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PCR

Identificação e Tratamento

Dra Rafaela C. Antunes


Identificação e Tratamento de PCRs

Em crianças geralmente resultado final da


insuficiência respiratória ou choque - hipóxica

PCR súbita - arritmia ventricular 5 a 15% das PCRs


em pediatria

Taxa de sobrevida maior em intra-hospitalar (33% vs


6% extra-hospitalar) e em ritmo chocável (30% vs
15% assistole ), 38% AESP intra-hospitalar - EUA
Definição PCR
Cessação da circulação sanguínea em consequência
da ausência ou ineficácia da atividade mecânica
cardíaca

Clinicamente criança:

NÃO responde

NÃO respira ou somente gasping

NÃO há pulso
PCR Hipóxica / por Asfixia

Causa mais comum

Resultado da hipóxia tecidual e acidose progressiva


causada por Insuficiência Respiratória ou Choque
PCR súbita
Menos comum em crianças do que em adultos

Desenvolvimento súbito de FV ou TV sem pulso

Condições predisponentes

Cardiomiopatia hipertrófica

Artéria coronária anômala

Síndrome do QT longo

Miocardite

Intoxicação farmacológica (digoxina, efedrina, cocaína)


Sinais de falência cardiopulmonar
Causas Reversíveis de PCR
Identificar a PCR

NÃO responde

NÃO respira ou somente gasping

NÃO há pulso - avaliar por 10 segundos

Palpar pulso central : braquial em bebês


(<1a), carotídeo ou femoral em crianças
Ritmos de PCR
ASSISTOLE

AESP

FV

TV sem pulso
ASSÍSTOLE

Sem atividade elétrica

Linha reta

CA bos

GA nhos

DA derivação
AESP
Não é um ritmo específico

Atividade elétrica organizada

Não FV ou TV

QRS normal ou

T baixa amplitude

PR ou Qt prolongado

Dissociação AV

Bloqueios completos

Causas Reversíveis H's e T's


Fibrilação Ventricular
Não tem ritmo organizado nem contrações coordenadas

Coração tremula não bombeia sangue

5 a 15 % das PCR pediátricas

Causas podem ser anormalidade cardíaca ou canalopatia,


como QT longo
Taquicardia Ventricular sem pulso

TV pode produzir pulso ou ser uma forma de parada

Avaliação do pulso sempre necessária na TV

Torsades Pointes
RCP de qualidade
Comprima com força 1/3 do diâmetro anteroposterior do
tórax rápido 100-120 /min , permita retorno completo do
tórax

Minimize interrupções nas compressões

Evite ventilação excessiva

Troque quem está comprimindo a cada 2 min , ou antes se


sinais de fadiga

SEM via aérea avançada relação compressão -ventilação 15:


2
Desfibrilação

Primeiro choque 2 J/kg, segundo choque 4 J/kg,


subsequentes choque ≥4 J/kg, max 10 J/kg ou adulto
dose
Medicação
Epinephrine / ADRENALINA IO/IV dose:
0.01 mg/kg (0.1 mL/kg of 1:10,000 concentration). Repetir a cada 3–5
minutes.

Sem acesso IO/IV , endotraqueal dose: 0.1 mg/kg (0.1 mL/kg na


1:1,000 concentração .

Amiodarone IO/IV dose:


5 mg/kg bolus na PCR. Pode ser repetida 2 vezes na VF/ TV sem pulso

Lidocaine IO/IV dose


Inicial: 1 mg/kg dose de ataque .Manutencáo : 20–50 mcg/kg por
minuto
Via aérea avançada

IOT ou tubo endotraqueal

Confirmação do posicionamento do tubo - capnografia

Ao executar RCP em bebês e crianças com via aérea


avançada estabelecida, é aconselhável alcançar um
intervalo de frequência respira- tória de 1 ventilação a
cada 2 a 3 segundos (20 a 30/min), sem interromper
compressões.
Bibliografia

PALS – Pediatric Advanced Life Support . Version


2021.

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