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Fisiopatologia
Microbiologia
endocardite em valva nativa
endocardite em valva protética
Clínica
Síndrome infecciosa:
Manifestações locais:
Outras manifestações sistêmicas:
fenômenos embólicos:
→ fenômenos imunológicos:
Diagnóstico
Critérios de Duke modificados:
critérios maiores:
critérios menores:
diagnóstico confirmado de acordo com DUKE:
quando solicitar eco transesofágico?
Tratamento
Valva nativa: duração de 4-6 semanas
aguda:
subaguda:
Valva protética: duração de ≥ 6 semanas
tardia: > 1 ano pós-op
precoce: ≤ 1 ano
Quando indicar cirurgia?
Profilaxia
Para quem?
Quando?
Endocardite 1
Como? dose única 30-60 min. antes
Fisiopatologia
→ infecção do endotélio cardíaco (da válvula)
2. alcançar coração
necessária lesão cardíaca prévia para que bactéria consiga se fixar
ex.: prótese valvar, doença estrutural, endocardite prévia (valva já foi acometida,
curou mas ficou cicatriz)…
Microbiologia
endocardite em valva nativa endocardite em valva protética
aguda: precoce (< 2 meses pós cirurgia):
Endocardite 2
reumatológica; paciente mistura (precoce + tardia)
apresenta linfoma, TB, febrícula,
tardia (>12m):
mal estar geral
acometimento por microbiota
forma mais comum no Brasil: S.
bacteriana nativa
viridans
S. viridans necessita de
lesão cardíaca prévia e como
há endemia de doença
valvular reumática no Brasil,
é prevalente
Enterococos: normalmente,
manipulação geniturinária e de
gastrointestinal
grupo HACEK
Clínica
Síndrome infecciosa: Outras manifestações
febre, perda ponderal, fadiga.. sistêmicas:
Endocardite 3
Manifestações locais: fenômenos embólicos:
manifestação local topografa onde está a → iniciou-se com manifestação local
síndrome infecciosa (valva), começando a soltar pedaços,
formando êmbolos sépticos no
naturalmente local é cardíaco,
organismo do paciente
especificamente lesão valvar (sopro
regurgitante) petéquias (alcança pele), lesões de
Janeway (alcança palmoplantar,
formando tais lesões hemorrágicas),
hemorragias subungueais,
aneurismas micóticos (cuidado: não
tem a ver com micose, é uma
embolia séptica para vaso vasorum!!
Esse é um embolo que chega ao
vaso vasorum — vaso que irriga
parede do vaso —, gerando isquemia
do vaso, o que cursa em aneurisma,
sendo esse o mecanismo principal)…
→ fenômenos imunológicos:
com esse processo de formação de
êmbolos sépticos, há geração de
resposta imune importante, com
formação de imunocomplexos
Endocardite 4
💡 usuário de drogas endovenosa
Diagnóstico
Critérios de Duke modificados:
critérios maiores: critérios menores:
hemoculturas positivas febre ≥ 38ºC
para alcançar coração deve haver condição predisponente: lesão
primariamente a bacteremia, a qual é cardíaca ou uso de drogas IV
evidenciada por hemocultura
fenômenos vasculares: embolia
microorganismos típicos em ≥ 2 arterial, infartos pulmonares sépticos,
amostras aneurismas micóticos, hemorragias
Endocardite 5
→ critério desafiante na prática,
pois paciente pode não ter
histórico no hospital, pode não
saber relatar..
2 critérios maiores; OU
5 critérios menores
endocardite prévia: paciente já com válvula ruim por situação prévia e acabar
sendo confundida por ser uma valvula mais prejudicada (espessada,
eventualmente regurgita)
janela ruim: quando você sabe que transtorácico não vai funcionar: caso de
paciente muito obeso, mulher com mamas grandes, paciente em VM, tórax em
tonel;
Endocardite 6
UFSC) Um paciente masculino, 85 anos, procura atendimento médico devido à queda
do estado geral, emagrecimento de 5 kg em cerca de 2 meses, e febre diária há 1 mês.
Relata que realizou uma colonoscopia com biópsia de cólon há 2 meses. Durante a
investigação diagnóstica da doença atual é aventada a hipótese de endocardite
infecciosa. Qual manifestação clínica seria a mais indicativa da possibilidade de
endocardite infecciosa?
→ questão está pedindo critério maior
d) Sopro sistólico em foco aórtico → é uma condição antiga, critério maior é para
regurgitação NOVA
e) Sinais de insuficiência cardíaca direita
Tratamento
→ muitas controvérsias devido ao fato de que os microbianos, dependendo do país,
tem sensibilidades diferentes
→ guiado por hemocultura, enquanto não exame não sai, deve-se usar tratamento
empírico
subaguda:
Endocardite 7
aguardar culturas — caso paciente bem, dá pra esperar uns 3 dias até sair
resultado; OU
precoce: ≤ 1 ano
provavelmente hospitalar ⇒ staphylo, associar com abrangente de gram-negativo,
enterococo
+ rifampicina caso já haja a hemocultura para staphylo aureus, pois ela contem
biofilme
microorganismo ou fungo
Endocardite 8
já iniciando ATB ou antifúngico, mesmo sabendo que há resistência, até como
profilático para cirurgia
extensão perivalvar com formação de abcesso → o qual vai acabar evoluindo para
IC
Profilaxia
sabe-se que a pessoa pode fazer bacteremia pós-cirurgia, inicia logo ATB
Para quem?
pacientes de alto risco: válvulas artificiais ou valvopatia corrigida com material
protética, endocardite infecciosa (EI) prévia, algumas anomalias congênitas* e
transplante cardíaco com valvopatia
Quando?
procedimentos de alto risco: manipulação gengival ou da região periapical dos
dentes ou perfuração da mucosa oral
Cefalexina 2g OU
Endocardite 9
SUS-SP) Na atualização de 2017, seguida da de 2021, das recomendações da
American Heart Association para a profilaxia da endocardite infecciosa, discutiu-se a
real efetividade da profilaxia para a endocardite para todos os indivíduos, chegando-se
ao consenso de que a profilaxia em procedimentos dentários deve ser estudada em
quatro grupos de indivíduos considerados como de alto risco portadores de alva
cardíaca protética ou outros dispositivos cardíacos implantáveis; indivíduos com
endocardite prévia ou recorrente; doença cardíaca congênita; e receptores de
transplante cardíaco. Caso se opte por realizar essa profilaxia, ela deverá ser feita com:
a) amoxicilina 2 g, dose única.
b) ampicilina 2 g, de 12 em 12 horas.
Endocardite 10