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Dor de cabeça não é nada incomum.

As pessoas têm dores na cabeça – a


cefaleia – por muitas razões e motivos e entender o surgimento das
mesmas, pode evitar preocupações desnecessárias ou descobrir problemas
sérios no início. Vejam as possibilidades!

O termo medico usado para descrever esse incomodo é cefaleia, sendo


muito comum entre todos os tipos de pessoa. A coisa é tão séria que quase
todos no planeta já tiveram algum tipo de dor de cabeça. Por isso, veremos
que existem tipos e intensidades.

As dores podem durar pouco tempo e bem fracas ou, em casos mais graves,
muito intensas e duradouras. A recorrência leva o paciente a temer
problemas sérios, como tumores cerebrais e aneurismas que costumam
gerar fortes cefaleias aos acometidos.  Os médicos relatam muitos de
pessoas apavoradas, solicitando todos os exames possíveis, na tentativa de
descobrir algo, mas, na verdade, estão apenas com uma dor de cabeça
simples e tranquilamente tratável.

Dois grandes grupos e tipos:

 Cefaleias primárias: são aquelas que não são provocadas por outras
doenças e cujas causas ainda não estão bem esclarecidas, como a
enxaqueca, por exemplo.
 Cefaleias secundárias: são as dores de cabeça provocadas por
outras doenças, tais como tumor, aneurisma, sinusite ou problemas
de coluna.

Primarias e secundarias:

90% dos casos são causados por uma das seguintes três síndromes:
 Enxaqueca (também chamada de migrânea).
 Cefaleia tensional.
 Cefaleia em salvas.

Os outros 10% são secundárias e incluem:

 Tumores cerebrais.
 Aneurisma cerebral.
 AVC hemorrágico.
 Arterite temporal.
 Trombose venosa cerebral.

Cefaleias secundárias, não graves:

 Problemas de coluna.
 Uso abusivo de analgésicos.
 Herpes zoster.
 Neuralgia do trigêmeo.
 Cefaleia pós-trauma.
 Cefaleia pós-raquianestesia ou punção lombar.

Observações: problemas de visão – como miopia, hipermetropia e


astigmatismo – não são causas muito comuns de cefaleia e acontecem com
maior frequência na infância. Outra associação errada é a cefaleia e
problemas no fígado.

Enxaqueca ou Migrânea

A primeiro ponto importante é: enxaqueca não é um termo para definir


qualquer dor de cabeça com forte intensidade. Essa dor é unilateral – em
70% dos casos -, palpitante e gradativa – alcançando níveis mais fortes com
o tempo.

Complicações: a enxaqueca piora com luz forte e barulho e pode vir


acompanhada de náuseas, vômitos ou tonturas. As dores normalmente
pioram à movimentação da cabeça e com esforço físico. Também é comum
a hipersensibilidade do couro cabeludo, o que pode levar ao agravamento
da dor com uma simples escovação dos cabelos.

Duração: 4 até 72 horas.

Quem mais sofre: a enxaqueca é três vezes mais comum nas mulheres,
ocorre principalmente entre os 20 e 40 anos de idade e costuma ser
hereditária. Pessoas obesas apresentam maior incidência. As crises podem
ser tão frequentes, a ponto de aparecerem mais de quatro vezes por mês.

As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por estresse,


menstruação, fome, exercícios, anticoncepcionais, perfume, fumaça,
refrigerantes ou comidas que contenham nitritos, aspartatos, tiramina ou
glutamato. O diagnóstico é clínico, dificilmente as pessoas fazem exames
para isso.

Cefaleia tendensional

A mais comum de todas. As mulheres sofrem com maior frequência e o


estresse pode ser considerado o principal desencadeador. Os especialistas à
subdividem em 3 classes:

 Cefaleia tensional infrequente: Menos de 1 episódio por mês.


 Cefaleia tensional frequente: De 1 a 14 episódios por mês.
 Cefaleia tensional crônica: mais de 15 episódios por mês.

A principal característica dessa dor de cabeça é ser uma dor de cabeça leve
a moderada, não pulsátil, sem que haja necessariamente outros sintomas
associados, diferentemente da enxaqueca.

Duração: 30 minutos até 1 semana.

Sintomas: dor por toda a cabeça, com irradiação para nuca e até os
ombros. Na maioria dos casos a musculatura da cabeça, pescoço e ombros
tensa e contraída.
Outros sintomas que podem estar presentes incluem insônia, fadiga,
irritabilidade, falta de apetite, dificuldade de concentração. O tratamento é
feito com analgésicos ou anti-inflamatórios.

Observação: Não utilize muitos remédios, pois, caso você abuse, isso pode
levar a cefaleia induzida por remédios – os remédios não trazem mais
efeito. Só evitar com o acompanhamento de um neurologista.

Cefaleia em salvas

A menos frequente e a mais severa. Além disso, diferentemente das outras,


essa dor de cabeça é mais comum entre os homens. A cefaleia em salvas
ocorre em ciclos de crises intercalados por períodos assintomáticos que
podem durar meses a anos.

Duração: 30 minutos a 3 horas – até 3 vezes por dia.

Sintomas: dor unilateral e localizada em volta de um dos olhos. Ao


contrário da enxaqueca, que pode variar de lado, a cefaleia em salvas
costuma atacar sempre o mesmo lado da cabeça. Costuma assustar pela
forma não gradativa de desenvolvimento.

Complicações:  consumo de álcool e cigarro podem agravar a crise. Não


se sabe porque, mas a administração de oxigênio alivia os sintomas. Além
dos analgésicos comuns.

Alertas importantes:
Início súbito: início abrupto, atingindo sua maior intensidade em alguns
segundos, podem indicar rotura de aneurismas ou trombose venosa. A
cefaleia em salvas pode ter características parecidas, mas dura mais tempo
e a dor é localizada.

Nunca senti nada igual: algo completamente diferente dos sintomas


acostumados deve receber atenção. Hemorragias e infecções podem ser a
causa, sendo que pacientes com câncer, AIDS e imunossuprimidos são
particularmente preocupantes.

Infecções concomitantes: pacientes que apresentam quadro de sinusite,


otite, infecções de pele na face apresentam maior risco de desenvolver
abscessos cerebrais e meningite. Infecções após implantação de piercings
podem ser a porta de entrada.

Febre: a presença de cefaleia intensa associado a febre sem causa definida,


principalmente se houver rigidez de nuca, indica meningite. Não confunda
uma gripe com algo mais grave.

Medicações: alguns pacientes usam medicamentos como corticoides, que


facilitam infecções, e anticoagulantes, que facilitam sangramentos, ambos
causam cefaleia.

Trauma: algumas pessoas desenvolvem dores de cabeça crônica após um


traumatismo do crânio. Caso a cefaleia após traumatismos deve haver
cuidado redobrado, principalmente nos idosos.

História familiar: parentes com aneurismas devem passar por neurologista


frequentemente.

Outros: dor que faz o paciente acordar, dores que não se enquadram em
nenhuma das descrições, esforço físico faz piorar a dor e aumento das dores
depois dos 50 anos pode sugerir glaucoma.

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Doenças graves podem se manifestar depois de uma gripe


Cerca de 18 milhões de brasileiros são infectados todos os anos e milhares morrem com
doenças mais graves que se manifestam após gripe mal curada

publicado: 18/07/2014 16h30, última modificação: 23/12/2017 02h22

É comum que muitas pessoas fiquem resfriadas ou gripadas durante o inverno. De


acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 18 milhões de brasileiros
são infectados anualmente. Destes, milhares morrem em consequência de doenças mais
graves, que se manifestam após a gripe mal curada. É aí que mora o perigo.

As pessoas com mais de 65 anos, de qualquer idade, com alguma doença crônica, e as
crianças muito pequenas têm uma probabilidade maior de desenvolver complicações de
uma gripe. Por outro lado, a gripe pode também desencadear uma piora em pessoas
asmáticas ou com bronquite crônica e piora da condição de uma pessoa com
insuficiência do coração, por exemplo.

Sinusite

Suspeita-se de sinusite quando ocorre uma persistência por mais de dez dias de sintomas
residuais após uma gripe ou resfriado, sem evidência de melhora nos últimos dias. Os
sintomas persistentes mais comuns são coriza (geralmente mais esverdeada e espessa),
congestão nasal e tosse (piora à noite, geralmente é seca e não produtiva). O estado
geral, a disposição e o apetite estão pouco comprometidos na maioria dos casos. Entre
os fatores de risco mais comuns para sinusite, pode-se destacar: resfriados e gripes,
rinite alérgica, asma, fumaça de cigarro, natação em piscina com cloro, poluição
ambiental excessiva e mergulho.
Pneumonia

As pneumonias são infecções pulmonares que se manifestam por febre, tosse e


dificuldade respiratória associada à presença de alterações típicas na radiografia de
tórax ou ausculta respiratória característica. Podem ser causadas por vírus, bactérias e
outros agentes atípicos. Geralmente ocorre infecção das vias aéreas superiores
precedendo o quadro pulmonar. Os sinais e sintomas podem ser variáveis, de acordo
com a idade do paciente e o agente etiológico.

Bronquite aguda

Gripes mal curadas podem se transformar também em bronquite aguda, que caracteriza-
se por tosse seca irritativa, com sensação de desconforto retroesternal. Geralmente no
início não é facilmente notado a presença de sinais físicos. Na fase mais avançada, com
a apresentação de um quadro infeccioso surgem escarros (no início mucoso e depois
mucupurulentos).

Laringite aguda

A laringite aguda está usualmente associada a um resfriado comum ou à gripe e tem


como causa uma infecção viral. O paciente apresenta também os sintomas gripais com
dores no corpo, febre, tosse seca, obstrução nasal e coriza.

A laringite pode ser causada por infecção bacteriana. Neste caso, o paciente apresenta
tosse produtiva. A dor para engolir e falar é mais evidente. Nesse caso, além da
hidratação, é necessária a introdução de antibiótico.

Otite

A otite é uma infecção ou inflamação no ouvido. Ela pode afetar as partes internas ou


externas do ouvido. A doença é classificada como aguda (que surge de repente e por
pouco tempo) ou crônica (surge repetidamente e dura um longo período).

Os principais sintomas são: dor muito forte, diminuição da audição, febre, falta de
apetite, secreção local. Em casos extremos, pode ocorrer a ruptura da membrana do
tímpano.

Melhor se prevenir
A melhor maneira de se prevenir contra a gripe é tomando a vacina, oferecida todos os
anos. A eficiência da vacinação tornou-se comprovada devido à redução no número de
internações de idosos que foi revelada por estudos do Ministério da Saúde, desde 1999,
quando teve início a campanha, que ocorre anualmente. 

Fonte:
Prefeitura de Fortaleza
Bem Viver
Secretaria de Saúde de Santa Catarina
Fundação Oswaldo Cruz
Voz e Disfonia
Secretaria de Saúde do Estado de Goiás

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Fique atento! Dor de cabeça pode ser sinal de doença


Médico lista oito situações que provocam a dor de cabeça


o Saúde
o Do R7
 10/04/2014 - 04h20

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Tratamentos mais comuns para aliviar esse incômodo são o uso de analgésicos
Thinkstock

Você acordou cedo e aquela dor de cabeça que você estava sentindo ontem ainda
continua? Sabia que este tipo de dor é uma das principais queixas no consultório
médico? De acordo com o neurologista Leandro Teles dependendo da região que a dor
na cabeça atinge pode ser um indício de uma doença.

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— A dor latejante na cabeça pode partir da pele, músculos, veias, dentes e terminações
nervosas. Em alguns casos, é necessário que seja feito um diagnóstico, principalmente
se ela vier acompanhada de outros sintomas.

O neurologista ainda alerta que as dores de cabeça que tem como sintoma visão dupla,
dores no pescoço e nos olhos pode ser um sinal de um aneurisma cerebral.

— Ao contrário que muitos pensam a dor de cabeça pode ser, sim, um início de
aneurisma. Entretanto, a dor de causada por um aneurisma costuma ser diferente das
dores habituais.

Os tratamentos mais comuns para aliviar esse incômodo são o uso de analgésicos. Se a
dor persistir, o ideal é procurar ajuda de um médico.

— Se as dores estão associadas à febre, perda de visão, náuseas e pescoço rígido, o


indivíduo deve passar por uma avaliação médica.

Previna-se
Veja 10 hábitos que comprometem a dor:
1-Não beber água
Não é nenhuma novidade que o corpo necessita da água para se hidratar. Na falta da
água o organismo pode sofrer consequências drásticas.

2-Cafeína
Ao mesmo tempo em que o café é capaz de aliviar uma crise de enxaqueca a sua
abstinência súbita pode causar crises de dor de cabeça. “O ideal é consumir três xícaras
de café por dia para evitar que a dor de cabeça apareça”, aconselha o neurologista.

3- TPM (Tensão Pré-Menstrual)


A queda dos níveis de estrógeno no sangue da mulher é o responsável pelas dores de
cabeça durante os dias que antecede a menstruação. Para amenizar a dor de cabeça
nesses dias, a mulher pode trocar de pílula anticoncepcional na tentativa de amenizar os
desconfortos.

4-Fome
Permanecer muito tempo sem comer causa uma dor de cabeça tensional, além de
aumentar as chances de uma crise de enxaqueca. "Quando o indivíduo não come
suficiente ocorre uma queda nos níveis de açúcar no sangue, o que favorece para o
surgimento de uma cefaleia", avisa o médico. O ideal é se alimentar a cada três horas e
optar por refeições que  sejam compostas de carboidratos e proteínas.

5- Mandíbula ou dentes
Uma disfunção na articulação temporomandibular pode causar dores de cabeça, uma
vez que ela tem a finalidade de conectar a mandíbula ao crânio. “A dor de cabeça
merece ser investigada quando ela vem acompanhada de dores na face e nos maxilares,
dificuldade de mastigar e estalos ao abrir e fechar a boca”, sugere o neurologista.

6- Mudanças de temperaturas
Calor demais ou frio em excesso pode gerar uma crise de dor de cabeça. Para evitar que
ela ocorra nos dias de calor, é importante molhar a cabeça com frequência para
amenizar a exposição direta prolongada.

7- Bebidas Alcoólicas
Entre as bebidas que mais causam uma crise de dor de cabeça é o vinho. O álcool
provoca uma dilatação nos vasos cerebrais e depois de várias doses vem à dor de
cabeça. Procure beber moderadamente e sempre intercalando o álcool com um copo de
água.

8- Sono
As noites mal dormidas também são responsáveis pelas dores de cabeça. É importante
dormir pelo menos até oito horas por noite. 

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