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CURSO DE PSICOLOGIA

UNIFENAS -ALFENAS

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Profª Cláudia U. B. Andrade


TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

MEDO ANSIEDADE

Ameaça real percebida Antecipação de ameaça


futura
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

MEDO

Excitabilidade autonômica aumentada,


necessária para luta ou fuga,
pensamentos de perigo imediato,
comportamento de fuga
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

ANSIEDADE

Tensão muscular e vigilância em


preparação para perigo futuro e
comportamentos de cautela e esquiva.
ANSIEDADE

A ansiedade é sentida como uma emoção

desagradável, diante da qual o indivíduo precisa

colocar-se em alerta. É uma defesa que todos nós

possuímos e que tem uma finalidade muito

importante. Constitui um “sistema de alerta” normal

que nos adverte de algum perigo.


ANSIEDADE

 Estado emocionalmente transitório do organismo

 Tensão expectante, impressão de catástrofe


iminente
 Percepção viva de uma espera

 Ameaça de perda do sistema referencial


que nos envolve

 Ameaça ao indivíduo na sua integridade e ao


organismo na sua constância
ETIOLOGIA

“... a partir do momento em que a ansiedade deixou


de ser apenas uma das molas propulsoras do
desenvolvimento do ser humano, passou a ser
objeto de distúrbios em face das exigências
crescentes e estressantes da sociedade atual.”
ETIOLOGIA

Fatores Genéticos: possíveis genes defeituosos ligados a


neurotransmissores (Ser e Dopa). Há registros que 15-
25% de T. Pânico possuem familiares portadores da
enfermidade e outros estudos falam em até 50%.

Fatores Bioquímicos: vulnerabilidade fisiológica (sistema


simpático) ao estresse (mais susceptível ao estímulos
ambientais).
ETIOLOGIA

Fatores Psicológicos: papel da convivência familiar no


desenvolvimento de T. de Ansiedade → forte correlação
entre os temores dos pais e de seus filhos
(aprendizado/imitando as respostas).
Correlação com outras doenças (hipo e hipertiroidismo e
prolapso da válvula mitral)
Eventos vitais traumáticos: como desencadeante dos T.
Ansiosos, principalmente TEPT e T. Panico.
ESTIMULO/ AMEAÇA
 COMPORTAMENTOS DEFENSIVOS
 REFLEXOS AUTONÔMICOS
 DESPERTAR E ALERTA
 SECREÇÃO CORTICOSTERÓIDES
RESPOSTA AO MEDO  EMOÇÕES NEGATIVAS

ANSIEDADE
REAÇÕES ANTECIPADAS INDEPENDENTES DO ESTIMULO

SINTOMAS INTERFEREM NA VIDA


TRANSTORNOS DE ANSIEDADE DSM-5
Transtorno da Ansiedade Generalizada
TAG
TRANSTORNO ANSIEDADE GENERALIZADA

 Ansiedade e preocupação
excessivas (A)

 Considera difícil controlar (B)

 Ansiedade e preocupação
associada com 3 ou mais
sintomas...(C)

SINTOMAS PERSISTENTES POR 6 MESES!


3 ou Mais dos Sintomas:

 Inquietação ou sensação de “nervos a flor da pele”

 Fadiga

 Dificuldade de concentração ou “brancos”

 Irritabilidade

 Tensão muscular

 Perturbação do sono
TAG
 Preocupação com circunstâncias cotidianas:

 Responsabilidades no emprego
 Finanças
 Saúde de membros da família
 Questões menores

 Prolongada e Crônica com piora períodos;

 Comorbidades Clínicas e Psiquiátricas;

 Mais frequente em mulheres (2/3);

 Associado com pensamentos e comportamentos


suicidas.
OUTROS SINTOMAS CLÍNICOS

 Taquicardia  Tremores e ondas de calor

 Sudorese  Cefaléias

 Boca seca  Sensação “bola” garganta

 Tonturas  Náuseas e vômitos


TAG- Transtorno de Ansiedade
Generalizada
- A Rainha deu um grito...
- Que aconteceu, Majestade! Espetou
o dedo?
- Ainda não! Mas vou espetá-
lo no futuro, onde estou vivendo
agora¡±

Through the Looking-Glass, and What Alice Found There (1871) by Lewis Carroll (Charles Lutwidge Dodgson)
Transtorno com base Transtorno com
puramente base biológica
psicológica
Neuroimagem Estudos
Genéticos
Medidas Fisiológicas,
etc.
Áreas do Cérebro Envolvidas nos Transtornos
de Ansiedade

Córtex pré-
frontal2
Córtex insular1
Córtex
cingulado
anterior3

Hipocampo5 Nucleus accumbens4


Amígdala2
NEUROTRANSMISSORES
GABA
TRATAMENTO

COMPORTAMENTA
L
MUDANÇA ESTILO DE VIDA

PSICOLÓGICO
PSICOTERAPIA

MEDICAMENTOS
BENZODIAZEPÍNICOS
OUTROS MEDICAMENTOS
“Via de regra, o que não está à
vista perturba a mente do homem
mais seriamente que o que ele
vê”
(Julio César)
TRATAMENTO
Transtorno de Ansiedade Generalizada

Terapia farmacológica
Bezodiazepínicos
Antidepressivos tricíclicos
Trazodona
Nefazodona
Inibidores da recaptação da serotonina
Buspirona
Venlafaxina
Benzodiazepínicos

 Alprazolan
 Clonazepan
 Diazepan
 Lorazepan
Ataque de Pânico
Surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que
alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem 4 ou
mais dos seguinte sintomas:

1.Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado


2.Sudorese
3.Tremores ou abalos
4.Sensações de falta de ar ou sufocamento
5.Sensações de asfixia
6.Dor ou desconforto torácico
7.Náusea ou desconforto abdominal
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou
desmaio
9. Desrealização (sensações de irrealidade) ou
despersonalização (estar distanciado de si mesmo)
10. Medo de perder o controle ou enlouquecer
11. Medo de morrer
12. Parestesias
13. Calafrios ou onda de calor
Transtorno de Pânico
Transtorno de Pânico

Critérios diagnósticos

 Ataques de Pânico recorrentes e inesperados (A)

 Pelos menos um dos ataques foi seguido de um


mês de uma ou mais das seguintes
características: (B)
 preocupação persistente acerca de ter ataques
adicionais;
 preocupação acerca das implicações do ataque ou
suas consequências (ex., perder o controle, ter um
ataque cardíaco, ficar louco);
 uma alteração comportamental significativa
relacionada aos ataques (esquiva de exercícios...).
 Os Ataques de Pânico não se devem aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância (por ex., droga de
abuso, medicamento) ou de uma condição médica geral
(por ex.,hipertireoidismo) (C ).
Transtorno do Pânico

Tratamento

Psicoterapia
 Farmacoterapia
Transtorno do Pânico
Farmacoterapia

benzodiazepínicos (alprazolan, clonazepan)


antidepressivos tricíclicos (imipramina) inibidores seletivos
da recaptação da serotonina
inibidores seletivos da recaptação de serotonina e
noradrenalina
inibidores da monoamino oxidase
FOBIAS ESPECÍFICAS
 Medo acentuado, persistente e excessivo ou quando na
presença de um objeto ou situação específicos ou à
antecipação desse encontro com os mesmos.
 A pessoa reconhece que seu medo é excessive ma não
consegue mudar.
 A exposição ao estímulo fóbico produz sintomas de
pânico: sudore, taquicardia, tontura e dificulade para
respirar.
Estímulo fóbico
SANGUE-INJEÇÃO-FERIMENTOS

ANIMAL

AMBIENTE NATURAL

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