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FADIGA ADRENAL E SEUS SINTOMAS

ALUNA – DRA MARIA QUITERIA CORDEIRO DOS SANTOS


PÓS-GRADUAÇÃO DE LONGEVIDADE SAUDAVÉL
Você vai dormir mais cedo, mas acorda cansado mesmo assim.
Tira uma folga na segunda-feira para prolongar o fim de semana e
quando volta do passeio parece que nem saiu. São sensações
características do mau funcionamento da glândula supra-renal.
Descoberta há cerca de 10 anos, a fadiga adrenal é considerada a
síndrome do século XXI.
O cardiologista Marcos Antônio Natividade, pós-graduado em
terapia ortomolecular e mestre em fisiologia do envelhecimento,
explica que a supra-renal é a primeira glândula a ser atingida pelo
estresse. Ela é responsável por defender o corpo de traumas físicos,
incluindo frio, calor e fome.
— Quando a glândula supra-renal está funcionando mal e não
está secretando os hormônios que deveria, além do cansaço excessivo,
ocorrem infecções e gripes freqüentes, ansiedade, irritabilidade,
alterações do sono, baixa libido e ereções não mantidas, tonturas,
baixa concentração e memória, apatia, compulsão por doces,
salgados, cafeinados e frituras, depressão e medo sem causa aparente
— enumera o médico.
Ainda pouco conhecida, a fadiga adrenal, muitas vezes, é
confundida com depressão, pânico, fibromialgia, labirintite, anemia ou
palpitações. De acordo com Natividade, quando diagnosticada a
disfunção, deve ser feita uma reposição com hormônios biodênticos,
que são iguais aos secretados pela glândula supra-renal. Se não
tratado, o problema pode desencadear doenças como obesidade,
diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e
osteoporose.
Excesso de trabalho, má alimentação, sedentarismo e
aborrecimentos são causas que podem induzir à fadiga adrenal. A
prevenção está na já conhecida fórmula alimentação saudável aliada a
exercícios físicos, além de reservar momentos para o descanso.
— Comer castanhas, verduras, frutas, alimentos integrais e
peixes, fazer atividade física três vezes por semana, descansar no
mínimo dois finais de semana por mês e tirar 30 dias de férias por
ano. Isso é fundamental para se viver com saúde e bem-estar —
recomenda o especialista.
FADIGA ADRENAL: UM PROBLEMA MUITO FREQUENTE NO
MUNDO MODERNO, MAS POUCO DIAGNOSTICADO

"Sinto um cansaço insuportável...", "não tenho ânimo de nada!",


"perdi a garra de executar trabalhos rotineiros!". Essas são as queixas
mais freqüentes que se escuta em qualquer lugar e a todo o momento,
caracterizando a possibilidade de Fadiga Adrenal.
Mas, afinal o que significa fadiga?
É por que provoca tantos sintomas e conseqüentemente tantas
queixas? A glândula Supra-renal é quem comanda a ação e o
movimento do nosso organismo secretando vários hormônios
esteróides.
O mais importante é o cortiso.
A falência desta glândula provoca sintoma de fadiga e outros
relacionados intimamente à repetição do estresse, que acaba se
transformando em um estado crônico.
O estado de estresse crônico em sua fase mais avançada ocorre
devido a falência parcial da glândula supra-renal, o que provoca a
diminuição gradativa do cortisol.
A secreção das glândulas hormonais de maneira geral obedece
ao mecanismo de retroalimentação negativa, sistema de "feed back", é
através deste sistema que o nível hormonal se equilibra no organismo
biológico. O mecanismo desta homeostase hormonal pode danificar
com estado de estresse crônico.
É equívoco pensar que as glândulas não respeitam a teoria de
desgaste da matéria. Por exemplo, um pensamento representado pela
sabedoria oriental pode dizer que: Quem se intitula o "garanhão" no
presente, tem grande chance, no futuro, ser candidato a impotente!
Homens e mulheres que abusam do seu organismo no auge da
vitalidade, não poupam sua energia vital ou também não limitam seu
estresse diário, independente do grupo etário, da classe social e étnica
a qual pertençam, podem manifestar a Fadiga Adrenal.
Este tipo de fadiga, que ocorre devido à queda de cortisol,
provoca um grande impacto na qualidade de vida da pessoa, e o
aumento da velocidade do seu envelhecimento humano.
Ocasiona, igualmente, uma quebra no equilíbrio da homeostase
da fisiologia do organismo o que acaba afetando uma multiplicidade de
órgãos e sistemas, e pode provocar até a morte.
A fadiga adrenal afeta de forma pandêmica a atual civilização,
em razão de vários fatores que agregam aos estressores tais como
poluentes químicos, radiações, toxinas de fungos, bactérias, parasitas
e vírus e outras ameaças. Tudo isso, dificulta a atividade humana,
impedindo, inclusive, que as pessoas continuem produtivas sob o
ponto de vista social e econômico.
A deficiência de cortisol manifesta se comprometendo as
relações humanas, afetando comportamento psíquico, dificultando
administração de sua própria vida diária.
A pessoa, antes harmônica, torna-se cada dia mais distraída,
confusa, presa a situação crônica de estresse. A cada dia que se
passa, manifesta maior irritabilidade, e uma visão negativa da vida;
sente-se vitima até mesmo com reações paranóides, torna se
acusadora, briguenta, ataca os demais com palavras duras, com uma
retórica afiada, como se estiver "os nervos à flor da pele".

Sinais e sintomas de fadiga adrenal:

• Cansaço entre 9-10 horas da manhã, mas resiste em ir para a


cama
• Necessita de café ou estimulantes para começar o trabalho
pela manhã
• Ânsia por salgados, gordura e alimentos com alta proteína,
como carne e queijo
• Aumento dos sintomas da TPM nas mulheres; e menstruação
mais intensa
• Dor na parte superior das costas ou no pescoço, sem razão
aparente
• Sente-se muito melhor quando o estresse é aliviado, como em
período de férias prolongado.
• Dificuldades em acordar pela manhã
• Episódios recorrentes de confusão mental associado a tonteira
• Tendência a ganhar peso e não perdê-lo, especialmente em
torno da cintura
• A alta freqüência de contrair a gripe e outras doenças
respiratórias e os sintomas tendem a durar mais do que usual.
• Tendência a tremer quando esta sob stress e pressão.
• Redução do desejo sexual.
• Tonturas ao levantar de uma posição horizontal.
• Tendência a pressão baixa
• Falta de energia no período da manhã e à tarde, entre 3 a 5
horas.
• Sente-se melhor, por um breve período, depois de uma
refeição.
• Aparecimento de lesões alérgicas e auto-imunes na pele como
eczemas, urticária, psoríase e etc.
• Taquicardia sem causa aparente
Obs.: o diagnóstico de Fadiga Adrenal somente é realizado por
médico após correlação clínica e laboratorial e exclusão de outras
patologias.
Os estressores de maior grandeza que provocam a Fadiga
Adrenal estão relacionados com a sobrevivência humanos, ao
sentimento de ameaça à própria vida e também aos familiares, á
separação conjugal e à perda de entes queridos, e à possibilidade de
ficar sem empregos etc.
A Fadiga Adrenal está associada ainda as várias moléstias
crônicas, principalmente enfermidades pulmonares crônicas, doenças
auto-imunes, eczemas e outras doenças crônicas da pele. Incluem se
ainda outras situações que provocam Fadiga Adrenal, as queimaduras
graves, quimioterapia e radioterapia etc.
Sem dúvida, podemos qualificar a Fadiga Adrenal como uma das
doenças funcionais que mais afeta a qualidade de vida de uma pessoa
na atual civilização e lamentavelmente, sua fisiopatologia ainda não e
bem divulgada e nem investigada pela medicina ortodoxa e assim não
tem sido investigada ou tratada, porém, há décadas um grupo de
cientistas pesquisadores em área de Ortomolecular e Nutrológica têm
publicado e divulgado amplamente em congressos e revistas científicas
e leigas, assuntos relacionados com a Fadiga adrenal. Quando esta
deficiência é diagnosticada e tratada adequadamente, a pessoa se
beneficia como se fosse premiada com a "loteria de saúde", porque
repor cortisona bioidêntica resgata a qualidade de vida e a vitalidade
perdida, como se a pessoa renascesse para a plenitude de outrora.

REFERENCIAS

Dr. Tsutomu Higashi - médico ortomolecular e nutrólogo, é


membro da equipe e diretor médico da Clínica Higashi e Centro Médico
Athenas localizado em Londrina e Rio de Janeiro. Telefone: (21)
34398999 (Rio de Janeiro) ou (43) 33238744 (Londrina).

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