ESCOLA SATC

Lucas Rodrigues da Silva

O EFEITO DAS REDES SOCIAIS NA SAUDE MENTAL DOA JOVENS

CRICIÚMA

2024
 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, as redes sociais tornaram-se uma parte intrínseca da vida
dos jovens, moldando não apenas a forma como se comunicam e interagem, mas
também influenciando significativamente sua saúde mental. O impacto das redes
sociais na juventude tem sido objeto de intenso debate, com opiniões divergentes
sobre se essas plataformas são benéficas ou prejudiciais para o bem-estar
psicológico dos jovens. Neste artigo de opinião, exploraremos de forma crítica o
efeito das redes sociais na saúde mental dos jovens, analisando os potenciais
benefícios e malefícios dessas plataformas digitais e discutindo como podemos
promover um uso saudável e equilibrado das redes sociais entre a juventude.

DESENVOLVIMENTO

Benefícios das redes sociais para a saúde mental

As redes sociais podem oferecer diversos benefícios para a saúde mental dos
jovens, como a oportunidade de se conectar com outras pessoas, compartilhar
experiências, obter suporte social e se informar sobre questões relevantes. Além
disso, as redes sociais podem ser uma ferramenta útil para aqueles que se sentem
isolados ou marginalizados, fornecendo um ambiente em que eles possam se
expressar e encontrar comunidades semelhantes.

Um dos principais benefícios das redes sociais é a capacidade de se conectar

com outras pessoas e formar relacionamentos online. Isso pode ser particularmente
importante para jovens que se sentem isolados ou marginalizados, pois as redes
sociais podem fornecer um ambiente em que eles possam encontrar comunidades
semelhantes e se conectar com outras pessoas que compartilham os mesmos
interesses e experiências.

Além disso, as redes sociais podem ser uma ferramenta útil para aqueles que
buscam suporte social e emocional. Muitas pessoas se sentem mais confortáveis
compartilhando suas experiências e sentimentos em um ambiente online, onde elas
podem se conectar com outras pessoas que passaram por situações semelhantes.
 Finalmente, as redes sociais podem ser uma fonte importante de informação
e conhecimento para os jovens. Muitos jovens usam as redes sociais para se
manterem informados sobre assuntos relevantes, como política, cultura e questões
sociais. Isso pode ser particularmente importante para jovens que se sentem
desconectados ou desinformados sobre o mundo que os cerca.

Malefícios das redes sociais para a saúde mental

Por outro lado, o uso excessivo de redes sociais foi associado a problemas de
saúde mental, como ansiedade, depressão, solidão e baixa autoestima. Isso pode
ser resultado de diversos fatores, como a pressão para se apresentar de forma
idealizada, a comparação constante com outras pessoas e a exposição a conteúdos
negativos ou perturbadores.

Uma das principais preocupações em relação ao uso das redes sociais é a

pressão para se apresentar de forma idealizada. Muitos jovens sentem a
necessidade de se apresentar de forma perfeita nas redes sociais, o que pode levar
a sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Além disso, a comparação
constante com outras pessoas pode levar a sentimentos de solidão e exclusão, pois
muitos jovens se sentem inferiores quando comparados a outros usuários das redes
sociais.

Outro fator que pode contribuir para os problemas de saúde mental

relacionados ao uso das redes sociais é a exposição a conteúdos negativos ou
perturbadores. Muitos jovens são expostos a conteúdos violentos, sexualmente
explícitos ou perturbadores nas redes sociais, o que pode ter um efeito negativo em
sua saúde mental.

Finalmente, o uso noturno excessivo de redes sociais pode interferir no sono

e no descanso, contribuindo para a deterioração da saúde mental. Muitos jovens
usam as redes sociais até tarde da noite, o que pode interferir no seu sono e no
descanso. Isso pode ter um efeito negativo em sua saúde mental, pois o sono e o
descanso são fundamentais para o bem-estar emocional e físico.
 Promovendo um uso saudável das redes sociais

Para promover um uso saudável das redes sociais entre a juventude, é

fundamental abordar a questão do uso excessivo e desenvolver estratégias para
ajudar os jovens a terem um relacionamento equilibrado com essas plataformas.
Isso pode incluir a criação de consciência sobre os riscos associados ao uso
excessivo de redes sociais, a promoção de hábitos saudáveis de uso e a oferta de
alternativas de lazer e atividades sociais que não dependam exclusivamente das
redes sociais.

Uma das principais estratégias para promover um uso saudável das redes
sociais é a criação de consciência sobre os riscos associados ao uso excessivo. Isso
pode incluir a educação sobre os sinais de uso excessivo, como a necessidade
constante de se conectar às redes sociais, a dificuldade em se desconectar e a falta
de interesse em outras atividades.

Além disso, é importante promover hábitos saudáveis de uso das redes

sociais. Isso pode incluir a criação de limites de tempo de uso, a desconexão regular
das redes sociais e a focalização em outras atividades e interesses.

Finalmente, é importante oferecer alternativas de lazer e atividades sociais

que não dependam exclusivamente das redes sociais. Muitos jovens usam as redes
sociais como uma forma de se conectar com outras pessoas e se divertir, mas é
importante oferecer outras opções, como esportes, atividades culturais e grupos de
interesse.

Conclusão

As redes sociais têm o potencial de oferecer benefícios significativos para a

saúde mental dos jovens, mas também podem ser uma fonte de problemas e
desafios. Em última análise, a chave para garantir que os jovens se beneficiem das
redes sociais enquanto minimizam seus riscos é promover um uso saudável e
equilibrado dessas plataformas. Isso requer a colaboração de todos os interessados,
incluindo os jovens, os pais, os professores e a sociedade em geral, para garantir
que as redes sociais sejam uma ferramenta positiva e benéfica para a juventude.
Sociedade Brasileira de Patologia.

Disponível em: https://www.sbp.org.br/.

Acesso em: 14 abr. 2024.

Instituto de Psiquiatria – IPq.

Disponível em: https://www.ipqhc.org.br/.

Acesso em: 14 abr. 2024.

CFP.

Disponível em: https://site.cfp.org.br/.

Acesso em: 14 abr. 2024.

Psicologia USP.

Disponível em: https://www.revistas.usp.br/psicousp.

Acesso em: 14 abr. 2024.