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2º Simulado de

Enfermagem UFRJ
Lista de Questões
1. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) De acordo com 8ª Diretriz Brasileira de HÁ (2021), os valores
pressóricos que indicam a hipertensão no estágio 1 são:
a) Sistólica 160 – 179 / diastólica 100 – 109. d) Sistólica < 130 / diastólica < 85.
b) Sistólica 140 – 159/ diastólica 90 – 99. e) Sistólica 130 – 139 / diastólica 85 – 89.
c) Sistólica > 140 / diastólica < 90.

2. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) A principal causa de morte em unidades de terapia intensiva não cardiológicas
é a sepse. A identificação, o diagnóstico e o tratamento precoce dessa disfunção orgânica estão
diretamente relacionados ao prognóstico do paciente. Nesse contexto, o enfermeiro possui papel
fundamental na implementação dos pacotes (bundles) da sepse. As ações a seguir são intervenções de
enfermagem na abordagem inicial da sepse, EXCETO a que propõe:
a) identificar as manifestações de critérios de Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica e de disfunção
orgânica.
b) administrar o antibiótico prescrito idealmente nas primeiras seis horas após o diagnóstico e antes da
coleta de culturas.
c) acionar a equipe médica e registrar no prontuário a data e o horário da solicitação de avaliação médica.
d) puncionar acesso venoso calibroso para assegurar a reposição volêmica agressiva.
e) medir o débito urinário por meio de sondas ou de outros dispositivos.
3. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Irritabilidade neuromuscular, sinais de Chvostek e Trousseau positivos, insônia,
anorexia, vômito, alterações do humor e aumento da pressão arterial são alguns sinais e sintomas
presentes no desequilíbrio hidroeletrolítico causado por:
a) déficit de magnésio. c) déficit de fósforo. e) excesso de potássio.
b) excesso de cálcio. d) excesso de cloretos.

4. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Algumas doenças intestinais e condições clínicas requerem intervenção


cirúrgica para a construção de uma abertura na parede abdominal visando o desvio do conteúdo fecal de
forma permanente ou temporária. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o termo
técnico dessa abertura e o conteúdo que a mesma elimina.
a) Estoma e efluente fecal. d) Estoma e fezes líquidas.
b) Colostomia e efluente fecal. e) Colostomia e fezes líquidas.
c) Ileostomia e efluente fecal.

5. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) A cirurgia com confecção de estomia, independente de ela ser temporária ou
definitiva, requer um conhecimento especializado da enfermeira, o qual se inicia no momento do
diagnóstico e segue até a alta hospitalar do paciente. Acerca desse assunto, leia as assertivas e assinale a
alternativa INCORRETA.
a) O estoma, na colostomia, deve ser examinado quanto ao edema, à cor e ao volume produzido pelos
efluentes.
b) O dispositivo de drenagem da ileostomia ou urostomia deverá ser esvaziado quando atingir 1/3 do
coletor, de forma que o peso não favoreça o descolamento da bolsa.

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5. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016)
c) Na confecção da ileostomia, a drenagem fecal se inicia aproximadamente entre 24 e 48 horas após a
cirurgia.
d) A pele periostomal deverá ser limpa suavemente com um pano úmido e macio, e com um sabonete
neutro.
e) A refeição que inclui alimentos tais como cenoura, chuchu e espinafre tende a produzir cheiros fortes nas
fezes.

6. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação ao manejo de sistema fechado de drenagem torácica, assinale a
alternativa correta.
a) Verificar possíveis vazamentos de ar no sistema, sendo indicativo de normalidade o borbulhar contínuo.
b) Observar dobras e oclusões no sistema de drenagem para prevenir a retenção de ar no espaço
intrapleural.
c) Transportar o paciente com dreno de tórax pinçado e manter o sistema de drenagem acima do nível do
tórax.
d) Verificar se os intermediários longos de dentro do frasco permanecem fora do selo d’água.
e) Avaliar a coloração da pele e os sinais de esforço respiratório após duas horas do procedimento cirúrgico.

7. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Sobre o atendimento de suporte básico de vida em adulto é INCORRETO o


procedimento de:
a) checar pulso da vítima e fazer duas compressões torácicas.
b) checar responsividade e respiração da vítima.
c) chamar ajuda e iniciar manobras de ressuscitação.
d) abrir vias aéreas e iniciar compressões torácicas.
e) fazer 30 compressões torácicas seguidas de duas ventilações.

8. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) Sobre as recomendações para o suporte avançado de vida cardiovascular para
adultos, a American Heart Association afirma que:
a) o aumento do teor de dióxido de carbono, ao final da expiração, em pacientes intubados, após 20
minutos de ressuscitação cardiopulmonar, está associado à baixa probabilidade de ressuscitação.
b) a angiografia coronária de emergência não é recomendada para todos os pacientes que apresentem
supradesnivelamento do segmento ST e para pacientes hemodinâmica ou eletricamente instáveis.
c) O controle direcionado da temperatura entre 32°C e 37°C é indicado para pacientes adultos comatosos,
com retorno da circulação espontânea após ressuscitação cardiopulmonar, durante 12 horas.
d) o uso combinado de vasopressina e epinefrina não oferece nenhuma vantagem, em comparação ao uso
da dose padrão de epinefrina em parada cardiorrespiratória.
e) A lidocaína deve sempre ser utilizada após ressuscitação cardiopulmonar e, imediatamente, após
fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.

9. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Paciente MCP, 53 anos, do sexo feminino, em pós-operatório imediato de


apendicectomia foi recebido na enfermaria cirúrgica pelo auxiliar de enfermagem. A paciente
encontrava-se sonolenta, respirando em ar ambiente, taquipneica, sudoreica, hipocorada e pele fria. O
profissional ao aferir os sinais vitais, detectou hipotensão arterial, taquicardia e hipotermia. Estes sinais e
sintomas são clássicos de:
a) parestesia. d) polifagia.
b) infecção primária da corrente sanguínea. e) choque hipovolêmico.
c) septicemia.

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10. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Com relação à máscara facial simples, é correto afirmar que é usada
para:
a) terapia de oxigênio de curto prazo e libera concentrações de 30 a 60%. É indicada para pacientes com
retenção de dióxido de carbono.
b) terapia de oxigênio de curto prazo e libera concentrações de 40 a 60%. É contraindicada para pacientes
com retenção de dióxido de carbono.
c) terapia de oxigênio de longo prazo e libera concentrações de 30 a 60%. É contraindicada para pacientes
com retenção de dióxido de carbono.
d) terapia de oxigênio de longo prazo e libera concentrações de 30 a 60%. É indicada para pacientes com
retenção de dióxido de carbono.
e) terapia de oxigênio de curto e longo prazos e libera concentrações de 30 a 60%. É indicada para pacientes
com retenção de dióxido de carbono.

11. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) O símbolo representado na figura abaixo se refere ao transporte e


armazenamento de resíduo:
a) infectante. c) tóxico. e) comum.
b) radioativo. d) reciclável.

12. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Considerando o disposto na NR 32 e os cuidados que se deve ter com vistas à
prevenção de agravos, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa INCORRETA.
a) Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após
avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho.
b) Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as
vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
c) Para os recipientes destinados a coleta de material perfurocortante, o limite máximo de enchimento deve
estar localizado 10 cm abaixo do bocal.
d) A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento
intensivo, unidades de pacientes com doenças infectocontagiosas e quando houver contato direto da
vestimenta com material orgânico deve ser de responsabilidade do empregador.
e) A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização
ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional.

13. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Sobre precauções para aerossóis, assinale a alternativa correta.


a) Higienização das mãos, máscara cirúrgica (paciente durante o transporte), máscara cirúrgica
(profissional), quarto privativo.
b) Higienização das mãos, avental, luvas, quarto privativo.
c) Lavagem das mãos, máscara PFF2 (N-95) (profissional), máscara cirúrgica (paciente durante o transporte),
quarto privativo.
d) Lavagem das mãos, máscara PFF2 (N-95) (paciente durante o transporte), máscara cirúrgica
(profissional), quarto privativo.
e) Lavagem das mãos, máscara PFF2 (N-95) (paciente durante o transporte), óculos (profissional), quarto
privativo.

14. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) São estratégias para prevenção de infecção relacionada aos dispositivos
intravenosos, EXCETO:
a) Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e ventral dos
membros superiores.

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14. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
b) A higienização das mãos deverá ser realizada antes e após a inserção, remoção, manipulação ou troca de
curativo.
c) No preparo da pele para punção está indicada a antissepsia com solução alcoólica.
d) Troca rotineira de cateter periférico de poliuretano, tanto em pacientes adultos como em crianças, a
cada 96 horas.
e) É recomendado o uso de luvas não estéreis para a inserção e manipulação do cateter venoso periférico.

15. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016/Adaptada) Com relação aos cuidados relacionados à inserção e manutenção
de cateteres periféricos, é correto afirmar que:
a) rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96h, nos casos quando
clinicamente indicado deve ser avaliado rotineiramente e frequentemente as condições do paciente, sítio
de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento,
integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura estéril e estabilização estéril.
b) os cateteres selecionados devem ser de maior calibre e comprimento, por reduzirem o risco de flebite
mecânica e permitirem a menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro da veia.
c) a cobertura da punção deve ser estéril, podendo ser semi oclusiva ou membrana transparente
semipermeável; a troca deve ser realizada a cada 24 horas e o sítio de inserção protegido com plástico
durante o banho, independentemente do tipo de cobertura.
d) a permeabilidade dos acessos vasculares deve ser mantida com cloreto de sódio 20% antes e após a
administração do uso para promover e manter o fluxo e prevenir a interação de medicamentos e soluções.
e) o cateter periférico instalado em situação de emergência e com comprometimento da técnica asséptica
deve ser trocado em até 36 horas e, nos casos de suspeita de contaminação, complicações ou mau
funcionamento, deverá ser retirado.

16. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Sobre a higienização das mãos, é correto afirmar que:


a) a microbiota residente é constituída por microrganismos de alta virulência, como estafilococos,
corinebactérias e micrococos, associados às infecções veiculadas pelas mãos.
b) a microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica
pela higienização das mãos com água e sabão.
c) as taxas de infecções e resistência microbiana aos antimicrobianos são sempre menores em Unidades de
Terapia Intensiva (UTI), e o tempo de internação prolongado não interfere na disseminação de
microorganismos.
d) a eficácia da higienização das mãos independe da duração e da técnica empregada.
e) o objetivo da higienização simples das mãos é remover os microrganismos que colonizam as camadas
superficiais da pele, e a duração da técnica é 15 a 20 segundos.

17. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016/Adaptada) Assinale a alternativa que apresenta uma medida recomendada
para a prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM).
a) Realizar a higiene oral com antissépticos, como clorexidina veículo oral a 2%, para reduzir a colonização
bacteriana na orofaringe, e atentar para alergias, irritações da mucosa ou escurecimento dos dentes.
b) Utilizar o sistema de sucção fechado para a aspiração de secreções das vias respiratórias em pacientes
mecanicamente ventilados, por reduzir a incidência de PAV, se comparado ao sistema de sucção aberto.
c) Trocar o circuito do ventilador a cada 48 horas para reduzir sujidade ou mau funcionamento do
equipamento, utilizar umidificadores passivos ou filtros trocadores de calor e de umidade, com preferência
ao sistema passivo de umidificação.
d) Utilizar a cânula orotraqueal com um sistema de aspiração de secreção subglótica, em todos os pacientes
sob ventilação mecânica, para evitar o acúmulo de secreção acima do balonete e a aspiração de secreção
contaminada.

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17. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016/Adaptada)
e) Não há dados suficientes para afirmar que a recomendação de manter pacientes com a cabeceira elevada
em 30 a 45˚ tenha impacto significativo na redução da PAV ou mortalidade. A utilização do decúbito
elevado diminui a incidência de PAV especialmente em pacientes recebendo nutrição enteral.

18. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) São medidas preventivas recomendadas para prevenção de pneumonia,
EXCETO:
a) realizar higienização das mãos.
b) realizar higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).
c) trocar o sistema fechado de aspiração a cada 24 horas.
d) aspirar a secreção acima do balonete (subglótica).
e) manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45°, em pacientes recebendo nutrição enteral.

19. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) De acordo com a Portaria nº 1.377, de 9 julho de 2013, para subsidiar os
profissionais do NSP, foram disponibilizados os protocolos que abordam os seguintes temas:
a) higiene das mãos; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; identificação do paciente; prevenção
de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
b) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; identificação do paciente;
prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
c) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; cultura de segurança;
prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
d) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; notificação de evento adverso; cultura de segurança;
prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
e) higiene das mãos; cirurgia segura; notificação de evento adverso; cultura de segurança; prevenção de
quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.

20. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 36, de 25 de julho de 2013,
que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, assinale a alternativa correta.
a) Incidente é o evento que atingiu o paciente e produziu prejuízo (lesão ou dano) associado ao cuidado de
saúde.
b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de um dano
desnecessário associado ao cuidado de saúde.
c) A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, flantrópicos, civis ou
militares, incluindo laboratórios clínicos.
d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo Núcleo de Segurança do
Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio eletrônico.
e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até sete dias a partir do
ocorrido.

21. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) De acordo com a Portaria MS 2.616/98, a Comissão de Controle de Infecção


Hospitalar (CCIH) deverá implantar a Vigilância Epidemiológica, acompanhar, avaliar e divulgar os
indicadores epidemiológicos das infecções hospitalares. Dentro destas atribuições, é INCORRETO afirmar
que
a) Os métodos de busca passivos são recomendados para de coleta de dados de vigilância epidemiológica
das infecções hospitalares.
b) Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto de investigação
epidemiológica específica.

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21. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
c) A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais adequado às características do
hospital, à estrutura de pessoal e à natureza do risco da assistência.
d) É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção em cirurgias
limpas referentes às suas atividades.
e) O cálculo das taxas de infecções hospitalares deve ser realizado por cada procedimento individualmente.

22. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Sobre a dengue, a primeira manifestação é:


a) a febre, geralmente alta (39°C a 40°C) de início insidioso.
b) a cefaleia, com presença ou não de exantema e/ou prurido
c) a mialgia, com presença ou não de exantema e/ou prurido.
d) a febre, geralmente acima de 38°C de início abrupto.
e) artralgias e dor retroorbitária.

23. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Assinale a alternativa que apresenta apenas os sinais de alarme do


quadro clínico da dengue:
a) dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; diminuição da diurese; cefaleia.
b) hipotensão postural e/ou lipotímia; hepatomegalia dolorosa; exantema.
c) sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena); dor retroorbitária.
d) aumento progressismo do hematócrito; dor abdominal intensa; letargia e/ou irritabilidade; vômitos
persistentes; sangramento de mucosa.
e) prostração, mialgias, artralgias, sonolência e/ou irritabilidade.

24. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) CRS, sexo masculino, procura atendimento de emergência com febre de 38°C
que iniciou há 02 dias, cefaléia, dor retro- orbitária e mialgia. Dentre os cuidados implementados pelo
Enfermeiro ao paciente, assinale a alternativa correta:
a) Realizar a prova do laço como um dos elementos de triagem nos casos suspeitos de dengue, aplicando-se
um garrote por 2 minutos no braço do paciente para verificar o aparecimento de petéquias.
b) O histórico de enfermagem deve pesquisar doenças crônicas, uso de medicamentos e sangramentos, não
sendo relevante, nesse momento, dados epidemiológicos como história pregressa de dengue e casos
semelhantes na família.
c) O exame físico deve ser voltado para avaliação do nível de consciência, grau de hidratação e da coloração
da pele, presença de sinais de sangramento de mucosas e da pele, avaliação do pulso periférico e aferição
dos sinais vitais.
d) Apenas estes sintomas referidos não levam a suspeita de dengue. Nos critérios do Ministério da Saúde de
caso suspeito de dengue, estão incluídas alterações no hematócrito e plaquetas.
e) Esse paciente pode ser classificado como caso de febre hemorrágica da dengue se na realização do
hemograma for evidenciada trombocitopenia (plaquetas menor ou igual a 100.000/mm3).

25. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) De acordo com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, a afirmativa


correta relacionada às atribuições do técnico de enfermagem é:
a) Identificar os sintomáticos respiratórios e orientá-los como deve ser realizada a coleta de escarro para a
pesquisa direta do Bacilo de Koch.
b) Aplicar a vacina BCG, que deve ser administrada pela via subcutânea e é contraindicada para crianças
com menos de 2 Kg.
c) Preencher ficha de notificação compulsória somente dos casos confirmados de tuberculose.

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25. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
d) Realizar, quando capacitado, a prova tuberculínia que substitui a vacinação nas crianças que não
receberam a vacina BCG.
e) Encaminhar os contatos de pacientes com tuberculose para consulta médica somente se os mesmos
procurarem atendimento na Unidade de Saúde.

26. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente em todas as


suas fases, permite detectar de 60% a 80% dos casos de tuberculose pulmonar. Com relação à coleta
deste exame, o paciente deve ser orientado a:
a) ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter duas eliminações de escarro,
evitando que ele escorra pela parede externa do pote.
b) ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter uma eliminação de escarro,
evitando que ele escorra pela parede externa do pote.
c) à noite, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após
forçar a tosse. Repetir esta operação até obter três eliminações de escarro, evitando que ele escorra pela
parede externa do pote.
d) à noite, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após
forçar a tosse. Repetir esta operação até obter uma eliminação de escarro, evitando que ele escorra pela
parede externa do pote.
e) ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter três eliminações de escarro,
evitando que ele escorra pela parede externa do pote.

27. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) A tuberculose é definida como positiva quando o paciente


apresentar:
a) uma baciloscopia direta negativa e imagem radiológica sugestiva de tuberculose.
b) uma baciloscopia direta positiva e cultura negativa.
c) Todo caso que, independentemente da forma clínica, apresenta pelo menos uma amostra positiva de
baciloscopia, de teste rápido molecular ou de cultura para TB.
d) uma baciloscopia direta negativa e cultura positiva.
e) duas ou mais baciloscopias diretas negativas e cultura negativa.

28. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Considerando a Portaria 3.125, de 7 de outubro de 2010, é correto afirmar que
a poliquimioterapia (PQT) padronizada para o tratamento da hanseníase multibacilar (MB) em adulto é
composta por:
a) isoniazida, rifampicina e dapsona. d) rifampicina, dapsona e clofazimina.
b) rifampicina, clofazimina e pirazinamida. e) isoniazida, rifampicina e pirazinamida.
c) dapsona, etambutol e rifampicina.

29. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Com relação às hepatites virais, assinale a opção correta.


a) As formas classificadas como A, B e C podem ser transmitidas pela via vertical, pelo sangue e pela via
sexual.
b) O atendimento às normas universais de biossegurança e imunização são as principais medidas adotadas
pelos profissionais de saúde para evitar a contaminação pelos vírus C.
c) Em caso de acidente com material perfurocortante contaminado com sangue, o profissional de saúde
está sob risco de contaminação pelos vírus tipos A e C.

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29. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
d) Os cuidados com a água de consumo, manipulação de alimentos e higiene são as principais orientações
de enfermagem ao paciente para prevenção do tipo A.
e) A colocação de piercing e tatuagem, compartilhamento de agulhas e seringas e ingestão de água não
potável são prováveis fontes de transmissão de todos os tipos de hepatite.

30. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
b) As vacinas contra as meningites meningocócicas, pneumocócicas e causadas por Haemophilus influenzae
tipo B fazem parte do calendário básico do Programa Nacional de Imunizações.
c) Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça, vômitos, náuseas, rigidez de nuca, sinais de irritação
meníngea, confusão mental e alterações do líquido cefalorraquidiano.
d) A verificação dos sinais vitais, avaliação do nível de consciência e da ocorrência de vômitos e convulsões
são alguns dos cuidados a serem realizados pelo técnico de enfermagem ao paciente com suspeita dessa
patologia.
e) O técnico de enfermagem deverá implementar precaução respiratória para aerossóis, ao prestar
assistência a um paciente com suspeita de meningite bacteriana.

31. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Sobre o PNI é correto afirmar que:


a) A vacina febre amarela (atenuada) é administrada 30 (trinta) dias antes da data da viagem e a dose de
reforço, dez anos após a data da última dose.
b) A vacina BCG está indicada em qualquer situação para os HIV (positivo).
c) A vacina hepatite B (recombinante) é contraindicada para gestantes não vacinadas e que apresentem
sorologia negativa para o vírus da hepatite B após o primeiro trimestre de gestação.
d) A vacina Tríplice viral protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, de 30 a 59 anos, as pessoas que não
foram vacinadas ou que não comprovem a vacinação com da tríplice viral, recomenda-se a vacinação com 1
dose que contenha o componente sarampo.
e) A vacina febre amarela (atenuada) é indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando.

32. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016/Adaptada) De acordo com o Ministério da Saúde, a Profilaxia Antirretroviral


Pós-Exposição de Risco para infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Após a exposição ao
HIV, o atendimento inicial é estruturado considerando o contexto da exposição e a avaliação do evento.
Sobre os critérios relacionados à avaliação inicial e que concorrem para o tratamento, é correto afirmar
que:
a) sangue e urina são considerados materiais biológicos com alto risco para a transmissão do HIV.
b) a exposição ao risco moderado de transmissão do HIV envolve a pele íntegra e a mordedura sem a
presença de sangue.
c) a avaliação do status sorológico da pessoa exposta não necessita ser identificada em situações de
exposição de risco.
d) na pessoa exposta já infectada pelo HIV não está indicada a terapêutica antirretroviral.
e) o primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser iniciada o mais
precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição.

33. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Uma gestante, 35 anos, procura atendimento numa Unidade Básica de Saúde,
com queixa de tosse com expectoração há 03 semanas, febre vespertina e hemoptoicos. Realizou duas
baciloscopias diretas do escarro com resultados positivos. A afirmativa correta quanto à assistência a ser
realizada pelo Enfermeiro a essa gestante é:
a) Com apenas duas amostras positivas na baciloscopia direta do escarro não é possível confirmar a
tuberculose, sendo necessária a realização da prova tuberculínia.

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33. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
b) Convocar para investigação somente os contatos da paciente (pessoas, parentes ou não, que coabitam
com ela) sintomáticos respiratórios.
c) O potencial de transmissão de tuberculose por essa paciente é baixo pois trata-se uma paciente não
bacilífera.
d) Oferecer testagem para o HIV com aconselhamento pré e pós teste além de encaminhamento ao pré-
natal para investigação de outras doenças sexualmente transmissíveis, como síilis e hepatite B.
e) Orientá-la quanto ao esquema de tratamento que será seguido e quanto à interrupção imediata sem
necessidade de consulta médica em caso de intolerância gástrica até a melhora dos sintomas.

34. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação à desinfecção e esterilização dos artigos hospitalares, os artigos
críticos são aqueles destinados à penetração, através da pele, mucosas, nos tecidos subepiteliais e no
sistema intravascular. Estes artigos requerem:
a) desinfecção de alto nível ou esterilização devido ao risco de transmissão de infecção.
b) apenas limpeza com água e sabão.
c) esterilização devido ao alto risco na transmissão de infecção.
d) desinfecção apenas quando contaminados com agentes infectocontagiosos.
e) concentração de solução germicida alterada.

35. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2006), a definição
para o termo reesterilização abrange:
a) o processo de limpeza e desinfecção ou esterilização a ser aplicado a produto médico, garantindo
segurança na sua utilização, incluindo o controle de qualidade em todas suas etapas.
b) as ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da
funcionalidade, desinfecção e distribuição para as unidades consumidoras.
c) o prazo estabelecido em cada instituição, baseado em um plano de avaliação da integridade das
embalagens, manuseio das embalagens e rotatividade do estoque armazenado.
d) o processo a ser aplicado a produtos médicos hospitalares de uso único já utilizado para uso em outro
paciente.
e) a esterilização de artigos já processados, mas não utilizados, em razão de eventos ocorridos dentro do
prazo de validade do produto ou do próprio processamento.

36. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) As normas regulatórias aplicadas aos segmentos da saúde, em especial ao
segmento de produtos para a saúde, estão em crescente evolução e visam ajustar-se a padrões
internacionais de qualidade para garantir a segurança e a eficácia dos processos que envolvem limpeza,
esterilização, acondicionamento e descarte de materiais, além de atender às recomendações oficiais.
Nesse contexto, a RDC nº 15, de 15 de março de 2012, visa estabelecer os requisitos de boas práticas para
o processamento de produtos. Referente às recomendações da RDC nº 15, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) O enxágue final de produtos críticos para a saúde, utilizados em cirurgias de implantes ortopédicos e
oftalmológicos, deve ser realizado com água purificada.
b) A central de material esterilizado classe II realiza o processamento de produtos para a saúde não críticos,
semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa passíveis de processamento.
c) A responsabilidade pelo processamento dos produtos no serviço de saúde é do responsável técnico, que
pode ser qualquer profissional de nível superior legalmente habilitado.
d) Os registros da esterilização devem ser arquivados, de forma a garantir a sua rastreabilidade, por um
prazo mínimo de dez anos.
e) O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga em pacote com teste
desafio com integradores químicos classes 5 ou 6.

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37. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Assinale a alternativa correta em relação aos saneantes apropriados para uso
em ambiente de cuidados em saúde.
a) Água e sabão ou detergente, álcool 70%, hipoclorito de sódio a 2,5%, quaternário de amônio e ácido
peracético.
b) Água e detergente enzimático, álcool 70%, compostos fenólicos, monoperssulfato de potássio e
hipoclorito de sódio a 1%.
c) Água e sabão, clorexidina alcoólica 0,5%, álcool 70%, compostos fenólicos e hipoclorito de sódio a 1%.
d) Água e sabão ou detergente, álcool 70%, hipoclorito de sódio a 1%, monoperssulfato de potássio e ácido
peracético.
e) Quaternário de amônio, ácido peracético, álcool 70%, compostos fenólicos, e hipoclorito de sódio a 2,5%.

38. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Os medicamentos potencialmente perigosos (MPP) são aqueles que possuem
risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de
utilização. A insulina é um MPP, cuja dose excessiva ou subdose podem ocasionar danos graves aos
pacientes. Com relação ao uso seguro de insulina, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Aplicar a insulina regular por via subcutânea que terá início de ação em 30 a 60 minutos e seu pico ocorre
entre 1,5 a 4 horas.
b) Compartilhar experiências entre os profissionais de saúde pode reduzir a incidência de erros e melhorar o
treinamento desses profissionais.
c) Identificar nove certos para administração de insulina (paciente certo, medicamento certo, via certa, hora
certa, dose certa, registro certo, ação certa, forma certa e resposta certa).
d) Realizar checagem independente por outro profissional (dupla checagem) durante o preparo do
medicamento.
e) Armazenar o frasco fechado de insulina no refrigerador em temperatura entre 10° a 12°C.

39. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) O paciente que irá fazer o exame de urina de 24 horas deverá ser orientado a:
a) coletar a primeira urina do dia e continuar coletando toda a urina até o dia seguinte, quando completar
24 horas.
b) desprezar o primeiro jato da urina do dia e, a partir daí, coletar toda a urina até o dia seguinte quando
completar 24 horas.
c) seguir técnica asséptica ao desprezar o primeiro jato da urina do dia e, a partir daí, coletar toda a urina
até o dia seguinte, quando completar 24 horas.
d) desprezar toda a primeira urina do dia e, a partir daí coletar toda a urina até o dia seguinte quando
completar 24 horas.
e) fazer higienização dos genitais externos com água e sabão ao desprezar o primeiro jato da urina do dia e,
a partir daí, coletar toda a urina até o dia seguinte quando completar 24 horas.

40. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Em relação à administração de medicamentos, assinale a alternativa correta:


a) A aplicação subcutânea de insulina ou heparina deve ser realizada na região peri umbilical.
b) Os locais indicados para a aplicação hipodérmica são deltoide, face interna da coxa, parede abdominal e
região escapular.
c) Os locais mais indicados para a injeção intradérmica são a face interna do antebraço ou a região
escapular.
d) A via oral é uma das mais utilizadas por ser mais prática e não apresentar contraindicação para seu uso.
e) A técnica “Z” promove a vedação do trajeto e a manutenção do medicamento no espaço subcutâneo.

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41. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) Sobre o protocolo de segurança na prescrição, no uso e na administração de
medicamentos do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Assinale a única alternativa que NÃO se
refere ao preparo e à administração segura de medicamentos.
a) A retirada de estoques de bloqueadores neuromusculares e eletrólitos concentrados das unidades de
internação e a implementação da dupla checagem independente são recomendações para o manejo seguro
de medicamentos potencialmente perigosos.
b) O enfermeiro deve utilizar, no mínimo, dois identificadores antes da realização do procedimento e
conferir se as informações contidas na pulseira do paciente correspondem à prescrição e à rotulagem do
medicamento.
c) A administração de medicamento por ordem verbal deve ocorrer em caso de emergência; nesse caso,
utiliza-se o método de dupla checagem independente para administração e registra-se por escrito a ordem
verbal.
d) As sobras de medicamentos não administrados devem ser mantidas na enfermaria para a reposição do
estoque de medicamentos e a utilização imediata nos casos de emergência, garantindo a administração no
horário correto.
e) O enfermeiro deve informar ao paciente e à família sobre eventuais incidentes relacionados à terapia
medicamentosa, registrando-os em prontuário e notificando o ocorrido à gerência de riscos ou ao núcleo de
segurança do paciente.

42. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação à administração de medicamentos por sonda enteral, assinale a
alternativa correta.
a) Os medicamentos sublingual, de liberação prolongada, mastigáveis e com revestimento entérico deverão
ser macerados antes da administração.
b) Em casos de incompatibilidade entre o medicamento e a dieta enteral, a alimentação deverá ser
interrompida por 10 minutos antes da administração do medicamento.
c) Os medicamentos administrados devem ser, preferencialmente, na forma líquida; em casos de não
disponibilidade de medicamento nesta forma, o comprimido deverá ser macerado e diluído.
d) No caso de o paciente necessitar de mais de um medicamento, administrar cada um separadamente e,
entre um medicamento e outro, lavar a sonda com 5 mL de água.

43. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Sobre a sondagem vesical é correto afirmar que:


a) O sistema de drenagem fechado destina-se a favorecer a desconexão segura, reduzindo o risco de
contaminação.
b) A área perineal deve ser lavada com água e sabão pelo menos duas vezes ao dia evitando-se um
movimento para fora e para trás do cateter.
c) A sonda de luz dupla permite a irrigação continua da bexiga com solução estéril após cirurgia prostática
transuretral.
d) As sondas prejudicam as defesas naturais ao obstruir os ductos periuretrais no trato urinário superior e
fornecer uma via artificial para a bexiga.
e) A bolsa coletora deve ser mantida numa posição de aclive em relação ao nível da bexiga.

44. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) De acordo com Potter, Perry e Elkin (2013), o prontuário é o documento legal
que reflete os aspectos dos cuidados do paciente nos serviços de saúde. Analise as seguintes afirmativas
e assinale a alternativa INCORRETA:
a) No prontuário devem ser registradas a mudança nos sinais vitais, a administração de medicamentos e
tratamentos, a preparação para testes diagnósticos e cirurgia, a admissão, a transferência, a alta hospitalar
ou a morte.

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44. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015)
b) O profissional de enfermagem possui a responsabilidade e o dever de prestar informações, escritas e
verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência.
c) O registro no prontuário do paciente permite a comunicação entre os profissionais de saúde e fornece
informação para ensino, pesquisa e auditoria interna da instituição.
d) O acesso a informações e documentos é permitido para pessoas que não estão diretamente envolvidas
na prestação da assistência e nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem judicial.
e) No prontuário é obrigatório constar informações referentes à identificação do paciente (nome completo,
data de nascimento, sexo, nome da mãe, naturalidade e endereço completo).

45. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação à prevenção de úlcera por pressão em pacientes acamados, a
redistribuição da pressão, especialmente sobre as proeminências ósseas, é a principal preocupação. Os
cuidados de enfermagem utilizados para redistribuir a pressão sobre a pele são:
a) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, promover mudança de decúbito a cada duas horas e elevar a
cabeceira da cama em no máximo 30º para prevenir de fricção e cisalhamento.
b) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, manter a pele do paciente hidratada e elevar a cabeceira da
cama a 45º para prevenir de fricção e cisalhamento.
c) utilizar colchões ou sobreposição de colchões de células pequenas de alternância de pressão com
diâmetro inferior a 10 centímetros, promover mudança de decúbito a cada duas horas e manter a pele do
paciente hidratada.
d) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, promover mudança de decúbito a cada duas horas e proteger a
pele da umidade excessiva utilizando fralda dupla e absorventes.
e) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, promover mudança de decúbito a cada quatro horas e elevar a
cabeceira da cama a 45º para prevenir de fricção e cisalhamento.

Esquemas da aula

1. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) De acordo com 8ª Diretriz Brasileira de HÁ (2021), os valores


pressóricos que indicam a hipertensão no estágio 1 são:
a) Sistólica 160 – 179 / diastólica 100 – 109. d) Sistólica < 130 / diastólica < 85.
b) Sistólica 140 – 159/ diastólica 90 – 99. e) Sistólica 130 – 139 / diastólica 85 – 89.
c) Sistólica > 140 / diastólica < 90.

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As principais disfunções orgânicas são (ILAS, 2018):

hipotensão (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 mmHg ou queda de PA > 40 mmHg);

oliguria (≤ 0,5ml/Kg/h) ou elevação da creatinina (> 2mg/dl);

relação PaO₂/FiO₂ < 300 ou necessidade de O₂ para manter SpO₂ > 90%;

contagem de plaquetas < 100.000/mm³ ou redução de 50% no número de plaquetas em


relação ao maior valor registrado nos últimos 3 dias;

lactato acima do valor de referência;

rebaixamento do nível de consciência, agitação, delirium;

aumento significativo de bilirrubinas (> 2x o valor de referência).

A seguir, apresentamos fluxogramas das diretrizes da SSC e do ILAS para o manejo da sepse.

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2. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) A principal causa de morte em unidades de terapia intensiva não
cardiológicas é a sepse. A identificação, o diagnóstico e o tratamento precoce dessa disfunção
orgânica estão diretamente relacionados ao prognóstico do paciente. Nesse contexto, o
enfermeiro possui papel fundamental na implementação dos pacotes (bundles) da sepse. As
ações a seguir são intervenções de enfermagem na abordagem inicial da sepse, EXCETO a que
propõe:
a) identificar as manifestações de critérios de Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica e de
disfunção orgânica.
b) administrar o antibiótico prescrito idealmente nas primeiras seis horas após o diagnóstico e
antes da coleta de culturas.
c) acionar a equipe médica e registrar no prontuário a data e o horário da solicitação de avaliação
médica.
d) puncionar acesso venoso calibroso para assegurar a reposição volêmica agressiva.
e) medir o débito urinário por meio de sondas ou de outros dispositivos.

Hipomagnesemia
A hipomagnesemia caracteriza-se pela concentração plasmática de magnésio < 1,8mg/dL (< 0,70
mmol/L). As causas incluem ingestão inadequada de magnésio e absorção ou aumento de excreção
decorrente de hipercalcemia ou fármacos como furosemida.

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As manifestações clínicas incluem anorexia, náuseas, vômitos, letargia, fraqueza, alteração de
personalidade, tetania (p. ex., sinais de Trousseau ou Chvostek positivos ou espasmo carpopodal
espontâneo, hiperreflexia), tremor e fasciculações musculares.
Fonte: LEWIS III, 2021.

Sinais de Trousseau
O sinal de Trousseau consiste no espasmo carpal, isto é, flexão do pulso e articulações
metacarpofalangeanas, extensão das articulações interfalangeanas distais e proximais, e adução
do polegar e dedos, em resposta à compressão do braço por meio de esfigmomanômetro
insuflado 20 mmHg acima da pressão sistólica durante 3 minutos, no caso de hipocalcemia, será
observado uma flexão do punho e uma contração muscular do antebraço.

O sinal de Trousseau também ocorre em alcalose, hipomagnesemia, hipopotassemia e


hiperpotassemia e em cerca de 6% dos indivíduos sem distúrbios hidroeletrolíticos identificáveis.
Fonte: BRASIL, 2009; CORREA et al., 2017.

Sinais de Chvostek
O sinal de Chvostek é menos específico de hipocalcemia, pois pode ocorrer em 15% das pessoas
normocalcêmicas e consiste no desencadeamento de espasmos dos músculos faciais em resposta
à percussão do nervo facial na região zigomática.

O sinal de Chvostek é avaliado pela percussão do nervo facial, localizado anteriormente à região
auricular, sendo que, nos casos de hipocalcemia os músculos perilabiais se contraem.
Fonte: BRASIL, 2009; CORREA et al., 2017.

3. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Irritabilidade neuromuscular, sinais de Chvostek e Trousseau positivos,


insônia, anorexia, vômito, alterações do humor e aumento da pressão arterial são alguns sinais e
sintomas presentes no desequilíbrio hidroeletrolítico causado por:
a) déficit de magnésio. c) déficit de fósforo. e) excesso de potássio.
b) excesso de cálcio. d) excesso de cloretos.

Termo cirúrgico
Ostomia, Estomia ou Estoma é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão
oco como, por exemplo, algum trecho do tubo digestivo, do aparelho respiratório, urinário, criando
uma comunicação com o meio externo, através de uma fístula, podendo ser temporária ou
permanente/definitiva com a pessoa convivendo com ela durante sua vida toda (SOBEST, 2021).
O estoma intestinal tem por objetivo realizar a drenagem do
efluente fecal (OLIVEIRA, 2016).

Colostomia
Abertura cirúrgica no cólon, por meio de um estoma, para possibilitar a drenagem do conteúdo
intestinal; um tipo de desvio fecal.

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A colostomia pode ser criada como um desvio fecal temporário ou permanente.

Obs.: A consistência da drenagem está relacionada com a inserção da colostomia.


Fonte: HINKLE & CHEEVER, 2020.

Colostomia

Figura: Posicionamento de colostomias permanentes. A natureza do efluente varia com o local. As áreas
sombreadas demonstram as seções do intestino removidas.
A. Com a colostomia sigmóidea, as fezes são formadas.
B. Com a colostomia descendente, as fezes são semiformadas.
C. Com a colostomia transversa, as fezes são não formadas.
D. Com a colostomia ascendente, as fezes são fluidas. Fonte: HINKLE & CHEEVER, 2020.

Ileostomia
Abertura cirúrgica no íleo, por meio de um estoma, para possibilitar a drenagem do conteúdo
intestinal; um tipo de desvio fecal incontinência.

Ela possibilita a drenagem da matéria fecal (i. e., efluente) a partir do íleo para o exterior do
corpo. A drenagem é líquida a não formada, e ocorre em intervalos frequentes.

Fonte: HINKLE & CHEEVER, 2020.


4. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Algumas doenças intestinais e condições clínicas requerem
intervenção cirúrgica para a construção de uma abertura na parede abdominal visando o
desvio do conteúdo fecal de forma permanente ou temporária. Assinale a alternativa que
apresenta, respectivamente, o termo técnico dessa abertura e o conteúdo que a mesma
elimina.
a) Estoma e efluente fecal. d) Estoma e fezes líquidas.
b) Colostomia e efluente fecal. e) Colostomia e fezes líquidas.
c) Ileostomia e efluente fecal.

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Sistema Coletor para Ostomias
Uma ostomia exige uma bolsa para coletar o material fecal. Um sistema coletor eficaz protege a
pele, contém material fecal, permanece livre de odores e é confortável e imperceptível. Uma
pessoa que usa uma bolsa coletora necessita sentir-se segura o suficiente para participar de
qualquer atividade.

Obs.: As bolsas coletoras são apresentadas em sistemas de uma e duas peças e são lisas ou convexas.

FIGURA: Bolsas de ostomia e barreiras cutâneas.


A - Bolsa SenSura® de 1 peça com fechamento em Velcro.
B - Sistema coletor SenSura® de 2 peças com barreira cutânea separada e
acoplável à bolsa coletora.
NOTA: As barreiras cutâneas devem ser cortadas de forma personalizada de
acordo com o tamanho do estoma (Cortesia Coloplast, Minneapolis, Minn.).

Fonte: POTTER et al., 2018.

Avaliar a eficácia do sistema coletor e permitir a detecção precoce de problemas potenciais.

Para minimizar a irritação da pele, evitar a troca desnecessária do sistema coletor completo;
porém, se o efluente estiver vazando sob a barreira é necessário trocar o sistema coletor, pois dos
danos dérmicos decorrentes desse processo poderão ocorrer mais traumas para a pele do que a
remoção precoce da barreira.
Obs.: Os vazamentos repetidos indicam algumas vezes a necessidade para uma bolsa coletora de tipo
diferente.
A bolsa deve ser trocada a cada 3 a 7 dias, não
diariamente (Goldberg et al., 2010).
Fonte: POTTER et al., 2018.

Determinar o esvaziamento da bolsa quando


Observar a quantidade de efluente na bolsa houver um conteúdo de 1/3 para a metade,
e esvaziar considerando que o peso na bolsa rompe o
selo do adesivo na pele.

Dependendo do tipo de sistema coletor usado (como uma bolsa opaca), a bolsa pode ser removida
para observar o estoma na totalidade. As bolsas transparentes permitem a visualização do estoma
sem a remoção das mesmas.

O estoma, na colostomia, deve ser examinado quanto ao edema, à cor e ao volume produzido
pelos efluentes.
Fonte: POTTER et al., 2018.

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Observações
Alimentos como espinafre e salsinha atuam como desodorizantes nos intestinos;
Alimentos que causam odores incluem aspargos, repolho, cebolas e peixes.
Fonte: HINKLE & CHEEVER, 2020.

5. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) A cirurgia com confecção de estomia, independente de ela ser


temporária ou definitiva, requer um conhecimento especializado da enfermeira, o qual se inicia
no momento do diagnóstico e segue até a alta hospitalar do paciente. Acerca desse assunto, leia
as assertivas e assinale a alternativa INCORRETA.
a) O estoma, na colostomia, deve ser examinado quanto ao edema, à cor e ao volume produzido
pelos efluentes.
b) O dispositivo de drenagem da ileostomia ou urostomia deverá ser esvaziado quando atingir 1/3
do coletor, de forma que o peso não favoreça o descolamento da bolsa.
c) Na confecção da ileostomia, a drenagem fecal se inicia aproximadamente entre 24 e 48 horas
após a cirurgia.
d) A pele periostomal deverá ser limpa suavemente com um pano úmido e macio, e com um
sabonete neutro.
e) A refeição que inclui alimentos tais como cenoura, chuchu e espinafre tende a produzir cheiros
fortes nas fezes.

Dreno torácico
A drenagem torácica é um procedimento importante para promoção da homeostase
cardiorrespiratória e hemodinâmica, tendo em vista que restabelece a pressão negativa do espaço
pleural ou mediastinal, permitindo a retirada de conteúdos anormais na cavidade pleural ou
mediastinal (COREN-SP, 2011).

Vejamos, algumas imagens do sistema de drenagem torácica:

Manejo do dreno de tórax


Vejamos, agora, os procedimentos que devem ser empregados para manejar o dreno de
tórax (HINKLE; CHEEVER, 2020; POTTER et al., 2022):

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Monitore os sinais vitais e a oximetria de pulso conforme prescrito ou se a condição do paciente
mudar.
Avalie o paciente quanto à diminuição do desconforto respiratório e dor no peito e monitore a
SpO2.

Ausculte os pulmões quanto aos sons respiratórios.

Verifique o curativo com cuidado porque ele precisa continuar oclusivo. Ele pode se soltar da
pele, embora isto não seja facilmente perceptível. Avalie a drenagem e reforce-a para manter a
vedação. Siga a política do hospital conforme necessário.

Verificar se todos os tubos de conexão estão desobstruídos e bem conectados; livre de


dobras e alças dependentes.
avaliar se o selo d’água está intacto, se estiver utilizando um sistema de sucção úmida, e
o botão regulador, em caso de sistemas de sucção a seco;

monitorar as características do conteúdo a característica da drenagem


drenado, incluindo cor, volume e consistência; indica se é conforme o esperado
avaliar se há aumento ou diminuição significativos ou se está desenvolvendo
da produção de drenagem; infecção ou hemorragia.

A drenagem vermelha-escura é normal apenas no período pós-operatório, mudando para


sérica com o tempo.

Peça para o paciente classificar o nível de conforto em uma escala de 0 a 10.

Observar se há flutuações na câmara de selo d’água, em sistemas de sucção úmida, e no


indicador de vazamento de ar, em sistema de sucção a seco;

Certifique-se de que o sistema de drenagem torácica está na posição vertical; e manter o sistema
abaixo do nível do tórax do cliente;

Avaliar a câmara de controle de sucção à procura de bolhas nos sistemas de sucção úmidos;

Manter a sucção no nível prescrito;

Manter um volume apropriado de líquido no selo d’água, em sistemas de sucção úmida.

A avaliação da drenagem deve ser realizada a cada 12-24 horas, sendo registrado o volume
(volume total - volume do selo d’água) e a característica do conteúdo (KNOWLTON, 2015).

6. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação ao manejo de sistema fechado de drenagem torácica,


assinale a alternativa correta.
a) Verificar possíveis vazamentos de ar no sistema, sendo indicativo de normalidade o borbulhar
contínuo.
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6. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015)
b) Observar dobras e oclusões no sistema de drenagem para prevenir a retenção de ar no espaço
intrapleural.
c) Transportar o paciente com dreno de tórax pinçado e manter o sistema de drenagem acima do
nível do tórax.
d) Verificar se os intermediários longos de dentro do frasco permanecem fora do selo d’água.
e) Avaliar a coloração da pele e os sinais de esforço respiratório após duas horas do procedimento
cirúrgico.

7. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Sobre o atendimento de suporte básico de vida em adulto é


INCORRETO o procedimento de:
a) checar pulso da vítima e fazer duas compressões torácicas.
b) checar responsividade e respiração da vítima.
c) chamar ajuda e iniciar manobras de ressuscitação.
d) abrir vias aéreas e iniciar compressões torácicas.
e) fazer 30 compressões torácicas seguidas de duas ventilações.
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8. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) Sobre as recomendações para o suporte avançado de vida
cardiovascular para adultos, a American Heart Association afirma que:
a) o aumento do teor de dióxido de carbono, ao final da expiração, em pacientes intubados, após
20 minutos de ressuscitação cardiopulmonar, está associado à baixa probabilidade de
ressuscitação.
b) a angiografia coronária de emergência não é recomendada para todos os pacientes que
apresentem supradesnivelamento do segmento ST e para pacientes hemodinâmica ou
eletricamente instáveis.
c) O controle direcionado da temperatura entre 32°C e 37°C é indicado para pacientes adultos
comatosos, com retorno da circulação espontânea após ressuscitação cardiopulmonar, durante 12
horas.
d) o uso combinado de vasopressina e epinefrina não oferece nenhuma vantagem, em
comparação ao uso da dose padrão de epinefrina em parada cardiorrespiratória.
e) A lidocaína deve sempre ser utilizada após ressuscitação cardiopulmonar e, imediatamente,
após fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.

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9. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Paciente MCP, 53 anos, do sexo feminino, em pós-operatório imediato
de apendicectomia foi recebido na enfermaria cirúrgica pelo auxiliar de enfermagem. A paciente
encontrava-se sonolenta, respirando em ar ambiente, taquipneica, sudoreica, hipocorada e pele
fria. O profissional ao aferir os sinais vitais, detectou hipotensão arterial, taquicardia e
hipotermia. Estes sinais e sintomas são clássicos de:
a) parestesia.
b) infecção primária da corrente sanguínea.
c) septicemia.
d) polifagia.
e) choque hipovolêmico.

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Oxigenação
Vejamos as vantagens e desvantagens dos dispositivos de administração de oxigênio
(HINKLE; CHEEVER, 2020):

Dispositivo Vantagens Desvantagens


Fluxo de 1 a 6 l/min, 24 a 44% de FIO2, Facilmente desalojada das narinas,
leve, confortável, barata e de uso soluções de continuidade na pele das
Cânula
contínuo durante as refeições e orelhas ou narinas, ressecamento da
atividades mucosa nasal, FIO2 variável
Fluxo de 1 a 6 l/min, 24 a 44% de FIO2, Irritação da mucosa nasal; o cateter
Cateter nasal barato, não exige traqueostomia deve ser trocado com frequência para
alternar as narinas
Fluxo de 5 a 8 l/min, 40 a 60% de FIO2, Ajuste ruim, FIO2 variável, precisa ser
Máscara simples
Simples de usar, barata retirada durante a alimentação
Fluxo de 8 a 11 l/min, 50 a 75% de FIO2, Quente, mal ajustada, tem que ser
Máscara de reinalação parcial
moderada concentração de O2 removida durante alimentação
Fluxo de 10 a 15 l/min, 80 a 95% de Mal ajustada, tem que ser removida
Máscara não reinalante
FIO2, alta concentração de O2 durante alimentação
Fluxo de ¼ a 4 l/min, 60 a 100% de FIO2, Requer limpeza frequente e regular,
mais confortável, escondido pela roupa, além de intervenção cirúrgica, com
Cateter transtraqueal
exige menos litros de O2 por minuto do risco associado de complicações
que a cânula nasal cirúrgicas
Fluxo de 4 a 8 l/min, 24 a 60% de FIO2, Tem de ser removida durante a
fornece baixos níveis de O2 alimentação
Máscara de Venturi suplementar de maneira controlada,
FIO2 precisa, umidade adicional
disponível
Fluxo de 8 a 10 l/min, 30 a 100% de Desconfortável para alguns pacientes
Máscara aerossol
FIO2, boa umidade, FIO2 precisa
Fluxo de 8 a 10 l/min, 30 a 100% de Desconfortável para alguns pacientes
Colar de traqueostomia FIO2, boa umidade, confortável, FIO2
bastante precisa
Fluxo de 8 a 10 l/min, 30 a 100% de Pesada com o tubo
Tubo T FIO2, boa umidade, confortável, FIO2
bastante precisa
Fluxo de 8 a 10 l/min, 30 a 100% de Volumosa e pesada
Tenda facial FIO2, boa umidade, FIO2 bastante
precisa
Dispositivos de conservação de O2
Fluxo de 10 a 40 ml/respiração, entrega É necessário avaliar cuidadosamente
Dose de pulso (ou demanda) de O2 apenas na inspiração, conserva a função de cada paciente
50 a 75% do O2 usado

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10. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Com relação à máscara facial simples, é correto afirmar que é usada para:
a) terapia de oxigênio de curto prazo e libera concentrações de 30 a 60%. É indicada para pacientes com retenção de
dióxido de carbono.
b) terapia de oxigênio de curto prazo e libera concentrações de 40 a 60%. É contraindicada para pacientes com
retenção de dióxido de carbono.
c) terapia de oxigênio de longo prazo e libera concentrações de 30 a 60%. É contraindicada para pacientes com
retenção de dióxido de carbono.
d) terapia de oxigênio de longo prazo e libera concentrações de 30 a 60%. É indicada para pacientes com retenção de
dióxido de carbono.
e) terapia de oxigênio de curto e longo prazos e libera concentrações de 30 a 60%. É indicada para pacientes com
retenção de dióxido de carbono.
Resíduos sólidos
Resíduos Símbolo

resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por


Grupo A
suas características, podem apresentar risco de infecção.

resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar risco


à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
Grupo B
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.

resíduos que contêm radionuclídeos em quantidade superior aos


níveis de dispensa especificados em norma da CNEN, como:
Grupo C
rejeito radioativo, serviços de medicina nuclear, radioterapia,
entre outros.

resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou


Grupo D radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares.

resíduos perfurocortantes ou escarificantes, como: lâminas de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
Grupo E endodônticas, fios ortodônticos cortados, próteses bucais
metálicas inutilizadas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi,
RESÍDUOS
lancetas, entre outros.
PERFUROCORTANTE Fonte: ABNT NBR 7500, 2017; ANVISA, 2018.

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11. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) O símbolo representado na figura abaixo se refere ao transporte e
armazenamento de resíduo:
a) infectante. c) tóxico. e) comum.
b) radioativo. d) reciclável.

NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde


Medidas de Proteção
Para os recipientes destinados a coleta de material perfuro cortante, o limite máximo de
enchimento deve estar localizado 5 cm abaixo do bocal.
Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades
após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho.

Medidas de Proteção: As vestimentas devem ser

Adequada e condição de conforto; Não deixar o local de trabalho em uso;

Higienização das vestimentas na UTI


Fornecidas sem ônus para o
centro obstétrico é de
trabalhador.
responsabilidade do empregador;

Vacinação
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores
estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.

A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde.

12. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Considerando o disposto na NR 32 e os cuidados que se deve ter com


vistas à prevenção de agravos, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa
INCORRETA.
a) Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas
atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o
trabalho.
b) Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção
individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
c) Para os recipientes destinados a coleta de material perfurocortante, o limite máximo de
enchimento deve estar localizado 10 cm abaixo do bocal.

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12. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
d) A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de
tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenças infectocontagiosas e quando houver
contato direto da vestimenta com material orgânico deve ser de responsabilidade do empregador.
e) A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de
imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional.

13. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Sobre precauções para aerossóis, assinale a alternativa correta.


a) Higienização das mãos, máscara cirúrgica (paciente durante o transporte), máscara cirúrgica
(profissional), quarto privativo.
b) Higienização das mãos, avental, luvas, quarto privativo.
c) Lavagem das mãos, máscara PFF2 (N-95) (profissional), máscara cirúrgica (paciente durante o
transporte), quarto privativo.
d) Lavagem das mãos, máscara PFF2 (N-95) (paciente durante o transporte), máscara cirúrgica
(profissional), quarto privativo.
e) Lavagem das mãos, máscara PFF2 (N-95) (paciente durante o transporte), óculos (profissional), quarto
privativo.

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14. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) São estratégias para prevenção de infecção relacionada aos
dispositivos intravenosos, EXCETO:
a) Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e ventral
dos membros superiores.
b) A higienização das mãos deverá ser realizada antes e após a inserção, remoção, manipulação ou
troca de curativo.
c) No preparo da pele para punção está indicada a antissepsia com solução alcoólica.
d) Troca rotineira de cateter periférico de poliuretano, tanto em pacientes adultos como em
crianças, a cada 96 horas.
e) É recomendado o uso de luvas não estéreis para a inserção e manipulação do cateter venoso
periférico.

15. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016/Adaptada) Com relação aos cuidados relacionados à inserção e


manutenção de cateteres periféricos, é correto afirmar que:
a) rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior a 96h, nos
casos quando clinicamente indicado deve ser avaliado rotineiramente e frequentemente as
condições do paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de terapia
prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade da
cobertura estéril e estabilização estéril.
b) os cateteres selecionados devem ser de maior calibre e comprimento, por reduzirem o risco de
flebite mecânica e permitirem a menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro da veia.
c) a cobertura da punção deve ser estéril, podendo ser semi oclusiva ou membrana transparente
semipermeável; a troca deve ser realizada a cada 24 horas e o sítio de inserção protegido com
plástico durante o banho, independentemente do tipo de cobertura.
d) a permeabilidade dos acessos vasculares deve ser mantida com cloreto de sódio 20% antes e
após a administração do uso para promover e manter o fluxo e prevenir a interação de
medicamentos e soluções.
e) o cateter periférico instalado em situação de emergência e com comprometimento da técnica
asséptica deve ser trocado em até 36 horas e, nos casos de suspeita de contaminação,
complicações ou mau funcionamento, deverá ser retirado.

Vamos verificar a diferença entre microbiota transitória e residente, segundo a Anvisa (BRASIL,
2013):
Microbiota transitória
Coloniza a camada superficial da pele, sobrevive por curto período de tempo e é passível de
remoção pela higienização simples das mãos, com água e sabonete, por meio de fricção
mecânica. É frequentemente adquirida por profissionais de saúde durante contato direto com o
paciente (colonizados ou infectados), ambiente, superfícies próximas ao paciente, produtos e
equipamentos contaminados.

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Microbiota residente
Está aderida às camadas mais profundas da pele, é mais resistente à remoção apenas por água e
sabonete. As bactérias que compõem esta microbiota (Ex.: estafilococos coagulase negativos e
bacilos difteróides) são agentes menos prováveis de infecções veiculadas por contato.

16. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Sobre a higienização das mãos, é correto afirmar que:


a) a microbiota residente é constituída por microrganismos de alta virulência, como estafilococos,
corinebactérias e micrococos, associados às infecções veiculadas pelas mãos.
b) a microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção
mecânica pela higienização das mãos com água e sabão.
c) as taxas de infecções e resistência microbiana aos antimicrobianos são sempre menores em
Unidades de Terapia Intensiva (UTI), e o tempo de internação prolongado não interfere na
disseminação de microorganismos.
d) a eficácia da higienização das mãos independe da duração e da técnica empregada.
e) o objetivo da higienização simples das mãos é remover os microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele, e a duração da técnica é 15 a 20 segundos.

Intervenções de prática colaborativa para prevenir a pneumonia


As melhores práticas atuais para prevenir a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM)
podem incluir a implementação de pacotes (bundles) de intervenções específicas baseadas em
evidência que, quando usadas em conjunto (i. e., como um “pacote”), melhoram os resultados dos
pacientes (HINKLE; CHEEVER, 2020). Dentre as principais medidas para prevenção da PAVM tem-se
(HINKLE; CHEEVER, 2020; WHITAKER, ZANEI, 2020):

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• Elevação da cabeceira do leito (30 a 45°);
• Retirada da sedação diária para avaliação da possibilidade da extubação;
• Profilaxia para úlcera péptica e trombose venosa profunda;
• Uso de tubo com aspiração subglótica para drenagem de secreção;
• Higiene bucal diária com clorexidina;
• Controle e manutenção da pressão do balonete (cuff);
• Educação e treinamento para manuseio apropriado das vias aéreas;

Dentre as principais medidas para prevenção da PAVM tem-se (HINKLE; CHEEVER, 2020;
WHITAKER, ZANEI, 2020):
• Rigorosa higienização das mãos com solução alcoólica antes do manuseio da via aérea;
• Promoção de procedimentos e protocolos que seguramente evitam ou reduzem a
duração da ventilação mecânica;
• Realização de trocas de circuitos ventilatórios, umidificadores e tubo traqueal apenas quando
necessário;
• Início da nutrição enteral entre 24 e 48 horas a partir da admissão na UTI;
• Trocar o sistema fechado de aspiração a cada 72 horas ou quando houver sujidade ou mau
funcionamento;
• Trocar o sistema de aspiração aberta a cada 24 horas;
• Realizar aspiração das vias aéreas sempre por dois profissionais.

17. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016/Adaptada) Assinale a alternativa que apresenta uma medida


recomendada para a prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM).
a) Realizar a higiene oral com antissépticos, como clorexidina veículo oral a 2%, para reduzir a
colonização bacteriana na orofaringe, e atentar para alergias, irritações da mucosa ou
escurecimento dos dentes.
b) Utilizar o sistema de sucção fechado para a aspiração de secreções das vias respiratórias em
pacientes mecanicamente ventilados, por reduzir a incidência de PAV, se comparado ao sistema de
sucção aberto.
c) Trocar o circuito do ventilador a cada 48 horas para reduzir sujidade ou mau funcionamento do
equipamento, utilizar umidificadores passivos ou filtros trocadores de calor e de umidade, com
preferência ao sistema passivo de umidificação.
d) Utilizar a cânula orotraqueal com um sistema de aspiração de secreção subglótica, em todos os
pacientes sob ventilação mecânica, para evitar o acúmulo de secreção acima do balonete e a
aspiração de secreção contaminada.
e) Não há dados suficientes para afirmar que a recomendação de manter pacientes com a
cabeceira elevada em 30 a 45˚ tenha impacto significativo na redução da PAV ou mortalidade. A
utilização do decúbito elevado diminui a incidência de PAV especialmente em pacientes recebendo
nutrição enteral.

18. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) São medidas preventivas recomendadas para prevenção de


pneumonia, EXCETO:
a) realizar higienização das mãos.
b) realizar higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).

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18. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015)
c) trocar o sistema fechado de aspiração a cada 24 horas.
d) aspirar a secreção acima do balonete (subglótica).
e) manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45°, em pacientes recebendo nutrição
enteral.

10 Passos para a segurança do paciente

19. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) De acordo com a Portaria nº 1.377, de 9 julho de 2013, para
subsidiar os profissionais do NSP, foram disponibilizados os protocolos que abordam os
seguintes temas:
a) higiene das mãos; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; identificação do paciente;
prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
b) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; identificação do
paciente; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
c) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; cultura de
segurança; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
d) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; notificação de evento adverso; cultura de segurança;
prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.
e) higiene das mãos; cirurgia segura; notificação de evento adverso; cultura de segurança;
prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos.

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Vejamos, abaixo, a definição de conceitos importantes sobre a segurança do paciente comumente
explorados em provas (BRASIL, 2014).

Segurança do reduzir, ao mínimo aceitável, o risco de dano


Segurança do Paciente da OMS

Paciente (SP) desnecessário associado ao cuidado com a saúde;


Classificação Internacional de

comprometimento de estrutura ou função do corpo e/ou


qualquer efeito dele oriundo (ex.: doenças, lesão,
Dano
sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção), que pode
ser físico, social ou psicológico.

Risco probabilidade de um incidente ocorrer;

evento ou circunstância que poderia ter resultado ou


Incidente
resultou em dano desnecessário ao paciente;

Circunstância
Segurança do Paciente da OMS
Classificação Internacional de

incidente com potencial dano ou lesão;


notificável

Near miss incidente que não atingiu o paciente;

Incidente sem
incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano;
lesão

Evento adverso incidente que resulta em dano para o paciente.

20. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 36, de 25 de julho
de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, assinale a
alternativa correta.
a) Incidente é o evento que atingiu o paciente e produziu prejuízo (lesão ou dano) associado ao
cuidado de saúde.
b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de
um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.
c) A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, flantrópicos,
civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos.
d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo Núcleo de
Segurança do Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio eletrônico.
e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até sete dias a partir
do ocorrido.

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21. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) De acordo com a Portaria MS 2.616/98, a Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH) deverá implantar a Vigilância Epidemiológica, acompanhar, avaliar e
divulgar os indicadores epidemiológicos das infecções hospitalares. Dentro destas atribuições, é
INCORRETO afirmar que
a) Os métodos de busca passivos são recomendados para de coleta de dados de vigilância
epidemiológica das infecções hospitalares.
b) Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto de investigação
epidemiológica específica.
c) A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais adequado às características
do hospital, à estrutura de pessoal e à natureza do risco da assistência.
d) É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção em
cirurgias limpas referentes às suas atividades.
e) O cálculo das taxas de infecções hospitalares deve ser realizado por cada procedimento
individualmente.

22. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Sobre a dengue, a primeira manifestação é:


a) a febre, geralmente alta (39°C a 40°C) de início insidioso.
b) a cefaleia, com presença ou não de exantema e/ou prurido
c) a mialgia, com presença ou não de exantema e/ou prurido.
d) a febre, geralmente acima de 38°C de início abrupto.
e) artralgias e dor retroorbitária.

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23. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Assinale a alternativa que apresenta apenas os sinais de
alarme do quadro clínico da dengue:
a) dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; diminuição da diurese; cefaleia.
b) hipotensão postural e/ou lipotímia; hepatomegalia dolorosa; exantema.
c) sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena); dor
retroorbitária.
d) aumento progressismo do hematócrito; dor abdominal intensa; letargia e/ou irritabilidade;
vômitos persistentes; sangramento de mucosa.
e) prostração, mialgias, artralgias, sonolência e/ou irritabilidade.
Classificação de casos da dengue
(BRASIL, 2021)

Prova do laço (PL)

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24. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) CRS, sexo masculino, procura atendimento de emergência com febre
de 38°C que iniciou há 02 dias, cefaléia, dor retro- orbitária e mialgia. Dentre os cuidados
implementados pelo Enfermeiro ao paciente, assinale a alternativa correta:
a) Realizar a prova do laço como um dos elementos de triagem nos casos suspeitos de dengue,
aplicando-se um garrote por 2 minutos no braço do paciente para verificar o aparecimento de
petéquias.
b) O histórico de enfermagem deve pesquisar doenças crônicas, uso de medicamentos e
sangramentos, não sendo relevante, nesse momento, dados epidemiológicos como história
pregressa de dengue e casos semelhantes na família.
c) O exame físico deve ser voltado para avaliação do nível de consciência, grau de hidratação e da
coloração da pele, presença de sinais de sangramento de mucosas e da pele, avaliação do pulso
periférico e aferição dos sinais vitais.
d) Apenas estes sintomas referidos não levam a suspeita de dengue. Nos critérios do Ministério da
Saúde de caso suspeito de dengue, estão incluídas alterações no hematócrito e plaquetas.
e) Esse paciente pode ser classificado como caso de febre hemorrágica da dengue se na realização
do hemograma for evidenciada trombocitopenia (plaquetas menor ou igual a 100.000/mm3).

Tuberculose

Tuberculose - Busca Ativa


população geral adstrita ao território da tempo de duração da tosse:
ESF 3 semanas.
população geral que procura o serviço
tempo de duração da tosse:
de saúde (ESF*, UBS** ou hospitais); e
2 semanas.
portadores de diabetes mellitus
*ESF - Estratégia Saúde da Família; **UBS - Unidade Básica de Saúde. Fonte: BRASIL, 2019.

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população privada de pessoas em contato de TB
liberdade (PPL) situação de rua pulmonar

indígenas
tempo de duração da tosse: imigrantes
qualquer duração
pessoas que vivem em
albergues

profissionais comunidades
portadores de
de saúde terapêuticas de
HIV/AIDS, acrescida
dependentes
da investigação de
químicos ou em
febre ou
instituições de longa
emagrecimento ou
permanência
sudorese noturna
Fonte: BRASIL, 2019.

Diagnóstico bacteriológico
Abaixo, seguem algumas informações complementares a respeito do diagnóstico
bacteriológico (BRASIL, 2018):
sintomático respiratório (SR), durante estratégia de busca
ativa;
é indicada para
A baciloscopia

pacientes com suspeita clínica e/ou radiológica de TB


pulmonar, independentemente do tempo de tosse;

acompanhamento do tratamento e controle de cura em


casos pulmonares com confirmação laboratorial.
Fonte: BRASIL, 2019.

25. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) De acordo com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose, a


afirmativa correta relacionada às atribuições do técnico de enfermagem é:
a) Identificar os sintomáticos respiratórios e orientá-los como deve ser realizada a coleta de
escarro para a pesquisa direta do Bacilo de Koch.
b) Aplicar a vacina BCG, que deve ser administrada pela via subcutânea e é contraindicada para
crianças com menos de 2 Kg.
c) Preencher ficha de notificação compulsória somente dos casos confirmados de tuberculose.
d) Realizar, quando capacitado, a prova tuberculínia que substitui a vacinação nas crianças que não
receberam a vacina BCG.
e) Encaminhar os contatos de pacientes com tuberculose para consulta médica somente se os
mesmos procurarem atendimento na Unidade de Saúde.

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Coleta de escarro
Para a coleta de escarro, é recomendado o uso de pote descartável de plástico transparente com
capacidade de 35-50 ml, altura mínima de 40 mm, de boca larga e com tampa rosqueável de 50 mm
de diâmetro.

Fonte: BRASIL, 2014.

A marca de 10 ml deve ser reforçada com caneta de retroprojetor (marcador permanente) para
facilitar a visualização pelo paciente. Atenção: a espuma não deve ser valorizada como volume de
escarro expectorado.

Fonte: BRASIL, 2014.

Peça que o paciente lave as mãos e higienize a cavidade oral com água (sem utilizar creme dental
ou soluções antissépticas para gargarejo) antes de entregar o pote a ele. Caso o paciente use
próteses dentárias, ele deverá retirá-las antes de higienizar a cavidade oral.

Fonte: BRASIL, 2014.

Oriente-o quanto aos seguintes procedimentos (BRASIL, 2014):

• inspirar profundamente, reter o ar por alguns instantes (segundos) e expirar. Após repetir esses
procedimentos três vezes, tossir;

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• imediatamente após o ato da tosse produtiva, o paciente deverá abrir o
pote e expectorar a secreção dentro dele sem encostar os lábios no pote
ou tocar a parte interna com os dedos, pois há o risco de contaminação da
amostra;

Fonte: BRASIL, 2014.

26. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente em


todas as suas fases, permite detectar de 60% a 80% dos casos de tuberculose pulmonar. Com
relação à coleta deste exame, o paciente deve ser orientado a:
a) ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por
um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter duas eliminações de
escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote.
b) ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por
um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter uma eliminação de
escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote.
c) à noite, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e
escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter três eliminações de escarro, evitando
que ele escorra pela parede externa do pote.
d) à noite, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e
escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter uma eliminação de escarro, evitando
que ele escorra pela parede externa do pote.
e) ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por
um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter três eliminações de
escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote.

Definição diagnóstica para TB

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27. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) A tuberculose é definida como positiva quando o paciente
apresentar:
a) uma baciloscopia direta negativa e imagem radiológica sugestiva de tuberculose.
b) uma baciloscopia direta positiva e cultura negativa.
c) Todo caso que, independentemente da forma clínica, apresenta pelo menos uma amostra
positiva de baciloscopia, de teste rápido molecular ou de cultura para TB.
d) uma baciloscopia direta negativa e cultura positiva.
e) duas ou mais baciloscopias diretas negativas e cultura negativa.

Hanseníase - Tratamento

NOTA: É importante destacar que o Ministério da Saúde padronizou, por meio da Nota Técnica nº
4/2020, o esquema único de tratamento da hanseníase PB e MB (rifampicina, clofazimina e
dapsona), desde setembro de 2020. Nesse sentido, as medicações e as respectivas doses são as
mesmas para o tratamento dessa doença nas duas formas operacionais. A única diferença é o
tempo do tratamento entre elas: PB (6 meses) e MB (12 meses).

28. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Considerando a Portaria 3.125, de 7 de outubro de 2010, é correto


afirmar que a poliquimioterapia (PQT) padronizada para o tratamento da hanseníase
multibacilar (MB) em adulto é composta por:
a) isoniazida, rifampicina e dapsona. d) rifampicina, dapsona e clofazimina.
b) rifampicina, clofazimina e pirazinamida. e) isoniazida, rifampicina e pirazinamida.
c) dapsona, etambutol e rifampicina.

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Vejamos, a seguir, as principais características das hepatites virais, conforme o manual de 2008
apud Guia de Vigilância em Saúde (BRASIL, 2022):
Agente Período de Modo de
Período de transmissibilidade transmissão
etiológico incubação
de 2 a 3 semanas antes dos primeiros
30 - 180 dias
Vírus da sintomas, mantendo-se enquanto HBsAg
(média de 60 a 90
hepatite B (HBV) estiver detectável. O portador crônico pode
dias)
transmitir o HBV durante vários anos.
sexual*,
1 semana antes do início dos sintomas,
Vírus da 15 - 150 dias parenteral,
mantendo-se enquanto o paciente
hepatite C (HCV) (média de 50 dias) percutânea,
apresentar HCV-RNA detectável.
vertical
30 - 180 dias na superinfecção** (2 a 3 semanas) e na
Vírus da
(esse período é coinfecção*** (1 semana), antes dos
hepatite D
menor na primeiros sintomas, mantendo-se enquanto
(HDV)
superinfecção) o HBsAg estiver detectável.
Vírus da 14 - 60 dias
hepatite E (HEV) (média de 42 dias) 2 semanas antes do início dos sintomas até
fecal-oral
Vírus da 15 - 45 dias o final da 2ª semana da doença.
hepatite A (HAV) (média de 30 dias)

29. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Com relação às hepatites virais, assinale a opção correta.


a) As formas classificadas como A, B e C podem ser transmitidas pela via vertical, pelo sangue e
pela via sexual.
b) O atendimento às normas universais de biossegurança e imunização são as principais medidas
adotadas pelos profissionais de saúde para evitar a contaminação pelos vírus C.
c) Em caso de acidente com material perfurocortante contaminado com sangue, o profissional de
saúde está sob risco de contaminação pelos vírus tipos A e C.
d) Os cuidados com a água de consumo, manipulação de alimentos e higiene são as principais
orientações de enfermagem ao paciente para prevenção do tipo A.
e) A colocação de piercing e tatuagem, compartilhamento de agulhas e seringas e ingestão de
água não potável são prováveis fontes de transmissão de todos os tipos de hepatite.
(BRASIL, 2020f, 2021; NICE, 2010)
Doença Meningocócica

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(BRASIL, 2020f, 2021; NICE, 2010)
Doença Meningocócica

Calendário Nacional de Vacinação

ATUALIZAÇÕES
O PNI amplia a faixa etária da vacina HPV para o sexo masculino, com a inclusão da faixa de 9 e 10
anos, dando continuidade à oferta gradativa desse imunobiológico, já proposta em 2014 (BRASIL,
2022).

O PNI, a partir de setembro de 2022, amplia a oferta da vacina meningocócica ACWY para
adolescentes de 13 e 14 anos de idade (de forma temporária até junho de 2023).

30. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas


que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Quanto a essa doença, NÃO é correto afirmar:
a) Pode ser causada por vírus, bactérias, fungos e parasitas, sendo aquelas causadas por bactérias
de maior importância em saúde pública e com apresentações clínicas mais graves.

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30. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
b) As vacinas contra as meningites meningocócicas, pneumocócicas e causadas por Haemophilus
influenzae tipo B fazem parte do calendário básico do Programa Nacional de Imunizações.
c) Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça, vômitos, náuseas, rigidez de nuca, sinais de
irritação meníngea, confusão mental e alterações do líquido cefalorraquidiano.
d) A verificação dos sinais vitais, avaliação do nível de consciência e da ocorrência de vômitos e
convulsões são alguns dos cuidados a serem realizados pelo técnico de enfermagem ao paciente
com suspeita dessa patologia.
e) O técnico de enfermagem deverá implementar precaução respiratória para aerossóis, ao prestar
assistência a um paciente com suspeita de meningite bacteriana.
Vacinas tetra viral, tríplice viral e varicela (BRASIL, 2020a)

31. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013/Adaptada) Sobre o PNI é correto afirmar que:


a) A vacina febre amarela (atenuada) é administrada 30 (trinta) dias antes da data da viagem e a
dose de reforço, dez anos após a data da última dose.
b) A vacina BCG está indicada em qualquer situação para os HIV (positivo).
c) A vacina hepatite B (recombinante) é contraindicada para gestantes não vacinadas e que
apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B após o primeiro trimestre de gestação.
d) A vacina Tríplice viral protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, de 30 a 59 anos, as pessoas
que não foram vacinadas ou que não comprovem a vacinação com da tríplice viral, recomenda-se a
vacinação com 1 dose que contenha o componente sarampo.
e) A vacina febre amarela (atenuada) é indicada para gestantes e mulheres que estejam
amamentando.

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Profilaxia pós-exposição (PEP)

Obs.: O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser iniciada o mais precocemente possível,
tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição.

32. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016/Adaptada) De acordo com o Ministério da Saúde, a Profilaxia


Antirretroviral Pós-Exposição de Risco para infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV). Após a exposição ao HIV, o atendimento inicial é estruturado considerando o contexto da
exposição e a avaliação do evento. Sobre os critérios relacionados à avaliação inicial e que
concorrem para o tratamento, é correto afirmar que:
a) sangue e urina são considerados materiais biológicos com alto risco para a transmissão do HIV.
b) a exposição ao risco moderado de transmissão do HIV envolve a pele íntegra e a mordedura
sem a presença de sangue.
c) a avaliação do status sorológico da pessoa exposta não necessita ser identificada em situações
de exposição de risco.
d) na pessoa exposta já infectada pelo HIV não está indicada a terapêutica antirretroviral.
e) o primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência. A PEP deve ser iniciada o mais
precocemente possível, tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição.

33. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Uma gestante, 35 anos, procura atendimento numa Unidade Básica
de Saúde, com queixa de tosse com expectoração há 03 semanas, febre vespertina e
hemoptoicos. Realizou duas baciloscopias diretas do escarro com resultados positivos. A
afirmativa correta quanto à assistência a ser realizada pelo Enfermeiro a essa gestante é:
a) Com apenas duas amostras positivas na baciloscopia direta do escarro não é possível confirmar
a tuberculose, sendo necessária a realização da prova tuberculínia.
b) Convocar para investigação somente os contatos da paciente (pessoas, parentes ou não, que
coabitam com ela) sintomáticos respiratórios.
c) O potencial de transmissão de tuberculose por essa paciente é baixo pois trata-se uma paciente
não bacilífera.
d) Oferecer testagem para o HIV com aconselhamento pré e pós teste além de encaminhamento
ao pré-natal para investigação de outras doenças sexualmente transmissíveis, como síilis e
hepatite B.

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33. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
e) Orientá-la quanto ao esquema de tratamento que será seguido e quanto à interrupção imediata
sem necessidade de consulta médica em caso de intolerância gástrica até a melhora dos sintomas.

Produtos para saúde

* Os PPS semicríticos utilizados na assistência ventilatória, na anestesia e na inaloterapia devem ser submetidos à limpeza e, no
mínimo, à desinfecção de nível intermediário.
** Os PPS não críticos são aqueles utilizados na pele íntegra ou que não entram em contato direto com o paciente.

34. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação à desinfecção e esterilização dos artigos hospitalares,
os artigos críticos são aqueles destinados à penetração, através da pele, mucosas, nos tecidos
subepiteliais e no sistema intravascular. Estes artigos requerem:
a) desinfecção de alto nível ou esterilização devido ao risco de transmissão de infecção.
b) apenas limpeza com água e sabão.
c) esterilização devido ao alto risco na transmissão de infecção.
d) desinfecção apenas quando contaminados com agentes infectocontagiosos.
e) concentração de solução germicida alterada.

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35. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2006), a
definição para o termo reesterilização abrange:
a) o processo de limpeza e desinfecção ou esterilização a ser aplicado a produto médico,
garantindo segurança na sua utilização, incluindo o controle de qualidade em todas suas etapas.
b) as ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da
funcionalidade, desinfecção e distribuição para as unidades consumidoras.
c) o prazo estabelecido em cada instituição, baseado em um plano de avaliação da integridade das
embalagens, manuseio das embalagens e rotatividade do estoque armazenado.
d) o processo a ser aplicado a produtos médicos hospitalares de uso único já utilizado para uso em
outro paciente.
e) a esterilização de artigos já processados, mas não utilizados, em razão de eventos ocorridos
dentro do prazo de validade do produto ou do próprio processamento.

CME- Observações importantes RDC nº 15/2012


• O enxágue final de produtos para saúde críticos utilizados em cirurgias de implantes
ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e neurológicas deve ser realizado com água
purificada.
• O CME e a empresa processadora devem possuir um Profissional Responsável de nível superior,
para a coordenação de todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para a
saúde, de acordo com competências profissionais definidas em legislação especifica.
• Os registros devem ser arquivados, de forma a garantir a sua rastreabilidade, em conformidade
com o estabelecido em legislação específica ou, na ausência desta, por um prazo mínimo de
cinco anos, para efeitos de inspeção sanitária.

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36. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) As normas regulatórias aplicadas aos segmentos da saúde, em
especial ao segmento de produtos para a saúde, estão em crescente evolução e visam ajustar-se
a padrões internacionais de qualidade para garantir a segurança e a eficácia dos processos que
envolvem limpeza, esterilização, acondicionamento e descarte de materiais, além de atender às
recomendações oficiais. Nesse contexto, a RDC nº 15, de 15 de março de 2012, visa estabelecer
os requisitos de boas práticas para o processamento de produtos. Referente às recomendações
da RDC nº 15, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O enxágue final de produtos críticos para a saúde, utilizados em cirurgias de implantes
ortopédicos e oftalmológicos, deve ser realizado com água purificada.
b) A central de material esterilizado classe II realiza o processamento de produtos para a saúde não
críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa passíveis de
processamento.
c) A responsabilidade pelo processamento dos produtos no serviço de saúde é do responsável
técnico, que pode ser qualquer profissional de nível superior legalmente habilitado.
d) Os registros da esterilização devem ser arquivados, de forma a garantir a sua rastreabilidade, por
um prazo mínimo de dez anos.
e) O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga em pacote com
teste desafio com integradores químicos classes 5 ou 6.

37. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Assinale a alternativa correta em relação aos saneantes apropriados


para uso em ambiente de cuidados em saúde.
a) Água e sabão ou detergente, álcool 70%, hipoclorito de sódio a 2,5%, quaternário de amônio e
ácido peracético.
b) Água e detergente enzimático, álcool 70%, compostos fenólicos, monoperssulfato de potássio e
hipoclorito de sódio a 1%.
c) Água e sabão, clorexidina alcoólica 0,5%, álcool 70%, compostos fenólicos e hipoclorito de sódio
a 1%.
d) Água e sabão ou detergente, álcool 70%, hipoclorito de sódio a 1%, monoperssulfato de
potássio e ácido peracético.
e) Quaternário de amônio, ácido peracético, álcool 70%, compostos fenólicos, e hipoclorito de
sódio a 2,5%.

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Insulina

* A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (CONITEC) aprovou, por meio da Portaria nº 10/2017, a incorporação
da insulina análoga de ação rápida para o tratamento do DM tipo 1. Novas tecnologias estão em estudo pela CONITEC.

Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas (BRASIL, 2013):

- a aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, no abdome, nas coxas e nas nádegas.
A velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação - é mais rápida no abdome,
intermediária nos braços, e mais lenta nas coxas e nas nádegas;
- para corrigir as hiperglicemias de jejum ou pré-prandial, escolhe-se uma insulina basal
(intermediária ou lenta); e para tratar a hiperglicemia associada à refeição, seleciona-se uma
insulina de curta ou rápida ação;
- as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre + 2 °C a 8 °C;
- depois de aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar a dor no
local da injeção, entre 15 °C e 30 °C, ou em refrigeração, entre + 2 °C a + 8 °C;
- não congelar a insulina;

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- colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco;
- na falta de bolsa térmica ou de caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum,
desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou ao calor excessivo;
- em viagens de avião, não se deve despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa
temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina;
- apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela
própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas;
- na aplicação da insulina, o frasco deve ser rolado suavemente entre as mãos para misturá-la,
antes de aspirar seu conteúdo;
- em caso de combinação de dois tipos de insulina, deve-se aspirar antes a insulina de ação rápida
(regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH);
- não é necessário limpar o local de aplicação com álcool.

38. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Os medicamentos potencialmente perigosos (MPP) são aqueles que
possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de
falha no processo de utilização. A insulina é um MPP, cuja dose excessiva ou subdose podem
ocasionar danos graves aos pacientes. Com relação ao uso seguro de insulina, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) Aplicar a insulina regular por via subcutânea que terá início de ação em 30 a 60 minutos e seu
pico ocorre entre 1,5 a 4 horas.
b) Compartilhar experiências entre os profissionais de saúde pode reduzir a incidência de erros e
melhorar o treinamento desses profissionais.
c) Identificar nove certos para administração de insulina (paciente certo, medicamento certo, via
certa, hora certa, dose certa, registro certo, ação certa, forma certa e resposta certa).
d) Realizar checagem independente por outro profissional (dupla checagem) durante o preparo do
medicamento.
e) Armazenar o frasco fechado de insulina no refrigerador em temperatura entre 10° a 12°C.

Instruções para coleta de urina


Urina de 12 horas
• Ao iniciar a coleta, despreze toda a urina retida e marque a hora (ex.: 7h00);
• Daí por diante, coletar integralmente todas as micções durante 12 horas (ex. até às 19h00,
inclusive), esvaziando bem a bexiga nessa hora;
• Todo o volume recolhido, sem perder micção alguma, deve ser conservado em geladeira e
entregue ao laboratório. A urina não pode ser congelada.
Urina de 24 horas
• Desprezar a primeira a urina da manhã e marcar a hora;
• Daí por diante, colher integralmente todas as micções durante o dia e a noite até completar 24
horas. Isso inclui a primeira urina do dia seguinte (mesmo horário da primeira urina do dia
anterior);
• Todo o volume recolhido, sem perder micção alguma, deve ser conservado em geladeira e
entregue ao laboratório imediatamente após o final da última coleta. A urina não pode ser
congelada.

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Urina jato médio (EQU/urocultura)
• Coletar preferencialmente a primeira urina da manhã;
• Fazer a higiene da região genital com água e sabão;
• Abrir o frasco fornecido pelo Laboratório apenas na hora da coleta, sem tocar na parte interna
do frasco;
• Desprezar a parte inicial da urina;
• Colher a porção média da micção diretamente no frasco;
• Tampar o frasco imediatamente, cuidando para que este fique bem fechado;
• Levar a urina coletada imediatamente ao laboratório.

39. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) O paciente que irá fazer o exame de urina de 24 horas deverá ser
orientado a:
a) coletar a primeira urina do dia e continuar coletando toda a urina até o dia seguinte, quando
completar 24 horas.
b) desprezar o primeiro jato da urina do dia e, a partir daí, coletar toda a urina até o dia seguinte
quando completar 24 horas.
c) seguir técnica asséptica ao desprezar o primeiro jato da urina do dia e, a partir daí, coletar toda
a urina até o dia seguinte, quando completar 24 horas.
d) desprezar toda a primeira urina do dia e, a partir daí coletar toda a urina até o dia seguinte
quando completar 24 horas.
e) fazer higienização dos genitais externos com água e sabão ao desprezar o primeiro jato da urina
do dia e, a partir daí, coletar toda a urina até o dia seguinte quando completar 24 horas.

Administração de Medicamentos - Via parenteral


Normalmente a rota parenteral se refere às injeções intradérmica (ID), subcutânea (SC),
intramuscular (IM) ou intravenosa (IV).

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Via Intradérmica (ID)
Os medicamentos são injetados na derme, logo baixo da epiderme, em pequenos volumes (0,01
a 0,05 ml). Potter e colaboradores (2018) apontam que o volume máximo suportado pela via ID é
de 0,1 ml. Outras referências referem que o volume máximo que pode ser administrado por esta
via é 0,5 ml (BRASIL, 2014, p. 45; GIOVANI, 2019, p. 144).

Sua absorção é lenta, sendo a via preferida para realização de testes de alergia, injeções de
dessensibilização, aplicação de anestésicos locais e vacinas (BCG). Os locais mais comumente
usados são a parte superior do tórax, a região escapular e a face interna dos antebraços.

O ângulo de inserção da agulha deve ser de 5 a 15° com o bisel voltado para cima (LYNN, 2019;
POTTER et al., 2018; WILLIHNGANZ; GUREVITZ; CLAYTON, 2019).

Subcutânea (SC)
A via SC consiste na colocação de medicamentos no tecido conjuntivo frouxo sob a derme
(hipoderme). O tecido subcutâneo não é tão ricamente suprido com sangue quanto os músculos,
por isso a absorção dos medicamentos é mais lenta do que a via IM.

Em adultos, considera-se que o volume máximo suportado por essa via é de 1,5 a 2 ml, a
depender da referência consultada (POTTER et al., 2018; WILLIHNGANZ; GUREVITZ; CLAYTON,
2019).

Por outro lado, na população pediátrica, o volume indicado é de até 0,5 ml (HOCKENBERRY;
WILSON; RODGERS, 2018).

Os locais mais usados


incluem braços, face anterior
das coxas e abdome. As áreas
usadas com menor frequência
são as nádegas e a porção
superior do dorso ou a região
escapular (POTTER et al., 2018;
WILLIHNGANZ; GUREVITZ;
CLAYTON, 2019).

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Técnica em Z em injeções IM
1 - Acoplar uma nova agulha à seringa, após o
preparo do medicamento, de modo que nenhuma
solução permaneça na parte externa da haste da
agulha.
2 - Selecionar o sítio de aplicação,
preferencialmente um músculo largo e profundo,
como o ventroglúteo.
3 - Depois da antissepsia da pele, puxar a pele
lateralmente ou para baixo por cerca de 2,5 a 3
cm.
4 - Segurar a pele nessa posição e inserir a agulha
profundamente no músculo.
5 - Realizar a aspiração e injetar o medicamento a uma velocidade de 10 segundos por ml, caso
não haja retorno de sangue.
6 - Manter a agulha inserida por 10 segundos, para permitir que o medicamento se disperse
uniformemente, em vez de retornar no sentido da agulha.
7 - Liberar a pele, depois de retirar a agulha, o que promove um trajeto em zigue-zague (Z-track).
8 - Não massagear o local da injeção.

40. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Em relação à administração de medicamentos, assinale a alternativa


correta:
a) A aplicação subcutânea de insulina ou heparina deve ser realizada na região peri umbilical.
b) Os locais indicados para a aplicação hipodérmica são deltoide, face interna da coxa, parede
abdominal e região escapular.
c) Os locais mais indicados para a injeção intradérmica são a face interna do antebraço ou a região
escapular.
d) A via oral é uma das mais utilizadas por ser mais prática e não apresentar contraindicação para
seu uso.
e) A técnica “Z” promove a vedação do trajeto e a manutenção do medicamento no espaço
subcutâneo.

41. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016) Sobre o protocolo de segurança na prescrição, no uso e na


administração de medicamentos do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Assinale a
única alternativa que NÃO se refere ao preparo e à administração segura de medicamentos.
a) A retirada de estoques de bloqueadores neuromusculares e eletrólitos concentrados das
unidades de internação e a implementação da dupla checagem independente são recomendações
para o manejo seguro de medicamentos potencialmente perigosos.
b) O enfermeiro deve utilizar, no mínimo, dois identificadores antes da realização do
procedimento e conferir se as informações contidas na pulseira do paciente correspondem à
prescrição e à rotulagem do medicamento.

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41. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2016)
c) A administração de medicamento por ordem verbal deve ocorrer em caso de emergência; nesse
caso, utiliza-se o método de dupla checagem independente para administração e registra-se por
escrito a ordem verbal.
d) As sobras de medicamentos não administrados devem ser mantidas na enfermaria para a
reposição do estoque de medicamentos e a utilização imediata nos casos de emergência,
garantindo a administração no horário correto.
e) O enfermeiro deve informar ao paciente e à família sobre eventuais incidentes relacionados à
terapia medicamentosa, registrando-os em prontuário e notificando o ocorrido à gerência de riscos
ou ao núcleo de segurança do paciente.

Administração de medicamentos por sonda enteral


Para garantir a segurança do paciente durante a administração de medicamentos por SGE, são
necessários alguns cuidados específicos, tais, como, verificar o posicionamento da sonda em cada
horário em que for administrar a medicação; preferencialmente administrar medicamentos na
forma líquida, tendo o cuidado de macerar os comprimidos, não deixando resíduos para evitar a
obstrução da sonda; administrar os medicamentos separadamente; lavar a sonda entre as
medicações e não administrar medicamentos concomitante à alimentação (BOULLATA, 2009).

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42. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação à administração de medicamentos por sonda enteral,
assinale a alternativa correta.
a) Os medicamentos sublingual, de liberação prolongada, mastigáveis e com revestimento entérico
deverão ser macerados antes da administração.
b) Em casos de incompatibilidade entre o medicamento e a dieta enteral, a alimentação deverá ser
interrompida por 10 minutos antes da administração do medicamento.
c) Os medicamentos administrados devem ser, preferencialmente, na forma líquida; em casos de
não disponibilidade de medicamento nesta forma, o comprimido deverá ser macerado e diluído.
d) No caso de o paciente necessitar de mais de um medicamento, administrar cada um
separadamente e, entre um medicamento e outro, lavar a sonda com 5 mL de água.
Sondagem vesical (SV)

43. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013) Sobre a sondagem vesical é correto afirmar que:


a) O sistema de drenagem fechado destina-se a favorecer a desconexão segura, reduzindo o risco
de contaminação.
b) A área perineal deve ser lavada com água e sabão pelo menos duas vezes ao dia evitando-se um
movimento para fora e para trás do cateter.

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43. (UFRJ/NCE-UFRJ/2013)
c) A sonda de luz dupla permite a irrigação continua da bexiga com solução estéril após cirurgia
prostática transuretral.
d) As sondas prejudicam as defesas naturais ao obstruir os ductos periuretrais no trato urinário
superior e fornecer uma via artificial para a bexiga.
e) A bolsa coletora deve ser mantida numa posição de aclive em relação ao nível da bexiga.

Prontuário
Registro é uma ação de enfermagem que produz um relato escrito de dados pertinentes ao
paciente, decisões clínicas e intervenções de enfermagem e respostas do paciente em um registro
de saúde.

Finalidade:
O prontuário (registro) de um paciente é uma fonte de dados valiosa para todos os membros da
equipe de saúde. Os dados facilitam a comunicação interdisciplinar; fornecem um registro legal
do cuidado prestado; justificam o faturamento/reembolso financeiro; e permitem auditoria,
monitoramento e avaliação do cuidado prestado. Os registros também servem como fontes de
dados para pesquisa e como recursos de aprendizagem para o ensino de enfermagem e de
cuidados de saúde.

Confidencialidade:
Os profissionais de enfermagem são legal e eticamente obrigados a manter informações
confidenciais sobre os pacientes. Apenas os membros da equipe de saúde diretamente
envolvidos no cuidado a um paciente têm acesso legítimo ao prontuário.
Fonte: POTTER et al., 2018.

44. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) De acordo com Potter, Perry e Elkin (2013), o prontuário é o
documento legal que reflete os aspectos dos cuidados do paciente nos serviços de saúde. Analise
as seguintes afirmativas e assinale a alternativa INCORRETA:
a) No prontuário devem ser registradas a mudança nos sinais vitais, a administração de
medicamentos e tratamentos, a preparação para testes diagnósticos e cirurgia, a admissão, a
transferência, a alta hospitalar ou a morte.
b) O profissional de enfermagem possui a responsabilidade e o dever de prestar informações,
escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência.
c) O registro no prontuário do paciente permite a comunicação entre os profissionais de saúde e
fornece informação para ensino, pesquisa e auditoria interna da instituição.
d) O acesso a informações e documentos é permitido para pessoas que não estão diretamente
envolvidas na prestação da assistência e nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem
judicial.
e) No prontuário é obrigatório constar informações referentes à identificação do paciente (nome
completo, data de nascimento, sexo, nome da mãe, naturalidade e endereço completo).

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LPP - minimizar a pressão sobre as proeminências ósseas
A redistribuição da pressão, especialmente sobre as proeminências ósseas, é a preocupação
principal. Pacientes com mobilidade limitada apresentam risco maior de desenvolvimento de LPP.

Todos os esforços devem ser feitos para redistribuir a pressão sobre a pele, seja pelo
reposicionamento a cada 02 (duas) horas ou pela utilização de superfícies de redistribuição de
pressão (superfícies aliviadoras).
O reposicionamento deve ser feito usando 30º na posição de semi-Fowler e uma inclinação de
30º para posições laterais (alternadamente lado direito, dorsal e lado esquerdo), se o paciente
tolerar estas posições e a sua condição clínica permitir. Evitar posturas que aumentem a pressão,
tais como o Fowler acima dos 30º, a posição de deitado de lado a 90º, ou a posição de semi-
deitado .
Fonte: BRASIL, 2013.

45. (UFRJ/PR-4 UFRJ/2015) Com relação à prevenção de úlcera por pressão em pacientes
acamados, a redistribuição da pressão, especialmente sobre as proeminências ósseas, é a
principal preocupação. Os cuidados de enfermagem utilizados para redistribuir a pressão sobre
a pele são:
a) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, promover mudança de decúbito a cada duas horas e
elevar a cabeceira da cama em no máximo 30º para prevenir de fricção e cisalhamento.
b) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, manter a pele do paciente hidratada e elevar a
cabeceira da cama a 45º para prevenir de fricção e cisalhamento.
c) utilizar colchões ou sobreposição de colchões de células pequenas de alternância de pressão
com diâmetro inferior a 10 centímetros, promover mudança de decúbito a cada duas horas e
manter a pele do paciente hidratada.
d) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, promover mudança de decúbito a cada duas horas e
proteger a pele da umidade excessiva utilizando fralda dupla e absorventes.
e) utilizar superfícies aliviadoras de pressão, promover mudança de decúbito a cada quatro horas
e elevar a cabeceira da cama a 45º para prevenir de fricção e cisalhamento.

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