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O PERIG O DAS MÍDIAS NO MEIO

FAMILIAR

HENRIQUED RESSLER
2014
USO EXAGERADO DA INTERNET
O QUE É?
A gente estuda, ouve música, assiste filme, joga, namora, se diverte e
se comunica na Internet, seja pelo computador, celular, videogame
ou tablet.
Para saber reconhecer o limite do uso da Internet, é preciso estar
atento a 4 características importantes:
-
Usa muito tempo seguido, deixando de dormir mais para ficar
conectado até tarde da noite;
-
Não consegue controlar o uso, você só pensa em continuar conectado
e quando não está, só pensa na hora em que vai poder usar;
-
Esse uso se torna repetitivo, apesar de parecer prazeroso; você é
capaz de ficar horas e horas, por exemplo, num mesmo jogo, dias
seguidos fazendo a mesma coisa. Seu uso fica pouco criativo;
-
Deixa tudo de lado para estar conectado ou jogando, deixando amigos
e outras atividades sempre para depois.
Quando se exagera no uso
da Internet, isso atrapalha
outras atividades que também são
importantes e
prejudicamos nossa saúde,
especialmente nossos
olhos, nossa postura e nossos músculos.
É preciso prestar atenção
para saber se sua vida on-line está
atrapalhando sua vida off-line.
Observe alguns desses sinais:

- Queda das notas e dificuldade de


Os principais perigos na rede:
COMO PREVENIR?

É muito importante fazer coisas divertidas e


prazerosas como passear, conhecer
lugares novos, praticar um esporte, ir ao
cinema, encontrar amigos numa festa ou
em outros lugares que costumam ir, como
shopping, clube, praia e etc. Muitas vezes
deixamos de fazer coisas como essas e
esquecemos o quanto elas são
importantes.
A TV e a infância
A tv e o sono das crianças

24 de março de 2012 às 18:34


Retirado do livro “Soluções para noites sem choro para crianças de 1 a
6 anos” de Elizabeth Pantley
Televisão no quarto (pág. 95/96)106)

Quaisquer que sejam os hábitos de seu filho na hora de dormir,


as evidências sugerem fortemente que a pior coisa que se
pode ter no quarto de uma criança é um aparelho de televisão
(em segundo lugar vêm os computadores). Assistir à TV pode
ser estimulante para muitas crianças, impedindo-as de
adormecer. Existem muitas outras razões para banir o
aparelho do quarto do seu filho:
• Programas violentos podem criar temores e pesadelos.

• Uma criança com acesso privado a um televisor pode


assistir programas impróprios sem o seu conhecimento.

• Uma criança pode desenvolver o hábito de assistir à TV na


cama e ter muita dificuldade para dormir sem isso.

• Uma criança que assiste à TV antes de dormir pode ficar


acordada até muito tempo depois de um horário saudável
para dormir.

• Ter um televisor no quarto aumenta o sedentarismo, o que


pode levar à obesidade, ansiedade e depressão.

Assistir à TV na cama substitui uma atividade muito
importante antes de dormir: a leitura.
Parecer da Sociedade Brasileira de Pediatria (março de 2011)
Considerações sobre o uso de televisão por crianças menores de 3 anos
Em resposta à solicitação recebida da Câmara técnica de Pediatria do Cremesp, o Departamento
Científico de Saúde Mental da SPSP, após análise da literatura, teceu algumas considerações
sobre o uso de televisão por crianças menores de três anos que são as seguintes:

1) TV e criança de 0 – 3 anos, genericamente:

De modo geral, crianças nesta faixa etária não deveriam assistir a programas de televisão.

Baseamos esta recomendação em dados da literatura científica. A Academia Americana de


Pediatria recomenda que:

“Crianças menores de dois anos não devem assistir televisão”.

Em um estudo norte americano com 2068 crianças de 4 a 35 meses publicado no Pediatrics em


2004, verificou-se que bebês com menos de 12 meses ficavam 0.9 horas por dia em frente à
televisão, de 12 a 23 meses ficavam 1,3 horas e de 23 a 35 meses 2 horas diárias, ou seja,
em 70% dos lares, as crianças menores de três anos costumavam assistir de 1 a 2 horas de
tv por dia. Neste mesmo estudo, através das respostas dos pais, a maioria deles acreditava
que a tv e especialmente os vídeos educativos poderiam auxiliar no desenvolvimento das
crianças, nestas faixas etárias.

Segundo o autor, dr. Dimitri Christakis, do Centro Médico Regional de Seattle e da Universidade
de Washington:

“Existem milhares de motivos para que as crianças não assistam TV nesta faixa etária”.
O hábito de ver TV está associado a maior incidência de obesidade na infância,
pela menor atividade dos pequenos e pelo estímulo das propagandas para
se consumir guloseimas.
Provoca também maior agressividade infantil, pois a criança costuma imitar os
comportamentos observados nos programas. Podem ainda levar em longo
prazo a déficit de atenção na fase pré-escolar devido à passividade e
nenhuma interação criativa com os programas.
Outros problemas apontados foram dificuldades de concentração,
impulsividade, impaciência, confusão mental, distúrbios do sono e
dependência da TV.
Este tema sempre foi objeto de muita polêmica, porem, sabemos que o contato
desde muito cedo com os pais ou cuidadores, como preconizavam Freud e
Winnicott, é o que realmente fará diferença no desenvolvimento global de
uma criança.
O bebê humano vai aprendendo e se desenvolvendo a partir dos repetitivos
atos diários dos cuidadores, do toque, do carinho, da fala da mãe ou de
quem a atende o tempo todo.
Através do vínculo que se estabelece com os adultos vai adquirindo a
linguagem e a significação das palavras e seus conteúdos. O contato com
outras crianças também é sempre muito positivo.
passividade frente à TV prejudica o desenvolvimento da aquisição dessa
compreensão podendo até mesmo retardar a aquisição da fala. Falta aí a
intervenção de um outro indivíduo.
O colorido das imagens e a movimentação rápida também exercem atração sobre as
crianças. Ao se aproximarem muito das telas, podem ficar sujeitas a um prejuízo
da visão em desenvolvimento ou ainda ao aparecimento de quadros de agitação e
hiperexcitação, chegando a alguns casos de convulsões, como veiculado na
imprensa japonesa. Portanto, o cérebro e a personalidade em desenvolvimento
precisam de um ritmo moderado e adequado para um bom desenvolvimento
neuropsíquico e motor nesta fase.
Na França, por exemplo, existe uma decisão, desde 01/11/08, do Conselho Superior de
Áudio Visual (CSA) que determina que as redes de TV não podem editar, difundir
ou promover programas destinados especificamente para crianças menores de três
anos, valendo também para outras mídias e jogos eletrônicos.
Foi criada uma frase de alerta à população que diz:
“Ver televisão pode frear o desenvolvimento de crianças menores de três anos,
mesmo que os programas sejam dirigidos especificamente a elas.”
http://biblioteca.alana.org.br/banco_arquivos/arquivos/docs/acoes/baby_tv/Sociedade.pdf
5. Consequências para o telespectador, especialmente crianças e adolescentes

5.1 Excesso de peso e obesidade

5.2 Riscos de doenças


5.3 Problemas de atenção e hiperatividade
5.4
Agressividade e comportamento antissocial

5.5 Medo e depressão


5.6 Intimidação a colegas (
5.7
5.11
Diminuição do rendimento escolar e prejuízo pa
5.12 Confusão de fantasia com realidade
5.13
Isolamento social e problemas de relacionamen

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