas pelo

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sedentarismo, portanto, as crianças que não se movimentam têm maior
probabilidade de adquirir diabetes, problemas cardíacos, hipertensão,
entre outras. Para Macedo apud Garmes e Moura (2014): “Antigamente
as crianças tinham a prática de atividades saudáveis, como futebol na rua,
pega-pega, esconde-esconde, dentro de sua rotina. Hoje elas estão
imersas ao mundo virtual e tecnológico, principal causa do sedentarismo
infantil”. A utilização da tecnologia de forma indiscriminada pelas crianças,
provocam o desequilíbrio físico e psicológico, com isso, potencializa o
isolamento social através do sedentarismo, característica essa que é
predominante na adesão a plataforma virtual, nesse sentido, esse
fenômeno causa o embotamento afetivo, despersonalização, ansiedade e
depressão, impedindo o pleno desenvolvimento e amadurecimento afetivo,
físico, cognitivo e social das crianças. 1

Com o desenvolvimento da tecnologia tornou-se cada vez mais difícil ver


crianças e adultos se exercitando. Essa evolução tecnológica acarretou um grande
índice de pessoas sedentárias, pois se acomodaram à frente de uma TV,
computador e principalmente celular. Não vemos mais criança brincando nas ruas
nem praticando algum tipo de atividade, pois com o avanço da tecnologia tivemos
também um aumento na violência, tais como: assaltos, agressões físicas e assédios
sexuais, assim tendo os seus malefícios e benefícios em relação a saúde e a pratica
de exercício, prejudicando a saúde da população pela falta de atividade física, e com
isso agravando as doenças e causando danos a nossas vidas; mas a pergunta é,
isso está sendo favorável ou devastador?

Caspersen, Powell, Christensen (1985) definiram atividade física como


qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que
resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso, por
exemplo, como: caminhada, dança, jardinagem, subir escadas, dentre
outras atividades. Esses mesmos autores conceituaram o exercício físico
como toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem como
objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão
física.3

O objeto (celular) que nos trouxe enorme praticidade tem trago enormes
problemas consigo, o sedentarismo, junto a uma má alimentação, tem
desencadeado quadros gravíssimos na saúde, dentre ele: problemas cardíacos,

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obesidade, fadiga, stress e principalmente a diabetes tipo 2 que é uma doença
crônica que pode ter origem genética, mais nem sempre é por genética e sim pelo
estilo de vida que aquela pessoa tem levado, que pode causar essa doença.

A atividade física pode ser considerada como qualquer atividade que aumenta
ou mantém a aptidão física em geral assim como um bem estar, promovendo assim
uma autoestima e até uma saúde mental.

As evidências destacam o impacto positivo da atividade física regular em


aspectos cognitivos, na saúde mental e bem estar geral do indivíduo
durante o processo de envelhecimento. Alguns destacam o efeito da
atividade física, mais especificamente da caminhada, na diminuição do risco
de demência vascular (RAVAGLIA et al., 2007) entre outros, assim com a
existência de menor declínio cognitivo naqueles com hábitos saudáveis
(BARNES et al., 2007). O exercício pode elevar o BDNF (brain-derived
neurothropic factor) e outros fatores de crescimento, estimular a neogênese,
mobilizar a expressão de genes que beneficiam o processo de plasticidade
cerebral, aumentar a resistência do cérebro ao dano, melhorar a
aprendizagem e o desempenho mental (COTMAN  2002). Alguns estudos
experimentais demostraram o efeito do exercício na regeneração axonal de
neurônios (MOLTENI et al., 2004) e na indução de neogênese (PEREIRA et
al., 2007).4

A ideia desse estudo surgiu depois de ler e acompanhar sobre o assunto que
se trata da falta de atividade física no cotidiano devido o sedentarismo causado pelo
uso da tecnologia.

Com relação ao hábito de assistir à televisão, existe uma tendência atual de


utilizar o tempo em horas diárias diante de uma televisão como indicador de
vida sedentária, explicando, dessa maneira, a epidemia da obesidade. De
fato, essa variável é de fácil obtenção e tem lógica, do ponto de vista
explicativo, ao incorporar um hábito que poderá diminuir a prática esportiva
de lazer e aumentar o consumo energético, particularmente em
crianças/adolescentes. Em inquérito domiciliar americano de base
populacional (NHANES III), a prevalência de obesidade foi a menor;
entretanto, só significativa para as meninas, entre as crianças que assistiam
até uma hora por dia de televisão e a maior naquelas que assistiam até
quatro ou mais horas por dia 40. Não houve associação entre a prevalência
de obesidade e a participação semanal em atividade física de nível intenso,

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tanto em meninos como em meninas. Ou seja, a associação entre a
prevalência de obesidade e o tempo sentado assistindo à televisão não
pode ser explicada somente pelo aumento da ingestão energética ou
redução da prática de atividade física, talvez, em parte, pelos métodos
usados na avaliação.2

Mostrando assim que o comodismo e a falta de atividades físicas podem


ocorrem um crescimento de doenças gravíssima, que futuramente pode, causar
vários danos, uma vez que é considerado que a falta de atividade física pode causar
danos, assim com a adoção de um estilo de vida ativo pode proporcionar diversos
benefícios a saúde.
A redução do nível de atividade física e sua relação com a ascensão na
prevalência da obesidade refere-se às mudanças na distribuição das
ocupações por setores (exemplo: da agricultura para a indústria) e nos
processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; das
alterações nas atividades de lazer, que passam de atividades de gasto
acentuado, como práticas esportivas, para longas horas diante da televisão
ou do computador; e do uso crescente de equipamentos domésticos com
redução do gasto energético da atividade, como por exemplo, lavar roupa à
máquina ao invés de fazê-lo manualmente. Dentro desse aprendizado
vemos que a população não utiliza muito fazer atividade física e nem tão
pouco ter uma boa alimentação, ao invés disso, tem se deixando acomodar,
cada vez mais ao mundo tecnológico, deixando de priorizar a saúde.

Identificar a influência das novas tecnologia na qualidade de vida das crianças


e adultos, realizando pesquisas mostrando a população sobre o sedentarismo, e
com ela a falta de exercícios físico, o excesso de doenças que, juntamente com uma
péssima alimentação, são adquiridos e o foco na diabetes tipo 2, na forma que ela
afeta o organismo e os riscos de vida que acarretam, procurando investigar fatores
motivantes que possam estar despertando a população, a entender que fazer uma
atividade física e ter uma alimentação saudável pode ajudar não somente agora no
presente, mas também futuramente e que cabe a cada um ter o interesse de se
cuidar, de olhar não somente no agora mais para o futuro, Por tanto este trabalho a
ser feito leva em consideração a necessidade de alertar a população de quão
importante é fazer atividade física, mostrando em estudos, e pesquisas que o
sedentarismo e outras doenças são reais e podem ser combatidas com uma
alimentação saudável e ter uma vida com atividade física.

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REFERÊNCIAS

1 PAIVA, N. A influência da tecnologia na infância: desenvolvimento ou ameaça?


[Internet] 2015 [citado 2021 mai 20] Disponível em:
[https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0839.pdf ].

2 Pinheiro,C ; Antonio L. Aspectos das práticas alimentares e da atividade física


como determinantes do crescimento do sobrepeso/obesidade no Brasil. [Internet]
2014 [citado 2021 mai 19] Disponível em: [
https://www.scielo.br/j/csp/a/RBfKzCkzfr8pqYK5Lfq3whN/?lang=pt].

3 MACIEL, M. Atividade física e funcionalidade do idoso. scielo. [Internet] 2010


[citado 2021 mai 21]. Disponivel em: [https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1980-
65742010000400023&script=sci_arttext&tlng=pt].

4 MATSUDO, S. Envelhecimento, atividade física e saúde. Portal de revistas – SES.


[Internet] 2009 [citado 2021 mai 22]. Disponivel em:
[http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-
18122009000200020&lng=es&nrm=iso&tlng=].

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