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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Marinalva de Araújo Silva

Educação Física (BEF)

PLANO DE INTERVENÇÃO
Estágio
A importância dos exercícios físicos durante a pandemia: relação entre
sedentarismo e pandemia.

Valença
2022
SUMÁRIO

1 1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ..................................................................... 1

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 2

3 OBJETIVOS ................................................................................................... 3

4 METODOLOGIA ............................................................................................. 4

3REFERÊNCIAS.................................................................................................8
1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

Área de concentração: Fisiologia do Exercício.


Tema: A importância dos exercícios físicos durante a pandemia: relação
entre sedentarismo e pandemia.

O nível de atividade física em crianças e adolescentes é algo que chama


a atenção não só de educadores físicos, mas de nutricionistas,
endocrinologistas, fisioterapeutas e até mesmo professores. Analisar e estudar
os hábitos e comportamentos alimentares em crianças e adolescentes é
extremamente crucial pois é nessa fase que estrutura muscular, os tecidos, a
formação psíquica e o metabolismo estão em formação e que acarretará para
toda a fase adulta. Desde a adolescência, muitos tem mostrado uma vida
sedentária; passam mais tempo assistindo a TV, em videogames,
enclausuradas em apartamentos, trancadas em um quarto com os celulares
nas mãos.
A insistência nesse estilo de vida acarreta um risco à saúde das
crianças e adolescentes. Um estilo de vida onde as atividades físicas são muito
raras, os hábitos alimentares são extremamente inapropriados, a falta de
educação familiar tem sido um fator predominante também no sedentarismo de
crianças e adolescentes onde muitos deles tem mostrado uma vida sexual ativa
precoce e muitas vezes até o consumo de drogas lícitas e ilícitas. Quanto maior
o número de horas assistindo TV por dia, maior a taxa de obesidade, atingindo
25% das crianças que passam mais de cinco horas nessa prática (Kaufman,
1999).
Se na adolescência forem praticadas atividades físicas frequentemente,
as chances de se tornar um adulto saudável será, consequentemente, muito
maior. É preciso que haja incentivo dos pais, projetos escolares, campanhas,
palestras nas Escolas que apoie e propicie aos alunos esses momentos de
reflexão quanto ao seu estilo de vida. Muitas crianças e adolescentes vivem
uma vida desregrada, sem estrutura organizacional de tempo, sem padrões e
estilo de conduta exemplar, muitas vezes, dos próprios pais dentro de casa,
demonstrando assim uma falta de interesse nas práticas esportivas. A escola
também é um importante agente nessa reeducação, podendo agir tanto na
alimentação quanto no incentivo à prática de atividade física (Melo, Luft e
Meyer, 2004).
A musculação, atividade desenvolvida durante o estágio, serve, entre
outras razões, para melhorar o condicionamento físico, é também um
diminuidor de gorduras localizadas e auxilia no emagrecimento. Para muitos
que praticam a musculação como uma vaidade ou apenas para
exibicionismo corporal, para outros é uma atividade essencial para manter
seu corpo equilibrado e saudável.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Iniciaremos esse artigo refletindo acerca da importância da prática de


atividade física. A Educação Física deve leva as pessoas a descobrirem
motivos e sentidos nas práticas corporais, favorecer o desenvolvimento de
atitudes positivas para com elas, levar à aprendizagem de comportamentos
adequados à sua prática, levar ao conhecimento, compreensão e análise de
seu intelecto os dados científicos e filosóficos relacionados à cultura corporal
de movimento, dirigir sua vontade e sua emoção para a prática e a apreciação
do corpo em movimento (Betti, 1992).

Um dos papéis da Educação Física deve ser desenvolver nas pessoas um


senso crítico e aguçado quanto às práticas corporais, fazer com que ele seja
um ser social em sua personalidade, adquirir novas habilidades e ter uma
postura que desenvolva suas potencialidades nas atividades físicas. É
interessante observarmos que o termo Educação Física surge no Século XVIII,
nas obras de alguns filósofos que estavam preocupados com a Educação e é a
partir de então que a criança e ao adolescente passam estudada de uma
perspectiva integral na qual fazia-se o estudo baseado no tripé; mente, corpo e
espírito.

Tão importante quanto o estudo da Matemática, Artes, Filosofia, também é o


estudo da Educação Física. Ao longo dos anos algumas práticas como danças,
esportes, ginástica, tem sido muito comum no âmbito escolar, porém são
muitos os que fazem ou praticam apenas por praticar, esporte é disciplina, é
aceitação, superação de obstáculos, companheirismo, e essas lições são
apendidas na Escola. Jornais, revistas, a mídia no sentido geral, propaga um
individualismo, uma sensação de que não podemos confiar em ninguém, não
dependemos de ninguém, ledo engano.

Esse senso de importância com a saúde física deve e precisa ser resgatado
na infância para que não seja gerado uma sociedade sedentária nas futuras
gerações. É preocupante o número de pessoas que a cada dia não querem
fazer atividades físicas ou até mesmo fazem, mas poucas vezes e de forma
inapropriada. Manter a musculatura ativa é crucial e muito importante não
apenas pela questão da aparência, mas também pela saúde.

A mídia tem sido um fator que tem atrapalhado e muito no trabalho do


Profissionais de educação física, pois a mídia fomenta ao sedentarismo, ao

comprar por prazer, não por precisão, à satisfação pessoal acima de tudo.
Crianças tomam conta precocemente com práticas corporais e esportivas no
mundo adulto. Adultos e idosos também são levados pela onda do consumismo
exacerbado e pela infinidade de produtos comprados que não são tão
necessários assim. O número de horas que uma pessoa passa na TV ao invés
de andar de bicicleta, por exemplo.

“A integração que possibilitará o usufruto da cultura corporal de movimento


há de ser plena – é afetiva, social, cognitiva e motora. Vale dizer, é a
integração de sua personalidade” (Betti, 1992, 1994a).

O homem se apropria da cultura corporal dispondo sua


intencionalidade para o lúdico, o artístico, o
agonístico, o estético ou outros, que são representações, ideias,
conceitos produzidos pela consciência
social e que chamaremos de ‘significações objetivas’. Em face delas,
ele desenvolve um ‘sentido pessoal’
que exprime sua subjetividade e relaciona as significações objetivas
com a realidade da sua própria vida, do
seu mundo e das suas motivações” (COLETIVO DE AUTORES,
2012, p. 62).

Em um estudo realizado por Gould e Petlichkafl (1998) apud Weiberg &


Gould (2001) verificou-se que as pessoas citavam diferentes motivos para a
realização de atividades físicas como fatores de saúde, perda de peso,
condicionamento, auto desafio e bem-estar. Após algum tempo de adesão aos
exercícios, muitas vezes as pessoas mudam esses motivos sendo que o
divertimento, a liderança da organização, o tipo de atividade e fatores sociais
foram os mais citados.

A prática da Educação Física deve-se levar em consideração a afetividade,


aprender a lidar com erros, a humildade, a atenção aos detalhes, concentração
e foco. Estudos comprovam que a prática de exercícios físicos reduz a pressão
arterial; é um ótimo aliado ao combate ao excesso de peso; ajuda a controlar a
glicemia; fortalece ossos e articulações, entre outros fatores.

3 OBJETIVOS

 Analisar de que forma a Educação Física durante a pandemia pode ser


um bom combate ao sedentarismo;
 Conceituar Sedentarismo;
 Mostrar, na prática, atividades físicas que podem ser feitas durante a
pandemia;
 Investigar como a atividade física é um bom combate ao sedentarismo e
pandemia.

4 METODOLOGIA

Pesquisa de campo feita através da Academia Spartan Fitnes e pesquisa


bibliográfica através de métodos qualitativos.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, S A Educação Física na Educação infantil. Curitiba,


editora expoente, 2008.
BETTI, M. Ensino de 1º. e 2º. graus: Educação Física para quê? Revista
Brasileira de Ciências do Esporte, v. 13, n. 2, p. 282-7, 1992.

BETTI, M. Valores e finalidades na Educação Física escolar: uma


concepção sistêmica. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 16, n. 1, p.
14-21, 1994a.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São
Paulo: Cortez, 2012.

Kaufman, A. Obesidade infanto-juvenil. Pediatria-Moderna.Vol.35.


Num.4. 1999. p.218-222.

Mello, E. D. Luft, V. C. Meyer, F. Obesidade infantil: como


podemos ser eficazes? Jornal de Pediatria. Vol. 80. Num. 3. 2004.

WEIBERG, R.S.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do


exercício. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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