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ORIGEM DO ABC DA VIDA, SINAIS VITAIS, TRÍADE LETAL (CHÁ DA MORTE),

FISIOLOGIA DA VIDA E DA MORTE

Boa Vista - RR
Fevereiro de 2021
ALUNO

ORIGEM DO ABC DA VIDA, SINAIS VITAIS, TRÍADE LETAL (CHÁ DA MORTE),


FISIOLOGIA DA VIDA E DA MORTE

Trabalho Apresentado No Curso Técnico Com Tema


ORIGEM DO ABC DA VIDA, SINAIS VITAIS, TRÍADE
LETAL (CHÁ DA MORTE), FISIOLOGIA DA VIDA E DA
MORTE, Turma

Professor:

Boa Vista - RR
Fevereiro de 2021
SUMARIO

Introdução ..................................................................................................................04

Origem do ABC da vida............................................................................................05

Sinais Vitais................................................................................................................06

Temperatura Corporal................................................................................................07

Pressão Arterial..........................................................................................................07

Tríade letal (Chá da Morte).......................................................................................07

Fisiologia da Vida e da Morte...................................................................................08

Cinemática do Trauma: O que é e qual a importância para o Socorrista.............11

Conclusão...................................................................................................................12

Bibliografia..................................................................................................................13
INTRODUÇÃO

A RCP em casos de parada cardíaca secundária (de origem respiratória)


deve ser utilizado o tradicional ABC, pelo fato da etiologia de sua PCR ser de
natureza hipóxica. A mais importante intervenção no tratamento do paciente com
PCR de origem respiratória é o imediato fornecimento de oxigênio. Os sinais vitais
são medidos apara estabelecer os padrões basais, observar tendências, identificar
problemas fisiológicos e monitorar a resposta do paciente ao tratamento. O trauma
atualmente representa a terceira causa de morte da população mundial. O
traumatismo abdominal está presente entre 13% e 15% de todos os acidentes fatais.
Sua importância advém da alta incidência, necessidade diagnóstica precoce e
tratamento imediato, e alta mortalidade. A cirurgia de controle de danos (CCD)
surgiu como estratégia para reduzir a mortalidade desses pacientes por meio da
redução do tempo cirúrgico e restauração dos parâmetros fisiológicos antes da
correção das lesões. A CCD retarda ou previne a sequência dos eventos letais,
aumentando a sobrevida desses pacientes. Durante o nosso crescimento e
desenvolvimento a energia dos alimentos é empregada na construção de moléculas
complexas e na concentração de íons e substâncias no interior de nossas células.

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ORIGEM DO ABC DA VIDA

O socorrista deverá abrir as vias aéreas (A) e checar por respiração (B) e se
não houver respiração, prover 2 ventilações de resgate e em seguida verificar
presença de circulação (C). O Conselho Europeu de Ressuscitação descreve
exatamente a mesma conduta, com exceção para os casos de afogamentos (grau 5
e 6) onde é recomendado 5 ventilações iniciais.

A parada cardíaca secundária ocorre em poucos minutos da parada da


respiração e representa 30% das PCR. Pode ser causado por afogamento;
obstrução das vias aéreas superiores; trauma cerebral, de face, de traqueia,
torácico; drogas que induzem a parada respiratória e hipotermia.

Nesses casos, a respiração para junto com o coração. Ao ocorrer a PCR o


sangue ainda contém oxigênio suficiente para nutrir o cérebro e o próprio coração,
por essa causa é que devemos começar a RCP pelas compressões, ou seja, CAB,
haja vista a etiologia ser de natureza cardiológica. Todos os profissionais de saúde e
leigos treinados em RCP farão a técnica de CAB nestes casos. As pessoas leigas
sem treinamento farão somente as compressões cardíacas, ou seja, sem ventilação.
Esse procedimento garante cerca de 50% do aporte de oxigênio que seria fornecido
pela aplicação do CAB, com ventilação, ou seja, entende-se que é melhor do que
nada fazer.

Somente no século 18, começou-se a considerar a possibilidade científica de


que a ressuscitação seria possível. Foram necessários outros duzentos anos até
que as manobras de ressuscitação fossem desenvolvidas e somente nos idos dos
anos 60, tornou-se uma realidade. As causas de morte súbita foram se modificando
com o decurso do tempo. Na era pré-moderna as causas principais de morte súbita
eram os casos de afogamento, trauma e outras menos importantes. Atualmente a
morte súbita é causada mais freqüentemente por doença coronariana em
decorrência da fibrilação ventricular.

A ressuscitação é uma preocupação tão antiga quanto o homem. Na Bíblia


temos o relato da reanimação praticada pelo profeta Eliseu no filho da mulher
Sunamita, na qual foi efetuada a respiração boca-a-boca (II Reis 4:34).
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Galeno de Pérgamo foi indubitavelmente um dos que mais contribuíram para o início
da união da medicina com a ciência. Galeno viveu na Grécia entre os anos de 130 e
200 DC e seus escritos influenciaram notavelmente a medicina dos 1300 anos que
se seguiram. Escreveu mais de 22 volumes com tal magnitude de importância que
seu trabalho e sua contribuição foi reconhecido pelo Imperador Romano Marco
Aurélio como o "primeiro dos médicos e filósofos" . Para entendermos a visão de
Galeno sobre o corpo humano, devemos compreender as crenças científicas
ocidentais da época e entrar em um mundo mágico e espiritual predominante
naquele tempo. Galeno acreditava que um espírito vital estava presente em todos os
objetos animados e que nos seres humanos este espírito se expressava através dos
pulmões. Este espírito vital, chamado de "pneuma", não era exatamente o ar, mas
viajava através dos pulmões até o lado esquerdo do coração e passava pelos poros
e veias até o lado direito do coração. Até o final do século 18, Galeno foi
considerado a máxima autoridade em questões de medicina. Seus experimentos
constituíam a base fundamental do conhecimento anatômico e fisiológico. Não
existia até então, nenhuma divergência importante do que se conhecia como a
"verdade de Galeno".

SINAIS VITAIS

O nome já diz! Sinais vitais são as medidas corporais básicas de um ser


humano, essenciais para que ele esteja bem, e devem ser medidos e
acompanhados por profissionais sempre que o indivíduo desejar saber como vai a
saúde, bem como quando não estiver sentindo-se bem.

Os batimentos devem ser verificados durante um minuto ou por 30


segundos. Geralmente, adultos em condições normais tem entre 60 e 80
batimentos cardíacos por minuto. Para verificar a frequência respiratória, ponha a
mão próxima às narinas do paciente para sentir se há entrada e saída de ar. Outra
forma é encostar a cabeça no tórax do paciente e sentir os movimentos.

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TEMPERATURA CORPORAL

A melhor forma para medir a temperatura do paciente é por meio de um


termômetro. Há diversas opções no mercado, de vidro, digital, de ouvido, entre
outros. Ele também pode ser utilizado de forma oral, retal ou debaixo da axila.
Higienize o aparelho com álcool antes de utilizá-lo e caso seu termômetro seja a
pilha, veja se há bateria, pois poderá comprometer o resultado.

Temperatura elevada acima de 38º apresenta quadro febril e, a melhor


forma é procurar um profissional. Estar febril é um indicativo de que algo não está
funcionando bem. Enfim, fique atento.

PRESSÃO ARTERIAL

A pressão arterial pode ser medida com aparelhos específicos. Em locais


especializados em saúde, há equipamentos automáticos e instrumentos manuais
para fazer a medição.

O paciente deverá ficar em repouso, quieto e sem que tenha acabado de


realizar algum esforço físico, mesmo que mínimo. É considerada normal uma leitura
menor que 120/80 (ou 12/8). Valores maiores que esses são classificados como
hipertensão (pressão alta) e o paciente deve procurar um médico cardiologista. Ela
também pode ser medida fora dessas condições em pacientes que estão sendo
resgatados de situações de urgência ou emergência.

TRÍADE LETAL (CHÁ DA MORTE)

O trauma é uma das principais causas de morte em todas as idades. Alguns


pacientes com trauma abdominal grave desenvolvem a chamada “tríade letal”:
dificuldade na coagulação do sangue, acidose metabólica e hipotermia, uma
situação de emergência que contribui significativamente para a piora da doença e
morte. Para prevenir a tríade letal, os médicos devem controlar a hemorragia e evitar
a perda adicional de calor.

O manejo tradicional do trauma abdominal grave inclui a cirurgia de reparo


de órgãos ou do tecido abdominal lacerados. Para pacientes traumatizados, a
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cirurgia imediata pode representar um risco, pois o paciente pode estar instável
devido à perda de sangue.

A cirurgia de controle de danos (DCS) é uma abordagem alternativa. Ela


consiste em três etapas para ajudar o paciente. Primeiro, o cirurgião repara os
ferimentos principais e o paciente fica sob cuidados na unidade de tratamento
intensivo (UTI). Assim que o paciente se estabiliza, os cirurgiões realizam uma
operação para reparar quaisquer ferimentos menores restantes. A vantagem da
DCS é que o cirurgião faz a cirurgia definitiva, e, portanto, a mais demorada,
somente após o paciente estar estável. Logo, a chance de desfechos adversos,
como morte e hemorragia grave, pode ser menor.

Os autores não encontraram ensaios clínicos randomizados publicados ou


em andamento que comparavam a DCS com a cirurgia definitiva imediata em
pacientes com trauma abdominal grave. É limitada a evidência da eficácia da DCS
comparada com a laparotomia tradicional em pacientes com trauma abdominal
grave.

FISIOLOGIA DA VIDA E DA MORTE

No manejo do traumatizado, tempo é fundamental. Lesões que implicam


risco de vida imediato não admitem investigação prévia detalhada. A abordagem
sistematizada evita lesões despercebidas, melhorando o prognóstico e diminuindo
mortes evitáveis.

A NAEMT desenvolveu em 1983 o PHTLS, programa destinado aos


profissionais de APH (atendimento pré-hospitalar), em conjunto com o Comitê de
Trauma do ACS. O programa conta, atualmente, com cursos em mais de 30 países.
O Programa destina-se ao atendimento pré-hospitalar ao traumatizado, em nível
básico e avançado.

Participam também outros profissionais da área de saúde (fisioterapeutas,


motoristas) e do esporte (profs. de educação física e de esportes radicais). O PHTLS
aborda aspectos relevantes da prevenção, biomecânica, anatomia e fisiopatologia
dos diversos sistemas envolvidos nas lesões. Por este motivo é útil para estudantes

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de áreas correlatas à saúde (medicina, enfermagem, fisioterapia, educação física) e
profissionais ligados a departamentos médicos, de segurança e de prevenção de
acidentes.

As atividades práticas, ponto forte do programa, permitem exercitar, em


situação simulada com bastante realismo, o atendimento ao traumatizado, dentro do
princípio de realizar no local apenas as intervenções necessárias. O PHTLS
preconiza evitar a perda tempo no local, minimizando o dano ao traumatizado grave.
A grande vantagem da implementação do programa PHTLS entre os profissionais de
atendimento pré-hospitalar, é que ele permite uniformizar a linguagem e o
atendimento à vítima de trauma, diminuindo a perda de tempo e oferecendo uma
perspectiva maior de sobrevida e de menos sequelas.

Podemos destacar uma gama de sinais/sintomas que enfrentaremos nesta


ocasião, a depender de maneira individual da doença de base e das comorbidades
do paciente: fraqueza e fadiga com diminuição das atividades sociais; diminuição da
alimentação por via oral; imobilidade e maior dependência para atividades básicas;
alteração do nível de consciência (delirium/sonolência); exacerbação de sintomas
basais como dor, náuseas, vômitos, dispneia; constipação; alterações respiratórias
(padrão de Cheynne Stokes, ronco da morte, “sororoca”, respiração atômica); pele
fria, cianose, hipotensão, bradicardia, diminuição da perfusão; mioclonias e
convulsões.

     Nessa etapa da vida do paciente, é de suma importância a pesquisa ativa


e o controle precoce dos sintomas (como os pacientes podem estar hipoativos nesse
momento, as manifestações de desconforto podem ser escassas de sinais). A
monitorização deve ser periódica. A informação e previsão do surgimento de
sintomas ao paciente e familiares deve ser realizado.

"É difícil de acreditar, mas os organismos vivos não estão em equilíbrio com
o meio. Somente a morte e a decomposição restabelecem o equilíbrio.

Quando o organismo morre, ele perde a capacidade de obter energia a partir


dos alimentos. Sem energia no interior das células, elas não podem mais manter
gradientes de  concentração e, assim, os íons e substâncias retornam ao ambiente. 

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Viver é lutar contra o retorno, tentamos com todas as forças reter em nós
algo que não nos pertence. Tomar emprestado foi concedido pela natureza e, mais
cedo ou mais tarde, teremos que devolver.Morrer é então restabelecer o equilíbrio. É
devolver uma concessão temporária. Permitindo que outro organismo nasça e
desequilibre, e morra mais uma vez para voltar a equilibrar.

A Fisiologia é o ramo da Biologia dedicado à compreensão do


funcionamento de um organismo, sendo responsável por desvendar todos os
processos físicos e químicos envolvidos na manutenção da vida. Estudar a fisiologia
dos seres vivos é extremamente importante, pois não basta saber, por exemplo,
quais são os órgãos que compõem um organismo, é fundamental compreender todo
o seu funcionamento e as atividades desenvolvidas por cada uma dessas estruturas.

Para compreender a Fisiologia é necessário ter conhecimento básico de


várias áreas da Biologia, tais como Anatomia, Morfologia, Biologia Celular,
Bioquímica, Ecologia e Biofísica. Isso se faz necessário, pois todas essas áreas
estão interligadas, e o funcionamento de um organismo está relacionado com
processos que ocorrem em vários níveis de organização.

TRAUMA

O trauma se caracteriza pela absorção de força excessiva por um corpo


físico, causando lesões visíveis ou não.

Essa força, ou energia, pode ser de cinco naturezas distintas: mecânica (ou
cinética), térmica, química, elétrica e radiativa.

A força mecânica, ou seja, o impacto de um corpo contra outro envolvendo


movimento de um ou ambos, é responsável pela maioria dos traumas, como quedas,
perfurações e acidentes de automóvel.

Tão importante quanto conhecer o agente é saber a intensidade com que o


corpo foi atingido, como também a rapidez com que a energia foi transmitida no
momento do choque.

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A velocidade de atuação da força tem correlação com a severidade e
também com a forma da lesão. Quando lenta, pode ocasionar contusões e
esmagamentos, enquanto impactos rápidos causam avulsões, amputações e
lacerações.

CINEMÁTICA DO TRAUMA: O QUE É E QUAL A IMPORTÂNCIA?

A cinemática do trauma, como vimos, é a análise das condições em que


ocorreu o acidente. É primordial estudar a cena e considerar, entre outros fatores, a
direção do impacto, a velocidade, o tamanho do paciente e os sinais de liberação de
energia. Então, a partir do histórico levantado, por observação ou entrevista de
testemunhas, o socorrista pode prever as possíveis lesões e seus tratamentos.

Uma de suas principais finalidades é no diagnóstico de lesões que não são


visíveis, ou seja, as hemorragias internas. Consideram-se, ainda, que as implicações
do impacto podem ser tanto locais quando sistêmicas (várias regiões do corpo),
sendo nesse caso chamado politrauma.

O mecanismo de trauma é uma ferramenta de triagem, e as suas conclusões


devem ser repassadas à equipe que atenderá a vítima na unidade de emergência. O
sucesso do tratamento depende de uma boa avaliação inicial.

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CONCLUSÃO

A origem da vida hipótese mais aceita, atualmente, sobre a origem da vida


é a hipótese de Oparin e Haldane. Segundo essa ideia, a Terra primitiva seria
constituída por amônia, hidrogênio, metano e vapor d'água, os quais são expelidos
constantemente pelas atividades vulcânicas.Os sinais vitais funcionam como
parâmetros de análise da situação fisiológica em que se encontra o paciente. Sua
verificação constante torna-se necessária para prever e reagir rapidamente a
alterações no funcionamento de seus diversos sistemas, tais como: respiratório,
circulatório, renal e endócrino. Apesar das complicações e de sua potencial
morbidade, a CCD continua sendo uma medida que permite aumentar a taxa de
sobrevida dos doentes vítimas de trauma grave. 1 Contudo, é essencial que seja
corretamente indicada e assegurada a estabilidade fisiológica do doente nas
primeiras 24 horas de admissão do trauma. Se o paciente não for estabilizado a
tempo, a taxa de mortalidade permanece elevada. É importante ressaltar que a
indicação pouco criteriosa da CCD aumenta a morbidade do doente e onera o
tratamento sem trazer ganhos compensatórios. 1 Nesse sentido, estudos devem
continuar sendo realizados acerca das indicações e técnicas da CCD, a fim de
atenuar sua morbidade e continuar reduzindo as taxas de mortalidade no
traumatismo abdominal grave. Podemos concluir que o estudo desenvolvido
contribui como fonte de conhecimento para futuros estudos ampliando espaços para
sensibilização, autoconhecimento e reflexão sobre o tema da morte no contexto
universitário, especificamente dentro da graduação em enfermagem. Enfatizamos a
dificuldade sempre presente em lidar com a morte dos pacientes, problema este
acentuado pela ausência de discussão do tema na formação acadêmica frente a
este questionamento.

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BIBLIOGRAFIA

 http://www.szpilman.com/historia/historia_ressucitacao.htm
 https://blog.jaleko.com.br/cuidados-nas-ultimas-48-horas-de-vida-
processo-ativo-de-morte/
 https://www.cochrane.org/pt/CD007438/INJ_cirurgia-para-pacientes-
instaveis-com-trauma
 https://primeirarespostacursos.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=225:abc-ou-
cab&catid=50:artigos
 https://conheceis.blogspot.com/2013/05/vida-morte-e-fisiologia.html
 https://www.centraldeconsultas.med.br/consultas/cardiologia/

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