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E-BOOK

Neurobiologia da
Ansiedade
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ANSIEDADE
Resposta normal perante circunstâncias de ameaça

 -Reação de luta e fuga necessária para a sobrevivência


 - Cessa com a normalização da situação
- Nível adequado para bom desempenho

Sentimentos de medo e preocupação excessivos

ANSIEDADE

TRANSTORNO
• Sentimentos de medo e preocupação excessivos ¼ dos
pacientes psiquiátricos

》 Fato é percebido ou não como estressante depende da


natureza do acontecimento, fatores e recursos pessoais,
fatores psicológicos e mecanismos de enfrentamento

》 Como cada indivíduo percebe, pensa, lembra e atua
sobre o
fato
¤ Equilíbrio interno e externo -> Ansiedade
momentânea/normal
¤ Desequilíbrio/não funcionamento adequado ->
Ansiedade
crônica e TRANSTORNO

Sentimentos de medo e preocupação excessivos

TAG, TP, TAS, TEPT, agorafobia e fobia específica


》 Comorbidos entre si -> Sintomas e tratamentos
semelhantes
Sobreposição de sintomas com depressão maior
》 Problemas de sono, de concentração, fadiga e dificuldades
psicomorotas ->Uso de ADs
Comorbidade com outras condições psiquiátricas
》Uso abusivo de substâncias, TDAH, transtorno bipolar,
transtorno doloroso, do sono, depressão

Sobreposição de sintomas com depressão maior

Amígdala e circuito corticoestriadotalamocortical


Medo não é apenas um sentimento -> Sinal de alerta
perante ameaça conhecida, externa, definida e não
conflituosa

Amígdala -> Diversas conexões

Medo não é apenas um sentimento

》Amígdala -> Diversas conexões


- Substância cinzenta periaquedutal ->
Respostas motoras
》Amígdala -> Diversas conexões
- Hipotálamo ->Resposta endócrinas

》Amígdala -> Diversas conexões


- Núcleo parabraquial (tronco encefálico) ->
Resposta respiratória
》Amígdala -> Diversas conexões
- Locus coeruleus (NA) ->Resposta cardiovascular

》Amígdala -> Diversas conexões


- Hipocampo -> Memória
Reguladores neurobiológicos da amígdala:
》Alvos terapêuticos

Preocupação: sofrimento ansioso, expectativas


apreensivas, pensamentos catastróficos e obsessão

Alças de retroalimentação
corticoestriadotálamocortic
al (CETC)

Preocupação: sofrimento ansioso, expectativas


apreensivas, pensamentos catastróficos e obsessão

Alças de retroalimentação corticoestriadotálamocortical


(CETC)
Preocupação Alças CETC
Alvos terapêuticos

NEUROBIOLOGIA

Sistema Nervoso Autônomo


Neurotransmissores: NA, 5-HT e GABA
NA: aumento relacionado com ataques de pânico, insônia,
respostas de sobressalto e hiperativação autonômica

Projeções para córtex, sistema límbico, tronco cerebral


emedula espinhal

Neurotransmissores: NA, 5-HT e GABA

NA: aumento relacionado com ataques de pânico, insônia,


respostas de sobressalto e hiperativação autonômica

Sistema desregulado com picos de hiperatividade


ocasional
Estímulo Resposta de medo; Ablação Inibição total da
resposta
Níveis elevados de MHPG (metabólito) no liquor e
urina de pacientes
Neurotransmissores: NA, 5-HT e GABA

5-HT: Estresse agudo causa aumento do turnover

Aumento dos níveis circulantes em pacientes


Projeção para córtex, sistema límbico (amígdala e hipocampo)
hipotálamo

Neurotransmissores: NA, 5-HT e GABA

GABA

Receptores GABA com funcionamento anormal


Eixo HPA: Níveis elevados de cortisol

Alteração dos níveis de hormônio liberador de


corticotrofinas (CRH)

Neuropeptídeo Y: Age sobre amígdala com efeitos


ansiolíticos

Controle do eixo HPA e sistema NA

Galanina: Modula comportamentos relacionados com


transtornos de ansiedade

Neurônios com projeção para hipotálamo,


hipocampo, amígdala e CPF

Alterações neuroanatômicas

Aumento ventricular

Alterações no hemisfério direito:


Lobo temporal e occiptal
Córtex frontal
Giro parahipocampal
Núcleo caudado
Amígdala  Hiperatividade
Fatores genéticos
Hereditariedade é fator predisponente, mas não
transmissão mendeliana simples

Polimorfismo no gene codificador do transportador


de 5-HT  Menor número de transportadores e níveis
aumentados de ansiedade

Desativação (experimental) do gene codificador de


STASHMIN na amígdala Menor resposta de medo
aprendido

Fatores ambientais

Estresse crônico

Morte neuronal e menor neurogênese

Hiperativação do
eixo HPA

Liberação de
glicocorticóides

Morte neuronal
Níveis baixos de
monoaminas

TRANSTORNO DE
ANSIEDADE

CONDICIONAMENTO E EXTINÇÃO

Condicionamento: medo é aprendido durante


experiências estressantes associadas a trauma
emocional

Predisposição genética e exposição prévia capaz de


sensibilizar circuitos cerebrais do estresse

Situação adequada: situações amedrontadoras são


controladas e esquecidas

Transtorno de ansiedade: medo aprendido não é esquecido


Balanço entre condicionamento e extinção Ansiedade
situacional x transtorno

Transtorno de Ansiedade
Generalizadae Fobia Social

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA


Pessoas que sempre se mostram ansiosas em relação a tudo

Ansiedade e preocupação excessivas com vários


eventos eatividades na maior parte dos dias, durante
pelo menos 6 meses

Ansiedade sem outra causa, difícil de controlar,


subjetiva, perturbadora e com prejuízo de vários
aspectos da vida do indivíduo

Preocupação difícil de controlar e associada com


sintomas somáticos:

Tensão muscular, irritabilidade, dificuldade de


dormir e inquietação

Transtorno comum Prevalência de 3-8% da população

Acomete mais mulheres  2:1


TA mais frequente  25% dos pacientes

Início mais comum entre final da adolescência e início


da vida adulta
Comum que surja em indivíduos mais velhos

50-90% dos pacientes também apresentam outro transtorno


mental:
Pânico, TDM, distimia e abuso de substâncias

Regulação anormal dos sistemas serotoninérgico,


noradrenérgico,glutamatérgico e colecistoquinina

Menor sensibilidade dos receptores α2-adrenérgicos

Taxa metabólica reduzida nos gânglios da base e


substância branca
Padrões de sono alterados e característicos

Fatores genéticos importantes:

25% de parentes de primeiro grau de pacientes com TAG


também são afetados
50% de concordância entre gêmeos monozigóticos
15% de concordância entre gêmeos dizigóticos
Importante papel de fatores ambientais

SINAIS CLÍNICOS

Padrão de preocupação e ansiedade frequentes,


persistentes e desproporcional ao impacto do
acontecimento o circunstância
Excesso
Prejuízo
Sofrimento significativo

Pacientes relatam ter sintomas ansiosos desde a


infância, mas só há procura por atendimento médico
por volta dos 20 anos

Apenas 1/3 procuram tratamento psiquiátrico Buscam


outros especialista visando tratamento dos sintomas
somáticos

Acontecimentos negativos estão associados com


manifestação ou chance aumentada de se desenvolver o
transtorno

Condição crônica que pode durar toda a vida

DIAGNÓSTICO
Psicoterapia, farmacoterapia e
abordagens de apoio

Medicamentos devem ser utilizados por no mínimo 6-


12 meses, sendo muitas vezes necessário utilizar por
toda a vida

25% tem recaída no primeiro mês após a interrupção


do tratamento, 60-80% ao longo do ano

β-bloqueadores podem reduzir sintomas sintomáticos


Utilização ocasional

Propranolol, atenolol
FOBIA SOCIAL

Condicionamento: medo é aprendido durante experiências


estressantes associadas a trauma emocional

Extinção: redução da resposta de medo perante estímulo


amedrontador
Estímulo apresentado com frequência sem consequência
adversa

Não há esquecimento, só redução da resposta

Não há perda da sinapses, só nova consolidação de


aprendizado
Ativação da amígdala pelo CPFvm, porém hipocampo
recorda que situação não trouxe efeito adverso
Transmissão GABAérgica

Extinção: redução da resposta de medo perante estímulo


amedrontador

Balanço entre condicionamento e extinção Ansiedade


situacional x transtorno
Transtorno de ansiedade social:

Medo de situações sociais onde poderá ser avaliado ou


venha a ter contato com desconhecidos

Temor de se expor à situações embaraçosas Reuniões


sociais, apresentações públicas e encontros com pessoas
novas
Atinge 3-13% da população

Prevalência semelhante entre homens e mulheres Início


predominantemente na adolescência Pode iniciar desde
da infância até vida adulta

Inibição comportamental e timidez na infância

Tende a ser comórbida com outros tipos de TA,


transtornos de humor,abuso de substâncias e bulimia
nervosa

NEUROBIOLOGIA DA FOBIA SOCIAL


Transmissão noradrenérgica aumentada:

Aumento de liberação central e periférica de ADR


e NOR
Receptores mais sensíveis a tais transmissores
Disfunção dopaminérgica:

Menor concentração de ácido homovanílico (metabólito)


Níveis reduzidos de recaptação no estriado

Fator genético importante:

Parentes de primeiro grau de indivíduos com diagnóstico


de FS tem três vezes mais chance de desenvolver esta
condição

Gêmeos monozigóticos têm risco aumentado quando


comparados com gêmeos dizigóticos

Fatores ambientais também influenciam no


desenvolvimento da FS

DIAGNÓSTICO DA FOBIA SOCIAL


Diferenciar de constrangimento normal em
situações de exposição ousociais desconfortáveis

Principalmente durante a adolescência, fases de


transição ou em situações de novas demandas de
interação social

Só se considera TRANSTORNO quando impede o


indivíduo departicipar de atividades desejadas ou
cause sofrimento exagerado

DIAGNÓSTICO DA FOBIA SOCIAL

Diferenciar de constrangimento normal em situações


de exposição ou sociais desconfortáveis
CLÍNICA DA FOBIA SOCIAL

Curso crônico

Pode afetar a vida do indivíduo em diversos aspectos ao


longo dos anos:
Vida escolar e acadêmica
Desempenho social
Carreira profissional

TRATAMENTO DA FOBIA SOCIAL

Tratamento conjunto de farmacoterapia com psicoterapia:

Treinamento cognitivo
Dessensibilização
Exposição

NEUROBIOLOGIA DA ANSIEDADE

Transtorno de Pânico e Transtorno de Estresse Pós-


Traumático
TRANSTORNO DE PÂNICO

Ataque intenso e agudo de ansiedade acompanhado por


sentimento de desgraça iminente

Medo intenso
Prevalência de 1-4% da população

Três vezes mais frequente em mulheres Início mais


frequente por volta dos 25 anos, mas pode acontecer em
qualquer idade

91% dos pacientes têm outro diagnóstico de


transtorno mental

TDM, TA, TEPT, TOC, hipocondria, transtorno de


personalidade e abuso de substâncias

Risco aumentado de suicídio


NEUROBIOLOGIA DO TP
Desregulação do SNC, SNP e sistema neuroendócrino

Aumento do tônus simpático

Adaptação lenta a estímulos conhecidos e resposta


excessiva a estímulos moderados

Sistema NAdrenérgico desregulado

Redução da transmissão GABAérgica no amigdala


basolateral, mesencéfalo e hipotálamo

NEUROBIOLOGIA DO TP

Desregulação do SNC, SNP e sistema neuroendócrino

Tronco cerebral
NA e 5-HT
Sistema límbico
Ansiedade antecipatória
CPF
Esquiva fóbica
Fatores genéticos importantes:

Parentes de primeiro grau tem de 4-8 vezes mais


chance dedesenvolver este transtorno

Gêmeos monozigóticos têm risco aumentado quando


comparados com gêmeos dizigóticos

Não há localização cromossômica específica, gene


pontual ou transmissão diretamente relacionada

SINTOMAS DO TP

Ataque de pânico Período súbito e intenso de medo


ou apreensão que pode durar de minutos a horas

Transtorno Ataque recorrente e inesperado

Primeiro ataque tende a ser espontâneo

Relacionado com esforço físico, excitação, atividade


sexual,trauma emocional moderado, uso de
substâncias, alteração desono ou alimentação e
situações ambientais
Período súbito e intenso de medo
Ataque de pânico ou apreensãoque pode durar de
minutos a horas

Medo extremo
Sensação de morte ou tragédia iminente sem
causa
Confusão e dificuldade de concentração
Sintomas físicos como taquicardia, palpitação,
dispneia e sudorese

Podem desaparecer de forma rápida ou gradual

Indivíduo acha que vai morrer de problemas


cardíacos ou respiratórios  20% têm síncope

CURSO DO TP
Crônico
Prejuízo em diversos aspectos da vida

Problemas conjugais, comprometimento no


trabalho, dificuldade financeira e abuso de álcool e
outras substâncias
Curso variável
30-40% não tem mais sintomas com o passar do
tempo
50% tem sintomas leves que não prejudicam o
dia-a-dia
10-20% permanecem com sintomas relevantes

TRATAMENTO DO TP

Farmacoterapia e Terapia Cognitivo Comportamental

Traz melhora considerável dos sintomas


Deve ser feito por 8 a 12 meses

Recorrência em caso de interrupção do tratamento


sem indicação médica

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO


TEPT

Aumento dos níveis de estresse e ansiedade após


evento estressante ou traumático extremo

Testemunha/envolvido em acidente ou crime


violento
Diagnóstico de doença potencialmente fatal
Abuso físico ou sexual
Desastre natural
Combate militar
Sequestro
Agressão

Aumento dos níveis de estresse e ansiedade após


evento estressante ou traumático extremo

Guerras/atentados:

Guerra do Golfo, atentado de 11 de setembro de 2001,


guerras do Iraque e Afeganistão

Eventos naturais:
Tsunami, furacão, terremotos
Torturas:
Genocídios, holocausto, refugiados, violência doméstica
PANDEMIA COVID-19
Mais comum em adultos jovens Maior exposição
Incidência varia entre 9-15% da população
Mulheres – 10% Agressão e estupro
Homens – 4% Combatentes em guerras

Fatores de risco: gravidade, duração e proximidade


com o acontecimento traumático

Parentes de primeiro grau de pessoas com TDM têm


risco aumentado de desenvolver TEPT após evento
traumático

Crianças e idosos têm mais dificuldade em lidar com


eventos traumáticos

Crianças: mecanismo de enfrentamento para lidar


com insultos físico e emocionais do trauma não bem
desenvolvido

Idosos: mecanismos mais rígidos, menos capazes de


abordagensflexíveis para lidar com a situação e
também incapacidades físicaspróprias da idade
Comorbidades
Altas taxas 2/3 apresentam pelo menos outros dois
transtornos
psiquiátricos
Depressão
Uso de substâncias
Transtornos de ansiedade
Transtorno bipolar

Transtornos comórbidos tornam as pessoas mais


vulneráveis ao desenvolvimento do TEPT

NEUROBIOLOGIA DO TEPT

Estresse intenso é o principal fator causador

De forma isolada não é suficiente para causar transtorno

Resposta de medo intenso ou terror


Significado subjetivo

60% dos homens e 50% das mulheres experimentam


situações de trauma significativo ao longo da vida Nem
todos irãodesenvolver TEPT

Fatores biológicos, psicossociais e eventos no decorrer da


vida (prévios e posteriores)
Estresse intenso é o principal fator causador

Fisiopatologia

Desregulação de sistemas de neurotransmissão


e neuroendócrinos

Hiperativação do sistema adrenérgico


Hiperativação do sistema opióide
Disfunção do eixo HPA
Resposta exacerbada do SNA

Hiperativação do sistema adrenérgico – NA

Aumento da PA e FC
Nervosismo
Palpitação
Sudorese
Rubor
Tremores
Maior concentração de catecolaminas na urina de
veteranos com TEPT e mulheres que sofreram abuso
sexual

Downregulation de receptores adrenérgicos Aumento


crônico de catecolaminas

Hiperativação do sistema opioide

Baixas concentrações plasmáticas de β


endorfinas
Suprarregulação do sistema

Disfunção do eixo HPA


Baixas concentrações plasmáticas e urinárias de
cortisol livre
Upregulation dos receptores de glicocorticóides
Maior supressão dos níveis de cortisol com uso de
dexametasona

Alterações estruturais no hipocampo (volume


reduzido) e amígdala

Resposta exacerbada do SNA

Ritmo cardíaco acelerado


PA elevada
Arquitetura anormal do sono  Fragmentado e maior
latência para início
Sintomático

Intrusão
Evitação
Alternância de humor
Cognição prejudicada
Hiperexcitação/hipervigilância

Duração superior a um mês

Sintomas do podem se manifestar entre 1 semana até 30


dias após o evento

Flutuam Mais intensos durante situações ou períodos


de mais estresse
PROGNÓSTICO DO TEPT

Doença psiquiátrica pré-existente potencializa


efeito de eventos estressores

TEPT comorbido é mais grave e crônico

Indivíduos com boa rede de apoio social tem menor


probabilidade de desenvolver TEPT, experimentam
formas mais brandas e tem mais chance de se
recuperar com mais rapidez
TRATAMENTO DO TEPT

Farmacológico e psicoterápico

Apoio
Combate ao estigma
Encorajamento para discutiro evento traumático
Educação sobre mecanismos de enfrentamento
Grupos de apoio para paciente e familiares

NEUROBIOLOGIA DA ANSIEDADE

FARMACOTERAPIA

GABA: principal neurotransmissor inibitório do SNC


Participa da regulação da redução de atividade de
diversos neurônios Amígdala e alça CETC

Sistema GABAérgico

Sistema GABAérgico e benzodiazepínicos


BDZ: intensifica a ação do GABA na amígdala e CPF
alívio dos sintomas de ansiedade
GABA + BDZ aumento da frequência de abertura
dos canaisde Cl- Maior inibição

BDZ: intensifica a ação do GABA na amígdala e CPF


alívio dos sintomas de ansiedade

BDZ: intensifica a ação do GABA na amígdala e CPF


alívio dos sintomas de ansiedade
Tolerância Aumento de dose
Abuso

Flumazenil (antagonista) Reverte superdosagem

Canais de Ca2+sensível á voltagem (VSCC)

Gabapentina e pregabalina

Bloqueiam liberação de GLU na amígdala e CETC


Sistema serotoninérgico

Inerva amígdala e alça CETS Regulação do medo e


preocupação

ISRS, IRSN e buspirona (agonista parcial) Aumento da


transmissão 5-HT

Sistema noradrenérgico

NA é reguladora da amígdala e CETC

IRSN e inibidor do NAT – efeito tardio


Infraregula/dessensibiliza receptores NA Redução
dossintomas de medo e preocupação
SUBTIPOS

Transtorno de ansiedade generalizada


Transtorno de pânico

Transtorno de ansiedade social

Transtorno de estresse pós-traumático

OBRIGADA
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com o Professora Aline Camargo
Ramos para o curso de "Neurobiologia da
Ansiedade".

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