Você está na página 1de 10

Brenda Souza Nascimento, Gabriela Maia Sena, Laura Fabrícia Correa Nunes,

Laura Luiza Pereira Biginol, Murilo Souza Azevedo

OS IMPACTOS CAUSADOS NO PSICOLÓGICO DO JOVENS COM O USO


DAS REDES SOCIAIS

Vila Velha,
2023
Brenda Souza Nascimento, Gabriela Maia Sena, Laura Fabrícia Correa Nunes,
Laura Luiza Pereira Biginol, Murilo Souza Azevedo

OS IMPACTOS CAUSADOS NO PSICOLÓGICO DO JOVENS COM O USO


DAS REDES SOCIAIS

TRABALHO AVALIATIVO APRESENTADO A


DISCIPLINA DE ESTÁGIO BÁSICO I COM

REQUISITO PARA AVALIAÇÃO DO

SEMESTRE 2023/2.

PROFESSORA: Andreia Ferreira Araújo

Vila Velha,
2023
OS IMPACTOS CAUSADOS NO PSICOLÓGICO DOS JOVENS COM O USO DAS
REDES SOCIAIS

Alunos/ Autores: Brenda Souza Nascimento, Gabriela Sena Maia, Laura Fabrícia
Correa Nunes, Laura Luiza Pereira Biginol, Murilo Souza Azevedo

Professora da disciplina: Andreia Ferreira Araújo

1 INTRODUÇÃO
No cenário contemporâneo, as redes sociais surgiram como uma revolução digital
que reconfigurou profundamente a maneira como as pessoas interagem e se
relacionam com o mundo que as cerca. A crescente onipresença dessas plataformas
na vida dos jovens adultos do século XXI trouxe uma série de mudanças e desafios,
não apenas para a sociedade em geral, mas também para a psicologia. Este artigo
científico tem como objetivo aprofundar a exploração e a análise dos impactos
substanciais que o uso das redes sociais exerce sobre o bem-estar psicológico dos
jovens adultos, uma área de estudo que tem suscitado um interesse crescente e
justificado entre os pesquisadores.

À medida que as redes sociais se transformam em uma parte essencial da


vida dos jovens adultos, torna-se imperativo compreender as implicações desse
fenômeno para a saúde mental, as relações interpessoais e o desenvolvimento
psicológico desses indivíduos. Notavelmente, autores renomados como Jean
Twenge, autora do influente livro "iGen: Why Today's Super-Connected Kids Are
Growing Up Less Rebellious, More Tolerant, Less Happy - and Completely
Unprepared for Adulthood," e Sherry Turkle, autora de "Reclaiming Conversation:
The Power of Talk in a Digital Age," têm desempenhado papéis cruciais na promoção
da compreensão dos efeitos psicológicos das redes sociais. Suas pesquisas lançam
luz sobre questões complexas, como solidão, autoestima e satisfação com a vida, no
contexto da era digital.

Este estudo se apoia em pesquisas empíricas que adotam uma abordagem


abrangente para investigar os impactos das redes sociais sobre o psicológico dos
jovens adultos. Por exemplo, o trabalho conduzido por Primack et al. (2017),
intitulado "Social Media Use and Perceived Social Isolation Among Young Adults in
the U.S.," explora minuciosamente a relação entre o uso de redes sociais e a
percepção de isolamento social entre jovens adultos nos Estados Unidos. Além
disso, estudos como o de Kross et al. (2013), "Facebook Use Predicts Declines in
Subjective Well-Being in Young Adults," analisam como o uso do Facebook pode
estar correlacionado com reduções no bem-estar subjetivo entre os jovens adultos.

Por meio dessa análise crítica das evidências disponíveis e da literatura relevante,
este artigo almeja contribuir para uma compreensão mais profunda dos impactos
psicológicos das redes sociais sobre os jovens adultos. Essa compreensão é
essencial para informar estratégias de intervenção, orientar políticas públicas e
promover uma abordagem mais equilibrada e saudável em relação ao uso das redes
sociais por essa população, com vistas a preservar e melhorar o seu bem-estar
psicológico e emocional.

A influência interpessoal em redes sociais virtuais desempenha um papel


significativo nas decisões de consumo dos indivíduos na era digital. Este fenômeno
intrigante tem sido objeto de estudo em diversas perspectivas acadêmicas, visando
compreender como as interações online moldam as escolhas e comportamentos dos
consumidores. No presente artigo, exploraremos em maior detalhe a relação entre a
influência interpessoal nas redes sociais virtuais e as decisões de consumo,
analisando as descobertas e insights apresentados no estudo intitulado "A Influência
Interpessoal em Redes Sociais Virtuais e as Decisões de Consumo."

Este estudo, conduzido por Abbade, Della Flora e Noro (2012), lança luz sobre a
influência que amigos, familiares e contatos online exercem sobre as preferências e
decisões de compra dos indivíduos no contexto das redes sociais virtuais (Abbade et
al., 2012). Ao examinar as dinâmicas sociais e psicológicas que permeiam essas
interações online, este artigo busca contribuir para um entendimento mais profundo
dos mecanismos subjacentes às escolhas de consumo influenciadas pelas redes
sociais.

A relação entre redes sociais e autoestima é um tópico de grande relevância na era


digital, onde as interações online desempenham um papel significativo na construção
da identidade pessoal e na forma como as pessoas percebem a si mesmas. Neste
contexto, o estudo realizado por Marina da Conceição Silva (2023) intitulado "A
Relação entre Redes Sociais e Autoestima" oferece insights valiosos sobre como a
participação em redes sociais virtuais pode afetar a autoestima dos indivíduos.
A pesquisa de Marina (2023) lança luz sobre como as redes sociais podem
influenciar a autoimagem e a autoavaliação, examinando como as interações online,
a exposição a padrões de beleza idealizados e a busca por validação social podem
impactar positiva ou negativamente a autoestima dos usuários. Este estudo contribui
para nossa compreensão das complexas dinâmicas psicológicas envolvidas nas
interações nas redes sociais e seus efeitos sobre o bem-estar emocional e a
autoestima.

O uso crescente das redes sociais na adolescência é um fenômeno que merece uma
análise cuidadosa, uma vez que pode ter implicações significativas na saúde mental
e no desenvolvimento dos jovens. O estudo intitulado "Impactos do Uso Excessivo
de Redes Sociais na Adolescência: Uma Pesquisa Bibliográfica," conduzido por Ana
Júlia Guimarães Lorenzon, Laura Carvalho Seixas, Nathália Scholossmacker Lange,
Nicole Oliveira Alves, Fernanda Pires Jaeger e Janaína Pereira Pretto Carlesso,
oferece uma visão abrangente dos efeitos do uso excessivo de redes sociais nesse
grupo demográfico.

Este estudo bibliográfico examina as diversas dimensões dos impactos psicológicos,


sociais e emocionais que podem surgir do uso intensivo de plataformas de mídia
social por adolescentes. Ao revisitar a literatura acadêmica relevante, os autores
fornecem uma análise crítica

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA


Para uma abordagem mais precisa deste assunto, conduzimos uma pesquisa com
usuários da rede social conhecida como Instagram. Utilizamos formulários da
plataforma “google forms” como instrumento de coleta de dados, com os objetivos de
entender como os jovens se sentem ao utilizarem essa rede e quais gatilhos são
causados nesse processo.

1.3 PROBLEMA DA PESQUISA


Há uma crescente preocupação com a saúde mental dos jovens, com taxas de
ansiedade, depressão e solidão aumentando em muitos países. As redes sociais têm
sido associadas a esses problemas de saúde mental devido a fatores como a
comparação social, o cyberbullying e a pressão para se encaixar em padrões irreais
de beleza e sucesso. Entendendo essa questão
[...] Leon Festinger - Festinger, em sua teoria da comparação social, introduziu o
conceito de que as pessoas têm uma propensão inata para se comparar com os
outros. Em "A Theory of Social Comparison Processes", ele destacou que essa
comparação ocorre para avaliar nossas próprias habilidades, opiniões e status social.
Nas redes sociais, essa propensão natural se manifesta de forma amplificada, uma vez
que temos acesso constante às vidas e conquistas de nossos contatos. [...]

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 GERAL
Analisar os impactos causados pelo uso de redes sociais na vida dos jovens

1.4.2 ESPECÍFICOS

Entender como as redes sociais podem influenciar na vida e cotidiano dos jovens com
seus benefícios e malefícios

1.5 HIPÓTESE
Em síntese, as redes sociais desempenham um papel significativo na vida dos
adolescentes, influenciando não apenas sua autoestima, mas também seus
comportamentos e escolhas. É fundamental que a sociedade, incluindo pais,
educadores e autoridades, esteja atenta aos impactos dessas plataformas e trabalhe
para garantir que os adolescentes utilizem as redes sociais de maneira saudável,
consciente e segura, promovendo, assim, seu desenvolvimento emocional e social e
ajudando-os a compreender que a busca pela perfeição irreal não é um objetivo
saudável nem alcança

2 METODOLOGIA

População-Alvo:

A pesquisa será direcionada à compreensão da percepção e influência das redes


sociais na vida de jovens adultos com idades compreendidas entre 20 e 24 anos. A
pesquisa teve como critério de inclusão o uso ativo das redes sociais, incluindo
plataformas como Instagram, Facebook e WhatsApp. Além disso, a população-alvo foi
restrita a indivíduos matriculados no campus das cidades de Vila Velha e Vitória, no
estado [inserir nome do estado], Brasil.

Coleta de Dados:

Para a coleta de dados, empregaremos dois métodos distintos, com o intuito de


proporcionar uma compreensão abrangente das experiências dos jovens adultos em
relação ao uso das redes sociais.
Formulários nas Redes Sociais: Nesta etapa, elaboraremos formulários contendo
perguntas que visam investigar os impactos psicológicos do uso das redes sociais.
Esses formulários serão disponibilizados nos grupos e comunidades do Instagram,
WhatsApp e Facebook frequentados pelos jovens adultos pertencentes à população-
alvo. Os participantes serão convidados a responder de maneira voluntária, garantindo
a confidencialidade de suas respostas.

Entrevistas Presenciais: Para uma compreensão mais aprofundada e contextualizada


das experiências dos participantes, conduziremos entrevistas presenciais com uma
amostra representativa de alunos da faculdade. Essas entrevistas serão realizadas em
um ambiente apropriado na instituição de ensino. Durante as entrevistas,
exploraremos questões específicas relacionadas ao uso das redes sociais e seus
impactos psicológicos.

Amostragem:

A amostragem será realizada de acordo com uma abordagem não probabilística,


utilizando a técnica de amostragem por conveniência. Esta escolha metodológica foi
motivada pela necessidade de recrutar participantes disponíveis e dispostos a

contribuir para a pesquisa. Dessa forma, a amostra será composta por jovens adultos
que preencheram os critérios de idade e uso ativo das redes sociais na região do
campus de Vila Velha e Vitória.

O tamanho da amostra será determinado pela disponibilidade dos participantes e pelo


alcance da saturação dos dados, garantindo a representatividade da população-alvo.

Análise de Dados:

As análises dos dados coletados dos formulários nas entrevistas presenciais foram
realizadas separadamente, empregando abordagens como:

- Você sente emoções negativas, como tristeza e raiva com o uso das redes sociais?

- Você já se sentiu pressionado(a) a parecer mais bem-sucedido(a) ou feliz do que


realmente é devido as redes sociais?

- Você acredita que o uso das redes sociais afeta a sua autoestima de forma positiva
ou negativa?
- As interações nas redes sociais já desencadearam conflitos pessoais que afetaram
sua saúde mental?

- Você já se afastou temporariamente das redes sociais para preservar sua saúde
mental?

- Já experimentou sentimento de isolamento ou solidão ao comparar sua vida com


postagens de outras pessoas nas redes sociais?

- As redes sociais é um gatilho para sentimentos de ansiedade ou angústia em sua


vida?

- Você já procurou ajuda profissional de saúde mental devido aos impactos negativos
das redes sociais em sua saúde emocional?

- A exposição constante a imagens idealizadas de corpos e estilos de vida nas redes


sociais afetou a sua percepção de si mesmo(a) ou seu relacionamento com seu
corpo?

Análise dos Dados dos Formulários nas Redes Sociais: responderam ao questionário
um total de 40 jovens, na primeira pergunta “você sente emoções negativas, como
tristeza e raiva com o uso das redes sociais?” 19 pessoas responderam que não
sentem emoções negativas e 21 responderam que sentem emoções negativas, na
pergunta “Você já se sentiu pressionado(a) a parecer mais bem-sucedido(a) ou feliz do
que realmente é devido as redes sociais?” 22 pessoas responderam que não se
sentem pressionadas e 18 falaram que já se sentiram pressionados a parecer mais
bem- sucedido que a realidade, em seguida a pergunta feita foi “Você acredita que o
uso das redes sociais afeta a sua autoestima de forma positiva ou negativa?” 22
pessoas são atingidas de forma negativa pelas redes sociais e 18 de forma positiva, a
quarta pergunta “As interações nas redes sociais já desencadearam conflitos pessoais
que afetaram sua saúde mental?” 22 pessoas responderam que não e 18 que sim, na
pergunta “Você já se afastou temporariamente das redes sociais para preservar sua
saúde mental?” 18 pessoas nunca se afastaram e 22 pessoas já se afastaram, quando
foi feita a pergunta “Já experimentou sentimento de isolamento ou solidão ao
comparar sua vida com postagens de outras pessoas nas redes sociais?” 18 pessoas
já experimentaram esses sentimentos por conta das redes sociais e 22 nunca
experimentaram, para 20 pessoas entrevistadas as redes sociais são gatilhos para
ansiedade ou angústia e 30 nunca tiveram gatilhos ocasionados pelas redes sociais,
“Você já procurou ajuda profissional de saúde mental devido aos impactos negativos
das redes sociais em sua saúde emocional?” 40 pessoas responderam que nunca
procuraram ajuda profissional e 10 já procuraram ajuda profissional, ”A exposição
constante a imagens idealizadas de corpos e estilos de vida nas redes sociais afetou a
sua percepção de si mesmo(a) ou seu relacionamento com seu corpo?” nesse
questionamento das 40 pessoas entrevistadas 24 foram afetadas e 16 não foram
afetadas.

Análise das Entrevistas Presenciais: Os formulários foram feitos de forma eletrônica


através do google forms e criado um Qr-code aonde foram scaneados e respondidos
por alunos da faculdade MULTIVIX Vila Velha.

A metodologia acima descrita foi aplicada com rigor a fim de garantir a validade e
confiabilidade dos resultados obtidos na pesquisa sobre os impactos psicológicos do
uso das redes sociais em jovens adultos.

3. REFERÊNCIAS

Jean Twenge - autora do livro "iGen: Why Today's Super-Connected Kids Are Growing Up Less
Rebellious, More Tolerant, Less Happy - and Completely Unprepared for Adulthood."

Sherry Turkle - autora de "Reclaiming Conversation: The Power of Talk in a Digital Age."

Primack et al. (2017) - estudo intitulado "Social Media Use and Perceived Social Isolation
Among Young Adults in the U.S."

Kross et al. (2013) - estudo intitulado "Facebook Use Predicts Declines in Subjective Well-Being
in Young Adults."

Marina da Conceição Silva (2023) - autora do estudo intitulado "A Relação entre Redes Sociais
e Autoestima."
Abbade, Della Flora e Noro (2012) - autores do estudo intitulado "A Influência Interpessoal em
Redes Sociais Virtuais e as Decisões de Consumo."

Ana Júlia Guimarães Lorenzon, Laura Carvalho Seixas, Nathália Scholossmacker Lange,
Nicole Oliveira Alves, Fernanda Pires Jaeger e Janaína Pereira Pretto Carlesso - autores do
estudo intitulado "Impactos do Uso Excessivo de Redes Sociais na Adolescência: Uma
Pesquisa Bibliográfica."

Primack et al. (2017) - mencionado como autor de um estudo sobre os impactos do uso
excessivo das redes sociais na saúde mental.

Você também pode gostar