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Insônia

Jhonatas Pereira Gomes


Terapeuta Naturalista CTN:00.001-94/MA João Lisboa - MA
CBO: 3221.25 / 3221.05 / 2263.20 / 2515.50
PORTARIA: Nº 702 DE 21 DE MARÇO DE 2018 /PNPIC.
PORTARIA: Nº 397 DE 09 DE OUTUBRO DE 2002 / CBO.
PORTARIA: Nº 971 DE 03 DE MAIO DE 2006 /SUS .
Técnicas Terapêuticas:
Psicanálise Clinica;
Terapia Holística;
Psicoterapia Holística;
Iridologia;
Massoterapia;

Ainda que muitas pessoas pensem que dormir é uma perda de tempo. Uma boa noite de sono é determinante para
amenizar grande parte dos problemas relacionados à saúde. Durante o sono, o organismo sofre um tipo de reset, voltando
à condição em que iniciou o dia. Isso inclui o relaxamento muscular, redução da pressão arterial, dos batimentos
cardíacos e da produção de urina, a consolidação da memória e o controle da temperatura corporal. Mas como dormir
bem se você tem distúrbios do sono como a insônia?

Diversos hormônios são fortemente influenciados pelo sono, como a insulina, que controla a glicose no sangue, a leptina,
responsável pela saciedade, a grelina, que estimula o apetite, e a somatotrofina, que age no crescimento. Dormir mal ou
pouco causa irritação, dores de cabeça, dores no corpo, dificuldades cognitivas, sonolência e diversas mudanças no
metabolismo que deixam seu organismo suscetível à outras doenças, como hipertensão, doenças
cardiovasculares, depressão e diabete, por exemplo.

O que são distúrbios do sono?


São conhecidos por distúrbios do sono todas as irregularidades de comportamento que causam dificuldades na hora de
dormir. Existe mais de uma centena de distúrbios do sono diferentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde,
cerca de 40% da população apresenta algum tipo de distúrbio do sono. Insônia, apneia, terror noturno,
sonambulismo, paralisia do sono, ronco, síndrome das pernas inquietas, transtorno alimentar noturno e bruxismo estão
entre os distúrbios mais comuns.

Apresentar dificuldades para dormir em qualquer fase do sono pode trazer prejuízos à curto e longo prazo. Durante as três
primeiras fases do sono, o corpo economiza energias, promove a restauração de tecidos, o aumento da massa muscular e
libera o hormônio de crescimento. Já na fase REM, há a consolidação da memória e do aprendizado. Quando a pessoa
está dormindo e é acordada por alguma irregularidade, ela volta imediatamente à fase 1 do sono, comprometendo esse

Os distúrbios do sono podem ser agrupados em quatro categorias principais:


 Dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo;
 Problemas para permanecer acordado;
 Problemas para conseguir manter uma rotina regular de sono;
 Comportamentos incomuns durante o sono.

Essas dificuldades podem ser um alerta para problemas crônicos, nem sempre associados a doenças. As primeiras
manifestações dos distúrbios do sono se dão através de alterações de humor, de memória e de capacidades mentais
(cognitivas), como aprendizado, raciocínio e pensamento, variando de um distúrbio para o outro.
Insônia

O que é a insônia?
A insônia é caracterizada pela incapacidade de iniciar ou manter o sono. Geralmente causada por hábitos inadequados,
ela pode estar relacionada a distúrbios do humor, como ansiedade e depressão, sendo difícil saber qual vem primeiro. Se
os sintomas ocorrerem pelo menos três vezes por semana e por mais de três meses, a pessoa tem um quadro crônico.

A insônia pode ser classificada em três tipos de acordo com sua duração ou
frequência, sendo eles:
 Transiente: dura apenas alguns dias e pode chegar até 3 semanas;
 Crônica: também chamada de longa duração, a insônia crônica é aquela que dura mais de 3 semanas;
 Intermitente: insônia de curta duração que ocorre de tempos em tempos. Entre esses tempos, há períodos de
sono regular.

Além disso, a insônia pode ser primária (quando não há nenhuma doença causando a insônia), ou secundária (quando a
insônia é sintoma de alguma condição médica). Em todos os casos, pessoas com insônia possuem sua qualidade de vida
e bem-estar prejudicados pela falta de sono.

Quais as causas da insônia?


Existem inúmeros fatores para um paciente ser diagnosticado com insônia. Entre eles, estão: estresse, hábitos
inadequados, estilo de vida irregular, transtornos mentais, neurológicos ou hormonais, problemas respiratórios, dores
crônicas, problemas gastrointestinais, ingestão de medicamentos ou substâncias, entre outros.

Na maioria dos casos, a insônia é do tipo psicofisiológica. Nessas situações, estão envolvidos fatores predisponentes
como um nível alto de alerta e vigilância durante a noite, fatores desencadeantes como mudança de trabalho, perda de
ente querido, situações familiares e pessoais de conflito, e fatores como a manutenção de hábitos inadequados em
relação ao sono (horário irregular para deitar, assistir TV, usar o computador ou celular antes de dormir, hábitos
alimentares prejudiciais, entre muitos outros).

Existem fatores de risco?


Qualquer pessoa pode apresentar quadros de insônia irregulares ou frequentes, mas os principais fatores de risco são:

 Pessoas do sexo feminino, pois sofrem mudanças hormonais durante o ciclo menstrual e na menopausa. A
insônia também é comum com a gravidez.
 Pessoas acima dos 60 anos de idade, devido às alterações nos padrões de sono e a problemas de saúde.
 Pessoas com algum distúrbio de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, transtorno de
estresse pós-traumático, entre outros.
 Pessoas sob estresse constante.
 Pessoas que realizam trocas frequentes de horário para dormir.

Quais os sintomas da insônia?


Geralmente, quem tem insônia sente sua mente e corpo inquietos durante horas antes de conseguir pegar no sono.
Despertam frequentemente enquanto estão dormindo ou, mesmo dormindo por várias horas, não sentem que o sono é
reparador.

O resultado disso é já começar o dia sentindo-se cansada, com problemas de humor e falta de energia, pior desempenho
no trabalho, nos estudos ou qualquer outro círculo que exige esforços cognitivos, sentir fadiga e sonolência durante todo o
Insônia

dia, ansiedade, dores de cabeça ou prejuízos na coordenação motora. Além desses sintomas, diversos outros podem se
apresentar de acordo com cada pessoa.

Qual o tratamento para insônia?


Como em grande parte das vezes a insônia não está relacionada a doenças graves, é possível tentar tratá-la por conta
própria a partir da mudança de comportamentos. Algumas ações que podem ser tomadas nesses casos são:

 Ter horários fixos para se deitar e acordar;


 Fazer atividades relaxantes antes de dormir, como tomar um banho morno, tomar um chá ou ouvir música
calma;
 Usar cortinas, blackouts, máscara para os olhos e protetores de ouvido para evitar que estímulos externos como
luzes e sons atrapalham seu sono;
 Evitar cafeína, nicotina, álcool, certos medicamentos e fazer exercícios durante o dia;
 Evitar é o uso de telas de aparelhos eletrônicos logo antes de dormir;
 Evitar tirar sonecas durante o dia;
 Comer alimentos leves durante a noite;
 Acalmar a mente a partir de técnicas como a meditação.

Como é feito o diagnóstico e tratamento nesses casos?

O primeiro diagnóstico é feito a partir de uma série de perguntas para analisar comportamentos e histórico. Depois disso,
é feito um exame físico para procurar sintomas de outros problemas que podem desencadear a insônia. Exames podem
ser exigidos para identificar essas doenças. Durante o período de diagnóstico, o médico analisará seu padrão de sono e
sonolência diurna. Para isso, manter um diário de sono por um determinado período de tempo é essencial.

Se a causa da insônia não estiver clara ou seja apresentado sinais de outro distúrbio do sono, como a apneia do sono ou
síndrome das pernas inquietas, é possível que seja solicitada a polissonografia. Esse exame consiste em permanecer
uma noite em um centro especializado para o monitoramento dos parâmetros do sono, quantidade de horas dormidas,
atividades corporais, ondas cerebrais, respiração, batimentos cardíacos, movimentos dos olhos e outros.

Uma vez estabelecido o diagnóstico, existem várias opções de tratamento, seja medicamentoso ou através de terapias
cognitivo-comportamentais, sendo indispensável o acompanhamento do médico adequado.
Insônia

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